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Sobre oS autoreS

Bill GuGGenheim e Judy GuGGenheim

No ano de 1988, criaram o Projeto CPM ou comunicação pós-morte, para pesquisar, em profundidade, essas ma-nifestações. Na fase inicial do projeto, entrevistaram 2.000 pessoas, das quais coletaram mais de 3.300 relatos de contatos com entes queridos já falecidos, que deram origem ao seu primeiro livro, Um alô do Céu. Bill atua no Conselho Administra-tivo da Iands, International Association for Near-Death Studies (Associação Internacional de Estudos de Quase-Morte), e é membro da Adec, Association for Death Education and Counseling (Associação Internacional de Estudos e Aconselhamento sobre a Morte). Judy também participa da Adec. Ao lado de Bill, apresenta workshops e conferências. As pesquisas de Judy e Bill ganharam grande divulgação na mídia impressa e eletrônica dos Estados Unidos, Canadá e Europa.

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aPreSeNtaÇÃo

“Um alô do Céu é um livro mara-vilhoso e edificante que trará lágrimas de felicidade aos seus olhos e o fará ficar arrepiado. Recomendo este livro a todos”, afirmou Brian L. Weiss, médico e psiquiatra, autor do best-seller Muitas vidas, muitos mestres. Um alô do Céu é uma vibrante mensagem de esperança para aqueles que perderam entes queridos e desejam reconfortar a alma, e, ao mesmo tempo, elucidar dúvidas sobre o Além.

Existe vida depois da morte? Os mortos podem co-municar-se? Voltaremos a nos reunir com aqueles que se fo-ram? Bill Guggenheim e Judy Guggenheim, pesquisadores das comunicações pós-morte (CPMs) e autores do livro Um alô do Céu, analisaram milhares de mensagens espirituais, das quais destacaram 353 depoimentos que reuniram em sua obra. Trata-se de comunicações recebidas por parentes e amigos de entes queridos que não fazem mais parte deste mundo e que se manifestaram espontaneamente. Raymond Moody Jr., autor do best-seller Vida depois da vida, mais de 13 milhões de exemplares vendidos, ressaltou: “Um alô do Céu é um livro extraordinário e maravilhoso que trará con-forto a todos, paz aos que sofrem e abrirá um novo diálogo nesta área fascinante de comunicação pós-morte”.

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Como uma lagarta adormecida em seu casulo, eu estava pronto para ser transformado, mas naquela época não tinha a mínima idéia. Estávamos no verão de 1976 e minha esposa Judy e eu vivíamos em Sarasota, Flórida.

– Venha cá, Bill! Elisabeth Kübler-Ross vai apa-recer no Donahue – ela me chamou da sala de estar.

– Acho que já ouvi o nome dela. Quem é? O que faz? – perguntei de dentro do escritório.

– É a famosa médica européia que trabalha com pessoas à beira da morte – Judy respondeu.

A resposta não me causou entusiasmo. Por que eu iria querer assistir a um programa inteiro sobre um assunto sobre o qual nem mesmo queria pensar?

Materialista confesso, eu tinha sido corretor da Bolsa e analista de seguros, havendo trabalhado para duas em-presas da Wall Street. Meus interesses principais eram o índice Dow Jones e como ganhar dinheiro em investimentos. Minha crença sobre a morte e a vida pós-morte poderiam ser assim resumidas: “As pessoas são como pilhas. Quando vazam, são simplesmente descartadas. Morreu, acabou!”

Judy chamou-me mais uma vez. – Vamos, Bill. O programa já vai começar. Você não

pode deixar de ver a Elisabeth, ela é uma pessoa realmente especial!

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– Tudo bem. Já vou – disse, juntando-me a Judy com pouco entusiasmo. Para minha surpresa, o programa provou ser uma das horas de televisão mais fascinantes que eu já vira.

Descobri que a doutora Elisabeth Kübler-Ross é uma psiquiatra suíça conhecida no mundo todo. Seu trabalho pioneiro junto a pessoas com doenças terminais ajudou milhares de norte-americanos a vencer o medo da morte e de morrer.

No programa, Elisabeth falou de experiências de quase-morte que seus pacientes tinham compartilhado com ela e de sua crença na vida após a morte. Ela falou com tal paixão, sinceridade e convicção sobre estas coisas que, para minha surpresa, fiquei impressionado.

Duas semanas mais tarde, assistimos ao mesmo pro-grama num outro canal de TV a cabo. Desta vez senti-me inspirado para enviar a Elisabeth um pequeno donativo, para que continuasse o seu trabalho humanitário.

Em poucas semanas, chegou um pacote com a cor-respondência, contendo uma carta e um conjunto de fitas de áudio que Elisabeth gravara. Para minha surpresa, ela me convidava a participar de um workshop de cinco dias chamado “Workshop sobre vida, morte e transição”, que ocorreria na Flórida no começo do ano seguinte. Primeiro senti-me lisonjeado por receber seu convite, mas aos poucos fiquei com medo de participar de um workshop desse tipo.

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Desde que meu pai morrera em 1947, quando eu contava somente com oito anos de idade, a morte passara a ser um assunto mórbido e desagradável para mim.

Judy acreditava que eu tinha algum assunto não re-solvido com relação à morte de meu pai. Embora negasse naquela época, parte de mim concordava que provavelmente aquilo fosse verdade. Sou filho único e nunca tinha comen-tado ou expressado meus sentimentos sobre minha perda a ninguém. Naquela época, a atitude que prevalecia era a de “Meninos não choram!”

Em novembro, no último dia de inscrição para o workshop, liguei para o escritório de Elisabeth em Illinois para recusar o convite. Esperava conversar com alguém de seu pessoal, mas naquele dia nevava fortemente no Centro-Oeste e a sua secretária não tinha conseguido ir ao trabalho. Elisabeth atendeu o telefone e reconheci a voz imediata-mente. Agradeci pelas fitas e rapidamente dei uma desculpa esfarrapada sobre não poder participar de seu workshop.

Elisabeth lembrou-se de mim e me escutou aten-tamente. Então disse com seu sotaque germânico-suíço charmoso: “Bill, sinto que você deveria estar lá”. Havia algo na forma em que ela disse aquelas palavras que me fizeram responder: “Se você acha mesmo, eu irei”.

Em um misto de curiosidade e apreensão conduzi o carro para o local em North Palm Beach, em fevereiro de 1977. Todos os meus medos, porém, mostraram ser

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infundados, pois o workshop de Elisabeth foi na verdade sobre o viver e a vida e não sobre morrer ou a morte.

Setenta estranhos rapidamente se uniram e logo se transformaram numa família carinhosa. Apoiamos uns aos outros enquanto relatávamos nossas histórias de perda e de dor, juntos fizemos nossas refeições, juntos cantamos e brincamos e nos abraçamos espontaneamente. Curas emocionais notáveis ocorreram quando começamos a liberar a nossa tristeza acumulada durante toda uma vida inteira. O amor incondicional que compartilhávamos era tão concreto que lágrimas de tristeza foram substituídas por lágrimas de alegria e quase todos se sentiram suficien-temente seguros para revelar seu eu interior.

Embora não tivesse percebido naquela época, as sementes para este livro estavam sendo plantadas em mim durante o workshop de Elisabeth. Esse processo começou em uma sessão de trocas, quando Maggie, uma enfermeira de Illinois, nos disse que era uma mãe em luto. Sua filha, Joy, de quinze anos de idade, fora atropelada e morta por um automóvel quando ela andava na rua.

Maggie nos relatou que tivera um sonho depois da morte de Joy, e acrescentou que “Não foi um sonho comum. Foi tão real!”:

Era logo após o Natal, cerca de 13 meses após mi-nha filha ter sido morta. Eu passava por momentos

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difíceis e, nesta noite em particular, chorei até adormecer. Quando estava dormindo, sonhei que Joy veio até mim. Estávamos sentadas sobre um galho baixo, que se projetava de uma árvore. A paisagem estava repleta de luz e todas as coisas possuíam uma cor extremamente vívida. A árvore, a grama verde e o céu azul se mostravam muito intensamente. Joy parecia muito feliz. Ela usava uma túnica transparente rosa-pastel, muito brilhante e fluida, de mangas longas e uma faixa ao redor da cintura. Não parecia com nada que tivera antes. Ela sentou-se comigo, me abraçou e colocou a ca-beça sobre o meu peito esquerdo. Eu podia sentir seu peso e sua matéria. Então Joy me disse que tinha de ir, mas que poderia voltar de novo. Para demonstrá-lo ela se afastou flutuando, então voltou e sentou-se comigo no galho. Mostrava que a minha tristeza não era necessária, porque realmente não ficaríamos separadas. Ela me reconfortava. Estava feliz e queria que também ficasse. Então nos abraçamos mais uma vez e ficamos apenas sentadas. Mas logo teve de ir embora. Acordei sentindo-me muito consolada porque senti que Joy realmente estivera comigo. Foi quando comecei a melhorar e fui capaz de começar a deixar

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de pensar nisto. Era o momento para a minha filha seguir adiante e para eu fazer outras coisas da minha vida.

Todos nós ficamos muito felizes de saber que Maggie tivera uma experiência tão positiva e de tamanha elevação espiritual com relação à filha falecida; e era óbvio que passara por um processo de cura desde a trágica perda. Por ela ter chamado sua experiência de “sonho”, era dessa forma que eu me recordava do acontecido. Eu sabia que havia pessoas que tinham sonhos vívidos, mas para mim os sonhos eram o produto de nossa mente subconsciente e nada mais.

Maggie, porém, tinha mais para relatar, e passou a descrever uma experiência que seu filho de 17 anos tivera com a irmã:

Aconteceu antes da minha experiência, por volta de seis a oito meses após a morte de Joy. Se havia alguém sofrendo, era o meu filho Bob, apenas 20 meses mais velho que a irmã. Sentia muita falta dela e sofria de verdade. Depois de ter sido uma das crianças mais populares da escola, transformara-se no mais solitário, tendo apenas um ou dois amigos. Voltava para casa e dizia: “Foi horrível hoje!”

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Então uma noite ele estava no quarto estudando, eu e o meu marido estávamos na sala assistindo à TV. De repente Bob gritou e veio correndo até nós, dizendo: “Mamãe! Acabei de ver Joy!” E então relatou a sua experiência. Disse que estava lendo, mas que realmente não conseguia concentrar-se. Então olhou para cima e viu Joy parada diante do armário. Contou que seu cabelo estava como antes e que vestia jeans e uma camiseta listrada que não co-nhecia. Ela não lhe disse nada, mas Bob falou que a expressão em seu rosto mostrava que ela estava bem, como se tudo estivesse bem.Bob disse que ficou tão surpreso que não conseguiu se mover nem falar durante alguns minutos. Então ele se levantou, mas Joy não estava mais lá. Foi quando ele gritou e veio correndo até nós.

A experiência deste garoto poderia ser verdadeira? Poderia pelo menos ser possível? Seria possível uma ado-lescente aparecer de verdade para o seu irmão no Centro-Oeste norte-americano no século vinte, depois de ter sido atropelada e morta por um carro? Por um curto espaço de tempo pensei nisto, mas rapidamente dei um desconto à experiência de Bob. Atribuí-a à sua tristeza, a um pensamento ilusório, a uma imaginação demasiadamente

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ativa. Lembrei a mim mesma: “Quando você está morto, está morto.”

Elisabeth admitiu que ouvira experiências seme-lhantes antes e dois dias mais tarde compartilhou conosco uma das suas próprias:

Eu estava em uma encruzilhada. Sentia que pre-cisava largar o meu trabalho com pacientes termi-nais. Naquele dia, eu estava determinada a pedir demissão e a deixar o hospital e a Universidade de Chicago. Não era uma decisão fácil, pois amava os meus pacientes.Saí de meu último seminário a respeito de pacientes terminais e morte, e caminhei em direção ao elevador. Naquele momento uma mulher aproximou-se de mim. Tinha um sorriso incrível no rosto, como se soubesse de cada pensamento meu. Disse: “Doutora Ross, só vou tomar dois minutos de seu tempo. Se não se importar, vou acompanhá-la até o escritório”. Essa foi a caminhada mais longa de minha vida. Parte de mim sabia que ela era a senhora Johnson, uma paciente minha que morrera e fora enterrada fazia quase um ano. Mas sou uma cientista e não acredito em fantasmas e aparições.Então fiz o mais incrível teste de realidade da minha vida. Tentei tocá-la, porque ela parecia transparente

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como se fosse de cera. Não que eu visse a mobília através dela, mas ela não parecia real. Sei, porém, que a toquei e que ela sentiu.Chegamos ao meu escritório e ela abriu a porta. En-tramos e ela disse “Precisei voltar por dois motivos. Primeiro, queria mais uma vez agradecer à senhora e ao reverendo Smith pelo que fizeram por mim. Mas a verdadeira razão pela qual tive de voltar foi para dizer-lhe para não deixar o seu trabalho sobre a morte e os pacientes terminais. Ainda não”.Reconheci conscientemente que ela podia ser real-mente a senhora Johnson. Mas pensei que ninguém jamais acreditaria em mim se contasse. Pensariam que enlouquecera totalmente!Então a cientista dentro de mim examinou-a cui-dadosamente e disse: “Sabe, o reverendo Smith ficaria bem contente se recebesse um bilhete seu. Será que a senhora se importaria?”. Entenda que a cientista dentro de mim necessitava de uma prova. Eu precisava de uma folha de papel com qualquer coisa escrita com sua caligrafia e, de preferência, com sua assinatura. A mulher leu os meus pensamentos e sabia que eu não tinha nenhuma intenção de entregar o bilhete ao reverendo Smith, entretanto pegou um pedaço de papel, escreveu uma mensagem e assinou com

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o nome completo. Então com o maior sorriso de amor, compaixão e compreensão, disse-me: “Está satisfeita agora?”.E mais uma vez ela disse: “Não pode desistir de seu trabalho sobre a morte e os pacientes terminais. Não ainda. Não é um bom momento. Nós a aju-daremos. A senhora saberá quando a hora certa chegar. Promete?”. A última coisa que eu lhe disse foi: “Prometo”. E com isto ela saiu.Tão logo a porta se fechou, tive de ir atrás e ver se ela era real. Abri a porta, mas não havia alma viva naquele corredor comprido!

Quando Elisabeth terminou de falar, todos os presentes no workshop estavam petrificados. A sala estava tão silenciosa que, se um alfinete caísse, faria um barulho como se fosse um pé de cabra caindo no chão de concreto.

Pensei: “Será que tais coisas realmente acontecem? E com ninguém menos do que com uma cientista reno-mada? Seria possível que a experiência de Elisabeth fosse real? Houve outras pessoas contatadas por alguém que estivesse morto e supostamente tivesse ido embora para sempre?”. Se assim for, as implicações eram enormes!

A história de Elisabeth desafiou tudo o que eu conhecia, o que compreendia e que eu assumia como

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sendo verdade sobre a morte e a vida pós-morte, e me forçou a reexaminar todas as minhas crenças. A minha mente foi tomada por centenas de questões não respon-didas, enquanto procurava por quaisquer explicações lógicas. Não tendo encontrado nenhuma, ela entrou em colapso.

O doutor Raymond Moody Jr. escreveu o seu best-seller sobre experiências de quase-morte (EQM), A vida depois da vida, e Elisabeth o convidou para falar em nosso workshop, numa quinta-feira à noite. Depois de sua fala, várias pessoas compartilharam as suas EQMs e todos nós ficamos profundamente comovidos pelos relatos.

Quando o workshop terminou na sexta-feira, as minhas crenças pessoais sobre o que era real versus o que era irreal haviam sido abaladas. A meta e busca materialista, que durante 38 anos eu tinha ensinado e valorizado, de repente pareciam sem fundamento, depois que vislumbrei e experimentei um universo muito maior, mais amoroso, repleto de maravilhas. Percebi que tinha sido tocado pela dimensão espiritual. No momento em que meus olhos, ouvidos, coração e mente internos estavam se abrindo, sentia uma fome insaciável de penetrá-los, de explorá-los e permitir que se tornassem parte permanente de minha vida.

Ao retornar para casa, compartilhei quanto apre-ciara o workshop com Judy. Ela mesma havia tido um

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despertar espiritual anterior, então me apoiou bastante assim como apoiou as mudanças por que passei.

Imediatamente decidi encontrar respostas pessoais para algumas das mais antigas e profundas perguntas da humanidade: Existe vida após a morte? Quando a vida física termina entramos em uma nova dimensão ou em outro nível de existência? Será que nos reuniremos com os nossos familiares ou amigos que já morreram? Será possível aos nossos entes queridos que partiram comuni-carem-se conosco agora?

Judy concordou em me ajudar – começamos pela leitura de dezenas de livros sobre vida após a morte. Al-guns continham experiências semelhantes às que Maggie e seu filho tiveram com Joy, e Elisabeth com a senhora Johnson. Mas ninguém tinha pesquisado esse campo pro-fundamente nem escrito um livro inteiro sobre o assunto. Já que nem havia um nome para essas ocorrências inco-muns, nós mesmos criamos um e passamos a chamá-las de “comunicações pós-morte” ou CPM.

Descobrimos que as CPMs são provavelmente tão antigas quanto a própria humanidade e que relatos delas foram registrados há mais de 2 mil anos atrás. Por exemplo, a tradução seguinte é uma passagem editada da tradução que aparece no artigo “Sobre a adivinhação”, de Marcus Tullius Cicero, o proeminente estadista romano e escritor, que viveu entre 106 e 43 a.C.:

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Havia dois amigos da Arcádia viajando juntos; quando chegaram a Megara um deles entrou em uma estalagem, enquanto o outro aceitou a hospi-talidade de um amigo.Ele e o amigo terminaram a refeição noturna e se retiraram. Em seu sono, o nosso convidado sonhou que seu companheiro de viagem lhe apareceu e disse: “O proprietário da estalagem me matou, jogou o meu corpo dentro de uma carroça e cobriu-o com esterco. Por favor, eu imploro, esteja nos portões de manhã cedo antes que a carroça deixe a cidade”.Profundamente agitado pelo sonho, ele enfrentou o camponês, que levava a carroça para fora dos portões. O patife fugiu de pavor e susto. Então o nosso amigo recuperou o corpo e informou às autoridades competentes sobre o assassinato. O pro-prietário da estalagem foi devidamente castigado.

Em virtude do fato de seu falecido amigo tê-lo visitado, o homem que passou por esta experiência des-cobriu quatro coisas nessa CPM, das quais não poderia ter conhecimento anterior: que o seu amigo fora morto, onde e quando o seu corpo poderia ser encontrado e quem cometera o crime.

Você pode ficar surpreso em descobrir que a trama de uma das maiores peças teatrais na língua inglesa é baseada

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em uma experiência de CPM. Em Hamlet, de William Shakespeare, o jovem príncipe Hamlet chora a morte de seu pai, o rei da Dinamarca, que morrera de acordo com relatos ao ser picado por uma cobra venenosa. O rei falecido aparece para Hamlet e explica que Claudius, seu irmão, o assassinara para que pudesse se casar com sua viúva, a rainha Gertrude e se tornar o novo rei da Dinamarca. O falecido pai de Hamlet também revela que Claudius der-ramara veneno dentro de sua orelha enquanto dormia no pomar, para fazer parecer que fora morto por uma cobra. O rei exige que seu filho jovem “vingue sua morte imunda e nada natural”. Hamlet jura vingar a morte de seu pai e o pagamento dessa promessa constitui o resto da peça.

Outra CPM aparece em uma das histórias mais conhecidas da literatura inglesa, “Uma canção de Natal”, de Charles Dickens. Nesse conto, o falecido parceiro de negócios de Ebenezer Scrooge, Jacob Marley, retorna para adverti-lo de seu destino, se este não mudar seus valores materiais, substituindo-os por outros, mais caridosos. Scrooge fica incrédulo no começo, mas finalmente dá atenção à advertência.

Será uma mera coincidência que dois grandes clássicos de ficção contenham comunicações pós-morte? Ou será possível que Shakespeare e Dickens estivessem familiarizados com relatos contemporâneos de CPM e simplesmente os tivessem adaptado para uso literário?

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É claro que as comunicações pós-morte mais co-nhecidas são as várias aparições que Jesus fez, que estão registradas na Bíblia, e as múltiplas aparições de Maria, incluídas nas Escrituras da Igreja Católica Romana. Os cristãos acreditam que Jesus e Maria são únicos e possuem grandes poderes espirituais e nós sentimos que seria pouco apropriado comparar essas aparições pós-morte com aquelas feitas por seres humanos comuns.

(...)

Seu exemPlar o eStá aguardaNdo Na livraria maiS Próxima.

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CaraCteríStiCaS tÉCNiCaS

• Formato: 16x23cm• Miolo: 344 páginas

NeSte livro, eSClareCimeNtoS Sobre:

CoMuniCações Pós-Morte:• tácteis;• auditivas;• olfativas; • Visuais, aparições parciais;• Visuais, aparições completas;• em estado alfa;• Durante o sono;• extracorpóreas;• Por telefone;• simbólicas etc.

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SeRÁ Que eXiSTe VidA APÓS A mORTe? Voltaremos a nos reunir com aqueles que partiram? Os mortos podem comunicar-se conosco? Um alô do céu reúne 353 relatos emocionantes de comunicações pós-morte (CPMs), manifestações daqueles que estão no Além, endereçadas a entes queridos a quem nunca deixaram de amar. Aqueles que estão em busca de ex-plicações espirituais para amenizar a ausência daqueles que se foram encontram, nesta ligação direta com o Céu, uma fonte de esclarecimento e consolação.

“Um alô do Céu é um livro maravilhoso e edificante que trará lagrimas de felicidade

aos seus olhos e o fará ficar arrepiado. Recomendo este livro a todos.”

BRIAN WEISS, MÉDICO E PSQUIATRA, AUTOR DE MUITAS VIDAS,

MUITOS MESTRES E APENAS O AMOR É REAL