Soberania Nacional Repele Capitulação às Exigências Dos ... · em vista, diante da situação...

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Texlo ma 2* pagim Desemprego no Setor Bancário: Represália Oos Patrões Contra Vitórias da Classe ^mmmmmmmmmtmm'*m,mmmmmmmmM<i Batalha Contra Fome; «Rush» na GB Comera Quando Chegar o Trem da Carestia H Mctaa Miisio Contra o Brasil VitBMM ¦MnlM Jf, faamdo o carnaval, tu máscaras que nfto sfto retl- ;¦••*¦»•<» caindo. Mesmo através apena* das noticias » líu"" PjWwas. sem necessidade dr maiores interpre- i*5_?*«_ o>m de Informações de bastidores. se torna evidente o duo u| ser negoeiado pela misuáo San Tiago Dantes em Wa*lngton. Csl por teirr, toda a camuflagem empregada pelo oovêrno na tentativa de Impingir como Inspiradas nos mieresws nsclonais as negociatas com a lTítT e a Bond ano Share e a orientação de *ua política económleo-fl- nsncelra. que as medidas previstas no Plano Trienal concretlram. A verdade auo.a está aparecendo de ma- neu.j a aer facilmente reconhecida. Tudo foi feito com o nítido objetivo de atender às exigências espoliadoras aos monopolistas norte-americanos. Seriam concessões «Bi..!*£. tJ?r,f-!*° fc?»oml<*°. Para preparar a viagem no miniitro da FazenciU. se disse que. «ob esse aspecto, a conduta do go- vêrno brasileiro teve o Indiscutível caráter de uma capl- tulaçào. E como se d-senrolaram os acontecimentos, de- pois dessa conduta vergonhosa? Surgiram as exigências lambem no terreno político. E a má-fé ou o mais absurdo desconhecimento do que quer e de como age o imperialismo poderia admitir que isso nào ocorresse. O governo dos Estados Unidos e.tá pressionando en dois sentidos principais. Exige mudanças em nossvt poli- 'ira externa, particularmente no que diz respeito a Cuba, e um "expurgo" nos quadros da alta administração brasl- letra, com 'a destituição dos "elementos antlnorte-amerl- canos ou fllocomunistas". Acaba de ser denunciado à ONU. pelo ministro Raul Roa. que Kennedy está empenhado em preparativos de agressão à ilha de Fidel Castro, intensificando-se nos úl- timos di; s a provocação de incidentes, transformada a base de Cuantánamo num covil de espiões, sabotadores e contra-revolucionários. Quer então o governo ianque assegurar desde que o Brasil, abandonando a defesa dos princípios de náo-intervehçáo e de autodeterminação dos povos, passe a compactuar com o crime em preparo. E se divulga mesmo que o governo ianque tem também em vista, diante da situação periclitante de Bettancourt, afastar qiralquer oposição do governo brasileiro a uma ocupação da Bolívia pelos Estados Unidos, no caso de vitória das forças revolucionárias. Durante três horas, na última terça-feira, o embai- xador Lincoln Gordon falou, na Subcomissão de Ativi- dades Antiamericanas da Câmara de Representantes de Washington, sóbre 'a "subversão comunista e fldelista no Brasil" Abordou, segundo suas próprias palavras, todos m aspecto» das relações entre nosso pais e os Estados Unidos.* Dizem as agencias que as declarações de mr. Gordon exercerão "efeito indireto" nas próximas nego- ciações econômicas com a missão San Tiago Dantos. E se referem à preocupação do Congresso dos Estados Unidos eom os obstáculos em trabalhar com "elementos extre- mistas" do governo brasileiro. Haverá dificuldade em perceber qual será esse "efeito indireto"? Nfto pode, assim, existir nenhuma dúvida quanto às imposições do governo norte-americano. Pelo que se sabe, o.fovêrno brasileiro, após a capitulação no. t*rre- «eonômiee. reelite negoctecteè ete tomo dfã" èxl céoelat ianques no terreno político. A luta; pois. contra as negociatas com a ITstT e a Bond and Share se liga à luta contra qualquer concessão da miss&o San Tiago Dantes no terreno político, em defesa dós aspectos po- sitivoa de nossa política externa, dos princípios de nao- intervenção e de autodeterminação dos povos, da auto- nomia do povo cubano. A partida do ministro da Pa- zenda está anuncia*» para o próximo dia 9. Sem perda um minuto, torna-se imperioso que todas as forças patrióticas se unam e ajam para Impedir que soja con- sumado o atentado que ameaça os interesses nosso povo e a soberania nacional. 1 Zl*l u [+1-^1 ANO IV -. tio de Janeiro, Semana o .14 de Março dt 1903 Número 211 Campos: Vida Amarga Dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar Reprtagtm na 7* página Uma Ameaça na Missão San Tiago Dantas Soberania Capitulação às Exigências Dos Espoliadores Nacional Repele \ Ianques Quatro anos Cumprido mais um ano de existência. Um ano cheio de lutas do povo brasileiro em busca de sua emancipação nacional, das quais NOVOS RUMOS orgulha-se de haver partlcteodo, orientando es *t,g-»tài-r"* -''-'•-- -'- --¦..¦'*..*» ifí.-jí', i.' J REAÇÃO CONTRA LACERDA: MÉDICOS DENUNCIAM REGIME DE TERROR NA GUANABARA TtxttMfpéftM aasnaliáeSo Ao entrarmos no q u 1 n t o ano de circulação, novas são as nossas obrigações, nossos compromissos com o povo no atual estágio da revolução brasileira. Isso nos nó- vo alento e consciência da necessidade de revitalizar o jornal para que êle melhor cumpra sua função. Para isso é indispensável que continuemos a .'contar com as diversas fôrmas de ajuda que temos recebido dos leitores, tanto em ma- teria de criticas, opiniões e sugestões, eomo material- mente. 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Somente no dia 2. e em virtude da in- térvehçãò do deputado Marco Antônio e outros parlamentares, consegui* ram recuperar a liberda- de. No dia em que a rece- beram. foram ouvidos com exclusividade por "Stt, relatando em primei- ra mão os instantes dra- máticos que viveram a bordo do Anzoátegui. A reportagem está na'8' pá- gina e » foto retrata o momento em «ue o dire- tor do sanatório naval de Nova Frihiirgo. capitão- «Kmar-e-guerra Renato Martins, comunicava aos asilados a decisão das putoi-idades «le concede- rem asilo e cancelarem a rrd?m de »"eomiini'" »" '•» PM» -'¦• S''l0 t.ua até aquele dia. 'jHfJt^_| H<0^attWm*^', ./^ mÊt^tAk i '$ÊmWÊÊmWÊÊÊÊmWmWÊÊÊÊÊÊmÊMSt!%*<'á&À r.'_j— aarürM ¦¦!¦ Mmmf^.i*----/r-s-êm^ '^>mmms\~'Mammm) ¦ J ¦ ¦ . _Kp.i ':'"-(¦_5_^S ¦J**^BmmU& mmm?!-m\ mWÊ::'^^m\ mm' <*^_B«_!*!? 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Personalida des do destaque aa vida política e social ratarão pre sentea, dirlgeafaa ssncMeais e inMeetnals. Congresso de Solidariedade a Cuba: Adesões e Reuniões Preparatórias Continuam A fim de debater a participação dos trabalhadores no Encontro Nacional e no Congresso Continental de Solidarie- dade a Cuba, será realizada hoje, dia 7, às 19,30 horas, uma reunião no Sindica, to dos Condutores de Veículos Rodovia- rios e Anexos (rua Camerino, 66). A essa reunião, deverão comparecer repre- twntantes de tôilas as entidades sindicais do Estado da Guanabara. Conforme foi anunciado, o Encon- tr0 Nacional de Solidariedade a Cuba ««•rá realizado nos dias 26 e 27 de mar- ço, p o Congresso Continental nos dias 28, 29 p SO do mesmo mês- Encarecendo a importância dos a»- suntos a serem debatidos na reunião de hoje, foram endereçados convites a todos os Sindicatos cariocas, subscritos (mr Odílio Borges (Federação dos Trabalha- dores na Indústria do Vestuário); Hélio Marques (Sindicato dos Professora |; Hermes Caires (Sindical0 (|0s Ro(io\iâ rios); Humberto A. Campbell (Sndii«in dos Bancários); Se mira mis Silva «««.par (Sindicato dos Tcxlcis); .José Viwillrt (Sindicato dos Trabalhadores uas In. dúMrias de. Artigos de Couros) P Ernan- des Marques Menexes (Sntlicato dos Alfaiates). Na quarta página, mais detalhes sobre a realização do rWrlave. Trabalhadores do Ar Denunciam: Dinheiro do Povo Para Enriquecer os Magnatas da Aviação Civi! Texto na 2* oázina . \ \** -.. . '* ;* . t r æ:. 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Texlo ma2* pagim

Desemprego no Setor Bancário: Represália Oos Patrões Contra Vitórias da Classe^mmmmmmmmmtmm'*m,mmmmmmmmM<i

Batalha Contra Fome; «Rush» na GB Comera Quando Chegar o Trem da Carestia HMctaa

Miisio Contra o BrasilVitBMM ¦MnlM Jf,

faamdo o carnaval, tu máscaras que nfto sfto retl-;¦••*¦»•<» caindo. Mesmo através apena* das noticias» líu"" PjWwas. sem necessidade dr maiores interpre-i*5_?*«_ o>m de Informações de bastidores. Já se tornaevidente o duo u| ser negoeiado pela misuáo San TiagoDantes em Wa*lngton.

Csl por teirr, toda a camuflagem empregada pelooovêrno na tentativa de Impingir como Inspiradas nosmieresws nsclonais as negociatas com a lTítT e a Bondano Share e a orientação de *ua política económleo-fl-nsncelra. que as medidas previstas no Plano Trienalconcretlram. A verdade auo.a está aparecendo de ma-neu.j a aer facilmente reconhecida. Tudo foi feito como nítido objetivo de atender às exigências espoliadorasaos monopolistas norte-americanos. Seriam concessões3« «Bi..!*£. tJ?r,f-!*° fc?»oml<*°. Para preparar a viagemno miniitro da FazenciU.

Já se disse que. «ob esse aspecto, a conduta do go-vêrno brasileiro teve o Indiscutível caráter de uma capl-tulaçào. E como se d-senrolaram os acontecimentos, de-pois dessa conduta vergonhosa? Surgiram as exigênciaslambem no terreno político. E só a má-fé ou o maisabsurdo desconhecimento do que quer e de como ageo imperialismo poderia admitir que isso nào ocorresse.

O governo dos Estados Unidos e.tá pressionando endois sentidos principais. Exige mudanças em nossvt poli-'ira externa, particularmente no que diz respeito a Cuba,e um "expurgo" nos quadros da alta administração brasl-letra, com 'a destituição dos "elementos antlnorte-amerl-canos ou fllocomunistas".

Acaba de ser denunciado à ONU. pelo ministro RaulRoa. que Kennedy está empenhado em preparativos deagressão à ilha de Fidel Castro, intensificando-se nos úl-timos di; s a provocação de incidentes, transformada abase de Cuantánamo num covil de espiões, sabotadorese contra-revolucionários. Quer então o governo ianqueassegurar desde Já que o Brasil, abandonando a defesados princípios de náo-intervehçáo e de autodeterminaçãodos povos, passe a compactuar com o crime em preparo.E já se divulga mesmo que o governo ianque tem tambémem vista, diante da situação periclitante de Bettancourt,afastar qiralquer oposição do governo brasileiro a umaocupação da Bolívia pelos Estados Unidos, no caso devitória das forças revolucionárias.

Durante três horas, na última terça-feira, o embai-xador Lincoln Gordon falou, na Subcomissão de Ativi-dades Antiamericanas da Câmara de Representantes deWashington, sóbre 'a "subversão comunista e fldelista noBrasil" Abordou, segundo suas próprias palavras, todosm aspecto» das relações entre nosso pais e os EstadosUnidos.* Dizem as agencias que as declarações de mr.Gordon exercerão "efeito indireto" nas próximas nego-ciações econômicas com a missão San Tiago Dantos. E sereferem à preocupação do Congresso dos Estados Unidoseom os obstáculos em trabalhar com "elementos extre-mistas" do governo brasileiro. Haverá dificuldade emperceber qual será esse "efeito indireto"?

Nfto pode, assim, existir nenhuma dúvida quanto àsimposições do governo norte-americano. Pelo que sesabe, o.fovêrno brasileiro, após a capitulação no. t*rre-a» «eonômiee. Já reelite negoctecteè ete tomo dfã" èxlcéoelat ianques no terreno político. A luta; pois. contraas negociatas com a ITstT e a Bond and Share se ligaà luta contra qualquer concessão da miss&o San TiagoDantes no terreno político, em defesa dós aspectos po-sitivoa de nossa política externa, dos princípios de nao-intervenção e de autodeterminação dos povos, da auto-nomia do povo cubano. A partida do ministro da Pa-zenda está anuncia*» para o próximo dia 9. Sem perdadé um minuto, torna-se imperioso que todas as forçaspatrióticas se unam e ajam para Impedir que soja con-sumado o atentado que ameaça os interesses dé nossopovo e a soberania nacional.

1 Zl*l u [+1-^1ANO IV -. tio de Janeiro, Semana d» • o .14 de Março dt 1903 — Número 211

Campos: Vida AmargaDos Trabalhadores naIndústria do Açúcar

Reprtagtm na 7* página

Há Uma Ameaça na Missão San Tiago Dantas

SoberaniaCapitulação às ExigênciasDos Espoliadores

Nacional Repele\

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Cumprido mais um ano deexistência. Um ano cheio delutas do povo brasileiro embusca de sua emancipaçãonacional, das quais NOVOSRUMOS orgulha-se de haverpartlcteodo, orientando es*t,g-»tài-r"* -''-'•-- -'- --¦..¦'*..*» ifí.-jí', i.'

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REAÇÃO CONTRA LACERDA:MÉDICOS DENUNCIAM REGIMEDE TERROR NA GUANABARA

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Ao entrarmos no q u 1 n t oano de circulação, novas sãoas nossas obrigações, nossoscompromissos com o povo noatual estágio da revoluçãobrasileira. Isso nos dá nó-vo alento e consciência danecessidade de revitalizar ojornal para que êle melhorcumpra sua função.

Para isso é indispensávelque continuemos a .'contarcom as diversas fôrmas deajuda que temos recebidodos leitores, tanto em ma-teria de criticas, opiniões esugestões, eomo material-mente. ':'

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Congresso Dos Trabalhadores daGuanabara: Unidade e SoluçãoPara Problemas do Povo

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Ho ra da L i b e rda d eEstão livres oa rapa»*

do Anzoátegui. Depois daheróica ação de capturado borco venezuelano, rea-lizada com o objetivo didenunciar ao mundo o re-

. gime de terror e opressãoque impera na Venezuelado títere Bettancourt, os«eus autores »e interna-ram no Brasil, solicitandoao nosso governo asikpolítico. Durante 10 dias.a partir do momento emque adentraram águasbrasileiras com o barco,o» jovens permaneceramem regime de incomtini-cabiliriade. Somente nodia 2. e em virtude da in-térvehçãò do deputadoMarco Antônio e outrosparlamentares, consegui*ram recuperar a liberda-de. No dia em que a rece-beram. foram ouvidoscom exclusividade por"Stt, relatando em primei-ra mão os instantes dra-máticos que viveram abordo do Anzoátegui. Areportagem está na'8' pá-gina e » foto retrata omomento em «ue o dire-tor do sanatório naval deNova Frihiirgo. capitão-«Kmar-e-guerra RenatoMartins, comunicava aosasilados a decisão dasputoi-idades «le concede-rem asilo e cancelarem arrd?m de »"eomiini'"»" '•» PM» '¦• S''l0t.ua até aquele dia.

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da Mulher: Festada Liga Feminina I

__ A TJga Feminina da Ciuanabara promoverá ama-nhã, dia 8, ato comemorativo do Dia Internacional daMulher. A manifestação será realizada no auditório doSindicato doa Bancários, à avenida Presidente Vares».502, 21' andar, tendo inicio às 19 abras. Personalidades do destaque aa vida política e social ratarão presentea, dirlgeafaa ssncMeais e inMeetnals.

Congresso de Solidariedadea Cuba: Adesões e ReuniõesPreparatórias Continuam

A fim de debater a participação dostrabalhadores no Encontro Nacional eno Congresso Continental de Solidarie-dade a Cuba, será realizada hoje, dia 7,às 19,30 horas, uma reunião no Sindica,to dos Condutores de Veículos Rodovia-rios e Anexos (rua Camerino, 66). Aessa reunião, deverão comparecer repre-twntantes de tôilas as entidades sindicaisdo Estado da Guanabara.

Conforme foi anunciado, o Encon-tr0 Nacional de Solidariedade a Cuba««•rá realizado nos dias 26 e 27 de mar-ço, p o Congresso Continental nos dias28, 29 p SO do mesmo mês-

Encarecendo a importância dos a»-suntos a serem debatidos na reunião de

hoje, foram endereçados convites a todosos Sindicatos cariocas, subscritos (mrOdílio Borges (Federação dos Trabalha-dores na Indústria do Vestuário); HélioMarques (Sindicato dos Professora |;Hermes Caires (Sindical0 (|0s Ro(io\iârios); Humberto A. Campbell (Sndii«indos Bancários); Se mira mis Silva «««.par(Sindicato dos Tcxlcis); .José Viwillrt(Sindicato dos Trabalhadores uas In.dúMrias de. Artigos de Couros) P Ernan-des Marques Menexes (Sntlicato dosAlfaiates).

Na quarta página, mais detalhessobre a realização do rWrlave.

Trabalhadores do Ar Denunciam:Dinheiro do Povo Para Enriqueceros Magnatas da Aviação Civi!

Texto na 2* oázina

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- 2 NOVOS RUMOS ,*•• 14 *«••»* lftf~

Trah mÊiim*ãormm da OB •Congresso: Unldacte •RsIvIncHoemçOtBsB t»m Paut

Continuam Mobiilxaclo»Aumemto «Justo e> imeMfleMó

0 I Congresso dos Tra*.balhadorts do Estado daOeaaabars, convocado pe-Ia Oaarliaio Permanentedes Ovaanisaeoe» stndlcalado nosso Ei tado, vai ini-dar-se no dia 8 do méi cor-rente e ie prolongará até17. Aa reuniões se realiza-rèo A noite, aos sábado* edomingo», a fim de pereil-tir maior participação dosdelegados que estejam dl-retamente vinculados àprodução.

A efetivação desse con-clave dos traealbadore»guanabartnos constitui umanecessidade, torna-se Im-preselndivel á fixação daposição dos trabalhadoresperante o atual governo doMedo. e à elaboração aaprovação de um plano ge-ral de atividades para to-do o movimento sindical,principalmente, neste ano

de intensas luta» com arealisaçAodo Congrr.ioSindsoal Nacional dos Tra-ballsadetes e ea eetlçòei nasprincipais Federaçee* Nsdt»nal. e nas ConfederaçõesAlém de tudo isso, torna-se necessário unificar tô-das ae festas doa tnealha-doses nnsn Comando ini-ee, «ne seja nm dos méisfortes esteios do ComandoOeral dos Trabalhadores.

UKMMAÇAD taXUIITtAáAUtSTA

Neite Congresso tem oide definir as mais impoi-ian-tes saodlfleações na Legls-laça© Social e Trabalhista,na estrutura da JustiçaTrabalhista e, também, nospontos principal» da Prevl-dêncla Social, depois dequase três anos de práticada lei Orsjaaka da Previ-

dencia Social. >t Ineontes-sávol ojm os IrabeJhadorei,es militantes e dirigente,sindicais do lotado daOua-nabara. tem já «pertença»bestaate aeeatter amacon-trieuteãe vaUosa ae examedessas aeeseles, sois aquifunciona a maioria dos or-sãos governamental! e oiorganismos sindicais *«%cio-suue dos trabalhadores.

Devemos acreseentar <,ucreate momento, às vA»|h*ras da abertura de umanova sessão legislativa.tanto no âmbito nacional,cone ne estadual, a pod-cio dos trabalhadores temInfluencia nos »rn» d?bnii\se deliberações, Estamosdiante da realização dasre-formas fundamentais que onosso pais carece e que opovo reclama e exige háMitflfo Impo. Já ttfteèbW€-cemoi. para o nosso Esta-do, um programa aprovadonas trás Convenções qae

s, e que teve p.'«-

DINHEIRO DO POVO ENRIQUECEMAGNATAS DA AVIAÇÃO CIVIL

fM ca»da ãvlicSo— afinaitrabalhaidoa p*la

•xterruu iacrrlal bru>il*fr«

áectraatnto oaar. representa-o *4a«!ni:il Soa

e dia a disO» pata sen

Trabalhaáetsa «a» Trans-MrtesA*rto*. SBaetcalo Harlmul d*>Aarenautas t aetdieat* Naekr.nldo» a»ioetáitae, ««G« stivs —denunciam ao presidente ò> St-público, ao Congresso Nacionalan» traeelfcadore* >> as novo —na,, tio comprado» à h-.*.r deconcorrência lit-<niicl-,n<>l. A«v-portacáo dc aav-taeves está. aa*senrlslmen**, aa* raloa A* um(unhado de iMraeaolIitaa rafr-racionai», que. atrsvls *••< •»«•*s ente* e ^e»a • ;res áentre deBrasil, no» rasta-item •n*:u>.ivepelo credito.»

«A segurams rio vôo em noa-*o oals — acentuam — nlo In*ter.asa aos vorazes monopol.s-ta» -stranseiraa, pela oa avio*»sinistrado* abrem «Minho àcompra dr outro» e outro», ca-da vez mala caro».»

SITUAÇÃO ALARMANTEt certo que, tegundo aa In-

formações dlaponlveta. ua* o«•atro áteae» aeiáeates pedema«r caUtoaeato* aa rubrica da*inevitáveis, lato é, doa que ra*¦altas* do caráter «empre rela-ttj» a*at tara, »m .gerai, o da-mento» c forca» da aatureaa.Mm maemo tendo am conta ascircunstâncias aeeataalaa, a «ar*Oada * qae o nemere e • nata-rasa doa acidente» aéreo» quetttirtfli iraunum • Ma

pie* sintoma, porem lá um re-saltado eataatròneo doa ft-raveamales que continuam a minarcrescentemente o organismo danossa aviado comercial. Issoae torna mais evidente quandoaa conatoera que, aa lado d»«-¦es setáerrtas — aa árticos qua.por serem í fatal», iraçswn ao ce-nhcrtmcnte ée grande páMke— aumenta dia a dia, noa dltl-mos tempos, o numero dos quenlo chegam I» derradeira» con-seqüências, mas que, nem porlssn. «»o menos graves — situa-cees de serie emere+ncfci n bor*do de aeronaves em vôo, en-frentadas pelos tripulante» semque, multas veie», os prúorlP»passageiros o suspeitem. Comoexemplo, tenha-'» em canta que,segundo levantamento prece dedopelo Sindicato Nacional dos Ae-•atsatatas, aMnrtiam a «trvaáa,cara* de K o» i>oii«o« dr rmer-ajlocln mavUssdou no aeroportoKatf< Wasi—rt. *¦«*» fins «a•atnkr» 4» ISS* e rias e> JanH-re d' IS.S. Km ?«o Pauto, re-eentemente. áeatr* a> «aa pefta-ela é> 41 hora». r»»iflcaHiai->» Hpaaji< de easaradnrl» *m »**anões*» elir. aor arlaes da- a aa a¦S empresa.

VírMTJlNCIA 9BIDICAL

Desde multo tempo vêm ea•tndleatoe dos trabalhadores naaviado comercial denunciandons desmandos cometidos pelosMÍrigentes ds< empresas, e che-garam a publicar importante»estudos a respeito. sTtn virtudedaaaa vifjllailte atuado doa tra-hamederes do ar. roram InaUu-radas duos CemfasBe» Parlamen-tates de Inquérito em 199R e19*1. para Investigar a» rmi«n«da crise na «vlaclo comercial,e às quais prestaram Inteira co-laborado

Oa narlameintare» trabalharamcom honestidade e patriotismorevelando fato» qae estarrer*'.ram mesmo o» que J* »e con-sideram mesmo oa que 1* con-sidpwvam famlHarlsados com oproblema.

Nada, entretanto, loi leito pa*ra moralizar o tranaporte «írt-ocomercial, nenhum dos »t\i%aproveitadores 'oi I e v n d o «sbarras dos tribunais nem mcill.das Baneadorati foram delermi*nada* pelo Pader ExacuUv». Atéhede, ea relatórios daa CPI con*tinuam engavetados no» gablnotas das chamadas autorldadeacompetentes, e n5 mazelas de to-ela crdem proMecuem corroeu-do o organismo das «mprésasque. em íltim» analise, »lomantida.-? pelo povo.CAI o nível de suguranca

O aumento, nao sd abs.-luto,Mas também relativo, do nume.ro de acidentes aéreos e rle ca-¦oa de anormalidade em vAo (si-tuacôes de emergência) em nos-aa aviado comercial, numa épo-aa de vertiginoso aprrfelcnaman-te técnico da aviado, evlden»- qia que, entre nos. de modoaparentemente paradoxal, a se-guranca de vfto. em vez de ei».var-se, está decaindo. O absur-Uo parece tanto maior porque,ao observador comum, o f« ' «de que as grandes emprí^ns rletransporte aéreo brasileiras non-suem em suas frotas os maismodernos, luxuoso.e >»roa

, avlOes a Jato p a turbo-héllce,dá a idéia de que a nossa avia-do comercial acompanha pas-ao a passo o- progresso da ae-ronáutica mundial.

Basta, entretanto, penetrar narealidade de nosso transporteaéreo ri vil para poder compro-*rr-»e que nlo há, naquelaeonaUtaeio., nenhum, paradosn.

A te«ur»nea de vfto. nos rimade hoje. exige a conjugaclo rs-cional, harmônica, de todo umComplexo de elementos de or.dem técnlre-que vera aendnron-finuameíte ^J^^^Sài^ %R•perteicoaraento e Inovações Ela•^porianto.

imdlatemenle. umaafuMtlo técnica. — de melo»materiais técnicos a ne !>u» <•.•-ganlzadô c fdndoraunento embases técnicas.

MATERIAL DB VOOKest» terreno a aviado cn*

*n—r!»l bi'enlt"íra cheguti a umas"v-rdo veidádelramtBte »ui-sentrl». _.. ~-'• - ¦"-SkL."*

a. y-vg* •*¦»»*

¦acua sai ceai]aastea daa rasVauli

Num polo, a aagutanca de voo¦laia eoauroamati-

a» de etess» aja* at tomaramalaeleteq eawde a* vário» arte».

sua» eé- a"aa» casaa, ss* luiae-uails auia

• mat» veras», «ra aeguhta a aci-dentes, ocaetonanuti laaatisaai-timentos substanciais &u ca.racterlstlcaa aerodinâmicas des-aas aeronave*. Alem disso, seusmotores e pecas ea reposiçlo daM aeaka» Já aOe> sáo fakvica-«aa. Be tal raasãelra. «t roeteSoea* revi ate. rara qual» ae epro*. ___. __ me_

-- st-iarato»era sucata, oa ¦tstsiii» ase con-Vauae» ea» ua* ae anotai eu*ea vau mais eu* sua» cararte-rlitleua de resistência mecknlcae de potência originais, sur»-dem-se. assim, com freqüênciacada vez maior, a* ocorrênciasde voo moctoraotor. Nesses ea-sos. a combinado daa deficiên-etas aaneinásuicas «a célulacom as datteieteela» áe raudl-mento de motor que eonttnuafuncionando, Incapacitado, mui*tas vezes, de dar a potênciamínima necessária para o vfto

trailefor-.. *Sb CMcrpèficlii

fora daasaa elreunstánclaauarmala. aasta saSaB e perfeita-sssmte aetevei. em aMuado quechega a ser Irremediavelmenteoatastrdftcu. Ias» oeore cem

¦atar raeão ueteue. por•a» pareça, a earau

máxima transportável, oficial-mente autorizada, aoutinua sen-da a mesma estabelecida oripl.nàrlamente pelo fabricante, há

* fgráTgyaddi)J Krlo

^V FeasaafeVHn Cfjflleaa ¦¦*>• nem tam

obea* ^HmiHr a car-¦PTttvet. nas con-

aeronave.

1* ou 36 ata»de vistoriacom .gi prterléadearo náuUc-aspecto, tHdade, po

Os váeso, feitos

o de aa-ds Ae-a êsse

pVI tmsfJflt*'

su máxtauudTcftes atuais- »>

No outro p>ho, a seguranonde vfto apraeeuta-ae tambémcomprometida pela estrada emtráfego d<- «nodemiiuaam acro-¦uvas a jato. última palavra datécnica aeronáutica contempn-r.nea. a segurança de vfto -les-sas aeronaves eatge uma infra,estrutura de nível técnico igunl-mente eletaadtsetmo. em parti-cular ao que risailta à preladoao vSo, • que melul. obrigai ó-riamente, u existência de pHtasesneclal» de pouso e decolagem..

Náo «ajam «a laflulr também•mi prtfufso *9d smfp**! <#» '*jt**rança «e vOe. ambnra d* formaindireta e mais remotamente, aabsoluta falta «e padronlzad'*dn material de váo que tam rei-nado. erftnleemente. na aviadocomercial awuatlerra. Ne qe*concerne aa* ssrtJes a Jato. Istotocou u rálu» «o absurdo, wm.a Impc-Maceo.*» cHêf^Intetra.

da. de caríssimos Boeing. Cara-veiles, Vlseounts. Douglas IX'-!;.Electrs.* e. agora. Convair» WW

Nlo cogitaram, porém. 4- no-vo equipamento para substumros obeofetoa e Inseguros OCXC-4« e PBT fCatalmae) mas. a'-cmtráflo, eeuMavuam a suapermanência em 'trafego, n a r aembolsar mais alguns MlMes desubvencftea governamentais.

MANUTENÇÃOO pessoal ae manuteado. ta;»-

to nus oficina* como nua han-garaa a ai atas, tem aua atividt-uu pc^uamente .eerecejrígaiiacm conseqüência disse estauodecoisas. Sua situacáo é sgravacumais ainda porque nio ü'«pò.-,em geral, «ma condições mim-mas de segurança e Ue confftr.to para o trabalho, sem talar¦o problema de aitmeetecao ou-rante a faina liaria que, nnoresolvido para .nllíiir. s n .ni-lhare» de aerovlánx eai todo oPais, prejudica Inevllàvelmiiitea sua eficiência no servivi.. pormaiores qua se)sm aua lompt-tenda, eaplrlto «a resaoaiabili*dade e abnesado. a comum, in-tre s* aareviários de manuten-do. parUeularmanta aos ae.o.porto» d» trânsito, trabslha.emao relento, em darás condicoi-nd* tempo, tem um rrlnlmo jdprotedo, varando volta a me-ao dia a a aolte, o que ced- le*va muitos a um es.ado Je ei»taf» crônica.

06 TBIPULANTKSTudo o que aqui ac»b<i de ser

dito sabre as graves insuficiên.cias da segurança de v&, unpissa aviado comereiil é u«"0-nhecimento do conjunto d-i (..-teoviia aroflsaional dos aeronau-ta- e nlo pode, nviuVr.lemeiíl*!.deixar de neles suscitar m*:orou menor sobrecarga paiculdtf-ca que, por sua vez, sd rudeconcorrer da modo negativo ne-ra o nível da sesunnça de véo.

Como se tudo isso nlo baa-tas.se. é ainda o aeronauta obri-gado a se preocupar parmanen-temente com a defesa e a lutapela melhoria daa suas condi-Coes de trabalho e de vida, —a começar pela. própria Instabl*lidade no emprego, — tomo nor-mas desprezada» e. nlo raro,ameaçadas t meamo atingidaspelo donos das empresas.

Os aeronautas tiveram dc lu-tar durante anos pela regula-mentaclo de sua atividade pro-risslonal, fator da maior impor-tAnria para ã elevado da *»»gurança de vfto. Pois bem, avírdade è que esta regulamen-tacao continua até hoje nlo ten-do respeitada e cumprMu poralguma.- empresas, que, n*rn In-Mnyi ia. lançam mao dis n aisd \-^-»s fomiM ile jiaçao dlr«-

., r indireta sôbn o". i"»rof>uU-t.-. dnl rtfultnilo; .-5«sndr Irtn

on de trabalho dllrlaa e men-t.iis.

''Itimamenl*. n, donos da»'"ip-t a« v.iiaraüi uma ver ma'*à i-i-rc, paru eliminar, da" Ir -puinçíVv os ii-' nperadoreò e

os Bitícinico, ds vóo.

AS CAUSAS DA INsJRGl RANÇA

As causas imediatas da Insu-flctáacat crescente da -wguran-ca «e vfto no trai,«porte aéreocivil am noüso Pais ao de or-dem. ttVnka: em seu ceajuuto.a USJaeu aviado comerciai pre-Kttee. paa Saa* avanço a d»i-xa em rrewenti atraso nn quorespeita à uiilhud». tanto em

3uantlriai|e romo etn qualidndr.

o» recursos técnico;' malerinisem acelerado desenvolvimento,existente* I dlapoakáo da aero-náutica e> nesses dias: alem dis-ao. dentro essa» quadro. ,. agra.vandn-o. alo sSs poucas as nor.mas técnica* de direrente nature.za. «Abre a orranlzado * o fun-rlonnmeitte dn transporte aéreo,que continuam sendo ou nnsrama -er simplesmente infrlgldaspelos ou* — donos de empresasou nutorldade.- governnnvnlals.*- sáo diretamente responsável»pela avlaclo comercial brasllcl-tu.

Mas a experiência dc muitosa muitos anos de luta ensinouae» aeronautas e aerovlArinsqtic por trás densas c n u s a »,«rultam-sfi outrss. mais profun-da>.. rundamentais. aa wrdadel-tua causas dessa situacáo:

1) — O transporte aéreo ri-vtl a* ergue armr* um parque•eoeriallsado da mal» alta qua-¦ficado: a htdástria aeronluti-ca e ss navtMroaas Indústriascorrelatas. O Brasil disprV hojee> uma das mal* extensas redes*> transportes aéreo civil domun Ao,, ata* ^ko poaaul um par-que industrial de construclo ae-nuáutica. A base Industriai denossa aviacln comercia] e«tá noqatranfelro, pertence a nutrem.Todo o equipamento básico deuoeaa aviado comercial raero-¦aves. c*mrbu«rtlvel. lubrlflran-tes.—peca* d» raanetda, acesse-rios. maquinaria o> oficina, fer-ramentas. etc.) é Importado dnexterior, nonlra divisas, a pesod* ouro. O Interesse dos gran-«es mmonftiio* estrangeiros daIndustria aeronáutica 4; nn con-Junto re material aeronáutico,vender-no» principalmenteavtftes qu» sáo ceda v»r. maisuaros. além de quo levam anconsumo, obrleatOTio, rle rom-bustlvel. lubrificante, pecas. elo.""Sftmenle ouantn à compra d»avlf>«. a dlvtd» extern» bras1-leira foi recentemente orçadapelo. cem milhões de dólares. <,serem os «os a curto prazo (Ra ft annal.

3) — As seLastaCOts do pro-g r e » s o do Puis exigem umtransporte dull aéreo com o eu-ráter real de servleo de interessepublico. Mas acesstece qu* a avia-do comercial aeuaiMra contl-nua » se deaaavureer, segundoos cegos apetites de lucro dnaapttal privado, lato é, anárqul-

a av*uturetraanente. Im In-eoaSMo eom êle e«tá um

tfueo origlnallealSBo de empre-aárloej privados brasileiro». — o

Supo constituído pelos dono»

,s companhias de aviado. Al-guns desses senhores, foramaimpleimenie surpreendidos, poruma des Comissões Parlamenta-ra* de Inquérito, em fraudeacambiais de sub <• super-fsiu-ramtnto, am vendas * comprassimuladas d* avio** e de peca»no' estrangeiro, etc. ale. Por in-crivei qae saia. essas pessoas,que it alIUfàrn so capital es«trancelro para mais ainda des-sangrar a economia a sa rinnn-cas nacional», perpetrando deli-tos que comprometiam direta ugravemente a segurança de vft".náo foram punidos! Assim mr.joga mm o dinheiro do povo:

As subvenefl^s governamentaisdireta:' e Indiretas, segundo da-do* oficiei» Incompletos, atlnsi-ram em 1968 a mais dc um hl-Ih.o e setecentos milhões dccruzeiros. Em 1869; segundo es-ttmatlvn rio então ministro dnAenonAutica. apresentada à Cn-missão Parlamentar «le Inquiri-to. aquelas subvenções devemter atingido a mais de três bi-Infle"; de crus-iroe. Agora, oCongresso Nnclon*| acaba de vo-tar 60 bilhftes de subvençõesdiretas (dose bilhões por ano.por cinco anos) e o senhor pre-ãldente da Repdbllca. apesar doveemente prote«to oue contra ês-t» escândalo lho fêr ohesnr oComando Geral dos Trabalhado-res . houve por bem sancionaro* primeiros doze bllhfles oue.dlga-ee de passagem, começarama ser entregues às empresas, ansrflr de 1PB2. antes de qual-euer aprovarão pelo Congresso.A Isso se deve acrescentar a ao-negação, pelas empresas, d»'»rnntpllmlrftc» O-viil»" * nrevi-riên-1* «oeinl. num- montantenue. de mnk de um hllhlo >mprincipiou d" T*61. ultranasss-ho'i> - rasa dos dez bllhoe» de«ruxeire*.

Os aeronautas e aeroviárlo*estfto prtofundamente convenci-dos de que o crescimento daaviado, o seu continuo avançotécnico. » elevado da su» se-gurança c a capacidade de bemservir * Naçüo. 'XlRPm e e\l-glrlo, cadê vez mais. a elim -naclo. dentro do transporte aê-reo civil hraslteiro, dos fatftr"<d «traso. d» dlvorsSo. de des-porrltrlr, r *1p anHrquin. Imprt*a *»sr serviço de Interesse pú-blico uma organizado interneracional, • sua Integral nnlfl-ee-.n numa *d empresa nado-ns).

A * s I m. os trabalhadores d»aviaçln comercial, ao se dirigi-rem. ne»!,. momento, a,, exmo.sr. presidente ds BepOhlire. «oParlamento Narlonat. ts auto-Hdades em RS-sl c ao povo hrn-silelro. ¦ todos conrlamnm arerrsr fileiras n# lllt* pela vi-ròrla de uma e»us* -.iuc e d»tftda a grande naclo brafllei-ra — a rsu«a da »obrevlv*nela» do nro»re«Sr, d* nossa glorio-aa flvurfln ti*» trnnspnrto r'\'W,a r-e-'=a oa criaçfio da AERO-BRAS.»

na aceitação noa Encontro»Sindicais Nacionais e no IIICongresso Sindical Ificlr-nal.

soas ceteorçoNAs eo*ríriço>.«. para quesejam executado» sao me-

inorea que antes. O povo,cada vez mais, est4 toeian-ao consciência ee que sópoderemos eosabalev e te»-cer a erlee económlea quovai avassalando o pais ieraaüaarano» es»as reformes.Oi inimigos fur>e»mentaie.rsae devemea combater jàsáo eenht-clrk.i o lapnii-llksao e e «avifàodio. O euenos falte * uma maior emais p oifiicu ação dasmassa» populares. -*j,c tponto importante a trakirem nosso I Contress3 dosTrabalhadores do âetadoda Ouanabara.

A situação do povo ca-riooa piora constantemente.Apesar das declarações cos-torneiras do atual governa-dor, as dificuldades aumrn-tam. Nfto há um plano deobras, o abastecimento tor-na-se cada ves mais difícil

. e nfto existe um organls-mo para servir ao povo eeapaa de estrear a expio-raefte. especulação e a so-ttsèaeftc. ultimamente sóse tem cuidado de aumen-tar a» forças represtlvas.com ações contra os traba-lhadores e o povo. O Esta-do é incapaa de atender ásmlnim.i.s t>ecea.idades po-polares.MpbNiÇAO

Finalmente, vamos defi-nir nossa posição face aoplebiscito de 31 de abrilpróximo. Nessa discussãoIremos abordar os maiseanden.es problemas adml-nlstratlvos do estado.

Todos esses problemasexigem estudos, exames,para que as deliberaçõesdo I Congresso sejam ex-pressões da vontade dimassa trabalhadora e 3ir-vam como meios de u m aampla e diária ação popu-lar.

Insistimos num ponto:nos últimos, anos, prínd-palmente) em 1942 to dastrevas roiiticas de 5 de ju-lho e 14 de setembro i err-s-«eram as condições e aspossibilidades da unidadenas ações e no fortaleci-mento da unidade das cr-ganixações sindicais de tô-das as categorias proflssio-nais, O resultado almejado,temos certeza, será conse-guido. com a organizaçãode am forte Comando 8in-dieal, capaz de orientar edirigir as lutas reivindica-tórias em nosso Estado.

Esperamos que os dele-gados, oriundos diretamer.-t« dos locais dr trabalho,eltitos ou designados porassembléias gers»if ou reu-niões sindicais façam do ICongresso dos Trabalhado-res do Estadi da Guam»-bara um novo èlo na cor-rente de unidade e orgarti-«ação da classe trabalha-dera do Brasl1.

Os barnabé» áe UniãoMeariam eom sapsctatlva amensacem eo piealdeate da«epúeilea, a* Cengree-»o, propondo as bases do au-mento de vencimentos doslunclooáiloe p A b I i e o s. le-derais, civis e militares. An-teclpando-se aa envio do do-cumente pteMesartai quedeverá ocorrer no dia Ift demarço, desenas de dlrigen-tes de entidades dos osr-sabes vfte reallsar nunlOcse assembléias, a fiai d» quesuas rekviejdlcaçoes fia» se-jam aaertflrmoBe em favorde poliWee flnaaeelra que ogoverno realiza.

CONONTIAÇAO reA 6»

A Confederaç&o Brasileiradst Mrvldsees e a Uulse) dosServidores Públicos, sob cujaliderança o funcionalismofederal civil está mobiliza-do, pretende levar á. Brasi-lia deanas de cejnitsôas debarnabés para entend.-mentos com os homens dogoverno. Antes de seguirempara a Capital Federal, osrepresentantes dos Estadosmanterão contatos cem osdirigentes nacionais daUN8P e CB8C, a fim de fi-xar a ação de cada gruporepresentativo, bem como oângulo do problema a serexposto aos homens do po-vérno.

Embora os barnabéseoiuvasiem que a situaçeeevoloJa favoravelmente apóse promiartBmenlo 00 sr.Evandro Llni e BUva, seusliderei se mantém em posi-«Ao ee vl|lltna)a, pais coa-lideram que o pensamentooficial ainda nao ílcou sa-

CAUTKA

Apeuar de satisfeitos cema uiapotleao ao governo deinstituir uma jeeU escalaselaria» no fuawáuuau&mufederal, ee barnabés semantém reservados, aguui-dando a evolução dos acon-teesmentos para um pronun-cauicnto definitivo sobre amatéria. Essa cautela, dl-zem èies. JustlXica-ie picna-¦eatt», pois pee*Tri*» eeeeser,como de outras vezes, quan-do Iniciativas da mestnu na-tureza foram deformadas emcertos escalões governamcii-tais, e acabaram por se vol-tarem precisamente contrao grupo de servidores maissacrificados, que acabaramsendo ce únicos afetados pe-Ia "austeridade" oficial.

Temem Igualmente os pe-quenos funcionários que origor oficial quanto ae in-gresso no serviço publico re-verta em perseguição aosbarnabés. a maioria dosquais, com estabilidade as-

POLÍCIA DEMÉTODOS F

Foi com a mais Justa- In-dignaeào que a opfniflo pú-blica tomou conhecimentods violência praticada pelapolicia de Carlos Lacerdacontra o ex-senador LuizCarlos Prestes, ne aeroportodo Galeão, no momento deseu embarque para a Euro-pa. Energúmeno» da policiapolítica violaram a mala dolider comunista, dela sub-traindo alguns papes. Osenérgicos protesto, feitos porPrestes e seu advogado, naocasião, contaram com oapoio de dezenas de pessoasque assistiram revoltadas àinominável violência.

Lacerda põe em prática,dessa maneira, um métodotipicamente fascista de res-tringir eu mesmo anular a

LACERDA:ASCISTAS

liberdade de locomoção vio-lando grosseiramente a Cons-tituleáo federal. Ao que tudoindica, pretendia, depois dovergonhoso fiasco dós "do-cumentos do Peru", armaruma nova provocado, en-volvendo Prestes pessoal-mente. A infame tentativacaiu. entretanto, no vazio.Dela restou apenas maisuma comprovação dos meto-dos fascistas que caracter!-zam a- atuação da polícia deLacerda, Gustavo Borges eBorer.

segurada, poderia ter con-venda exsempoieiieauuiiiepara prestação de euneur-ses "Bmrsutodese*.'

CAMSTIA I A SAS!

Os lideres dos "barnabés"federais nào eilàu alheiosás dtnettldadcs do Pau Náoaceitam, eatvetante, em <e*rem ce únicos a carregar opeso da política antllnlla-clonárla, juntamente cem ostrabalhadores desaar.o-mi-nlmo.

Oi ifír'< Inlelalmcjili! efe-r*HHrio pelo Governo sflo poréler. con«ldera<ton ln»uf cien-tes sob todos os aspectos. In-cluslve considerando n> dn-do» fornrcIdoH p'«r oi'gon'8'mus oficial» a respeho doaumento do cu.lo de vida.Alegam que desde « anopassado o» aumentos <¦ .'.»¦lárlos homologa' o nrl.iJustiça do Trabailio «ri-Iam rle éO a 70 poi' ventu.e muitos com aumenios adi-cionas. sei. mese.. depois.Lembram. Igualmiiiii'. quea carestia ganhou maior mi-pulso nos úlilr.ios meses,preciaarnente depois que (»•ram adotada» as primeitasmedidas relacionadas n m apolítica de contenção sala-lia). Mostram que o pio. oarroz, o feijão, o leite, acarne, legume», cereais,transportes, etc. subiram dcpreço, arrombando com ospouco, orçamentos que apre- .sentavam razoável folga, eque, para restabelecer a"normalidade" de um ano

Htras, ou 40K oferecido» ne*|o liuvétno aa» »lmp*eanienicinireiiávei».A LUTA MrOMMUf

A puaiçao do» hunialu*o kcu* lideres nau modlfliouquanto a« Kiins nrcciiidadesü.ilaria-is, Consideram que o»r. J0A0 (.ouiart está iri-ihaiirio caminho certo, aoafastar oH ptivilcslados rtu1'iiMiii di> . i''ii ni". /<íai,po:' vias iUíh dúvidas. mnn>líT.Mfc nvibili/Hos. com sxis1111 ilníes vlejilante*. paraIrvar o governo a cumpriro (jiie p-ometri e «te-iflersums mais Ire.iatas relvln-dlcaçõos, Inclusive as rela-clonnilas com tlrreltos Jái"i;v.::j;.'iiflo.s cm líl. rumo oirjmenlo do satóflo-ínmlíl»,p;«(,»r,"ien'.o da taxa de Insalubrldade. etc.

Nova Iguaçu:soiidarieciadea Cuba

Cuíii uma conteréncia desenador Aarãu 8telnbrurhnu .--a áo da tiunara Muni*cipal de Nova Iguaçu, e con.trndu com a presença tíevárias pcrsc;uli(iades locais,svrá realizado sábado, dia 9,cem inicio mnreado para ás20 horas, importante ato pú-blico de soMdariedr.de aCuba. de defesa das conquls-r-- revolucionárias do povrdirigido por Fidel Castro.

NR: Prestntes de Aniversário

Ajuda aNOVOSRUMOS

Vitorino Fsrri (lvel-PR) 1.9SO.O0

l'ei «mit/o da Conatru-tora OIOBBI (Brasília > 2.000,00

Operário» da Cnn»trucluCivil de Itaher»ba-ST' l.fiOO.OD

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14.TJS.00

CARIOCA SE MOBILIZACONTRA A CARESTIA

Ê de estranhar que a preo-cupação do governo com aalia ao custo de vida — ale-gada reiteradamente pelo sr.João Goulart — sò se tenhafeito sentir concretamente,até agora, na questão dopreço dos automóveis.

Enquanto Isso, continuama subir os gêneros essenciais.Ainda nesta semana, aCOPAP aprovou um aumen-to no preço do leite, dequase 50%. o que é um des-mentido formal á propaladapolítica de contenção depreços, pois essa medida foiprecedida de outras majora-cóes. tais como a do pão,das passagens ferroviárias,etc.

Na verdade, como bemassinalou o sr. Leonel Bri-zola em recente pronuncia-mento, Isto não passa de umreflexo dos processos distin-tos que utiliza o governo noseu pretendido combate àinflação. Enquanto ameaçacom congelamento de sala-rios e pretende propor parao funcionalismo um aumen-to irrisório de 40%, usa paracom as chamadas classesprodutoras o inoperanteprocesso de apelos, pro-curando fazer crer que Issosensibilizará os empederni-dos corações de nossos tra-diclonais espolladores lnter-nós.

Cortou o governo os sub-sidios que favoreciam algunsprodutos, como o trigo e opetróleo, o que se refletiuimediatamente nos preçosda gasolina e do pão. No en-tanto fica surdo aos que de-fendem a necessidade dequê o governo ponha fim ásangria que representa osubsidio aos produtores decafé, bem como ao pesadis-stmo ônus da estocagem dedetenas de milhões dc sacas,sem colocação noi mercadosinterno e externo.

O povo carioca náo vemaceitando passivamente es-sa política, e a luta eontraa carestia Já está mobiíi-/tando amplos setores da

.população. A Lijra Peminl-na da Gue-npbara teri or-•"•"'•"•rio vári»*; mmlfesta»

ções de protesto, como pas-

seatas, ceetiesos, memoriais,esc.

Foi estruturada no Esta-do da Ouanabara, pelas So-ciedades de Bairros Coliga-das uma Coimssão Perma-nente de Combate á Ca-réstia e aos Ponegadores,.que organizou um vastonvoen.ma ce concentra-ções pomdare.;. r. fim de co-lher as;.i;u.liira£ de protes-to contra * ca*tstia. .

Já nos dia? 4 S e 8 demarço foram realizadasconcentrações no Jardim doMéier, em Madureira e emBangu, estando programa-das as seguintes, ainda pa-ra este mès:

Dia 7 de março - das '.7às 19 horas — Oel Castillo(conjunto IAPI); dia 8 demarço — Festa da Liga Fe-minlna. na Sede dos Ban-cárlos. P. Vargas; dia 9 demarço -- das 15 às 17 ho-ras — Campo Orande taolado da estaçaoi; dia 10 dcmarço — de 9 ás 12 horas¦— Inhaúma ma feira): dia11 de março — das 17 i<19 horas — Deodoro; dia 12de março — das 17 às '9horas — Eng. N6vo <R. Viú-va Cláudio); Dia 13 de mar-

.co — das 17 às 19 horas.— Camplnho; Dia 14 demarço — das 17 às 19 ho-ras — Jardim América; dis15 de março — de 9 as 12horas.— Cascadura ;feira);dia 18 de março —¦ de i) nsn horas — Piedade (feira».R. Bernardino de Camoos«•om Suburbana).OUTRAS MANMSTAÇ6ES

.No dia 15 de março, emlocal a ser anunciado, iex-ministro do Traotiho,ar. Joio Pinheiro Neto, ira-Usará uma palestra sobre"Carestia e Inflação". Nodia 17. das 15 as 17 horas,or representantes ais Si-

.ciedades.de Bairros Conrru-

.das estarão reunidov emconjunto com a ConMs*.>de Combate à Carestia, mi-ma assembléia geral, a &*rreallmda na sede ds Dele-gania do Sindicato dos bar-cr rios, na rua Caroilna Ma-ohado. 88. 3.° and a ^ eraCascadura.

Com motivo da com?'monteão 'o quarto aai-veteário de NOVOS RIM08, e>t»e ae completaeom eetk edsjsio, iaime-na alo aa ntaaMewtaçôe-sqae tentoa reeeKtSo.

OraarJe aaVmero de tele-yrnuna*) e nset*ea|>erm deentidsfl -s sindicais e or-«m»!ta<í5er pofmlami têmceVegado à redaçie, com

palavras dr entímulo aonoesu trabalho-

Rcsrástramos também,oom wtaafatTâo, bolo pre.Mete enviado pela Em-baixada da Tctíe^eelová.quta. constando d? diiscoixot*", com beb*das eixearíM finai liptean da-qu0'-» país.

Na

Boncários Vão Denunciar a Sem TiagoQuo Potrõot Sabotom Economia do Pais

As eoas*X|U*mcias mgetf.vas do horário único nosbanco, da Guanabara. SáoPaulo « Minas vio ser ex-postas aos ministro, da Fa-aertda « Trabalho, pelos dl-ngerr.ex do» Sindicato, deBancários dos três Estados.Argumentarão que, eom oobjetivo especifico de redu-Tir sua. folhas de pagamen-tos. os empregadores pre.tendem reduzir o tempo deatendimento ao público, comgraves prejuízos para o co-mércio, a indústria e ao po-vo em geral. Assim falarãoao ministro Sa"n Tiago Dan?tas, alertando-o para o. pre-juízos que a medida acarre-tarla para a economia na-cional. caso a medida sejaconsumada.

Quanto ao ministro do Tra-balho, a conversa será emoutras bases. Ao sr. AlmlnoAfonso será exposto o cará-ter reacionário de compres-sáo do horário bancário, econseqüente desemprego demilharei de funcionários.Trata-se tio somente, dirão,de um ato de represália dosbanqueiros, eontra a vitóriados seus funcionários nasquestões do 13.° salário edas gratificações semestrais.

RKUAIAM

A adoção do horário uni-co nos banco» da Guanabarae Sáo Paulo estava marua^da para o dia 1.9 deste mes,mas parece ter sido postade lado, pelo menos tempo-ràriamente. fcsse recuo é re-sultado da rápida ação dosdirigentes sindicais da ca-tegoria que, em nota en-dereçada as autoridades, aocomércio, à indústria e aopovo, denunciaram os obje-tlvos pretendidos pelos em*pregadores, e seu. reflexosem todos og setores da pro*duçào. Com a Instituição dohorário corrido, das 12 as16 hora», os banqueiros fi-cariam à vontade para dis*pensar milhares de empre-gado», sobrecarregando de

trabalho os que permanece.-sem. Fácil é deduzir o» pre-jufzog que disso decorriampara a clientela que. alémde ficar subjugada a um ho-rário comprimido e incômo-de, terie sues transaçõesimensamente dificultadas:quer pela morosidade noprocessamento burocráticointerno, quer pela avalanchade erros e confusões que re-sultarla do excesso de tra-balho e escasso número deservidores.

Aumentariam, assim, ascomplicações e dcmo:'Ks pri-ra depositar ou retira'.'' dl-nheíro, que hoje iá sào ex-cessivas apnsar rio contin-gente razoável dos que áten-dem o pübMco.

DfMKSÕES EM RHSe houve recuo por partedos banqueiros da Guanaba-

ra e Sâo Paulo, o mesmon*o $e pode dizer quanto nosde Minas, onde o exppriionlpcomprimido seria adotado a

partir o>realmente foi tentado. Fo-ram. a hás o. baeetrics deBelo Horizonte que deeenca-devam a- luta em Âmbitomais amplo, envolvendo GBe SP. Adotado o horário tini*ro. as empresas Meteram adispensa dos mrieienatiosque reputaram daseocossà*rios. Somente o Banco daLavoura> demitiu 2110, nãodeixando por menos os de*mais estabelecimentos. Como movimento de protesto ini*ciado em Belo Horizonte e 11*(lerpclo pelo Sindicato local,q.ic acenou, inclusive, com apossibilidade de uma grevegeral, ps bancos se acaute-larnm. Temendo a força dosseus empregados, anularama maior a das demissões.

Aperar de ter entrado emrc-esso, o perigo ainda náofoi afastado. Dal. a firmevigilância das entidades sin*dlcáis rios bancários, atentasâ"! manobras dos inquietosp.it:õ?s.

NOVOSRUMOS

Uiratoi .Orlando Bumíira Jonior

Diretui lixecutlverrasmon SXrees

Kedator Che»*Lula ttassaneo

••renuCuttemBetv U.vakant*

Redatáu: At Ms» Hraaee.tst ti* ***** «rui. - TelrtttU*Uertnria: «« Mio Nraare

«SI. St aaea> 8/as»etuinumaj. ne t> tA\iu>Bata IS e> Nevtmhre. tSSa» ase** a/eti

feu Se-SáMSkMtrecu leiaj-ranee•MoviitmiraraB»átnr-tâTnuai'Maraeata a «áltáa n*u**l)

Abuii l.OOXUDSemestral 800.00THm»strai MB.0O

Asentárreá aeaaaAnoai Senwatrai ,TrlmrstrsJNámaro avulsa ...Número «trasade

Crfí.aw.001.B0.IU

snuisi90.00SO.OO

I CONGRfSSO DOS TRAPALHADORES DOESTADO DA GUANABARA

DE 8 A 17 DE MARÇO DE 1963

EDITALConvocado pela Ccmijsão K-rmâr.entc das Organi-zaçoeji Sindicais (CPOSj iera realizntío durante oá dias

Ív5ri toÍb^/uÍ^ÍS1 110;;eü fc;íadü' ° l CONGRESSODOS TRABALHADORES DO ESTADO DA GUANABARA,cujo temarlo constará dos seguintes pontos:

„.„.A) r -Ví^ií*^8 da Comissão Permanente das Or-ganlzaçòes Sindicais do Estado da Guanabara e propo-t&Z *%? 1 5str1Vturí da Seíàu da Guanabara do Co-mando Oeral dos Trabalhadores-ras S taMto •á?*»,íntallc2.5 politlca dos -«balhado-custo devloV "

medidas para com^^t o alto

lestoes pa^mSlíoTia?0' ^ funclo»a«-»'° • ^

. *£ "-jL**tel**'J*o Social e Trabalhista, estudo de sua

to oÈr.^roacSaíàCl0nalS ° " ^à0 *> ««vimen-a. .?2.,"~ ?°?iç*0 P6'»"^ o plebiscito estadual du dia 21Oua5?ba?a!

m° " dÍVÍSà° mnhl?»pal *, ataS da

»-...A ^"u1" msUll*«fào do Congresso, no dia 8 sexta-l^ ? v -°?Sl ?rt nR sede d0 Sindicato dos Cradu-ímo4,n¥í6eieUl08

Rodovlarios e Anexos, na rua CamelAa sessões plenárias serão realizadas nos dias 18 • n(sábado e domingo» a partir das a hn« ^ . - e 17

sede do Slndlcat" dos Tm&naoores n'aV ffdffii?'ii£?

M wB&tífis risas-», s*-gados no Comércio, rua André Cavalcanti P e"Os delegados poderão ser eleit™ «r, ô. \ ,,¦niôe, aindteVls. ncVlocáks*^ trabalho n^^' "'""

abaixo-assinados ou pelas^Vrecoeí(te Ínu$!2F°*t ^Síd,c?tonÚmer0 ^ delCRad0S S?a a SVÍatdaC^KS tãSsCnf oí^Sf «a sededjer^ Mr encaminhadas as adesões e íelaTões '£*£

COIII8BAO ORGANIZADORA _ H6rrnl« r •Rete. Jaime da Silva Correia GenM„?'o Corréi1 d°.sBenedleto Cerquelra. Olovanni Romit? ^SV* Mrtos.HermenegHdo Fernando Autran Trin

'il!ert° Mrr^:i-Costa Fonseca, Sebastião Santo''. m' E™esto ca

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GovernoContinua

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Resolver seo Povo

O n _j__uo da Fa-andaMa Tiafo Datatae, reaolveuo« trabalhado-

res, repreeewtadoe por diri-gemes do Oonundo Gera),reurUdos na sede da CMTI,a política ecorftnloa do Go-vérno. Já passou, entreun-to, o tempo en que oe governantea braallelros pode-riam ir tranqüilos discutir«om "representantes" dosoperários, tem medo de se-rem contestados com conhe-cimento de causa. Na reu-niao da CNTI, o ministroSan Tiago Dantas teve quolaser uso de todo o seu araenal teórico e mesmo as-sim nao conseguiu fazer comque oe dirigentes sindicaistomassem gato por lebre.

Um doe portavozet maisenérgicos dos pontos de vis-ta da massa trabalhadorafoi o corikecido dirigenteportuário Osvaldo Pacheco,que falou em nome do Co-mando Geral dos Trabalha-dores. Pacheco iniciou sueintervenção exatamente ob-servando que a tarefa doministro da Fazenda era dasmais ingratas pois teria quedemonstrar "a tese de quese deve salvar o Brasil sacri-ficando a maioria esmaga-dora do povo, como ge asclasses conservadoras repre-sentassem a Nação e nós, ostrabalhadores, camponeses,estudantes, funcionários pú-blicos civis • militares e nos-so bem-estar nio represen-tassem o próprio bem-estarde nossa Pátria".

TRAIALHADOMS EINHACAO

«Osvaldo Pacheco referiu-se em seguida a afirmaçõesanteriormente feitas peloministro San Tiago Dantassegundo as quais era neees-rã rio evitar certos aumen-tos de salários que provo-«•arr melhorias apenas apa-rentes, mas na realidadecontribuem para acelerar oprocesso inflacíonário. Mos-ti ou então, citando inclusivepronunciamentos de váriasautoridades e representan-tes da indústria nacional,«ire os salários, além de nãocontribuir em nada para oaumento dos preços, s&o aocontrário dissolvidos por és-se* aumentos. "Cumpre sa-lientar que ess» espoliaçãodos salários e ordenados dostrabalhadores, que nos últi-mos anos trabalharam mais,produziram mate recebendomenos, coincidiu eom a cha-meda fase de ouro do dcsenvolvimentiamo, quando demodo mais intenso penetrouem nosso Paig o capital es-trangeiro, norte-americano eúr outras procedências"."A Inflação", prosseguiuOsvaldo Pacheco, "gerou fe-ro? exploração das massas

trutaàhadoru e camponesasdo BrasU, em beneficio dnInduatriallMçâo que enrique-ceu capitalistas brasileiros eestrangeiros." Ressaltou queoa operários estão Inteira-mente de acordo com o com-bate A Inflação, mas niopodem concordar em que fieseja feito à* tuas custai, doi-xando intactos "os lucros fa-bulosos do capitai estranget-ro, as vultosas subvençõesaos latifundiários e exporta-dores de café, as grandesrendas do» grupos económl-cos", como disse o Manlfcs-to do CGT enviado ao presl-dente João Goulart,HfOUACAOIMPMIALISTA

Lembrou a seguir o diri-gente portuário a crise cria-da pela reação quando foiproposto o nome do atualministro da Fazenda paraprimeiro-ministro em Julhodo ano passado: Naquelaocasião o sr. San Tiago Dan-tas foi à sede do Sindicatodos Metalúrgicos falar comos trabalhadores. "Lembra-monos como se fôsse ontemque V. Excia. disse no cê-lebre ato realizado no Sin-dicato dos Metalúrgicos quelutava por uma política in -terna que fosse a continua-cão da política externa in-dependente. Entretan-to. achamos que a atual po-litica preconizada pelo Pia-no Trlenal e defendida porV. Excia., ao pretender quenosso desenvolvimento só se-rã possível com a concessãode 1 e meio bilhão de dó-lares para refinanciamento econsolidação da divida exter-na, choca-se frontaimentecom aquela afirmação ante-rior. No episódio, a coervn-cia está com a classe opera-lia, que representamos, po*8fomos e seremos lutadoresconseqüentes antiimperialis-tas e pelo desenvolvimentoindependente da economianacional".

Osvaldo Pacheco ratificouo ponto de vista dos traba-lhadores de que os. carpitaisestrangeiros não somente-sio contribuem para o nos-so desenvolvimento, como narealidade o prejudicam. Ci-tou a propósito a recentedeclaração do próprio presl-dente dos Estados Unidos,John Kennedy, segundo oqual seu pais enviou no anode 1963, 300 mUhees de dò-lares em capitais para ospaises subdesenvolvidos, masretiraram desses meemospaíses, no mesmo ano, 1 bi-lhão e 300 milhões «le dó-lares, ou seja, 6,5 veies mais.

Pergunta entio o dirigen-te do CGT, referindo-se aosplanos do governo brasilei-ro de renegociar nossa di-vida com os Estados Unidos:

'Ve aa consciência, acredi-ta v. excia, que os norte-americanos poderão atenderao pedido do nosso Gover-ao sem Imposições políticas,principalmente em relaçãoa mudança da política ex-terna, em relação & defesada autodeterminação dos povos, particularmente dcCuba e que, conforme seudiscurso do ano passado noSindicato dos Metalúrgicos,. exemplo da Petrobrás, .»nossa política externa é In-tocável. Mantém v. excia.no momento esta afirma-cio patriótica?"

Condenou então o emprés-timo concedido pelo Gover-no a uma filial da IT A T,para completar, segundo exi-géncias ianques a indeniza-çao já paga pelo governo doRio Granuc do Sul, depoisda brava encampação rea-llztula pelo governador Leo-ml Brizola.

COM QUEM tf TA OGOVHtNO

"Cabe uma opção ao Go-vérno: continuar marchai!-tio com o povo. com os tra-balhadores, ao lado dos quaisconseguiu inúmeras vitoriasaté agora, nu trocar aliados,proferindo doravante os res-t ritos grupos de privilegia-aos que. diga-se de passa-gem, até recentemente lu-taram contra a posse do sr.presidente da República,contra a investidura de v.excia. como primeiro-minis-tro, contra o plebiscito, con-tia o restabelecimento dosplenos direitos do sr. JoãoGoulart como presidente daRepública." E' preciso que ogoverno brasileiro decida seíti seguir uma política qm>defencla os interesses doPais e do povo, ou se con-i itiuárâ sua atitude concilia-tória com os pod«?rosos gru-pos latifundiários, exportado-r»., e de capitais estrangei-ros. Para isso, a palavradog trabalhadores Já foi da-da. no Manifesto da CGT.onde se apontam as seguiu-tes medidas fundamentais:

1) reforma agrária pro-funda, com entrega das ter-ras doe latifundiários aoscam poneses, assistlndo-ospor todos os meios; 2) apli-cação rigorosa da lei queregulamenta u remessa delucros das empresas eatran-gelras. cuja execuuçAo de-pende apenas do Executivo;3) reduatr as enormes sub-vencões aos latifundiários e««portadores de café; 4)lançar impostos diretos for-temente progressivos aôbrea renda dos grupos privile-giedos e nio Impostos Indl-retos sobre aa massas con-sumidoras; 5) nacionalizarempresas estrangeiras que

ocupem possçto chave omnossa economia, lndenlian-do-as pelo custo histórico;6) Intensificar o Intercâm-bio com todos os mercados,para acabar com o monopó-lk> dos paises imperialistasem nosso comércio exterior,e 7) ampliar o monopólioestatal do petróleo encam*pando as refinarias parti-culares e entregando a Pe-trobras a distribuição deseus produtos.Concluindo, disse OsvaldoPacheco que os trabalhado-res colocam na ordem dodia a formaçio de um Oo-vérno que realmente cum-

prtt este programa naciona-lista e democrático, ressal-tando que este objetivo étambém defendido por mi-lhões e milhões de brasilei-ros. "Não aceitaremos que sesacrifique ainda mais ostrabalhadores e todos os quevivem de salários, civis emilitares, que sempre foramvitimas de uma política eco-.nómica, financeira e socialde desumanldade contra osmilhões de brasileiros quesofrem de forma Já insupor-tável as conseqüências dapolítica que tentam repetirno presente com outras pa-lavras no Plano Trlenal.Esta é a opinião de milhõesde brasileiros que Integramo Comando Geral dos Tra-balhadores. que discutemesta questão vital em seussindicatos e, temos a cer-teza, também de outros ml-lhões de patriotas de todasas camadas sociais de nossopovo, dispostos à unidade eá ação pelo Brasil."

Soberania Nacional RepeleCapitulação às ExigênciasDos Espoliadores anques

Anunciada desde antes desuu uomeuçao para u Minis-terlo da Kazeuau c variasvezes adiada, é possível quea viagem do sr. San TmgoDantas aos Estados Un.u*»seja mais uma vez trunsie-rida. As verdadeiros razoesdesses sucessivos adlantvn-tos não foram até agoraesclarecidas pelos autonuii-des brasileiras a opinião pú-blica. Que existe, dc lato,por trás dessas protelações?KTICHE DO DÓLAR

Recusando-se a adotardiame dos monopólios lan-quis uma lirme atitude dcatiesa da soberania c dosinteresses nacionais, o go-vérno brasileiro — paru-cularmente através dos srs.San Tiago Dantas o CelsoFurtado — empenha-se emcondicionar a' realização deseus planos & "compreensão"e "boa vontade" dos ban-queiras e autoridades lan-quês, isto é, à obtenção de"favores"

por parte do im-perlallsmo. Pretende-se, nes-se sentido, conseguir o udiu-mento dos compromissos co-merciais e o fornecimento denovos créditos, por parte dosEUA. No fundo, o que se vi-sa é manter a atual taxade crescimento da economiae reduzir a espiral Inflado*nárla preservando, ao mes-mo tempo, os privilégios deque goram os espoliadoresianques em nosso Pais. Nes-se rumo se orientam os pns-sos tentados ou empreen-didos pelo governo, com aparticipação direta do cm-baixador dos EUA, LincolnOordon.

Nota Econômica

«Jtsué Almeida

Quase diariamente chega ao conheci-mento da opinião pública a pretensão degrupos exportadores no sentido de ser modi-ficada a taxa de câmbio, claro que no senti-do da desvalorização do cruzeiro. É o casodos exportadores de algodão, de amendoim,de carnes, de lã e até de milho. Não é di-íícil descobrir por trás dos testas-de-ferroque postulam a medida poderosos grupos es-trangeiros: no algodão, os trastes SANBRAe Anderson Clayton, que Já estão com ogrosso da futura safra comprada e tambémcontrolam a comercialização do amendoim;nas carnes, os

"frigoríficos estrangeiros,usando como vanguarda alguns industriaisgaúchos; no milho, a EBEC dos srs. NelsonRockefeller e Renato Costa Lima e assimpor diante.

Ninguém de bom senso põe em discussãoa necessidade de incrementarmos as nossasexportações, como condição mesma para po-dermos comprar lá fora o dè que necessita-mos para complementar a economia nacio-nal. Mas, isto não pode significar de modoalgum, como tem ocorrido até aqui, que osdemais setores econômicos e antes de tudom grandes massas consumidoras devam sa-criticar-se para que meia dúzia de poten-tados cresça ainda mais. «Dra, é precisa-mente o que ocorrerá se o governo vier aatender à pretensão de desvalorização docruzeiro, condição reclamada pelos gruposexportadores para colocarem no exterioraquilo que eles dizem exceder o consumointerno. Nada justifica neste momento aalteração «ia taxa de câmbio do Banco doBrasil, que paga 460 cruzeiros por dólar demercadoria exportada. E nio se justificaporque, como acentuávamos em nota an-terior. a desvalorização interna do cruzei-ro em 1992 foi praticamente compensadapelas sucessivas desvalorizações empreendi-das pelas autoridades cambiais. Por isso, ai-terar a taxa agora seria mesmo que entre-gar a esses esrportadores massas adicionaisde dinheiro — dinheiro tirado do resto dopovo..

Segundo cálculos publicados no PlanoTrienal entre 1968 e 1961. através desse me-canismo de elevação das taxas de câmbio.verificou-se uma transferência de renda dosdemais setores para o setor exportador daordem de 307o do valor das próprias expor-tações. Quer dizer: enquanto outros gruposdn população sofriam com a inflação, atra-vós da diminuição do seu poder de com-prer. com os grupos exportadores dava-se o•¦ "íõmcno inverso: recolhiam enormes lu-i is com a inflação. De fato. continuam a

n-ios. pois, como se viu também emrs desvalorizações cambiais do cruzei-

ri mtociparam-se à desvalorização internada moeda. . _

Há, todavia, outros aspectos. Tomemoso raso do milho. Fala-se na existência deum excedente de 60 ou 70 milhões de sacasna safra deste ano. Mae,

Exportar, mas semengordar tubarões

lação a què? Aos atuais padrões de con-sumo, naturalmente. Pergunta-se, porém:serão rígidos esses padrões, ou, ao contra-rio, podem ser ampliados mediante, porexemplo, uma ampla expansão da parcelade milho na alimentação humana? Cadapovo come o pão pe'o qual pode pagar. Seé Insuficiente a produção nacional de trigoe se assim permanecer pelo menos, por maisdois ou três anos, uma política justa seráaquela que estimule o consumo de outrasfarinhas, em primeiro lugar a do milho.Mesmo que isso leve á uma intervençãonos moinhos. .

Aumentou Sensivelmentea Produção da Petaobiás

A PRODUÇÃO da PETROBRAS dos principais derivados de pe-toóleo: gasolina, óleo combustível e óleo Diesel, em 1962 aumentou«je 36.8% em retaçlo a 1961. E isso apesar de a Refinaria LandulfoAlves ter ficado parada, no inicio do ano, cerca de um mes. emvirtude de erros anteriores. Mm de tal modo se procurou corritjirUls erros que ¦ produeto aumentou sensivelmente fio segundo «emes-í*l,e WS "¦ ,9*2'.LR,íM,,wta I****»» Alves podiam 352.605barris a asais que em 1961.

^ ?£*** dí'VtSí'mitm *'*• "" ,96'* Pro*»,iu * •"•***•*«Wo nitrico 1: nKrocálcto. re.pectiv.ment- 15.408 toneladas. 46.2165S!_Jf ^'.a.dM'j'?2í?, ¦ •*«••-*. respectivamente19.090 toneladas, 54.518 e 54.768 toneladas.

• J3m

*M*-o de 1962: entrou em operação a Fábrica de BorrachaZ-? ,Z f* *^>|>o-tido - abastecendo o Pais, e.com capacidade para -srportar. Seu faturamente foi de 3.300.000.000,00orufftrof,

Bra novembro de 1962 entrou em operaçlo a Planta de Gasolina

«eSetÍaS|;,ade^rLpPr0d,,I,r *àrian,Wte 5°3 ^ dí^°,ÍBaAs equipe* de geologia c geofísica em operação passaram de 319 6

díudSe tv^JfJ 9f0fÍ5ÍM foi <levado 1»«l««ivamente, intro-iSELET" °S £" «ravin,etrl»' <**-«* permitiram a desço-.5&4£3? A

*£?*% Rícfln"vo. Sem dúvida, a metragem per-furada baixou de 342.840 metros em 61 para 237.987 em 1962 E*

Tenta-se impingir k opl-nino nacional o felicite dodólar: ou as bênçãos de Ken-nedy ou o ciuis. Em nomedessa impostura, tudo então.se jiistiilcnrla, mesmo as

. piores traições aos lntcrèn-ses do Barsll. E, como se vé,uma total inversão da rea-lidade, pois os fatos mos-Iram exaustivamente queesta no saque lmperlallstaa causa principal das difl-cuidados em que nos debn-temos e que, portanto, pnrasuperar essas dificuldades, ocaminho só pode ser o desuprimir pela raiz a espolia-çho norte-americana.

MAIS. SIMPRE MAIS

Para conseguir os «lóln-res, entretanto — c dólaresque servirão, esscncialmen-te, paru assegurar aos pro-prlos ianques o pagamentode lucros por eles arranca-dos ao nosso povo — o go-vérno brasileiro vem ado-tando mio a política recla-macia pelos patriotas ,mas apolítica clirs concessões. Pa-ra acalmar a gritaria levan-tada cm torno da encampa-çao da Telefônica gaúcha(em processo perfeitamenteregular, 'segundo

as leis bra-sileiras), decidiu o Governodoar a uma subsidiária daIT * T a soma de 1 bilhãoe 300 milhões de cruzeiros.Para não irritar o Departa-mento de Estado, vêm cer-tas autoridades Impondofreios inadmissíveis à nm-pllaçao de nosso interenm-bio econômico com os paisessocialistas. Para eliminar o"recreio" de novas encam-pações, decido-se o Governoa comprar à Kond and Sha-re, por 200 milhões de dóia-res aproximadamente, ummontão de ferrosvelhos quovirtualmente, pelo menusem sua maior parte, já per-tence ao povo brasileiro. Pa-ra não provocar ó "descon.tentamento" dos investidoresianques, nio. foi até hojeaplicada com seriedade a leide remessa de lucros, embo-ra se tenha submetido oGoverno a uma infame leinorte-americana — o Fo-reing Aid Aet. Tudo isso.assinale-se, ao mesmo tem-po em que se obriga o po-*o a novos "sacrifício*." «*te quer suMrelr do funeio-naHsmo ptirbhoo nada menosrie 30% dos iriveis reais deseus vencimentos.

Acontece, porém, que o ea-

minho das concessões é umplano inclinado. Os imperia-listas, feita a primeira eon-cessão, nio se satisfazem oexigem sempre mais. Aosquo lhes dão as mãos, elesexigem os braços o até acabeça. Isso significa, hoje,nflo sô a totnl submissãoaos esquemas colonialistas«Io FMI o a garantia de um"clima tranqüilo" aos invos-tlmontos estrangeiros, mastambém a adoção dc umnpolítica reacionária em tô-da a Unha. Kennedy, DeanKusk e Dillon estão pondoa faca nos peitos do sr. JoftoGoulart: apoio a política dnagressão ã Cuba o demissãodos funcionários de tendén-ela- "antlamerlcann". Casocontrário, nada íoito.

SOMMNIA IM JOGOO que está em Jogo. pois.é antes de tudo a .soberania

nacional, lis brasileiros hon-rados, sejam quais forem assuas convicções ou filiaçõespartidárias, náo podem comcordar, sol» nenhum pretex-to. que os nossos entendi-mentos diplomáticos comqualquer outro pais impli.quem cm abdicações que fi-ram os nossos interesses e,muito menos, a nossa sobe-rania. Os jornais de quarta-feira, por exemplo noticiamque o embaixador Gordonprestou um informe de trêshoras, numa subcomissão doSenado norte-americano, so-bre a "Infiltração comunis-ta" no Brasil. Afinal, quemdelegou podéres a- esse es-pião para discutir, com osmagnatas senadores Ianques,problemas que dizem respel-to unicamente a nós, brasi-leiros? E quem pode reco-nhecer nos governantes dosEUA competúncia para no-mear ou demitir funciona-rios que prestam serviçosnSo ao Estado norte-ameri-cano, mas ao Estado brasi-leiro?

Nosso povo repele <*«aainsultuosa interferência dogoverno ianque em nossosproblemas internos e exigedo sr. João Goulart e seuministério uma Unha de con-duta apoiada no mais es-trito respeito à soberanianacional.

JOmrfa Ae «MAMAS

Essa ft.ijãnot. deve con-todto. «_*___2j»ad« a uma

B KRUidú que existem no gr>vérno setores que tendem,uns mais outros menos aber-lamente, para concessõessempre maiores, que vão des-de n cnmpra le nio a en*rampnção que é o que «le-vp ser fetni d» Bond andShnre até a revngaçflo dapolítica de defesa do direitode autodeterminação do po-vo cubano e. em geral, delidos os povos. Há assim,«ma grave ameaça pesandosôb:v ,» soberania brasilei-ra o a causa da libertaçãonacional e dn democracia emnosso Pais.

Segun 'o se salv. o sr, SanTiago Dantas, apoiado emoutros membros do Minis-térlo, como os srs. C«*ls«»Furtado e Antônio Balbino,estaria disposto' a transigirnas negociações que realiza,rá cm Washington, em fôr-no de problemas políticos.Nesse caso. evidentemente, aresponsabilidade maior e de-finltlva seria náo tanto doministro dn Fazenda, ma»principalmente do presiden-te .Toáo Goulart, quo assu-m'u com o povo brasileirosérios compromissos de de-fesa da independência n«>clonnl e dns liberdades de-mocrátlcas.

Várias manifestações têmpartido das correntes nacio-nalistas condenando enêrgl-camente tida concessão aosImperialistas. E* necessário,porém, que tais manifesta-Ções se façam eom um vi-gor ainda maior. E' enorme,quanto a Isso. a responsabl-lidade do movimento sindi-cal, das entidades estudantis,da Frente Parlamentar Na-cionalista, de todos os pátrio-tas, enfim Da- luta de nos-so povo é que depende, afi-nal, que o governo abando-ne o caminho das capitula-c*es. repila as exigências co.loniaiistas dos trustes ian-quês e do FMI « ponha emprática uma política econo-rrúco-fínanceira que, preser.vando a soberania nacional,nheá reais pteap-etfvas p£>e o pnmméo do Pais e emettiorts das *»ndfcõ>s de'vida das avandes massa--»»>ha*Mo»ee e pofmiarea.

99/fÈt*lÊ(awf M M MO MpMlt t fflNltfl

DEPOIS DAS PROFESSORAS I MQÊHHmOS:MÉDICOS SÃO ALVO ATUAL DO ÓDIO DE CL

PETROBRÂl r£í_7'• T Pwfurar^ *'«Pl<fcndo.se o dinheiro da

EnLl i ^ iuo-coa> »wor perfuração, porem,balho de geologia e geofísica, descobrlram-se II novos

locações tecnicamentecom mais tra-

novos poços pioneiros,c^C.,a,rn,e ProdutorM' «¦.nife-taçfles de quase cerca de 11 novos^«TS^SJ-r":rvas,.recuPí.râvels * petróleo, sobretud

Ou vejamos o caso da carne. Descendo

r»'«io« nhHrln. „„ mu, . t™"V!F"' iwureraao com os su-

jjg. dn PETROBRAS,

^Sc^^ÍT;

n.nf^«C0°!fÇ.0 *! tê&j*. 19eS- eclo<liu a Sreve ™ «mpos de

tJZJ^uJ' b",TiS* durai?,e « •*»• A produção, no primeirowu .^«Mtue urawall ÜBme. j>e»c«;nao JnmoítSÍ Í!Srf Pelo atraso na chegada de equipamentosdo seu altar, o embaixador Lincoln Oordon LTÍ*f Si *, e?«a<I?K,,de dÍvis'8' *"• * c'rt" <"<* «%inferic-veio ensinar-nos que poderíamos obter nada • fl P""™0 « "P". Mas lá no segundo sem**»» ¦ „««!..,.«menos de 200 milhões de dólares mediantea exportação de carne. De passagem, fêzuma afirmação que deve ser corrigida: a deque os preços internacionais da carne nãoapresentam a tendência para a baixa, massim para a valorização. As estatísticas di-zem o contrário. Assim, uma tonelada decarne congelada, que nos proporcionou cêr-ce de 535 dólares, em 1960, já em 1981 nãodeixava mais do que 492 dólares e em julhocie 1962 havia caido para 416 dólares. Mosúltimos meses, em relação com a ruína daeconomia argentina, baixou ainda mais: si-tua-se em torno «le 360 dólares. Significaisto que à taxa de 460 cruzeiros por dólar,uma tonelada de carne vendida ao exteriorproporcionaria ao exportador & soma de1S6 mil cruzeiros, inferior à que êle obtémvendendo o produto no mercado interno; daia exigência de mais cruzeiros por dólar de

ultrapassa , de igual período" £ w1^tSts''SSSmuT.\mm? Ttano' " produçao ** S^SS,A mlL JSdP

barrs-d'a - quantidade jamais antes alcançada.aaôS mi-T' aWcri0,r«,m hanil dla' foi de 97-3°° «agosto de 1961. E entramos em 1963 com a produçSo no mesmo rttmo,mas com as melhores perspectivas de crescimento.

GabrlTffis' fMi,«r;ief* ^l* ías Refinaria» Alberto Pasquallnl,d^ B^if p^u ¦ eodu,S Ri?*rBelo Horizonte, Conjunto Petroquímicoobra ; A

,:nSaSSmd3 Asfa'te4de/°"»'«- « Bahia. Continuaram asScíaü £ S..ía ?,,d.ade * cra«'uea'»«'o «talitlco na Refi-SÜ PS SiSS

i",0,a:am-!,e « «rabalhos em SSo Mateus dodb xírto «"struçlo da o-ma-protótipo de industrialiraçao

^^T^^^j!^ **°"* * -NI-**-. «

O sr. Carlos Lacerda, comoum bom nazista, não podeouvir a palavra cultura semlevar a mão, à maneira deOoebells, à coronha do re-volver. Tem êle, ao lado doódio geral oue nutre pelostrabalhadores, uma especialojerlza pelos intelectuais.Talvez sua frustração lite-rárla o tenha levado a es-sas reações. Começou com asprofessoras, passou para osengenheiros, e ultimamenteos médicos tém sido o obje-to preferido da sanha dogovernador.

a Imprensa noticiou, nosprimeiros dias deste mês, a' «emissão do dr. César Au-gusto Chlafitelli, pela falta"gravíssima" de representaro Serviço Nacional do Cãn-cer, como delegado do governobrasileiro, ao Congresso In-ternacional de Câncer re-centemente reunido em Mos-cou.

CUMA OE TfMOt

O fato de o Congresso tersido realizado na capitalsoviética poderá ter contrl-buído para o agravamentodo estado psíquico do go-vernadür. Ja afirmou êle,reiteradas vezes, que "fun-cionário do Estado da Gua-nabara não viaja para ospaises socialistas". Nào pou-cas licenças têm sido nega-

?a™lB«^Lfo!i-"*»,x"Uk?Íros J??r a?,ar ae nacional."O fáturamen^'^* *§R-m™ni.v2 ^ í!? dado a 'nutria aas a servidores estaduaiscarne exportada... Além desse há outro as- c.$ 22É 493 «2TonnrSrJ?. -^J^opRAS. em 1962, foi para compeüções esportivas,Decto fundamental no ornrtrtonSn il. »«^,«. **** ¦"o"»J.OI^.rjüü,00 contra CtÍ 147*7? 74. nnnon ._ .«, o«o«^*.„„ «,.u...-i- uai..'pecto fundamental na exportação de carne:estatísticas da FAO assinalam que depois daguerra está ocorrendo uma diminuição noconsumo de proteínas de origem animal nospaíses subdesenvolvidos. O Brasil, apesar depossuir o quarto maior rebanho bovino domundo, está precisamente neste caso. Comefeito, de acordo çom o Balanço Alimentarelaborado pela Comissão Nacional de AH-mentaçao. tem diminuído nos últimos anoso consumo de carne por habitante em nossopais- £?. e7, 1958 cada brasileiro consumiaem média 24,1 quilos de carne por ano. emit»» o mencionado número caia para 23 oui-tos e em 1960 para 21 quilos.

Assim, ao preconizar que'devemos ex-portar mais carne, também aí o embaixa-dor Gordon está defendendo os Interesses doseu pais, dos Estados unidos, que, apesar doprogresso alcançado ainda não descobriramum melo de produzir excedentes de gado ede proteínas animais... Büs porque, na fro-mulacão de uma política de exportação, de-vem ser-levados em conta diferentes ele-mentos. E o último não deve ser o interês-se do povo brasileiro, seu direito a terpara comer pelo menos aquilo ane é pro-detido aqni meano.

contra Cr* 142.272.741000,00 em 1961*.*lnir„^rETRC^RA,S' !m ,962, Penetro<* no campo da distribuição,aãraesrat.!, &

* de?VadoS de Pe,role° a°» *'<*** estatal, eSES JtT,

°* 9ran,dM Weiwdl-*' adicionai», com imensavantagem para a economia nacional.A PETROBRAS em colaboração com a Marinha de Guerra pro-d«iu o óleo especial para os navio, de gueira - Navy Spcclal -até enwo importado. Quando navios dc guerra foram para o Nordestea fim de proteger os nossos pescadores, a PETROBRAS colocou àdisposição dos mesmos, a pedido da Marinha, um petroleiro, comtodos os elementos necessários ao seu abastecimento. A PETROBRASjá iniciou o fornecimento de derivados ao Exército e está estudandotal fornecimento à Aeronáutica. Está. assim, contribuindo direta-

NadonS"3 a S<9un,l,ca n"e,ona'- Pa« ° fortalecimento do Poder

A PETROBRAS tem lutado com as dificuldades cambiai», coma sscassez de «Üvisas. nio lendo em 1962, devido a Isso, recebidotodos os equipamentos e material importados, convenientes • seu de-seavolvimento.A PETROBRAS é dirigida por um Conselho de Administração,e na parte executiva, pela Diretoria, como um colegiado. Cada Diretortem sua área de contrato, de supervisão. As decisões finais sSo sempretomadas coletivamente.A PETROBRAS deu pactos decisivos, para a fonte, tm 1962.¦ a-sua continuará em 1963.r*mmm> do "DMtieee

NoMeim', * 3 * st««-p <!e !*•>.

encontros culturais, bolsasde estudo, etc. Mas a ver-dade é que toda a classe mé-dica que serve ao Estado es-tá sendo alvo do ódio do sr.Lacerda, e os exemplos deperseguição são bem nume-rosos e atingem mesmo osmais ferrenhos udenistas elacerdistas.

No dia 12/6/62, o "DiárioOficiai" publicava o ato dosr. Lacerda punindo os drs.Cláudio Borges Neves, Joa-qulm Silveira Thomaz e EvaOelger, da Biometria Medi-ea, sob a acusação de teremconcedido licenças graciosa-mente. No D.O. de 18/1/63está a punição des drs. Al-berto da Rocha Moreira eAtílio Conte, acusados de as-slnarem cartas de ponto an-teclpadamente. Mais recen-temente, o dr. José AugustoBrêtas foi suspenso por 90dias, antes da abertura dequalquer inquérito adminis-trativo, sob a alegação de

ter arrancado do chão, on-de estava chumbado, umaparelho oftalmológico, oque teria possibilitado a suadanificação.

Freqüentemente, médicoslacerdistas são desmorauaa-dos, ao terem noticia, atra-vés da leitura de jornais, desuas demissões ou afasta-mento de postos de direção.

UIGO CONCIOE UCfNÇACom o intuito claro de hu-

milhar a classe médica, osr. Carlos Lacerda reaolveu(está no D.O. de 11/2/61)pasear a concessão de lleen-ços por motivo de saúde pa-re a alçada de chefes deserviço, e outros burocratas,leigos, tirando essa atribui-çao do Serviço de BiometriaMédica. Não satisfeito comessa medida, está no artigoa.» dessa lei: "o médico queatestar falsamente para finsde licenciamento do serviçoestadual, será denunciado aoorgao de fiscalização profls-sional e processado crimi-nalmente". o critério paraapurar a falsidade do ates-tado é c do sr. Lacerda eseu grupo, o que natural-mente dispensa outros co-mentarios,

Já há quem afirme, comsegurança, que o ódio do sr.Lacerda contra os médicosdecorre, fundamentalmenteda dificuldade que têm en-contrado os especialistas emcurar sua insanável psicopa-tia...

NAZISMO NOS HOM-rTAM*

O ambiente entre c* mé-dicos da Guanabara. é deterror, Insegurança e cons-tantes ameaças. Nos hospl-tais, o clima é de pavor e asarbitrariedades já constitu-em norma.

Há relógios de ponto, fls-calizados por "olheiros" dogovernador, freqüentes sus-pensão de pagamento dasgratificações, punições,transferências, etc.

Chegam a tal estremoessas violências, que nuncaforam tão numerosos, comoo são agora sob o governoLacerda, os pedidos de apo-sentadoria de médicos deprestigio.

Da mesma forma são hu-milhados os médicos adml-tidos sob o regime das leistrabalhistas. Suas carteirasprofissionais são assinadas

por subalternos e os saláriosIrrisórios sio recebidos comextrema dlrleuldade.

HM: CAMfA Dl POMO

A outrora famosa Casa deSaúde Pedro Irneeto, atual-mente Hospital dos Servido-res da Guanabara, mais pa-rece agora uma "cabeça deporco", apesar do elevadogabarito dos seus médicos.Todos os projetos de nm-pliação e aperfeiçoamentodoe serviços do HSO foramcongelados no atoai toeêrnò.No centro da cidade, há umaextensa área desepromriada,com galpões otmstruJdos emfrente, e exibindo como dehábito a etásatea placaanunciando uma nova rea-Haaçfto do ar. CL. .

Mas tudo stowi na placa.O servidor da Guanabaranao tem o bom hospital quemerece e na antiga Casa deSaúde Pedro Ernesto reinaa maior confusão, faltandotudo, Inclusive porque faltaaos médicos a necessáriatranqüilidade para exercersua profissão.

ASKKIAÇAO HIOrlSTA

A Associação Médica doBetado da Guanabara temprotestado contra todas es-sas arbitrariedades. Aindaagora, acaba de conclamara ciasse médica em geral aque preste toda a solidarle-dade aos colegas punidos edemitidos. Tem assinaladoaquela entidade a necessida-de de lutas mais Intensas,no sentido de exigir do Oovêrno que cessem as amea-ças e a humilhante flscali.zaçào sôbre os médicos bemcomo para aue sejam tme-diatamente iniciadas asobras do Hosnitil. Uma ou-tra importante reivindicaçãodos médicos é p. pagamentoem dia e em dinheiro (nin-guém quer ouvir falar emapólices) das gratificaçõesdevidas a esses profissionais

O órgão 1oj médicos es-taduals vem também sollci-tando o apoio das demaisorganizações de funclonirlosdo Estado, 2 conclama osmédicos que estejam emcargos de chefia a que sedemitam, solidários aof co-legas perseguidos, e até ouesejam restabelecidas as an-tisas atribuições do Servirade Biometria Médica.

t- ! -3

- 4 NOVOS RUMOS lit dt Janeiro, himm de • a U de n»r«a de Ifil —

0 Fevereiro de 1948 na Tch«oslováquiaNe dte 36 de fevereiro,

foi comemorado na Tstoeoos-lováqula o !•• aoiveraa*rio da vitória dos trabalha-dores sobre a rraçáo entre-KUlsta. A Imprensa odden-tal Lcm-ltí iifnmilo imintr-ra.s vèzc» dos acoiuccimcn-tos dr 1948, que levaram *Tchcro.slovàqula. pais In-riuMriali/ariti c desenvolvi-do ao caminho úo soclalls-mo, Iscreveu-se subir u In-tervençào soviética, emboranaquele momento nào esti-veise no pais nenhum sol-dado da LR58. Falou-se cmterror comunista, emborano decorrer de toda a crise,a partir de 20 de fevereiroe até o seu fim. nào tenhahavido mortos nem feridos.Noticiou-.-:!' quo llOUVC VlO-laçào da Constituição e doDireito, não obstante tersido a crise resolvida inte-oralmente dentro dos mar-cas da legalidade e das leistchecas em vigor, e o novoministério tenha sido con-firmado pelo sr. EduardoBenes presidente burguêsda República.

Q:ir aconteceu realmente,na Tchcco.slovàquia nnque-ia epoes?

Havia então nc;>se pais,seis partidos ImportantesNas eleições de 1940 — piei-to considerado pelo cmbal-xador dos EUA como abso-lutamente Uvro — o PartidoComunista surgiu como omais forte. Assinale-se quejá antes da guerra era esteum dos maiores partidos pc-lltlcoe na Tchecoslováqulaburguesa. Em 1948. o Parti-do Comunista obteve maisde 40re dos votos. Com oPartido Social Democrático,ruja liderança, pelo menosms ma maioria, apoiava apoMUea dos comunistas, mdois somavam 56*5 dos vo-tes e, conseqüentemente, smaioria ao Parlamento r nomlaisáerio. Dos 38 membros(Mote. 12 representavam ospartidos burgueses.

Já no após-guerra. no anode 1945. foram nacionaliza-das as lndústrias-chave.bancos, instituições monetà-rias. assim orno todas as ri-qasms naturais. De aeôrdnemn a vontade do povo tra-balhador. os aomuaistas. norim de 1947. propuseram anacionaliiação de todas aswnprtsas capito listas que ti-vessem miMs de 50 empre-gados e outras medidas con-•a o eapHal eepeàHiMvo. .

Os astaieteos bwreueae*resolveram ewtec. ao ladnde toda a reação, hapedlrestas Medidas e salvar o cn-pitaUame e o entreauismnpfeeeeaado teaar o pais re-teeeedar. Sob o pretexto ri-dtenlo de que o mlnkatro dnInterior havia realizado ai-gumes modificse6e< de pr-ráter pessoal em sua pasta,demitiram-se no dia 20 drfevereiro todos os ministros,bwgneses. pondo em prnti-ea o plano que antes hn-?iam preparado.

O "premier" comunistaKlement Gottwald não lo-graria formar um novo go-vêrno sem a suvs participa-çáo e des social-damocra-tas, com cuja renúncia con-tevam, pois tinham assogü-rado a elevação dr algunsdireitistas à liderança doPSD- Fracassado o co-nu-nlsta OutewaW, seria encar-

retado da formação do ml-utetérto am dos paIWeosreaeioaártoe, ajm formaria o«ablntte Mcimado ao eomu-nlstes, Seria, enfim, forma-do um ministério que, pon-co a pouco, Iria anular asconquistas do povo traba-Ihndnr e modificar a politl-ca externa que se apoiavano Tratado dr Amizade eCooperação com a União 8o-viética.

Este plano foi considera-do rumo absolutamente cer-to e exeqüível, nio levandoem conta os partidos bur-gufsM a vontade do povo.que atraiçoavam permanen-tamente com palavras deordem sobre democracia eliberdade.

Os Mndl:'uto.s unidos —grande conquista doe traba-lhadores no após-guerra - •organizações da juventudeunida entidades femininasr todas as demais orgnni-zacfte.s populares disseramum "Nào" decisivo. O povosp declarou cm greve geralde uma hora e demonstroupacificamente nas ruas asua vontade c. juntos comns comunistas, marcharamtambém membros dos parti-dos cntregulstas. Tâo es-pontànra rro a manifesta-cào popular — como o pro-varam vários aconterlmen-tos — que os jornais de doisdos mais fortes pnrt triosburgueses delxnmm de dr-

ruiar porque os seus empre-gados recusaram-se a Im-primi-loo e dlfuadl-ke.

O povo apoiou ptenamen-te as restrições ao capitalespollatlvo, como o provouo Congresso dos Sindicatos,realizado a 32 de fevereiro— e eonvocado multo antesda crise. A votaçêo loi di8.000 a favor da naclonall-zarào c apenas 10 contra.

Exigiu também o povoque ae reorganisasse o mi-nistério e que fèase aceitaa demissão dos ministrosreacionário», substituindo-os por outros membros dosmesmos partidos, mas queseguissem uma política na-clonal e nào entregulsta.Ningu*m pensava na l .ul-daçlo dos outros partidos eninguém os liquidou. Diga-se. de pastagem, que estespartidos existem e fundo-nam na Tchecoslováqulaate hoje.

Nesse Ínterim, o primei-ro ministro Gottwald este-va negociando com o pre.il-dente Benes. Sugeria ouefosse aceita a demissão dosministros entregulstas e oministério completado deacordo con as exigências dopovo. Os reacionários nàolograram grangear o votodos soclal-demoeratas. cujaliderança expulsou tris dosprincipais aliados do gran-de capital e na aua maioriapermaneceu fiel aos prlnci-

«FORMAÇÃO DO PCB»Do companheiro .Ezio Ml-

suri. velho combatente doPartido Comunista Italiano,residente em FlorcnÇR, r»-cebeu Astrojildo Pereira

Curtode FilosofaiMarxista

O Centro de Estudos do-ciais comunica que os certi-ficados de freqüência docurso de filosofia marxista,recentemente proferido, naABI. por Jacob Gorender. láse encontram à disposiçãodos interessados, na sede damwtete Bttvdos Soeiois íruaSto José. 50, s/502), entreas 14 e aa 17 horas, nea dias

UVMCNAftXIITAS 7

BcciNomld. põiltiva, filosofiaMartrta. c.i*wmu*. iilr«Mo. «a-paettMâa polHlea • outras.o mala completo atock d» II-> roa wn portusuí». An maisinprntfn #»rli<;ft*"t erii «•$|wtnh'.l.niglé* * francês, «ditada? narRSfi , m> Miro* Mtm*.

flnllci»» ratSlago completo •AOtíNClA tNTKRCAMBTO

OOVrVHM,Jf—Or nuimarty

Ro» IS do Novembro, 7K ¦ ?c«ala JPB

MO PAIM.OAéft«i.ar.r(* pftln Rspi^hAhn

Portal

uma carta, da qual destaca-mos oa trechos abaixo, rc-letiva* ao livro Permaçáode PC«:"LI seu livro de ponta nponta. Parece-me multo in-teressaate: há nele precio-sos elementos dr historia domovimento operário e co-munista. Mas aquilo quemais me agrada em suaspáginas é o método corajo-so de critica e autocríticaque orienta a redação dasmesmas. Agrada-me. Igual-mente, o estilo simples, cor-rentio: sente-se, pelo esti-lo. que as coisas escritassáo coisas vividas pelo au-tor. Sente-se. mesmo semqualquer palavra neste sen-ttdo. que é uma história"feita" e nào só escrita.Penso que o livro fará su-cesso.

Agora, um pequeno repa-ro. Na página #n d0 MU 1(.vio há ema referenda a"Umberto Tarraeeinl. umdaa faadadotea de PC Ma-lteao. depois sediado an es-transeire per muitas anos tq«e nerosearia à Itáliaeleito senador, após a M-qnidaeào do faaeisme." Areferéneia eentem um equi-voeo. Terraednl nio esteveexilado Viveu vida elandes-tina desde oe primeiros tem-pos do fascismo, com algu-mas breves prisões, sendopreso definitivamente emagosto de 19M. processadoem 1928 e condenado a 23anos. Uberte em ms. pas-sou à Suiça, de onde reter-nou à Itália pouco

'depois.De fevereiro a dezembro dr1MT. Terraccini foi presl-rtentp da Assembléia Cons-tituinte. Eleito em seguidasenador, posto que ocupaate hoje." v

pios da Frente Nacional,formada depois da guerra.No dia if de fevereiro, oprlmilro-mlnlstro Oottwaldchegou a um acordo com opresidente, que assinou alista do novo ministério, In-clulndo como antes, reprs-sentontes de todos os par-tidos.

Em face disto, pergunta-M nos quo muilo escrevo-ram sen nada ter visto,quem eram os gólplttas?Quem provn»;ra a crise dogoverno c se esforçara paraque a Tchecoslováqula seentregasse ao apitai nor-te-amerlcono? qufm opola-va a política atômica dotBUA, ameaçando a pa»?Quem preparava o golpepopular naquele pais?

tste, nào foram os comu-nisto». Nào foi a "pressãoda União Soviética", cuiossoldados nio estavam emterritório tcheco. Ao Invésdltto. pouco antes da crisecheifera-n a Praga 50. altosoficiais norte-americanos,como "turistas" e. no se-cretarlado do mais fortepartido burguês, o rios So-daliates Nacionais, foramencontradas armas prepara-das para o golpe. Foi a rea-ção. foram o.t gortlss terr-coslovacos. os que estevampreparando a conspiração.

NAq houve violência, nàohouve terror, nào houve su-pressão das liberdades dvl-cas, acusações com que osanticomunistas profissionaisprocuram intimidar os pa-trtotas. A propósito, dê-se apalavra ao honrado riopu-tado do Parlamento inglês,sr. Platts-Mllls. que deçlc-rou a seguinte, no dia 26de feveroiro, através dorádio."Cheguei a Praga no dia34. exatamente no monen-to da solução da crise. Tes-temunhei a apresentação donovo ministério por partedo primeiro-ministro, tlco féz numa reunião dé maisde 200 mil pessoas, ou ain-da mais. na Praça Wences-lau. Nunca na minha vidaeu havia visto tanta gentereunida. A coisa mais im-pressionante foi quandoavistei um grupo de mulhe-

ic» que abraçou e beijou ai-guns policiais: Ate aquelemomento nào havia notadoa presença ou policia, In-tretanto, nos Jornais londri-nos de hoje Ido que as ruasíoram Inundadas de guor-ci.iv Isto pode ter acontccl-da, mas, sr é verdade, ha-vis então uns S00 mil gusr-as fantasiado* de opera-rio* o que, evidentemente,tinham trabalhado toda amanha numa fábrica, E essamultidão apoiou aberta-mente a solução encontrada.Pns>.o testemunhar o entu-aivisnío daquela gente aoouvir os no-ne.s dos novoamlnlttro». Excepcional foi aacolhida do "premer" Oot-t'»ald e aoi ministros co-rmmletas..."

O povo tchecoslovacovenceu devido ao fato de »eter formado, no após-guer-ra, uma frente única deoperário.,, camponeses. Inte-lectuaià c das camadas pa-trlótlcas da pequena e me-dia burguesia, o que Imns-diu a dispersão de suas fôr-ças e contribuiu para a for-moção de organtzvtfes uni-das de masjM.t, antes dptudo o Movimento UnldpSindical. O povo confiava noPettldo Comunista, que du-rsnte a guerra liderou a re-slsténcla nacional contra onazismo.

Mais de 20.000 de seusmembros pv.garam com avida esta atividade. Confiouna Uniào Soviética, porquesua vitória sobre o iMslsmnt ilvou-o do extermínio e datirania. Na verdade, é difi-cil fazer-se um* 'dé'.? dor.uismo poi« nio existep^na canas de detcreví-lore?'mente.

o povo tchecoslovacovenceu de forma pacifica,lriçr.l. e provou que é po.«si-ve! chegar ao socialismo porcaminhos pacificos. mesmonum pais altemente ir.dus-trlalwado. As Indústriastchecas aumentaram a par-?'" da"uela époop. em qus-tro vèzet e a Tehecoa'ovú-quia é hoje uma naçáo queestende sua m?o amiga caberta p?ra a coexistência ca competição padfiras a tò-das as nações de boa von-tede da mundo inteiro.

Teoria . Prática

Antes de tudo. porque sào, cm mu con-Junto, parte Integrante de nono povo. da*terças sociais avançadas « pragrisslitAt dunosso pais; porque constituem o setor mal-combativo de nossa lntclcstualldr.de traoi-clonalmsnte revolucionária.

S nào podia ur de outra forma. Já v.;ilonge o tempo en que o estudo tu mo-nopoilo exclusivo doa fiihu* dos senhore» doletras c do i ande capital. A fome dr aabiiprópria das mossa» trabalhadoras á» ex,-guieis,* novas de noiso desenvolvimentoeconômico e a elevoçào do nivcl dr cons:>i-enela de noMo povo e«primem-ie, também,numa participação crescente dvs f» rç»» pu-pulnrea no domínio da cultura e do movi-mento escolar. A maioria dos estudante»universitários é fornada, Já ho|e. de ir-present^ntes das elasies t camada» me-dias. Eiua composição pouulsr é natural-mente, mais Intensa e evidente nos quadrosdo ensino secundário. Em ccr:a de 680 milfamílias da Ownabare, por exemplo, apttrá1,1'.*, — 10.622 familias - Unhem, em1050, uma ren''s mensal superior a io mloruadros; os MV, restantes dlípõem. me.-;-mo hoje. em media, de uma renda mensalInferior a 50 mil cruíelros — c uma entre4 dessas famílias conta um estudoinr docurso médio, glnaslal ou colegial. 15 a 20por cento dos iccundarlstas eariu.-a» Ire-qiicntaoi os curos noturnos, como decc-rèncla de seu trabalho na lndútl"is, nocomércio, nos bancos, nas repartições pú-bllrí.s, nos escritórios, particulares ou ofi-ciais. Êsrrs Índices são ainda mau altosem Sào Paulo, particularmente na capital.No coniunto do pais. só o SENAC abrangequase 50 mil estudantes secundá-los. emseus ettabeledmentos de ensino profissional.As estatísticas mostram, assim, de' ma-"neirá clara, o conteúdo sodal predomina»-te em nessa populsçào estudnntil. E* umaconquista árdua que nào se féz sem lulase sacrifício». Ao contrário: ela é o multadode um esfirço constante das missas po-pulares no sentido da cultura, do troba-lho qualificado, do avvneo técnico da es-Pfcta!lr?»ào. Os trabalhaoo e<= - disia U-nin ~- buscam a c'ênçip, e a temira a<fn-çicia com o mesmo empenho com que asiVnnta.t proeuram o sol. Hestn. arora. ano-li«pr o napel e a r»«ponrabilidfde das de-mais forças sociais de nosso pais, po quadrodo cultura c. em particular, da educação

Aqui aparece, em toda a sua frieza ocaráter retrógrado e anfpopular do Eita-dn brssllclro. Até 1950. os senhores de ter-ras e os agentes do imperialismo baseara n-eu deminio e teus privilégios hn atrasoc na deformação de nossa eosnomia. noobscurantismo crônico e na exploração d"--mfreaçH do povo. Dai. os horiientes es-treltqs á cultura, á formação tésníeo-pro-fisjlonai, ao livre desenvolvimento da inte-

tf A** m-Mâm ámW ^aAm^aa^éa ^tflTmf mam m aw%mmawtm§ mtw

• Pergunta do leitor Joare;A. Braga, de Sáo Paulo,

Icctualidade. Dai, uma infância r uma ju-vciuudr condenadas siktemiaicair.cn'., -40tinbalbo piinccr, au analfabetismo, «o es-gotamento rápido eu á vida se» horlzon-te dos marginnis. Multo mau oue sôbrr ,ipopulação adulta - • em que m; »s da metader ronttituidn dr unulfnbctos ¦ - o cnr.it 1-rrtrog-àilo do Eatadu pcsi<. assim, sobre umítmcla v n aooic.-áirl. dr nosko C3h,

Em 1030. Iun.j no diatil 7.6 m.ih'..dr «.uiiu- d' e rui i;iimári«.-. numn pu*UU ,H'io (ie M mllhÓOJ ClUro 7 e It iu',0 ;1 inlUiAo c 200 mil Utinus du cuno -,< -dio cm II mllhõc» ('« adolc». 1 me» (ic \'ia 18 i>no<>: mcnrn (ir 100 mil universitários,num to'al de b 11 10 milhões de ,luv:r.seilre 10 c SO anoi*. "O rendimento d,' umSittems co''. n"Je-se. porém, pelo m't*m»'9 rlpi rmr *c diplomam em seus d ir,.rente» nivs.s de rivino". E aqui entra n Ir.-fíu.-rc> ('rs conti soes de vida da popu-heào b"p 'Icírn s ore as perspectivas oees",ieo a fr:qDÍ-no a. a capacidade de ainí-1 inpolo ri» |)3 qui* os dados nobre os queIhlctnn o crr.o p.' márlo e o curso mcciualrrln nào dl—ni rido. As eatptistlcn.s (ie1930 nottrom. oue, em 1,000 crianças <ie7 a 11 nnor, openas 517' tem escolas e seiniciam nn curso u iivário; deites somente40 chegam a nu.fin *.>rio. 22 Inscrever.-seno priT.^iro ano do sinisio, ]2 concluem orio'o giisasltt1. fi matfic.l^m-se no ciclo se-au'nte • coiouipl • — c, rinrlmentr, 2 apenascir-nm psip uma escola .uperlor.

ine o<i?dro exoüci porqua a JuventudeestudBn','1 tem no Estado e nas classesdominantes de hoje, inimigos .''«temáticosde s«as aspirações, de seu pieserte e deseu futu o. Como todos os jovens bro1!-leirof 01 estudantes sào os primeiros e asmaiores vitimas de um regime político h,>-sendo nos restos feudais e no esnolioçáotmpevialistp. Seus Interesses móis profnn*dos identific-im-se, assim, eom as exísén-elas de nosso desenvolvimento soclrl aimpõem a liquidarão desses fatores de r:vi*<*áo e fie a^n^o. Suas reivin^Ice.ÇÕfs de >';berdade e de cultura, de riemo?ralizRr'ndo en<ino. de campo aberto à pesquiso r é.tvooocôeí. á int«graeào ria formarão prof -^onol eom os problemas àr nos^í reaíidfrlo,ef*ào ligados á lut« de todo o povo -o-um poder político novo. c?psz de roíippr acone'linçãn rom n latifúndio e o imperia "-mo e inichir o desenvolvimento econ-n^-nindspendente rif> nottn pais. Não tpi n»?âo,a Resolução Poütica de setembro rfe l"5í) ."•-blinh» rru pnp'' entre as forca' fu«rhiv," *tais da frente única nacionalista c demn.crátiep.

Verrmo? a seguir, as forras sori 'sque. no seio r> um governo nacionalista edemo-rrUco, poderão responder, de m-1"--.n efetiva, às aspirações da massa esti;-dantil brasileira.

CONGRESSO DE SOLIDARIEDADE A CUBAEm fins de março, reali-

sar-ae-á um do» atos maisimportantes já efetuados atéhoje de solidariedade aCuba: o Congresso Conti-nental de Solidariedade aCuba. Conta éle agora eom« apoio de eentenas de per-sonaüdades de numerosospaises do mundo, dirigentessindicais e estudantis, par-lamentares, cientistas, hp-mens. mulheres e jovens dasmais diversas filiações par-ttdárlas e tendências politl-cas, mas todos irmanadospelo desejo de salvaguardara independência e a sobera-nia da Repúblico de Cuba.

O Congresso Continentalserá preoedido, no Brasil, dnuma reunião de amigos riopovo diário, procedente drtodo o Pais, os quais deba-terào questões candentes cn-mo a autodeterminação ea não-intervençào dos povos

princípios que exigem se-iam respeitados neste mo-mente em relação a Cuba.mas que interessem vital-mente a todas os paises. emparticular es países subde-ssn volvidos..

Todps os trabalhos do Con-gresso. em consonância como temário geral, têm comolema fundamental a defesario direito de autodeterml-nação e de não-intervençàona República de Cuba, antea certeza de que a destruiçãodesses direitos ameaça igual-mente o Brasil c a todos ospovos da América Latina. OEncontro Nacional e o Con-presso Continental, colocam-se. assim, em apoio á noliti-cn externa soberana expres-•sa pelo presidente da Repú-b;ica. e portanto, em reforçoa essa orientação Indepen-dente, que traduz os mais

legítimos sentimentos do do-v» brasileiro.AUTONOMIA

A Comissão aprovou a con-cessão da mais ampla auto-nomia às Secretarias e Sub-secretarias, Comissões eSubcomissões, a fim de quecom a solidariedade do povobrasileiro, solucionam tantoquanto possível, por si mes-mas, todos os encargos quelhe estào afetos. Esses' en-cargos evidentemente sauinúmeros, indo desde a pu-blicidade e a divulgação, atéao levantamento dos acomo-doções domiciliares, obtencao de transpedes vo untá-rios, levam ame rio de recur-=n; financeiros e outros.COMISSÃODE COORDENAÇÃO

EnRlobando nomes da ma -ior projeção política no pais.que desde o prlmdro mo-

mento doram sua solida nedade à causa do povo cuba-no, foi na oportunidade es-colhida a Comissão de Co-ordenação Política do Con-gresso Continental destinn-oa a manter contato com ogoverno brasileiro, a fim deque os trabalhos do Cr,r-gresso se processem normal-mente.HIATÓWO GHALLido pelo Secretário-Adi un-to da Bubsecietaria do Con-

gresso Continental, foi apro-vario o re'atório dos traba-Uios até agora realizados.Mais de duas mil convoca-torJas t convites foram ex-pedidos a personalidades çentidades mundiais r conti-Jlflnip|s- sc»do oue cerca de1 500 personalidades e en-1 idades de classe, organiza-.Coes patrióticas e estudantisdos Estados e Territórios do

Brasil. Cerca de 70 documen-tos de solidariedade e apoio¦io Congresso, do continentee de todas as partes do mqn-do. foram reeetrtdos nela Co-missão Organizadora.FINANÇAS

A Comissão Organisadoraaprovou igualmente reco-mendação ás entidades e Co-missões de Solidariedadesdos Estados e Territórips. nosentido.de intensificarem aobtenção de recursos finan-cciros através das listas deajuda já enviadas e da ven-da de bénus. pelas entida-(les e estabelecimentos cre-denciados. A Comissão deFinanças foi autorizada als*V ?i*is **»'» coloca-ção de bônus, em Wdas ascamadas populares, de monoque o povo brasileiro tenhaamais completa participa-çao no Congresso.

O primeiro item da Resolução Política aprovada pelos co-brasileiros em deaembro Aitlmo refere-se às linhas

da sittiaçào tatemnsioaol e a algumas de sãos. adss mais importentes. Ali se dis que "as lutas

brasileiro deteneoteem-sc aéumimtntt no quadro iemternatkmol ooraeàedeada peto fortaleci-

aeetefwda-do oemsw socialieta. que se vai transfor-em fmtor deéermhumte do deoeneoteimeftio social;

pata amrofwmmmmemto da ortee geral do capitalismo. qwe en-wmt em sua terceira eíapo otm m porüeateHdade de náoamar maammm a mne, gtmrra mundial: e par novas vitó-ram és oenea da poe em foce dos tentaamas AeeeeperadaiOm etremms impermmttas ao sentido te Oeeeneadetir umammm sasm". analisa, depois, ràpidaaunte, a crise de Cuboe a aaistfci) da Alteof» paia o Progresso.

¦ssa sefoHneta mietel era imprescindível porque amorna, oetesrtaqão pohátea decorre, em grande medida, daateai alkaaaào internaetosxal. O mundo de hoje é compieta-mente difsnmte do que Unhamos nào apenas antes da Se-gunda Ouarra Mundial, mas também nos anos que se lhessatesam. O eoonne poderio do campo sodaMate, o desen-VMvImento da crise geral do capitalismo, o avanço do pro-oesao das lutas eoianeipadorM doe povos das antigas colo-nias e paises dependentes abre noras perspectivas para asgrandes massas do noeso povo e cria condições mais favo-sátwis para uma parte da bmgtieeia aaeional re#»*ir àpressão do hnpeeiammo.

O POOgmO DO OUNPO SOCWteígf A

üoje, são as próprias pubttcaçóas vmmmm que reco-aheeem sor mais rápido o ritmo de desenvolvimento daeconomia doa países soewlietes.

Realmente! de 1W7 a 1M2, o volume da produção in-dusuial nos paises do campo socialista aumentou de 70%,enquanto nos países capitalistas cresceu de apenas 25%.A produção iodastrial dos paises socialistas já atinge, hoje,«4% da produção total doe países capltaliulas mais desen-volvidos, ai incluídos os Estados Unidos, Alemanha, França,Inglaterra, Itália, Japão, etc. — todos peises de velha ee-trutura e tradição Industrial.

Na UBae, nos primeiros quatro anos do plano setenal(1969/62) verifieo«-se um crescimento de 46% na produ-çao industrial, quando o plano previa um aumento de ape-nos 39%. Hoje, a URS6 supera os Estados Unidos nào ape-nas no ritmo do aumento da produção Industrial, mos tam-bém no aumento anual bruto de grande número de pro-autos. A agricultura soviética dá uni grande passo à frentsrom a colheita, em 1902, de fl bilhões de "puda" de cereaisde todas as qualidades. A renda dos trabalhadores aumen-tou de 18% nesses quatro anos. De 1957 a 02 foram en-tregues casas novas a M milhões e 300 mil pessoas. No do-minto da técnica, o progresso soviético desperta o etotu-isiasmo de toda a humanidade avançada. O vôo oonjagadode Nlcolaievltch e Popovitch demonstrou com clareaa quea URSS se encontra, nesse terreno, muito à frente dos Is-tados Unidos.

Ao mesmo tempo, o plano de construção do comunismo— aumento de 5 vezes o produto social global entre 190Qe 1980 — mostra o que ten. a União Soviética, tento noterreno da produção quanto no do bem-estar gerai, dentrode 20 ano6. fi Isso que rouba o sono dos miliardárioe nor-tc-americanos, que se dào bem conta da incapacidade daeconomia capitalista de acompanhar tal desenvolvimento e<• mpreerideiTT que dentro de poucos hiios até as pessoasn;.i!. Atrasadas k<" terjo dado conta das Indiscutíveis van-Vagens do socialismo sobre o capitalismo.

a mmmmÁaiá— Am mamamÊaxm ^ gm_fcri¦• (*¦ ¦!*¦¦<¦¦ mm nmmmmmmm mm mmmmmftm

A Situação Internacional Facilita Nossa LutaJ. Umsrs Ftrrtira

Panorama muito diferente apresenta o mundo cnpi-taiista. nos Estados Unido», & recuperação da crise de qi.eso saíram 110 primeiro semestre de 1961 e que determinouuma queda de t% na sua produçào industrial, se fr.z eiumeio a grandes dificuldades. O número de desempregadasanda por volta de 5 000 000. A indústria manufatureira éutilizada em apenas 8?% de sua capacidade. E a indústriametalúrgica nào atinge os 55%! Enquanto, nos paises sócia-listas, a dificuldade está em construir mais rapidamente ummaior numero de altos-íomos, nos Estados Unidos quase ametade dos existentes continua de fogos apagados. Por ou-tro lado, em pleno período de "recuperação" da economianorte-americana, a bolsa de Nova Iorque foi presa de ten;-TSLpà«1C0x?l?u de um» m- noa me«>s d« maio e iunho de19«2 Na célebre "segunda-teira negra", as perdas so .(oraminferiores as verificadas no dia do "craque" de 1929. Na In-giaterra, a crise crônica persiste e o numero de dosempre-gados Ja aUnge MO 000. A economia francesa tem suas cli-nçuidades_agravadas, O ritmo de desenvolvimento da ecouo-mis alemã e italiana — apresentadas como "milagres docapitalismo" ate há pouco — cal rapidamente. Na Itália, odesemprego atinge quase 10% da população ativa do pais,«asas dificuldades econômicas estão na raiz do agra-vamento dos contradições interímperialistes. Depois de ter•stunulado o recuperação industrial da Alemanha e da Eu-lopa capitalista, em geral, os Estados Unidos pretendemagora levar suas mercadorias a essa área e disputam comos exportadores desses paises os mercados mundiais. A rc-cusa francesa à entrada da Inglaterra no M.C.E. é umaiorma de defesa contra as pretensões e imposições norte-americanas. Essa disputa se manifesta também de formamuito viva no terreno das armas atômicas. O governo inglêssubmeteu-se. afinal, à Imposição de Washington, abrindomao do projeto Bkybolt e concordando em receber os fo-guetes Polorls em 1*70. Mas a França recusou todas aspropostas nesse sentido. Por outro lado, a recusa do go-verno canadense a formar no clube atômico norte-america-no tem um profundo significado. O jogo dessas contradi-l°#f "VL1*0 ÇWPleao é dele temos apenas uma idéia muitopanda. Mas e evidente que elas tendem a aguçar-se daquipara a frente, H

MANCPAÇAO i PAX

As lutas pela em.aneipaçào nacional e pelo paz também£ftem „noí?8 &ttriw- A* ""maçã" da Argélia a prolclamaçaq da Republica no Iemen, o acordo no Laòs a in»corporação do Irtan à Indonésia, as derrotas dos reacioná-rios e dos intervenoionistes norte-ameriranos no Vietnãdo Sul sáo alguns dos elementos desta luta. Bla não se pro-cassa sem uma forte resistência das forças mais reaeioná-rias e do imperialismo, que em determinados momentos eon-seguem também obter'êxitos, como nn Con°o nn dividiras forças emancipadoras. comp na Argélia c na TunísiaMas, de umn mrneira peval o que se constata é que se auro-funda a crise do colonialismo.

A mais importante vitoria das forças da paz neste pp-riodo foi, sem dúvida, a obtida quando da crLse de Cuba. Osplanos cuidadosamente traçados e tódn a mobilização doimperialismo nnrte-amorlcanô nao conseguiram eonduiir àrealização dos seus sonhos: a liquidação do socialismo naAmérica Utina. A firmeza, e a maleabilidade dos fóroas riapaz, tendo á frente a União Soviética: a firmesa do povo edo governo cubanos; a exigência da opinião pública mun-atai fizeram fracassar as esperanças dos intervencionistas eprovoeadores de guerra. O íato de o ¦governo brasileiro urtomado, nessa oportunidade, posição contra o ataque a Cubaexprime toda a profundidade adquirida pelo sentimento emfavor do respeito a autodeterminação dos povos em nossoPais.

COEXISTÊNCIA PACWCA

Atlrma-se, a.ssim. e tuma-se cada ve» mais claro paraos povos do todo o inundo o verdadeiro'sentido do poiili-ca de coexistência pacifica, defendida com tanto ardor pe-los paises socialistas e pela União Soviética em primeiro lu-«ar. Trata-se de assegurar as condições mais favoráveispara a vitória do socialismo no processo de emulação eco-nómlca pacifica. Trata-se de deter a mão dos agressores,Impedindo que exportem a contra-revolução, que sufoquemos anseios de libertação nacional e social doa massas. Apolítica de coexistência pacifica corresponde, assim, tontoaos anseios e Interesses dos povos dos paises socialistas,quanto das massas trabalhadoras e populares de todo omundo.

Nestas condições, avançam ««ubém as lutas de eman-cipaçãa do nosso povo. Essa situação internacional constituipor si mesma a melhor propaganda do socialismo quepoderíamos desejar. Já não se trata de provar teòricamen-te que o trabalhador pode emancipar-se. Basta apontar oexemplo concreto da área imensa onde mais de um bilhãocie seres humanos acabaram de.uma vez para sempre com aexploração do homem pelo homem e constróem o socialismoconstróem com suas próprias mãos a felicidade sobre a terra.La náo há crise, nào hà desemprego, nào há exploração e abarca do socialismo demanda veloz o futuro, cheio de con-fiança. E nào se trate apenas de paises distantes, de terrasdesconhecidas, com tradições muito diferentes. Eis quotambém aqui perto, na própria. América Latina, ali emt-uba. um povo até ha poyco miserável e escravizado peloimperialismo norte-amerieano, se emancipa e trata de cons-truir seu futuro pelo caminho do socialismo. Estes fatosrepercutem profundamente na classe operária, entre oscamponeses, entre as camadas trabalhadoras das cidades oos intelectuais.

Por outro lado, a força econômica do socialismo e adisposição dos paises socialistas da opor-se às manobrasintervencionistas do imperialismo estimulam uma parteconsiderável da burguesia nacional a lutar em defesa deseus interesses, quando estes entram em choque eom os dosexploradores Internacionais. Em grande mediria é estimu-1:'da por esta situação internacional a posição assumida porelementos da burguesia brasileira t cio govêmo denuncisn-

-ff„° saiÍUe sofrido pela economia nacional notadamcniP

pé de^guauSde L&f iS8°-estabelecem trocas-emem certa medid» ?n Zment* vajJt«J««». beneficiando-seiiiim S„ ?, ?° leu ava»>Ço técnico. A burguesia se

.¦^^/'^'«..•TWentemente, que tenha mudado

de carátar poPpuUr t Ui Jüvl0^".10 de «w™ipaçàoconhecendo a necessidad?,firwn' por L880 <*ü0- «íbora re«mens do íovèrnôe imfnhím a SLÍe e,?trutur* os h°-tem em vista ar»ena? »i.? „La rea!Í7aÇao de um plano quea maneira comoção d£S ^S0 ,na caaR"' 0ra-casa nào aumenta sZiKSw»? ,s aentro dc umaprio presidentaRS^ffiffi?SS0neiiíI}!^„?^útUi ° Pró"ral de Trabalhadores^ reconheceu mt n°-"° Coman«l0 9*'um pé «num sanatn is u.. que nao se P°(ie meter"o TOenafSrXmeíie is o°forcSre P™.1^*"com oPlaldeixar o paciente atanlesminu 5ça ? pe a C011tra»r-8e ouanos se pwtende ficar tratando an^'^- Por<|ue Por trèse esse arranjo vai sendo teHn VEnw- í* ar«"Jar a cas*mais imposto dê con umó mais X* ?° ?,°V0' que Pa«aPR», mais pelo.3 serviços púbS SS&"»8?» ,"*i mais pel°a rim de que náo elevem os brSs riíS.f,, ° Para ,0S patrÓMse gnuneia a disposição drfaWêmn L as n}f'oadoriaS, masvaçào salarial duram" um

'anoé ti,!pe d,r. «»J«i««'' •>•'•

um aumento cie apenas V^fli,TPM ao fu»cionalismosubido, até abril, de 66 ou 70' p?? ° °V!SL° de vida leraf.uos e inócuos apelo, de nu* ,wS a «.'""«"trlals. meli-balhadores. negativas puías e5m0tas*P fl^' Para os tra*reajustamento das taxas cambiau; - Ja se mmc^ novoas exportações, reajustamento nú/ pictext0 de Simularinteresses cias grande" S"s exnonS ao enoontrü dosestrangeiras.-mss que offibSS ní?0**8' na slla m8lorlade alta «o custo dá vida Pa R lin,El nova e 8«n.

^siWll&TsumtmemrfavS^k£aS do í,undo cx'stwidiferente e é por iS30 J," £ vêm ffitÃ.3? desenvolvimentoLutando pelo fortalecimento de «,,! n"l2 J trabalhadoves.lamento de sua llgaçàc1

"01 ?., „t a. Uniçiacie e Pe1q «strei-os trabalhadores IKattff camponesas,

patriotas, de ledos os brasileiro? a t* un!ao de ^odos asdos que preferem ficar do ladn *»r««.om exceçáo aPenas

Par» a luta pela emanriSçào nac?ô.»»?T. °x»io™*™« -reformas de base indispensáveis „S ppla rea»^ção d»?bem-estar do povo. o8 tZ 8aH„°r„pr 8 Ps"° do Pa'* « «otodos os nacionalistas e S

res utam P3la '«"iâo cacionalista e democrático Ttravi? Z m um >°vônio ha.operaria, os camponeses os ístudant- Mla a<?ào' a c!=lutam para traser para e!sa 'gada aos interesses nacional*reacionários c favoráv"S°ào8'

para traser para essa fren^6!?.8 intelectualidade.

^P^niisso^intiS

l^^tL^^f^^f^^a elemento cons-bro alerta os comunistas nam. tS Resolu<*° de dezem-•ni conta êsse fator. Tanto nVítfvM!!Tpre e cada vez "«^te nas negociações pol ticas ..«lí**1 Parl"'»entar quan-quanto nas empresas èssP' &J* ^'^úe sindicalacompanho e invado em conta L. "*¦bei' "'entamente«assa tatica de frent« única P a a jUsta nP'icaçào tíe

» V y~ rrw m-»t j"»."âu¦-wr^ti »,?,*¦/ i« •'•*r^-rrfifrr;r*r«w<ra**aV^^'f<*»^^ ^a^«s., ,.»« ,*#-•****, ..7.7. . ,V7- .„ . . V-A-V/,,",."TtSF1

•»- Hlf) dt ,'aneifo, igmono. vi? 8 a 14 dt marco dt 1963

a. 9 v?l}&ü <l0 an*»-*^»Prra tUiUniulu>it. na elnematoira*

átrnntii™^^ ,ru «'»»»mataSaflca.?,....""' "•¦•¦terra, catado* Un dos a outros nalsas eani-!So.tsss& wssr8 ruu,u ¦,u# »d,u ° »*•»H&^ffS - «rs ns:SAíS? -? *• *!"* Proiattonlatauí «omrapu \ um a pure-sade suas alma*. A aue n*o-reali*ta da rtTl a te raosiavaoeifia uo nmiiMii, de *fii corpo e dt teu t«num*ntoi O*iwar noores aços*. Talvez o mata uc o naquela* M iculaarowc o «dio «uo. humano uo su reuiltiu *neo-VeRí crt£" ^m*l0||ríf'e» uc acidenta cotuideraSinlü? ..° C''UÜ ° omím d0 C'»'i»a'. Nas teias oo

r«n2.^.ur '• tt"1a!,-:»'-'J- crueidacfs. perversões «exuau *anomalir.a morais e psíquicas »••»»«• «

hüm^.p™fi?,P"i!i!íl! '""'^ ,í,mM sà0 PKwMutaa. ruiioes e?uÍ?uíí?' NéM- " umor c o* »ent,mciuo. puro* c na-ü-ãíi i .hon,«n» »•<» considerado* como algo que uanouoe moda. A beieaa e a poesia do corpo humano, em parti-SSSLr mulh«r- 810 despojada» ue seu valer com nua5E?«. °5 e t0íl0 .llÇ° úr »'i»J«« «ontra éle, perpetrado*£££. d»as .üW0"*' >tot"«>«'«« Mônlcc*. vômitos desangue..e.-,.alldos de osso.? que se partem, cenas de violaçãopeSfiuffttuata *

"*° 0bJet° Ue d,i'Ue MtéUco ""

.i«h^.^f."rénc'R »*r,l!il* Películas c ..eu isito poderiam »cr-. Z-iS0* a 7™* "loaa W« a* quaunea Ue "u.uma paiavra-.. i ' ,*° lB*»n° interoise tio pequeno burguês por tudo2íí*iVé' ««nsaçôes fortes', á natureza mercantilista da«nematografla burguesa e ao interesse po.itico de cireuiusinnuontes da burgueala cm filmes déuc tipo. Entretanto,•*»* explicação nào seria completa.Na cinematografia ocloental ha muitos anule» slnce-ros e honesto* que falam des horrore» e tias ignomínias daywa. nao com o fim de preduair um falto senucionaiismoou dc cumprir uma encomenda tooiai da burguesia, ma*B0PB.u«.s*nUm » neceiíid..de artística natural de exprimir«ua atitude ante a realidade. Sua* peucuiat náo &ao de nu doalgum uma apologia do regime burguês, itoje. quando, porexempio, a Itália burguesa se acha em momento* de a*cen-são econômica e de aparente bstu-osiar, seu* artistas maisnotáveis criam filmes que mostram a grave moléstia dasociedade burguesa, o profundo processo mórbido de deter-monta entre indivíduo e a sociedade, a crite do indivíduo,seu embruteclmento e sua degradação.Sem duvida. A Doce Visto, de Faderico Fellinl. foi umaçon.o-.iroeuto na arte do Octdente. Seu enorme t»iio depu-blico, os elogios recebidos da critica, os numerosos .au-icí s?.niiJi cm ieüiv^,s internacionais e. por fim. at aca-lordoas tliíPUSiCes cotrea dessa peiicu.a provam que nela¦Ho aoordaclos lmpcriat..fc.( problema* da v.da. is;tk prejie-mas podem ser interpretados de diferentes nunciras, rriatrtian e uelea nâo é passível ftcar-ie indiferente.A Do?r. V;áa continua.até a»úra a ser objeto d* di*-ciuiiücs. Lr»3, tmbtira reconhecendo o talento pouco coraumd> seu outr;. úi7em r,t:e a peicula é uma falsidade, uma«lunia .-.obre a Itáüa conlemporânea. Outro-, pelo contra-rio, insistem em que o íi.me c uma verdade que poe a nu aam^ralldade das altas esferas da burguesia. E ae alega como

NOVOS RUMOS ^ —

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^mmmwummr^mmmmW^mm-' ^â^âa^alB^HaW^V*Ssafli BNÍbI rW*^l

Voltar, talvez, aos bons tempos de antes, ao* costumestora de muda, a sua limpa e vclna moral ? Dc maneira ne-iiiiuma I O admirável e *útn epiLudlo da chegada do paide Marcello mostra que o retorno ao pastado é impossível..,. <ÍÍ".£am'l?ho áC"ulr- ° Wc l»6' taw»r um homem presonas malhas de uma vida de vaidade*? Um milagre; poracato :-•.'"'

Numa pequena cidade Ita.iana apareceu a algumascriança* a imagem u.i Vir«tm. £ Marceilo vai para o lugaronde te deu a apaiiçáo. Compreende facilmente que uàohouve milagre, que se trata de pura ucçao dc uns imoos->ores que tem em tuas mão* a imprensa, o cinema, a tele-visão c a Igreja, a que as "bt.iduaa crianças" iuo pas&amde pirralhos ao* quri» c* pais ensinaram a mentir. Náo liainnagre: o que é iiuiiifli-ai.ao e cgoiimo. é uma muitldào deseres de:e»pcrados terrlve.meiue ignoraniet.. órfão* e infe-uses. que precisam acreditar no milagre X todo o seu de-«Mpero »e concentra num »clvagem histerismo que custaa vida a muitos dê c».i\;de a uida euar na cultura, em servir aos elevados,dcals oo taoer e dn arie ? I elllni nci üe^creve o tri&te etrágico episódio da enircviUa de Marcedo com um inte-lectuai. Mcrcei.o vai a ésse encoínro com tlutôas. Acariciaa eíp:iv.H'A de q.-p o intè...'iua , homem dc lamília. o ajudea marcli: r ík\o bom caminho. Mus a turbaçáo da amaueise hcnr...i e mais horrível ainda do que aqueia que ator-numa o Jornalista. Tr.-uutornado de pânico diante dasuB.uoüe.iah da cléntls e da oaiatuoie que. segundo éie. sudescocírtas tr.Kem consigo, o amigo de Mercello mata o*filhos c Miioida.Aqm..também, um beco sem saida. Tampouco aqui estáa sáivaçao.

an-Sfl" c,,.coni[r«r «•» WV-^ W* sua própria alma. só caturdido peia vida, Marcello se entrega a mai* tíetenireadaei tomaria iibenuiaaçm. A penúltima seqüência do filme nasmostra pessoas enfastiadas c embrutecidsj pela "doce vida"tendo perdido definitivamente o sentimento da honra, daconsiciéncia e da dignidado humaua, iato é, de tudo o quedistingue o homem dos seres tradicionais.i'ü iini enaoeiecc uni paralelo entre essa seqüência cum monsiro marinha que alguns pesepdoreí atiraram ãpraia. Com os olhos »em vida, o monstro fita os seus sequa-•'*s na lerra. 1Na trágica desesperança dessa película ss pode morrsrpor aifixla. Pellini percebe a necessidade de oferecer aomenos um ralo de mz aos hcmien*. E vemos uma garota,.••imbcl0 da íé e da p.ireza. que ohama por Marcello da outramargem. Mas éle, ofuscado, submerso no pântano da depra-

ia*iP«!u<tJ,l*in01 í° »»*»Quinhamenlo do Individi.j naSf hnmí!.b«M! nà0 »>«»J»mw. naturalmenu. em todo*ífrtmS! ?i SS!.IÍ!,M noí P»»«M'«P'tall*la«. mas nos re-eirnSta odoStal qW ° JCU> út pM,uUa pc'° "n6vo"

Nao há multo, tive oportunidade de conhecer o diretor2.

'¦tâEJ&& «l!rt«". um dot representantes fran e es&ffl?fi vague" Vira at suas películas e. embora osmim ™»2rUAJ$M •bordt «Wm «c Interétse atual pai»?r éÍ'» í?.*^6"*1 qu*.Jme »ch,T" dl»n,c de um enceroarUkta, que tem suas idéias próprias «ôbre a vida e queAi*gr*|-me por té-lo conhecido. .n.»u

nrhL,^'Jlm^0, n«JS»»,JP«mena cidade próxima a Paris,onde Çhabrol rodava Ofélia, sua última fita. Ai tivemos?u52f2 M CÜH»*ccr-nos, conversar c discutir sobre m prin-ciplos de nossa arte. Ohabrol defenola o anü-heroUmo. Acre-«« -i-l^ £l0 M,,.^m ,wro,s' mu •»•"•• homens que que-5?„". ?"; .5* ,p",os ,0 h«ro»*mo via apenas uma mentiraNao lhe interessava o espirito da façanha, mas -- com.»riiáí-íí5.~" »«" "n>«c*ni»mo". Discordamos e expus meusargumentas em defesa do heroísmo.n.u.7«-*lâ0rí¥l'1* ° h*rou»no'- - porguntel eu. Ai e»t«saymonde Diep, que *e estendeu sobre os trilhos para im-pedir a passagem de um trem carregado de armas, t ai«náo os manifestante* que, sem temor aos riscos, sairamcm defesa de seus direito*.««r, âfff' '•"•¦"•ntla há de que realmente tinhamresao 7 Taives náo devessem agir assim, contestou Ohabrol.- Isso e outra coisa, muito diferente — aleguei. A dú-vida sobre a justa* d« ação do herói náo exclui s exlitèii-cia do próprio herolnno. Eu parUolpei na guerra e vi he-roismo autêntico e autênticos neróls. A éla* deve o mundo1M.,1Uâ *?í,tè,lcla- ,l!» ntmàrla i sagrada para mim.Ohabrol ficou pensatlvo.

I possivei oue na frança houveste herotuno durantea lesittáneia agora náo.Compreendi que • anU-heroismo defendido por Chabrolcom melajncOUea Incerteaa nào constitui um orhério pes-soti t,su. Chabrol náo quer aceitar nada como artigo rie feü-ttuag o neroiemn. eiforça-se por compreender seu mees-nwmo e - estou eerto disso - chegará a campreendé-io,

JtJ 9 •«tl-heroumo é uma teoria em wga. muito difun-dloa, cuja* rataes são muito msis profunda*. O heroísmo foisempre uma das mais brilhantes manifestações do espiritohumano. Joana D'Arc, Zoia Koemodemlanskaia. SsvanarolaOiordano Bruno, frédérlc Joliot-Curie ou Julius Fuchlli

O Problema da PersonalidadeflanaBiãü Éhiafcsal¦¦rasaafl ¦mjBSHrvM

Dáfotor cinomotaf réfiw sooíétioo

yo e asHaÉide nossa peuOita é vori---- ^-j m trata «e fctos sosmsftao* oe tasamTejoe JA ba-viaau atio antes roeolhidos na erènica de escândalos do*Jornais Oe Roma.O essencial na con de surte nio reatas na »utanj*e4j|adedos fatos per at ateasnot. o espectador çeé na veraciaadeo> Rfmsu e JuUHe, indeMmaantaatanta de w? o nVartatdor tomado o tema da realidade ou do mundo de sua fan-tasia. O essencial da obra artística e de sua veracidade re-

2}°> ™ o«* expressa o artista. A veracidade do filme deFe rini deve ser vista na forma de percepçdo ela reoMdedepelo artista, exposta com grande talento em 4 Doce Vida.

A película começa com um episódio magnificamenteexpressivo. Sobre Roma, estendidos os braços e bendisendoa cidade, voa o Cri»to. Mas não é Cristo, e sim um bonecode papelão, pendurado num helicóptero. Voa «ôbre os h*ir-ros operários de Roma, sobre suntuosos palácios em cujosterraços mulheres seminuas goaam a carisia do »o!, lòbrea catedral de São Pedro, templo sagrado de Roma. De sú-W*o. com uma brusca ror.tFaposiçàu de planos, Feilini nosoondus a um cabaré noturno, onde morre de tédio a altasociedade, e awràs da qual /arejsm os repórteres da crônicade 6«o*imWo«.

No vértice da peiicula aparece o jornalista Marcpllo,parte inseparável dessa brilhante tociedade enfastiada.Mas não só de pão vive o henicm. Marcello se sente solitárioc esmagado nesse mundo ruMc-so t cheio de vaidade. Suanoiva é formosa, lie a ama. Meu: esse amor náo ds tornafeiizes — nem a éle nem a ela. Numa vida como a de Mar-ceio o matrimônio é um enfado para o homem, Descarregasobre éle um pesado fardo, con3ti.--.igr. a sua liberdade.Maveello procura o amor livre e crê qvc o tenha encontrado.Sngana-se, porém: não é amor, mas hixúria-e depravaçio.

—.' ¦» wrrm—'' ' i Bf I"¦iia|w! 1 '¦ "¦¦,aa"'t^"W!!»*',^gHfff»1.. ¦¦r¦'-- ra: v» i tra *. t. n ¦ i *t ' . ¦ .¦ >

Canto de Página

Eneida

OitrdeMarço

O mundo inteiro comemora amanhã, oito de marco, oDia Internacional da Muiher. Não é essa uma data criadapor este ou aquele grupo nem RQr estos qu aqueles inte-ressea. mas, pelo contrário, o Oito de Março nasceu da lutadas mulheres do mundo pelos seus direitos políticos. Desde<> começo deste século vinham elas trabalhando em fábrl-eas e oficinas, sem que lhes fosso dado o direjtq de Par-ticipar da vida política de seus paises. Assim, qiiando em190»,-nos Estados Unidos, foi organizada a primeira jornadada mulher levavam elas, para essa reuniào, a- consciênciade suas responsabilidades não mais como seres Indefesose fracos, mas na certeza de que tinham o direito de umlugar ao sol.Em 1910, Clara Zetkin, numa reunião de mulheres emCopenhague, propôs que o dia oito de março fosse consa-

grado ã Jornada International'das Mulheres a ser feste-jàdo anualmente. Clara Zetkin nasceu em 8 de julho de1857 em Saxe. Era de origem camponesa dedicando todasua vida a causa do povo, sofrendo fortes restrições porparte da reação mas consagrando grande parte de suasenergias e capacidade ao movimento feminino. Depois deadotada a decisão sobre a tu-oposta que fizera ao Congres-*o Socialista de Mulheres em Copenhague para que fosseanualmente comemorado o dia 8 de março, Clara teve agrande satisfação de vê-lo festejado pela primeira vez. em1914. sob as mais sérias condições do mundo em guerra.

A semente plantada por Ciara Zetkin. a grande lutado-ra. nào caiu em terra estéril. O movimento feminino ores-ceu no mundo e em todos os paises a mulher começou aocupar seu lugar nas lutas contra a guerra, contra a expia-ração e a opressão, lutando pela igualdade política, eco-nomica e social de homens e mulheres, lutando em defesadas crianças e da vida.

Clara Zetkin ficou na historia internacional como umadessas heroinas imortais diante das quais o mundo se curva«un reverência. E nós outras, mulheres brasileiras que tantotemos lutado pelos nossos direitos e que bem sabemos hoje as "responsabilidades que caem sobre nossas cabeças,' estare-mos amanhã comemorando com as mulheres do mundo in-teiro. o Oito de Março.

A Comissão Feminina de Intercâmbio e Amizade e oDepartamento Feminino do Sindicato dos Bancários estãoconvidando todas aa mulheres para a grande festa de con-liv.íírriizacáo às 19 horas, à avenida Presidente Vargas,5:2, 21.° andar'. Nessa f?.sta comemoraremos o Dia Interna-<• t.pI da Mulher e a vitoria que acabamos de obter com aiv-formt do Ccciigs Civil.

Ate amanhã pois, no Sindicato dos Bancários, f

vaeão. turdo a tudo. não ouve a sua vor. Tampouco a ouvemo* espectadores, poi* é uma vos débil, irreal, e não se sabeao que ela chama.Rm seu «une. Fellinl um fala com honestidade e ta-lento da espantosa nostalgia do homem nas condições daItatta eantomimr&nea, de suas estéreis butea* dt Hper-H ávida e de aniqullamento, diaaolueao e ruína r

- O" ideólogos do cajitallstno contemporâneo escrevam e/alam mujto sobre a I«cr4afl> indivMuai. que aaguado êle*e um privilégio do mundo ocidental. Afirmam «ua ema ligar*dade assegura o verdadeiro florescimento do rndivtdue esua felicidade.^ ^??tud0; M 0ft»** m»ia 'amasa* do* escritores e artistasdo ocidente reprodusam o tenebroso quadro do desencontroentre o homem e a sociedade, o quadro da profunda crisedo indivíduo, de seu empobrecimento espiritual e sua deca-ciência.

As causas dessa decaounela devem ser encontradas nocaráter da» re,8.çoe$ soeiajs, que colocaram o indivíduonuma situação de luta captuvua de todos contra todo*, queesgota as energias do indivíduo e o contrapõe á sociedade.A falta dc uma idéia ampla que irmane es homens e aP"da da vltjcu.laçRo com a societiacje wo ?ts veies interpreta-das pelo indivíduo como independência, como liberdade e émotivo, freqüentemente, de presunçào e orgulho. Mas. notundo, a liberdade do indivíduo com reiaçáo à sociedade, assimcomo a liberdade dos plantas com reiaçgo à seiva que asnutre, significa apenas uma catástrofe.Surgido d% sociedade, enriquecido pqr »uo experiênciae dotado de sua vontade, o indivíduo se mostra sempre pie-lortco de forças e de energia criadora. A sensação de quepertence a «pciedftde, á espécie humana, eleva-o anta oaseus próprios olho*. A necesaidade de servir à humanidade

faz-lhe adquirir consciência de »eu próprio valor c de suaimportância na vida.Servindo aos homens, entregando à sociedade a.s suasm« ffitítei °,j?divíauo »lc»n«pu Milton a felicidadee a imortalidade. "Homens, eu v« amei. áéde vàl ante*",escreveu Jmiui fuehlk na véspera dVsua executas* «Nao

cnoreis por mim nem me tenhas lánima — bradou do ca-dqfalao.ima Rosmodemiasltaia. m vm feiioldade õiarrer,im nossa época, tão muitos Umbém os homens de bri-lhante e vigorosa persona idade. Mas se atuíam fora do an-guio vuual dos artista» burgueses, ouja atenção está con-centrada no mórbido e atonncntador proostso do divórcioentre q indivíduo e a teoledade. Sendo, oqnio «ao, parte in-tegrante de sua sociedade, exp.oram. refleíem e exp-imeinesse prqceaap em toda a sua sordidez, o* protagonista* desua* obra*, que perderam os vínculo* eom a soeledade, «Aomarcado* nela melancolia da solidão e Bg ««a

^edíni*nUrC2"eP P"» vJd» Procurando um rifúgio, a,nao encontrando, Invoram deseperadamente Pau», ou ôrepelem com furor, ou *e lançam contra tudo o que estáem torno de si mesmos. po«suidos de uma irrefreável ânsiade destruição, pu gemem, e gritam aos. quatro vento* o dra-ma de sua solidão. •Assim precisamente — O Qrito — se Intitula uma neli-,'ul*,iioJm^*,t00 ílrrtop de cinem» italiano Antopioni?Emrealidade, toda a obra da Antonioni é uni grito desaineradoque nasce de uma trágica sensação de soüdáo * abandono!

foram herota eujat façanhas, além O toda* at demais con-siueraço**, conservaráo sempre um grande significado eum elevado sentido eatêUco.f.„. * SXlmmmV^ I WÍ^^i *0 . hWBÍBIlO, flíV. dlM^flort2iIÜi^^,J^1*!lfeul,vei,B,Bl* • wofunda com-

Ma* quandoq homem perde sauvtnculo eom a aocledade,nX\°Ài2 ^ ,n«flfPwe««"«» e inexpltoável. Para ,individualista eontemporànto os ideai* loéiài* «igniflcamcantía^ff W*#f,™*< * " h0mtn» »» WH rBBK

ttM SMh,rí w ^?•E »*jecer.lhe um bobalhão; e of ?trtórg,imQ m w»Wd?' ^^«Wtnm. « desejo de icrvir* sociedade é uma »»B|feataçâo normai da per*onaitdadeÍSS!8?iff,v,lr 9 h0|Pm <»' P?"'W»*ifle de servi" IT seus^m^Sm^Sléle W Umpm eowoc*0'msmÍ!i?mffií?nlW»i'lf'*¦*»<• Ouerra Mundial, omípindo diretor einamatografico norte-americano williamvvtler rodou aua película Oa HeiAo^gi 4hoi gi áioiia Vide.""It?, nime mwt',*j C°P Admirável suttieaa e ilrlamo, a tra-felicidade de ser cidadãos de seu p»i* * defender iVmãarmas nas-mãos os interesses de sua pátria e de toda a hu-nundade, retornam a seu pais e ogem de nèra num Veioambiento no qual ew*« ideai* são condenadójI snSfloio,e nao vêem nem iaqem come defendè-io». De cidadãos ati-vot são convertidas em simples contribuinto*, Impeltdw"devo.ta a atmosíera da mia pgr fins egoUUoo* a atmosferadc* |iueré«e« individuais e das asnüaçòat não v*n7uia£,a soeiedade. O* antigo» soldados são atormentado* peloamargo pfesaenumçnto dc que perdaram algo vallow e ne-çessano. Um déíe», que fora piloto, vai da cidade M cerni-teno de aviões e ali, num aparelho destruidu, evoea tri«te-Sf.» melhore» «nos de sua vida, perdido* parasempre. •.

a película Ceu Limpo narra também a tragédia de umhomem que conheceu a felicidade de «cr eidadãò a dela foide.poja«u devido á.eruel e estúpida dWoonflaTílTque Un-pemu em nosso pai* ao período do culta à personalidade.: A tragédia do eulte áPrfOiul^nia nas relações entre o indivíduo e a cóleUvldade. Juntocai* a coletividade, como interprete de sua vontade e deseu* ensaio* e eemo agente que adquire consciência, mo-dela e erUtalisa a experiência e o desejo, da coletividadeem foraia de nacos* e idéias, o indivíduo conquista umaimensa força eriadera. o homem desligado da sociedade,qu* te acha a margem dela ou que por meio da força quer-loniüia-!». é eauí* da detventura de muitos a de sua nró-pria dstgraoa.Nao obstante, enquanto a tragédia da pretensa "liber-

dadç Individual'' * uma chaga da sociedade burguesa, que;ia*ue de «eu regime toci»l, a tragédia do culto a persona-lidade nao é mait que um episódlp do desenvolvimento hi.s-torlço de no«so pais. O culto á personalidade é estranho aosocialismo. As cantai a que obedece não podem «er busca-ds* ria* peculiaridadas do regime, mas em condições hls-toriea* eonoreta*. Por tua fé sojrada no comunismo, aoqual ofereciam at melhores forças de sua alma e com oqual vinoulsvam seu* mais nobre* anseios, os comunistas

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sovieticok podiam aupor, com pleno fundamento, que •iKuii ,n qiU' so uchavd ti frfiii'' üc sua luta era mal* retoe piw oeiintoreuado ainda que ét«» mesmo*. Por acreeaurem cada uma de *uat psluvrns, ignorávame-, rntio qot omonopólio nobre u verdade leva a mentiraü cultu a pertonaildade repercuUu gravexient*' «o fidaetplrltual do pula, rin partlouiar na cinematoarafia. Sob opeso da» normas •• exigáncia* dogmátlou d* mate portado,o cinema soviético, o rlntmn de u nncouraçado Pahanmin,de Lhapatcv p ü Qrnndc Cidadão, foi perdendo luas qua-iidaçes Jnovaaorai c, mal» tarde, em certa medida, até tus*qualidade» Idcolôgleíe,aoo.s o XX CoiiKr.\>>o do Turtido. Inielou-se um períododi reuurvimeiiio do rliicni* toviéMc . Vniuram a aparecerpelículas exaltando o homem im\Aiá, seu mundo interior

?».*U..VU.V' ,10r0,ci- *•'•'"»«» uoiii. i) .timo de um Homem,eiLIJfí0 uu>m P tí«"!"'"'«. '«""'u. ^ Bainha no Caminho,sertofu, Meu Amto» Nicotai. Cnnçio do Berea, Nove Diasm..íh AJl\A '"'A'tc,t> «" M e muito* outros tão testa-munho do humanismo de nosso sociedade e de seu vige*espiritual.

Privada de horizontes e náo encontrando em torno va-lores de nenhuma espécie, n .n-rwnalWadc vasta e degene-d* sonho- - V "a ¦" U"'a '' "nr consôl° num mund*

Lniu das manlíeitocôe» mais brilhante* doata taodéaeia* o filme O Ano fassudo em Murienbad, do dsretor francêsAlam Kesnais, que suscitou grande rspercupsão e deu luaara numerosas eroniraditorla.i uiterpretacòe*.Poi que dupertou Inlcróose ctsa película 7Antes de tudo. a forma e. .. i náo é a habitual, luaMneuianuade e sua meonch: ... o diacr as òotau aatametade causam estranhea ao . . tador. Os protaaoniataadí.^ftln ?eínal* nà0 vlvcm un,a vlda »»J. A^daraal òaeitisoi.. Leia returam apenas atlu-des, cumprimentosformais e rito». Os hosiMde* do ht • i.nbad tão mana-quina contra feitor. Não te deuic . .. riad*. nada Inosta-limar* arrastam doloroaamrnn- su« oniv ututadioln«.mio. O couuudu dc >.ua vida • .. „iAj encoberto somjóias, rendas e uenu-ado*. Mas . *;»v, ... muudo dos loõhoaai»ra é.e se encaminham, fuginuu .. tu* vida tadicoa lesa*sonho* uo vagos « Inconiprcensi.c^. Neles tudo Mraduaa alu*o»«. exuu t «xpresMo d,- algo q«e ot aatoreíTnasn òapr.itagom.u.s explicam. Ntuas (ormas Mtranhas t smümàso eapectador precura e chegu a acreditar Ur *ncontradoum conteúdo. Em raslidode, porém, nâo ha na fi» contadooalgum: seu único conteúdo e o vasio. coniesiBODir-se-ia que o argumento do filme e puraamor intai. cm que nada existe de caraaiT maa imente espirito de sonhos e evocações. Entretanto seu ne deicariiadamenu sensual Nr. película náo ha amor mur.nal. mu todo o processo de seu desenvolvimento, onu. u impei-, poíli- aer deflr.idj como uma preparação idemente refinada e «uUlisadn para o »^p mHksjsaw< riiico* consideram e*ae filme como uns nova DaJsvtaxaíart*. Exaltam sobretudo teus momento*, realmente ifTemTi4eo* e Imprcttlonanie» da passagem da vtda real ao aãansaidos sonhos. ¦ ,mm^A propósito desse. método, que causou admira nin amulio* critico* ú,> Ocidente, recordo com orauil» * êalor apoética e viril película 4 tniénciu dc lua, ao jovem dárotord* cinema soviético Andrei Tarsovski laureado èomoGrande Prêmio do último festival clnamatORráfleo da W.ne»a. A Infância ie Ivá no* relau a vida de âm mestaaaperdido no tnr»«linho da Segunda Guerra Mandtsl de nmmenino que foi despojado de sua Infância.. '.. Era uma infância como a de todot os meninos' somuma tentação de afeto, de alegria e de paz. com gotas do

aS

na Arteorvalho na grama, com um bosque profundo, com ssaripo-sas. com sói e com uma mãe feMc. De repente, um goma umanta. uma explosão e... nada... go a guerra , a Wjftg 08-remada pela* bombas * uma enenoa oue **f%é ào «eWtone campo inimigo. ^ ^^ " mmm¥'

Também esse fume é eopcobldo em data sjUnoi! suamPlano mal. oade *e trava uma taro* * *ámhi*al3i AnotH?*? .t°* ."'*•*» 0A4« » »»Mmentià,T|i«5M 8cesumento preMURô* llMa itande b^baaom «.talvea por Uso Influi tão profunda *• tortamenteespectador. O, protsgoni.taVda peliruii, naa» *»inão lhe* causa angústia Ur a eoneménms de auaIntimificAne a. gua consciência cata limpa e claradí-í.ul? "í° J* «*"•>!<** em animai*. Pelo eontiwm, açonaelèneiR do dever ante os homens embeleaa a fe» pelm-Ur «ua vtda. ¦ '^^

Na tarrivei iltuaçáo da guerra, em meio k ruina, ao IM»e a morta, vemos o homem, vigoroso e sem perder mui»,canto humano, vemo*. diria eu, a grandesa do homem. Mm~aos protagonista*, tudo é «Implemente hiunano!(tahocamn preço do amor e da amliade. Babem o que é o hTroUmérnai náo como aubitáncia fllwófica. Não falam aôbreojS».roismo, e «im vivem como o* herói». .wy" ¦ 9 mNão comparo, de modo algum, n**a.-. películas Bafa aa*baixar o valor de Aalln fietnals e eplaua-iã irenU «ojoveenTarkovíki. Compreendo que o. que.,« «cham no outro gotada arto refletem a vida ui como « nnnheeem, a pareebatn ot entendem. Não podem exprimir mais exuerlênelai nemmaiii lenaacos* que as que tém b shu slcwioe. aua honea-Udade é digna de respeito, Liirtiit.-me a «wlnalaro tatode

que em meu país, um pais que conheceu tantas amariuraa* sofreu tantas tragédia», o povo e «eu* artittai nãoae d**-(conclui na 7» página)

I of>M os Típicos

ttvtrlM

LAQOgTRAJBDois tipos conversando, na esquina da rua Mo Josécom a rua da Quitanda, «obre o cano das lagosta»:Pia mim, os franceses não estão criando caso BOfcausa das lagostras, não senhor .Estão criando caso mase por causa de outra coisa...Entáo, é por causa de qué?~ Ora, seu bobo, você nào está vendo logo? O «me osirancete* querem é aquelas pedrinho* qu« naacam Emrias lagostras quando elas ficam r..n, vhwer O ema alasquerem são a* pérolas! ' .. ¦ -^Nessa altura não me contenho e antro ria cunvesaa'- De*cul|vs, mas o cavalheiro ijbo eswrs c.onfundándolagosta com ostra? t^w»»^«O «abichão olha pura mim. um pouco irritado' e dia*ri a mesma coisa, meu chapa. Todo mundo saco eioo"strs e apenatmente uma abreviatura ae i^aeeua.

FRANCOO general Francisco Franco, ditador fascista da gastarnha, foi visitar certas regiões do seu paLs atmaida* mrinundaçoe*. Chegando a uma das regiões mais aunmeotaatingidas, foi reeebido por um camponês, que lhe falou:Ja estava esperando que v. exa. viesse nos visitarO general se surpreendeu e perguntou: *Por qué?Ao que o camponês lhe respondeu:

Por força daquele provérbio que ensina oue uma das*graça nunca vem sòsinha. ^^ ^^

OLUTAOTelegrama do Nova Jersey. nos Estados Unido», in#ay-mg que o -.jdadau John Sully, rie mais de cem cjuUc«7|ptvitimado por um colapso, depoLs de tor comido a tua sextapizza e bebido a sua fjUinta garrafa de cerveja, ao JantarAo ler esta noticia, o sr. Augusto Frederico Schmidt eovpalideoeu e ligou para o sr. Amaral Peixoto:Alô. fi o Amaral'.'

*.¦

-- tluem fala aaui e n achmidt¦=- O 3niith-We»luii?- Náo, meu querido. O SmithWeston é um revólver,ao passo que eu sou uni canhão. Quem faia aqui é o Augus-tinho Frederico Schmidt, vulgarmente chamado "o gordi-nho sinistro". eAlf, sim... E o que é que-você quer. Schmidt?Quero te dizer que está na hora da gente procurarnovamente tpacv rog(mp, veiho. i . ghedor comunista itarlano

çhamado 'Pbaa"Ja csÇã r , -o os gercios nos E».larlos Unidos. L isso nao e nacui Oom, Amaial.

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NOato 1963 —

Prefeito* NOVO* fcUMO» ¦ Mio d. JMMtJO, maoao tto i « 14 cto mt»«o

Aumenta Preço Das \mWmWMPassagens o Povo Protesta

O povo rcclfcuae, tendoà frente a Federação dasAssociações de Bairros doEstado de Pernambuco, vemlutando, organiaadomente.contra o - aumento eacan-daloso e cscorchanto da ea-metia de vida.

A luta é notadamentccontrária á majoraçãc dópreço das passagens deón!-bus, fato que Já se constl-tnl, não so num clamorosoassalto à magra bolsa po-pular, como. também, nu-ma demonstração eloqüen-to e Inequívoca de que opoder público municipal es-tá a serviço dos tubarõesdos transportes coletivos.Seja vista que, num curtoprazo de dez dias. as passa-rs

passaram de 10 parae, logo depois, para 17tnuelros. de nada valendoo» protestos dos órgãos dedesse Junto ao vereadortlberato da Costa Júnior,presidente da Câmara Mu-ntolpal, e. atualmente, noenrgo de prefeito, em con-seqüência da renúncia do.sr. Artur Lima Cavalcanti.eleito deputado federal noptoito de 7 de outubro.

Nio satisfeitos, porém osproprietários de ônibus in-¦Mem, agora, em relvindi-tar o aumento de 17 paraJo cruzeiros, estando a Pre-feitura no propósito deatendé-los. o que vem cau-sando descontentamento eprotestos poou'ares.

ATUA A FEDERAÇÃODAS ASSOCIAÇÕKK BAHHtOS

Dtade o inicio dt» naajo-«•tom. a FABEP Boetrou-ae tatoiramente contráriaate aumentos. YÉetas as-

stmMétas foram rcalisadas,nelas tomando parte cercade 30 associações de balr-ros, representando milha-res de habitantes do Reci-fe. Seus dirigentes, em es-pecial o presidente, sr.Amaro Wanderley e o vt-ce-presldente. sr. EduardoLima. encabeçando muitase muitos comissões, estl-veram em contato diretoeom os podéres públicos,ixiglndo, em nome da en-ti.-lade. que as passagensnáo sofressem aumentos.Estiveram na Câmara Mu-nieipal. entregando aos ve-rnadores um oficio, comu-nleanclo-lhes que o povonáo permitiria outro au-mento. O mesmo fizeramcom relação à Prefeitura,comparecendo àquele exe-cutlvo e, por vária* vezes,discutindo com o prefeitoLlberato da Costa Júnior esímis secretários á maneirade as passagens não sofre-'•em majorações. Apresen-taram, então, como soluçãooarn o impasse.- cinco su-gestões, mediante ás quaisícaso fossem levadas àpra-tica) a Prefeitura resolve-ria. de uma vez por todas,o problema dos transportescoletivos na cidade do Re-cife. Entre elas. estava in-cluida a encampação, d a squatro grandes empresas ea subvenção da parte a sermajorada pela edllidade.i«to é. subvenção às n«>que-nas empresas.

MUM AUrGAÇÕK

A Praéeitura mo aceitouas sugestões acima men-rumadas. Tanto o prefeito,como todos o.s seus seere-tárlqs, ao «nv»6 de atende-rem às rdvtodtcaçõe6 do

povo, única salda, aliás, pa-ra a crise, preferiram ficarao lado dos tubarões dostransportes, discutindo, ho-ras e horas, madrugada adentro, náo or Interesses dacoletividade, mas as "dlli-cuidados econômicas" dosempresários. Pareciam maisadvogados dos donos deônibus defensores, comodeveriam ser, de uma po-pulaçào já por demais es-pollnda nas mias economiasdomésticas.

Condenaram, por exem-pio, a Justa e necessáriaencampação das quatrograndes empresas de trans-portes, sol; a falsa alega-ção de que náo nio iriam"encampar calhambeques",Suando,

na verdade, as alu-Idas frotas de ônibus lio

constituídas de carros no-vos e modernos. Enfim,consideraram a.s sugestõeda FABEP, todas elas. Im-praticáveis..

Preferiram, ao contrário,conceder o aumento de pas-sagens. sob outra falsa ale-gação patronal: de que oaumento salarial, conquis-tado pelos motoristas. íis-cais, despachantes e cobra-dores de ônibus, forçara amajoração... Os empresa-rios, Inclusive, chegaram aocúmulo de ameaçar nãocumprir o acordo firmadocom o Sindicato dos Con-dutores de Veiculo» Rodo-viários e homologado pelodelegado regional doMinis-tério do Trabalho, caso aPrefeitura não elevasse opreço das passagens.

O resultado não se fêz es-perar: na noite de sexta-feira, dia 15, aa mesmaocasião em que a FABEPrealizava, no "Fórum Sin-dical", mais uma das suasgrandes assembléias, nnmflagrante desrespeito aopo-vo, o prefeito Llberato daCosta Júnior, atendendoaos tubarões (tos transpor-

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tos coletivos, aadnava umdecreto-lei, .elevando, maisuma ves, os pratos dai pas-sagens. ¦nt-e outros consi-derando». afirmava o de-creto: "considerando os en-tendlmtnto» havidos ante-dormente pelo secretariadodo Prefeitura, por ocasiãoda úlUma greve do peajca)dos Transporte» Coletivos:considerando o parecer daÇomlasio designada pe-Ia portaria n. 68, de 14 úójaneiro de 1913, constituídapara verificar a incidênciado aumento salarial ««bre atarifa atual; considerandoque tem procedência a ale-gaçio du empresas drtransportes coletivos de queno último aumeu to dos pre-co» das passagens no« ônl-bus e lotações do Recife,nio estava compreendido oreal aumento salarial alei-tctdc pelos empregados econcedido' no inicio dè.iemés".

««UfO Dl ItAJAAMO

Ao mesmo tempo, assina-va um outro decreto-1»-;.criando o Grupo de Traba-lho dó Transporto Coletivo'•«e, logo abaixo dos consi-derando», estava assim :e-dijrido: "Art. 1." — Fic» cria-do o Grupo de Trabalho doTransporte Coletivo (GTTCi.com o objetivo de eetabele-cer uma justa orientação pa-ra o» Mrvtoo» de transportesrotativos, na ddade do Red-f«: Art. 1» — O GTTCconstituir-M-á de repre-sentantes da Câmara fct-niclpal do Recife, daSUDENE, do Sindicato dosEconomistas de Pernambu-co. do Conselho Sindicaldos Trabalhadores daUnião dos Estudantes' dePernambuco, do Centro dosBttudantoa Secundário» dePernambuco, da AatoniaçioPf rnambucan» dos Servido-ro» do Mado, da Astoda-çio da Imprenso de Per-namboeo. da Federação iasAtaoctatBes dt Bolrros, doSindicato das Empresas neTransporto» Coletivos e daCompanhia de Transporto»Urbanos, tm número de um<1) representante para ca-do, alem do diretor do Dt-partamento de Ooneessõese Permissões. I 1.° _ OQTTC será presidido parum representante do Pm-feito t por étto designadoatravés de Portaria; f 3"— Nenhuma remuneraçãocaberá ao* membros doGTTC, sendo, porém, oon-siderada a sua cotetaratio.como serviços relevantesprestados à cototlvModt re-dftnse; Art. 3.° — A Pre-feitura porá i dispoeiçto doGTTC ot tlemenios neees- IstVetos à enecédto dt soa L

tarefa, desde que solicita-dos. pelo teu presidente i.o.chíie do Executivo; Art. 4."-O GTTC apresentará aocl.'f> do Executivo Montei-pai a contar de nua cons-tuilçáo, um relatório con-tendo conclusões e -mg-:-(Ge; resultantes de seu tes-«•tio*; Art. 3o - O GTTCió;se dissolverá por Decretotar cutlvo. podendo sertnnsformado em orgi.ii--mo permanente

' se assimatòncelhar a experiênciaV'. 6o •• fístf} decreto eu-turá em vigor na dat». detUi publicação, revoçca-»•• •'l.iposlçóés am contra-rii. '•

A IUTA ntOSUOUMAA sim mesmo, diante de

um fato consumado, a

FABKP nio arrlou tua ban-delra de luta. Ao contrário:no dia seguinte, sábado 16,organlsou tm frente à Pre-feitura, por vclta das 11horas, uma concentraçãopopular em sinal de protes-to. Usaram da palavra, naocasião, vários oradores,havendo seus principais dl-rigenteg Ido à presença doprefeito, para exigir a Ime-dieta revogação do decre-to. Mas, eomo dai» vezes an-,tertores r fizera, o sr. Li-berato da Costa Júnior nãoatendeu aos reclamo» dopovo.

A luta., no entanto, oros-Hguirá, rfirmaram a estereportei membro» da. suadiretor)» eetando para serorogramsins rutras awem-bléias. ou>ras manifesta-ções de r,in

UVROS SOVIÉTICOSAi grMajM rMHiafiM mêmMm • mmmn

RR3 tlRe)«i §aJi sspMMM •A ».N»:a«IU 1»0 ÁTOMO, i"<! nlln». r.lv.u nmuvIlhuMiiif .'-I» llu.ii.do. Pif-nfan-adii. A."i ivlqiilitii* »o\l4:íca« no düiiil-nio do átritiiii, >'l»ica Niic'Mr

HOTMJM QUU.AMKTBO* PKT.OCOIUIOK, d« Tllbv. O t-.ri dani»e Mptulcl V08TOK-:'. Jfolivro Iieuram fotocrtiua» *f>-tvMIaR por Tltov t multin on-tr»» fotot dociimentali .... itoSO» VASTO» mpaiwí noVMÍVRBRO, dt O. Tljoi. It«».trado 180

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rilNDAHKH-rOe SO tlBMTOSIIVIOTKX», d* va"itrf ni»t«n».Direito Oirit. aaririo. turnlHarPenal. ttc. Bac i.frjD

tAOVtCAÉUA SOVMTM-A.

(Mv e roltorak ....... £mncaçAOO PALACM raSWBNCC arOManVAt. te Brodi»Ut»la fOotoraa. Ihurtr. *oa ihoola tovinncA C OAMO* AO TaABALHO. de to-JumlIriiOtl. Buc soufltSjU A BOVVACAO OOSU'.NliTA, de KaHnln. Bnc. ..aoA WIOMIOU I A CULTCBASOCIALISTA, de LlRln 1«D

BB MMK B BO A»!*-iarormaflo, do-

nimratflda rum íaiot. iliacr»-!'."*!;.. *,c- ''" *"'" **¦ '*»'»»" miLKSÍ» *m todo* oa ramo*. Bn-rademado yxitABOBATÒBIM NO OOtIHM.de Xhadiior. Iluatr. m>APBHIONADO FBMM OBLOR.',' T.loanlkov. Aa deacobrHan'Ifi.tlfiia» na AatirUda. ílmv-trada e £»va<)eTnada ..... STKi

GAAABIX - O hometn hovIí-tico no Cnamoa. 50% <*e lin*-tracoea 100niTòBM:HMT6BIA BA IIBSti. de Bjlu-sor • oatroa. Da pni-hlattfrlfiao» dias aluam. Iluatrada eEncadernada l.BM¦WTtfSA M KW. por pSrupo de aatorea. Bnc tw

OONBBVA A VMS:

voant, de O. Ftdenn. ISantI-SSÜPt. Hrf0 Hwitrádo aètre aSibéria, a»COKMITVKAO BA VBW, Ilu».ti«do ~..i.„ íou

& t5»*0.«!2T",t,CA- 0*<*r»-Ha ta URtB. Iuatrada e Bii-caderaada arjiiPANOBAIU BE I.A DBSH, domjalloT. Bisaio de Ocorjraríi.fWeii • RrnnomitaBneadernada MMIrailn

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e MtritoS «Mrfajf ROVietoOM.mm catalogo aomplata.

PttWetè:'AOtNClA INTIRCAMIIO CIHTW»AL

Jurondir Guimarã»!Rve li «to Novembro, MS - * «md. • ttto W9

SM PAULOAtafittamM peto Rttwbeleo Postal.

Arrumadores de FortalezaLutam Pelo 13.° Salário

/ORTALEZA: II MIL PESSOAS NAPASSEATA CONTRA A CARESTIA

ÍÓBTALBZA (Do corres-londento) — Esta cidade foiteatro, ne noite de 12 de fe-ferdro, de uma das maistnpressionaiites manifesta-¦ões populares de que hánotícia em sua história. Cér-aa de 10 mil pessoas empu-ohando faixas e cartazes esoltando bombas e foguetes,desfilaram numa Riftantescapasseata de protesto contraa carestia de vida e contra0 Plano Trienal do governo.Patrocinada pelas entida-das eatudantís e pelo Pactode Unidade Sindical . a PAS-RATA DA FOME lotço con-tou com o apoio de toda apopulação de Fortaleza. AÊmonstração

revelou, par-ularmente, o alto grau de

xodignação das massas antea subida vertiginosa dos pre-fap». bem eomo a sua firmeimposição de luta.

A paaeeata venceu umlongo trajeto, pelas ruas«entrais da capital cearense,de aproximádamentr trêsnuilómetros. Durante todo opercurso, centenas e milha-ies de pessoas sé postavamnas calçadas, aplaudindo osmanifestantes e erguendotambém-os seus brados deprotestos contra a famlge-rada poMtica de esfomea-mento do novo. ora seguidapplo governo e expressa-mente refletida nas linhasmestras do Plano Trienal.

A principal palavra de or-dem, da manifestação, e aue

«ra pronunciaria em coro eem altos brados, pelos par-I iolpantes da PASSEATA DAFOME. dizia: — "Abaixo acarestia e o Plano Trienal!"PAROU A KRfiOVIA

Ponto alto. sem dúvida, d*Krande manifestação do po-vo fortalezense, na tarde enoite do dia 12, foi a vigo-rosa participação da massaferroviária nos acontecimen-tos. Asaim é que. atendendoa uma decisão adotada pelaUNIÃO e pelo SINDICATO,milhares de ferroviários pa-ralisaram completamente otrabalho na Rede ViaçãoCearense, a partir das 16 ho-ras, a fim de que todos, in-corporados, pudessem com-parecer à passeata. Suspen-so. pois, o trabalho, nas Ofi-cinas do Urubu, nos Depósi-tos de óleo Diesel e nos Es-oritórios centrais da emprê-sá, os ferroviários desceram,em passeata, com suas ban-deiras, rumo à Praça José deAlencar, local de onde par-tiu o desfile popular. Quan-do a massa ferroviária de-sembarcou na Praça, poucodepois das 17 horas, foi deii-ni.ntemente ovacionada pe-ia invensa massa humanaque ali se achava postada.aguardando o inicio da PAS-SEATA DA FOME.COMÍCIOA PASSEATA DA FOME foi

oneeiMila oom uni oomicio,

na Praça Joeé de Alencar.a« M horas. Falaram ao po-vo, entre outros oradores, olíder sindical Moura Beleza,vereadores Tarcísio Leitão eLaciano Barreira o sr. Lei-vas Otero, do MovimentoNacional de Solidariedade àRevolução Cubana. Quandoeste último orador referiu-seà luta heróica do povo cuba-no na defesa de sua revolu-ção e sobre a necessidade daintensificação de nossa soli-dariedade à Pátria de FidelCastro, foi demoradamenteaplaudido.

Todos os oradores ataca-ram a orientação antipopu-lar do Plano Trienal, que es-tá servindo para agravar,ainda mais, o processo dacarestia. salientando, poroutro lado, os seus aspectosde colaboração com a polítl-ca do Fundo Monetário In-ternacional.

Os discursos e as calorosasmanifestações da massa de-ram um cunho acentuada-mente antiimperialista eparticularmente antinorte-americano, à magnífica ma-nifestação do povo de For-taleza.

Por aclamação e decisãounânime da massa concen-trada. ficou assentado queoutras manifestações orga-nizadas, ainda maiores quea do dia 12, seriam realiza-das, nos bairros e ho centrode Fortaleza, nas próximasatenanas.

TOgtTAUBM (Do oom»-poodtnto) — Uma cotais-são de arnúaadortt de for-talou procurou o corre»-potutonte de HOV08 HU-MOS, para faatr a seguiu-to denúncia: ottonta am-rnadores dirigiram-se aopreeidento do Mndtoato, ar.Pedro Quede* da ativa, paraum entendimento o reapti-to do pagamento do 1S.°mos. Mas a providência queo ettaanhn prtttdente achoude tomar, toi a de chamara polida, "para conter kmassa"... Os arrumadores,entretanto, não se intimida-ram diante do sórdido pro-cesto utilizado pelo conhe-cido pelego Pedro Quedes.Assim é que, quando' a poli-cia chegou ao local em quese haviam concentrado, de»parou-se com a enérgicadisposição de luta dos tra-balhadores, oe quais repei!-

.ram, em termos, a Insólitapresença de beleguln», e es-birros, ao mesmo tempo emque desmascaravam o gestode covardia do sr. Quedes,mostrando que se tratava,

.não de um autêntico diri-gente sindical, mas simples-mente de um espoleta dasfirmas exploradoras, e ain-da mais desprezível por ser,inclusive, membro da pró-pria policia secreta dé For-taleaa.

No momento, prosseguefirme a luta dos arruma-dores peio pagamento do13.° més contando com oapoio decisivo do Pacto

.Sindical. Quanto ao pelego epolicial Pedro Quedee, a dis-posição da massa é no sen-tido de alijá-lo. na primei-ra oportunidade, da direçãodo sindicato, pois éie, pelasua baixa condição de acha-

.cador e 'agente provoeedorque é, nâo merece a eon-fiança da classe.

Finalmente, a comissãode arrumadores fêz sentir aeste correspondente, que oprincipal objetivo de. pre-tento «tnonata é levar ao.

oonhetlmonto de todo o ao-vimtnto -tndtoal brasileiro.por intermédio de NOVOSSUMOS (semanário a servi-go da elaate operária, que.circula em todo o pais),qoe tfetoto ainda, no Ceará,um ptoaMtnte de sindicato,que além. de pelego, é atjtn-te poUelal, com carteira for-neeida pela Delegacia de

Ordem Poinica e Social. Sexternar, também, a confi-anca de que o reinado dospelego» no movimento sin-dical brasileiro eetá sendoseguramente suplantado pc-Ia creteento força da orga-ntoação e da unidade dasmassas trabalhadoras,' naluta vigorosa por seus dl-reitos e rrivtadieaeões.

ANIVERSÁRIO DE MONÇÃO DA FAMtCA DEB0RRA0MASMTtTKft -_ A mais nova das Unidades da Pttaobrit t wlmeira doConjunto Petroquímico Prtttdento VaSrToortCV? (fato)2»«,está sendo construído tm Caktas,lstado do Wb; vemde eumprir. seu primeiro ano de funcionamento, apreteh-

SSÍ?C*"?' ?m. P"*11^» hW-r. o fornecimento de 20000 to-netodas vdos elastômeros SBR fornecida» à Indústria na-£*$ t?fí?8tnÍ*h5?.uma economia de divisas da ordemSM*? $ dol«cs:e uma.garantia efetiva ao de-Ã^í!^»?"0 CI^cente *> Porque, Industrial de artefatos«~^f^ Que Jãconta çpm 550 fábrica» (eram apenas 70em 1948). A Fábrica de Borracha Slntéüca da Petrobrás1?!^^ ?»»*c,4»de nomtaal de produção da ordem de«o.rjpo tonelada», podendo, portanto, exportar seus êíastô-ifll?.88*?; $mim pwíaalndó divisas. Os entendimentos25?tl*?ntií0i*nco?t?*m-8e w» ÍMe ndlantada com váriospaísesi do Continente (esta é a primeira fábrica de borracha'""ética am toda a América Latina) especialmente com oMéxico, Argentina e Chile. Em seus primeiros doze mesesde atividades o COPEV faturou 20000 toneladas de borra-cha.num valor de ,4 bilhões de cruzeiros, recolheu de im-postos 'federal é-estadual 380 milhões de cruzeiros e con-tributa oom MO milhões d* costeiros pata a Previdência

AiTM Dl TM0, mmm MAA MTHAR_ OUborto Oomes de Faria, estudanU universitário, an-vtou-not um» resposta dirigida por éle a Oteor Mendes, co-montarlsta dt um jornal dt Belo Horltonte, que atribuíraá» greve» estudantis o grande ntotero de reprovações ha-vida» na-Universidade de Minas Oerais: Becreveu o tal eo-

mentarieta:"...o mal principal dos nosuos estudantes é interessa-rem-ae por tudo, menos pelos ¦ estudos, Querem estar emtodos o» movimentos políticos, soclali, econômicos du uai».

, toali.alndas querem partilhar dos movimentos Interna-clonali,.' >Ao que responde Gilberto Oomes de Faria:"... custa a acreditar que ainda alguém nesse Brasil detanta miséria e injustiça social, tenha a coragem d« atacaruma das camadas que. mais sofre a estagnação do processode desenvolvimento do Pais c que, por ainda possuir brilhoe náo desmerecer suas tradições de luta, pugna contra aoligarquia dominante, mesmo sendo muitos desses lutado-res filhos dessa oligarquia...'Referindo-se ao descuido dos estudos, responde QilberloO. de Farias:"... éasc descuido é mais uma revolto, pois o estudo quenos é dado Ja nao oferece mais as condições necessáriaspara preparar um jovem honesto para enfrentar a vido."Prossegue em suas acusações Oscar Mendes: "Depois

de semanas, de meses de agitação, de passeatas, de reunlõt*»de dlscurselra descabelada, de arruaças, de ócio, como poo*-nam os alunos ter corpo e espirito wontos para a calmae a concentração do estudo?hi-.^.a í?5!™}3 vem certeira atingir às reais raízes do pro-D ema. O senhor esqueceu, em sua crônica, de denunciarque as estudantes nao enconiram condições para estudar-f/S^J?'?Í Que os estu<íant«s já tém consciência de queestudam (de graça e mesmo esse privilégio lhe querem ar-EVÍ?' . ,Ü3rque ° P0*0 PBga> E ° «nnor «'«da quer quehaja «tudo. que os estudantes se desliguem dos problemasÍ°„hP-"J8 e vivam CT° èiKB 'intelectualzinhos de araque"!Sr&XSSZ tôrre de cri8ta1' sem mMmo entenderemque comem porque o camponês, que náo come, trabalha desol » sol, para morrer de doenças curáveis em pleno séculocaS Ò,?*» «,"

'""«envolvimento das ciências e das técni-wmc?" "" ° "• acha que nos- est"<Jantes,

Gilberto Qomcn em sua carta-aberta a Oscar Mendestal*

'S/í0 Wí ,xplica -DOr(íue lut»«" os estudan"

dtoende" objetiva de sua participação, e termina

r«nn'?í(iíl,?UerÍm.08Je'!tudar' sim- E «tudar muito. Mas que-rZÜZti es ¦* iudu' cüuJ'í"ss o^ra podermos estudar. En-cmm%Sr'

cont,nu*'e,n05 luto»*» P«™ conseguirmos essa*

SE t PROdlDO NAO SE DEIXE FABRICAR

Pr^oH "o. Carnaval temo povo direito de se. divertir.Prova di.-ôo e a carta de Mário Ferreira Campello da Qua-rite que ^Tf? N- R- contando cena pw éle presen-m?íin0nB «esund»-íeira de Carnaval, quando a Polida Fe-minlna alegando cumprir ordens do Juiz. retirou as bis-nagas plásticas de crianças nobres que com elas brincavam.«bmiwu l°,„IT:lamad0 contra tal Procedimento apoiado porgrande massa que comentava e interpretava o que se nas-«sDosta^rta

12££%3l desones»a". M*«o FeraeiraqilcebePuaSaresposta de que reclamasse aos jornais nois <w pctnvn «.rado a culpa nàp era deles. I de fato rios diz éle- "a culpa"•Seh^WS QUe "5° se dê•••"• e termina cmentaniol

inPiAlíS^Í brtcaÍ! V^nder' para deP°is tomai-- eriando-.seSndíter^S^18 f levand.° a d«epçào ao espiritobrinquedo

™ ^ S criancas' despojadas de seu inocente

"0pi DO POVO LEVADO At URNAS,TEM 0 SEU StfiNNFICADO''- O povo brasileiro, cuja consciência desoerta cada vezraDoS8'*,^?6808 Çlüb,emas- "ão pode se conformo" J,"o apoio dado ao governo no plebiscito náo se transforme32d*",!!^»ÇaAS S0C^s<Pomc£ e econômicas'queà rtaTSSe ffioriformS deHJMé Gerón,mo * uma expressãoS-^l .a ?rmismo c da compreensão nitida que sureena consciência de muitos brasileiros gO significado do "náo", diz-nos êle 6 vm ™u„ sexploração de nosso pais. à^arestla, à' rmessà de Sosél -^«i8"10' a0S ma.us "«"ileiros oue, nolntanto ain-*da permanecem nos postos-chaves do Pais«ajJÍT6: es.la P°,itIca contra os interesses populares náom^h2StíBíar afen(?anar •»' multo tempo "Zll povoítòohqeu1 & se ggi-!

^^ ° j0l°' Kíaças a P011-

PERDE-SE IM LUTADOR PELASM«AS SOCIALISTAS

Josrosaw Jebnek. leitor de NOVOS RUMOS comunica.noe o falecimento de Joroslow Vidra nVrTiiVí J7d™grande lutador pelas idéiastcTallIíaVe S í d 'o,ft

rartos e camponeses". Unimos nosso sentimento por esta

MOTOR D0SSA-N0VAO leitor Miguel Espinel Boza, de Tupã (SP) escreve hn«

riHàSv5S,m^,S8lm2.<;0m um avento de um cidadão de Ma-tÍÍhÍiSo,mM8m0 E8tad0' radicado em Tupâ, que depois deÍKaSIi C,nC0 -anos c°nscgulu inventar um motor naraautomóvel que nao necessita de gasolina nem dé áiv» Itltfuncionar. O senhor B.E.M., cõnto^Sre^?hántai^íàS?SSrAi "^ lnr-ent,0 e esp€ra levaVos trustes e,?mn4irosde petróleo à falência, adindo comecarema »e formar-fliáíe*4Uu8 motor.6*

^ «^ ma''avlIha *-V« SioVque

"AM60... DO POVO"

w«HiReiVebemos den«ncia de que. em Barreto»!' o radialistaNodir Kenan procura enganar trabalhadores se arvorandocomo seu defensor tendo participado como intermS™S uma ConiPanhia da cidade e operários em St Lregulamentação de suas condições- de serviço DnW ílÒ^TAl!nnn\ atend,ld,?s em RUas reivind câç?es,f porémdepois disso o tal radialista faiando através de sua S'sora fez declarações de havei comunistas entre os onera i^que estariam subvertendo a ordem etc ao Li T7?™,?que lastimava a omissão e a oa^vldàde^a^utoridáH?que nao tomavam nenhuma medida contra a fntromiiol,dos comunistas nos sindicatos. Acusou igualmente'?taSS'dente da República de estar aliado àof comunistas , «1mS. dividi

ÚnlC°S res"onsaveis P«'a calamitotteaSlta rtoíste é um exemplo flagrante do que se ensina o« „„,.¦.,.povo através de emissoras distribuída1" pelo Sais*nas miosde pessoas, como Nadir Kenan. Um exemnlo da "MberdíSde expressão": "se se tem poder, diz-se o que se ouiser ^

S«°l,iVCrd^ Pièiudique ou __£,% é%SeiAJeuma InfâmIa con^-r-. ,n próprio presidente da ReScà"assinala o leitor qne faz a denuncia. nePUDnca _

REGIME DE DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

<. r.--^m osrooósitp de iogar uns operários coii^a o. oiifU.m2SS^S ^dS^oaSSo"^0^ íLc!™Ss

çmíatraro H*. m,<s d? *!»%*.Vtormw r ^^Buypre. Kçtamenito contra ê>te-reirimc rip"riok'.vV' -,1 °medidas. A^ora mesmo, escreve Ivo Bugeré «estam^ C""Spenhados ^a conquista do chamado Merecimento^LSfcque a Companhia se comprometeu a St iffntodois anos a seus íuiwk)nArJo«, ««etflOT de dois em

v\v'\V 1 . \

aaa»>«ia^a»MBaiaNOti _..iiWs'i»/^.iiiEJl

ã- Mo «Je Janoire, semana do • a 14 tk morto 4» 1963 NOVOS RUMOS 7-

CAMPOS: VIDA AMARGA DOSTRABALHADORES NO AÇÚCAR

— Prolbo de u.ar cssufoto. Vou buscá-la paradestruir., seja onde (ór -ameaçou em linguajar arre-vetado Raymond Desmandedlretor-gerentc da UsinaParaíso, como se estivesseem sua casa, e náo tratandocom um Jornalista brasileiro.

A Usina Paraíso, de pro*prledade da Soclete aucre-riu ¦restHennes, fica emCampos, no distrito de To*cos. t du eontldcradas usi*nas médias, empregandocerca de SOO trabalhadoresna fábrica <aem falar nopessoal da lavoura, em nu*mero bem maior) t produ-zlndo aproximadamente ...300000 sacas de açúcar porsafra.

A eena da fotografia sepassou no bem montado es-critério do diretor-gerenleda "Paraíso". Ar refrigerado,poltronas acolhedoras, bebi-du de todas as espécies, tsr-mometros, baròmetros. Erade ssperar-se que o francêstivesse aquc)a reação com afoto tirada naqueie amblen-te, depois da conversa .obreu condições de trabalhoaob sua direção.

Estávamos na sala do ge-reate com o presidente e oadvogado do Sindicato dosTrabalhadores na Indústriado Açúcar de Campou. do:sdelegadas sindicais, o repor-ter de NR. o francês Des-mande e uma espécie de ca-pataz. Ferreira, repulsivo"capacho" do gerente, ini-migo feroz dos traba'hado-res. apesar de. um dia, haversido um deles.

ÁGUA COM SAPO

Três problemas levaram acomitiva á usina, problemasque foram explicados numpequeno comido com os tra-balhadores na porta da"Paraiso" à hora da saida— 1) falta de água potá-vel; 2) recusa do gerenteem reconhecer os delegadossindicais: 3) tentativa da li-quidar uma tradição de maisde 30 anos na fábrica quan-to á tolsráneia para os re-tardatários assinarem oponto 1» minutes depois áeapito de enteada.

A quuteo mais premente.ssm duvids, é a da água.cumprindo uma Jornadaotária ds ia horas ds traba-lho. os operários tesa de le-var para a fabrica bules egorraíu para mitigai a sé- -as, tal a Imundteta du ta-lhas existentes, piscinas desanes e outros bichos.

à principio, na reunião emse_ gabinete, o gerente pro-tarou alegar que desconhe-cia o problema — num atas-tado de sua péssima sdini-nistrseAo —.' mas depoisconfessou que o problemaexistia porque a "Societé"negou-se, ha um sno e pou-co atrás, a faser uma dss-pesa de cerca de seis ml-lhoes de crtuelros para tra-tar a _Vene e tomá-la po-tável. Uma despesa que, bo-ladamsnte pode ser conside-rada grande, mu que emverdade representa multopouco face aos lucres da

companhia e mesmo de «uuverbas para «ubornoe, comoveremo» adiante._ Per fim, Irritado por terda tratar com representantesaos traoa.hrdorcs. o uren-te foi obrigado a ceder, pro-metendo que instalaria unscinco ou sais filtras na fa-brica.

TtAOtÇAO• Existe na "Paraíso" a tra-dlçao, com asais de 20 anos

ue vigência, de permitir queoa trabalhadores retardava-rim assinem o pomo até duminutos apus o apiio ae en-iraoa, Ha,, mono -tatmanu.que está na uns dois anosgerindo a tutnu, reMMveuacabar com essa lolarànels,sem mais nem menos.

O Jovem e comoaUvo ad-vogado oo sindicato. IvanSenra, procurou por toeuios meies mostrar ao trancestcjmoMt que a tei nau e aúnica íoiuc uu üircuu, queo cosiutue, coia uma pr«ucade var.os anos, torna-se umdireito, tem a /orça de lei.

Não nouve Jeito. O geren-te acabou por perder *s es-tnbeirss c úutt que so ha-via uma maneira de claasl-Ucar o dc-ejo dou trabalha-uure. em manter o costumo:vugaounúugcm. £ij o eoacei-lo de Raymond Deunandesobro os upcr.ir.as. S.nipiesvagabunda;. Mas os trata-lhadores sabem e afirmamque vagabundo é éle, o ge-rente, que vem de fora. semnenhum esforço, com todoconforto, encher os bolsos àscustas do suor s da misériados que realmente criam uriquezas.

SUftORNOO subcaio é uma práticacorriqueira na usina. *saa a

razão fundamentai para aadministração da •'Paraíso"negar-se a reconhecer osdelegados sindicais dentroda empresa, conforme éprevisto na Consolidação dasLeis do Trabalho.

Insiste o gerente am re-ceoer apenas um trabalna-dor de cada vas, pois assim* mais fácil conversar ma-cia, oferecer rapa liai e 41-nneiro, sem teseemunnu. eteaasfenaar o repreosntan-te doe opoeárlee em uu re-presentante.

Snaanplo vivo Itutii tan-tattvu de suborno passou-ae eomo atual prasMente do¦nsdteato, ahaSante Costa,um dia su eus Ale foi eomo médico do Ministério «oTrabalho à "Paraíso" fauruma inspeção és selubridadena usina. O gerente, comuma eon versa maneirou,preferiu levá-los a sua ade-ga particular, riquíssima devinhos traneesss os mais fl-nos. Terminada a visita, pre-senteau o médico e o presl-dente do Sindicato com duascaixas ds vinha Almirante,para deixar bem dam evaposição, deu, na hora da sai-da, suas garrafas ao vigiaque, eom mais de 40 anosde trabalho ná empresa,nem sequer suspeitava daexistência de tais vinhos .

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hrln cmriw m dn ittmpu nwram .i. - „i maioria, eni"•,'11.. |H HlMIlflllO» Á« HSÍ<ne verdadeiro* p;trdie|it<iis» in nenhum ii*i\ttís m eleincniBr de iiiai****** Poiu*)»vw dn ni\« •„'-!• rntitM»d" pilha.

1'lll.i 1.4 UMlUlltS lt'111 .inud.ici.i iic (lescuntiii' !Í7'« riu«a 1,1 rio (Iuh irnbslhmlorc. •ciiKh do pagamento <l«< sltiMiei de Mins choças. U' «

utllniiu iiivieoiitoOisulinçAiiiriucHumeitiH sempre, atitu-maiicnmcntr, endn \f/ <|tie.«niv m os nivela imlwinU.

I". IIÚU lii',1 li .- I O .ll>>l|| -do'. :«• iiuiivi lamdia viirlo*U'iil)Hlrufin ii,» uxliui »• nm>ram na nusní.i casa todosneicoiitám para » aluguel!A>s:n\. três nu quatro i|pr.coniandu 2i'. do salnriu mi'mino. qtit* na reg Ao f CrS21.000,0(1, pagam por um es-s«'hif Cr$ lY.')00.0ti ou «*rS22,680.00, preço por quanto** pode encontrar um }»>¦quciio apartamento cm Co-pseabana .

SINDICATO

O Sindicato »k>s Trabalha-dores na Indústria do Acú«•ar.de Campos lol fundadoa 13 de Janriro dr 1933, mn.

I MISÉRIAA usina progride. Quanto a Uso não há dávida. Tanto

que agora estão sendo reallaoúcs enormes obras de amplia-«ao. Mu a direção, apeur disso, chora mieeria e afirma não

Varras são os casos ds su-bòrno. principalmente dedirigentes sindicais que,depois de eleitos, amaclado&pelos usineiros. renunciaramao cargo de diretor do Mn-dicato. Os preços variam.Um presidente, de gestãorecente, foi comprado porquinhentos mil cruzeiro,parte em terrenos e partrem dinheiro. E o intereawn-te e que o intermediário dês-su "srregsM" era o própriotomiáéi José Csur Caldas.vm m expulso do Sindicatopu Almirante Cesta.

A eessa era de tal ordem,qu o tal Maymond Desman-ds, auu meeaente de maiorennmlaems ésciarou, «atuo-do • testemunho de opera-rica 4» sua empresa: "Leine Brasil não existe. Quan-de ê preciso su ecanpro ala".

lHa é ae admirar, porten-to. a nação do francês sour fatoprafado. ficou pu-asase, furioso. Uma verde-deira "beta", vocábulo fran-eêa q«e significa fsra, e noeaso pode ser tradusida sim-plesmento por besta, tal acara ds Desmanda quandoolhar a fotografia e ler es-su denúncias.

Os problemas abordadosaeima, aas focalizaram prin-etpalmente a usina "Parai-u", nào são exceções. Com

m^MwM^áW^S^i mí

mmW^^mmmmiRimêmÉÊÊm m\nnnn9«nut '•¦ *_ íwt&ímmm

BEUS0ES BMOCMTIGASAlmirante Costa, atual presidente do

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria doAçúcar de Campos (em primeiro plsno àesquerda i, visita diariamente as usinas, con-

versando com os .trabalhadores a hora t'asaida, ALravés dfc-ses debate;, o Sindicatopode melhor conhecer as reivindicações dosoperários s dirigir com maior segurançasuas lutas.

O Problema da Personalidade...(conclusão da 5* página)vincularam da vida, não perderam o tesouro de sua psr-sonalidade Esta é a verdade.

Há pouco, em Roma, alguns artistas soviéticos discuti-mos em mesa-redonda com figuras da cultura italiana, Du-rante o encontro, o grande artista italiano Pasolini. que éao n-esmo tempo romancista, dramaturgo, ator e diretorcinematográfico, elogiou minhas películas e os versos dopoeta Iev.uchemto, porém fés a ressalva de que nossa artee demasiado ingênua ou, como se manifestou éle, "não temsentido trágico".

Condenou-nos por essa "falta de sentido trágico". Dis-cordci dessa opinião, e disse que minhas três películas,tanto pela forma como pe.o conteúdo, eram autênticas tra-gêdlas. O Quaâragéaitno Primeiro apresentei a tragédia doamor da Jovem guerrilheira liariutka por um oficial "bran-co", cujo desenlaee e o ttro fatal disparado por liariutkanas costas de seu amado. Em A Bolada do Soldado falo damorte de um rspsz simples e nobre, que podia ter sido umbom filho, esposo e cidadão, que podia ter eenatruMo ouembelezado a terra com Jardins, mas que só teve tempopara ser soldado. Em Céu Limpo narro a tragédia de umcidadão despojado injustamente de sua honra.

Embora todos êsses filmes sejam tragédias, minha eon-cepção da vida e minhas Idéias não são trágicas, em suaessência- Isso é resultado de minha educação e de minhaexperiência política e humana. Isso pode e deve pareceringênuo a Pasolini, porque sua consciência s sua percepçãodas coisas são sumamente trágicas.

AecoW.ne. a formosa e triste fita de Pasolini, é mar-cada fios uma trágica concepção da vida. Nesse fume, Pa-

solinl intervém pela primeira vez como diretor cinemato-grafico, foi uma estréia mangnifica, como toda a obracriadora dés&e homem de grande talento.

Accaitone (Andrajaso) é o apelido de um rapaz a quemno filme ninguém chama por uu nome. Nem sequer se sabe«e o possui verdadeiramente e se èlè próprio o reeorda.Açcattone é simpático, mas só á primeira vista. O que nêieparece atraente ao espectador são apenu os rostos de umapersonalidade humana destruída. Açcattone não trabalha.Vive du prostitutas. Não é néscio por natureza. As vezes,tem débeis reações humanas sabre as coisas e as pessoasque o eeream. Mas seu modo de vida e sua maneira de agirsuscitam um horror frio. Nesse homem rompeu-se todavinculáçâo eom a sociedade, com a família, com seus fiihos.Num episódio. Açcattone rouba uma medalha que uu filholeva ao pescoço. Náo rouba por fome, embora esteja fa-minto, nu para enganar o prostituir uma jovem que seerusa em seu caminho. Para Açcattone náo existe nenhumacategoria moral, não existem a honra e a dignidade dohomem. Nêie satã encarnada a plena "liberdade individual".Tudo isso é pavoroso, repugnante, trágico.

O filme de Pasolini mostra o desenlaee lógico da evo-lução da preteriu "liberdade individual".

Açcattone... Há coisas oue podem levar ao desesperoEnquanto que u pelieulu du melhores diretores doOcidente, eomo Pederico Peitai, Alaln Ramal, Claude Cha-broi e Píer Paolo Pasolini são reflexo do processo objetivoSi d*^*****.*0 da urunaMdade na sociedade capitalista,_^^_f't?,toM •__2?_*U|«__ B*° *° "***>> »m pwrtwtoí*"? íS**"» »*rbido ou, dito mais exatamente, produtoda dmristtêfraeio êa atrs&naUmmU.

Oa próprios autores du fUmu são afetados por iamanSnfi j|q Jmaliitawnn nln ¦¦___. -*--.-----¦-«¦ ¦¦ —*¦- __T" "_; "

ter reçmausufietsntaa nem paia tratar a apua para quos trabalhadoras postam matar a atoe. A feto acima é am«»peeto geral da teria du trabalha*

casos particulares parecidosa caueteriur cada smnrê-ss, a atividade açucareira- que atinge cerca dé ....180M0 du 300000 habltan-tes do município, na indús-tria ou na lavoura — ex-piora e esmaga os trabalha-dores em Campos

Ha 24 usinas (lê no mu-nicipio e 10 nas vizinhanças,ligadas ac Sindicato», duquis u maloroa são a SioJosé. outelro, Tupi. SantaCru, Barcelos e Quiaamá,empregando eêrca de 30000trabalhaderu ao sstor in-dustrial. A naelonalidadsdoa peeprietáriu é variada,dutaeando-u, além ou usi-neiros bruttelru, france-ate eduau. Trata-se ds re-fugiadu da revolução de Fi-dei Castro que, impedidos decontinuar explorando uuscompeli lotas, para cá vie-ram, compraram a. usinaSanto Amaro è passaram aexplorar trabalhadores bra-silslroé.

O regime. de trabalho naindústria é brutal, com umajornada diária de 12 horasna safra e de 8-10 na en-trssufra, período de uismeus destinado a limpezase repara nas máquinas. Ogrosso du operários recebeo salário mínimo. E é ta-comparávelmente maior ocontingente de trabalhado-ree- pagos abaixo do nivelmínimo, Incluindo-se si opessosl dos canaviais s uque trabalham por emprei-tada.

Esse trabalho por emprei-tada é terrível, pois os ho-mans são trazidos de ma-drogada amontoados amcaminhões feito animais, clevados de volta para casatarde da noite, nas mesmascondições.

A exploração e o desru-peito váo a limites exiremós,inclusive oom violênciasinauditas chegando mesmoa espancamentos de traba-lhadores, como ocorreu re-centemente na usina Sapu-caia, de propriedade de JoãoCleophas. derrotado pelopovo nas eleições em Per-nambuco. para a que multoval»u a denúncia feita naocasião por seus operários.MiVINOICAÇÕIS

Sem falar em aumentosalarial, indispensável para

faser frente ae próprio pro-blema da alimentação, ait-meras são as rrivkaeuneúsprementes du trabalhado-res na industria de asSurom Campos, que lutam de-nodadamente para eonqtrfs-tá-Ias.

A assistência social ê umcaso do policia. Um decreto-Ioi do UM3 determinava ou*sp descontasse Cif 2,00 emcada seu da acuar pusapMeaeae u ssslatãnda se-ciai. Como aaeietênaia so-risl. «tém de cuMadu ssê-dêaea. dentários, heapnalawe,ete., o oocfcéo previa tem-hém a recreação e a reli-gi*o. Qu fasam então asusineiros» Papam o «nhstroda verta sastetuilsl • iaan-dam faur eampu as Mte-boi, compram eamtoss e shu-.teiras, incentivam os padrese as soelededes earnavales-cas. procurando eem Issonarcotiur es trabalhadores,tentando fazê-los esquecer,com migalhas de recreação,suas doenus o demais mi-sérias.

Assim é a assistência so-dsl. Com o tempo, os deiscruzeiros At 1143 foram fi-cando asm nenhum valor, choje a anota, aumentou pa-ra Crf 10,75 por saca (ca-da saea tem o preço oficialde Cr| 2.<m,W, mu Uovendidas até pu três natlcruaeirosl. Mesma asaia.eeusineiros relutam em fazero desconto, e quando faaem épara aplicar o dinheiro emtudo, menu om verdadeiraassistência social.

Outra questão muito senti-ria é a da fiscalização doMinistério' do Trabalho nasusinas, coisa que nlo existe.Há um posto de fiscaliza-<;ào instalado em Campos háiriàis de 20 anos. sem pos-«uir telefone e nenhum ma-terlal de expediente neees-sário ao serviço.

Os fiscais são apenas dois.l'rn subalterno e um chefe.Que chefe! Velho decrépito,bastante doente, o inspetorgeral do posto nâo toma ne-nhuma providência para fis-balizar coisa alguma, por.duas rauOes principais: pri-metro porque suas condiçõesfisicas nao permitem, « se-giindo porque, como dizem,tem uma fazenda que forno-cé cana-de-açúcar is usina»,« que e torna muito ligado

aos usineiros.

A diroeáo do Sindicato jáfoi ao Ministério do Trabalho. em companhia do deputado Adão Pereira Nunes, afim de tentar regularizar »>problema, obtendo promessado ministro quanto-á nomesclo de fiscais.

Se a assistência social oa fiscalização vfto mal. asquestões na Justiça v»o pimHá tal acúmulo Ae reclama-otu aa Junta Se OsnettUcão • Julgamento, mie as de-maaáu aarotentadu om t>veoaèro sé trio á primeiraaadMnaU — um aerw» am-nu para tastrufão de pro-casso, aadq luohnmao — «mjunho, ura depois ficar ro-Tanto: r-tteft cateuMr es

pata • trabalhau benUtatea para o

patrão com a dssneea. O Sin-dicato luta para que aeja instatada pelo manes mais uma•lunta a fim de fadhtar otrabalho.

E« IAPI, para coroar êssoabandono em que ae en-contram os trabalhadores.recusa-se. apesar do que r«-im, a tel. a atender os d>-pendentes Su contribuintes.obrigaadc~o* a procurar ss-sistencia su parSentaNs. eqne onera pesadamente seuspareôs recursos.HABITAÇÃO

Tanto es nmbaUuMkeu ta-

ptsrteiaua*»r s u

Imitiu, poiianln. cnm 30 anostio existência.l'tl!Ua(k)K n, IM-MttMIli.tsmpos cie inlámia <iu ain

dicato, oa usineiros comova-ram a aontir quo ali estavao embrião de algo perigosopara Ates. Começaram entãoas pressãu e subornos detodos u Hpss a que já ao»reesrhnu, faeSiisado quopslêfos asnpslmsssem a di-tetoria e dominassem o òr-gao classlsta a maior par-te tio tempo, com raras ex-eecéPK.

A luta pela clirovâo no Sindicato sempre foi das mais.intua», visto tratar-se daumu* uofJsrosa e importanioorganisaato dos trabalhado¦res d» município. Possui sr-•W própria há três «nm. umimenso casarão no centroda cidsde, com inúmeras sa-lu e uu quintal que podecomportas um paMMo pa-ra seportes como votei, tas-quota, futebol de mMc>.•ptergronad" para m SSiesdos usoctedu, ete.

Depois Ss Bsirites aau 4eoonupfãa. u-tesbníiaUMacoasegteeam eestsr una #¦rnteris Saaante, ancabogadaSprostesau

Atealrantca, e sasutãrio Aauro

Mantas o • tsocwoiso lu-cliSes Ooruta da SUva (TI-

o».'» uu rutttas precedeatae.Logo de início, a nova Si-rrçáu ivvou a cabu umatMmpanns liiunceira vlte*mus para comprar uma ea-mioneia. o que veio darmande mobilidade ao sin*il»'nlo. possibilitando visitasd.arm.i ai usinas, mesmo asni.ti- »i, :sn.fv onde sãorealizadas reunlôai com os'r.ii)alha«;ores na hora dasalda, p.ira que éjics apre-•<*ii!nm suas ralvlndlcíiçojs ew dlileentes prestem con-ia1» Je suas atividades^

A fim de consolidar suaP".çao üi'iur.j (joú pi.v..âsiLíiiii.- u sindicato »oi.» cr»-:u»do delegacia. ulntíicaUnas empresas, organismiisque silvem para oorlgar osHaymonda Desmande, a res-lieiiarem os direitos dos tra-iwihadores. Ate asora ia fo-iam criadas deleçaciaj emtreze das 24 uslnu.

Ano passado, organUaUoJno uiu.crtUi. os iraoauisoo-re, coiueguiram arrancarum aumento .alar.ai ue•>0\. após uma luta uu quechegou a haver ameaça demeu-, cum a iiuunsigèn-cia inluial dos u-iticiro». ostrabalhadores reunlram-ác,em assemblela-monsíro nasede da delegacia do Sinai-cato da Leopoldina. rm nu-mero superior a mil. Nao ioipoisivel apurar o nume.oexato de participantes, poisfoi necessário suspender aassinatura no livro do pre-senus para náo atrasar areunião. Diante da força d?união demonstrada, nem foipreciso recorrer á greve. Ospatrões cederam antes deeaootar-se o prau de saisdlaa concedido pelos trabs-lhadores.

Mas a luta mais impurtan-te Já realizaria pólos traba-lhadores no açúcar de C.i:n-pos foi a participação nagreve política de 14 e 15 desetembro de IMS. atendendoàa palavras de ordem :\oComando Oeral dos Traba-lhadores. com as reivindica-cões políticas o econômicasdo Plebiscito a s de innetro.ausento do salário mínimo,saterlo-lamSta. etc.

mas ptewêtes t. tato abon-lutamente hssSHo, quatrolistou — Osplm. SantaOrna. QaannaSu e Santo

tl^_B_rf| ^^^jgugi^. 1_MU_h1_MA.

emnuta dota dtas.

Rsntes cssno Otávio das Do-res Crespo. José das Dores.Saturnino Cardoso, WilsonLisboa e Otavo Marins.

LUTASt;ieita em tavueew e>1962, • nova ttretorta m*\

uma reviravolta completa nosindicato, procurando ara-bar cam a anarquia eafaodeixados pela( administra-

doAtualmente o Stndtoato

uu sêru Sa ãOMs 4 grande o movi-

mento diário na aoe>. Bastaassinalar que em uai anoapenas, o méSteo atendeu a3 500 séetoe e dependentes.o dentteta 1M0 e não témoanta u ossos assistidospotes ema advogados.

Os atuais dirigentes doSindicato assam que asmabalanço é apenas um bomcomeço.

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a7^m\ I_^_i \mw'' 'i''à?Z~!íÈÊm\m mm\\£3Êfmm\

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FOTO WOftrOAO francês Raymond Desmande, gerenteda usina "Paraíso", perdeu a linha ao urfotografado em seu confortável escritório,

de onde comanda a exploração dos traba-ihaciofes, que nem água lem para beber en-

quanto trabalham. Pena que as condiçõesAmbiente náo permitissem uma foto me-lher. Orada sem "fiash". De qualquer for-ms, é nossa resposta ao.atrevimento do Re-reate querendo espezinhar a liberdade deimprensa.

, .. ,_ i-fc-inteíraçáo. Sua personalidade eatíempa-nada, limitada; o circulo de seus interesses é estreito, seus.reflexos sio débeis; uus unUdos utio embotado» • exigem

fortes reações. Dai o elevado interesse por todo tipo de per-versões sexuais, violações e monstruosidades eróticas. Oindividualista burguês contemporâneo é uma personalidademuito desequilibrada, cínica, que com freqüência chega acair na libertinagem.Há pouco, tive ocasião de ver um desses filmes, queinclusive conseguiu algum premiu. Seu argumento nãoultrapassa o limite das relações sexuais. O ponto culminantedo filme é uma seqüência que representa o ato carnal, asseepisódio é motivo de orgulho profissional para o diretorcinematográfico e de júbilo para alguns refinados "conhe-

cedorea da arte".Co espectadores reagem de maneira diversa ao ver essefume. Uns náo o entendiam, mu diziam, cum confiança:T*iTez $•** **r »a«hn. « nisso resida a essência do cinemamoderno ... Outros manifestam aberta indignação: "Que

pouca vergonha 1" E alguém, no escuro, replicava: "Se vocè.s.têm vergonha não venham ao cinema". Rapazes excitadoscomentavam em altas vozes o que acontecia na tela.Quando dei minha opinião sobre a película, meus opo-sitoros sorriram com um ar compreensivo.

- —S:}?** ~ <UâM SS* °*te» — * vocé8- o*0* »*-* educa-çáo soviética, a audácia checa.

A mim essa película não ehoeou. apenas me deu lástima.Quem conheceu libertinos, sabe que eles consideram'aaudácia como sua melhor virtude. Muitas libertinagens secometam para que o libertino se sinta homem audaz ou sefaça notar diante de outros. Sempre me «pugnou essa es-.péete Se audácia.

._ , O individualista burguêá contemporâneo, que rolou ate* £•_í^,l**•,,,¦ *** ««"hsu o amor. Para éle. seu pequeno•'eu hibrid; e o umbigo do mundo, t nwspaz de compre-ender e, portanto, de erer na exiaténeia das qualidades pa-turais do homem são, como o »mor. o her.-irmn. a honru. adigildads humana s u elsvsdos ideais. E os declara qui-

meras, pretendendo que todos em torno desçam ao nível dcsuas próprias concepções.O amor humano s cultura. Foi criado pelo* homens.¦¦'H< .'..Kiiif ao desenvolvimem»! da sadia personalidade,humana devam os homens ter-se elevado nesse aspecto sòbieu.i .cie. irracionais,Na criação da cultura do amor humano trabalharamgerações inteiras de artistas, poetas e músicos.A humanidade foi transmitindo através dos séculos ofacho desse sentimento. Conduziram-no gigantes como So-íoeies, Du Fu, Virgílio, Shakespeare, Puchkin, Flrdusl. Goe-the. Petoíi...Os pigmeus disseram do amor que êle era uma ingênuasuperst»çau. Hoje os pigmeus destroen» os palácios par.» de-.monsirar que estão construídos com ladrilhos. K uma ias-tinia que essa "audácia*' conte ainda com simpatiasQuando penso nessas películas sempre me lembro deuma íotufiralia que vi durante a guerra. Uni lanfarráo f<u-cista aparece sóbre um montão de escombros com as pei-nas abertas e sorrindo toda sua atitude Jactanciosa parecedizer: Isto e obra minha I." Pelo visto, sentia-se herói portor destruído tanto. .Não o por acaso que tenha recordado 0 fascismo A e«-fera emocional do fascismo guarda rrlarão direta com aestética da arle decadente.A critica em voga pode proclamar o decadentismo como•nova artó . E podr. portanto, declarar antiquadas o ne -realismo itainuo e toda a cinematografia propre.-si »o UcQualquer modo. o futuro pertence ao cinema progressistaAs modas e as preterencias vão c vêm. O que perdura e aartr humana autentica.'grandiosa, plena de vida e eternaA arte cinematográfica contemporânea do Ocidente re-fl.ct.cp expressa os processos obiot vas que se operam tnsociedade. burguesa relativamente á degradação d_ fas*.iia.iaacie. Msao reside seu dignificado progressista.

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9p Os Rapazes Ho AnzoàteguiBBB »VB BjBB^BjBBaai

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pL.É.YÍ i-M' . ~y \ ¦,, >.iii. i.

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CUCO DIASNO BARCOO ANZOÀTEGUI, carguel-

to venezuelano dc 5.250 to-íukidns,' tinha viagem mar-cada para lie1" ton. no Tc-í:x-: EUA. Pariu :i de Puer-to Cabcllo no dia 'O dc fo-vrreiro. farln csnnln rm LnGuniin no dia 12 e rum. apara o seu destino ás 16 ho-ras do dia 13, No livro dehordo estavam as anotações:comandante, Osrnr Pereira;tripulação. 36 homens; car-ga. 30 tambores vazios. Nãoiam pasi-aprlros.

Mrdlnn. 2." piloto do bar-co foi quem propoz ú Fren-te Armada dc LibertaçãoNacional a operação AN-ZOATEGUI. Precisava ape-nas de 8 companheiros, ar-mados, para kvã-la a cabo.Êstrs foram destacados den-Ire 300 voluntários do des-tacamento "liudas Menzo-nes" que se apresentarampara o feito.

As 22 horas do dia 12 defevereiro começou a opera-ção. Mcdina havia sido des-tacado como oficial dc guar-da. Quando no barco tudoera silencio, cinco figurasatravessaram a faixa do cais«• penetraram no ANZOA-TEGUI. Cada um portavauma maleta. Faziam-se pas-sar por embarcadiços. Fo-ram alojados num camaro-te vazio. As ordens eramterminantes. Não falar enão fumar. Também não co-meram e não beberam. Pelamanhã, mais três entraram.

As 16 horas, quando o AN-ZOATEGUI levantou ferros,levava 8 passageiros e umacarga extra: quatro metra-lhadoras e sete armas cur-tas.

Depois de duas horas deviagem, Medlna foi ao ca-marote. O plano de ocupa-ção do barco estava deli-neado.

Agiriam na hora da ceiado pessoal de bordo. A açãose concentraria nos seguln-tes pontos: ocupação daponte de comando com aneutralização do oficial ti-moneiro; detenção do co-mandante e dos oficiais norestaurante; neutralizaçãodo pessoal subalterno no re-íeitório, nos camarotes e riacasa das máquinas.

As 20,05 precisamente de-sencadeou-se a segunda faseda operação: a tomada dubarco. Divididos em grupos,com seus objetivos detenni-nados, os 9 rapazes se des-locaram pele navio 10 ml-nutos depois a operação ti:-minara. Não se verificou umato de violência durante aação. Reuniu-se então a tri-pulação — cem exceção docapitão, do chefe da cfsadc: máquinas e do i.° ofi-ciai, que foram alojados numcamarote separado — e Me-dina falou explicando o mo-tivo da empreitada: cha-niãi' a atenção do mundopara a situação da Vene-zuela com o objetivo de de-monstrar que a democraciade Bettancourt não passa deuma ditadura de novo tipo.Acentuou que a rotina debordo seguiria como de cos-tume, agora sob seu coman-do, e advertiu que não sedeveria recorrer ã força.Assinalou também que aação não era dirigida con-tra os tripulantes do barco.

Por volta de 21 horas oANZOÀTEGUI mudava seucurso. Passou a navegar emdireção sudeste. Seu novocomando abandonava a rotapara os Estados Unidos emarchava em direção a Re-cife.

PRIMEIRO, SILÊNCIO.DEPOIS, MANCHETES

As 19 horas do dia 14. de-pois de navegar durante 27horas pelo mar das Caraf-bas sem emitir qualquer si-nal d» rádio, os transmlsso-res do ANZOATEOUT come-çaram a funcionar Anuncia-vam ao mundo a captura dobarco por um destacamen-to ds FALN » oa objetivos daoperação. O comunicado foirepetido alguma» rezes De-pila os transmissores volta-ram » silenciar

Nem bem oa «Inala de li-berdade e redenção partido.-;do ANZOÀTEGUI deixaram

etc cruzai- ns espaços, outroscomeçaram a iu;.A-lo. DeCaracas para Washington,paru Pucrto Cabcllo. DeWa.hlngton. do Pentágono,para todas bnses Ianques noCaribe, para todas as belo-naves <• aviões de guerra quecruznm os mares c ares da-qnolu região, diariamente,como tubarões c aves de ra-pina voltados contra Cuba.O titere Pfttaijcourt old!a.-.ucorro. náo tem confiançanos marinheiros dc sua fru-Ia. nos oficial: Para a ca-cada aos rebeldes era me»lhor o ianque, que o guar-da r em quem cie conda.

Assim foi feito. O mar co-rr.uçou a ;.••;• p?r ustrado :iíhc noite. Demoraram, entre-tanto, para localizar o AN-ZOATEGUI. A cegueira en-ganou-os. A dedução dos gc-nerais e almirantes do Pen •tágono foi imediata, aeacordo com sua mcntallda-de: são castristas, comunis-tas. Então, dirigem-se paraCuba. E estabeleceram ocordão sanitário. Mas. des-cobriram muito tarde que f.rota do ANZOÀTEGUI nãoera aquela.

MENSAGEIROS DO TERRORAVIÕES NORTE-AMERI-

CANOS PRETENDEM SE-MEAR TERROR... os trans-missores do ANZOÀTEGUIvoltavam a emitir sina!* de-nunciando so mundo o sta-que so barco por aviões nor-te-amerleanos.

As 9,05 do dia 16 os apa-relhos ianques localizaramo barco venezuelano. Mon-tllla, que se achava na vi-gia, foi despertar WlsmarMedlna comunicando queum avião desconhecido lo-callzara o ANZOÀTEGUI.Logo depois 9 aparelhos sur-Riram no horizonte dlrig"p-do-se para o barco. Denolsde sobrevoá-lo durante ai-gum tempo iniciaram ma-nobras tomando posição deataque, O ruído das expio-soes não se fez esperar.Bombas e foguetes. Algunsexplodiram a poucos metrosdo barco.

Uma bandeira da FrenteArmada de Ltbertação Na-cional foi içada. Começadoc ataque, os transmissoresdo ANZOÀTEGUI falaramao mundo: "Aviões norte-americanos nos atacam pre-tendendo semear terror. Vlo-Iam assim explicitas leis in-ternacionais e por sua vezviolam nossa soberania na-cional. t dever de todo pa-triota repudiar Bettancourts oa agressores".

O ataque aéreo provocoualgum pânico entre a trtpu-lação, logo debelado em vir-tude da intervenção de Me-dina que falou recomendan-do serenidade e advertindocontra qualquer excesso.

RUMO AO BRASIL

Diante da situação cria-da com a presença dos apa-relhos norte-americanos, quesobrevoaram permanente-mente o barco, os revolucio-nários decidiram, inclusivepara evitar qualquer açãobélica que pudesse pór emrisco a vida dos demais tri-pulantes, mudar de rota.Orientaram o ANZOATE-GUI para as águas brasilel-ras, onde ingressaram nodia 17. Deitaram âncoras naaltura da boca do Rio Ama-pá Grande e da ilha de Ma-racá. Dai radiografaramm.nsagens para as autori-dades brasileiras do territó-rio do Amapá e para o pre-sidente João Goulart. Nelas,anunciavam sua disposiçãode entregar o navio e solici-tavam asilo político.Durante 28 horas perma-neceram ancorados, a espe-ra das autoridades brasilei-ras. Depois que estas chega-ram, fizeram s entrega doANZOÀTEGUI e foramtransferidos para a corvetaSollmõe». Foram translada-do» para Belém, d» onde. deavião, vieram para o Rio e,depol» Frlburgo. A partir domomento em qu» ficaramsob custódia da» autoridade»brasileiras, permaneceramincomunicáveis, regime quesó cessou na tarde do dia 2.

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A primeira noticiaveio muitas horas depoisda tomada do barco pe-los revolucionários... AN-ZOATEGUI CHAMA...ANZOÀTEGUI CHA-MA... ATENÇÃO!...ATENÇÃO!... A mensa-gem foi captada por di-versos navios que cursa-vam o mar das Carai-bas. Foi ouvida tambémem Caracas, nos escri-tórios da companhia ar-madora do cargueiro.

O "Anzoàtegui" apre-sado por um grupo derevolucionários da Fren-te Armada de LibertaçãoNacional venezuelana.No dia seguinte, 15 defevereiro de 1963, o fei-to era manchete na im-prensa de todo o mun-do. Jornalistas se deslo-caram de. diversos pontospara a zona do mar dasCaraibas. Das bases ian-quês aviões levantaramvôo. Barcos de guerra seaprestavam para a ope*ração de captura.

Depois da primeiramensagem, anunciandoao mundo a operação decaptura do barco e osseus objetivos, fêz-se si-lêncio novamente.

Para onde vai o AN-ZOATEGUI? ParaCuba... Quem são os seuscaptores? Comunistas...Piratas, criminosos, de-vem ser castigados ulu-lava a imprensa de alu-guel nos -p a i s e s lati-no-americanos. Em Ca-raças, no seu palácio,verdadeira fortaleza, opresidente titere daStandard Oil, o falsodemocrata Bettancourt,esbravejava, clamavacontra os autores da fa-

çanha. Afinal de contas,ocorrera o que não lheinteressava de modo ai*gum. O nome Venezuelaacompanhava nas man-chetes o do barco apre*sado. Junto com as no-ticias sobre a aventuramarítima dos revolucio-nários, informações sô-bre a situação políticano pais que é poço depetróleo e mina de ferrodos grandes monopóliosianques.

Depois, o silêncio foirompido. Novas mensa-gens do ANZOÀTEGUI.Estamos sendo atacadospor aviões ianques (aimprensa ocidental ecristã, deu ao fato algu-mas linhas escondidas).Outras mensagens se se-guiram. O ANZOATE-GUI entrava em águasbrasileiras. Faz-se conta-to com as autoridadesdo nosso pais. A opera*ção termina na desem-bocadura do rio AmapáGrande, no território doAmapá, diante da ilhade Maracá. O barco é de-volvido à Venezuela e osseus captores são recolhi-dos a um sanatório emNova Friburgo, no Esta-do fluminense, a milhase milhas distante da ter-ra amada e do povo ve-nezuelano que sofre.

Baixou uma cortina desilêncio sóbre os fatos eos motivos da arrojadaoperação. Às manchetesdos jornais vieram o no*me do tirano Bettan-court, sua viagem aos Es-tados Unidos, para pres-tar contas è esmolarjunto ao grande patrão.

Silêncio também seféz, injustificadamente,

durante oito dias, emtorno daqueles nove ra*pazes (agora já sabemosque são rapazes) autoresda façanha.

A imprensa estava ve*tado ouvir os rebeldes doANZOÀTEGUI. E não sóá imprensa. Deputadostentaram-no. E não con-seguiram. Quem ditavaordens e determinavaera o Estado Maior daArmada.

Depois de 8 dias o si*léncio se rompeu.

OPERAÇÃOLIBERDADE

No primeiro sábadodepois do carnaval nosdirigimos a Nova Fri-burgo. Alguns jornalis-tas (nacionais e estran-geiros) acompanhandoum grupo de parlamen-tares. Os deputados Mar-co Antônio Coelho e Maxda Costa Santos, duran-te a semana, procuraramjunto às autoridades doMinistério da Justiça re-solver a situação que seestabelecera em relaçãoaos rapazes do ANZOA*TEGUI. Instaram paraque se pusesse fim auma situação anormal ese restituísse aos capto-res do barco os direitoscorrespondentes aos asi*lados políticos (como é ocaso dos criminosos etraidores cubanos que seencontram no Rio). Osdeputados Adão PereiraNunes e Roberto Satur-nino Braga também semovimentaram junto àsautoridades.

Na quinta-feira, vinhado Itamarati a informa*ção de que os deputadospoderiam se avistar li*

vromente com os vene-zuelanos. Anunciava-:;etambém que as autorida*des Já estavam providen-ciando • normalizaçãocompleta dá situação.Na sexta-feira receberamos parlamentares confir»masão de que íc fòr.rma Frlburgo avislni-.se-iam com os asilados.

No sábado, fez-.se aviagem. Os deputadosaos quais nos referimosaeiria, com exceção deMax da Costa Santos, emais os jornalistas e odeputado estadual pelaGuanabara Sinvai Pai*meira. Acompanhava-nos também o dcput^.-íovenezuelano Hsctor Mu-jica, que viera aò Rio seinteirar da situação dós"muchachos dei ÁNZOA-TEGUI" — como os cha-mava.

Surpresa. O diretor dosana tório, capitão-de-mar-e-puorra RenatoCampos Martins, cortês,mas inflexlvcímentc. re-velava seu constrangi-mento em n?o poder per-mitir aos deputados ejornalistas se avistaremcom os anladc". Er?.mordens. Do EstadoMaior, a quem o^dech.

Enquanto o deputadoMarco Antônio procura*va. se comunicir com oministro da Justiça ecom o ministro da Ma-rinhai vinham as primei-ras informações. Os jo-vens estão passandobem. Não dão trabalho.Sua disciplina é impe-cável.

Ô deputado Marco An-tônio explica a situaçãoao ministro João Man-gabeira. t s t e informouque ia se comunicarimediatamente com oministro da Marinha.

Logo depois o telefonetocava. Era o ministroSuzano que chamava odeputado Marco Antônio

ao telefone. Falaram ai*guns momentos e logorm seguida era chamadoao telefone o diretor dosanatório.

Pas saram-se algunsminutos e este retornavacom a noticia.

Os senhores pode-rão sc avistar com osa:iludo;. A nartir dêstememento élcs ctio emliberdade.

Concnm-se assim aprimeira fase da opera*ção liberdade, que vc-oterminar na Guanabara,na terça-feira seguinte,dia 6, quando os rapa*zos receberam seus do*cumentos e a comunica*çio de que o governo doBiaril acolhera oficial-m^nte o pedido rie a?i!ofeito quando ainda seencontravam no barco.ENCONTROE REVELAÇÃO

Os rapazes se encon-travam alojados num-pavilhão do sanatório,otimamente localizado,cercados por um ambi-ente dc extrema beleza.Não nos esperavam, emuito menos a HectorMu jica. Dai a emoção,que não pode ser descri-ta. com que o receberam,c, por tabela, a nós.

O fato de serem jo-vens provocou surpresa*.Alguns minutos depoisfoi possível começar afalar com alguma sere-nidade.

. — Seu nome?Canales, Máximo.

Máximo tem 21 anos,é solteiro. Estudante deeconomia. Como êle tam-bém José Mário Pelaez,que estuda engenharia.Carlos Hidalgo tem 22anos, também é solteiroe estudante de engenha-ria. Antônio Lopez San-doval tem 21 anos. é sol-teiro e gráfico. TomásPereira é estudante de

engenharia e tem 20anos, e, Rómulo Nino,um dos mais velhos, com28 anos, também é ei»tudante.

Wlsmar Medina Rojai,o comandante dt opera*Vão, 2.° piloto do AN-ZOATEGUI, tem 28 «nose é solteiro.

Dois do grupo são ca»sados. Juan Hernan ,Montilla e Carlos Pai-mas.

Montilla, tem 20 anose. uma filha de ano •meio: Maitc. ft \

Cem Palmas conversa»mos mais. Qíicial dc'm*>-rquinas da marinha rncfr.'cante venesue-ana. rjidois anos.estava deserivpregado (ò que não é deestranhar, pois a Vene-zuçla, pais com uma po» .pulação.ativa de ....;.;.3.000.000 depessoas, temmais de 800 mil desem-pregadós>; Palmas temauatro tílhoí. Isto :m%quatro

"filhas: TiomaráV-a mais velha, com 4"anos. Luz Marina. Ana-b?l e Anamaria, com 1 ;ano, a cp.-jula.

Antes de narrarem rufatos do ANZOÀTEGUI,'os rapazes'Çfàlaram decorno tinham sido trata-dos no sanatório. Alguifsifatos que se venricavamVem nossa prer-wi cci>;firmavam o que diriam:,os fuzileiros navais queeu?todiavam-nos tinhamse tornado seus amidos.

— Bra gente — nosdisse um dêies. ótimos'rapazes e assim por di-ante! E' bastante dizer,que quando a guarda seretirou houve uma co-movente despedida. Fi-zeram até uma partidade futebol. Os brasilei-ros, naturalmente, ven-ceram (3 a 0).

Depois, em Nova Frí-burgo, Wismar Medinanarrou os fatos do AN»ZOATEGUI. -

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