Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06
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O desenvolvimento afetivo segundo Piaget
Luciene Regina Paulino Tognetta
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Por que Piaget?
Autor que se preocupou com a presença de dois aspectos inseparáveis do psiquismo humano: razão e afetividade.
Há um desenvolvimento que evolui desde as emoções primárias (e não primitivas) até a presença dos sentimentos morais
O desenvolvimento moral, que corresponde às relações inter e intrapessoais, é formado pelos dois aspectos: razão e afetividade.
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Há uma evolução das valorizações feitas a si e ao outro – note-se: a si e depois ao outro.
O valor de si é primordial para o valor ao outro (busca por imagens positivas de si)
Onde? é a pergunta que se faz à integração de valores. As teorias que estudam a Moral atualmente: buscam um “lugar” para a moral. Esse lugar é a IDENTIDADE do sujeito. (Taylor, 1999; Damon, 1998).
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Para Piaget e Claparède
O desequilíbrio deriva de uma impressão
afetiva sui generis: a consciência da
necessidade e, por conseguinte, o regresso
ao equilíbrio é dado pelo sentimento de
satisfação (Piaget, 1952/1994, p. 186). Se
toda conduta supõe uma meta, está contida
nela a afetividade – o que Piaget chama de
interesse (ib., p. 192).
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Para Freud, assim como para Piaget...
Um sentimento só poderá ser fonte de energia se ele próprio for expressão de uma necessidade intensa. Significa dizer que, contrapondo-se às idéias que aparentemente podem soar verdadeiras ao censo comum, uma motivação interna não leva a cumprir desejos. O que dizemos é que, se há uma necessidade, haverá uma vontade: a conduta moral necessitará de um jogo de forças entre esses desejos para se concretizar. Piaget dará a essa força o nome de vontade.
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Resumindo:Afetividade em Piaget
Uma energia desde os primórdios da vida que me leva em direção primeiro a mim mesmo e depois ao outro.
Valorizações de si e do outro decorrentes do interesse canalizado pelas escolhas .
O movimento de valorizações (investimentos afetivos) é regulado pela vontade.
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Primeiro estágio: as emoções primárias/montagens hereditárias
Instintos (fome, dor, o impulso sexual, etc)
Manifestações da vida hereditária
Indiferenciação entre os aspectos fisiológicos e
psicológicos (não sabemos por exemplo,
por que a criança chora – se por dor
ou medo.
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Quanto às questões cognitivas
Correspondem aos reflexos. (vida biológica) preensão palmar e
plantar, sucção, marcha, babinski,
moro, tônico cervical...
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Segundo estágio: afetos perceptivos (2 a 7/8 meses)
Os hábitos são conduzidos pelo que é desagradável/
agradável, pelo que gera prazer/desprazer, sucesso/
fracasso.Ex.: aqui o choro torna-se hábito/repetição
para conseguir o que quer .Começam as
gargalhadinhas quando há repetição de uma ação.
Os sorrisos: aos movimentos mas mais frequentes com
a visão às pessoas – essas se adaptam à criança e
reagem às suas ações.
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Quanto às questões cognitivas
Percebe os movimentos
Coordena reflexos sem intenção
(logo há início da intencionalidade).
Hábitos e repetição: reações circulares primárias (repetições com o próprio corpo) e reações circulares secundárias (trazendo o objeto para si)
Começo da supressão de objetos que impedem a visão
Início da reconstituição de um todo a partir de uma fração visível.
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Reações circulares, sustentação da cabeça e
primeiras coordenações de esquemas
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Terceiro estágio: Afetos intencionais (de
7/8 meses à 18 meses)
conduta egocêntrica (Narcisismo sem narciso) e portanto, centração em si mesmo(Ex. carrinho que “anda sozinho”)
a criança tem intenções, então ela faz escolhas, que levam a dar valor a algo (não é mais por repetição, agora ela já valoriza algumas ações- conduta custosa preferida.
consegue perceber os outros – objeto (começou quando ela teve a permanência do objeto) – “já estranha”
há escolha do objeto (diferente dela). Para Freud, seria a mãe o primeiro objeto .
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Quanto às questões cognitivas
Coordena esquemas em organização e diferencia meios e fins – atos inteligentes –pegar e puxar (assimilação recíproca).
Os esquemas são coordenados e repetidos em outros momentos (economia do sistema)
O objeto é continuação de si (por isso o espanto quando funcionam sozinhos).
OP – o objeto se transforma em 2 (é e não é) – é separado do sujeito – existe mesmo que ele não o veja – independe dele.
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Coordenação de esquemas e condutas custosas
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Quarto estágio: Afetos intuitivos e
sentimentos interindividuais
( de 18/24 meses à 7/8 anos)
início da troca, da socialização: para perceber os outros é preciso reconhecer quem eu sou :para isso, preciso saber quem eu não sou (criança no espelho)
investe seus valores (agradável,desagradável, etc) aos outros e assim tem os primeiros sentimentos de inferioridade e superioridade.
investe afetivamente nos outros (alegria, tristeza, etc) e conseqüentemente surgem os sentimentos de empatia e antipatia
os afetos são ligados à intuição, não à lógica (sem conservação do que pensa/sente – por isso são passageiros – ora está com um ora com outro) não se conserva um valor atribuído aos outros e portanto nem a si mesmo
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Começam as primeiras interdições – o adulto que é a autoridade – valoriza minhas ações.
Corresponde ao que Piaget chamou de Heteronomia
Sentimentos presentes na heteronomia: medo e amor. – respeito.
Para outros autores (Turiel, Eisenberg, Tugendhat, La Taille...) – há outros sentimentos presentes nesse momento: confiança, simpatia, indignação e culpa.
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Quinto estágio: Afetos normativos e início dos
sentimentos morais
(de 7/8 anos e 11/12 anos)
- começa a cooperação e a descentração
- início dos sentimentos morais (no início pelo respeito unilateral, que não coordena 2 ou mais pontos de vista) o respeito mútuo ou por reciprocidade: coordena mais que um ponto de vista
- vontade (força de vontade) como regulador das regulações
- a vontade atua em forças opostas, atribuindo valores. ( se o valor é um investimento afetivo a vontade regula o que é mais importante para mim)
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Sexto estágio: Sentimentos ideais e inicio
da personalidade
(a partir de 11/12 anos)
- torna-se “autoridade” sobre si mesmo
- valida os valores alheios como dele, mas para isso é
preciso nega-los. Nega pela criticidade um valor para
torna-lo dele.
- duas conquistas: a conquista de si e a inserção na
sociedade. Charlotte Buhler: “o adolescente não
procura apenas adaptar seu eu ao ambiente social,
mas também adaptar o ambiente social a seu eu”
(Ilhelder & Piaget, 1976, p. 255).
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- descentração - cooperação
- afirmação da vontade (definição do que quer) com superação do egocentrismo
- formam a sociedade (sentimento de pertencimento)
- sentimento de reformulação dos valores (como resolver o problema dos outros)
Há, segundo La Taille, um sentimento próprio na formação da “personalidade Ética”: a vergonha.
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O “ponto” que queremos chegar:
Piaget conclui o desenvolvimento afetivo pela formação da PERSONALIDADE. Ele mesmo teria preferido, ao buscar uma confluência entre os aspectos cognitivos e afetivos na moral, o termo Ética – preconiza que todo querer fazer depende de uma força que chamou de vontade.
“Persona”: máscara de teatro (muitas máscaras, muitas imagens)...
Preferimos o termo “Representações de si” à identidade ou personalidade.
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Representações de si – dizem respeito a
QUEM EU SOU e QUEM EU DESEJO SER?
Quando sei quem sou posso me respeitar.
A evolução da afetividade em Piaget: mostra a progressiva construção do auto-respeito, necessário à Moral, para a formação da personalidade ética.
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ENTÃO....
O QUE SIGNIFICA TRABALHAR COM AFETIVIDADE NA
ESCOLA?
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Significa:
1- Trabalhar com as representações que os sujeitos têm de si mesmo:Quem eu sou, quem eu desejo ser – ou seja – as imagens que tenho de mim.
Tais imagens são sempre valorativas, ou seja, estão associadas a idéias de bom ou mau, certo ou errado, admirável ou desprezível...(La Taille, 2004)
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Toda pessoa busca ter imagens positivas de si, sofre quando não consegue, abandona aquelas que não consegue concretizar e vai à procura de outras (por ex.: aluno que pensa não ser aceito pelos pais ou tira nota baixas tem uma imagem negativa de si e pode procurar identificar-se com outras imagens: por exemplo, ser o valentão da turma). La Taille, 2004
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As imagens que se tem de si são influenciadas pelos juízos alheios (ex. Wallon) - principalmente dos adultos significativos mas são construídas internamente.
Portanto, as imagens positivas se referem a uma auto-estima que lhe confira valor.
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Há um contexto para a estima de si: atribuir-se valor enquanto auto-respeito (não como tudo posso, sou melhor que todos...)
É possível dar valor àquilo que não conheço? – a necessidade do autoconhecimento.
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Agora...
Por quais “vias” é possível chegar ao auto-respeito só possível pelo valor de si.
Se...
Todo valor é um investimento afetivo – é preciso um trabalho com os sentimentos que nos movem a si e ao outro.
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Trabalho em três frentes
•Com a autoridade
•Com os pares
•Consigo mesmo
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1- Com a autoridade – adultos significativos (interpessoal):
A educação moral ajuda a criança a incluir
o outro no seu universo de valores
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Confiança
- Uso de sanções por reciprocidade. Os castigos levam ao medo da autoridade que, por sua vez, faz a criança permanecer heterônoma
- Torna-se confiável quem reconhece os sentimentos infantis pois permite o “valor de si”
- Torna-se confiável quem emite mensagens descritivas que não desconfiam, menosprezam, humilham, ao contrário, elogiam apreciativamente as ações das crianças - ninguém é tão ruim que nada faça de
bom – no sentido moral
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Medo e amor
O adulto significativo é para a criança fonte das regras: é imperativo que ele apresente a criança ao mundo das regras. O valor de si é diferente de “egoísmo”. Notar que há regras e essas me posicionam frente ao outro é imprescindível. Por isso, a construção das regras é fato inegociável.
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Indignação
A criança pequena tem muita dificuldade em separar a ação do “ser”. Quando a castigamos – é sua auto-afirmação que está em jogo.
Novamente, há algo de humilhação no castigo. Elkind nos lembra dos dois grandes equívocos em educação: acreditar que as crianças pensam como nós e sentem diferente de nós. SENTEM-SE HUMILHADAS, FERIDAS, AMEAÇADAS como os adultos.
![Page 33: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/33.jpg)
O castigo, a quebra de promessas coloca em jogo o valor de si. Se o direito do outro é posterior ao próprio direito, a indignação é necessária e precisa ser aceita pelo adulto.
![Page 34: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/34.jpg)
Se é tão necessária a indignação para construir o valor de si, é preciso...
Permitir que a criança se manifeste: chorar, ficar brava (ex. da Liliana, ex. do Felipe)
Reconhecer o que a criança sente e tornar representável sua indignação:em conflitos entre pares, nas avaliações do dia e mesmo nos jogos de expressão de sentimentos, por exemplo, o canto do desabafo ou a gaveta dos sentimentos.
![Page 35: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/35.jpg)
2- Entre pares (interpessoal):
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A cooperação :
• é o único remédio para a superação do egocentrismo.
• ser merecedor de confiança – só na supressão de relações unilaterais. (ser merecedor de confiança é próprio da autonomia)
É preciso que a relação entre iguais permita:
- manifestação de sentimentos
- O reconhecimento dos sentimentos
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Simpatia
A educação moral incide mais sobre os respeito dos direitos alheios do que sobre as necessidades – mais à justiça do que sobre a generosidade (que é ver o outro em sua singularidade). A simpatia ajuda a superar a heteronomia: a regra imposta dá mais ênfase à obediência do que à pessoa-alvo da ação
proibida, a simpatia faz o contrário. Por isso:
- os conflitos precisam ser resolvidos entre pares;
- num conflito, os envolvidos é que precisam dizer como se sentem;
- Cultivar a simpatia: permitir que todos possam ser ouvidos em sua singularidade: por isso as
assembléias.
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Há propostas que dão ênfase ao fato das crianças, naturalmente, estarem sensíveis aos sentimentos das pessoas. Fazê-las, é atribuir a essa sensibilidade, um valor, ou, em outras palavras, é valorizar a simpatia própria da criança e assim, sua generosidade:
- Jogo das expressões, como eu estou me sentindo, o que vejo e o que sinto? Canto da ajuda...
![Page 39: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/39.jpg)
As duas frentes me possibilitam sentir culpa e vergonha:
• quando ajo mal mas não sou castigado, punido e nem evitado
• Quando posso pedir desculpas ao crer que fui culpado. Pedir desculpas porque a autoridade ordenou não retira a culpa já que não a senti. Posso pedir desculpas num outro momento depois que a raiva passar.
Culpa e Vergonha
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• Quando minhas ações são vistas pelo grupo como sem valor posso me sentir culpado – nas assembléias, quando as investidas em casos de bullying, por ex., são retomadas como algo ruim.
• Sentir culpa é diferente de se sentir exposto. A culpa é pelo que fez e precisa ser sentida “consigo mesmo” e não diante do grupo.
![Page 41: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/41.jpg)
• Ninguém precisa “expor sua culpa”, nem diante dos outros, nem no momento em que o problema é retomado.
• Costumeiramente, queremos que as crianças sintam vergonha: é diferente de humilhação, de exposição.
• A vergonha, como a culpa é sentimento individual, solitário.
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3- Consigo Mesmo (intrapessoal):
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Falar sobre si: o que me indigna, me entristece, me alegra – é me dar valor.
Falar sobre o que eu valorizo ou admiro permite corresponder ao que o meu grupo espera de mim e ao que eu espero de mim –possibilidade de sentir vergonha – e construir uma personalidade ética: quem se conhece, se respeita e insere nesse respeito, o si mesmo e o outro.
![Page 44: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/44.jpg)
Segundo Ricouer, o auto-respeito é a auto-estima regida pela moral.
“O auto-respeito é o sentimento que une os planos moral e ético, pois ele é, por um lado, expressão da expansão de si próprio – portanto, elemento da “vida boa” – e, por outro, causa essencial do sentimento de obrigatoriedade – portanto, motivação para a ação moral. Em poucas palavras: respeita a moral quem, ao fazê-lo, respeita a si próprio. Em termos puramente morais, não há possibilidade de respeitar a outrem na sua dignidade sem, ao fazê-lo, experimentar o sentimento da própria dignidade. (La Taille, 2006, p. 56)
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Finalmente...
![Page 46: Slides - o Desenvolvimento Afetivo Segundo Piaget_grupo_23!10!06](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052903/55721039497959fc0b8cd5bf/html5/thumbnails/46.jpg)
“O respeito à
autonomia e à
dignidade de
cada um é um
imperativo ético e não
um favor
que podemos ou não
conceder aos outros”
Paulo Freire