Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas...
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Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(Brazilian Weed Science Society)
VOLUME 28, Nº 2, ANO 2019 ISSN 1679-0901
BOLETIM INFORMATIVO - SBCPD
1
Alfredo Jr. Paiola Albrecht
André Felipe Moreira Silva
Arthur Arrobas Martins Barroso
Leandro Paiola Albrecht
EDITORES
BOLETIM INFORMATIVO
Mensagem da diretoria ................................................................................. 2
Opinião! .............................................................................................................. 4
Registro de Agrotóxicos no Brasil ....................................................................... 4
Espaço Pesquisa ............................................................................................... 8
Supra-Pesquisa (UFPR – Palotina) ...................................................................... 8
Notícias ............................................................................................................. 11
1ª Circular do XXXII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas ...................................................................................................................... 11
V Conbraf – Programação Completa................................................................ 12
Edital SBCPD: Auxílio a Realização de Eventos Técnico/Científicos 20
IV International Weed Science Seminar e Primer Taller Latinoamericano de Malezas .............................................................................. 23
Comunicações técnicas ................................................................................ 24
Tese de Doutorado: Métodos de discriminação da sensibilidade de variedades de soja aos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam e sulfentrazone ............................................................................................................. 24
Dissertação de Mestrado: Resistência cruzada a herbicidas inibidores da ALS após aplicações em pré e pós-emergência de Conyza sumatrensis ................................................................................................................. 26
Artigo ............................................................................................................................ 28
Periódicos científicos SBCPD..................................................................... 30
Periódicos internacionais .......................................................................... 39
Publicações ...................................................................................................... 41
Livro: Controle de plantas daninhas: Métodos físico, mecânico, cultural, biológico e alelopatia ........................................................................... 41
Calendário de eventos ................................................................................. 43
Seja sócio! ........................................................................................................ 44
Mensagem dos editores ............................................................................... 45
BOLETIM INFORMATIVO - SBCPD
2
O segundo semestre deste ano foi de grandes atividades para a
SBCPD. Estamos dando continuidade a atividades regulares da
Sociedade e iniciando alguns projetos considerados importantes para os
associados e a sociedade em geral. As tratativas iniciais relacionadas ao
XXXII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas (2020) já
estão em desenvolvimento. O congresso será realizado na pujante
região de Rio Verde, GO, e a estrutura organizacional já está formada.
Nesta edição do Boletim, a Comissão Organizadora local apresenta as
informações iniciais sobre o evento. Enfim, marquem a data em suas
agendas e programem-se para este congresso, que é o maior evento da
Ciência da Plantas Daninhas no Brasil. Em conjunto com os editores das
revistas Planta Daninha e Revista Brasileira de Herbicidas, estamos
dando continuidade ao planejamento das alterações e ajustes a serem
realizados. Ainda, saudamos a notícia do incremento do FI da revista
Planta Daninha divulgado recentemente.
As demais atividades deste trimestre apresentam características
e objetivos variados. Nesta edição do Boletim, estamos apresentando o
edital de fomento para organização de eventos regionais relacionados a
Plantas Daninhas. Este edital objetiva proporcionar financiamento
principalmente para realização de eventos em regiões de menor
frequência de ocorrência de simpósios e seminários. Ainda, a Sociedade
também prevê outras modalidades de apoio a eventos como forma de
suporte institucional ou para arrecadação de recursos no caso de
eventos consolidados. Recentemente, a SBCPD foi convidada pela
Sociedade Internacional de Plantas Daninhas (IWSS) para integrar o
comitê de fomento a participação de estudantes nos Congressos
Internacionais de Plantas Daninhas. Esta possibilidade foi considerada
como pertinente, e desta forma, passamos a fazer parte do referido
comitê.
O Campeonato Plantas Daninhas deste ano está em fase se
organização, sendo que as informações aos participantes serão
divulgadas em breve. Estamos iniciando o projeto de digitalização dos
anais de resumos dos Congressos Brasileiros de Plantas Daninhas. Este
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projeto constará da disponibilização na área restrita dos associados de
todos os trabalhos publicados nos Congressos de Plantas Daninhas.
Ainda, consideramos que os anais de eventos regionais que contaram
com apoio da SBCPD também podem ser disponibilizados de forma
similar. Por favor, entre em contato com a SBCPD caso possua os
documentos físicos de algum destes eventos. A coordenação financeira
da SBCPD está realizando as tratativas relacionadas com a atualização e
reativação dos associados corporativos. Outra atividade em andamento
está relacionada ao fomento do oferecimento de disciplina sobre Plantas
Daninhas nas Faculdades de Agronomia e Engenharia Agronômica do
Brasil. Os representantes regionais estão realizando a etapa de
diagnóstico do oferecimento desta disciplina nos 503 cursos registrados
no Brasil.
Manifestamos a disponibilidade de recebimento de sugestões
sobre os assuntos relacionados a SBCPD. Esperamos que tenham um
bom aproveitamento de mais esta edição do Boletim Informativo da
SBCPD.
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Registro de Agrotóxicos no Brasil
Arthur Arrobas Martins Barroso
Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba, PR
Muito se falou na mídia a respeito da liberação de agrotóxicos no
Brasil. Especula-se sobre o alto registro de moléculas devido a regras
mais frágeis em comparação a anos anteriores. A pergunta que fica é a
seguinte: quantas novas moléculas foram liberadas no Brasil em 2019?
Para falar sobre o assunto, necessitamos primeiramente entender
algumas definições presentes na Lei dos Agrotóxicos (Lei n°
7.802/1989, regulamentada pelo Decreto n° 4.074/2002). Segundo a
legislação: “agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos,
químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens,
na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros
ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais,
cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de
preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos ou
substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes,
estimuladores e inibidores de crescimento”.
Outras definições importantes são: 1 - Ingrediente ou princípio
ativo - Agente químico, físico ou biológico que confere eficácia aos
agrotóxicos e afins; 2 - Novo produto - Produto técnico, pré-mistura ou
produto formulado contendo ingrediente ativo ainda não registrado no
Brasil; 3 - Produto técnico - Produto obtido diretamente de matérias
primas por processos químico, físico ou biológico, destinado à obtenção
de produtos formulados ou de pré-misturas e cuja composição contenha
teor definido de ingrediente ativo e impurezas, podendo conter
estabilizantes e produtos relacionados; 4 - Pré-mistura - Produto
obtido a partir de produto técnico, por intermédio de processos
químicos, físicos ou biológicos, destinado exclusivamente à preparação
de produtos formulados; 5 - Produto formulado - Agrotóxico ou afim
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obtido a partir de produto técnico ou de, pré-mistura por intermédio de
processo físico, ou diretamente de matérias-primas por meio de
processos físicos, químicos ou biológicos.
Agora podemos falar sobre a liberação de agrotóxicos no Brasil.
Até o momento, junho de 2019, quantos novos ingredientes ativos ou
novos produtos foram liberados? A resposta é 0 (zero). Quantos
agrotóxicos foram liberados no Brasil? A resposta é 81.
Deste total de agrotóxicos registrados, 71 são classificados como
herbicidas/fungicidas/inseticidas/acaricidas e nematicidas. Dez como
reguladores de crescimento ou microbiológicos, inclusive um deles
liberado para agricultura orgânica (Purpureonyd FR 25). Sendo assim,
em torno de 87% das liberações foram de produtos químicos, e em torno
de 13% de produtos biológicos e reguladores do crescimento vegetal
(Figura 1).
Figura 1. Quantidade de registros por classes agrupadas, podendo haver mais de uma por produto, de 2009 até 2019. Fonte: Agrofit (Elaboração: Marcelo Bressan - Auditor Fiscal Federal Agropecuário do MAPA).
Olhando a liberação de agrotóxicos em comparação a anos
anteriores (2018 e 2017), nota-se que houve incremento significativo
no número de registros, em grande parte porque foram registrados
agrotóxicos com base em produtos técnicos equivalentes, ou seja,
agrotóxicos com ingredientes ativos já registrados no Brasil.
Dentre as razões para o aumento de liberações, está a adoção do
Sistema Eletrônico de Informação (SEI), que permite maior agilidade na
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tramitação de processos no MAPA e junto a outros órgãos que regulam
a liberação de agrotóxicos no Brasil, como o IBAMA e a ANVISA. Apesar
disso, o processo de uma nova liberação, ainda leva cerca de dez anos.
O crescimento de autorizações, não ocorreu apenas para
moléculas com elevada toxicidade como tem sido afirmado. Nos últimos
anos, elevou-se também a liberação de produtos formulados de baixa
toxicidade, biológicos, microbiológicos, semioquímicos, bioquímicos,
extratos vegetais ou de agricultura orgânica. Antes de 2010, esse
número girava em torno de uma a cinco liberações anuais. Nos anos de
2016, 2017 e 2018, estas liberações foram de 39, 42 e 52 produtos
respectivamente (Figura 2). Este mercado no Brasil cresce cerca de 70%
por ano.
Figura 2. Liberação anual de produtos formulados de baixa toxicidade registrados. Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Outra razão da alta de registros de produtos equivalentes pode ser
atribuída principalmente pela presença de novas empresas no mercado.
Estas, buscam produtos técnicos cuja patente de produção e
exclusividade tenha expirado e passam a sintetizar produtos
formulados com equivalência ao que já se utiliza no País, brigando por
preços, formulações e demais fatores. A disponibilidade de diferentes
6 6 4 1 1 4
15 16
118
30
3942
52
8
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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produtos no mercado com o mesmo ingrediente ativo, leva ao produtor
rural mais opções de compra.
Por fim, vale lembrar que não foram reduzidas nenhuma das
exigências existentes para o registro de agrotóxicos e que estas pelo
contrário, só aumentaram. Por exemplo, a necessidade de testes
toxicológicos com abelhas, reavaliações toxicológicas e retirada de
produtos do mercado (como por exemplo o paraquat). Para
acompanhar o tema com base em informações técnicas e não
suposições, sugerimos o acesso ao site do Ministério da Agricultura e
que sejam acompanhados os Atos publicados no Diário Oficial da União,
na sessão do MAPA, onde estão presentes todas as informações de
pedidos, alterações e concessões de registros.
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Supra-Pesquisa (UFPR – Palotina)
O SUPRA PESQUISA, é
um grupo de Estudos, Pesquisa
e Extensão, vinculado a
Universidade Federal do
Paraná (UFPR), no Setor
Palotina, no oeste do estado do
Paraná. A sigla SUPRA significa
“Sustentável Produção
Agrícola”, e o grupo possui
como lema: “Supra Pesquisa:
Para uma Agricultura
Superior”.
O Supra Pesquisa funciona como uma organização sem fins
lucrativos, atuando em parcerias com instituições públicas e privadas,
nacionais e internacionais, na execução de projetos de ensino, pesquisa
e extensão. Com atuação no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
Mato Grosso do Sul (além de iniciativas no Paraguai). O Supra Pesquisa
foi idealizado e concebido em 2011, formalizado em 2012 como um
Grupo de Estudos vinculado a UFPR em Palotina, PR. Já na concepção
destacou-se sua vertente na pesquisa, que culminou na
institucionalização em 2016,
com certificação da UFPR e
cadastro no diretório do
CNPq. Com o passar do
tempo, destaca-se sua
vertente extensionista, com
consolidação das atividades
em 2014, via formalização
junto a UFPR.
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A partir de 2017 intensificou-se as divulgações via mídias, com
criação do site, página no Facebook, perfil no Instagram, e recente, o
Informativo Supra e um Canal no YouTube (Professores Alfredo &
Leandro Albrecht).
Link canal
Tudo isso para divulgar
um pouco do produzido pelo
Grupo Supra Pesquisa, que só
no biênio em execução (de
2018/19) chegou-se à
publicação de 30 artigos
científicos (além de resumos,
artigos técnicos e
Informativos) e relatos de resistência
de plantas daninhas a herbicidas.
Somam-se projetos de pesquisa
institucionais (como o financiado pelo
HRAC-BR), projetos de extensão
realizados com apoio externo a
instituição, além de palestras e demais
atividades. Observa-se que no Brasil e
Paraguai estão em andamento pelo
Supra muitas pesquisas com
monitoramento e manejo da
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resistência de plantas daninhas a herbicidas, salientando que em breve
serão relatados novos casos de resistência no Paraguai (para espécies
como o caruru, leiteiro, capim-branco, etc) e principalmente no Brasil.
As linhas de pesquisa do Grupo são: Biologia e Manejo de Plantas
Daninhas; Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas e seu Manejo;
Manejo Sustentável de Agroecossistemas e Ecofisiologia da Produção;
Manejo de Grandes Culturas; Manejo de Cultivos Transgênicos e outras
Biotecnologias. O grupo conta hoje com aproximadamente 70 membros,
incluindo professores, alunos de graduação e pós-graduação.
Seu grupo também desempenha atividades de pesquisa na área da
Ciência das Plantas Daninhas?
Quer mostrar um pouco dele no Boletim?
Entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected].
@suprapesquisa
Supra Pesquisa
Supra Pesquisa
Grupo de Pesquisa Cadastrado no Diretório do CNPq
http://www.supra.ufpr.br/
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1ª Circular do XXXII Congresso Brasileiro da
Ciência das Plantas Daninhas
Prezados Sócios da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas,
Vimos por meio da presente mensagem informar que o XXXII
Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas será realizado
entre os dias 10 de 13 de agosto de 2020 no município de Rio Verde
(Goiás). O evento será realizado no Centro de Convenções da
Universidade de Rio Verde.
Nas últimas décadas, o Cerrado brasileiro se consolidou como
celeiro do país na produção de grãos, e a atividade agrícola neste
ambiente vem fazendo uso de moderno aparato tecnológico,
possibilitando a obtenção de altas produtividades nos diferentes
sistemas de cultivo. Em contraponto, surge o desafio de incrementar a
produtividade das culturas no cenário do aumento dos problemas com
plantas daninhas nos últimos anos. Neste sentido, a realização do XXXII
Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na região Central
do Brasil permitirá a interação da classe produtora com diferentes
instituições de ensino, pesquisa e extensão, o que poderá contribuir
para auxiliar os produtores a terem maior êxito no manejo de suas
lavouras.
Agendem a data e programem-se para participar do XXXII CBCPD,
todas as ações estão sendo executadas para proporcionar uma
experiência ímpar para os participantes do evento.
Rio Verde (GO), 14 de junho de 2019.
Atenciosamente,
Guilherme Braga Pereira Braz Presidente do XXXII CBCPD
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Edital SBCPD: Auxílio a Realização de Eventos
Técnico/Científicos
A Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)
torna público o presente edital e convida os interessados a
apresentarem propostas nos termos aqui estabelecidos.
1. Objeto
Apoiar a realização no País de eventos de abrangência regional e
relacionados ao debate sobre a Ciência das Plantas Daninhas com ênfase
em pesquisa e extensão.
2. Proponente
O proponente deve ser Pesquisador(a) sócio(a) da Sociedade
Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas e ligado(a) a instituições de
ensino e pesquisa públicas ou privadas.
3. Apresentação de propostas e cronograma
As propostas devem ser apresentadas a partir da publicação deste
edital até o dia 30 de julho de 2019. Os eventos devem ser realizados no
período de agosto de 2019 a março de 2020.
4. Recursos Financeiros
Serão selecionadas até 3 propostas, que serão apoiadas com um
valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e que não necessitam ser
reembolsados.
Se houver um número maior de eventos e desde que tenham o
mérito reconhecido a SBCPD apoiará um número maior de eventos, no
entanto, sem repasses financeiros.
O apoio da SBCPD, financeiro ou não, não implica em qualquer
responsabilidade por eventuais prejuízos que o evento venha a ter.
5. Contrapartida do evento
Na divulgação do evento deve ser mencionado que a SBCPD é
apoiadora do evento.
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6. Itens Financiáveis
Os recursos deste serão destinados ao financiamento de itens de
custeio compreendendo:
a) Passagens, hospedagem e alimentação para palestrantes;
b) Serviços de mídia impressa e eletrônica para confecção e
publicação de anais, impressão de material gráfico ou eletrônico
(folders e cartazes) para divulgação do evento e criação e manutenção
de página do evento na Internet;
c) Locação de espaços para realização do evento com respectiva
infraestrutura, aluguel de equipamentos audiovisuais, tais como
projetores, sonorização, computador e multimídia.
7. Submissão da proposta
As propostas devem ser encaminhadas em documento único em
formato pdf para o endereço de e-mail [email protected].
A proposta deve conter as seguintes informações:
a) Identificação, descrição da importância e abrangência e
objetivos do evento;
b) Dados do proponente;
c) Dados da comissão organizadora;
d) Instituições envolvidas;
e) Histórico dos eventos organizados pela equipe;
f) Programação preliminar;
g) Etapas e atividades;
h) Orçamento com:
a. Detalhamento dos itens a serem financiados com
recursos provenientes desse edital;
b. Estimativa de obtenção de recursos em outras fontes.
8. Avaliação das Propostas
Os critérios para classificação das propostas quanto ao mérito
tecnico-cientifico e sua adequação orçamentaria são:
a) Mérito e relevância do evento para o desenvolvimento técnico
e científico;
b) Impacto do evento para a área do conhecimento;
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c) Qualificação e experiência previa do proponente na
organização de eventos semelhantes;
d) Adequação do orçamento aos objetivos, atividades e metas
propostas;
e) Propostas das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste terão
prioridades de financiamento.
9. Comissão julgadora
A Comissão julgadora será composta por três membros da atual
diretoria/administração. Todos os membros envolvidos na
administração da atual diretoria estão inabilitados a enviarem
propostas.
10. Prestação de Contas
O proponente do projeto devera encaminhar a prestação de
contas, no prazo de até 40 (quarenta) dias após o término do evento. As
notas fiscais dos itens financiados com recursos da SBCPD deverão ser
enviadas à Secretaria da SBCPD.
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IV International Weed Science Seminar e Primer Taller
Latinoamericano de Malezas
De 7 a 9 de outubro será realizado o IV International Weed
Science Seminar e Primer Taller Latinoamericano de Malezas no
qual serão tratados assuntos importantes de plantas daninhas com
diversos cientistas do mundo! Organize sua agenda! Em breve maiores
informações!
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Tese de Doutorado: Métodos de discriminação da
sensibilidade de variedades de soja aos herbicidas
chlorimuron-ethyl, diclosulam e sulfentrazone
Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR
Autora: Andréia Kazumi Suzukawa
Orientador: Prof. Dr. Alessandro Lucca Braccini
Co-orientador: Prof. Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr.
Resumo: A utilização de inibidores da ALS, como chlorimuron-ethyl e
diclosulam e de herbicidas inibidores da PROTOX, como o sulfentrazone,
tem voltado a ser importantes para a cultura da soja em função dos
problemas de plantas daninhas resistentes ao glyphosate. Estes
herbicidas apresentam seletividade para a cultura da soja e podem ser
aplicados em pré-emergência. No entanto, ainda há receio na
recomendação de pré-emergentes, pois pode ocorrer fitointoxicação na
cultura. As variedades de soja apresentam tolerância diferencial a estes
herbicidas e um “screening” convencional no campo entre variedades é
trabalhoso, devido ao elevado número de variedades disponíveis no
mercado e ao constante lançamento de novas variedades. O objetivo do
presente trabalho foi desenvolver um teste para distinguir a
sensibilidade de variedades de soja aos herbicidas chlorimuron-ethyl,
diclosulam e sulfentrazone. No primeiro capítulo, foram estudados os
inibidores da ALS, chlorimuron-ethyl e diclosulam. Inicialmente,
identificou-se uma variedade padrão sensível e outra tolerante ao
chlorimuron-ethyl, MSOY 6410 IPRO e AS 3570 IPRO, respectivamente,
em doses crescentes do herbicida aplicadas em pós-emergência por
meio de notas de fitointoxicação visual. Em uma segunda etapa do
estudo, avaliaram-se os teores do herbicida, valina, leucina, isoleucina e
ácido 2-aminobutírico na planta. Em seguida, os mesmos teores foram
avaliados com a aplicação em pré-emergência de diclosulam nas
variedades BMX Vanguarda IPRO, BMX Força RR, BMX Potência RR e
BMX Energia RR. Concluímos no primeiro capítulo que a tolerância de
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variedades de soja ao chlorimuron-ethyl pode ser determinada por
meio da quantificação de aminoácidos valina, leucina e isoleucina,
quando as plantas estiverem no estádio vegetativo V4. Se a aplicação de
chlorimuron-ethyl for utilizada, o método de análise do ácido 2-
aminobutírico é uma ferramenta adicional e pode ser averiguada até
uma semana após a aplicação do herbicida. Para a tolerância de
variedades de soja ao diclosulam, ainda é necessária uma adequação de
métodos, pois não se observou a mesma consistência de resultados do
experimento de chlorimuron-ethyl. No segundo capítulo, a tolerância ao
sulfentrazone nas variedades V-TOP RR e BRS 284 foi avaliada por meio
da altura de planta, comprimento de raiz, massa seca de parte aérea e
raiz. Em seguida, a concentração de sulfentrazone na seiva do xilema foi
avaliada nestas variedades e na variedade NA 5909 RG. Conclui-se no
segundo capítulo que a variedade V-TOP RR foi identificada como um
padrão sensível ao sulfentrazone, pela menor altura de planta,
comprimento de raiz, massa seca da parte aérea e raiz em comparação
à variedade BRS 284, identificado como um padrão tolerante. A
metodologia de quantificação do herbicida na seiva pode atuar como
teste na discriminação das variedades e, desta forma, classificou-se três
níveis de sensibilidade ao sulfentrazone, sendo a V-TOP RR sensível, NA
5909 RG intermediária e BRS 284 tolerante.
Palavras-chave: Glycine max (L.) Merrill; sulfonilureia;
triazolopirimidinas; aril-triazolinonas.
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Dissertação de Mestrado: Resistência cruzada a herbicidas
inibidores da ALS após aplicações em pré e pós-emergência
de Conyza sumatrensis
Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR
Autora: Vanessa Francieli Vital Silva
Orientador: Prof. Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr.
Resumo: A seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes aos
herbicidas inibidores da ALS é um fenômeno que ocorre na maioria das
regiões produtoras do Brasil. Nos últimos anos, reclamações
relacionadas às falhas de controle de buva após a aplicação de
chlorimuron têm sido cada vez mais frequentes em lavouras do Paraná.
À despeito disso, grande parte dos herbicidas que são utilizados como
alternativa ou complemento ao chlorimuron também pertencem ao
mecanismo dos inibidores da ALS. Até o momento não há informações
sobre a ocorrência de resistência cruzada dentro ou entre os grupos
químicos dos herbicidas inibidores de ALS e nem com relação ao uso
destes herbicidas em pré-emergência. Portanto, o objetivo deste
trabalho foi investigar a possível existência de populações de Conyza
sumatrensis com resistência cruzada aos inibidores da ALS, bem como
avaliar herbicidas alternativos para o controle destas populações.
Primeiramente, um “screening” com os herbicidas chlorimuron,
cloransulam e diclosulam foi realizado em várias populações de buva
com a finalidade de procurar resistência cruzada (RC). O segundo passo
foi identificar os possíveis padrões de RC por meio de curvas de dose-
resposta realizadas em pré e pós-emergência. Por fim, foram avaliados
diversos herbicidas em pré e pós-emergência para o controle de buva
com resistência cruzada aos inibidores da ALS. Os resultados
comprovaram que em pelo menos duas populações (62 e 334) de
Conyza sumatrensis ocorre resistência cruzada em níveis elevados com
relação à aplicação de chlorimuron (sulfoniluréias) e cloransulam
(triazolopirimidinas) em pós-emergência. A população 62, com base nos
resultados obtidos em pré-emergência, também apresentou resistência
cruzada aos herbicidas chlorimuron e diclosulam. Mediante tais
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resultados, confirmou-se que a população 62, oriunda de Medianeira
(região Oeste do Estado do Paraná) constitui o primeiro relato de buva
no Brasil que, além de apresentar resistência cruzada aos inibidores da
ALS, também apresenta resistência a estes herbicidas em duas
modalidades de aplicação (pré e pós-emergência). Há opções eficientes
de controle químico tanto em pré quanto em pós-emergência para o
manejo da população 62.
Palavras-chave: Buva; imidazolinonas; sulfoniluréias;
triazolopirimidinas; pirimidinil-benzoatos; manejo
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Artigo Piasecki, C., Yang, Y., Benemann, D.P., Kremer, F.S., Galli, V., Millwood,
R.J., Cechin, J., Agostinetto, D., Maia, L.C., Vargas, L. & Stewart, C.N. (2019)
Transcriptomic analysis identifies new non-target site glyphosate-
resistance genes in Conyza bonariensis. Plants, 8, 157.
https://doi.org/10.3390/plants8060157
Conyza bonariensis (hairy fleabane) is one of the most problematic and
widespread glyphosate-resistant weeds in the world. This highly
competitive weed species significantly interferes with crop growth and
substantially decreases crop yield. Despite its agricultural importance,
the molecular mechanisms of glyphosate resistance are still unknown.
The present RNA-Seq study was performed with the goal of identifying
differentially expressed candidate transcripts (genes) related to
metabolism-based non-target site glyphosate resistance in C.
bonariensis. The whole-transcriptome was de novo assembled from
glyphosate-resistant and -sensitive biotypes of C. bonariensis from
Southern Brazil. The RNA was extracted from untreated and glyphosate-
treated plants at several timepoints up to 288 h after treatment in both
biotypes. The transcriptome assembly produced 90,124 contigs with an
average length of 777 bp and N50 of 1118 bp. In response to glyphosate
treatment, differential gene expression analysis was performed on
glyphosate-resistant and -sensitive biotypes. A total of 9622 genes were
differentially expressed as a response to glyphosate treatment in both
biotypes, 4297 (44.6%) being up- and 5325 (55.4%) down-regulated.
The resistant biotype presented 1770 up- and 2333 down-regulated
genes while the sensitive biotype had 2335 and 2800 up- and down-
regulated genes, respectively. Among them, 974 up- and 1290 down-
regulated genes were co-expressed in both biotypes. In the present
work, we identified 41 new candidate target genes from five families
related to herbicide transport and metabolism: 19 ABC transporters, 10
CYP450s, one glutathione S-transferase (GST), five glycosyltransferases
(GT), and six genes related to antioxidant enzyme catalase (CAT),
peroxidase (POD), and superoxide dismutase (SOD). The candidate
genes may participate in metabolic-based glyphosate resistance via
oxidation, conjugation, transport, and degradation, plus antioxidation.
One or more of these genes might ‘rescue’ resistant plants from
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irreversible damage after glyphosate treatment. The 41 target genes we
report in the present study may inform further functional genomics
studies, including gene editing approaches to elucidate glyphosate-
resistance mechanisms in C. bonariensis.
Keywords: hairy fleabane; herbicide resistance; herbicide
metabolization; non-target-site resistance (NTSR); RNA-Seq; next-
generation sequencing; differential gene expression
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Fator de impacto JCR (2018): 0,791
CiteScore (2018): 0,670
SJR (2018): 0,306
SNIP (2018): 0,635
Qualis (Ciências Agrárias): B1
Volume 37, 2019
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Qualis (Ciências Agrárias): B5
Volume 17, Nº4, 2018
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Marchi, S., Marques, R., Araújo, P., Marques, A. & Souza, R. (2018). Ação
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https://doi.org/10.7824/rbh.v17i4.604
BOLETIM INFORMATIVO - SBCPD
39
Fator de impacto JCR (2018): 0,672
CiteScore (2018): 0,860
SJR (2018): 0,372
SNIP (2018): 0,471
Qualis (Ciências Agrárias): N/A
Novo número Volume 12, Nº 1, março 2019
Fator de impacto JCR (2018): 1,000
CiteScore (2018): 0,890
SJR (2018): 0,353
SNIP (2018): 0,476
Qualis (Ciências Agrárias): A2
Novo número Volume 19, Nº 2, junho 2019
Fator de impacto JCR (2018): 1,857
CiteScore (2018): 2,120
SJR (2018): 0,852
SNIP (2018): 1,272
Qualis (Ciências Agrárias): A2
Novo número Volume 59, Nº 3, junho 2019
BOLETIM INFORMATIVO - SBCPD
40
Fator de impacto JCR (2018): 2,000
CiteScore (2018): 2,240
SJR (2018): 1,058
SNIP (2018): 1,322
Qualis (Ciências Agrárias): A1
Novos números Volume 67, Nº 2, março 2019
Volume 67, Nº 3, maio 2019
Fator de impacto JCR (2018): 1,384
CiteScore (2018): 1,440
SJR (2018): 0,754
SNIP (2018): 1,012
Qualis (Ciências Agrárias): A2
Novos números Volume 33, Nº 2, abril 2019
Volume 33, Nº 3, junho 2019
BOLETIM INFORMATIVO - SBCPD
41
Livro: Controle de plantas
daninhas: Métodos físico,
mecânico, cultural, biológico e
alelopatia
Oliveira, M.F.; Brighenti, A.M. (2018).
Controle de plantas daninhas:
Métodos físico, mecânico, cultural,
biológico e alelopatia. Embrapa Milho
e Sorgo, 196 p. Link para acesso on-
line.
“Controle de plantas daninhas:
métodos físico, mecânico, cultural,
biológico e alelopatia” é o título do livro lançado pela Embrapa e que
está disponível para download gratuito na seção “Publicações” do Portal
da Empresa. Segundo um dos editores técnicos, o pesquisador Maurílio
Fernandes de Oliveira, da área de Produção Vegetal da Embrapa Milho
e Sorgo, o livro é a primeira obra nacional a abordar o controle de
plantas daninhas por métodos não químicos, “atendendo produtores
das áreas de orgânicos, agroecológicos e a própria academia em si”.
A publicação traz 10 capítulos, com enfoque em métodos de
controle de plantas daninhas como roçada, eletrocussão, uso de plantas
de cobertura, herbicidas naturais, controle biológico, solarização do
solo, flamejamento, entre outros. No total, 30 especialistas são autores
da obra, que traz a descrição de técnicas testadas e disponíveis para uso
e por técnicas em desenvolvimento, fundamentadas em princípios
biológicos, mecânicos, de cobertura morta e de alelopatia.
No prefácio, o chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio
Álvaro Corsetti Purcino, diz que o primeiro objetivo da obra “foi
produzir literatura nacional abordando os métodos de controle de
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plantas daninhas para uso em agricultura orgânica e agroecologia”.
Segundo ele, o livro contribui para o tema com literatura complementar
ao método químico, que é amplamente estudado e pesquisado.
“Detectamos que o controle não químico de plantas daninhas demanda
esforço da comunidade científica tanto na produção de tecnologias de
controle quanto em resultados do uso dessas tecnologias”, conclui.
Além do pesquisador Maurílio Fernandes de Oliveira, é editor
técnico o pesquisador Alexandre Magno Brighenti, da área de Fitotecnia
da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG). Os demais autores
representam instituições de ensino, pesquisa e extensão, como diversas
Unidades da Embrapa e universidades. Para consultar uma breve
descrição sobre o livro, acesse a área de Publicações do Portal da
Embrapa Milho e Sorgo.
Guilherme Viana
Embrapa Milho e Sorgo
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V Congresso Brasileiro de Fitossanidade – CONBRAF, Curitiba, PR
(7-9 agosto)
IV International Weed Science Seminar e Primer Taller Latinoamericano
de Malezas, Pelotas, RS (7-9 outubro)
XIX International Plant Protection Congress - IPPC, Hyderabad, Índia
(10-14 novembro)
V Andina Workshop, Valea Boros, Romênia (08-12 junho de 2020)
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Gostaríamos também de agradecer a todos os associados e
leitores que tem contribuído com o envio de material para divulgação
no Boletim da SBCPD. Pedimos encarecidamente que continuem
colaborando com envio de sugestões e material para o e-mail:
[email protected]. Para o próximo número serão aceitos
comunicações técnicas, relatos, notícias e informações sobre grupos de
pesquisa e eventos. Relembramos que os conteúdos das
comunicações técnicas publicadas no Boletim são de inteira
responsabilidade de seus autores.
Calendário de envio de sugestões e material para publicação
Boletim Nº3 (até 20/09)
Boletim Nº4 (até 20/12)
Alfredo Jr. Paiola Albrecht
André Felipe Moreira Silva
Arthur Arrobas Martins Barroso
Leandro Paiola Albrecht
EDITORES
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas – SBCPD
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