SOCIOAMBIENTAL 2010 - FINAL Layout 1Sumário t Mensagem do Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO .5 t...

BALANÇO SOCIOAMBIENTAL

2 0 0 9

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS

SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS

Sumáriot Mensagem do Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO .5

t Os Sete Principios do Cooperativismo .7

t Sobre o Balanço Socioambiental .11

t Ações Realizadas pelo Sistema OCB/SESCOOP-GO .14

t As Ações do Sistema OCB/SESCOOP-GO em Números .19

t Ações Realizadas por Cooperativas .23

t Balanço Social - Modelo Ibase .29

t Compromissos da Casa do Cooperativismo Goiano .112

SISTEMA OCB/SESCOOP-GO BALANÇO SOCIOAMBIENTAL -20104


Mensagem do PresidenteQuerer fazer e saber informar

Prezados dirigentes cooperativistas,

Esta quarta edição de nosso Balanço Socioambiental chega com um salto considerável de cooperativas quenos enviaram seus balanços na área para publicação conjunta. Saímos de uma divulgação de 25 iniciativasna edição anterior (sobre o exercício de 2008, publicado no ano passado) para 39 publicadas ao final destaspáginas. Mais do que um salto numérico, o que devemos comemorar aqui é a certeza de que nossassociedades cooperativas têm compreendido a ideia central deste projeto. Além de querer fazer algo por nossas comunidades internas e externas, é importante levar essas ações aoconhecimento público. Ter o interesse de fazer o bem comum deve andar passo a passo com o ato deinformar sobre o realizado. Isso funciona como um justo reconhecimento do que realizamos do ponto devista social e ambiental, o que nos é inerente por princípio doutrinário, como também funciona comoestímulo para que nossas co-irmãs e parceiros comerciais também o façam.Os dados aqui lançados realçam mais uma vez a capacidade de inserção social e mesmo da resistência docooperativismo a dificuldades de toda ordem. Em 2009, o Sistema Cooperativo Brasileiro, como o goiano,enfrentou a crise financeira que se abateu sobre todo o mundo a partir do final de 2008. Crescemos poucono geral (queda de 0,26% no faturamento do cooperativismo nacional – dado da OCB), mas mesmo assimcrescemos em número de cooperados, geração de empregos e ampliamos nossos investimentos na promoçãosocial, que chega também às comunidades de nosso entorno. É isso o que esse balanço vem de novodemonstrar: o modelo cooperativo de trabalhar e produzir não se deixa abater facilmente, nem relega suasações de capilaridade social ao menor tremor de suas condições de mercado.Da parte do Sistema OCB/SESCOOP-GO, o recado vai na mesma linha. São nos momentos mais difíceis paranossas cooperativas que procuramos oferecer um ambiente de mais qualificação, melhorias de gestão eauxílio em suas atividades de promoção social via SESCOOP/GO. Tudo está detalhado nas páginas a seguir,em mais uma prova de que o Sistema Cooperativista de Goiás trabalha em conjunto e faz chegar a todos osseus públicos seus esforços de construir uma produção de bens e serviços de forma mais equilibrada,respeitando diferenças e apostando na preservação do ambiente como premissa de futuro.Aproveitamos o espaço para parabenizar aos dirigentes cooperativistas de Goiás que mantêm viva a chamade uma gestão compromissada com a responsabilidade social e agradecer pela participação em mais umchamado para esta publicação conjunta. Que venham novos e melhores balanços.

Saudações cooperativistas,

ANTONIO CHAVAGLIAPresidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO


O Cooperativismo

O QUE ÉO cooperativismo é uma das formas mais avançadas de organização social da atividadeeconômica. Prima pela organização social do trabalho em que indivíduos, famílias oucomunidades constituem um empreendimento com interesses comuns e onde todos sãoiguais em direitos e deveres.

A ORIGEMAs cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia,igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos seus fundadores, os membros dascooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade sociale preocupação pelo seu semelhante.

OS VALORESNo século 18 ocorreu a Revolução Industrial na Inglaterra. A mão-de-obra perdeu grandepoder de troca. Os baixos salários e longas jornadas de trabalho trouxeram muitasdificuldades socioeconômicas para a população. Diante desta crise surgiram, entre a classeoperária, lideranças que criaram associações de caráter assistencial. Esta experiência nãoteve resultado positivo. Com base em experiências anteriores, buscaram novas formas econcluíram que com a organização formal chamada cooperativa seria possível superar asdificuldades. Isso desde que fossem respeitados os valores do ser humano e praticadasregras, normas e princípios próprios. Então, 28 operários, em sua maioria tecelões, sereuniram para avaliar essas ideias. Respeitaram seus costumes, tradições e estabeleceramnormas e metas para a organização de uma cooperativa. Assim, em 21/12/1844 nascia aSociedade dos Probos de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra, conhecida como aprimeira cooperativa moderna do mundo. No Brasil, o cooperativismo surgiu no começo doséculo 20, com ações principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Em Goiás surgiucom incentivo federal para vinda de agricultores, imigrantes (italianos e poloneses) parapovoação e cultivo das terras do estado na década de 40. A primeira cooperativa surgiu em1949 no município de Rio Verde e foi somente na década de 70 que as cooperativas noestado passaram por uma fase de estruturação.


Os Sete Principios

Adesão voluntária e livreAs cooperativas são organizaçõesvoluntárias, abertas a todas as pessoas aptasa utilizar os seus serviços e assumir asresponsabilidades como membros, semdiscriminação de sexo, condição social,racial, política e religiosa.

Gestão democrática pelos membrosAs cooperativas são organizaçõesdemocráticas, controladas pelos seusmembros, que participam ativamente naformulação de suas políticas e na tomadade decisões. Os homens e as mulheres,eleitos como representantes dos demaismembros, são responsáveis perante estes.Nas cooperativas de primeiro grau osmembros têm igual direito de voto (ummembro, um voto); e as cooperativas degrau superior são também organizadas demaneira democrática.

Participação econômica dos membrosOs membros contribuem equitativamentepara o capital das suas cooperativas econtrolam-no democraticamente. Partedesse capital é, normalmente, propriedadecomum da cooperativa. Os membrosrecebem, habitualmente, se houver, umaremuneração limitada ao capitalintegralizado, como condição de suaadesão.

Autonomia e independênciaAs cooperativas são organizações autônomas,de ajuda mútua, controladas pelos seusmembros. Se estas firmarem acordos comoutras organizações, incluindo instituiçõespúblicas, ou recorrerem a capital externo,devem fazê-lo em condições que assegurem ocontrole democrático pelos seus membros emantenham a autonomia das cooperativas.

Educação, formação e informaçãoAs cooperativas promovem a educação e aformação de seus membros, dos representanteseleitos e dos trabalhadores de forma que estespossam contribuir, eficazmente, para odesenvolvimento das suas cooperativas.Informam o público em geral, particularmenteos jovens e os chamados formadores de opinião,sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

IntercooperaçãoAs cooperativas servem de forma mais eficazaos seus membros e dão mais força aomovimento cooperativo, trabalhando emconjunto por meio das estruturas locais,regionais, nacionais e internacionais.

Interesse pela comunidadeAs cooperativas trabalham para odesenvolvimento das suas comunidades por meiode ações e projetos aprovados pelos membros.

1.

2.

3.

7.

6.

5.

4.


Os Ramos

AGROPECUÁRIOCooperativas de produtores rurais ouagropastoris e de pesca cujos meios deprodução pertencem ao cooperado.Caracterizam-se pelos serviços prestadosaos associados, como recebimento oucomercialização da produção conjunta,armazenamento e industrialização, alémda assistência técnica, educacional esocial.

CONSUMOCooperativas dedicadas à compra emcomum de artigos de consumo para seuscooperados. Subdividem-se em fechadase abertas. Fechadas são as que admitemcomo cooperados somente as pessoasligadas a uma mesma cooperativa,sindicato ou profissão, que, por sua vez,geralmente oferece as dependências,instalações e recursos humanosnecessários ao funcionamento dacooperativa. Abertas, ou populares, sãoas que admitem qualquer pessoa quequeira a elas se associar.

INFRAESTRUTURACooperativas que atendem direta eprioritariamente ao seu quadro social comserviços essenciais, como energia e telefonia.No Brasil são mais conhecidas as cooperativasde eletrificação e telefonia rural que têm porobjetivo fornecer, para a comunidade, serviçosde energia elétrica, seja repassando essaenergia de concessionárias, seja gerando suaprópria energia. Algumas também abrem

seções de consumo para o fornecimento deeletrodomésticos, bem como de outrasutilidades.

ESPECIALCooperativas constituídas por pessoas queprecisam ser tuteladas ou que seencontram em situações previstas nostermos da Lei 9.867, de 10 de novembrode 1999, como deficiência física, sensoriale psíquica, ex-condenados ou condenados apenas alternativas, dependentes químicos eadolescentes a partir de 16 anos emsituação familiar difícil econômica, socialou afetivamente. As cooperativas atuamvisando a inserção no mercado de trabalhodesses indivíduos, geração de renda e aconquista da sua cidadania.

CRÉDITOCom o objetivo de facilitar o acesso dosassociados ao mercado financeiro commelhores condições que as instituiçõesbancárias tradicionais, promovendo apoupança, financiando necessidades eempreendimentos, entre outros de seuscooperados. Atua no crédito rural eurbano.

TURISMO E LAZERCooperativas que prestam ou atendemdireta e prioritariamente ao seu quadrosocial com serviços turísticos, de lazer,entretenimento, esportes, artísticos,eventos e de hotelaria.


SAÚDECooperativas que se dedicam à preservaçãoe promoção da saúde humana. Abrangemmédicos, psicólogos, odontólogos,fisioterapeutas e afins, bem como osusuários destes serviços. Esse ramo surgiuno Brasil, na cidade de Santos (SP) emdezembro de 1967 e se estendeu a outrasregiões e países.

PRODUÇÃOEstimula o empreendedorismo em que umgrupo de profissionais com objetivoscomuns na exploração de diversasatividades produtivas se reúne paraproduzir bens e produtos como donos doseu próprio negócio e detêm os meios deprodução.

HABITACIONALCooperativas destinadas à construção,manutenção e administração de conjuntoshabitacionais para o seu quadro social.

TRABALHOAs cooperativas de trabalho sãoconstituídas por pessoas ligadas a uma determinada ocupação profissional, com afinalidade de melhorar a remuneração e as condições de trabalho de formaautônoma. Este é um segmentoextremamente abrangente, pois osintegrantes de qualquer profissão podem se organizar em cooperativas de trabalho.

MINERALCooperativas com a finalidade de pesquisar,extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtosminerais.

TRANSPORTECooperativas que atuam na prestação deserviços de transporte de cargas epassageiros. As cooperativas de transportetêm gestões específicas em suas váriasmodalidades: transporte individual depassageiros (táxi e mototáxi); transportecoletivo de passageiros (vans, ônibus eoutros); transporte de cargas (caminhão,motocicletas, furgões etc.) e transporteescolar (vans e ônibus).

EDUCACIONALO objetivo das cooperativas educacionais éunir ensino de boa qualidade e preço justo.Este ramo é composto por cooperativas deprofessores, que se organizam comoprofissionais autônomos para prestaremserviços educacionais; por cooperativas dealunos de escola agrícola que, além decontribuírem para o sustento da própriaescola, às vezes produzem excedentes para omercado, mas tem como objetivo principal aformação cooperativista dos seus membros;por cooperativas de pais de alunos, que têmpor objetivo propiciar melhor educação aosfilhos, administrando uma escola econtratando professores; e por cooperativasde atividades afins, empreendedoreseducacionais.

O Sindicato e Organização dasCooperativas Brasileiras no Estado deGoiás – OCB-GO objetiva a defesasocioeconômica do cooperativismono estado através da mobilização deações e recursos que promovam o

desenvolvimento das sociedades cooperativas e da prestação deserviços de suporte administrativo, técnico e logístico de naturezasindical e organizacional.


MISSÃOPromover, apoiar e executar ações de monitoramento, formaçãoprofissional e promoção social no âmbito das cooperativas goianas.

VISÃOSer a referência do cooperativismo goiano, garantindo ambientefavorável ao desenvolvimento das cooperativas no estado de Goiás.

Representação

MISSÃOPromover a defesa política e econômica das cooperativas deGoiás, oferecendo serviços que apoiem o pleno e efetivodesenvolvimento sustentável e equilibrado das cooperativas emtodos os ramos de atividade, mantendo: unidade doutrinária deacordo com princípios universais do cooperativismo e aintegração dos diversos ramos cooperativistas.

VISÃOSer a referência do cooperativismo goiano, garantindo ambientefavorável ao desenvolvimento das cooperativas no estado de Goiás.

O Sindicato e Organização dasCooperativas Brasileiras no Estado deGoiás – OCB-GO objetiva a defesasocioeconômica do cooperativismono estado através da mobilização de

ações e recursos que promovam o desenvolvimento dassociedades cooperativas e da prestação de serviços de suporteadministrativo, técnico e logístico de natureza sindical eorganizacional.

OCB-GOSindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás

SESCOOP/GOServiço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás

Av. Deputado Jamel Cecílio, 3427 Jardim Goiás CEP: 74810-100 - Goiânia-Goiás Fone: (62) 3240-2600 -Fax: (62) 3240-2602

CNPJ: 01.269.612/0001-47

www.ocbgo.org.br - e-mail: [email protected]

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Antonio Chavaglia (Comigo)Vice-presidente: Antonio Carlos Borges (Agrovale)

Secretário: Haroldo Max de Sousa (Centroleite)Membro: Fábio Batista Veloso (Coopmego)

Membro: Vanderval Lima Ferreira (Sicoob Goiás Central)Membro: Dejan Rodrigues Nonato (Unicred Brasil Central)

Membro: Marcos Mariath Rangel (Sicoob Credicor)Membro: José Abel Alcanfor Ximenes (Unimed Cerrado)

Membro: Karla Jorama Tavares Brandão (Uniodonto Goiânia)

CONSELHO FISCAL

CONSELHEIROS EFETIVOS:Membro: Welber DAssis Macedo e Silva (Copal)Membro: Adilson Ferreira de Moraes (Comiva)

Membro: Vanderval José Ribeiro (Sicoob do Vale)

CONSELHEIROS SUPLENTES:Membro: Ênio Freitas de Sene (Sicredi Quirinópolis)

Membro: João Batista Pereira Machado (Federação das Uniodontos)Membro: Rodrigo Penna de Siqueira (Sicoob Coopercred)

Superintendente: Valéria Mendes da Silva

Av. Deputado Jamel Cecílio, 3427 - Jardim Goiás CEP: 74810-100 Goiânia-Goiás Fone: (62) 3240-8900 - Fax: (62) 3240-8902

CNPJ: 07.012.268/0001-92

www.sescoopgo.org.br - e-mail:[email protected]

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Antonio Chavaglia

CONSELHEIROS EFETIVOS: Membro: Haroldo Max de Sousa (Centroleite)

Membro: Sizenando da Silva Campos Jr. (Unimed Goiânia)Membro: Euclécio Dionízio Mendonça (Complem)Membro: Amarildo Moraes de Oliveira (Comigo)

CONSELHEIROS SUPLENTES: Membro: Osmar Luiz Salvalaggio (Coacer)

Membro: João Batista da Paixão Jr. (Cooperbelgo)Membro: Renato Nobile (Sescoop Nacional) Membro: Edmar Queiroz da Silva (Comigo)

CONSELHO FISCAL

CONSELHEIROS EFETIVOS:Membro: Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil)

Membro: Pedro Jaime de Araújo Caldas (Coacris)Membro: João Gonçalves Vilela (Cagel)

CONSELHEIROS SUPLENTES:Membro: Carlos Henrique Arruda Duarte (Coacal)

Membro: Rubens da Cruz Santana (Coval)Membro: Danúbio Antônio de Oliveira (Unimed Anápolis)

Superintendente: Valéria Mendes da Silva


Sobre o Balanço SocioambientalO QUE É O BALANÇO SOCIOAMBIENTAL? O Balanço Socioambiental é o nome dado à publicação deum conjunto de informações e de indicadores dosinvestimentos e das ações realizadas pelas cooperativas epela organização cooperativista de Goiás no segmentosocioambiental. O Balanço Socioambiental é ademonstração dessas atividades a fim de conferirtransparência e dar visibilidade às informações einiciativas que interessam aos cooperados, funcionários,fornecedores, parceiros, consumidores, governos, entidadesdiversas e comunidades com as quais o cooperativismointerage. Visa também dar conhecimento às ações sociais eambientais que têm impactos nas relações de trabalho, nageração de riqueza, bem-estar para a sociedade e napreservação dos recursos naturais.

OS BENEFICIÁRIOSO Balanço Socioambiental favorece a todos os grupos queinteragem com as cooperativas e com sua representação emGoiás. Aos dirigentes fornece informações úteis à tomadade decisões relativas aos programas sociais desenvolvidos.Seu processo de realização estimula a participação decolaboradores na escolha das ações e projetos sociais,gerando um grau mais elevado de comunicação interna eintegração nas relações entre dirigentes e quadro funcional.Aos fornecedores e investidores informa como a cooperativae/ou sua organização sindical encara suas responsabilidadesem relação aos recursos humanos e à natureza. Para osconsumidores, dá uma idéia de qual é a postura dosdirigentes e a qualidade dos produtos ou serviçosoferecidos, demonstrando o caminho que a cooperativaescolheu para construir sua marca. E aos governos ajudana identificação e na formulação de políticas públicas.Enfim, como dizia Betinho [o sociólogo Herbert de Souza,criador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais eEconômicas – Ibase]: "o Balanço Social [inspirador dosatuais balanços socioambientais] não tem donos, sóbeneficiários".


HISTÓRICONos anos 60, nos EUA e na Europa, o repúdio da população à guerra do Vietnãdeu início a um movimento de boicote à aquisição de produtos e ações dealgumas empresas ligadas ao conflito. A sociedade exigia uma nova posturaética e diversas empresas passaram a prestar contas de suas ações e objetivossociais. A elaboração e divulgação anual de relatórios com informações decaráter social resultaram no que hoje se chama de Balanço Social e BalançoSocioambiental. No Brasil a idéia começou a ser discutida na década de 70.Contudo, apenas nos anos 80 surgiram os primeiros balanços sociais deempresas. A partir da década de 90 corporações de diferentes setores passarama publicar balanço social anualmente. A proposta, no entanto, só ganhouvisibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lançou,em junho de 1997, uma campanha pela divulgação voluntária do balançosocial. Com o apoio e a participação de lideranças empresariais, a campanhadecolou e suscitou uma série de debates, seminários e fóruns. Hoje é possívelcontabilizar o sucesso desta iniciativa e afirmar que o processo de construçãode uma nova mentalidade e de novas práticas no meio empresarial está empleno curso.

O MODELODesde 1997, o sociólogo Herbert de Souza e o Instituto Brasileiro de AnálisesSociais e Econômicas (Ibase) vêm chamando à atenção de empresários e de toda asociedade para a importância e a necessidade da realização do balanço social dasempresas e organizações em um modelo único e simples. Por entender que asimplicidade é a garantia do envolvimento do maior número de corporações, oIbase, em parceria com diversos representantes de empresas públicas e privadas, apartir de inúmeras reuniões e debates com vários setores da sociedade, desenvolveuum modelo que tem a vantagem de estimular as empresas e organizações a divulgarseus balanços sociais, independente do tamanho e setor. Se a forma deapresentação das informações não seguir um padrão mínimo, torna-se difícil umaavaliação adequada da função social da empresa ou organização ao longo dos anos.A predominância de dados que possam ser expressos em valores financeiros ou deforma quantitativa é fundamental para enriquecer este tipo de demonstrativo. Éclaro que nem sempre correlacionar fatores financeiros com fatos sociais é umatarefa fácil, porém, os indicadores desenvolvidos do modelo Ibase ajudam nasanálises comparativas da própria empresa/organização ao longo do tempo ou entreoutras do mesmo setor. No modelo sugerido pelo Ibase, a sociedade e o mercadosão os grandes auditores do processo e dos resultados alcançados.

Sobre o Balanço Socioambiental


Ações Realizadas pelo Sistema OCB/SESCOOP-GO2009 ficou marcado para o Sistema

OCB/SESCOOP-GO como o início da modernizaçãodo processo de aprimoramento contínuo daautogestão cooperativista com a instalação doSistema AG. Fruto de uma decisão de investimentodo Conselho de Administração da Casa doCooperativismo Goiano, o Sistema de Análise eAcompanhamento das Cooperativas, o SistemaAutogestão (sigla Sistema AG) consiste numaplataforma tecnológica em rede (internet) que vemauxiliando as cooperativas de Goiás a dar um saltode qualidade em seus processos de gestão.

Trazido do Paraná a partir de uma parceriacom o Sistema Ocepar/Sescoop-PR, o Sistema AGcomeçou a ser instalado no início de 2009 num

processo de adaptação e aprendizagem de todosos envolvidos que consumiu boa parte do ano.As principais atividades de formaçãoprogramadas pelo Sistema OCB/SESCOOP-GO em2009 levou em conta a disseminação de umanova forma de pensar e praticar a gestãocooperativista sobre o parâmetro das facilidadestecnológicas a serviço da troca de experiências ea intercooperação.

As ações realizadas no ano passado pela Casado Cooperativismo de Goiás continuaram a focar emsuas principais linhas de trabalho, que são a formaçãoprofissional, promoção social e o monitoramento edesenvolvimento cooperativista. Essas atividades estãoelencadas a seguir.


Formação ProfissionalNo contexto da formação profissional, buscou-se

trabalhar as ações em três focos de atuação comatividades voltadas especificamente para:

a) profissionalização da gestão, b) qualificação profissional, c) desenvolvimento cooperativista.

A)PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO - atividades paraas áreas estratégicas, administrativas, financeiras, decontrole e de mercado. Por meio de reuniões, cursose seminários, foi possível promover um maiordesenvolvimento da gestão das cooperativas;aprimorar o conhecimento dos dirigentes sobre osaspectos funcionais, legais e societários; auxiliar ascooperativas para a obtenção de melhores resultadoseconômicos, financeiros e operacionais e fortalecer avisão estratégica e de qualidade da gestãoempresarial.

B)QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - atividadesespecíficas para as áreas operacionais, técnicas,humanas, de produção e do quadro social. Teve suafinalidade devidamente cumprida que foi a depreparar gerentes, empregados, técnicos e cooperadosnos aspectos gerais e básicos da administraçãogerando qualidade de serviços e desenvolvimentoprofissional das pessoas envolvidas diretamente naatividade cooperativista.

C) DESENVOLVIMENTO COOPERATIVISTA - focando alegislação, a doutrina e demais assuntosespecíficos do cooperativismo. Como destaque,foram finalizadas duas turmas nos cursos deespecialização: uma em Pós-Graduação Lato Sensuem Gestão, Controladoria e Finanças paraSociedades Cooperativas e outra em nível de Pós-

Graduação Lato Sensu em Direito Cooperativo,ambos com chancela da Pontifícia UniversidadeCatólica (PUC Goiás). As especializações têm afinalidade de preparar os dirigentes,administradores e assessores jurídicos dascooperativas no que diz respeito aos aspectosespecíficos da gestão e do direito, trabalhando oconhecimento com foco nas tendências econômicasde mercado, na gestão de recursos humanos epsicologia organizacional, marketing, finanças,custos e orçamento, planejamento, organização,sistema e métodos, bem como os aspectostributários, contábeis e legais aplicados àssociedades cooperativas. Além dos cursos de Pós-Graduação, foi realizada mais uma edição do cursode Formação de Dirigentes e ExecutivosCooperativistas (Formacoop). O objetivo é formarprofissionais qualificados para trabalhar ou prestarserviços a sociedades cooperativas, desenvolvendoe fornecendo elementos teóricos e metodológicosde forma que eles possam adquirir visão crítica,problematizadora e consciente da cooperativa emque atuam.


Promoção SocialAs atividades promovidas em 2009, no que tange ao

programa de promoção social, tiveram como objetivoprincipal desenvolver a integração, a intercooperação e obem estar de seus empregados, cooperados e familiares.Dentre as principais atividades, destacaram-se:

A)PROJETO SORRISO – realizado por diversas ações deparceria entre o SESCOOP/GO e a Cooperativa deCirurgiões Dentistas de Goiânia (Uniodonto Goiânia),engloba atendimento clínico preventivo comprocedimentos de profilaxia e aplicação de flúor;realização de palestras educacionais, teatro de fantocheslevando informações preventivas na área de saúde bucal,fonoaudiologia, psicologia, nutrição, pediatria e outros.O projeto abrange a comunidade em geral, incluindovárias faixas etárias e todos os níveis sociais. Beneficiouum total de 3.505 pessoas em 2009.

B)LAZER PARA OS COOPERATIVISTAS GOIANOS -benefício direto aos empregados das cooperativasgoianas e seus familiares por meio de convêniocelebrado entre SESCOOP/GO e SESI para utilização deserviços de educação, lazer e saúde (serviçoslaboratoriais, odontológicos, prevenção ao uso dedrogas, saúde ocupacional) da unidade de serviço daindústria no estado.

C)ENCONTROS DE JOVENS E MULHERESCOOPERATIVISTAS - foram realizados vários encontrosregionais com a participação de cooperados e familiaresque tiveram por objetivo buscar os meios e osprocedimentos que deverão ser adotados para que, tantoo jovem, filho ou filha de cooperados, quanto asmulheres, esposas de cooperados, possam ter umaparticipação ativa na cooperativa. Os encontrosbuscaram ainda comprometê-los com o estabelecimento

de estratégias de integração e de sua inserção na vidasocial e administrativa das cooperativas. Reuniu umtotal de 673 pessoas em 2009.

D)PROGRAMA COOPERJOVEM - o Cooperjovem é oprograma do cooperativismo brasileiro que levaensinamentos de cidadania cooperativista às salas deaula de escolas públicas com o apoio(“apadrinhamento”) das cooperativas. Uma aposta defuturo para o surgimento de sociedades cooperativasmais sólidas, auto-sustentáveis e provedoras dedesenvolvimento econômico e social. Foram realizadasdiversas atividades junto à comunidade escolarparticipante do programa. As oito cooperativasmadrinhas, com atuação em 33 escolas da rede oficialde ensino, em nove municípios goianos, promoveramaos alunos a inclusão de atividades cooperativistas;possibilitaram o intercâmbio entre escolas ecooperativas; resgataram, por meio de suas atividades,valores e princípios cooperativistas; desenvolveramações de cooperação e solidariedade na sala de aula, naescola, em casa e na comunidade, envolvendo 555professores, num total de 7.904 alunos atendidos.


Monitoramento e Desenvolvimento CooperativistaAs atividades contextualizadas no monitoramento e

desenvolvimento cooperativista tiveram como foco principala qualidade de gestão das cooperativas. Buscou-se,especialmente, assegurar-lhes longevidade, no contexto dafunção socioeconômica inerente a sua natureza, bem comocredibilidade entre o público em geral e transparênciaperante seu quadro social. As principais ações dessa linha detrabalho em 2009 foram:

A)ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO – tevecomo objetivo analisar e acompanhar os resultadoseconômico-financeiros de dez cooperativas, numprojeto piloto, procedendo a análises evolutivas ecomparativas que possibilitassem indicar necessidadesde ação, de natureza geral, para a melhoria de seusdesempenhos. O modelo de análise utilizado envolveuum conjunto de indicadores tradicionais e dinâmicos,enfocando os seguintes conjuntos de analise: fluxo defontes e aplicações de recursos; autofinanciamento;resultados; indicadores de liquidez e endividamentotradicionais; indicadores sociais e indicadoresoperacionais.

B)SISTEMA AG – consiste no Sistema de Análise eAcompanhamento das Cooperativas (Autogestão),cedido ao SESCOOP/GO pelo SESCOOP/PR, paraviabilização junto às cooperativas goianas. Oprograma de computador em rede (internet) integraas informações financeiras, de controle administrativoe de recursos humanos, dando origem a indicadoresque possibilitam o acompanhamento da gestão. Osistema permite a integração e atualização do bancode dados das cooperativas de Goiás em tempo real epossibilita ao dirigente a geração de relatóriosimportantes para análise do desempenho financeirode sua cooperativa.

C)SISTEMA GDH – trata-se de um programa de Gestão doDesenvolvimento Humano construído em linguagem derede (internet) com o objetivo de proporcionar adinamização da relação do SESCOOP/GO com ascooperativas no cadastramento e acompanhamento dasatividades realizadas anualmente. Com o GDH é possívelo gerenciamento de todas as atividades e eventosrealizados pelas cooperativas em parceria com oSESCOOP/GO, unificando o processo, mantendo históricoe prestação de contas dessas atividades. Estácontemplado nesse sistema o acompanhamento detodas as fases do processo, desde o orçamento,planejamento e projetos, até a execução e ofechamento do evento, passando por diversasfuncionalidades e com possibilidade de gerenciamento econsulta em tempo real. A ferramenta possibilita oagrupamento rápido de dados e informaçõesindispensáveis à atividade, além de oferecer maissegurança e rapidez em todas as operações.

D) REUNIÕES REGIONAIS - a realização das ReuniõesRegionais, entre os meses de junho e julho de 2009, foidecidida pelo Conselho de Administração do SistemaOCB/SESCOOP-GO. Foram reuniões técnicas, de formaçãoe de informação sobre os serviços que o Sistema ofereceàs cooperativas registradas e filiadas, com ênfase nasoperações iniciais do Sistema AG. Cada encontro (foramseis ao todo, em diferentes regiões do estado) foicoordenado por uma cooperativa-anfitriã da regiãovisitada. Nesses encontros, com participação dedirigentes de diversos ramos em cada região, além deconhecer melhor os serviços prestados pela organização,os participantes receberam informações detalhadassobre a operação do Sistema AG, que gera mais de 400relatórios, tem segurança de dados garantida por senhaspessoais e intransferíveis.


Dados Representativos dos Programas

Número de Ações do SESCOOP/GO

Desde a criação do SESCOOP/GO, em 1999, a entidade vem mantendo uma evolução considerável tanto em relação àsatividades desenvolvidas, quanto pela participação de seus cooperados e empregados e pela participação das cooperativas,além da manutenção das horas/aula das atividades dentro de um patamar elevado, conforme observado a seguir.

O SESCOOP/GO, em 2009, teve uma evolução de 85% no número de atividades desenvolvidas pela entidade em relação há nove anos, porém, apresentou uma

pequena queda (3%) em relação ao ano anterior.

ITENS 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Número de atividades realizadas 02 41 179 253 261 290 297 276 318 344 332

Número de pessoas beneficiadas 95 2.091 9.849 16.320 25.217 42.168 37.804 39.481 43.693 46.625 33.427

Número de cooperativas atendidas 02 14 23 52 54 87 94 113 119 143 102

Horas de atividades realizadas 40 862 2.102 3.737 3.844 3.852 3.058 3.085 3.969 4.844 4.951

As Ações da OCB/SESCOOP-GO em Números



Evolução das Cooperativas Beneficiadas pelo SESCOOP/GO

O SESCOOP/GO teve uma evolução constante no número de cooperativas que participaram das atividades de formação profissional e promoção social desenvolvidas pela entidade, apresentando

uma queda de 29% em 2009, conforme mostra o gráfico acima.

Observa-se que a entidade manteve num patamar elevado a média de horas/aula realizadas, com uma evolução de 2% de 2008 para 2009.

Evolução de Horas/Aula de Atividades do SESCOOP/GO


Situação do Trabalho

23%64%

Funcionários Cooperados Outros

13%

Faixa Etária

Sexo

Masculino Feminino

42%58%

Caracterização do Público Beneficiário do SESCOOP/GO

52%

34%

6% 2% 4%

Idade de 18 a 24

Idade de 25 a 45

Idade de 46 a 64

Acima de 64

Não declarou

Escolaridade

41%

10%

15%

17%

1%8%

8%

Ensino fundamental

Ensino médio incompleto

Ensino médio completo

Superio incompleto

Superio completo

Especialização

Não declarou


Em 2009 houve previsão para realização de 330 ações e foram realizadas 332, beneficiando um total de 33.427 pessoascom 4.951 horas/aula de atividades. O SESCOOP/GO, com o objetivo de subsidiar suas ações, promoveu também olevantamento de uma série de dados que pudessem caracterizar seu público beneficiário. Visto ainda como parte de umprocesso maior, esse levantamento representa uma base estatística para norteamento das ações da entidade. Acaracterização do público beneficiário do SESCOOP/GO pode ser visualizada nos gráficos a seguir.



Evolução de Consultorias

A OCB-GO considera as consultorias um importante instrumento para a criação e difusão do cooperativismo goiano,voltado para ações que levem a doutrina cooperativista à sociedade. A organização atua na orientação e acompanhamentopara constituição de novas cooperativas por meio de palestras, participação em assembleias, feiras ligadas aocooperativismo, congressos, encontros, simpósios, fóruns e seminários e outras atividades correlatas. No gráfico acima, épossível observar a evolução do número de consultorias realizadas pela OCB-GO. Além do trabalho de orientação, osprofissionais da organização realizam a formatação de dados do cooperativismo goiano para prospecção de mercado àscooperativas, elaboram relatórios diversos de auxílio na gestão das cooperativas goianas.

Palestras

Consultorias

A OCB-GO visa continuamente à constituição e o crescimento das cooperativas goianas. Seguindo esse propósito, em2009 foram realizadas dez palestras com o tema “Passo a Passo do Cooperativismo”. Totalizando um público de 283pessoas, essas palestras alcançaram seus objetivos de informar como constituir uma cooperativa, como ela deve funcionar,os procedimentos para registro na OCB-GO, cenário macroeconômico em que a cooperativa pretende atuar e a importânciado Sistema OCB/SESCOOP-GO para o processo de desenvolvimento do setor no estado.


Ações Realizadas por CooperativasSicoob Credseguro

A responsabilidade social é motivo deincentivo para investir na qualidade e crescimentosocial e profissional, buscando possibilitarsatisfação, desenvolvimento e aprendizado afuncionários, cooperados, dirigentes econselheiros. Foi embasado nesse entendimentoque a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãodas Microrregiões de Goiânia e Anápolis (SicoobCredseguro) desenvolveu várias ações sociais aolongo de 2009. Dentre elas destacaram-se arealização de cursos de nível superior (graduaçãoe pós-graduação), Congresso Brasileiro deCorretores de Seguros (em convênio com oSincor-GO), palestra com o consultor MaxGheringer, patrocínio a diversos eventos, cursos epalestras para cooperados, funcionários,dirigentes e conselheiros por meio de recursos doFundo de Assistência Técnica, Educacional eSocial (Fates). A cooperativa participou ainda da

SICOOB CREDSEGURONúmeros Sociais - 2009

Ações realizadas 32

Nº de beneficiados 326

Valor do Investimento R$ 61.308,53

campanha “Natal Criança Feliz” com a doação de800 brinquedos, doou 270 kg de papel àAssociação de Combate ao Câncer para Auxílio naaquisição de medicamentos e manutenção dohospital e fez também a doação de duasimpressoras para a escola de informática Cerluz.

Sicoob Secovicred A Cooperativa de Crédito dos Empresários do

Secovi (Sicoob Secovicred) desenvolveu em2009 várias atividades ligadas ao apoio aprojetos beneficentes nas áreas de educação eesporte. Dentre elas destacaram-se acamapanha “Natal Solidariedade”, quebeneficiou dezenas de famílias carentes emHidrolândia; apoio ao VII Concurso deRedação organizado pelo Juizado da Infânciae Juventude de Goiânia (do Tribunal de

Justiça de Goiás) doando um computador parapremiação do jovem classificado em 1º lugar. Na áreado esporte, a cooperativa colaborou com umcampeonato de karatê promovido pela FederaçãoGoiana de Karatê Interestilos (6º Zonal Centro-Oestede Karatê Interestilos). O objetivo foi estimular oesporte e a educação em Goiás. O evento foi realizadoentre os dias 24 e 26 de abril de 2009 no Ginásio deEsportes do Sesc Faiçalville em Goiânia e contou compúblico de aproximadamente 2.500 participantes.


Ações Realizadas por Cooperativas

Sicoob do Vale A Cooperativa de Crédito Rural de Rubiataba

(Sicoob do Vale) juntamente com oSESCOOP/GO implantou em Rubiataba, desde2007, o Programa Cooperjovem atendendo todaa rede estadual de ensino na cidade. Em 2009,a cooperativa estendeu o programa para ascidades vizinhas Carmo do Rio Verde e NovaAmérica. Pelo Sicoob do Vale, o Cooperjovemfunciona atualmente em 22 unidades escolares,envolvendo 201 professores e beneficiando3.650 alunos. Ainda em 2009, a cooperativadesenvolveu as seguintes ações: oficinaspedagógicas cooperativistas; ciclo de palestrascooperativistas, Seminário da EducaçãoCooperativista, Curso de Cooperativismo, II

Mostra Cultural Cooperativista, distribuição dekits dos livros didáticos “Sementes daCooperação”, dentre outros. Foram iniciativas quevisaram a melhoria da prática pedagógica nasescolas e valorização dos alunos.

Sicoob Lojicred A Cooperativa de Crédito dos Empresários de

Goiânia (Sicoob Lojicred) repetiu em 2009algumas iniciativas sociais experimentadas emanos anteriores, como a participação nascamapanhas “Natal Criança Feliz” (de doação debrinquedos) e “Doe Sangue, Salve Vidas” (doaçãode sangue ao Hemocentro de Goiânia). Acampanha voltada para as crianças foi promovidapor veículos de comunicação da capital com oobjetivo de arrecadar brinquedos para criançascarentes. Já a campanha “Doe Sangue, SalveVidas” foi realizada em comemoração ao DiaInternacional do Cooperativismo com umaunidade móvel de coleta de sangue doHemocentro de Goiânia.

SICOOB LOJICREDNúmeros Sociais - 2009





Sicoob Credi-Rural Com um política social bem definida, a

Cooperativa de Crédito do Sudoeste Goiano(Sicoob Credi-Rural) trabalhou em 2009 comações sociais tanto internas - financiando oaprimoramento profissional e pessoal de seusfuncionários – quanto externa, como noprojeto de apoio à segurança públicas nascidades onde a cooperativa atua. Além disso,ganha destaque no balanço da cooperativa asiniciativas de caráter beneficente a entidadescomo o Rotary Club (banco de cadeiras derodas), Hospital do Câncer e AssociaçãoPestalozzi de Rio Verde.

PROGRAMA COOPERJOVEMNúmeros Sociais - 2009


Nº de beneficiados 693 Alunos

Valor do Investimento Sicoob Credi-Rural R$ 5450,00

Valor do Investimento SESCOOP/GO R$ 6580,00

Sicoob Crediforte A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos

Bancários de Goiânia (Sicoob Crediforte) resolveuapostar numa ação social inusitada. Criou em2004 o “Chá das Mulheres”, um espaço festivoonde o público feminino é despertado para ocooperativismo por meio de palestras e cursos queressaltam a importância do modelo cooperativopara o desenvolvimento social. O resultado foi um

crescimento de 20% na associação de mulheres noquadro social de cooperados (a maioria formada poresposas, filhas e netas de cooperados). O SicoobCrediforte é pioneiro no estado em dar ênfase numaação social envolvendo o público feminino. Oencontro é realizado uma vez por ano, normalmenteem novembro, e na edição passada reuniu 80pessoas. Investimento: R$ 2,8 mil.



UNIMED GOIÂNIANúmeros Sociais - 2009

Número de ações realizadas: 12

Número de beneficiados: 6.918

Valor do investimento: R$ 543.218,04

Unimed Cerrado Federação das Unimeds dos Estados de Goiás

e Tocantins (Unimed Cerrado) tem centradoseus esforços em divulgar práticas deconsciência ecológica entre seuscolaboradores e parcerias em projetos quepromovem a educação para o trabalho einclusão social, em especial com a entidadeObras Sociais do Centro Espírita Irmão Áureo(Osceia). Em 2009, teve destaque entre asações da cooperativa o programa de coletaseletiva de lixo em sua sede administrativa, oprograma de Inclusão Digital em parceria com

Unimed Goiânia A Cooperativa de Trabalho Médico de Goiânia

(Unimed Goiânia) adota um modelo de gestãobaseado na ética e na transparência nas relaçõescom seus médicos cooperados, colaboradores,beneficiários e comunidade. As ações deresponsabilidade social estão focadas nodesenvolvimento sustentável com defesa dosrecursos naturais e dos elementos de identidadecultural, na valorização e promoção da saúde pormeio do apoio e estímulo de práticas esportivas erespeito à diversidade. Para tanto, são realizadascampanhas permanentes de prevenção dedoenças e de solidariedade, buscando contribuircom a qualidade de vida e com a redução dasdesigualdades sociais. As ações desenvolvidaspela cooperativa envolvem um voluntariadointegrado por médicos cooperados, colaboradorese parceiros. Dentre os destaques das 12 grandes

atividades realizadas em 2009 pela cooperativaestá o “Circo da Vacinação Unimed”, iniciativa emparceria com a Secretaria Municipal de Saúde deGoiânia que promoveu vacinação gratuita contra aparalisia infantil. Nas duas edições da atividadeforam beneficiadas 2.400 pessoas.

Osceia (com doação de equipamentos deinformática), o projeto Adolescente Aprendiz(capacitação profissional também em parceriacom a Osceia), programa Planeje Estágio eprograma de Ginástica Laboral, estas últimastambém implantadas na sede da cooperativa.


Comigo Iniciativa pioneira no ramo cooperativista do

país, a Cooperativa Agroindustrial dos ProdutoresRurais do Sudoeste Goiano (Comigo) criou oPrêmio Gestão Ambiental Rural Comigo, que entracom sucesso em sua terceira edição no ano de2010. É um dos grandes trabalhos ambientais queganha destaque no balanço socioambiental dacooperativa. O projeto visa destacar o produtor(associado da cooperativa) que consegue manterativa sua atividade econômica, preservando osrecursos naturais na chamada agropecuáriasustentável. Na segunda edição do prêmio,realizada em 2009, 58 cooperados se inscreveram- ante 35 do primeiro ano. O projeto édesenvolvido em toda a área de ação da

cooperativa (12 municípos goianos). O prêmio temganhado o apoio dos cooperados e ganhou tambémum reconhecimento nacional no ano passado aorender à Comigo o prêmio “Cooperativa do Ano”,promoção da OCB com a revista Globo Rural. Acooperativa ganhou na categoria meio ambiente.Além do Prêmio Gestão Ambiental Rural, a Comigoinveste em programas importantes como oCooperjovem (em parceria com o SESCOOP/GO),assistências diversas a funcionários, cursos depós-graduação em cooperativismo, seminários edoações e patrocínios a cerca de 40 entidadesfilantrópicas localizadas nas cidades de atuação dacooperativa.

Coapro Na Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores

Rurais de Orizona (Coapro), todas as ações sociaisforam desenvolvidas com o apoio do SESCOOP/GO.A programação das ações foi feita com base nanecessidade da cooperativa, seus cooperados ecolaboradores. Foram realizados dois cursos paraos colaboradores da cooperativa, que foram“Vendas” e “Relacionamento Interpessoal”. Naárea de educação e difusão dos princípioscooperativistas, a Coapro adotou em 2009 oPrograma Cooperjovem. Para implantar oprograma em Orizona, a cooperativa escolheu oColégio Maria Benedita Velozo, iniciativa quecontou com total dedicação da comunidadeescolar. Outra ação da cooperativa com relevantedesdobramento social é o Programa Gera Renda.

O programa de assistência técnica continuada aosprodutores da Coapro existe há oito anos e vempromovendo desenvolvimento sustentável do negóciodos cooperados e o desenvolvimento humano. É umtrabalho técnico conciliado com o social conseguindobons índices zootécnicos e econômicos para oprodutor e motivação dentro da atividade leiteira.


Uniodonto GoiâniaReconhecendo a importância de projetos

sociais, a Cooperativa de Cirurgiões Dentistas deGoiânia (Uniodonto Goiânia) investe no “ProjetoSorriso” desde 1997, atuando em diversaslocalidades de Goiânia, na promoção da saúde naárea odontológica. O projeto é realizado emparceria com o SESCOOP/GO. O Projeto Sorriso jápromoveu quase 40 mil atendimentos preventivosentre adultos, idosos e crianças. A ação social levaatendimento preventivo com distribuição de kits

Unicred Centro BrasileiraA Cooperativa Goiana de Economia e Crédito Mútuo

dos Profissionais da Saúde (Unicred CentroBrasileira) acredita que mais do que uma medidade responsabilidade, ações sociais devem ser umcompromisso. Em 2009, a cooperativa investiuem ações de impacto no atendimento denecessidades prementes de quem precisa deajuda. Numa campanha batizada de “UnicredSolidária”, a cooperativa envolveu colaboradores

NIQUELCOOPNúmeros Sociais - 2009




e arrecadou 1944 cestas básicas e mais de quatromil brinquedos. Os donativos foram repassados a32 entidades assistenciais.

odontológicos (contendo escova, creme dental efio dental), palestras educativas, cartilhaseducativa e o filme “As Aventuras de Dontinho”,mascote do Projeto Sorriso. Um “escovódromo” émontado nos locais para ensinar a escovaçãocorreta. O impacto que esse trabalho traz parasociedade é de grande retorno no sentido deconscientização da população sobre a questão dasaúde bucal, a importância da escovação correta elimpeza dos dentes, bem como sua prevenção.



BALANÇOS SOCIAIS DOCOOPERATIVISMO GOIANO

SOCIOAMBIENTAL 2010 - FINAL Layout 1Sumário t Mensagem do Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO .5 t...

Documents

Transcript of SOCIOAMBIENTAL 2010 - FINAL Layout 1Sumário t Mensagem do Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO .5 t...