Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown...

30
Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian Prof. Associado do Dep. Eng. Mecânica/UFES e Coordenador do TRICORRMAT II Simpósio de Engenharia Ferroviária 07 de Junho de 2018 Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP

Transcript of Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown...

Page 1: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

2018

Cherlio ScandianProf. Associado do Dep. Eng. Mecânica/UFES e

Coordenador do TRICORRMAT

II Simpósio de Engenharia Ferroviária07 de Junho de 2018

Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP

Page 2: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

• Introdução

• Shakedown

• Pesquisas Realizadas

• Conclusões

• Pesquisas em Andamento

• Referências

SUMÁRIO

Page 3: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

INTRODUÇÃO

Projeto

Mecânica do contato: elaboração

de diagrama shakedown e sua

aplicação para o par roda-trilho

Equipe do projeto:

Prof. Dr. Cherlio Scandian – UFES – Coordenador

Mestranda Maysa Santos Pacheco de Oliveira – UFES

Prof. Dr. Newton Kiyoshi Fukumasu – USP

Prof. Dr. Roberto Martins de Souza – USP

Page 4: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

INTRODUÇÃO

Definição do Fenômeno Shakedown

“[...] processo pelo qual uma estrutura submetida aum carregamento cíclico, que se deformaplasticamente durante a primeira aplicação decarga, atinge após uma determinada quantidade deciclos um estado estacionário em que a resposta domaterial é perfeitamente elástica (KAPOUR eJOHNSON, 1992).

Page 5: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

INTRODUÇÃO

• Muitos contatos em rolamento, tais como Roda-Trilhoe mancais de rolamento podem sofrer o processo deshakedown;

• O estudo desse fenômeno pode contribuir para oaumento significativo de carregamentos específicos oupara o melhoramento na utilização de materiais, alémde prolongar a vida útil dos equipamentos;

• No contato Roda – Trilho, a análise do shakedown podefacilitar a descoberta de um carregamento ‘ótimo’ noqual os trilhos sofreriam uma deformação mínima semperder a capacidade de frenagem.

Page 6: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

ShakedownTensões residuais

Encruamento

Mudança na geometria de

contato

Limite shakedown

Page 7: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

Atrito

↑ 𝜇

↓ 𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑠ℎ𝑎𝑘𝑒𝑑𝑜𝑤𝑛

Page 8: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Em geral, duas abordagens podem ser usadas para obter o limite shakedown:

Analítica

Teoremas shakedown de Melan e Koiter

Fronteiras para o limite shakedown

Numérica

Método de elementos finitos (FEM)

Page 9: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

Analítica

Teoremas shakedown de Melan e Koiter

Fronteiras para o limite shakedown

I. Teorema Estático de Melan: Caso sejapossível encontrar um sistema detensões residuais que satisfaça ascondições de equilíbrio no regimeestacionário e que quando combinadocom tensões do carregamento cícliconenhum elemento do material excedao limite de escoamento, então oshakedown elástico pode seralcançado. Este teorema fornece umafronteira inferior do limite shakedown(KAPOOR e JOHSON, 1992; PONTER,et al., 1985; WILLIAMS, 2005).

II. Teorema Cinemático de Koiter: Se otrabalho realizado pelas tensõeselásticas devido ao carregamentoexceder o trabalho de dissipaçãoplástica interna, de um mecanismoqualquer de deformação plásticacinematicamente aceitável, então adeformação plástica irá ocorrer. Esseteorema fornece uma fronteirasuperior para o limite shakedown(PONTER, et al., 1985; WILLIAMS,2005).

Page 10: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

Numérica

Método de elementos finitos (FEM)

P

Fig. 1 – Campos de tensão equivalente para as condições 𝜎𝑒 = 300 𝑀𝑃𝑎, 𝜇 = 0,3, ENC 1 e ECNL. (a) Fim docarregamento do 1º ciclo, (b) Fim do descarregamento do 1º ciclo. Fonte Autor.

Esfera Rígida sobre Semi – Espaço Deformável

Page 11: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Carregamento CíclicoSe o limite shakedown é excedido, deformação plástica irá ocorrer em cada

ciclo de carregamento. Ela pode assumir duas formas:

Plasticidade cíclica

Escoamento sub-superficial

Fadiga de baixo ciclo

Fig. 2 – Variação do fator de carga de shakedown com o índice deplasticidade para asperezas com pontas esféricas. Fonte: KAPOORet al., 1994. Forma de resposta ao carregamento cíclico:plasticidade cíclica. Fonte: WILLIAMS, 2005. Nota: Editado peloautor.

Page 12: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Carregamento CíclicoSe o limite shakedown é excedido, deformação plástica irá ocorrer em cada

ciclo de carregamento. Ela pode assumir duas formas:

Fig. 3 – Forma de resposta ao carregamento cíclico:plasticidade incremental. Fonte: WILLIAMS, 2005. Nota:Editado pelo autor.

Ratchetting

Escoamento superficial

Esgotamento plástico

Page 13: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Carregamento CíclicoSe o limite shakedown é excedido, deformação plástica irá ocorrer em cada

ciclo de carregamento. Ela pode assumir duas formas:

Fig. 4 – Modelo da forma com que as deformações cisalhantesde ratchetting acumulam em um contato roda-trilho.

Ratchetting

Escoamento superficial

Esgotamento plástico

Page 14: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Carregamento Cíclico

Fig. 5 – Comportamento de um estadoestacionário de uma região comcarregamento cíclico. Sendo a linhapontilhada uma fronteira inferior para olimite shakedown. Fonte: PONTER, et al.,1985. Nota: Adaptada.

Page 15: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• Efeito das Tensões Residuais

Fig. 6 – Diagrama shakedown onde a máxima pressão de contato permitidanormalizada pela tensão de escoamento em cisalhamento, é plotada em relaçãoao coeficiente de atrito. Fonte: WILLIAMS, 2005. Nota: Editado pelo autor

Fig. 7 – Forma de respostaao carregamento cíclico: (a)Elástico, (b) Shakedown.Fonte: WILLIAMS, 2005.Nota: Editado pelo autor

SUPORTA UM AUMENTO DE47% NO CARREGAMENTO SEMESCOAMENTO SUBSEQUENTE!

Page 16: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• A Influência da Geometria de ContatoA deformação plástica inicial pode induzir uma mudança na geometria de

contato podendo dessa forma contribuir para a ocorrência do shakedown.

Fig. 8 – Mudança da área de contato durante o rolamento de um discorígido coroado em contato com um disco cilíndrico. Fonte: HEARLE, 1984apud KAPOOR e JOHNSON, 1992. Nota: adaptada.

Rolamento repetitivo

↑ 𝐴𝑐 ↓ 𝑝0

Page 17: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• A Influência da Geometria de ContatoA mudança de uma área de contato elíptica para uma retangular implica emuma mudança na distribuição de pressão semi-elipsoidal para uma que é maisuniforme praticamente por toda a largura do caminho de deformação.

Fig. 9 – Mudança da pressão de contato no shakedown (a) Inicial –aproximadamente Hertziana. (b) Em shakedown – aproximadamenteKunert. (c) Distribuição de pressão idealizada por Kunert. Fonte: KAPORRe JOHNSON, 1992. Nota: Adaptada.

Page 18: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• A Influência da Geometria de Contato

Fig. 10 – Carregamento de shakedown em rolamento puro. Fonte:KAPORR e JOHNSON, 1992. Nota: Adaptada.

Page 19: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do EncruamentoA maioria dos materiais encrua. O escoamento plástico nos primeiros ciclosde carregamento aumentam a tensão de escoamento efetiva nas aplicaçõessubsequentes de carga, contribuindo assim para o shakedown.

Modelo de encruamento

Isotrópico

Cinemático linear

Cinemático não-linear

Page 20: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do EncruamentoEncruamento Isotrópico:

Fig. 11 – Encruamento isotrópico. Fonte:

KELLY P., acesso em 23 jul. 2017. Nota:Adaptado.

Fig. 12 – Modelo de encruamentoisotópico. Representação no campo detensões e em tensão-deformação plástica.Fonte: LEMAITRE e CHABOCHE, 1994.

• Não recomendável paracarregamento cíclico;

• Não é capaz dereproduzir o ratchettinge o efeito Bauschinger.

Page 21: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do EncruamentoEncruamento Cinemático Linear:

Fig. 13 – Encruamento cinemático linear.Fonte: KELLY P., acesso em 23 jul. 2017.Nota: Adaptado.

Fig. 14 – Modelo de EncruamentoCinemático Linear. Representação nocampo de tensões e em tensão –deformação. Fonte: LEMAITRE eCHABOCHE, 1994. Nota: Adaptada.

• Não é capaz dereproduzir oratchetting;

• Representa o efeitoBauschingerqualitativamente.

Page 22: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do EncruamentoEncruamento Cinemático Não – Linear:

Fig. 15 – Modelo deEncruamento Cinemático Não –Linear. (a) três dimensões, (b)tração - compressão. Fonte:LEMAITRE e CHABOCHE, 1994.Nota: Adaptada.

• É capaz de reproduzir o ratchetting;

• Não representa a plasticidade cíclica;

• Prevê o efeito Bauschinger.

Page 23: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do EncruamentoEncruamento Cinemático Não – Linear:

Tabela 2 – Propriedades de plasticidade cíclicas.Fonte: LEMAITRE e CHABOCHE, 1994.

ሶ𝑋𝑘 = 𝐶1

𝜎𝑒𝜎 − 𝑋𝑘

ሶത𝜀𝑝𝑙 − 𝛾𝑋𝑘 ሶ ҧ𝜖𝑝𝑙

Fig. 16 – Representação do EfeitoBauschinger. σ𝑡 e σ𝑐 são respectivamentetensões de escoamento em tração ecompressão. Fonte: LEMAITRE eCHABOCHE, 1994. Nota: Adaptada.

Tabela 1 - Validade de diferentes modelos deencruamento. Fonte: LEMAITRE e CHABOCHE, 1994.Nota: Editado pelo autor.

Page 24: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

SHAKEDOWN

• O Efeito do Encruamento

Fig. 17 – Diagrama shakedown onde a máxima pressão de contato permitida (normalizada pela tensãode escoamento em cisalhamento) é plotada em relação ao coeficiente de atrito. Fonte: WILLIAMS, 2005.Nota: Editado pelo autor

Fig. 18 – Forma de resposta ao carregamentocíclico: (a) elástico, (b) shakedown. Fonte:WILLIAMS, 2005. Nota: Editado pelo autor.

Page 25: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

PESQUISAS REALIZADAS

Dissertação de Mestrado – Rodrigo Gonçalves. Defendida em setembro de 2016.

Análise Numérica -Endentação Cíclica

Principais conclusões da Dissertação:

- Capacidade de reproduzir ratchetting se for feita umacorreta definição do encruamento- Fatores que contribuem para estabilização em ummenor número de ciclos: Maior tensão de escoamento,menor atrito, maior grau de encruamento.

Esfera Rígida sobre Semi – Espaço Deformável

Page 26: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

CONCLUSÕES

Fig. 19 – Diagrama shakedown onde a máximapressão de contato permitida (normalizada pelatensão de escoamento em cisalhamento) é plotadaem relação ao coeficiente de atrito. Fonte:WILLIAMS, 2005. Nota: Editado pelo autor.

Fig. 20 – Taxa de acumulação de deformaçãoplástica unidirecional em função daprofundidade e da razão Τ𝑝0 𝑝0

𝑠 = μ𝑝0/k. Fonte:BOWER e JOHNSON, 1989. Nota: Editado peloautor.

Page 27: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

CONCLUSÕES

Fig. 21 – Seção metalográfica na direção lateral de um trilho da rede de metrô de Vienna, mostrando umatrinca de fadiga de contato de rolamento no ponto indicado pela seta. A trinca segue a microestruturaseveramente deformada próxima da superfície. Fonte: Trummer et al., 2013.

Page 28: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

PESQUISAS EM ANDAMENTO

Estratégia:

Objetivo:• Aproximar cada vez mais as simulações às condições encontradas no contato roda

– trilho;• Avaliar se um bom comportamento relativo em endentações sucessivas se reflete

em um bom comportamento relativo em outros tipos de testes mecânicos;• Avaliar o comportamento de materiais de roda e trilho frente ao shakedown.

Próximos passos:• Realização de Ensaios de Endentação Cíclica com esferas de diferentes

diâmetros;• Caracterização dos materiais de roda com os resultados dos Ensaios;• Comparação dos resultados obtidos nos Ensaios com as simulações realizadas

no ABAQUS;• Possibilidade de classificar qual material analisado se comporta melhor em

relação ao Shakedown.

Page 29: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

• BOWER, A.F.; JOHNSON, K.L. The influence of strain hardening oncumulative plastic deformation in rolling and sliding line contact. Journalof the Mechanics and Physics of Solids, Vol. 37. No. 4. pp 471-493, 1989;

• KAPOOR, A.; JOHNSON, K.L. Effect of changes in contact geometry onshakedown of surfaces in rolling/sliding contact. International Journal ofMechanical Sciences, Vol. 34, No. 3, p. 223-239,1992;

• KAPOOR, A.; JOHNSON, K.L. WILLIAMS, J.A. The steady state sliding ofrough surfaces. Wear, 175 (1994) 81-92;

• LEMAITRE, J.; CHABOCHE, J.L. Mechanics of Solid Materials. CambridgeUniversity Press, 1994;

• PONTER, A.R.S.; HEARLE, A.D.; JOHNSON, K.L. Application of thekinematical shakedown theorem to rolling and sliding point contacts.Journal of the Mechanics and Physics of Solids, 33, p. 339–362, 1985;

• SUN, Yang et al. A numerical approach for predicting shakedown limit inratcheting behavior of materials. Materials & Design, v. 47, p. 106-114,2013;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 30: Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho · 2018. 6. 8. · Sobre o Fenômeno Shakedown e o Contato Roda-Trilho UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 2018 Cherlio Scandian

• TRUMMER, G. et al. An approximate model to predict near-surfaceratcheting of rails under high traction coefficients. Wear, 2013;

• WILLIAMS, J.A. The influence of repeated loading, residual stresses andshakedown. Tribology International, 38, p. 786–797, 2005;

• ZANG, S.; LEE, M.; KIM J.H. Evaluating the significance of hardeningbehavior and unloading modulus under strain reversal in sheet spring backprediction. International Journal of Mechanical Sciences, 77 (2013), 194–204 .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS