Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)

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Ensino Médio Bolsistas: Ináia, Giliane, Eunice Coordenadora: Vera Schwarz, Naiara Dal Molin

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Ensino Médio

Bolsistas: Ináia, Giliane, EuniceCoordenadora: Vera Schwarz, Naiara Dal Molin

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Este trabalho tem a finalidade de mostrar asreformas realizada nos PCNs, que foram desenvolvidapara suprir as transformações que se fizeramnecessária para o Ensino Médio, através do Ministérioda Educação que buscou priorizar como formafundamental todas as ações na área da educação.

O Brasil juntamente com os países da América

Latina tem por objetivo promover a reforma na área da

educação, assim poder corrigir as desvantagens com

relação aos índices de escolaridade e também do

conhecimento, que já são consolidados nos países

desenvolvidos.

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Nas décadas de 60 e 70 o desenvolvimento industrial na América Latina, sua

política priorizou o Ensino Médio, como uma forma de preparar o jovem para

dominar e utilizar as maquinas ou a sua produção. Esta tendência levou o

Brasil na década de 70, a realizar uma profissionalização compulsória, uma

estratégia para diminuir a demanda sobre o ensino superior.

"O real significado do termo "Ensino Superior" vai muito além do de ensino de

terceiro grau, como ficou popularizado principalmente após as reformas das

décadas de 60 e 70. O saber superior deve ser adquirido mediante o uso de

codificações, sistemas, modelos e símbolos da semântica científica e, por isso,

foge à praticidade do dia-a-dia e se reserva aos que disponham de condições

especiais para abordá-lo. Por isso, como muitos querem, não pode ser

democraticamente acessível a todos. É um ensino, por natureza, elitista, para

uma minoria capacitada intelectual e culturalmente e não no sentido trivial de

pessoas socioeconomicamente bem postas na comunidade. “(Estrutura e Funcionamentodo Ensino Superior Brasileiro - Paulo Nathanael P. Souza) " http://universidades.universia.com.br/

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Em 1810 o Príncipe regente cria a Academia Real Militar da Corte, maistarde se transformaria na Escola Politécnica, dessa forma fica claro queo Brasil desde a sua formação sempre priorizou o ensino técnico. Em1912 é criada a Universidade do Paraná a primeira no país, permaneceusomente por três anos. Em 1920 é criada a primeira universidade, hojeconhecida como Universidade Federal do Rio de janeiro.

Essa realidade de acesso a educação era bem diferente nos paísesEuropeus, que já incentivava seus jovens a chegar ao ensino superiorpara poder assim, concorrer de forma justa ao mercado de trabalho.

A década de 90 trouxe vários mudanças e desafios na área dainformação e das novas tecnologias, essas inovações tecnológicasaumentaram a produtividade e também maiores oportunidades deempregos, tanto no setor industrial como nos demais setores daeconomia. O trabalhador brasileiro demorou a se adaptar a essa novarealidade, exatamente pela falta de incentivo do Governo na área doensino superior, que sempre priorizou o técnico que já se encontravadefasado na sua qualidade técnica de ensino.

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Diante dessa realidade, o Governo passou a incentivar a permanênciados jovens dentro das escolas, para isso foi necessário uma mudança nocurrículo incentivando a capacidade de aprender, criar, formular, ao invésde simplesmente memorizar. Essa nova forma de ensino foidesenvolvida visando ampliar os debates, no nível acadêmico no âmbitode cada Estado, envolvendo os professores e técnicos, realizando umaanalise critica do material. Os documentos foram submetidos aapreciação dos Secretários de Estado em reunião do CONSED, e outrasorganizadas pela Secretaria de Educação media e Tecnológica com esseobjetivo especifico.

O projeto também foi discutido com a população, organizada pela Folhade S. Paulo no inicio de 1997, participaram, os sindicatos, professores ea associação dos estudantes secundaristas das escolas particulares eoutros segmentos da sociedade civil. O documento produzido foiapresentado aos Secretários de Educação das Unidades Federadas eencaminhado ao Conselho Nacional de Educação em 7 de julho de 1997.

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Ensino Médio é Educação Básica

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96)

vem conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que

Ensino Médio é Educação Básica (…). A LDB confere caráter de norma

legal à condição do Ensino Médio como parte da Educação Básica,

quando, por meio do Art. 21, estabelece: "Art. 21. A educação escolar

compõe-se de: I – Educação básica, formada pela educação infantil,

ensino fundamental e ensino médio; II – Educação superior."

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio

é a "etapa final da educação básica" (Art.36), o que concorre para a construção

de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da

terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de

consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental;

aprimorar o educando como pessoa humana; possibilitar o prosseguimento de

estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; dotar o

educando dos instrumentos que o permitam "continuar aprendendo", tendo em

vista o desenvolvimento da compreensão dos "fundamentos científicos e

tecnológicos dos processos produtivos" (Art.35, incisos I a IV). Na perspectiva

da nova Lei, o Ensino Médio, como parte da educação escolar, “deverá

vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art.1º § 2º da Lei nº

9.394/96).

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A nova sociedade, decorrente da revolução tecnológica e seus

desdobramentos na produção e na área da informação, apresenta

características possíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda

não alcançada. Isto ocorre na medida em que o desenvolvimento das

competências cognitivas e culturais exigidas para o pleno desenvolvimento

humano passa a coincidir com o que se espera na esfera da produção (…).

Um outro dado a considerar diz respeito à necessidade do desenvolvimento

das competências básicas tanto para o exercício da cidadania quanto para o

desempenho de atividades profissionais.

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De que competências se está falando?

Da capacidade de abstração, do desenvolvimento do pensamento

sistêmico, ao contrário da compreensão parcial e fragmentada dos

fenômenos, da criatividade, da curiosidade, da capacidade de pensar

múltiplas alternativas para a solução de um problema, ou seja, do

desenvolvimento do pensamento divergente, da capacidade de trabalhar

em equipe, da disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição

para o risco, do desenvolvimento do pensamento crítico, do saber

comunicar-se, da capacidade de buscar conhecimento. Estas são

competências que devem estar presentes na esfera social, cultural, nas

atividades políticas e sociais como um todo, e que são condições para o

exercício da cidadania num contexto democrático (…).

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O currículo tem como objetivo capacitar o ser humano para a vida em

sociedade, nas atividades produtivas e na experiência subjetiva.

Nessa perspectiva incorporam-se como diretrizes gerias e orientadoras

da proposta curricular quatro premissas:

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Aprender a conhecer : Uma forma ampla da educação onde são

estimulados os conhecimentos e o intelectual, também onde será a base

para todo o aprendizado.

Aprender a fazer : Onde será desenvolvida as habilidades no surgimento

de novas aptidões que serão essenciais para a vida.

Aprender a conhecer : Uma forma ampla da educação onde são

estimulados os conhecimentos e o intelectual, também onde será a base

para todo o aprendizado.

Aprender a fazer : Onde será desenvolvida as habilidades no surgimento

de novas aptidões que serão essenciais para a vida.

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A Base Nacional Comum destina-se á formação geral do educando e

deve assegurar que as finalidades propostas nas leis.

Para o ensino médio a LDB propõem o desenvolvimento do currículo

forma orgânica, extinguindo a organização por disciplinas formando uma

articulação entre elas .

O processo de interdisciplinaridade tem que estar presente no ensino

médio para que ao final o aluno demonstre o domínio dos princípios

científicos e tecnológicos, o conhecimento das formas contemporâneas

de linguagem, domínio dos conhecimentos de filosofia e da sociologia .

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A flexibilidade deverá ser assegurada, tanto na organização dos

conteúdos, quanto na metodologia a ser desenvolvida no processo de

ensino e na avaliação.

Essa nova forma de concepção curricular não elimina o ensino d

conteúdos específicos, mas sim tenta uni-los .

Esta forma vai fazer uma nova divisão do conhecimento escolar em três

áreas: Linguagens, códigos e suas tecnologias, Ciências da natureza,

Matemática e suas tecnologias e Ciências Humanas e suas tecnologias.

Tudo isto foi elaborado para facilitar a comunicação entre as áreas de

forma interdisciplinar.

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Possuímos um sistema escolar, mas não educacional.

Pois para um sistema educacional é necessário articular diversas instituições e

práticas sociais.

Trabalhar a educação para diminuir o quadro de desigualdades sociais,

formando modelos que sejam capazes de enfrentar as dificuldades,

tornando a cultura como eixo central dos processos educacionais.

Trazer a realidade para dentro das escolas de maneira que os estudantes

de identifiquem com o que está sendo trabalhado.

Fazer planos de motivação e valorização dos educadores, para que com

isto seja produzido novas formas de ensino.

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A escola brasileira sofreu o influxo do processo detransposição da cultura europeia. Sendo assim nosso sistemade ensino buscou reforçar os privilégios de classe.

Este modelo escolar só visa formar trabalhadores comuns, enão cidadãos para desempenhar a função de intelectuais.

O que realmente nos faz refletir é conseguiremos criar noBrasil escolas que tenham como objetivo não somentealfabetizar o povo brasileiro ?

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“(Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior Brasileiro - Paulo Nathanael P. Souza) "

http://universidades.universia.com.br/

PCN 2000

Yago Euzébio Bueno de Paiva Junho ( Sociólogo e mestre em teoria da Literatura pela Universidade Federal

de Juiz de Fora)

Vida e Saúde. Tradução Anísio Teixeira. São Paulo: Companhia Editora Nacional,1959.

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