Smart Cities

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Cidade

“As Cidades são o maior artefacto já criado pelo homem.

Sempre foram objetos de desejos, desafios, oportunidades e sonhos).”(Carlos Leite – Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes, 2012)

As cidades reúnem pessoas, emprego, cultura, inovação…

…reúnem vida!

As cidades são hoje laboratórios que testam as suas próprias

experiências…

…em tempo real!

Sistemas cada vez mais complexos!

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As cidades do futuro serão,

necessariamente, diferentes das

cidades que conhecemos hoje!

Mas serão assim tão diferentes das

cidades que já conhecemos?

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cidades: como começou o povoamento?

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cidades: como começou o povoamento?

O povoamento dos territórios começou, tipicamente, com as pessoas a reunirem-se em torno de um poço – elemento central para garantir a subsistência da

população. E o tamanho da povoação era aproximadamente a distância que se poderia andar com um pote de água na cabeça.

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Ainda hoje, se sobrevoarmos alguns países, como a Alemanha por exemplo, encontramos centenas de pequenas vilas separadas por menos de 2 kms em que

se consegue percorrer toda a vila em menos de 20 minutos a pé.

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casa – o centro da vida

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casa – o centro da vida

Durante centenas de anos a nossa casa era, de facto, o centro da vida e era este o modelo que vingava.

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Era o centro de entretenimento!

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Da produção de energia!

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Do trabalho!

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Era onde se cuidava da saúde. Onde se nascia e morria.

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Industrialização - centralização

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Industrialização - centralização

As fábricas poluidoras começaram a ser deslocadas para a periferia.

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A produção foi centralizada nas fábricas.

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Centralizamos a produção de energia.

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O ensino foi centralizado nas escolas.

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Os cuidados de saúde foram centralizados nos hospitais.

E com tudo isto foi preciso criar redes!

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redes

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redes

Criámos redes de água, saneamento, energia, estradas, comunicações

Tínhamos funções separadas que era necessário ligar.

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Surgiu a rede ferroviária que ligava as áreas residenciais com as industriais.

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Criámos uma extensa malha rodoviária, seguindo o modelo de darmos um carro a cada pessoa.

E cada pessoa deveria ter um para estacionar esse carro, para onde quer que se deslocasse.

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Não era, de todo, um modelo muito funcional!

O problema é que ainda hoje vivemos nesse

modelo!

E o resultado foi este:

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Cidades:

como começou o povoamento?

Seremos capazes de criar novos

“poços” nas nossas cidades?

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Cidades – a mudança

Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, no Brasil, considera a tartaruga como

um dos melhores exemplos de qualidade de vida, precisamente por

conjugar casa e trabalho no mesmo local.

Para Jaime Lerner mudar a cidade não se trata de uma questão de tempo

ou de recursos, mas sim uma questão de perspetiva.

Devido à falta de recursos para a instalação de um sistema de metro,

Lerner desenvolveu em 1974 um sistema baseado no mesmo princípio mas

com os autocarros como meio de transporte.

Hoje é tido como um dos mais eficientes sistemas de transporte público do

mundo e foi replicado em 83 cidades por todo o mundo!

Lerner defende que três anos são suficientes para mudar qualquer cidade

em qualquer parte do mundo, desde que se olhe para as coisas da

perspetiva certa.

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Cidades – a sua evolução

Atingimos recentemente uma marca importante na história da humanidade:

mais de 50% da população mundial vive em cidades!

Há 100 anos apenas 10% das pessoas viviam nas cidades.

Em 2050 estima-se que este número aumente para 75%!

Na Europa este número é já de 72,78 % e nos EUA 82,29%.

Em Portugal tínhamos 27,7% da população a viver em cidades em 1975…

…atualmente somos 60%!!!

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Como evoluíram as cidades

Conceito histórico – poços

Dados estatísticos e previsões

Cidades – desequilíbrios

A população que vive nas cidades é responsável pelo consumo de 75% de

toda a energia produzida a nível global…

…e por 80% das emissões de carbono.

Os 7 biliões de pessoas que atualmente povoam no nosso planeta, ocupam

uma área de apenas 2%

Estima-se que em 2050 a população humana atinja os 9 biliões, no entanto

a superfície ocupada será apenas de 2,1%.

Teremos cidades cada vez mais compactas,

que levantarão desafios enormes

mas que criarão oportunidades fantásticas!

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Cidades – desafios

A cidade, apelidada muitas vezes de confusa, caótica, poluída, insegura e

instável, continua a ser “objeto” de desejo e procura por muitos. Na

verdade, atualmente, cerca de 138 pessoas se deslocam para as cidades a

cada minuto.

Só na China, estima-se que 300 milhões de pessoas se vão deslocar para

novas cidades nos próximos 15 anos.

Urge por isso que encontremos novas soluções para estes desafios:

soluções SMART

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Cidades – desafios

A migração para as

cidades será positiva

ou negativa para o

planeta?

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Para vivermos nas

cidades temos que

abdicar do campo e

da natureza?

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Smart City

Uma cidade é dita “smart” quando:

se efetuam investimentos em capital humano e social,

conjugados com uma infraestrutura de comunicação tradicional

(transportes) e moderna (T.I.C.),

que alimentam um crescimento económico sustentável e uma elevada

qualidade de vida, com uma administração eficiente dos recursos naturais,

através de uma governança participativa.

As Cidades do Futuro deverão assim assentar em três eixos:

Inclusão | “SMART” | Sustentabilidade

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Numa Smart City deverão existir três dimensões:

• pessoas – agregando os valores e desejos de uma nova classe

criativa, constituída pelo talento e conhecimento de cientistas, artistas,

empresários, capital de risco e outros criativos;

• inteligência coletiva da população – desenvolvimento de

cooperação ao nível do conhecimento e da inovação;

• inteligência artificial ou digital – tecnologia que uma cidade

disponibiliza, quer através de espaços digitais, ou de ferramentas públicas

disponíveis para ajudar a resolver os problemas das populações.

Smart City

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Oportunidades:

Necessidade e Oportunidade de desenvolvimento de novos serviços e

sistemas para a gestão das cidades.

e-services and e-governement

Cerca de 50% das pessoas que vivem nas cidades estão ligadas diariamente

à internet através dos seus telemóveis!

Smart City

Smart Services Citiesinforby

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“As melhores cidades…

…serão as cidades

com as melhores APPs”.

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

Smart People (capital humano e social)

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

Smart People (capital humano e social)

Smart Governance (participação)

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

Smart People (capital humano e social)

Smart Governance (participação)

Smart Mobility (transportes e TIC)

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

Smart People (capital humano e social)

Smart Governance (participação)

Smart Mobility (transportes e TIC)

Smart Environment (ambiente e recursos humanos)

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Smart City

“Pilares” que suportam uma Cidade Inteligente

Smart Economy (competitividade)

Smart People (capital humano e social)

Smart Governance (participação)

Smart Mobility (transportes e TIC)

Smart Environment (ambiente e recursos humanos)

Smart Living (qualidade de vida)

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Vantagens Competitivas:

Mais acessível

Mais sustentável

Mais inclusiva

Mais inovadora

Mais aberta à população

Smart City

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Adversidades:

Exposição / Acesso à Informação

Investimento inicial para a reconversão das cidades

Má implementação do conceito

Smart City

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O poder da População:

Temos hoje projetos que são financiados por pessoas que nunca

viram os seus criadores;

Temos a primavera árabe;

Temos as manifestações do Brasil;

Pessoas que cada vez mais se juntam em torno de uma causa e

conseguem mover e fazer cair governos.

As pessoas descobriram o poder que têm.

Smart City

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Transição:

Deveremos deixar de pensar a cidade como urbanistas, como

arquitetos, engenheiros, juristas ou economistas.

Deveremos pensar a cidade enquanto CIDADÃO

Smart City

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It’s ALL about

PEOPLE!

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Benchmarking Internacional

São conhecidos 143 projetos em desenvolvimento em todo o mundo.

35 na América do norte, 11 na América do sul, 47 na Europa, 40 na Ásia

e 10 na África e Médio Oriente.

É uma tendência global que surge nos países desenvolvidos ou em

desenvolvimento,

Nas grandes e nas pequenas cidades.

Não é uma questão de dimensão…

…é uma questão de atitude!

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Évora Distrito Digital – EDD

Águeda

GaiUrb

Lisboa

Cascais

Coimbra

Porto

Paredes – PlanIT Valley !?

Smart Portugal

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O que há a fazer:

Consciencializar decisores e população para a necessidade de uma

melhor gestão dos recursos;

Aprender (e ensinar) a fazer mais, com menos;

Sentimento de propriedade

-> Usar e não Possuir;

Aprender com os melhores

-> adaptar à nossa dimensão (e carteira)

Smart City

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Smart Regions

Crescimento das cidades periféricas – cidades dormitório

Cidades “centrais” concentram serviços e empresas

Dispersão de equipamentos e atividades

O novo paradigma no financiamento das cidades, obrigará a

um novo modelo de gestão!

– reorganização territorial ao nível das cidades?!

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Será necessário alargar a escala da gestão e potenciar a partilha de

recursos, de receitas, de obrigações, de responsabilidade e decisão.

As Smart Cities deverão, também, dar suporte aos territórios de

baixa densidade que estão próximos de si e que complementam a

sua “oferta”.

deveremos ser capazes de potenciar a “criação” de Smart Regions

Smart Regions

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Quer mudar o Mundo?

COMECE PELA SUA CIDADE!

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