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Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto 1 a edição |2008| Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

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Inaldo da Paixão Santos AraújoDaniel Gomes Arruda

Pedro Humberto Teixeira Barretto

1a edição |2008|

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

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• Inaldo da Paixão Santos Araújo é mestre em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairu (FVC) e Contador com pós-graduação em Auditoria Contábil pelo CENID; em Auditoria Governamental pela Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF) do Ministério da Fazenda e Banco Mundial; em Administração para Auditores Públicos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); entre outros. É Auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado da Bahia há 20 anos, exercendo atualmente a função de Superintendente Técnico. É professor de graduação e pós-graduação. Publicou, entre outros, o livro Introdução à Auditoria e Contabilidade Pública (Saraiva).

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

Sobre os Autores

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• Daniel Gomes Arruda é mestre em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairu (FVC) e Contador com pós-graduação em Gestão Organizacional Pública pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É Analista de Controle Externo concursado do Tribunal de Contas do Estado da Bahia há 17 anos, ocupando atualmente o cargo de Gerente de Auditoria. É professor de cursos de graduação e pós-graduação. Co-autor do livro Contabilidade Pública: da teoria à prática (Saraiva), entre outros.

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

Sobre os Autores

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• Pedro Humberto Teixeira Barretto é mestre em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairu (FVC) e Administrador com pós-graduação em Planejamento pela Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em Auditoria pela Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF) do Ministério da Fazenda e Banco Mundial. É Auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado da Bahia há 20 anos, ocupando atualmente a função de Substituto de Conselheiro. É professor de graduação e pós-graduação.

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

Sobre os Autores

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• Auditoria Contábil - Enfoque teórico, normativo e prático inclui as mais recentes modificações normativas relativas à atividade auditorial, atendendo às expectativas dos setores público e privado. Em linguagem clara e objetiva, a obra enfoca os principais aspectos teóricos, normativos e práticos da Auditoria Contábil que direcionam a atividade profissional dos auditores brasileiros e seu relacionamento com os administradores de empresas, o governo e o público em geral. Além disso, as novas normas nacionais de auditoria são comparadas com a lei americana Sarbanes-Oxley.

Resenha da Obra

Auditoria ContábilEnfoque teórico, normativo e técnico

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Capítulo 5

Planejamento de Auditoria

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• Planejar é uma das funções básicas da administração e, também, da atividade auditorial.

• Segundo Megginson et al. (1998, p.129), planejamento é “o processo de estabelecer objetivos ou metas, determinando a melhor maneira de atingi-las. O planejamento estabelece o alicerce para as subseqüentes funções de organizar, liderar e controlar, e por isso é considerado função fundamental do administrador”.

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Planejamento

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• Nesta fase, devem ser elaborados:

Plano da auditoria: documentação do planejamento em nível macro;

Programas de auditoria: detalhamento das ações necessárias aos objetivos traçados, definindo-se os procedimentos que serão aplicados no tocante à natureza, oportunidade e extensão.

• O planejamento da auditoria, contábil ou operacional, constitui umas das principais dificuldades, pois o auditor deve definir:

O que será realizado;

Como e quando será feito;

O modo e os meios.

• Segundo Megginson et al. (1998, p.129), planejamento é “o processo de estabelecer objetivos ou metas, determinando a melhor maneira de atingi-las. O planejamento estabelece o alicerce para as subseqüentes funções de organizar, liderar e controlar, e por isso é considerado função fundamental do administrador”.

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Planejamento

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• A auditoria contábil tem em vista:

Emitir um parecer sobre a adequação ou não das demonstrações contábeis;

Verificar se essas demonstrações foram ou não elaboradas de acordo com os PFCs, as NBCs e a legislação pertinente.

• A auditoria operacional objetiva verificar se foram respeitados na prática administrativa os princípios de:

Economicidade: gastar menos;

Eficiência: gastar bem;

Eficácia: gastar certo e criteriosamente.

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Planejamento

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• Segundo o CFC:

“[...] o planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos e legislação aplicável, as práticas operacionais da entidade e o nível geral de competência de sua administração”

• O GAO enfatiza:

“[...] os auditores devem levar em consideração a relevância, entre outros temas, ao determinarem a natureza, o cronograma e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliarem os resultados desses procedimentos.”

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Planejamento de auditoria

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• O auditor deve manter toda a atenção necessária ao planejar uma auditoria para não incorrer em erros, pois:

“errar no planejamento significa planejar o erro”.

• A Intosai define:

“o auditor deve planejar suas auditorias com o objetivo de garantir que sejam de alta qualidade, bem como sejam executadas de forma econômica, eficiente, eficaz e oportuna”.

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Planejamento de auditoria

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• Na fase de planejamento, o auditor deve:

Obter um juízo adequado sobre a continuidade normal das atividades do ente auditado.

• Na hipótese de o auditor verificar evidências de riscos na continuidade deverá:

Mencionar em seu parecer os efeitos decorrentes em parágrafo especial denominado parágrafo de ênfase.

Planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Segundo CFC (Resolução nº. 1.037/2005), os pressupostos para a análise da continuidade da entidade auditada são:

Indicadores financeiros: passivo a descoberto, posição negativa do capital circulante líquido, entre outros;

Indicadores de operação: perda de elementos-chave na administração sem modificações ou substituições imediatas, entre outros;

Outras indicações: não-cumprimento de normas legais, regulamentares e estatutárias, entre outros.

Planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• A NBC T 11.4 – Planejamento de Auditoria – destaca os seguintes tópicos:

Planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Conhecimento das atividades da entidade

Fatores econômicos

Legislação aplicável

Práticas operacionais da entidade

Competência da administração

Práticas contábeis adotadas

Sistema contábil e controles internos

Áreas importantes da entidade

Volume de transações

Complexidade de transações

Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas

Uso do trabalho de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos

Natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres e relatórios a serem emitidos

Exigências e prazos estabelecido por órgãos reguladores

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• Na primeira auditoria ou quando as demonstrações contábeis tenham sido examinados por outros auditores, as normas do CFC estabelecem cuidados especiais, sendo que o auditor deve incluir no planejamento:

Análise de saldos de abertura;

Revisão dos procedimentos contábeis adotados;

Uniformidade dos procedimentos contábeis;

Identificação de relevantes eventos subseqüentes ao exercício anterior;

Revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior.

Planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Na Resolução nº. 1.039/2005 (NBC T11.14), o CFC estabelece responsabilidades do auditor e os procedimentos de auditoria a serem adotados para identificar partes relacionadas (sócios, acionistas, diretores, empresas controladoras, empresas coligadas) e as transações com essas partes.

• O CFC estabelece que:

“O auditor deve executar procedimentos de auditoria suficientes para obter evidências de que as transações, os saldos e as informações relativas a partes relacionadas foram, adequadamente, identificados e divulgados pela administração da entidade nas demonstrações contábeis, objeto do exame do auditor”.

Planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• A fase do planejamento de auditoria pode ser dividia em dois estágios:

Análise Geral: o auditor procura obter o conhecimento e a compreensão geral do auditado;

Análise específica dos controles internos: elo entre a fase de planejamento e a de execução.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• O estágio da análise geral pode ser resumido em:

Compreensão e conhecimento da entidade auditada;

Acompanhamento das recomendações das auditorias anteriores;

Identificação das relações de responsabilidade, sistemas e controles;

Identificação das áreas-chave que deverão ser examinadas;

Identificação dos critérios de auditoria, que representam os parâmetros para a realização dos trabalhos do auditor, definindo qual a situação ideal.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Na análise geral, o auditor, além de considerar as principais informações do objeto de análise, com a identificação das áreas que serão examinadas e os respectivos critérios, deve avaliar o risco envolvido no processo auditorial.

• Segundo o CFC, o risco de auditoria envolve:

“[...] a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas”.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• A análise de risco envolve a relevância em dois níveis:

Geral: conjunto das demonstrações contábeis;

Específico: saldo de contas ou natureza e volume das transações.

• Os riscos de auditoria são classificados em:

Risco inerente;

Risco de controle;

Risco de detecção.

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• A análise específica dos controles internos corresponde:

Avaliação detalhada das áreas-chave;

Adequação das informações;

Eficiência e eficácia operacionais.

• E envolve os seguintes procedimentos:

Revisão do sistema de controle interno;

Exame de registros e documentos;

Entrevistas e discussões com os responsáveis pelas citadas áreas do auditado.

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Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• A análise específica dos controles internos pode ser resumida em:

Revisão dos sistemas de controles internos;

Elaboração do plano de auditoria.

• O Instituto Americano dos Contadores Públicos Certificados (AICPA) define o controle interno como:

“[...] o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, adotados dentro da empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e confiabilidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e fomentar o respeito e a obediência às políticas administrativas fixadas pela gestão”.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Um bom controle interno significa que serão necessários menos exames para fundamentar a opinião do auditor. Por outro lado, um sistema de controle interno deficiente acarretará um maior volume de testes a ser realizado.

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Capítulo 5Planejamento de Auditoria

Mais controle interno Menos procedimentos auditoriais

Menos controle interno Mais procedimentos auditoriais

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• Principais passos para a avaliação do sistema de controle interno:

Identificar as principais áreas operacionais;

Analisar o ambiente geral de controle;

Documentar o ciclo de transações;

Selecionar algumas transações;

Analisar os achados;

Emitir opinião conclusiva.

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Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Procedimentos possíveis para o auditor documentar a avaliação de controles internos:

Memorando;

Questionário;

Fluxograma.

• Com o fim da revisão dos controles internos, o auditor, se considerar oportuno, poderá emitir um relatório gerencial.

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Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• O plano de auditoria envolve a descrição dos trabalhos que serão executados, constituindo-se em um documento com todos os detalhes técnicos previstos normativamente.

• O programa de auditoria é a especificação das ações que serão adotadas.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• O CFC, na NBC T 11.4 – Planejamento da Auditoria estabelece o conteúdo do planejamento de auditoria:

Cronograma;

Procedimentos de auditoria;

Relevância e planejamento;

Riscos de auditoria;

Pessoal designado;

Épocas oportunas dos trabalhos;

Horas estimadas para a execução dos trabalhos;

Supervisão e revisão;

Indagações à administração para concluir o planejamento;

Revisões e atualizações no planejamento e nos programas de auditoria.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria

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• Os programas de auditoria objetivam:

Evidenciar os requisitos planejados;

Estabelecer a extensão e as datas dos procedimentos a serem executados;

Estabelecer a estimativa de horas por procedimento a ser aplicado;

Controlar os passos do programa realizados e a realizar;

Evidenciar quem realizou os passos;

Registrar quem revisou os trabalhos.

Fases do planejamento de auditoria

Capítulo 5Planejamento de Auditoria