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1 Software de programação WinSUP (Intermediário) Manual Fevereiro/2006 Ref. 5-082.100

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Software de programação

WinSUP (Intermediário)

Manual Fevereiro/2006 Ref. 5-082.100

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ATOS

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Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem autorização por escrito da Atos. Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a Atos se reserva no direito, sem qualquer aviso prévio, de alterar as informações deste documento.

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Termo de Garantia

A Atos Automação Industrial LTDA. assegura ao comprador deste produto, garantia contra qualquer defeito de material ou de fabricação, que nele apresentar no prazo de 360 dias contados a partir da emissão da nota fiscal de venda. A Atos Automação Industrial LTDA. restringe sua responsabilidade à substituição de peças defeituosas, desde que o critério de seu Departamento de Assistência Técnica, se constate falha em condições normais de uso. A garantia não inclui a troca gratuita de peças ou acessórios que se desgastem naturalmente com o uso, cabos, chaves, conectores externos e relés. A garantia também não inclui fusíveis, baterias e memórias regraváveis tipo EPROM. A Atos Automação Industrial LTDA. declara a garantia nula e sem efeito se este produto sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza, uso em desacordo com o manual de instruções, ou por ter sido ligado à rede elétrica imprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com interferência eletromagnética acima das especificações deste produto. A garantia será nula se o equipamento apresentar sinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/ou alteração do número de série ou etiqueta de identificação. A Atos Automação Industrial LTDA. somente obriga-se a prestar os serviços referidos neste termo de garantia em sua sede em São Paulo - SP, portanto, compradores estabelecidos em outras localidades serão os únicos responsáveis pelas despesas e riscos de transportes (ida e volta). • Serviço de Suporte Atos A Atos conta com uma equipe de engenheiros e representantes treinados na própria fábrica e oferece a seus clientes um sistema de trabalho em parceria para especificar, configurar e desenvolver software usuário e soluções em automação e presta serviços de aplicações e startup. A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha de produtos, que é prestado em suas instalações. Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários, criamos um serviço denominado Central de Atendimento Técnico. Este serviço centraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a excelência dos produtos e serviços comercializados pela Atos.

Central de Atendimento Técnico De Segunda a Sexta-feira Das 7:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:30 h Telefone: 55 11 5547 7411 E-mail: [email protected]

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Revisões deste Manual A seguir é mostrado um histórico das alterações ocorridas neste Manual:

A seguir é mostrado um histórico das alterações ocorridas neste Manual: Revisão 1.00 / Fevereiro / 2006 (primeira edição).

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C O N V E N Ç Õ E S U T I L I Z A D A S • Títulos de capítulos estão destacados no índice e aparecem no cabeçalho das páginas; • Palavras em outras línguas são apresentadas em itálico, porém algumas palavras são empregadas livremente por causa de sua generalidade e freqüência de uso. Como, por exemplo, às palavras software e hardware. Números seguidos da letra h subscrita (ex:1024h) indicam numeração hexadecimal e seguidos da letra b (ex:10b), binário. Qualquer outra numeração presente deve ser interpretada em decimal. • O destaque de algumas informações é dado através de ícones localizados sempre à esquerda da página. Cada um destes ícones caracteriza um tipo de informação diferente, sendo alguns considerados somente com caráter informativo e outros de extrema importância e cuidado. Eles estão identificados mais abaixo:

NOTA: De caráter informativo, mostra dicas de utilização e/ou configuração possíveis, ou ressalta alguma informação relevante no equipamento.

IMPORTANTE: De caráter informativo, mostrando pontos e trechos importantes do manual. Sempre observe e analise bem o conteúdo das informações que são identificadas por este ícone.

ATENÇÃO: Este ícone identifica tópicos que devem ser lidos com extrema atenção, pois afetam no correto funcionamento do equipamento em questão,podendo até causar danos à máquina / processo, ou mesmo ao operador, se não forem observados e obedecidos.

OBSERVAÇÃO: De caráter informativo, mostra alguns pontos importantes no comportamento / utilização ou configuração do equipamento. Ressalta tópicosnecessários para a correta abrangência do conteúdo deste manual.

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Í N D I C E CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO C ONTROLADOR PROGRAMÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1 - Histórico .................................................. ............................................................... ..................... 13 • 2 - Evolução das aplicações dos CP’s ........................... .............................................................. 14 • 3 - Vantagens dos CP’s ......................................... ............................................................... ..... 14

CAPÍTULO 2 – CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

CAPÍTULO 3 – PRINCÍP IO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLI CAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . 19

• 1 - Princípio de funcionamento ................................. ............................................................... ... 21 • 2 - Características ............................................ ............................................................... .......... 22 • 3 - Aplicações ................................................. ............................................................... ........... 22

CAPÍTULO 4 – ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

• 1 - Unidades Básicas ........................................... ............................................................... ....... 25 • 1.1 - Unidades de Entrada............................................................................................................................................ 25

• 1.1.1 - Unidade de entrada digital: .................................................................................................................... 26

• 1.1.2 - Unidade de entrada analógica: ............................................................................................................. 28

• 1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura: ..................................................................................................... 29

• 1.2 - Unidades de Saída ............................................................................................................................................... 30

• 1.2.1 - Unidade de Saída Digital:....................................................................................................................... 30

• 1.2.2 - Unidade de Saída Analógica:................................................................................................................. 33

• 1.3 - Unidade de Processamento: ................................................................................................................................ 34

• Memórias ........................................................................................................................................................... 35

• Watchdog Timer ................................................................................................................................................ 35

• Interface de Programação ................................................................................................................................. 35

• Interface Homem Máquina ................................................................................................................................ 35

CAPÍTULO 5 – COMUNICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

• 1 - Canais de comunicação: ..................................... ............................................................... ... 39 • 2 - Taxa de Transferência: ..................................... ............................................................... ..... 39 • 3 – Protocolos de Comunicação:................................. ............................................................... . 41

CAPÍTULO 6 – ESPECIF ICAÇÃO DO CLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

• 1 – Características gerais do MPC4004: ......................... ............................................................. 47 • 2 – Iniciando o projeto – Configuração do CLP: ................. .......................................................... 48

CAPÍTULO 7 – PROGRAM AÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

• 1 - Linguagens de Programação .................................. ............................................................... 57 • 1.1 - Linguagens Textuais ............................................................................................................................................ 58

• 1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text – ST) ................................................................................................ 58

• 1.1.2 - Lista de Instruções (Instruction List – IL)................................................................................................ 58

• 1.2 - Linguagens Gráficas............................................................................................................................................. 58

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• 1.2.1 - Diagrama Ladder (LD) ............................................................................................................................ 58

• 1.2.2 - Diagrama de Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD) ........................................................ 59

• 2 - Funções Básicas ............................................ ............................................................... ....... 59

CAPÍTULO 8 – ESTRUTURA DA MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

CAPÍTULO 9 – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

CAPÍTULO 10 – PRÁTICA COM O WINSUP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

• 1 - O QUE É WINSUP? ............................................ ............................................................... ... 71 • 2 - Descrição da interface com o usuário ....................... ............................................................. 71 • 3 - Descrição do Gerenciador de Projeto ........................ ............................................................ 72

3.1 - Documentação: ....................................................................................................................................................... 73 3.2 - Configuração de Hardware: .................................................................................................................................... 73 3.3 - Configuração da IHM: ............................................................................................................................................. 73 3.4 - Comentários de Operandos: ................................................................................................................................... 73 3.5 - Programas e Subrotinas:......................................................................................................................................... 73 3.6 - Supervisão: ............................................................................................................................................................. 73

• 4 - Passo 1: Criação de um novo projeto ........................ ............................................................ 74 • 5 - Passo 2 : Configuração de Hardware ......................... ............................................................ 75

• 5.1 - Visualização da Configuração de Hardware – Drivers: MPC4004 e MPC4004G................................................. 75 • 5.2 - Visualização da Configuração de Hardware – Drivers: MPC4004R e MPC4004T............................................... 76 • 5.3 - Alterando ou Definindo a Configuração de Hardware .......................................................................................... 76 • 5.4 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas – Drivers: MPC4004 e MPC4004G .......................................... 77

• 5.4.1 - Inserindo um novo bastidor .................................................................................................................... 77

• 5.4.2 - Inserindo e Configurando uma placa digital ........................................................................................... 78

• 5.4.3 - Inserindo e Configurando uma placa analógica ..................................................................................... 79

• 5.4.4 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura ............................................................................ 81

• 5.5 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas – Drivers: MPC4004R e MPC4004T ........................................ 82

• 5.5.1 - Adicionando ou substituindo um bastidor ............................................................................................... 82

• 5.5.2 - Inserindo uma fonte de alimentação....................................................................................................... 83

• 5.5.3 - Inserindo e Configurando uma CPU....................................................................................................... 84

• 5.5.4 - Inserindo uma IHM ................................................................................................................................. 85

• 5.5.5 - Inserindo e configurando uma placa digital ............................................................................................ 85

• 5.5.6 - Inserindo e Configurando uma placa analógica ..................................................................................... 86

• 5.5.7 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura ............................................................................ 89

• 5.6 - Exclusão e Substituição de Expansões................................................................................................................ 91

• 5.6.1 - Excluindo uma expansão:....................................................................................................................... 91

• 5.6.2 - Substituindo uma expansão: .................................................................................................................. 91

• 6 - Passo 3: Configuração da Taxa de Comunicação Serial ........ .................................................. 93 • 6.1 - Configurando a comunicação para o APR03: ...................................................................................................... 93 • 6.2 - Configurando a comunicação para o Modbus: ..................................................................................................... 93 • 6.3 - Configurando a comunicação para o modo PRINT: ............................................................................................. 93

• 7 - Passo 4: Configuração dos Recursos do Controlador. ......... .................................................... 94 • 7.1 - Página protegida por Flash:.................................................................................................................................. 94

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• 7.2 - Habilita contador/temporizador 33 a 48................................................................................................................ 96 • 7.3 - Habilita comparação de máximos e mínimos....................................................................................................... 96 • 7.4 - Habilita comparação automática de registros ...................................................................................................... 98

• 7.4.1 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004 e MPC4004G .......................... 98

• 7.4.2 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004R e MPC4004T ...................... 100

• 7.5 - Habilita movimentação de dados através de EI ................................................................................................. 103

• 7.5.1 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004 e MPC4004G........................ 103

• 7.5.2 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004R e MPC4004T...................... 104

• 7.6 - Configura Leitura de Caracter através do canal serial ....................................................................................... 108 • 7.7 – Habilita programa de interrupção 1.................................................................................................................... 108 • 7.8 – Habilita programa de interrupção 2.................................................................................................................... 108 • 7.9 - Instrução CMP com EI ligado quando desabilitado............................................................................................ 109 • 7.10 - Habilita EI’s 022 a 02F para uso do sistema.................................................................................................... 109 • 7.11 - Watchdog timer habilitado................................................................................................................................ 109 • 7.12 - Habilita motor de passo.................................................................................................................................... 110

• 8 - Passo 5: Elaboração do Programa de Usuário ................. ..................................................... 110 • 8.1 - Barra de Ferramentas Ladder ............................................................................................................................ 110

• 8.1.1 - Descrição dos símbolos das instruções de programação:................................................................... 110

• 8.2 - Comentário de Operandos ................................................................................................................................. 111 • 9 - Passo 6: Definição e recursos da IHM paralela .............. ....................................................... 113

• 9.1 - Definição da IHM................................................................................................................................................ 113 • 9.2 - Definição de Senha ............................................................................................................................................ 114 • 9.3 - Descrição das Guias da IHM.............................................................................................................................. 114

• 10 - Passo 7: Programação da IHM paralela ...................... ........................................................ 119 • 10.1 - Descrição do Editor de Telas ........................................................................................................................... 120 • 10.2 - Detalhamento dos Campos.............................................................................................................................. 122

• 10.2.1 - Campo de Edição............................................................................................................................... 122

• 10.2.2 - Campo de Visualização...................................................................................................................... 123

• 10.2.3 - Campo Seletora ................................................................................................................................. 124

• 10.2.4 - Campo Liga/Desliga ........................................................................................................................... 125

• 10.2.5 - Campo Bargraph ................................................................................................................................ 126

• 10.2.6 - Campo String...................................................................................................................................... 127

• 10.2.7 - Texto................................................................................................................................................... 128

• 10.3 - Navegação das Telas da IHM .......................................................................................................................... 129 • 11 - Passo 8: Comunicação Background e modo Print .............. .................................................. 130

• 11.1 - Comunicação Background ............................................................................................................................... 130 • 11.2 - Modo Print ........................................................................................................................................................ 130

• 12 - Passo 9: Envio do programa ................................ .............................................................. 131 • 13 - Passo 10: Supervisão ...................................... ............................................................... .. 132

• 13.1 - Supervisão de Linhas....................................................................................................................................... 132 • 13.2 - Supervisão de Operandos................................................................................................................................ 132 • 13.3 - Supervisão Gráfica: .......................................................................................................................................... 133

CAPÍTULO 11 - EXERCÍCIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

• Exercício 1 – Conversão para diagrama de contatos .............. .................................................... 137

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• Exercício 2 – Acionamento de uma válvula....................... ..........................................................139 • Exercício 3 - Contador......................................... ............................................................... ......139 • Exercício 4 – Comando bi-manual ................................ .............................................................139 • Exercício 5 - Máquina de encher garrafas ....................... ...........................................................140 • Exercício 6 – Temporizador com base de tempo de 1 segundo ...... ..............................................141 • Exercício 7 – Equação matemática ............................... .............................................................141 • Exercício 8 – Comparação de variáveis .......................... ...........................................................141 • Exercício 9 – Telas de alarme .................................. ............................................................... ..142 • Exercício 10 – Contador UP/DOWN ................................ ...........................................................142 • Exercício 11 – Acionamento de motores.......................... ...........................................................142 • Exercício 12 – Controle do nível de um reservatório ............ .......................................................142 • Exercício 13 - Controle da dosagem de produto químico .......... ...................................................143 • Exercício 14 - Contagem dos produtos de uma linha de produção................................................144 • Exercício 15 – Contagem das garrafas de um sistema de envasamento .......................................145 • Exercício 16 – Manutenção Preventiva ........................... ...........................................................146 • Exercício 17 – Leitura da Entrada Analógica .................... ..........................................................148 • Exercício 18 – Leitura da rotação do motor de uma extrusora .... ..................................................148 • Exercício 19 – Análise de Ph ................................... ............................................................... ..148 • Exercício 20 - Rampa de aceleração ............................. ............................................................149 • Exercício 21 - Teste de vazamento em câmaras sem frascos ....... ...............................................149 • Exercício 22 – Controle da temperatura de um forno............. ......................................................150 • Exercício 23 - Leitura e ajuste de hora e data ................. ...........................................................150 • Exercício 24 – Impressão de dados .............................. .............................................................151

CAPÍTULO 12 - GLOSSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153

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CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

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INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

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INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

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1 - Histórico Os Controladores Lógicos Programáveis foram desenvolvidos no final dos anos 60, com a finalidade de substituir painéis de relés em controles baseados em lógicas combinacional/seqüencial, em linhas de montagem nas indústrias de manufatura, principalmente automobilística, sendo progressivamente adotados pelas indústrias de processos. O critério do projeto para o primeiro controlador foi especificado em 1968 por uma divisão da General Motors Corporation. O objetivo inicial era eliminar o alto custo associado com os sistemas controlados a relés. As especificações iniciais requeriam um sistema de estado sólido com a flexibilidade do computador, capaz de suportar o ambiente industrial, ser facilmente programado e reprogramado, manutenção fácil e por último facilmente expansível e utilizável. Já os painéis de controle a relés necessitavam modificações na fiação, o que muitas vezes era inviável, tornando-se mais barato simplesmente substituir todo painel por um novo. Portanto, os CLP’s permitiram transferir as modificações de hardware para modificações no software. Pelo fato de substituírem os painéis de relés no controle discreto, foram chamados de Controladores Lógicos Programáveis – CLP (Programmable Logic Controllers – PLC). Com o sucesso de uso de CLP’s na indústria, a demanda por novas funções e maior capacidade aumentou consideravelmente. Os equipamentos cresceram em poder de processamento, número de entradas e saídas (I/O), e novas funções. Entretanto, estes controladores ainda usavam lógica discreta e só eram utilizadas na indústria, pois seus custos tornaram inviáveis em outras aplicações (automação predial, por exemplo). A partir de 1970, com o advento da tecnologia de microprocessadores, os controladores passaram ter uma grande capacidade de processamento e alta flexibilidade de programação e expansão. Entre outras características citamos: realizar operações aritméticas com ponto decimal flutuante, manusear dados e se comunicar com computadores. Desta forma, os CP’s atuais podem atuar tanto em controle discreto como automação de manufatura, onde as máquinas apresentam ações automáticas e podem atuar em controle contínuo, como: processos químicos e siderúrgicos, com características primordialmente analógicas. Portanto atualmente, os controladores são bem mais complexos e não executam somente lógica do tipo E e OU, motivo pelo qual passaram a ser chamados apenas de Controladores Programáveis – CP’s. O sistema utilizado para programar o controlador era um dispositivo dedicado e acondicionado em uma maleta portátil, chamada de maleta de programação, de forma que podia ser levada para “campo” a fim de alterar dados e realizar pequenas modificações no programa. O sistema de memória do controlador não permitia facilidades de programação por utilizar memórias do tipo EPROM. Inovações no hardware e software entre 1975 e 1979 proporcionaram ao controlador maior flexibilidade e capacidade de processamento, isto significou aumento na capacidade de memória e de entradas/saídas remotas, controle analógico, controle de posicionamento, comunicações, etc. A expansão de memória permitiu um programa de aplicação maior e uma maior quantidade de dados de forma que os programas de controle não ficassem restritos à lógica e sequenciamento, mas também realizassem aquisição e manipulação de dados. Com o desenvolvimento do controle analógico, o controlador programável preencheu o “gap” entre controle discreto e controle contínuo. Os custos com fiação foram reduzidos significativamente com a capacidade do controlador de comunicar-se com subsistemas de entrada/saída localizados em pontos remotos, distante da unidade central de processamento e perto do equipamento a ser controlado. Ao invés de trazer centenas de fios para o armário do CP, os sinais dos subsistemas podem ser multiplexados e transmitidos por um único par de fios trançados. Esta técnica permitiu a reestruturação de grandes sistemas em pequenos subsistemas melhorando a confiabilidade, manutenção e partida gradual do subsistema principal. Atualmente, existem vários tipos de controladores, desde pequena capacidade até os mais sofisticados, realizando operações que antes eram consideradas específicas para computadores. A evolução do hardware conduziu a melhorias significativas nas características do controlador. Existe hoje uma forte tendência à utilização de pequenos controladores programáveis, controlando processos independentes e comunicando-se com outros controladores e com sistemas supervisórios. Assim, é possível descentralizar o controle industrial, evitando que uma pane interrompa toda a planta.

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INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

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2 - Evolução das aplicações dos CP’s 1969 a 1971 - Substituir a lógica via relés 1971 a 1976 - Substituir contadores e temporizadores Operações aritméticas Impressão de documentação/relatórios Controle em malha fechada (PID) 1976 a 1981 - Comunicação entre CP's Controle de posicionamento 1981 a 1985 - Redes com periféricos Unidades Remotas Redundância de CPU's 1985 a atual- Interface Homem Máquina (IHM) Sistemas supervisórios

3 - Vantagens dos CP’s

• Ocupam menor espaço físico • Menor consumo de energia elétrica

• Programáveis

• Maior confiabilidade • Maior flexibilidade

• Maior rapidez na elaboração de projetos • Interfaces de comunicação com outros CLP’s e computadores

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CAPÍTULO 2 CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

CAPÍTULO 2 – CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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Controladores programáveis são equipamentos eletrônicos normalmente baseados em microprocessadores, que usam uma memória programável para armazenamento de instruções com funções de: lógica, sequenciamento, temporização, contagem, controle PID, intertravamentos, operações aritméticas, etc., destinados a comandar e monitorar máquinas ou processos industriais através de módulos de entradas/saídas analógicos ou digitais. Um controlador programável difere de equipamentos convencionais para controles industriais pela programabilidade e pelo modo seqüencial de execução das instruções. O software desenvolvido pelo fabricante, também caracteriza uma diferença fundamental. Este software realiza funções de acesso ao hardware, diagnósticos, comunicações, históricos e determina o funcionamento do controlador em um modo de operação dedicado (ciclo de varredura) e totalmente transparente para o usuário. A segunda distinção é que os CP’s foram especificamente projetados para operar em ambientes industriais. Um CP pode operar em áreas com quantidades substanciais de ruídos elétricos, interferências eletromagnéticas, vibrações mecânicas, temperaturas elevadas e condições de umidade adversas, conforme especificação de cada fabricante.

Figura 1 – Diagrama de blocos do Controlador Programável

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CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

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1 - Princípio de funcionamento

Quando energizamos o controlador programável as seguintes operações são executadas:

• Teste de escrita/leitura da memória RAM;

• Limpeza das memórias imagens de entrada e saída;

• Teste de executabilidade do programa de usuário;

• Execução de rotinas de inicialização (limpeza de registros auxiliares de trabalho, limpeza de display, preparação de teclado).

Após estas "Condições de Inicialização" a UCP (unidade central de processamento) passa a fazer uma varredura constante, ou seja, rotinas repetitivas em um "loop" fechado. Essa seqüência de atividades definidas e controladas pelo programa ocorre em um ciclo, chamado de Varredura ou Scan, conforme descrito abaixo: A primeira etapa da varredura é verificar os dados das entradas, transferindo-os para uma memória imagem. Memória imagem é um espelho do estado das entradas e saídas, esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa de usuário. Ela recebe em cada endereço correspondente a uma entrada o seu estado ligado/desligado no caso de entradas digitais, ou um valor numérico no caso de entradas analógicas. Uma vez gravados os dados das entradas na respectiva memória imagem, inicia-se a execução do programa de acordo com as instruções definidas pelo usuário. Durante o processamento do programa, o CLP armazena os dados na memória imagem das saídas. Por fim o CLP transfere esses dados para as saídas físicas, desta forma o ciclo termina e a varredura é reiniciada. A (figura 2) ilustra o processamento cíclico:

Figura 2 – Varredura ou Scan

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

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O tempo necessário para executar uma varredura varia de controlador para controlador e depende de muitos fatores como: tamanho do programa, instruções programadas, etc. O tempo de varredura é uma consideração importante na seleção do controlador. Este indica a rapidez com que o controlador pode reagir às entradas de campo e resolver a lógica de controle. Este ciclo que tem seu período variável é mostrado na (figura 3):

2 - Características Algumas das principais características de um controlador programável são:

Programabilidade

Alta confiabilidade

Imunidade a ruídos

Isolação óptica de entradas e saídas

Detecção de falhas

Modularidade

Start-up rápido

Operação em condições ambientais severas

3 - Aplicações Entre os inúmeros tipos de indústrias que hoje aplicam Controladores Programáveis, podemos destacar:

Automotiva

Transformadora de Plástico

Cerâmica

Petroquímica

Embalagem

Bebidas

Papel, etc.

aquisição das entradas processamento atualização das saídas

1 ciclo com período de T milisegundos

aquisição das entradas processamentoaquisição das entradas processamento atualização das saídas

1 ciclo com período de T milisegundos

aquisição das entradas processamento

Figura 3 - Ciclo de processamento dos Controladores Programáveis

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CAPÍTULO 4 ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

CAPÍTULO 4 – ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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Os Controladores Programáveis, como ilustra a figura a seguir, são normalmente compostos de:

Unidades Básicas

1 - Unidades Básicas As unidades básicas em geral são compostas por:

• Unidades de entrada

• Unidades de saída

• Unidade de processamento

• Unidade fonte de alimentação

• 1.1 - Unidades de Entrada As unidades de entrada fornecem as conexões entre os dispositivos de campo e a unidade central de processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais de aquisição de dados que codificam sinais analógicos ou digitais de entrada de diversos níveis de tensão (alternada ou contínua), provenientes de sensores analógicos, push-buttons, e de outros tipos de transdutores, cujos sinais sejam tensões ou correntes. Os sinais de entrada são isolados do sistema de processamento através de acopladores ópticos, compatibilizando estes sinais com o sistema.

Figura 4 – Arquitetura de Controladores Programáveis

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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• 1.1.1 - Unidade de entrada digital:

As interfaces de entradas discretas detectam e convertem sinais de comutação de entrada em níveis lógicos de tensão usados no Controlador Programável. Essas características limitam a interface a sinais do tipo ON/OFF (ligado/desligado). O circuito de entrada é composto por duas seções principais: entradas de estados e interface, sendo que essas são normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador. A seção de entrada de estados basicamente realiza a função de conversão da tensão da entrada (110 Vca, 220 Vca) para um nível DC compatível com a interface. Quando um sinal válido é detectado, o circuito isolador gera um sinal na seção lógica (interface), o qual fica disponível para o processador através do seu barramento de dados. Normalmente estas entradas são sinalizadas por led's.

Transdutores digitais Entre os diversos tipos de transdutores digitais, podemos citar:

• Botões • Chaves de fim de curso

• Sensores de proximidade • Termostatos • Pressostatos • "Push Buttons"

A comutação de uma unidade de entrada pode ser em corrente contínua ou em corrente alternada.

Figura 5 – Arquitetura da Unidade de Entrada Digital

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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Entrada em corrente contínua

Tipos de entradas digitais em corrente contínua:

• Entrada Tipo N: A comutação é executada quando o dispositivo externo aplica o pólo negativo da fonte na entrada digital. A (figura 6) exemplifica um circuito de entrada digital tipo N.

• Entrada Tipo P: A comutação é executada quando o dispositivo externo aplica o pólo positivo

da fonte na entrada digital. A (figura 7) exemplifica um circuito de entrada digital tipo P.

Entrada em corrente alternada

A comutação ocorre quando é colocado 110 Vca ou 220 Vca no borne de entrada. A (figura 8) exemplifica um circuito de entrada digital em corrente alternada:

Figura 7 – Entrada Tipo P

L1

L2

R5 R1

LED

C1 R2

R3R4

C2

+5Vcc

PARA “PORT” DE LEITURA

L1

L2

R5 R1

LED

C1 R2

R3R4

C2

+5Vcc

PARA “PORT” DE LEITURA

Figura 8 – Entrada em Corrente Alternada

Figura 6 – Entrada Tipo N

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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• 1.1.2 - Unidade de entrada analógica:

A interface de entrada analógica contém os circuitos necessários para receber sinais analógicos de tensão ou corrente dos dispositivos de campo. A tensão ou a corrente de entrada é convertida para um código digital proporcional ao valor analógico, através de um conversor analógico digital (A/D). Este código digital é armazenado na memória imagem do controlador como um registro. O valor analógico é geralmente expresso como um valor decimal (BCD). A resolução das entradas analógicas é uma informação importante, pois de acordo com o número de bits do conversor A/D é que se define a menor parcela que pode ser lida. Ou seja, uma entrada com um maior número de bits permitirá uma melhor representação da grandeza analógica. Os conversores A/D normalmente são de 10 ou 12bits As faixas de valores de tensão e corrente para entradas analógicas mais utilizadas na indústria são:

• 0 a 20mA

• 4 a 20mA

• 0 a 10Vdc

A (figura 9) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de entrada analógica.

Transdutores Analógicos: São todos os tipos de transdutores que necessitam fazer conversão de curso, peso, pressão, etc. tais como:

• Transdutor de pressão • Amplificadores de tensão para células de carga • Transdutor de umidade • Régua Potenciométrica • Sensor de Nível • Sensor de Vazão

Figura 9 – Diagrama de blocos de uma Unidade de Entrada Analógica

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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• 1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura:

Os módulos de leitura de temperatura, são específicos quanto ao transdutor que será utilizado: PT100 ou Termopar. A operação desta interface é similar à entrada analógica com exceção de que os sinais dos termopares são de pequena amplitude. Estes sinais de pequena amplitude são filtrados, amplificados e digitalizados por um conversor, e então enviados para o processador e disponibilizados para a utilização no programa de usuário. Um exemplo é o módulo que aceita sinais de termopares tipo K (figura 10) fornecendo a compensação de junta fria internamente. Um segundo exemplo é o módulo que possibilita a conexão de Termoresistências PT100 (figura 11), que devido à característica passiva do sensor no circuito do módulo, existe uma fonte constante de 1mA que excita as termoresistências e, portanto as tensões resultantes são sinais de baixo nível.

Figura 10 – Módulo de Entradas para Termopares Tipo K

Figura 11 – Módulo de Entradas para Termoresistências PT100

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• 1.2 - Unidades de Saída

As unidades de saída fornecem as conexões entre os dispositivos de campo e a unidade central de processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais, fornecendo sinais digitais ou analógicos devidamente amplificados para energizar os elementos de operação e sinalização de atuadores diversos, que se caracterizam pelo tipo (CA ou CC, N ou P) e pelos diversos níveis de tensão e potência.

• 1.2.1 - Unidade de Saída Digital: As interfaces de saída discretas convertem sinais lógicos usados no Controlador Programável em sinais capazes de energizar atuadores. O controle da saída é limitado a dispositivos que somente requerem comutação em dois estados, tais como ON/OFF (ligado/desligado). O circuito de saída é composto por duas seções principais: saídas e interface, sendo que essas são normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador. Durante uma operação normal, o processador envia para o circuito lógico o estado da saída de acordo com a lógica programada. Normalmente estas saídas são sinalizadas por led's.

Atuadores Digitais Entre os diversos tipos de atuadores, podemos citar:

• Contatores • Solenóides • Relés • Lâmpadas • Sirenes

A comutação executada por uma unidade de saída pode ser através de transistores (em corrente contínua), através de TRIAC’s (em corrente alternada) ou através de relés (corrente contínua ou alternada).

Figura 12 – Arquitetura da Unidade de Saída Digital

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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Saída em corrente contínua:

Tipos de saídas digitais em corrente contínua:

• Saída Tipo N: Quando o fluxo de corrente ocorre da saída para o potencial negativo da fonte de alimentação de 24 Vcc (carga ligada entre o potencial positivo e a saída, conforme (figura 15). A (figura 13) exemplifica o circuito de uma saída digital tipo N.

Figura 13 –Saída Tipo N

UNIDADE DEENTRADA

UNIDADEDE SAÍDA

UNIDADECENTRAL DEPROCES-SAMENTO

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

E

Vext+-

S

Vext+-

UNIDADE DEENTRADA

UNIDADEDE SAÍDA

UNIDADECENTRAL DEPROCES-SAMENTO

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

E

Vext+-

S

Vext+-

Figura 15 – Ligação da Saída Tipo N

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• Saída Tipo P: Quando o fluxo de corrente ocorre do potencial positivo da fonte de alimentação de 24 Vcc para a saída (carga ligada entre o potencial negativo e a saída, conforme (figura 16). A (figura 14) exemplifica o circuito de uma saída digital tipo P.

Figura 14 –Saída Tipo P

UNIDADE DEENTRADA

UNIDADEDE SAÍDA

UNIDADECENTRAL DEPROCES-SAMENTO

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

E

Vext+-

S

Vext+-

UNIDADE DEENTRADA

UNIDADEDE SAÍDA

UNIDADECENTRAL DEPROCES-SAMENTO

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

E

Vext+-

S

Vext+-

Figura 16 – Ligação da Saída Tipo P

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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Saída em corrente alternada:

Alimentação de 90 Vca a 240 Vca

• Varistor: Protege contra o surto de tensão • RC: Protege contra disparo indevido • Triac : Isolado do sistema por acoplador óptico

A figura 17 exemplifica o circuito de uma saída digital em corrente alternada.

• 1.2.2 - Unidade de Saída Analógica:

A interface para saídas analógicas recebe do processador dados numéricos que são convertidos em valores proporcionais de corrente ou tensão e aplicados nos dispositivos de campo. A interface contém um conversor digital-analógico (D/A). O valor analógico é geralmente expresso como um valor decimal (BCD). Os conversores D/A normalmente são de 10 ou 12bits. As faixas de valores de tensão e corrente para saídas analógicas mais utilizadas na indústria são:

• 0 a 20mA

• 4 a 20mA

• 0 a 10Vdc

A (figura 18) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de saída analógica.

Figura 17 – Saída em Corrente Alternada

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Atuadores Analógicos

Entre os diversos tipos de atuadores, podemos citar:

• Conversor de freqüência • Válvula proporcional

• 1.3 - Unidade de Processamento: A unidade de processamento é a responsável pelo gerenciamento e processamento das informações do sistema e, é composta pelo microprocessador ou microcontrolador, memória de programa básico, memória de dados, memória de programa de usuário, interface de programação e interface homem-máquina. O módulo de processamento monitora os sinais de entrada do controlador programável e os combina de acordo com as instruções existentes na memória de programa de usuário, executando operações lógicas, operações de temporização, contagem e seqüenciamento para a seguir liberar os sinais apropriados para as saídas e assim comandar os dispositivos de controle.

Figura 18 – Diagrama de blocos de uma Unidade de Saída Analógica

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

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• Memórias

Memória Básica ou Firmware: A memória básica contém um conjunto de programas armazenados permanentemente, com o objetivo de controlar e supervisionar as atividades do sistema. Tais como: comunicação com os dispositivos externos, execução do ciclo de varredura, diagnósticos e outras atividades. Esta memória é usualmente chamada de firmware, para expressar o conjunto de software e hardware necessário para o funcionamento do Controlador Programável. Esta memória é programada pelo fabricante, ou seja, é uma memória que não pode ser alterada pelo usuário. As memórias básicas são memórias não voláteis do tipo ROM, EPROM ou FLASH-EPROM. Memória de Dados: Nesta memória são armazenados todos os dados de controle do sistema, tais como: estados das entradas e saídas, valores de preset de contadores e temporizadores, etc. É uma tabela de valores manipuláveis. As memórias de dados podem ser memórias voláteis ou não voláteis, sendo respectivamente do tipo, RAM ou NVRAM. Memória de Usuário: É a memória destinada ao armazenamento das instruções de programação, ou seja, o programa de usuário. As memórias de usuário podem ser memórias voláteis ou não voláteis, sendo respectivamente do tipo, RAM; NVRAM ou FLASH-EPROM.

• Watchdog Timer

Alguns tipos de controladores programáveis possuem internamente à unidade de processamento, um circuito "WATCHDOG TIMER". Este circuito consiste de um temporizador com uma base de tempo fornecida pelo microprocessador, cujo propósito é monitorar o tempo de execução da varredura. Caso exceda este tempo, o "WATCHDOG TIMER" irá detectar esta condição, providenciando então o desligamento das saídas do sistema para evitar operações indesejadas e a reinicialização CPU.

• Interface de Programação

Esta interface permite a programação da memória de usuário através do uso de software específico para desenvolvimento do programa de usuário, sendo executado em um microcomputador compatível com o padrão IBM-PC (na versão desktop ou laptop, para programação em campo), permitindo a edição, monitoração e documentação dos programas. Além disso, o terminal de programação permite, muitas vezes, monitorar o programa aplicativo, ou seja, visualizar em tempo real o programa sendo executado.

• Interface Homem Máquina

Esta interface permite a interação do usuário com a máquina ou processo, possibilitando a visualização ou alteração das variáveis desses sistemas. As formas mais usuais de encontrarmos esses dispositivos são:

• Frontais de teclado e display de cristal líquido (LCD) ou vácuo fluorescente (VFD)

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CAPÍTULO 5 COMUNICAÇÃO

CAPÍTULO 5 – COMUNICAÇÃO

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COMUNICAÇÃO

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COMUNICAÇÃO

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Para tornar equipamentos diferentes compatíveis entre si, vários padrões de nível físico foram desenvolvidos. Os mais usuais são: RS-232 e RS-485. RS é uma abreviação de “Recommended Standard”, ela relata uma padronização de uma interface comum para comunicação de dados entre equipamentos, criados pela “Eletronic Industries Association” (EIA). Os padrões RS-232 e RS-485 definem características mecânicas, elétricas, funcionais e procedurais para ativar, manter e desativar conexões físicas que se destinam a transmitir bits entre dois dispositivos.

• Características mecânicas: definem o tamanho e a forma dos conectores, pinos, cabos, etc., que compõem um circuito de transmissão.

• Características elétricas: especificam os valores dos sinais elétricos (níveis de voltagem e corrente) usados para representar bits, o tempo entre mudanças desses valores etc. Determinam também as taxas de transmissão e distâncias que podem ser atingidas.

• Características procedurais: especificam combinações e seqüências de sinais que devem ocorrer para que uma interface do nível físico cumpra o seu papel de receber e transmitir bits.

1 - Canais de comunicação: Um canal de comunicação é um caminho sobre o qual a informação pode trafegar. Os canais podem ser classificados da seguinte forma:

Canal simplex: canal no qual a direção de transmissão é inalterada.

Canal half-duplex: é um canal físico simples no qual a direção pode ser revertida. As mensagens podem fluir nas duas direções, mas nunca ao mesmo tempo.

Canal full-duplex: permite que mensagens sejam trocadas simultaneamente em ambas as direções. Pode ser visto como dois canais simplex, um canal direto e um canal reverso.

2 - Taxa de Transferência: A taxa de transferência refere-se à velocidade com que os dados são enviados através de um canal e é medido em transições elétricas por segundo. Na norma EIA, ocorre uma transição de sinal por bit e a taxa de transferência e a taxa de bit (bit rate) são idênticas. Outro conceito é a eficiência do canal de comunicação que é definido como o nº de bits de informação utilizável (dados) enviados através do canal por segundo. Ele não inclui bits de sincronismo, formatação, e detecção de erro que podem ser adicionados à informação antes da mensagem ser transmitida.

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COMUNICAÇÃO

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Comunicação Serial RS232

Tipo de Rede Ponto a pontoDistância Máxima 15mMáxima Taxa de Transmissão 20kbpsNível Elétrico nível lógico 0 (+5V à +15V)

nível lógico 1 (-5V à -15V)

Conectores DB25 (por norma) DB9 (usual)

Canal de comunicaçãofull-duplex (podendo ser utilizado como um canal

half-duplex)

Comunicação Serial RS485

Tipo de Rede multi-ponto (até 32 transmissores ou

receptores) Distância Máxima 1200mMáxima Taxa de Transmissão 10M bpsConectores não definidoCanal de comunicação half-duplex

Figura 19 – Tabela de especificações da Comunicação Serial RS232

Figura 20 – Tabela de especificações da Comunicação Serial RS485

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COMUNICAÇÃO

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3 – Protocolos de Comunicação: Protocolo de comunicação é um conjunto de regras que definem a forma como os dispositivos devem se comunicar. Existem protocolos que definem desde as características físicas de interligações entre dispositivos, até como deve ocorrer o gerenciamento das mensagens.

• Nível de Planta: no nível da planta temos a supervisão e gerenciamento de todo processo que normalmente ocorre através de um software supervisório. De uma forma resumida, as ações associadas a este nível são:

• Supervisão; • Comando; • Planejamento; • Banco de Dados.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes: Profinet, Ethernet/IP e Fieldbus Foundation HSE.

• Nível de Controle: este nível permite o controle sobre as ações do nível de campo em função das definições e comandos dados pelo nível da planta. De uma forma resumida, as ações associadas a este nível são:

• Controle em tempo real; • Segurança; • Interface.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes Profibus FMS, Modbus, APR03M e Controlnet.

Figura 21 – Níveis de Rede

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COMUNICAÇÃO

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• Nível de Campo: As redes que fazem parte deste nível constituem a base na hierarquia da comunicação industrial. Através deste nível torna-se possível a aquisição e atuação direta dos dados de chão de fábrica como valor de pressão, status de um motor, ligamento e desligamento de uma válvula, etc. De uma forma resumida, as ações associadas a este nível são:

• Aquisição das variáveis; • Atuação sobre equipamentos.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes Profibus DP e PA, AS-Interface, Interbus, Devicenet, APR03M e Fieldbus Foundation H1. Segue abaixo as características principais entre os níveis de rede: Característica Planta Controle Campo SensorTamanho da Mensagem Mbytes kbytes bytes BitsTempo de Resposta Segundos 5 a 100 ms ms Micro segundosDistância Máxima Sem Limitação km km 100 mRedundância Sim Sim Sim NãoÁreas Classificadas Não Não Sim SimMeio Físico Elétrico/Óptico Elétrico/Óptico Elétrico/Óptico Elétrico/ÓpticoCobertura Geográfica Grande Grande Média Pequena

Figura 22 – Diferenças entre os níveis de rede. (Retirado da apresentação: APR03M_convenção)

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COMUNICAÇÃO

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Abaixo estão relacionadas as principais diferenças entre os protocolos existentes:

Características APR03M Profibus DP Devicenet Ethernet Modbus

DesenvolvedorAtos Profibus ODVA ODVA Modicon

Velocidade 2 Mbit/s 12 Mbit/s 500 kbit/s 100 Mbit/s 19,2 kbit/s

Modo de ComunicaçãoProdutor/consumid

orOrigem/Destino Produtor/consumidor Servidor/cliente Origem/Destino

Distância máxima

1200m (RS-485) e

4 km (fibra óptica)

1900m (10 Km com

repetidor)

500 m (125kb) 100 m 1200m

Nº. De nós sem repetidores

32 32 62 400 por

segmento

2 (RS-232), 10(RS-422) e

32(RS-485Gerenciamento da rede Multi-mestre Multi-

mestre/Mestre-escravo

Multi-mestre NA: colisão

CSMA/CD

Mestre-escravo

Especificação do cabo par trançado par trançado 4 fios coaxial ou 4 fios trançados

RS-232/RS-485 e RS-422

Configuração dos dispositivos via rede

SimNão

Não Sim manual

Ferramentas de gerenciamento

Sim Sim Sim Não Não

Permite colisão Sim Não Sim Sim NãoPermite comunicação por eventos

Sim Não Sim Sim Não

Auto-configuração básica Sim Não Não Não Não

Integração com outras redes

Sim Sim Sim Não Sim

Quantidade de dispositivos compatíveis no mercado

Baixo Alto Alto Baixo Alto

"Troca a quente" Sim Sim Sim Sim Não

Figura 23 – Tabela de diferenças entre diversos protocolos de comunicação

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COMUNICAÇÃO

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CAPÍTULO 6 ESPECIFICAÇÃO DO CLP

CAPÍTULO 6 – ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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Antes de iniciar a programação temos que definir as características e especificações do CLP:

1 – Características gerais do MPC4004: Tensão de alimentação nominal: 90 a 253 Vca , 47 a 63 Hz ou

36 a 60 Vcc9 a 36 Vcc18 a 60 Vcc

Falta momentânea de energia permissível: máximo 50 ms Isolação Óptica: 1.500 Vca entre alimentação ou Terminal de E/S e terraTemperatura de Armazenagem: -20 a +70 °CTemperatura de Operação: 0 a +55 °CUmidade: 0 a 95% (sem condensação)Vibração: 5 a 50 Hz / 0,625 G

(0,1 mm pico a pico)Imunidade a ruído: Conforme Nema Standard ICS2-230Imunidade à descarga eletrostática: Conforme IEC 801-2Indicadores LED: Entradas (verde); saídas (vermelho); STS (vermelho).Método de Programação: Diagrama de relésConjunto de Instruções: DWAREInterface Homem-Máquina: Frontal de teclado/display LCD ou VFDProteção contra queda de energia: 30 dias p/ memória RAM através de capacitor GOLD ou

10 anos com memória NVRAM ou10 anos com bateria de Lítio

Interface de Comunicação: Padrão RS232 / RS485Tempo de varredura: 6 ms/k (típico) e 5 ms/k para MPC4004 XA

A família MPC4004 permite módulos digitais ou analógicos com as seguintes combinações:

MPC4004 MPC4004G MPC4004l MPC4004R MPC4004TMódulos no Bastidor 10 10 4 20 20Entrada Analógica 16 (1) 16 (1) -------- 120 (2) 120 (2)

Saída Analógica 16 (1) 16 (1) -------- 120 (2) 120 (2)

Canal de Temperatura 16 16 -------- 64 64Entrada Digital 120 120 24 248 (3) 248 (3)

Saída Digital 120 120 24 248 (3) 248 (3)

Canal de Contagem Rápida (100 kHz) 2 2

-------- 2 2

Canal de Contagem Rápida (3 kHz) 01 (4) 01 (4)

-------- 01 (4) 01 (4)

Canal de Contagem Rápida (2 kHz) -------- --------

01 (4) -------- --------

Módulos Slaves -------- 8 -------- 8 8

ItemNúmero Máximo de pontos

(1) Ao utilizar somente os Módulos Analógicos Compactos (MAC) obtém-se o número máximo de 32 Entradas ou 32 Saídas Analógicas, porém deve-se verificar o consumo dos módulos e respeitar a capacidade de fornecimento de corrente pela fonte ver página Erro! Indicador não definido.. (2) Ao utilizar somente os Módulos Analógicos Compactos (MAC) obtém-se o número máximo de 120 Entradas ou 120 Saídas Analógicas. (3) Ao utilizar somente os Módulos Digitais (16E/16S) obtém-se o número máximo de 248 Entradas ou 248 Saídas Digitais. (4) Presente no Módulo de Processamento

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

2 – Iniciando o projeto – Configuração do CLP: O primeiro passo para iniciar um projeto é definir as configurações de hardware do CLP. A correta especificação do CLP visa à relação custo / benefício do equipamento. Baseado na especificação do sistema defini-se as características do hardware do CLP, considerando os seguintes pontos:

Características Hardware QuantidadeEntradas Digitais24 VDC tipo PNP24 VDC tipo NPNACSaídas Digitais24 VDC tipo PNP24 VDC tipo NPNReléTRIACEntradas Analógicas0 a 20mA 0 a 10VccSaídas Analógicas0 a 20mA 0 a 10VccTemperaturaTermopar tipo JTermopar tipo kRTD - PT100 (-50 a 150oC)RTD - PT100 (0 a 200oC)

Após definida a quantidade de pontos do projeto, escolha a fonte de alimentação para o conjunto de CLP:

Modelo TIPO DE ALIMENTAÇÃO +5Vcc +12Vcc -12Vcc 24Vcc4004.40 chaveada 90 a 253Vca 1500mA 500mA 500mA 500mA4004.40/A chaveada 09 a 36Vcc 1500mA 500mA 500mA ---4004.40/D(2) chaveada 36 a 60Vcc 1000mA 250mA 250mA 500mA

4004.40/F(1) chaveada 90 a 253Vca 1500mA --- --- ---4004.40/G chaveada 18 a 60Vcc 1000mA 250mA 250mA 500mA4004.40/R chaveada 90 a 253Vca 3000mA 1000mA 500mA 500mA

Verifique o tipo de alimentação e o range do painel (AC ou DC), Verifique a potência da fonte, se for superior a 31,5W utilize a fonte de

alimentação 4004.40R.

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

Escolha a CPU:

MODELO ENTRADAS SAÍDASMEMÓRIA USUÁRIO

MEMÓRIA FLASH

RELÓGIO CALENDÁRIO

COMUNICAÇÃO SERIAL

4004.01 8 E tipo N 8 S tipo N 32K NVRAM 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.02 8 E tipo P 8 S tipo P 32K NVRAM 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05B(1) 8 E tipo N 8 S tipo N 54K RAM 16Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05E(1) 8 E tipo N 8 S tipo N 54K RAM 16Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05R (1) 8 E tipo N 8 S tipo N 64K RAM (3) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05T (1) 8 E tipo N 8 S tipo N 64K RAM (3)(4) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06B (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM (3) 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06E (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM (2) 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06R (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM (3) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06T (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM (3)(4) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09B (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM (3) 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09E (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM (2) 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09R (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM (3) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09T (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM (3)(4) 128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.11 8 E tipo N 8 S tipo N 32K RAM (2) 32Kbytes Não RS232/RS485

4004.12 8 E tipo P 8 S tipo P 32K RAM (2) 32Kbytes Não RS232/RS485

4004.11/L 8 E tipo N 8 S tipo N 32K RAM (2) 32Kbytes Não RS232

4004.12/L 8 E tipo P 8 S tipo P 32K RAM (2) 32Kbytes Não RS232

Verifique a memória necessária; Necessidade de relógio calendário em tempo real; Quantidade de canais seriais necessários; O tipo das entradas e saídas digitais; Verifique se o projeto requer slaves (comunicação, energia) e a

quantidade; Necessidade de entrada de contagem rápida; Quantidade de pontos de entradas e saídas analógicas e digitais.

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

Escolha o bastidor:

Bastidor Slots4004.21 BASTIDOR DE 01 SLOT4004.22 BASTIDOR DE 02 SLOTS

4004.22T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 2 SLOTS4004.24 BASTIDOR DE 04 SLOTS

4004.24T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 4 SLOTS4004.26 BASTIDOR DE 06 SLOTS

4004.26R BASTIDOR DE 06 SLOTS COM EXPANSÃO4004.26T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS

4004.26RT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS COM EXPANSÃO4004.28 BASTIDOR DE 08 SLOTS

4004.28R BASTIDOR DE 08 SLOTS COM EXPANSÃO4004.28T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS

4004.28RT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS COM EXPANSÃO4004.2A BASTIDOR DE 10 SLOTS

4004.2AR BASTIDOR DE 10 SLOTS COM EXPANSÃO4004.2AT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS

4004.2ART BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS COM EXPANSÃO4004.2C BASTIDOR DE 12 SLOTS

4004.2CR BASTIDOR DE 12 SLOTS COM EXPANSÃO4004.2CT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS

4004.2CRT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS COM EXPANSÃO

Verifique a quantidade total de módulos, incluindo a CPU e a fonte de alimentação.

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

Escolha os módulos de entradas e saídas digitais:

Modelo Entrada SaídaJUMPER DE

GRUPOTROCA A QUENTE

4004.31 - 16 S tipo N - -4004.31G - 16 S tipo N Sim -

16 saídas 4004.31H - 16 S tipo N Sim SimSaídas digitais 4004.32 - 16 S tipo P - -

4004.32G - 16 S tipo P Sim -4004.32H - 16 S tipo P Sim Sim

8 saídas 4004.37 (1) - 8 S (Relé) - -4004.39 - 8 S (Triac) - -4004.35 8 E (110 Vca) - - -

8 entradas 4004.35A 8 E (220 Vca) - - -4004.38G 8 E tipo N ou P - Sim -4004.33 16 E tipo N - - -4004.33G 16 E tipo N - Sim -

16 entradas 4004.33H 16 E tipo P ou N - Sim SimEntradas digitais 4004.34 16 E tipo P - - -

4004.34G 16 E tipo P - Sim -4004.55 32 E tipo N - - -

32 entradas 4004.55G 32 E tipo N - Sim -4004.55H 32 E tipo P ou N - Sim Sim4004.56 32 E tipo P - - -4004.56G 32 E tipo P - Sim -4004.51 8 E tipo N 8 S tipo N - -

8 entradas e saídas 4004.52 8 E tipo P 8 S tipo P - -4004.57 8 E tipo “P” ou “N” 8 S (Relé) -4004.53 16 E tipo N 16 S tipo N - -4004.53G 16 E tipo N 16 S tipo N Sim -

Entradas e saídas digitais 4004.53H 16 E tipo P ou N 16 S tipo N Sim Sim16 entradas e saídas 4004.54 16 E tipo P 16 S tipo P - -

4004.54G 16 E tipo P 16 S tipo P Sim -4004.54H 16 E tipo P ou N 16 S tipo P Sim Sim

4004.58G 16 E tipo “P” ou “N” 16 S (Relé)Sim -

(1) Possibilidade de Saída em Corrente Contínua (+24 Vcc)

Verifique a quantidade de pontos necessários para o projeto; Verifique o tipo das entradas e saídas digitais (NPN ou PNP); Verifique se o módulo precisa ter “troca a quente”.

Verifique a necessidade de se utilizar um módulo Multiplex:

Modelo Botões LED’s4004.70 32 32

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

Escolha os módulos de entradas e saídas analógicas:

Modelo Entrada SaídaJUMPER DE

GRUPOTROCA A QUENTE

4004.60 (1) 2E 2S - -2 entradas e saídas 4004.60/A (2) 2E 2S - -

entradas e saídas analógicas 4004.60N (3) 2E 2S - -4004.61 (1) 4E 4S - -

4 entradas e saídas 4004.61/A (2) 4E 4S - -4004.61N (3) 4E 4S - -4004.64G(2) 8 S - Sim -

8 saídas saídas analógicas 4004.63G(1) 8 S - Sim -4 saídas 4004.63/P(1) 4 S - Sim -

4004.64/P(2) 4 S - Sim -8 entradas entradas analógicas 4004.62G 8 E - Sim -4 entradas 4004.62/P 4 E - Sim -

(1) Saída em tensão (2) Saída em corrente (3) Saída em tensão (0 a +10Vcc ou ±10Vcc c/ jumper interno)

Verifique a quantidade de pontos necessários para o projeto; Verifique o tipo das entradas e saídas digitais (0 a 20mA ou 0a 10Vcc);

Escolha os módulos de temperatura:

TipoNº de

Canais Temperatura Nº de FiosTermopar tipo J 4 0 °C a 500 °C -Termopar tipo J 8 0 °C a 500 °C -Termopar tipo K 4 0 °C a 1200 °C -Termopar tipo K 8 0 °C a 1200 °C -

4004.75/P RTD tipo Pt100 4 0 °C a 200 °C 34004.75/P1 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +50 °C 34004.75/P2 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +150 °C 34004.76/P RTD tipo Pt100 8 0 °C a 200 °C 34004.76/P1 RTD tipo Pt100 8 -50 °C a +50 °C 34004.76/P2 RTD tipo Pt100 8 -50 °C a +150 °C 34004.85 -1 RTD tipo Pt100 4 0 °C a 200 °C 34004.85/P2 -1 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +150 °C 3

4004.65/K4004.66/K

Modelo4004.65/J4004.66/J

(1) Disponibilidade de 4 canais de entrada analógica (0 a 10 V ou 0 a 20 mA)

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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IMPORTANTE

IMPORTANTE

Verifique o sensor à ser utilizado; Defina qual a temperatura do PT100; Quantidade de canais de temperatura.

Caso seja necessário utilizar mais um canal de contagem rápida além da entrada disponível na CPU, ou o projeto prevê um canal com freqüência superior a 3kHz, defina a utilização dos módulos abaixo:

Nº de Canaisde Contagem

4004.87 2 100 kHz4004.87SA (1) 2 100 kHz

Modelo

Máxima Freqüênc

ia

Defina se o projeto precisará de conversores de rede:

Modelo Diferenças entre os módulos2232.00R Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo4004.71R Usado como unidade avulsa do MPC40042345.10 Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo4004.78 Usado como unidade avulsa do MPC40044004.78W WEB SERVER PARA MPC4004

Observação: A alimentação da unidade 4004.78 é feita através de barramento interno O módulo 4004.71R ocupa 1 (um) slot de um bastidor do MPC4004. O módulo 2232.00R é formado por um bastidor de 1 (um) passo e um módulo MPC4004. Selecione a IHM:

Nº de LED’sTecla F Tecla K de sinalização

2002.95/M (4) LCD (2 x 20) 4 10 42002P96 (3) (4) LCD (2 x 20) 12 10 122002.97/M (4) LCD (4 x 20) 4 10 44004.90 (2) (3) (5) LCD (2 x 20) - 10 64004.92 (1) (2) (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 44004G92 (1) (2) (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 124004P92 (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 124004.94 (1) (2) (4) LCD (4 x 20) 12 10 124004.95 (3) (4) LCD (4 x 20) - 10 64004.98 (4) LCD (4 x 20) 12 10 124004.99 (2) VFD (4 x 20) 12 10 12

Modelo DisplayNº de Botões

(1) Display de Dígito Grande (9x5mm) (2) Ao utilizar tais frontais, o módulo de fonte de alimentação usado em conjunto deve ser somente 4004.40, 4004.40/A ou 4004.40/F, devido ao consumo. (3) Gabinete plástico (4) Display com back-light

(5) Display com back-light negativo

Verifique a quantidade de teclas e leds necessários na IHM, Escolha o tamanho do caracter.

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ESPECIFICAÇÃO DO CLP

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CAPÍTULO 7 PROGRAMAÇÃO

CAPÍTULO 7 – PROGRAM AÇÃO

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PROGRAMAÇÃO

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PROGRAMAÇÃO

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1 - Linguagens de Programação As linguagens de programação constituem-se em um conjunto de símbolos, comandos, blocos, etc, com regras de sintaxe O IEC (International Electrotechinal Commitee) é responsável pela padronização das linguagens de programação. Existem cinco tipos básicos de linguagem que normalmente são encontradas em controladores programáveis e são padronizadas pela norma IEC 61131-3: Linguagens Textuais

• Texto Estruturado (Strutured Text – ST)

• Lista de Instruções (Instruction List – IL)

Linguagens Gráficas

• Diagrama Ladder (LD)

• Diagrama Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD)

Dentro dos elementos comuns definidos pela norma existe o Sequenciamento Gráfico de Funções – SFC: O SFC descreve graficamente o comportamento seqüencial de um programa de controle e é derivado das redes de Petri e da norma IEC 848 Grafcet, com as alterações necessárias para converter a representação de uma documentação padrão, para um conjunto de elementos de controle de execução. O SFC consiste de passos, interligados com blocos de ações e transições. Cada passo representa um estado particular do sistema sendo controlado. Cada elemento pode ser programado em qualquer linguagem IEC, incluindo o próprio SFC. Devido a sua estrutura geral, o SFC funciona também como uma ferramenta de comunicação, integrando pessoas de diferentes formações, departamentos e países.

Figura 21 – Sequenciamento Gráfico de Funções - SFC

Step 1 N FILL

Step 3

Step 2 S Empty

Transition 1

Transition 2

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PROGRAMAÇÃO

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• 1.1 - Linguagens Textuais

• 1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text – ST) É uma linguagem de alto nível muito poderosa, com raízes em Pascal e “C”. Contém todos os elementos essências de uma linguagem de programação moderna, incluindo condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF) e iterações (FOR, WHILE e REPEAT). Exemplo:

• 1.1.2 - Lista de Instruções (Instruction List – IL) Consiste de uma seqüência de comandos padronizados correspondentes a funções. Assemelha-se a linguagem Assembler. O programa representado pela linguagem descritiva: Se as entradas E00 e E01 estiverem ligadas, então ligar saída S80. Pode ser representado em lista de instruções por: A E00 : Contato E00

AND A E01 : EM SÉRIE Contato E01 = S80 : = Acionamento de saída S80

• 1.2 - Linguagens Gráficas

• 1.2.1 - Diagrama Ladder (LD) A linguagem Ladder é uma representação gráfica da linguagem de programação do CLP. Também conhecida como lógica de diagrama de contatos. A linguagem Ladder é o sistema de representação que mais se assemelha à tradicional notação de diagramas elétricos. O mesmo esquema elétrico apresentado na (figura 23) pode ser representado (figura 24) em diagrama Ladder por:

I:=25; WHILE J<5 DO Z:= F(I+J); END_WHILE IF B_1 THEN %QW100:= INT_TO_BCD(Display) ENDIF CASE TW OF 1,5: TEMP := TEMP_1; 2: TEMP := 40; 4: TEMP := FTMP(TEMP_2); ELSE TEMP := 0; B_ERROR :=1; END_CASE

Figura 22 – Exemplo programação Strutured Text - ST

Figura 23 – Esquema elétrico

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PROGRAMAÇÃO

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• 1.2.2 - Diagrama de Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD) O diagrama funcional é uma forma gráfica de representação de instruções ou comandos que devem ser executados. Possui blocos indicando, por exemplo, uma porta AND. O programa representado pela linguagem descritiva: Se as entradas E00 e E01 estiverem ligadas, então ligar saída S80. Pode ser representado em blocos funcionais por:

2 - Funções Básicas A linguagem utilizada para representação das funções básicas e para programação será o Diagrama Ladder-LD. A (figura 26) nos mostra os três principais símbolos de programação.

Figura 24 – Exemplo programação Diagrama Ladder - LD

Figura 25 – Exemplo programação Function Block Diagram - FBD

Figura 26 –Funções Básicas

Tipo Símbolo Aplicações

Contato Aberto Aplica-se à entradas digitais, saídas digitais, leds, estado de temporizadores ou contadores, estados aux.

Contato Fechado Aplica-se à entradas digitais, saídas digitais, leds, estado de temporizadores ou contadores, estados aux.

Saída Aplica-se à saídas digitais, leds, estados auxiliares.

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PROGRAMAÇÃO

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Conforme observado na tabela acima e o próprio nome sugere as instruções básicas se originaram no diagrama eletromecânico, cujo elemento principal de controle é o relé, especificamente sua bobina e seus contatos. Para entendermos a estrutura da linguagem vamos adotar um exemplo bem simples: Saída Piscante. Na figura 1.26 temos o programa desenvolvido para a saída piscante.

Figura 27 – Programa da Saída Piscante

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ESTRUTURA DA MEMÓRIA

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CAPÍTULO 8 – ESTRUTURA DA MEMÓRIA

CAPÍTULO 8 ESTRUTURA DA MEMÓRIA

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ESTRUTURA DA MEMÓRIA

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ESTRUTURA DA MEMÓRIA

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A memórria do Controlador Programável armazena informações na forma de “1” ou “0”, portanto, o sistema de numeração binário é utilizado para representar a informação armazenada na memória. Um bit é então a menor unidade de estrutura de memória, pois é suficiente para armazenar o estado de botoeiras, chaves, motores e outros dispositivos externos que podem ser interligados ao Controlador Programável. Normalmente o CP manipula mais do que um bit quando deseja transferir dados para ou da memória. Portanto, os bits de um byte (conjunto de 8 bits) ou os bits de uma palavra/word (conjunto de 16 bits) são manipulados simultaneamente.

Byte

Palavra ou registro

Bit

A estrutura da memória pode ser de 2 tipos: Estado: Informações do tipo ON/OFF, representados pelos binários 0 ou 1. Exemplos de estados: entradas digitais, saídas digitais, contatos de temporizadores ou contadores, estados auxiliares, etc. (diferentes das entradas e saídas externas, os estados auxiliares não possuem um ponto físico correspondente de entradas ou saídas do Controlador Programável). Registros: Informações representadas por um grupo de bits (Word), ou seja, são posições de memória destinadas a armazenar informações quantitativas. Exemplos de registros: entradas e saídas analógicas, canais de leitura de temperatura, valores preset de contadores e temporizadores, assim como qualquer outro dado numérico manipulado pelo CLP. Na programação, cada contato, bobina e registro é referenciado com um endereço que identifica o local de armazenamento do conteúdo do mesmo. Para se programar um controlador um primeiro passo é analisar o tipo de endereço utilizado por ele. Dependo do ambiente de programação pode-se atribuir um apelido ao endereço (tag, nickname), ou seja, definir as variáveis associadas aos endereços, que referencie o programador com relação as funções de campo. Tabela de mapeamento de memória encontra-se no manual do MPC4004.

Figura 28 – Estrutura da Memória

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ESTRUTURA DA MEMÓRIA

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CAPÍTULO 9 – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

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CAPÍTULO 9 INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

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INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

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INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

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As instruções de programação estão descritas no manual Dware.

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INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

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CAPÍTULO 10 – PRÁTICA COM O WINSUP

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CAPÍTULO 10 PRÁTICA COM O WINSUP

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PRÁTICA COM O WINSUP

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PRÁTICA COM O WINSUP

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1 - O QUE É WINSUP? WinSup é um ambiente de programação que permite o desenvolvimento de uma aplicação de controle baseada na linguagem de programação Ladder Diagrams, sendo uma poderosa ferramenta de desenvolvimento, documentação e manutenção de aplicações de controle, executada em ambiente Windows™. UTILIZANDO O PROGRAMA WINSUP

2 - Descrição da interface com o usuário A interface do WinSup proporciona diversos atalhos e opções para que o usuário possa criar sua aplicação. Conforme veremos a seguir:

A. Barra de título, Localização e Driver. Esta barra mostra o título do projeto que está sendo trabalhado, a localização do arquivo e o driver selecionado. B. Barra de menu.

Será abordado nesta seção a estrutura e os recursos do WinSup.

Figura 1.27 Descrição da Interface

A.

B.

C.

D.

E. F.

G.

H.

Figura 29 – Descrição da Interface

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PRÁTICA COM O WINSUP

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Concentra todos os comandos do WinSup. A maioria destes comandos está disponível na barra de ferramentas do aplicativo. C. Controles do Windows. São os controles padrões do Windows para toda aplicação (Minimizar, Maximizar, Fechar). D. Barra de ferramentas. Esta barra concentra atalhos para os comandos mais utilizados do WinSup. E. Gerenciador de Projetos. Possibilita a visualização, edição e configuração de todos os itens envolvidos no projeto. F. Editor Ladder. Permite a criação das rotinas do programa de usuário. G. Comentário de operandos. Visualização do comentário do operando selecionado. H. Barra de Ferramentas Ladder. Sempre que executamos o WinSUP, a barra de ferramentas do editor ladder já vem anexada à esquerda da área de edição de linhas. Esta barra concentra os botões de acesso a todas as instruções de programação.

3 - Descrição do Gerenciador de Projeto Rodar o programa WinSup através do menu iniciar do Windows. Após a execução irá aparecer a janela do Winsup, chamada de Gerenciador de Projeto. O Gerenciador de projeto oferece uma visão rápida e organizada de toda a aplicação, facilitando a edição e configuração de todos os itens envolvidos no projeto, através de uma árvore hierárquica de opções. Selecionando-se qualquer um dos ramos da árvore do projeto o mesmo irá se expandir, mostrando seu conteúdo. Desta forma, você poderá navegar pela aplicação, tendo disponíveis todas as opções de configuração e documentação em uma tela específica, de um modo fácil e rápido.

Figura 30 - Gerenciador de Projeto

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PRÁTICA COM O WINSUP

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3.1 - Documentação: O WinSup possui um editor de textos, que permite gerar a documentação do projeto, a partir de itens como: Projeto, Principal, Int1, Int2, Pseudo e Sub rotinas. 3.2 - Configuração de Hardware: Na janela Configuração do Projeto, tem-se acesso a todos os parâmetros e objetos da configuração do CLP, englobando desde as placas de expansão do CLP até as telas de IHM. 3.3 - Configuração da IHM: Na guia Configuração da IHM tem-se acesso às ferramentas para criar, excluir e configurar telas, funções de teclas e alarmes da IHM. 3.4 - Comentários de Operandos: Possibilita fazer uma breve descrição, de até 60 caracteres, de cada um dos registros/EI’s do projeto, facilitando uma posterior análise. 3.5 - Programas e Subrotinas: A pasta programas armazena o programa principal, Int1, Int2 e Pseudo. E a pasta Subrotinas armazena todas as sub-rotinas do projeto. O WinSUP trata os programas e subrotinas como entidades independentes, em janelas independentes. 3.6 - Supervisão: Esta janela permite supervisionar todos os operandos, ou seja, através desta tabela terá acesso ao valor/status da variável supervisionada. Este recurso permite também uma supervisão através de um gráfico das variáveis do processo/máquina, sendo que, pode-se criar várias janelas de supervisão com nomes diferentes.

Figura 31 - Supervisão Gráfica

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4 - Passo 1: Criação de um novo projeto No menu Arquivo, criar um novo projeto através do sub-menu Novo Projeto. Observe a figura a seguir.

Selecione o driver utilizado e digite o nome do projeto a ser criado.

Figura 32 - Menu Arquivo

Seleção do Driver

Figura 1.31 Tela Novo Projeto

Figura 33 - Tela Novo Projeto

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5 - Passo 2 : Configuração de Hardware Após a criação de um novo projeto, acesse o gerenciador de projetos em Configuração do projeto e através da guia Expansão, é possível montar e configurar o hardware do novo projeto, possibilitando a impressão da lista de material.

Para alterar a configuração atual inserindo, retirando ou modificando qualquer placa existente, clique no botão Configurar, da guia Expansões.

Para imprimir a configuração atual em qualquer impressora instalada no Windows, clique no botão Imprimir, da guia Expansões.

A maneira com que as expansões são configuradas não difere entre os drivers existentes no WinSup, mas algumas diferenças com relação à configuração das placas podem ser encontradas, quando utiliza-se o driver MPC4004R ou MPC4004T.

Para os modelos de CPU do driver MCP4004L a configuração é fixa em duas expansões de 8E/8S, portanto não existem expansões a serem configuradas. Os modelos de CPU do driver MPC2200 não possuem expansões, portanto a guia “Expansões” da janela de Configurações de Hardware não está disponível durante a utilização deste hardware.

• 5.1 - Visualização da Configuração de Hardware –

Drivers: MPC4004 e MPC4004G Quando se cria um projeto novo nos drivers MPC4004 e MPC4004G, visualiza-se a configuração padrão opcional mostrada abaixo:

OBSERVAÇÃO

Figura 34 - Configuração de Hardware MPC4004 e MPC4004G

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• 5.2 - Visualização da Configuração de Hardware – Drivers: MPC4004R e MPC4004T Quando se cria um projeto novo nos drivers MPC4004R e MPC4004T, não existem expansões configuradas, conforme mostrado abaixo:

• 5.3 - Alterando ou Definindo a Configuração de Hardware Para alterar a configuração atual no caso dos drivers MPC4004 e MPC4004G, ou definir as expansões a serem utilizadas em seu projeto no caso dos drivers MPC4004R e MPC4004T, clique no botão Configurar, na guia Expansão, da janela de Configuração do projeto.

Figura 35 - Configuração de Hardware MPC4004R e MPC4004T

Figura 36 - Janela de Configuração de Hardware

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Descrição da janela Expansões de Hardware:

1. Árvore de Expansões: Contém todos os módulos de expansões correspondentes ao driver selecionado.

2. Barra de Status: Mostra uma descrição sucinta do objeto selecionado na Árvore de Expansões. 3. Visualização: Imagem representativa dos módulos existentes no projeto. 4. Tabela de Expansões: Representa em formato de tabela a configuração do bastidor.

• 5.4 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas

– Drivers: MPC4004 e MPC4004G • 5.4.1 - Inserindo um novo bastidor

Ao criar um novo projeto, o WinSup já monta uma configuração mínima (bastidor de dois slots, fonte e CPU) como mostra a figura abaixo:

Para inserir um bastidor com maior número de slots, siga os seguintes passos:

Figura 38 - Figura da Configuração mínima dos drivers MPC4004 e MPC4004G

Figura 37 - Janela de Expansões de Hardware

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IMPORTANTE

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar; 2. Na árvore de Expansões, abra a opção “Bastidor”; 3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será utilizado no projeto; 4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já

existente ou da Tabela de Expansões; 5. Na janela que se abre, clique no botão “Substituir” para confirmar a ação.

Para cada slot vazio, existe uma linha em branco correspondente na Tabela de Expansões.

Quando se diminui o número de slots do bastidor, qualquer placa configurada nos slots excedentes (lado direito do bastidor) será perdida.

• 5.4.2 - Inserindo e Configurando uma placa digital

As expansões digitais são aquelas que possuem apenas entradas e/ou saídas digitais, como a presente na CPU. Para inserir uma placa digital, siga os seguintes passos:

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção “Módulos digitais”; 3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir; 4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já

existente ou da Tabela de Expansões.

A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo é exibido na tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

NOTA

NOTA

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IMPORTANTE

• 5.4.3 - Inserindo e Configurando uma placa analógica

As expansões analógicas são aquelas que possuem entradas e/ou saídas analógicas em corrente ou tensão. São divididas em dois grupos, cada um com um endereçamento distinto:

• Módulos Analógicos Compactos (M.A.C) – São módulos compostos unicamente por entradas analógicas ou saídas analógicas. • Módulos Analógicos Mistos – São módulos compostos por entradas e saídas analógicas.

A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo, é exibido na tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

CLP’s da Série MPC4004L e da Série Tico (driver 2200) não possuem expansões analógicas.

Para inserir uma placa analógica, siga os seguintes passos:

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção “Módulos analógicos”;

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir; 4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já

existente ou para a Tabela de Expansões.

Configurações da placa analógica Para acessar as configurações de um módulo analógico, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo analógico que deseja configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo analógico que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades";

NOTA

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A configuração das expansões de um projeto, no WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo segue o procedimento para configurar cada opção disponível. Habilitando um canal analógico:

• Na coluna "Habilitação" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar;

Os canais analógicos dos módulos mistos são habilitados sempre em "pares", isto é, de 2 em 2 canais. Nos módulos M.A.C não existe habilitação.

Definindo o tipo de valor a ser utilizado:

1. Na coluna "Tipo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das duas opções disponíveis (BCD para decimal e BIN para hexadecimal);

A configuração do tipo do valor é independente para cada canal.

Definindo a escala a ser utilizada:

1. Na coluna "Escala" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das opções disponíveis para escala;

Cada canal possui sua própria escala. Default: 0000 - 4000.

Exemplo de utilização das escalas:

Figura 39 - Exemplo de utilização das escalas analógicas

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

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Definindo os EI's das placas analógicas bipolares (somente 4004.60N e 4004.61N): Abaixo da tabela de configuração encontra-se um campo chamado "Primeiro EI sinal +/- 10Vcc". Defina nele o primeiro estado interno de indicação de sinal. Ele será utilizado pelo primeiro canal de saída da placa. Todos os outros canais utilizam os EI's na seqüência. Esse EI determina se o valor colocado nos respectivos registros de cada saída corresponderá a uma tensão entre 0 a +10Vcc (se o EI de sinal estiver OFF), ou uma tensão entre 0 e -10Vcc (se o EI de sinal estiver ON); Exemplos de utilização do EI de sinal:

• 5.4.4 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura Para inserir um módulo de temperatura, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Módulos de Temperatura"; 3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir;

4. Para inseri-lo em uma posição livre do bastidor, dê um duplo-clique no item escolhido

ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já existente ou para a Tabela de Expansões

Configurações da placa de temperatura Para acessar as configurações de um módulo de temperatura, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo de temperatura que deseja configurar; • Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo de temperatura que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades";

A configuração das expansões do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo seguem os procedimentos para configurar cada opção disponível.

Figura 40 - Exemplo de utilização do EI de sinal

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Definição dos parâmetros do módulo de temperatura: Cada parâmetro a ser configurado possui uma célula a ser preenchida. Abaixo são mostrados os ranges para cada uma das células: Alarme-Min: 400 a EFFE Alarme-Max: 400 a EFFE Preset: 400 a EFFE Banda: 2 a 25,5 ºC Ks e Kp: 0 a 100 % Ki: 0 a 100 repetições por minuto Kd e Tempo: 0 a 25 segundos Definição das funções e registros para controle de temperatura: SET POINT OU PRESET - temperatura programada no controlador, ou seja a temperatura que se quer atingir. EFETIVO - temperatura lida pelo cartão do CP, temperatura real. BANDA - região onde ocorrerá o controle de temperatura (0 a 25,5 ºC). Abaixo da banda as resistências estarão ligadas e acima da banda desligadas. TEMPO - valor em segundos, para cálculo do período da saída PWM (2 a 25 segundos). Desta forma se tivermos um tempo de 4 seg., com uma S = 50%, teremos a saída digital 2 seg. ligada (Ton) e 2 seg. desligada (Toff).

Caso o cálculo de Ton ou Toff seja menor que 1 seg., será mantido o tempo mínimo de 1 seg. e recalculado o outro termo, para manter a proporcionalidade.

• 5.5 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas – Drivers: MPC4004R e MPC4004T

• 5.5.1 - Adicionando ou substituindo um bastidor Para inserir um bastidor, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Bastidor"; 3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será utilizado no projeto; 4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a área branca ou cinza ao lado.

OBSERVAÇÃO

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IMPORTANTE

Para substituir um bastidor, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Bastidor";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será inserido;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para um slot do Bastidor já existente

ou para a Tabela de Expansões; 5. Na janela que se abre, clique no botão "Substituir" para confirmar a ação.

O aumento de capacidade do bastidor só é possível utilizando-se os bastidores que possuam conector de expansão (4004.26R, 4004.28R e 4004.2AR). Para cada slot vazio, existe uma linha em branco correspondente na Tabela de Expansões.

Quando se diminui o número de slots do bastidor, qualquer módulo configurado nos slots excedentes (lado direito do bastidor) será perdido.

• 5.5.2 - Inserindo uma fonte de alimentação Para inserir uma fonte de alimentação, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Fonte"; 3. Escolha o modelo de fonte dentre as opções disponíveis; 4. Para inseri-la no bastidor, clique e arraste a fonte selecionada na Árvore de Expansões, para o

slot A1 (reservado exclusivamente para uso da fonte de alimentação).

Figura 41 - Guia Expansões

OBSERVAÇÃO

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Cálculo de consumo de corrente da fonte: Cada fonte possui uma especificação de corrente máxima utilizada. Durante a configuração das expansões, é possível acompanhar o nível de consumo utilizado pelos módulos inseridos no CLP. Para exibir a janela de cálculo de consumo de corrente, siga os seguintes passos:

1. Após inserir um bastidor qualquer, clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou a Tabela de Expansões;

2. Clique sobre a opção "Consumo..."; 3. Caso nenhuma fonte tenha sido escolhida, os campos permanecerão em branco. Adicionando

uma fonte ao projeto, suas especificações de corrente disponível serão utilizadas como limite máximo para o projeto. Dessa maneira, ao ultrapassar esse limite, um alarme será acionado, mostrando na janela "Utilização da Fonte" onde foi excedido o limite de consumo.

• 5.5.3 - Inserindo e Configurando uma CPU

Para inserir uma CPU, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "CPU"; 3. Dentre as opções disponíveis, escolha a CPU que deseja inserir; 4. Para inseri-la no bastidor, clique e arraste a CPU selecionada na Árvore de Expansões, para o

último slot do primeiro bastidor (reservado exclusivamente para uso da CPU).

Configuração da CPU

Para acessar as configurações da CPU, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

1. No Bastidor, dê um duplo-clique sobre a imagem da CPU previamente inserida no projeto; 2. Na Tabela de Expansões, dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à CPU; 3. Clique com o botão direito no mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (sobre

a CPU) e selecione a opção "Propriedades". Configurando uma CPU: Os endereços das entradas e saídas digitais da CPU podem ser configurados para atualizar dentro do programa de interrupção Int1 e/ou Int2. Para fazer isso basta marcar as opções correspondentes na janela de configuração de pontos digitais.

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• 5.5.4 - Inserindo uma IHM

A IHM é utilizada, durante a configuração das expansões do projeto, com o objetivo de realizar o cálculo de consumo de corrente. Dependendo da IHM selecionada para o projeto, a corrente consumida pode mudar. A IHM é representada na configuração das expansões, através da (figura 42):

Para inserir uma IHM, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão” da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "IHM"; 3. Escolha o modelo de IHM dentre as opções disponíveis; 4. Para inseri-la no projeto, clique e arraste a IHM selecionada na Árvore de Expansões, para o

Bastidor ou para a Tabela de Expansões.

• 5.5.5 - Inserindo e configurando uma placa digital

A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo é exibido na tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

Para inserir um módulo digital, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Digitais"; 3. Escolha o modelo de módulo dentre as opções disponíveis (exemplo: 8E/8S = placa de 8

entradas e 8 saídas); 4. Dentre as opções disponíveis, escolha o modulo que possui a especificação necessária

para seu projeto; 5. Para inseri-lo em uma posição livre do bastidor, clique e arraste o módulo digital

selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor.

Figura 42 - Figura Ilustrando o modelo da IHM

NOTA

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Configuração da placa digital Para acessar as configurações de um módulo digital, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo: • No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo digital que deseja configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo digital que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

Configurando um módulo digital: Os módulos digitais têm seus endereços de entradas e saídas configuráveis. Essa configuração é feita nos campos "Endereço Inicial", presentes na janela de configuração; Os pontos digitais (tanto de entradas como de saídas) podem ser atualizados dentro do programa de Int1 e/ou Int2. Para fazer isso basta marcar as opções correspondentes na janela de configuração de pontos digitais.

É permitido, no máximo, uma placa por interrupção (além das E/S da CPU). Dessa forma, se escolhermos atualizar as entradas de uma placa de 16E/16S na Int1, ao configurar as outras placas digitais do projeto, a opção "Atualizar na Int1" das entradas das outras placas ficará desabilitada.

Abaixo, a visualização da configuração de uma placa 16E/16S:

• 5.5.6 - Inserindo e Configurando uma placa analógica As expansões analógicas são divididas em dois grupos:

• Módulos Analógicos Compactos (M.A.C.) – São módulos compostos unicamente por entradas analógicas ou saídas analógicas

• Módulos Analógicos Mistos – São módulos compostos por entradas e saídas analógicas.

A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo, é exibido na tabela de Expansões, na linha correspondente ao slot.

OBSERVAÇÃO

Figura 43 - Janela de Configuração das placas Digitais

NOTA

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Para inserir um módulo analógico, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Analógicas"; 3. Escolha o modelo de placa dentre as opções disponíveis (exemplo: 2E/2S = placa de 2

entradas e 2 saídas analógicas); 4. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que possui a especificação

necessária para seu projeto; 5. Para inseri-lo em um slot livre do bastidor, clique e arraste o módulo analógico

selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor.

Configuração da placa analógica

Para acessar as configurações de um módulo analógico, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo analógicaoque deseja configurar; • Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo analógico que deseja configurar; • Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

A configuração das expansões de um projeto do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo segue o procedimento para configurar cada opção disponível. Habilitando um canal analógico na varredura:

• Na coluna "Hab. varr." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar.

Habilitando um canal analógico na Int1:

• Na coluna "Hab. Int1." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar.

Habilitando um canal analógico na Int2:

• Na coluna "Hab. Int1." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar

Os canais analógicos são habilitados individualmente, podendo ser atualizados separadamente durante a varredura, ao entrar no programa de Int1 ou de Int2.

Definindo o efetivo a ser utilizado por cada canal:

1. Na coluna "Efetivo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Insira o endereço onde a placa deverá armazenar o valor do efetivo do canal

correspondente.

OBSERVAÇÃO

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Cada canal tem seu efetivo programado em um endereço diferente, ou seja, a definição desse endereço é independente, para cada canal existente na placa.

Definindo o tipo de valor a ser utilizado:

1. Na coluna "Tipo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar; 2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das duas opções disponíveis (BCD para decimal e BIN para hexadecimal).

A configuração do tipo de valor, é independente para cada canal.

Definindo a escala a ser utilizada:

1. Na coluna "Escala" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que se deseja utilizar; 2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das opções disponíveis para escala.

Cada canal possui sua própria escala. Padrão: 0000 - 4000.

Exemplo de utilização das escalas:

Definindo os EI's das placas analógicas bipolares (somente 4004.60N e 4004.61N): Nas placas analógicas bipolares, os canais de saída utilizam um EI para definição de sinal. Esse EI é definido na coluna "EI Sinal" e determina se o valor colocado nos respectivos registros de cada saída corresponderá a uma tensão entre 0 a +10Vcc (se o EI de sinal estiver OFF), ou uma tensão entre 0 e -10Vcc (se o EI de sinal estiver ON).

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

Figura 44 - Exemplo de utilização das escalas

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Exemplos de utilização do EI de sinal:

Cada canal possui seu próprio EI.

• 5.5.7 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura

Para inserir uma placa de temperatura, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansões" da Configuração de Hardware, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Temperatura"; 3. Escolha o tipo de placa dentre as opções disponíveis (Termopar ou PT100); 4. Dentre as opções disponíveis, escolha a placa que deseja inserir; 5. Para inseri-la em uma posição livre do bastidor, clique e arraste o módulo de

temperatura selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor. Os módulos de temperatura devem estar do lado oposto da fonte de alimentação para evitar interferência em seus canais.

Configuração da placa de temperatura Para acessar as configurações de uma placa de temperatura, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem da placa de temperatura que deseja configurar;

Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à placa de temperatura que deseja configurar;

Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou a Tabela de Expansões (na placa

que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

Figura 45 - Exemplo de utilização do EI de sinal

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

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A configuração das expansões do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo segue o procedimento para configurar cada opção disponível. Habilitação dos canais de temperatura:

• Na coluna "Hab.canal" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar; • Na coluna "Efetivo" defina qual registro livre será utilizado como efetivo de temperatura para cada canal, individualmente.

Cada canal pode ser habilitado individualmente. Somente os canais habilitados serão atualizados durante a varredura.

Habilitação dos parâmetros PID (Recurso para o driver MPC4004R):

Na coluna "Hab.PID" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar o controle PID.

O controle PID pode ser habilitado individualmente para cada canal. Por exemplo: posso ter todos os canais de temperatura da placa habilitados, mas somente um controlado por PID.

Definição dos parâmetros PID (Recurso para o driver MPC4004R): Cada parâmetro a ser configurado possui uma célula a ser preenchida. A edição das células só é permitida após habilitar o PID do canal que deseja controlar. Abaixo são mostrados os ranges para cada umas das células: Preset: 400 a DFFE Saída: 400 a DFFE Banda: 2 a 25,0 ºC Ks: 0 a 100 % Kp: 0 a 100 % Ki: 0 a 100 repetições por minuto Kd: 0 a 25 segundos Tempo: 0 a 25 segundos EI Aquecimento: 0000 a 03FF , E000 a EFFF EI Overshoot: 0000 a 03FF , E000 a EFFF EI Ruptura: 0000 a 03FF , E000 a EFFF EI Soft Start: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

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IMPORTANTE

Valor Soft Start: 0 a 250 Termopar Invertido: 0000 a 03FF , E000 a EFFF Termopar Aberto: 0000 a 03FF , E000 a EFFF Definição das funções e registros para controle de temperatura: SET POINT OU PRESET - temperatura programada no controlador, é a temperatura que se quer atingir. EFETIVO - temperatura lida pelo cartão do CP, temperatura real. BANDA - região onde ocorrerá o controle de temperatura (0 a 25,5 ºC ). Abaixo da banda as resistências estão ligadas e acima da banda desligadas. TEMPO - valor em segundos, para cálculo do período da saída PWM (2 a 25 segundos). Desta forma se tivermos um tempo de 4 seg., com uma S = 50%, teremos a saída digital 2 seg. ligada (Ton) e 2 seg. desligada (Toff).

Caso o cálculo de Ton ou Toff seja menor que 1 seg., será mantido o tempo mínimo de 1 seg. e recalculado o outro termo, para manter a proporcionalidade.

• 5.6 - Exclusão e Substituição de Expansões

• 5.6.1 - Excluindo uma expansão:

Para excluir uma placa do bastidor, siga os seguintes passos:

• Na Tabela de Expansões ou no Bastidor, clique com o botão direito sobre a placa que deseja excluir; • No menu que se abre escolha a opção "Excluir Hardware"; • Uma mensagem confirmará se a placa selecionada realmente deve ser excluída, para confirmar, selecione "Sim".

• 5.6.2 - Substituindo uma expansão:

Para substituir uma expansão por outra, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansões" da Configuração de Hardware, clique no botão Configurar; 2. Na Árvore de Expansões, escolha a placa que deseja substituir; 3. Na Tabela de Expansões, clique sobre a placa a ser substituída; 4. Dê um duplo-clique sobre a placa selecionada na Árvore de Expansões 5. Uma mensagem confirmará se a placa do bastidor realmente deve ser substituída, para confirmar, selecione "Sim";

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Para movimentar uma placa no bastidor, sem precisar excluí-la, utilize um dos procedimentos abaixo:

• No Bastidor, clique sobre a placa que deseja movimentar e arraste-a para um slot livre. Arrastar a placa para um slot ocupado é interpretado como uma substituição, e uma janela abrirá perguntando se a placa realmente deve ser substituída. Para confirmar a ação, clique em "Sim"; • Na Tabela de Expansões clique sobre a placa que deseja movimentar e arraste-a para um slot livre. Arrastar a placa para um slot ocupado é interpretado como uma substituição, e uma janela abrirá perguntando se a placa realmente deve ser substituída. Para confirmar a ação, clique em "Sim".

Ao movimentar uma placa para um outro slot do bastidor, sua configuração é mantida, não sendo necessário reconfigurá-la.

OBSERVAÇÃO

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6 - Passo 3: Configuração da Taxa de Comunicação Serial Os CLP’s Atos possuem na CPU, até dois canais de comunicação serial: canal A: (RS232) e canal B (RS485). Os dois canais podem ser utilizados simultaneamente, com taxas de comunicação e protocolos diferentes, variando de 1200bps a 57600bps. A taxa de comunicação irá determinar a velocidade com que a comunicação entre o CLP e o dispositivo a ele conectado irá ocorrer. A Taxa de Comunicação dos canais seriais do CLP são programadas na guia Geral da janela configurações de Hardware, nos campos mostrados abaixo:

• 6.1 - Configurando a comunicação para o APR03: O protocolo APR03, desenvolvido pela Atos e utilizado em todos os seus equipamentos permite que o baud rate de cada canal seja configurado individualmente, tendo a seguinte especificação: Paridade fixa em Nenhuma, o Tamanho do dado fixo em 8 bits e utilizando sempre 1 Stop bit.

• 6.2 - Configurando a comunicação para o Modbus: O protocolo Modbus, criado pela Modicom, está disponível nos dois canais de comunicação do CLP, possuindo baud rate configurável individualmente para cada canal. O número de stop bits está diretamente relacionado ao fato de se estar ou não utilizando paridade. Quando não se utiliza paridade (o campo deve permanecer na opção Nenhuma), o número de stop bits é pode ser configurável. Ao se utilizar paridade PAR ou ÍMPAR o número de stop bits passa a ser 1. O Tamanho do dado é fixo em 8 bits.

• 6.3 - Configurando a comunicação para o modo PRINT: A taxa de Print está disponível nos dois canais de comunicação do CLP, podendo configurar seu baud rate individualmente para cada canal. O tamanho do dado e o número de stop bits podem ser configuráveis, mas utilizando paridade com o tamanho dado em 8 bits, o número de stop bits é fixado em 1.

Figura 46 - Janela de Configuração da Conexão

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7 - Passo 4: Configuração dos Recursos do Controlador. Na janela Configurações de Hardware, têm acesso rápido a todos os parâmetros e objetos da configuração do CLP, englobando desde as placas de expansão do bastidor até às telas da IHM, passando por diversos outros recursos. Para acessar a janela Configuração de Hardware, há 3 modos diferentes: • Acione o botão Configuração de Hardware ;

• No menu Projeto, selecione a opção Configurar;

• Pressione as teclas de atalho Shift+F8.

Detalhamento dos Recursos do WinSup:

• 7.1 - Página protegida por Flash: Este recurso (disponível somente no driver MPC4004G) possibilita a cada inicialização do CLP, recuperar uma região de dados previamente salva na memória flash. Para configurar esse recurso, selecione a opção "Página protegida por Flash", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

Figura 47 - Guia Geral – Configuração de Hardware

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A seguinte janela se abrirá:

Descrição dos campos: Endereço da Página: Define a página onde os dados serão protegidos na memória Flash. EI que habilita gravação: Define qual EI será utilizado para gravar os dados apontados no campo "Endereço da Página". Quantidade de bytes: Define o número de bytes que serão protegidos na flash, a partir do endereço apontado no campo "Endereço da Página" (valores válidos entre 1 e 254). Exemplo de Utilização O exemplo abaixo mostra como proteger os valores de presets dos temporizadores/contadores presentes na CPU. Quando o EI 206h for acionado, através de um MONOA ou MONOD, os 63 bytes a partir do endereço 400h serão armazenados na memória flash. A partir deste momento, a cada inicialização do CLP, os dados salvos serão carregados novamente na página escolhida. Para desabilitar este recurso, desmarque a opção "Página protegida por Flash", na guia Geral da janela Configuração de Hardware.

Figura 48 - Tela Página protegida por Flash

Figura 49 - Exemplo de utilização da página protegida por Flash

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• 7.2 - Habil i ta contador/temporizador 33 a 48

Este recurso, disponível somente para CPU's dos drivers MPC4004R e MPC4004T, habilita a utilização de outros 16 contadores/temporizadores. Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita contador/temporizador 33 a 48", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções". A seguinte janela se abrirá:

Descrição dos campos: Preset: Definição do primeiro endereço de preset a ser utilizado. Todos os outros presets virão em seqüência. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP. Efetivo: Definição do primeiro endereço de efetivo a ser utilizado. Todos os outros efetivos virão em seqüência. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP; EI: Definição do primeiro EI a ser utilizado. Todos os outros EI's virão em seqüência. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer estado interno da página 200 como EI inicial.

A configuração mostrada na figura acima é padrão toda vez que se abre à janela de opções pela primeira vez. Qualquer registro/EI livre pode ser utilizado nestes campos, desde que existam registros/EI’s subseqüentes suficientes para todos os temporizadores/contadores existentes.

• 7.3 - Habil i ta comparação de máximos e mínimos Esse recurso, disponível somente para CPU's dos drivers MPC4004R e MPC4004T, executa a comparação de um registro qualquer, chamado de "Efetivo", com outros dois registros (também configuráveis) chamados de "End. Mínimo" e "End. Máximo" durante a varredura. Podem ser realizadas até 76 comparações. Os registros "End. Mínimo" e "End. Máximo" possuem, cada um, um EI associado. A partir do momento que o efetivo igualar-se, ou encontrar-se abaixo do valor estabelecido no registro "End. Mínimo" o EI associado a esse registro será acionado, da mesma maneira que se o efetivo igualar-se, ou encontrar-se acima do valor estabelecido no registro "End. Máximo" o EI associado a esse registro também será acionado. Cada linha, chamada de ID é independente, podendo ser configurados livremente os registros/EI's utilizados em cada campo de cada ID.

Figura 50 - Tela Habilita contador/temporizador 33 a 48

OBSERVAÇÃO

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Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação de máximos e mínimos", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções". A seguinte janela será aberta:

Definição das colunas ID: Cada linha representa uma comparação de um efetivo a ser realizada. O número máximo de ID's disponíveis é de 76. Efetivo: Este é o endereço do registro a ser comparado. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP. End. Mínimo: Endereço do registro que deverá conter o valor mínimo a ser comparado com o efetivo. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP. End. Máximo: Endereço do registro que deverá conter o valor máximo a ser comparado com o efetivo. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP; EI Mínimo: O EI definido neste campo será acionado quando o valor do efetivo for menor ou igual ao valor contido no registro definido no campo "End. Mínimo". Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer Estado Interno auxiliar do CLP. EI Máximo: O EI definido neste campo será acionado quando o valor do efetivo for maior ou igual ao valor contido no registro definido no campo "End. Máximo". Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer Estado Interno auxiliar do CLP.

Figura 51 - Tela Habilita comparação de máximos e mínimos

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Exemplo de utilização: Observe a configuração realizada na figura ao lado: ID1 Utilizando os registros 800h, 900h e 902h respectivamente como efetivo, endereço de mínimo e endereço de máximo, respectivamente, e com os EI's mínimo e máximo definidos como 180h e 181h, respectivamente, pode-se observar a seguinte representação: Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for igual ou menor que o valor de mínimo (armazenado no registro 900h), o EI 180h será acionado e o EI 181 será desacionado. Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for maior que o valor de mínimo (armazenado no registro 900h) e menor que o valor de máximo (armazenado no registro 902h), os EI's 180h e 181h serão desacionados. Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for igual ou maior que o valor de máximo (armazenado no registro 902h), o EI 180h será desacionado e o EI 181 será acionado.

• 7.4 - Habil i ta comparação automática de registros

• 7.4.1 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004 e MPC4004G

Esse recurso executa a comparação de um registro (efetivo) com uma seqüência de outros registros (presets) automaticamente. Cada preset possui um EI associado, que sinaliza o resultado da comparação Assim que o registro escolhido atingir o valor do primeiro preset, o primeiro EI sinalizará; quando atingir o valor do segundo preset, o segundo EI sinalizará, e assim por diante.

Figura 52 - Exemplo de utilização da Comparação de máximos e mínimos

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Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação automática de registros", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão"Opções". Essa janela possui 4 campos: Preset Inicial: Esse é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets virão em seqüência. Esse endereço não pode ser modificado. EI inicial: Endereço do primeiro EI de comparação. Cada registro de preset está associado a um EI, que sinaliza o resultado da comparação. Essa associação é direta: o primeiro preset está associado ao primeiro EI; o segundo preset ao segundo EI, etc. Estado Interno OFF = preset > registro Estado Interno ON = preset <= registro O endereço do primeiro EI pode ser configurado pelo usuário. Registro Inicial: Este é o endereço do primeiro registro. Os outros efetivos serão alocados em seqüência. É possível utilizar até 12 efetivos diferentes. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de registros livres do CLP. Número de Presets: Nesse campo, é definido o número de presets que serão associados a cada registro. Assim, se configuramos 5 presets no primeiro canal, os primeiros cinco presets serão associados ao primeiro registro definido pelo usuário, e o sexto preset da seqüência original será o primeiro preset do segundo registro. Para desabilitar um registro, basta programar zero presets no mesmo, que todos os canais subseqüentes serão desabilitados. O número máximo de presets/Estados Internos de Comparação é de 64. Figura 53 - Tela Habilita comparação automática de registros – drivers: MPC4004 e MPC4004G

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• 7.4.2 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004R e MPC4004T

Esse recurso executa a comparação de um registro (efetivo) com uma seqüência de outros registros (presets) automaticamente. Cada preset possui um EI associado, que sinaliza o resultado da comparação. Assim que o registro escolhido atingir o valor do primeiro preset, o primeiro EI sinalizará; quando atingir o valor do segundo preset, o segundo EI sinalizará, e assim por diante. Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação automática de registros", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções". A seguinte janela será aberta: Definição das colunas Grupo: Cada grupo representa um efetivo e uma seqüência de presets que deseja comparar. O número máximo de grupos é de 64. Hab. varr.: Habilita grupo na varredura. Quando selecionado, a comparação para este grupo será realizada durante a varredura. Hab. Int1: Habilita grupo da Int1. Quando selecionado, a comparação para este grupo será realizada no programa de Int1. Hab. Int2: Habilita grupo da Int2. Quando selecionado, a comparação para este grupo será realizada no programa de Int2. Efetivo: Este é o endereço do registro a ser comparado. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP. Preset: Este é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets do grupo virão em seqüência. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP.

Figura 54 - Tela Habilita comparação automática de registros – drivers: MPC4004R e MPC4004T

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EI: Endereço do primeiro Estado Interno de comparação do grupo. Cada registro de preset está associado a um EI, que sinaliza o resultado da comparação. Essa associação é direta: o primeiro preset está associado ao primeiro EI; o segundo preset ao segundo EI, etc. Estado Interno OFF = Valor do Preset > Valor do Efetivo Estado Interno ON = Valor do Preset <= Valor do Efetivo Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de EI's auxiliares do CLP. Quantidade: Nesse campo, é definido o número de comparações que serão associados a cada efetivo do grupo. O número máximo de comparações possíveis é de 256 na varredura, 32 no programa de Int1 e 32 no programa de Int2. Contadores de presets mostram a quantidade de EI's utilizados em cada parte do programa. Eles encontram-se abaixo da tabela de configuração. Exemplo de utilização Observe a configuração realizada na figura abaixo: GRUPO1 Habilitado somente na varredura, utiliza o registro 1000h como primeiro preset e o EI 300h como primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 5, pode-se dizer que o efetivo A000h será comparado com os presets 1000h, 1002h...... 1008h. Quando o valor do efetivo (A000h) alcançar o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado, seguindo a relação abaixo: Efetivo Preset EI correspondente A000h 1000h 300h A000h 1002h 301h A000h 1004h 302h A000h 1006h 303h A000h 1008h 304h

Figura 55 - Exemplo de utilização de comparação automática de registros

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Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO1, o contador de comparações na varredura passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de comparações programadas na varredura.

GRUPO2 Habilitado somente na Int1, utiliza o registro 1100h como primeiro preset e o EI 250h como primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 7, pode-se dizer que o efetivo A100h será comparado com os presets 1100h, 1102h...... 110Ch. Quando o valor do efetivo (A100h) alcançar o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado, seguindo a relação abaixo: Efetivo Preset EI correspondente A100h 1100h 250h A100h 1102h 251h A100h 1104h 252h A100h 1106h 253h A100h 1108h 254h A100h 110Ah 255h A100h 110Ch 256h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO2, o contador de comparações na Int1 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de comparações programadas na Int1.

GRUPO3 Habilitado somente na Int2, utiliza o registro 2510h como primeiro preset e o EI E000h como primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 8, pode-se dizer que o efetivo B000h será comparado com os presets 2510h, 2512h...... 251Eh. Quando o valor do efetivo (B000h) alcançar o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado, seguindo a relação abaixo: Efetivo Preset EI correspondente B000h 2510h E000h B000h 2512h E001h B000h 2514h E002h B000h 2516h E003h B000h 2518h E004h B000h 251Ah E005h B000h 251Ch E006h B000h 251Eh E007h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO3, o contador de comparações na Int2 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de comparações programadas na Int2.

OBSERVAÇÃO

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GRUPO4 Habilitado no programa de Int1 e Int2, utiliza o registro 3000h como primeiro preset e o EI EF00h como primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 20, pode-se dizer que o efetivo C000h será comparado com os presets 3000h, 3002h...... 3026h. Quando o valor do efetivo (C000h) alcançar o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado, seguindo a relação abaixo: Efetivo Preset EI correspondente Efetivo Preset EI correspondente C000h 3000h EF00h C000h 3014h EF0Ah C000h 3002h EF01h C000h 3016h EF0Bh C000h 3004h EF02h C000h 3018h EF0Ch C000h 3006h EF03h C000h 301Ah EF0Dh C000h 3008h EF04h C000h 301Ch EF0Eh C000h 300Ah EF05h C000h 301Eh EF0Fh C000h 300Ch EF06h C000h 3020h EF10h C000h 300Eh EF07h C000h 3022h EF11h C000h 3010h EF08h C000h 3024h EF12h C000h 3012h EF09h C000h 3026h EF13

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO4, os contadores de comparação na Int1 e Int2 passam a mostrar a soma total de comparações utilizadas em cada uma das interrupções.

• 7.5 - Habil i ta movimentação de dados através de EI

• 7.5.1 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004 e MPC4004G

Esse recurso associa uma seqüência de Estados Internos a uma seqüência de registros (preset´s). Quando um desses EI's é acionado, o valor do preset associado a esse EI é colocado no destino escolhido pelo programador. Se mais de um EI associado a um mesmo registro-destino estiver acionado, o valor do preset do menor EI será colocado no destino. Se nenhum EI estiver acionado, o valor contido no registro-efetivo será sempre 0 (zero). Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita movimentação de dados através de EI", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções". Essa janela possui 4 campos: Preset Inicial: Esse é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets virão em seqüência. Esse endereço não pode ser modificado.

EI inicial: Endereço do primeiro Estado Interno. Cada registro de preset está associado a um Estado Interno. Essa associação é direta: o primeiro preset está associado ao primeiro EI; o segundo preset ao segundo EI, e assim por diante. O endereço do primeiro EI pode ser configurado pelo usuário.

OBSERVAÇÃO

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Registro Inicial: Este é o endereço do primeiro registro-destino escolhido pelo usuário. Os outros registros serão alocados em seqüência. É possível utilizar até 12 registros diferentes. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de registros livres do CLP.

Número de Presets: Nesse campo, é definido o número de presets que serão associados a cada registro. Assim, se configuramos 5 presets no primeiro canal, os primeiros cinco presets serão associados ao primeiro registro definido pelo usuário, e o sexto preset da seqüência original será o primeiro preset do segundo registro. Neste mesmo exemplo, quando o sexto EI for acionado, o valor do sexto preset será colocado no segundo registro.Para desabilitar um registro, basta programar zero presets no mesmo. Todos os canais subseqüentes serão desabilitados.

O número máximo de presets/Estados Internos é de 64.

• 7.5.2 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004R e MPC4004T

Esse recurso associa uma seqüência de Estados Internos a uma seqüência de registros (origens). Quando um desses EI's é acionado, o valor de origem associado a esse EI é colocado no destino escolhido pelo programador. Se mais de um EI associado a um mesmo registro-destino estiver acionado, o valor do preset do menor EI será colocado no destino. Se nenhum EI estiver acionado, o valor contido no registro-efetivo será sempre 0 (zero). Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita movimentação de dados através de EI", na guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

Figura 56 - Tela Habilita movimentação de dados através de EI – drivers: MPC4004 e MPC4004G

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A seguinte janela será aberta:

Definição das colunas: Grupo: Cada grupo representa um destino e uma seqüência de registros-origem que deseja movimentar. O número máximo de grupos é de 64. Hab. varr.: Habilita grupo na varredura. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será realizada durante a varredura. Hab. Int1: Habilita grupo da Int1. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será realizada no programa de Int1. Hab. Int2: Habilita grupo da Int2. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será realizada no programa de Int2. Origem: Este é o endereço do primeiro registro de origem; todos os outros registros de origem do grupo virão em seqüência. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de registros livres do CLP. Destino: Este é o endereço de destino da movimentação de dados. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP. EI: Endereço do primeiro EI de movimentação de dados. Cada registro de origem está associado a um EI, que habilita a movimentação dos dados da sua origem para o registro de destino do grupo. Essa associação é direta: o primeiro registro de origem está associado ao primeiro EI; o segundo registro ao segundo EI, etc. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de EI's auxiliares do CLP. Quantidade: Nesse campo, é definido o número de registros-origem que estão associados ao registro-destino do grupo. O número máximo de movimentações possíveis é de 256 na varredura, 32 no programa de Int1 e 32 no programa de Int2. Contadores de movimentação mostram a quantidade de movimentações programadas em cada parte do programa. Eles encontram-se abaixo da tabela de configuração.

Figura 57 - Tela Habilita movimentação de dados através de EI – drivers: MPC4004R e MPC4004T

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Exemplo de utilização Observe a configuração realizada na figura abaixo:

GRUPO1 Habilitado somente na varredura, utiliza o registro 5000h como primeiro registro de origem e o EI 270h como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 6, pode-se dizer que quando o EI 270h for acionado, o conteúdo do registro 5000h (origem) será copiado para o registro de destino (8000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO1) acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (8000h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros: EI Origem Destino 270h 5000h 8000h 271h 5002h 8000h 272h 5004h 8000h 273h 5006h 8000h 274h 5008h 8000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO1, o contador de movimentações na varredura passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de movimentações automáticas programadas na varredura.

GRUPO2 Habilitado somente na Int1, utiliza o registro 6000h como primeiro registro de origem e o EI 300h como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 10, pode-se dizer que quando o EI 300h for acionado, o conteúdo do registro 6000h (origem) será copiado para o registro de destino (9000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO2) acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (9000h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

Figura 58 - Exemplo de utilização de movimentação de dados através de EI

OBSERVAÇÃO

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EI Origem Destino 300h 6000h 9000h 301h 6002h 9000h 302h 6004h 9000h 303h 6006h 9000h 304h 6008h 9000h 305h 600Ah 9000h 306h 600Ch 9000h 307h 600Eh 9000h 308h 6010h 9000h 309h 6012h 9000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO2, o contador de movimentações na Int1 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de movimentações automáticas programadas na Int1.

GRUPO3 Habilitado somente na Int2, utiliza o registro A550h como primeiro registro de origem e o EI E400h como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 5, pode-se dizer que quando o EI E400h for acionado, o conteúdo do registro A550h (origem) será copiado para o registro de destino (C100h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO3) acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (C100h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros: EI Origem Destino E400h A550h C100h E401h A552h C100h E402h A554h C100h E403h A556h C100h E404h A558h C100h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO3, o contador de movimentações na Int2 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de movimentações automáticas programadas na Int2.

GRUPO4 Habilitado na varredura e no programa de Int2, utiliza o registro 900h como primeiro registro de origem e o EI 3A0h como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 20, pode-se dizer que quando o EI 3A0h for acionado, o conteúdo do registro 900h (origem) será copiado para o registro de destino (1000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO4) acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (1000h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

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IMPORTANTE

EI Origem Destino EI Origem Destino 3A0h 900h 1000h 3AAh 914h 1000h 3A1h 902h 1000h 3ABh 916h 1000h 3A2h 904h 1000h 3ACh 918h 1000h 3A3h 906h 1000h 3ADh 91Ah 1000h 3A4h 908h 1000h 3AEh 91Ch 1000h 3A5h 90Ah 1000h 3AFh 91Eh 1000h 3A6h 90Ch 1000h 3B0h 920h 1000h 3A7h 90Eh 1000h 3B1h 922h 1000h 3A8h 910h 1000h 3B2h 924h 1000h 3A9h 912h 1000h 3B3h 926h 1000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO4, os contadores de movimentação na varredura e no programa de Int2 passam a mostrar a soma total de movimentações automáticas utilizadas em cada região.

• 7.6 - Configura Leitura de Caracter através do canal serial Este recurso permite ao usuário ler caracteres de um dispositivo externo, como leitor de código de barras, servo motores,retorno de conexão com modem etc.

• 7.7 – Habil i ta programa de interrupção 1 O programa Int1 é o programa da interrupção 1, que tem como finalidade executar o programa elaborado na pasta Int1 – item Programas, sempre que um determinado evento físico ocorrer.

Quando um programa de interrupção é chamado, a execução do scan (varredura) é interrompida, e o programa de interrupção é executado. Esse procedimento é adotado em situações que exijam do CLP uma ação imediata, independente do ponto do scan (varredura) em que o CLP está. Tão logo o programa de interrupção é executado, a CPU volta ao ponto em que havia interrompido o scan (varredura).

O programa Int1 tem prioridade sobre a Int2, isso significa que se por algum motivo a Int2 estiver rodando e ocorrer uma interrupção na Int1 o programa da Int2 será interrompido, o programa da Int1 será executada e ao final, a interrupção retornará para onde a Int2 havia parado.

• 7.8 – Habil i ta programa de interrupção 2. O programa Int2 é o programa da interrupção 2, que tem como finalidade executar o programa elaborado na pasta Int2 – item Programas, periodicamente, de acordo com o intervalo definido pelo usuário em Configuração de Hardware.

OBSERVAÇÃO

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• 7.9 - Instrução CMP com EI l igado quando desabil i tado A instrução CMP utiliza três Estados Internos para indicar o resultado da comparação: 0F8h, 0F9h e 0FAh. Existem duas situações possíveis ao executar-se uma linha com uma instrução CMP desabilitada: os três EI's de comparação são resetados ou permanecem inalterados. Com a opção "Instrução CMP ligado com EI desabilitado" habilitada, os EI's de comparação permanecem inalterados, com o resultado da última comparação realizada. Com a opção "Instrução CMP ligado com EI desabilitado" desabilitada, os EI's de comparação serão resetados.

• 7.10 - Habil i ta EI’s 022 a 02F para uso do sistema Recurso disponível para os drivers MPC4004, MPC4004G, MPC4004R e MPC4004T. Quando habilitado, reserva a seqüência de EI's compreendidos entre 022h a 02Fh para utilização do firmware; Quando esta opção estiver habilitada seus estados internos não devem ser utilizados no programa de usuário. Este recurso deve ser habilitado quando utiliza-se Modbus na RS232. Os outros EI's estão reservados para futuras implementações.

• 7.11 - Watchdog t imer habil i tado O circuito Watchdog Timer monitora o intervalo entre os scans do CLP, reinicializando o controlador caso esse tempo ultrapasse 370 ms. Evita-se assim a interrupção do processo por uma eventual lógica de malha morta no programa. Desmarcando a opção "Watchdog timer habilitado", na Guia Geral da janela de Configuração de Hardware este recurso de segurança é desabilitado.

A desabi l i tação deste recurso não é recomendada.

Figura 59 – Tela Watch dog timer habilitado

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• 7.12 - Habil i ta motor de passo A série MPC4004 permite o acionamento de 1 motor de passo de 4 fases X 2 A , podendo ser ligado diretamente nas saídas do controlador.

8 - Passo 5: Elaboração do Programa de Usuário Através do Gerenciador de Projetos, selecione o item Programas e o sub-menu Principal. Selecionando as instruções de programação dispostas na barra de ferramentas à esquerda da tela construa a lógica conforme desejado.

• 8.1 - Barra de Ferramentas Ladder

• 8.1.1 - Descrição dos símbolos das instruções de programação:

Todas as instruções de programação deverão ser relacionadas a um ou mais operandos (endereços), conforme descrição do funcionamento das mesmas no Manual Dware.

Figura 60 - Editor de Ladder

Figura 61 – Barra de Ferramentas Ladder

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Endereça um bit de uma word

• 8.2 - Comentário de Operandos Através da ferramenta de Comentário de Operandos, é possível colocar uma breve descrição, de até 60 caracteres, de cada um dos registros/EI’s do projeto, facilitando uma posterior análise. O comentário será exibido sempre que o cursor se posicionar sobre uma instrução que utilize este mesmo operando, na barra de status da janela da rotina. Para inserir um comentário em um operando, há 3 modos diferentes:

• No menu Projeto, acesse a opção Comentários de Operandos. Na janela que se abre, localize o endereço do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

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• Na barra de ferramentas do WinSUP, acione o botão . Na janela que se abre, localize o endereço do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

• No modo de edição, pressionar as teclas Shift+F10. Na janela que se abre, localize o endereço do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

Figura 62 - Campo Comentário de Operando

Figura 63 - Janela de Comentário de Operandos

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9 - Passo 6: Definição e recursos da IHM paralela Na guia Configuração da IHM, da janela de Configuração de Hardware, tem acesso às ferramentas para criar, deletar e configurar telas, funções de teclas, receitas e alarmes da IHM. Para acessar a janela Configuração da IHM, há 3 modos diferentes:

1. Acione o botão Configuração da IHM ;

2. No menu Projeto, selecione a opção Configurar IHM;

3. Pressione as teclas de atalho Shift+F9.

• 9.1 - Definição da IHM Selecionar no WINSUP, na opção Geral em “configuração da IHM” a IHM a ser utilizada, conforme procedimento abaixo: Após acessar a guia IHM, defina o tipo de IHM a ser utilizada. O WinSUP programa três séries distintas de IHM:

• LCD 2x20 (IHM’s de display LCD, com 2 linhas de 20 caracteres);

• LCD 4x20 (IHM’s de display LCD, com 4 linhas de 20 caracteres);

• VFD 4x20 (IHM’s de display VFD, com 4 linhas de 20 caracteres).

O número de telas disponíveis para programação varia com o tipo de IHM utilizada: • IHM’s 2x20 - 256 telas

• IHM’s 4x20 - 128 telas

Figura 64 - Guia Geral - IHM

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IMPORTANTE

• 9.2 - Definição de Senha É permitida a gravação da senha para edição nas telas da IHM, ou seja, você poderá bloquear a edição de qualquer parâmetro da máquina/processo, enquanto existir status de bloqueio. Após a escolha de alguma IHM, aparecerá a opção de “senha da IHM”, onde poderá ser digitada a senha desejada, em uma caixa de texto de até 8 caracteres (0 a 9).

A senha da IHM funcionará somente se a seleção Habilita senha estiver marcada, caso contrário todos os campos editáveis estarão liberados.

As janelas para configurações da IHM só serão disponibilizadas após a definição do tipo de IHM a ser utilizada. E existe também a opção de não utilização da IHM - “nenhum”, caso não necessite utilizar uma IHM na aplicação realizada.

Assim que selecionada o tipo de IHM a ser utilizada no projeto, serão disponibilizadas as seguintes guias:

• Guia Teclas K: Habilitação, utilização e descrição das teclas K.

• Guia Teclas F: Utilização e descrição das teclas F.

• Guia Alarmes: Como programar e utilizar os alarmes da IHM.

• Guia Receitas: Como programar e utilizar receitas via IHM.

• Guia Telas: Montagem das telas da IHM.

• 9.3 - Descrição das Guias da IHM

Guia Teclas K

As Teclas K podem ser usadas de duas maneiras diferentes:

1. Na lógica do programa Ladder.

2. Como chamada de tela.

Lógica no programa ladder: Cada tecla possui um EI relacionado dentro do mapeamento de memória, portanto podem ser usados na lógica do programa. Chamada de tela: A guia Teclas K possibilita ao programador sua utilização como chamada de tela, isto é, através de um campo dentro da guia chamado tela alvo, o programador indica qual tela deverá ser mostrada ao se pressionar a tecla desejada, podendo colocar também uma breve descrição sobre a função do botão (máximo de 30 caracteres).

OBSERVAÇÃO

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IMPORTANTE

Tanto em relação à utilização das teclas como EI ou como chamada de tela, deve-se sempre habilitá-las, caso contrário elas não funcionarão.

Caso não se utilize as teclas como chamada de tela, o campo tela alvo deverá permanecer com o valor 255 (default) que significa que não há nenhuma tela relacionada ao respectivo botão. Todos os botões são programados individualmente podendo ser programados de forma não seqüencial.

Guia Teclas F

As Teclas F podem ser usadas de duas maneiras diferentes:

1. Na lógica do programa Ladder.

2. Como chamada de tela.

Lógica no programa ladder: Cada tecla possuí um EI relacionado dentro do mapeamento de memória, portanto eles podem ser usados na lógica do programa. Chamada de tela: A guia Teclas F possibilita ao programador sua utilização como chamada de tela, isto é, através de um campo dentro da guia chamado tela alvo, o programador indica qual tela deverá ser mostrada ao se pressionar a tecla desejada, podendo colocar também uma breve descrição sobre a função do botão (máximo de 30 caracteres).

NOTA

Figura 65 - Guia Teclas K - IHM

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IMPORTANTE

Devem ser levadas as mesmas considerações relacionadas nas Teclas K, mas com algumas diferenças:

• Para se utilizar as Teclas F não é necessário habilitá-las tanto que nem sequer existe uma seleção dando essa opção ao programador. As teclas F estão sempre habilitadas.

• Todas as teclas F presentes na IHM estão acompanhadas de um led que também possuí seu respectivo EI (veja quais são clicando aqui), mas não existe nenhum intertravamento entre as teclas F e os leds. A utilização desses leds fica a cargo da necessidade do programador.

Caso não se utilizem as teclas como chamada de tela, o campo tela alvo deverá permanecer com o valor 255 (default) que significa que não há nenhuma tela relacionada ao respectivo botão. Todos os botões são programados individualmente podendo ser programados de forma não seqüencial.

Alarmes da IHM

A função Alarmes da guia IHM permite ao programador alertar, através de mensagens na tela da IHM, a ocorrência de alarmes/alertas ocorridos na máquina ou processo. O recurso de alarmes associa um estado interno com uma tela (podendo conter apenas textos nas telas). Quando o estado interno estiver ligado, a tela correspondente será exibida. Podendo também associar uma seqüência de estados internos a uma seqüência de telas.

NOTA

Figura 66 - Guia Teclas F - IHM

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Abaixo estão descritos os campos a serem preenchidos:

• Endereço do primeiro EI de alarme: Indica qual é o primeiro estado interno da seqüência de EI's para disparar as telas de alarme. Esse campo deve ser preenchido com um valor entre 0 e 3FF (ver memória de estados internos).

• Número da primeira tela de alarme: Indica qual é a primeira tela da seqüência de telas de alarmes. As telas de alarmes são associadas, na seqüência direta, com os EI's de alarmes, definidos no campo Endereço do primeiro EI de alarme.

• Número de alarmes programados: Indica quantas telas e EI's de alarmes serão utilizados, a partir do primeiro EI/tela de alarme definido no seu respectivo campo. (Máximo de 64 alarmes.).

• Tempo de alarme ON: Define o período em que a tela de alarme será exibida durante a intermitência. O valor default é de 1.6 segundos.

• Tempo de alarme OFF: Define o período em que a tela permanecerá apagada. O valor default é de 1.0 segundos.

• TIMEOUT: Define o período de interrupção da exibição dos alarmes, após ser pressionada qualquer tecla da IHM.

Receitas via IHM Arquivo de receitas, ou gaveta, é utilizado em aplicações onde existe a necessidade de se carregar, em endereços pré-determinados, conjuntos de parâmetros previamente configurados e armazenados na memória do CLP. O arquivo de receitas pode ser configurado de dois modos diferentes: através da pseudo-instrução GAV e da função Receitas, na guia IHM. Essa função realiza o armazenamento ou a recuperação de até oito blocos de dados (segmentos). O conjunto de segmentos programados formará uma gaveta.

Figura 67 - Guia Alarmes - IHM

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Veja o exemplo abaixo:

Utilização do arquivo de receitas: Em cada segmento, identifique o primeiro e o último byte que será usado, respectivamente nos campos Início e Fim.

Figura 68 - Exemplo de Receitas

Figura 69 - Guia Receitas - IHM

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10 - Passo 7: Programação da IHM paralela Através do editor de telas da IHM, o usuário tem acesso a todas as ferramentas para a configuração e confecção de telas. Para acessá-lo, siga os seguintes passos:

1. Acesse a guia IHM – Telas, na janela “Configuração do Projeto”;

2. Com um duplo clique sobre a lista de telas, selecione a tela que se deseja editar. O

editor de telas será aberto.

Figura 70 - Guia Telas - IHM

Figura 71 - Editor de Telas

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Para inserir campos na tela da IHM, selecione o tipo de campo desejado na barra de ferramentas lateral, e clique sobre o ponto da tela que se deseja inserir o campo. Para alterar campos já existentes, clique sobre o campo desejado na tela. As propriedades do campo serão automaticamente exibidas.

• 10.1 - Descrição do Editor de Telas

A

A. Área de edição e visualização da tela da IHM. Visualiza a aparência final da tela na IHM, mostrando a disposição dos campos e textos. O texto é editado diretamente nesta área. B. Telas de Navegação. Na programação da tela da IHM, o programador pode associar uma tela à tecla S1 e outra à tecla S2, habilitando a função “Possui navegação”. Ao se pressionar qualquer uma das duas teclas enquanto esta tela estiver sendo exibida na IHM, a tela associada à tecla pressionada será chamada. C. Habilitação da senha na tela. Define se a tela exigirá uma senha para permitir a utilização dos campos que alteram valores no CLP (edição, seletora e Liga/Desliga).

A

B

C

D E F G

Figura 72 - Descrição do Editor de Telas

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D. Identificação. Descrição da Tela, inserida a critério do usuário. O texto aqui digitado será exibido na lista da tela, na coluna Descrição. E. Bloco. Define como serão interpretados os comandos de navegação da IHM nesta tela. • Início: Permite a navegação para telas posteriores. Bloqueia a navegação para telas anteriores.

• Intermediário: Permite a navegação para telas anteriores e posteriores.

• Fim: Permite a navegação para telas anteriores. Bloqueia a navegação para telas anteriores.

• Início/Fim: Bloqueia a navegação para telas anteriores e posteriores. F. Modo de Digitação: Com a função texto habilitada, informa ao usuário em qual modo de digitação o sistema está operando.

Insert: O caractere digitado é inserido entre os caracteres já digitados, deslocando os caracteres à sua frente.

Overwrite: O caractere digitado sobrescreve os caracteres já digitados, a

apagando o caractere à sua frente.

G. Campos:

• Edição

• Visualização

• Seletora

• Liga/Desliga

• Bargraph

• String

• Texto

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• 10.2 - Detalhamento dos Campos

• 10.2.1 - Campo de Edição Cria um campo de edição de registros. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. O campo de edição muda o conteúdo do(s) registro(s) a ele associado. Propriedades do campo de edição:

Utilizando o campo de edição: A edição ocorrerá, quando a tecla <EDITA> da IHM for acionada (A sinalização do campo em edição é o campo piscante). Para voltar a navegar entre campos basta acionar novamente a tecla <EDITA>, assim também fazendo que as modificações do campo sejam automaticamente atualizadas.

Campo Descrição

Registro Endereço de memória do registro associado ao campo de edição. O campo de ediçãonão pode ser associado a EI’s.

Dígitos Número de dígitos do campo de edição. Varia de um a oito dígitos. Ver Organização dememória

PontoDesabilita/seleciona a posição do ponto decimal exibido na tela. O CLP trabalha apenascom números inteiros; o ponto decimal exibido na tela atua somente como máscara parao usuário, não alterando o conteúdo do campo

Mínimo Estabelece um limite inferior para o valor editado no campo de ediçãoMáximo Estabelece um limite superior para o valor editado no campo de edição

Apresentação Caso o número de dígitos do campo seja ímpar, seleciona quais dígitos do(s) registro(s)será(ão) exibido(s).

Do tipo senha Oculta o número digitado no campo (o campo é preenchido por caracteres * )

Identificação Documentação do campo

Figura 74 - Campo de Edição.

Figura 73 - Tabela de propriedades do campo de edição

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• 10.2.2 - Campo de Visualização

Cria um campo de visualização de registros. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. O campo de visualização exibe o conteúdo do(s) registro(s) a ele associado. Propriedades do campo de visualização

Figura 75 - Tabela de propriedades do campo de visualização

Figura 76 - Campo de Visualização

Campo Descrição

Registro Endereço de memória do registro associado ao campo de visualização. O campo devisualização não pode ser associado a EI’s

Dígitos Número de dígitos do campo de visualização. Varia de um a oito dígitos.

PontoDesabilita/seleciona a posição do ponto decimal exibido na tela. O CLP trabalha apenascom números inteiros; o ponto decimal exibido na tela atua somente como máscara parao usuário.

Tipo Seleciona o tipo de codificação do conteúdo a ser exibido: BCD ou ASCII.Máximo Estabelece um limite superior para o valor editado no campo de edição

Apresentação Caso o número de dígitos do campo seja ímpar, seleciona quais dígitos do(s) registro(s)será(ão) exibido(s).

Identificação Documentação do campo

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• 10.2.3 - Campo Seletora

Cria um campo do tipo seletora. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. Através da seletora, o usuário edita, para ON, o status de um EI da seqüência associada ao campo seletora. Todos os outros EI’s da seqüência são automaticamente setados para OFF. Para selecionar o EI a ser setado em ON, o usuário deverá digitar, no campo seletora, a posição em que este EI aparece na seqüência: para setar o primeiro EI da seqüência, o número 1 deve ser digitado no campo; para setar o segundo, o número 2, etc. Para desligar todos os EI’s da seqüência, o usuário deverá digitar “0” no campo seletora.

Propriedades do campo seletora:

Campo Descrição

EI Endereço de memória do primeiro Estado Interno da seqüência associada ao camposeletora

Posições Número de Estados Internos da seqüência associada ao campo seletora. Varia de 1 a 9.

Identificação Documentação do campo

Figura 77 - Tabela de propriedades do campo seletora.

Figura 78 - Campo Seletora.

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• 10.2.4 - Campo Liga/Desliga

Cria um campo liga/desliga. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada.

O campo liga/desliga comuta, entre ON e OFF, o status do EI’s a ele associado.

Propriedades do campo Liga/Desliga:

Figura 79 - Tabela de propriedades do campo Liga/Desliga

Figura 80 - Campo Liga/Desliga.

Campo DescriçãoEI Endereço de memória do Estado Interno associado ao campo liga/desliga.

Texto Texto que será exibido na tela. O texto à esquerda está associado ao status ON, e o textoà direita, ao status OFF.

Identificação Documentação do campo

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• 10.2.5 - Campo Bargraph

Cria um bargraph. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. O bargraph representa, de forma gráfica, o valor contido no registro a ele associado. A representação pode ser feita na forma de um gráfico de barras contínuo, ou de um cursor na tela. O preenchimento do gráfico de barras/posição do cursor varia proporcionalmente ao conteúdo do registro associado ao bargraph, de acordo com a escala configurada.

Propriedades do campo Bargraph:

Campo DescriçãoRegistro Endereço de memória do registro associado ao bargraphTamanho Número de caracteres que o bargraph ocupará na tela da IHM

Tipo de Gráfico Seleciona o modo de exibição do bargraph: gráfico de barras ou desvio (cursor na tela)

Tipo de Dado Seleciona o formato do conteúdo do registro: decimal (BCD) ou hexadecimal (BIN)Mínimo Limite inferior da escala do bargraphMáximo Limite superior da escala do bargraphIdentificação Documentação do campo

Figura 81 - Tabela de propriedades do campo Bargraph

Figura 82 - Campo Bargraph.

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• 10.2.6 - Campo String Cria um campo do tipo string. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. O campo string mostra, na tela, textos previamente digitados, de acordo com o conteúdo do registro ou seqüência de EI’s a ele associado. Há dois modos diferentes de operação, de acordo com o tipo de dado selecionado: registro ou seqüência de EI’s. String associada a um registro: Cada texto do campo string é associado a um número. Será exibido o texto cujo número for igual ao valor do registro associado ao campo string. Os números associados aos textos são dados em ordem crescente, a partir do número zero; desta forma, o primeiro texto está associado ao número 0, o segundo texto, ao 1, etc.

A seqüência de números associada aos textos do campo string é dada em hexadecimal; desta forma, o conteúdo do registro associado ao campo string deve variar em hexadecimal.

String associada a uma seqüência de EI’s:

Cada texto do campo string é associado a um EI da seqüência de EI’s associada ao campo string. Será exibido o texto cujo EI associado estiver em ON. Os EI’s são associados aos textos em ordem direta, a partir do segundo texto; desta forma, o segundo texto está associado ao primeiro EI, o terceiro texto está associado ao segundo EI, etc. O primeiro texto será exibido quando todos os EI’s estiverem desligados. Quando mais de um EI é acionado, o CLP mostra o string correspondente ao primeiro estado interno que está acionado, ou seja, se o primeiro e o último EI's estiverem ligados, o texto exibido será aquele cuja string está relacionada ao primeiro EI.

Propriedades do campo string:

Campo Descrição

Registro/EI Endereço de memória do registro/primeiro EI da seqüência associado ao campo string

Quant. Strings Número de textos do campo stringTamanho String Número de caracteres de cada texto do campo string

Apresentação Seleciona um dos modos de exibição do texto na tela: Normal ou Piscante (textointermitente)

Lista Strings Nesta lista, são digitados os textos do campo string.Identificação Documentação do campo

Figura 83 - Tabela de propriedades do campo String

OBSERVAÇÃO

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Exemplo: Imagine que seja necessário identificar o status de uma bomba de recalque: desligada ou ligada. O campo de string atende perfeitamente essa necessidade, associando a saída 180, que é a que liga a referida bomba, ao texto "Desligado/Ligado". Por tanto podemos proceder da seguinte forma: Configuração da string:

- Registro: 180 (estado interno ou registro interno) - Quantidade de strings: 2 (quantidade de textos) - Tamanho da string: 9 (quantidade máxima de caracteres) - Texto: 1 Desligado 2 Ligado

Funcionamento: Ao acionar a saída 180 irá aparecer o texto "ligado", desligando essa saída aparecerá o texto "desligado" no display da IHM. No caso da escolha de um registro interno, quando o conteúdo do registro for "0000", aparecerá o texto "desligado", quando o valor desse conteúdo for "0001" aparecerá o texto "ligado".

Se o valor do registro for maior que o número de strings, ocorrerá um erro na mensagem (aparecerão "#" no display da IHM).

• 10.2.7 - Texto

Permite a edição de textos na tela da IHM. Um cursor aparece na primeira coluna da primeira linha. A partir deste cursor, os textos podem ser digitados.

Para movimentar os cursor sobre a tela, utilize as setas direcionais do teclado. O cursor não pode ser movimentado pelo mouse.

Figura 84 - Campo String

OBSERVAÇÃO

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A edição de textos da IHM aceita apenas caracteres não acentuados.

• 10.3 - Navegação das Telas da IHM

A ordem de sucessão de telas na IHM é determinada diretamente pela ordem e seqüência com que elas foram programadas no projeto; a seqüência em que elas aparecem na lista de telas (Configuração do Projeto, guia IHM - Telas) é a mesma com que elas serão exibidas na tela da IHM. Quando pressionamos o botão "Seta para cima", a tela posterior à tela atual é exibida na Interface. Quando pressionamos o botão "Seta para baixo", é exibida a tela anterior à atual. Se a tela de número 1 está sendo exibida na tela, e pressionamos o botão "Seta para cima", será exibida a tela 2; se pressionarmos o botão "Seta para baixo", a tela 0 será exibida.

Usualmente, é utilizado o conceito de blocos de telas para a programação de uma IHM. Por este conceito, criamos uma seqüência de telas com alguma característica funcional em comum; a seguir, definimos a primeira tela como “início de bloco” e a última como “fim de bloco”, limitando o conjunto. Associamos então a primeira tela de nosso bloco a um dos métodos de chamada de tela.

A tela de número “0” da lista (Janela de Configuração do Projeto, guia IHM – Telas) é utilizada pela IHM como tela defaut; é a tela exibida ao ligar o CLP. O sistema sempre retorna à tela zero quando a tecla Entra é pressionada sem que haja campos em edição na tela que estiver sendo exibida.

Figura 85 - Campo Texto

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

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11 - Passo 8: Comunicação Background e modo Print

• 11.1 - Comunicação Background Os CLP’s ATOS podem utilizar dois protocolos de comunicação diferentes para trocar dados entre si: o protocolo APR03 e o protocolo MODBUS RTU. Utilizando-se um dos dois protocolos suportados, é possível construir uma rede mestre-escravo de até 31 pontos. Em ambos os casos, apenas um dos dispositivos conectados a rede atuará como mestre. A comunicação background é o mecanismo através do qual um CLP pode atuar como mestre de rede. Consiste em uma lista de tarefas realizada ciclicamente pelo CLP, em paralelo com o processamento do programa usuário. Nesta lista de tarefas, são programadas a leitura e a escrita, pelo mestre, de registros/EI’s de dispositivos escravos de rede. A programação da comunicação background é feita na guia Background, na janela Configuração do Projeto. Uma vez configurada a comunicação background, o Controlador irá executar os frames programados, sempre que o estado interno 3D0h estiver ligado.

• 11.2 - Modo Print Existem aplicações em que é necessário a impressão de relatórios pré-formatados ou cabeçalhos em ASCII. O recurso de Impressão de Dados facilita a composição destes relatórios e cabeçalhos. Na guia Print, da janela Configuração do Projeto, é possível digitar o texto desejado. O texto digitado é armazenado, em código ASCII, na memória do controlador. Em conjunto com as instruções TXPR e PRINT, este recurso permite a impressão dos textos através de um dos canais seriais do controlador.

Figura 86 - Guia Print

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12 - Passo 9: Envio do programa O WinSUP necessita de uma conexão com o CLP para realizar tarefas como o envio/recepção de programas e supervisões. O CLP necessita ter seu canal serial disponível (função PRINT desabilitada, modo escravo) para estabelecer conexão com o WinSUP. Para comunicar-se com o CLP, o WinSUP necessita estar corretamente configurado. Para configurar a comunicação serial no WinSUP, selecione a opção Configurar Conexão, no menu Comunicação.

Após configurada a conexão, o envio do projeto, ou parte dele, do WinSup para o CLP será realizado acessando o Menu Comunicação, item Enviar para o CLP ou através do atalho na barra de ferramentas.

Figura 87 -Tela configuração de Conexão

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13 - Passo 10: Supervisão O WinSup disponibiliza algumas formas de supervisão:

• Supervisão de Linhas

• Supervisão de Operandos

• Supervisão Gráfica

• 13.1 - Supervisão de Linhas O recurso de supervisão de linhas permite-nos visualizar e analisar o funcionamento do programa de usuário no CLP. O status dos EI’s e o conteúdo dos registros são exibidos no próprio programa ladder. Durante a supervisão de linhas: Contatos NA serão marcados com um retângulo colorido, sempre que estiverem ativos, ou seja, quando seu Estado Interno estiver ON. Contatos NF serão marcados com um retângulo colorido, sempre que não estiverem ativos, ou seja, quando seu Estado Interno estiver OFF. Instruções de Bloco irão exibir o conteúdo dos seus operandos na cor verde, imediatamente abaixo dos mesmos, sejam eles registros ou EI’s. Para iniciar a supervisão de linhas, é necessário ter um projeto aberto.

1. Ative a janela da(s) rotina(s) a ser supervisionada.

2. Inicie a supervisão clicando no botão correspondente na barra de ferramentas do WinSUP.

• 13.2 - Supervisão de Operandos Através da supervisão de operandos, é possível saber o conteúdo/status de qualquer registro ou EI do CLP conectado ao WinSUP. Em uma única janela, o usuário poderá agrupar registros e EI's associados à determinada lógica a ser analisada, que na Supervisão de Linhas estariam separados. O usuário pode definir inúmeras janelas de supervisão, e desse modo agrupar em janelas diferentes os registros e EI's que necessita supervisionar. Além disso, ainda é possível gerar gráficos das variáveis supervisionadas em tempo real, facilitando a análise e compreensão do programa. Janela de Supervisão: Uma janela de supervisão é uma janela com uma tabela, através da qual se executa a supervisão de operandos diretamente na memória do CLP. Essa tabela possui duas colunas e 16 linhas. Na primeira coluna o usuário entra com o endereço do registro ou EI que se deseja supervisionar. Na segunda, uma vez iniciada a supervisão, será exibido o valor/status da variável supervisionada. Clicando-se no botão "Gráfico", o WinSUP realizará a supervisão gráfica das penas habilitadas na guia Detalhes de Supervisão (botão "Detalhes") Clicando-se no botão "Detalhes", uma guia lateral será aberta, com duas colunas:

• Coluna "Penas" - Seleciona as variáveis a serem supervisionadas graficamente, informando as cores das penas no gráfico.

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• Coluna "Tipo de dado" - Seleciona o tipo de codificação da variável supervisionada. Decimal, Hexadecimal ou Float.

Pode-se criar várias janelas de supervisão com nomes diferentes, e desse modo criar grupos de operandos para supervisão, facilitando a análise de determinada função ou rotina do projeto.

Para fazer a supervisão de operandos, é necessário antes ter criado as janelas de supervisão desejadas.

1. Caso já as tenha criado, localize-as e ative-as.

2. Inicie a supervisão clicando no botão correspondente na barra de ferramentas do WinSUP.

• 13.3 - Supervisão Gráfica: Uma das facilidades do WinSUP é poder observar seus registros não só por meio da supervisão de operandos, mas também pela supervisão gráfica, possibilitando um melhor entendimento e aprimoramento do projeto. Através da supervisão é possível monitorar online com o CLP a variação da constante de um registro através de um gráfico, ao se definir uma escala para se trabalhar com o registro e um zoom adequado. Para acessar o modo de supervisão gráfica siga os seguintes passos:

1. Crie uma janela de supervisão ou

abra uma já existente;

2. Digite os endereços que se deseja observar via gráfico na supervisão de operandos;

3. Inicie a supervisão

4. Clique no botão "ver gráfico", localizado acima da tabela de supervisão de operandos na própria janela.

Figura 88 - Tela de Supervisão de Operandos.

Figura 89 - Tela de Supervisão Gráfica de Operandos.

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CAPÍTULO 11 - EXERCÍCIOS

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CAPÍTULO 11 EXERCÍCIOS

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EXERCÍCIOS

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EXERCÍCIOS

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Exercício 1 – Conversão para diagrama de contatos Converter para diagrama de contatos, os seguintes esquemas elétricos: a) Acionamento de solenóide

S1 = 100 = Botão de acionamento K1 = 180 = Solenóide b) Botoeira liga-desliga solenóide

S1 = 101 = Botão liga S2 = 102 = Botão desliga K1 = 181 = Solenóide

Figura 90 – Esquema elétrico do acionamento de uma

Figura 91 – Esquema elétrico de uma botoeira liga-desliga

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c) Acionamento, com retardo, de um solenóide ou bobina S1 = 103 = Botão de acionamento T1 = 000 = Temporizador K1 = 182 = Solenóide

d) Acionamento de um motor ( estrela – triângulo ) S1 = 104 = Botão partida S2 = 105 = Botão parada S3 = 106 = Contato de relé térmico T1 = 001 = Temporizador CHL = 183 = Contactor de linha CHD = 184 = Contactor de ligação triângulo CHY = 185 = Contactor de ligação estrela

Figura 92 – Esquema elétrico do acionamento de uma solenóide/bobina

Figura 93 – Esquema elétrico do acionamento de um motor

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EXERCÍCIOS

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Exercício 2 – Acionamento de uma válvula Programe o acionamento de uma válvula solenóide. Este acionamento deve ocorrer depois de 5 segundos, ou seja, devemos disparar um temporizador, que no final deste tempo acione a válvula. Considere um botão para pausa no acionamento da válvula. Programe também uma tela com um campo de edição e um campo de visualização, onde vamos editar no endereço 400 (preset do temporizador 000) e visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do temporizador 000). Tela exemplo: Utilizar: 100 - Liga solenóide 101 – Pausa tempo de acionamento 000 - Temporizador 180 – Saída p/ solenóide

Exercício 3 - Contador Programe um contador, que conte pulsos com a entrada 100, e seja resetado com a entrada 101. No final da contagem deverá acionar a saída 180, sinalizando assim o final da contagem. Programe também uma tela com um campo de edição e um campo de visualização, onde vamos editar no endereço 400 (preset do contador 000) e, visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do contador 000). Considere que o número de pulsos a ser definido através da IHM varie de 0 a 100 pulsos. Tela exemplo:

Exercício 4 – Comando bi-manual Programe um comando bi-manual. O bi-manual deve manter as mãos do operador em local seguro, enquanto ciclos perigosos da máquina estão em andamento, em aplicações como prensas. Modo de funcionamento: - O operador só consegue acionar a máquina quando os dois botões forem acionados simultaneamente, um botão longe do outro, de tal forma que cada botão seja acionado somente por uma das mãos do operador. - Quando acionado um dos botões deve-se disparar um temporizador, com o tempo muito curto, não deixando assim que a máquina seja acionada se os dois botões não forem acionados praticamente ao mesmo tempo. Programe as telas abaixo para esta aplicação. A primeira tela deve ser de texto, na segunda visualizar o conteúdo de 440 (efetivo do temporizador 000).

TEMPORIZADOR PRE. EFE.

CONTADOR PRE. EFE.

TEMPORIZADOR EFE.

PRENSAS ABCD APERTE BOTOES 1 E 2

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Exercício 5 - Máquina de encher garrafas Automatizar a máquina de encher garrafas, conforme o desenho, considerando que já exista uma garrafa embaixo do bico de enchimento. Quando o processo for iniciado, abrir o bico de enchimento durante um certo tempo, para que o líquido encha a garrafa, depois acione o motor da esteira para a troca de garrafas. Encha 20 garrafas, com processo contínuo. Programe as seguintes telas para a IHM: Tela 000 - Tela texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha nome da máquina.

Tela 001 - Tela de navegação, S1 salta para a primeira tela de tempos e S2 salta para a tela de contagem.

Tela 002 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização do tempo de enchimento das garrafas.

Tela 003 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização do tempo de acionamento da esteira.

Tela 004 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização da contagem de garrafas.

MAC VIDROS ENCHEDORA SR 2000

SELECIONE S1-TEMPOS S2-CONT.

TEMPO ENCHER GARR PRE. EFE.

TEMPO ESTEIRA PRE. EFE.

CONTA GARRAFAS PRE. EFE.

Figura 94 – Ilustração de um Processo de enchimento de garrafas

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Utilizar: Entradas TEMPORIZADORES 100 - Inicia processo 000 - Tempo de enchimento 101 - Reset do contador 001 - Tempo de troca de garrafas Saídas CONTADOR 180 - Aciona bico de enchimento 002 - Contador de garrafas 181 - Aciona motor da esteira Estados Internos 200, 201 - Estados internos auxiliares.

Exercício 6 – Temporizador com base de tempo de 1 segundo Programar um temporizador de base de tempo de 1s, que no final de 20 s acione a saída 185. Programe uma tela com um campo de edição para editar no endereço 400 (preset do temporizador 000), e um campo de visualização para visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do temporizador 000). Defina senha para editar o preset do temporizador. Exemplo de tela:

Exercício 7 – Equação matemática Faça um programa usuário que resolva a seguinte equação matemática: C = A * B A + B Programe as telas abaixo: 1. Editar A e B, nos endereços 600 e 602, tela de início (BLOCO). 2. Visualizar A*B, no endereço 548, tela intermediária (BLOCO). 3 Visualizar A+B, no endereço 590, tela intermediária (BLOCO). 4. Visualizar C, no endereço 880, tela de fim (BLOCO).

Exercício 8 – Comparação de variáveis Faça um programa de usuário que: - Atribua a variável A, o valor 500; - Edite a variável B com um valor qualquer; - Compare A com B e sinalize utilizando string quando: A = B A < B A > B Programe uma tela para editar B, visualizar A e mostrar string dos possíveis resultados da comparação Escolha um registro de uso geral (mapeamento de memória) para visualizar e editar as variáveis A e B respectivamente.

TEMPORIZADOR 0000 PRE. 0000 EFE.

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EXERCÍCIOS

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Exercício 9 – Telas de alarme

Programe duas telas de texto, de forma que a cada 1s elas se alternem no display da IHM (utilizar programação de alarmes). Mostrar: Tela 1 Tela 2

Exercício 10 – Contador UP/DOWN Programe um contador UP/DOWN, que conte até 10, sinalize com a saída 183, e automaticamente pare de contar. Escolha registros de uso geral para visualizar e editar os respectivos valores deste contador.

Exercício 11 – Acionamento de motores Em uma aplicação industrial temos 6 motores. Quando acionamos um botão START, temos que acionar os motores 1, 3 e 4. Depois de 15 segundos, temos que acionar os motores 2, 5 e 6, durante 20 segundos e finalmente desligar todos os motores. Só será possível novo acionamento, quando o botão START for pressionado novamente. Utilizar a instrução WBIT e deixar a IHM desabilitada. Utilizar: Entradas 100 – Botão START Saídas 180 – Motor 1, 181 – Motor 2, 182 – Motor 3, 183 – Motor 4, 184 – Motor 5 e 185 – Motor 6.

Exercício 12 – Controle do nível de um reservatório Controle o nível do reservatório, de forma que ocorra o comando da bomba. No reservatório temos um sensor de nível alto (SNA), e um sensor de nível baixo (SNB). Se o nível da água for superior ao SNA, devemos desligar a bomba que está recalcando água para o reservatório. Se o nível da água for inferior ao SNB, devemos ligar a bomba que está recalcando água para o reservatório. Considerar também que o sistema possua dois botões: 1 - Manual/Automático, para definir se o processo está operando automaticamente ou em modo manual. Botão: ON – Modo Manual e OFF – Automático. 2- Liga/Desliga bomba, acionamento realizado manualmente, sendo: Botão: ON – Bomba ligada e OFF – Bomba desligada. Programe a IHM, para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

1. Nível Baixo, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará ligada.

2. Nível Alto, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará desligada.

ATOS AUTOMACAO INDUSTRIAL

MPC 4004

BOMBA LIGADA NÍVEL BAIXO

BOMBA DESLIGADA NÍVEL ALTO

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EXERCÍCIOS

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3. Bomba Ligada – Modo Manual, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará ligada.

4. Bomba Desligada – Modo Manual, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará desligada.

Utilizar: Entradas: 100 – SNA (Sensor de nível alto) 101 – SNB (Sensor de nível baixo) 102 - Botão Manual/Automático 103 – Liga/Desliga Bomba – Modo Manual Saídas: 180 – Bomba

Exercício 13 - Controle da dosagem de produto químico Controle a dosagem de produto químico, no equipamento da figura abaixo. No recipiente temos um sensor de nível alto (SNA - 4 litros), e um sensor de nível baixo (SNB - 1 litro). Se o nível de produto químico for inferior a 1 litro, devemos abrir a válvula 1 para encher o recipiente, não deixando ultrapassar 4 litros, ou o sensor de nível alto (SNA). Para escoar o produto temos um sinal externo, ativado por um botão (sistema manual) ou sinal do próprio processo (sistema automático). Para selecionar o controle da dosagem em Modo Manual ou em Modo Automático temos um botão de seleção Manual/Automático. As válvulas 1 e 2 não poderão estar abertas ao mesmo tempo.

Programe a IHM, para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

1. Válvula um aberta, portanto recipiente vazio.

2. Válvula dois aberta

3. Recipiente cheio, operação manual.

BOMBA LIGADA MODO MANUAL

BOMBA DESLIGADA MODO MANUAL

FALTA PRODUTO VALVULA 1 ABERTA

LIBERANDO PRODUTO VALVULA 2 ABERTA

RECIPIENTE CHEIO PODE LIBERAR PRODUTO

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EXERCÍCIOS

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Utilizar : Entradas 100 - Botão para abrir válvula 2 (modo manual). 101 - SNA (sensor de nível alto). 102 - SNB (sensor de nível baixo). 103 – Botão Manual/Automático (ON – Modo Manual e OFF – Modo Automático). Saídas 180 - Abre válvula 1. 181 - Fecha válvula 1. 182 - Abre válvula 2. 183 - Fecha válvula 2.

Exercício 14 - Contagem dos produtos de uma linha de produção

Em uma linha de produção temos 3 produtos. O primeiro produto foi embalado em uma caixa de 10 cm de altura, o segundo com 8 cm de altura e o terceiro com 5 cm de altura. Temos que contar a quantidade de cada produto que passa na esteira pelos sensores infravermelhos. Cada sensor possui a mesma altura dos produtos, 1, 2 e 3 respectivamente SI-1, SI-2 e SI-3. Programe três contadores utilizando uma lógica com os sensores, que contem os produtos.

Devemos mostrar na IHM, a quantidade dos produtos 1, 2 e 3. Tela 000 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 400 (preset contador 000), e visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo contador 000). Utilizar uma tela com um campo de edição e um campo de visualização de quatro dígitos. Deve ser uma tela de início. Exemplo de tela: Tela 001 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 402 (preset contador 001), e visualizar o conteúdo do endereço 442 (efetivo contador 001). Utilizar uma tela com um campo de edição e um campo de visualização de quatro dígitos. Deve ser uma tela intermediária. Exemplo de tela:

PRODUTO 1 0000 PRE. 0000 EFE.

PRODUTO 2 0000 PRE. 0000 EFE.

Figura 95 – Ilustração de uma Linha de Contagem de Peças

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EXERCÍCIOS

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Tela 002 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 404 (preset do contador 002), e visualizar o conteúdo do endereço 444, o efetivo deste contador. Utilizar uma tela de uma edição e uma visualização de quatro dígitos. Exemplo de tela: Utilizar: 100 - SI-1, sensor infravermelho, detecta produto 1. Contadores: 101 - SI-2, sensor infravermelho, detecta produto 2. 000 - Contador 1. 102 - SI-3, sensor infravermelho, detecta produto 3. 001 - Contador 2. 103 - Reset contador 1. 002 - Contador 3. 104 - Reset contador 2. 105 - Reset contador 3.

Exercício 15 – Contagem das garrafas de um sistema de envasamento

Em um sistema de envasamento de garrafas de refrigerante, tem-se capacidade de envasar 500.000 garrafas por dia. Para o transporte e o sistema de verificação se as garrafas estão dentro do padrão estipulado, tem uma esteira na qual estão dispostos: um sensor de verificação de nível (barreira ótica), um sensor de presença e um pistão. O sensor de nível, monitora o nível mínimo de refrigerante para que a garrafa seja aprovada. E o sensor de presença informará quando a garrafa estiver na posição onde o pistão atuará, a atuação do pistão ocorrerá quando a garrafa estiver fora do padrão (refugo). Todas as garrafas que estiverem fora do padrão, serão deslocadas com o movimento do pistão para o cesto de refugos. Programe um contador de 8 dígitos para contar o número de garrafas envasadas dentro do padrão e um contador para contar o número de refugos. Elabore uma tela, onde seja possível editar a quantidade de garrafas a serem envasadas, o preset do Alarme de Refugos; visualizar o número de garrafas aprovadas, e o número de refugos. Mostre um alarme para o usuário, quando o número de refugos for superior a 5000 garrafas, pois desta forma o índice de refugos é crítico. Programe as seguintes telas para a IHM:

Tela 000 – Tela do contador de garrafas aprovadas, com um campo de edição do número de garrafas a serem envasadas e um campo de visualização da quantidade de garrafas dentro do padrão.

.

Tela 001 – Tela do contador de refugos, com um campo de visualização do número de garrafas fora do padrão, e um campo de edição para o preset do alarme de índice crítico de refugos.

PRODUTO 3 0000 PRE. 0000 EFE.

ENVASAMENTO DIÁRIO: PRESET: garr. EFETIVO: garr.

REFUGOS DIÁRIOS: PR. ALARME: garr. EFETIVO: garr.

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EXERCÍCIOS

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Tela 002 – Tela de Alarme do Índice Crítico de Refugos.

Utilizar: Entradas 100 – Sensor de Nível (Barreira Ótica) 101 – Sensor de Presença 103 – Reset dos Contadores Saídas 180 - Aciona bico de enchimento 181 - Aciona motor da esteira Estados Internos 207, 208, 209, 20A, 20B, 20C - Estados internos auxiliares. Registros 600, 602, 880 – Registros Livres

Exercício 16 – Manutenção Preventiva Desenvolver um sistema de Manutenção Preventiva, onde um horímetro correspondente à manutenção prevista seja acionado sempre que se inicia a operação do sistema. Quando o período de manutenção prevista for completado, um alarme será apresentado ao usuário indicando a situação e, também será disponibilizado uma lista das verificações sugeridas. Estabelecer no software usuário uma programação estimada de horas para que ocorra a manutenção sugerida. Programe as seguintes telas para a IHM: Tela 000 – Tela texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha “MANUTENÇÃO PREVENTIVA”.

Tela 001 – Tela de Manutenção Preventiva, apresentar a programação estimada de horas para que ocorra a manutenção sugerida, criar um campo onde seja possível visualizar a hora atual de funcionamento do processo. A relação das atividades que deve ser realizada estará disponível através do acionamento da tecla “S1”. O texto definido para zerar o Horímetro deverá ficar piscando quando completar o período definido, e para zerar o horímetro e iniciar a contagem de um novo período de horas, a tecla “S2” deverá ser acionada.

QUANT. CRITICA DE REFUGOS!

>5000 GARRAFAS VERIFICAR!

“xxxxxxxxxx”

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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EXERCÍCIOS

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Tela 002 – Tela de Alarme, que será mostrada ao usuário depois de completado o período para a realização da manutenção preventiva.

Tela 003 e 004 – Telas com os itens da Lista de Verificação, descrever em uma ou mais telas, conforme exemplo, as atividades a serem realizadas quando completar o período definido para a Manutenção Preventiva. Essas informações deverão ser chamadas assim que acionada a tecla “S1”.

Utilizar: Entrada 100 – Inicia o processo

Manutenção Preventiva A cada “xx” Horas. Atual......................................[xx] [Vericacao] [Zerar]

REALIZAR MANUTEN. PREVENTIVA E ZERAR O HORIMETRO

Preventiva: - Reapertar parafusos da Base; - Lubrificar eixo 1;

- Engraxar bicos existentes; - Verificar nível do Óleo Hidráulico.

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EXERCÍCIOS

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Exercício 17 – Leitura da Entrada Analógica Programe uma tela para somente visualização da primeira entrada analógica que tem sua faixa de 0 a 10V, e da segunda entrada analógica que recebe um sinal proveniente de uma régua potenciométrica e tem sua faixa de 0 a 20mA para o curso da régua variando de 0 a 200mm. Use um botão do frontal para colocar essa tela no display. Exemplo de tela:

Exercício 18 – Leitura da rotação do motor de uma extrusora Programe uma tela para ler uma entrada analógica, que monitora um sinal proveniente de um inversor de freqüência conectado no motor de uma extrusora, o qual tem sua faixa variando de 0 a 20mA. A leitura deve ser realizada em rotações por minuto, de acordo com a velocidade característica do motor.

Tela 000 – Tela de texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha nome da máquina.

. Tela 001 – Tela com um campo de edição e um campo de visualização da velocidade do motor da extrusora.

Exercício 19 – Análise de Ph Programe um sistema de análise do pH da água de uma Estação de Tratamento de Água - ETA, para o controle da dosagem do alcalinizante. Considere um sinal de uma entrada analógica, proveniente de um medidor de PH que tem sua faixa de 0 a 20mA para variação do PH de 0,00 a 14,00. Programe também uma tela para somente visualização da variação do pH na escala de 0,00 a 14,00 e na escala de 0 a 20mA. E 4 telas para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

5. pH Baixo, portanto a água está ácida.

6. pH Alto, portanto a água está alcalina.

Eana1: V cc Régua: mm

“xxxxxxxxxx” EXTRUSORA “xxxxx”

Velocidade do Motor: Fundo de escala: rpm Veloc. Atual: rpm

pH BAIXO

pH ALTO

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EXERCÍCIOS

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7. Verificar Alcalinizante - pH MUITO BAIXO, pois há falta de alcalinizante.

8. Dosagem parada – pH MUITO ALTO, pois há excesso de alcalinizante.

Definir os parâmetros para os alarmes acima especificados.

Exercício 20 - Rampa de aceleração Construir uma rampa de aceleração, para acionamento de um motor, mostrada no gráfico abaixo:

Volts

1 2 Tempo (s) A cada 2 s o CP deve adicionar à sua saída analógica 1 volt, até alcançar 10 volts. Existe um inversor de freqüência utilizando a saída analógica de 0 a 10 V do CP para o acionamento do motor. Utilizar: 100 - Habilita acionamento de motor.

Exercício 21 - Teste de vazamento em câmaras sem frascos Projetar um sistema de teste de vazamento em câmaras: - Ao acionar a entrada 100 ler a entrada analógica 1 e guardar o resultado no registro 900 na base decimal. - Esperar 4 segundos, e ler novamente a entrada analógica 1, guardar o resultado no registro 902. - Fazer a diferença entre, leitura 1 e leitura 2 (vazamento real), guardar o resultado no registro 952. - Fazer a comparação entre o vazamento real, e o máximo vazamento tolerável (setpoint localizado no registro 950). - Sinalizar através de alarmes, peça boa ou ruim. - Programar as telas com as seguintes características: Tela 1 - Edição e Visualização, nos endereços 950 e 952 respectivamente. Tela 2 - Duas visualizações, nos endereços 900 e 902. Tela 3 – Alarme de Peça Boa. Tela 4 – Alarme de Peça Ruim.

VERIFICAR ALCALINIZANTE pH MUITO BAIXO

DOSAGEM PARADA pH MUITO ALTO

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EXERCÍCIOS

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Exercício 22 – Controle da temperatura de um forno Controle a temperatura de um forno, através de uma resistência elétrica ligada na saída 180 do Controlador Programável que ligará ou desligará, conforme a temperatura esteja abaixo ou acima de 100°C (temperatura de aquecimento da matéria prima). Programe uma tela para editar a temperatura mínima e máxima da banda (sugerida banda de 5°C). Se a temperatura passar da temperatura máxima definida, a medida é desligar a resistência e esperar que o forno se esfrie por perda de calor. Considere dois alarmes de: temperatura mínima permitida de 50 °C e, temperatura máxima permitida de 150 °C. Indique também utilizando alarmes quando o termopar romper e quando estiver invertido.

Tela 000 – Tela com um campo de visualização do efetivo de temperatura, dois campos de edição da temperatura mínima e máxima da banda definida.

Tela 001 – Tela com dois campos de edição da temperatura mínima e máxima dos alarmes de temperatura permitida.

Tela 002 – Tela de Alarme: Termopar Invertido.

Tela 003 – Tela de Alarme: Termopar Aberto

Tela 004 – Tela de Alarme: Temperatura mínima permitida.

Tela 005 – Tela de Alarme: Temperatura máxima permitida.

Exercício 23 - Leitura e ajuste de hora e data Fazer um programa de usuário para ajustar e visualizar o calendário (hora e data) do CP, desenvolva as telas que achar necessário. O endereço de edição da hora será o 600, e da data o 700, o endereço de visualização da hora será o 800, e da data o 900.

TEMPERATURA DO FORNO EFETIVO: PRE. MÍNIMA: oC PRE. MAXIMA: oC

PRESET ALARMES: TEMP. MÍNIMA: oC TEMP. MAXIMA: oC

TERMOPAR INVERTIDO

TERMOPAR ABERTO

TEMPERATURA MINIMA

TEMPERATURA MAXIMA

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EXERCÍCIOS

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Exercício 24 – Impressão de dados Criar um programa para imprimir numa impressora de 80 colunas a seqüência mostrada abaixo centralizada: ATOS AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDA. DATA DD/MM/AA HORA HH:MM:SS onde DD/MM/AA e HH:MM:SS são a data e hora atuais do sistema.

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EXERCÍCIOS

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GLOSSÁRIO

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CAPÍTULO 12 - GLOSSÁRIO

CAPÍTULO 12 GLOSSÁRIO

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GLOSSÁRIO

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GLOSSÁRIO

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É apresentado abaixo um glossário de palavras frequentemente utilizadas neste manual:

BIN: VALORES EM HEXADECIMAL. REGISTRO: INFORMAÇÕES REPRESENTADAS POR UM GRUPO DE BITS (WORD), OU

SEJA, SÃO POSIÇÕES DE MEMÓRIA DESTINADAS A ARMAZENAR INFORMÇÕES QUANTITATIVAS. EXEMPLOS DE REGISTROS: ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS, CANAIS DE LEITURA DE TEMPERATURA, VALORES DE SET POINT DE CONTADORES E TEMPORIZADORES, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO DADO NUMÉRICO MANIPULADO PELO CLP.

ESTADO INTERNO (EI): INFORMAÇÕES DO TIPO ON / OFF, REPRESENTADOS PELOS BINÁRIOS 0 OU 1. EXEMPLOS DE EI’S: ENTRADAS DIGITAIS, CONTATOS DE TEMPORIZADORES E CONTADORES, ESTADOS AUXILIARES.

TECLAS F E K: SÃO TECLAS DA INTERFACE HOMEM MÁQUINA, QUE POFDEM SER UTILIZADAS DE DUAS FORMAS: COMO UM BOTÃO E CHAMADA DE TELA.

EFETIVO: CORRESPONDE AO VALOR REAL RELATIVO AOS PONTOS FÍSICOS. EXEMPLOS DE EFETIVO: ENTRADA ANALÓGICA, TEMMPORIZADOR, CONTADOR.

PRESET: VALOR DEFINIDO, SET POINT. EXEMPLOS DE PRESET: TEMPO PRÉ-DEFINIDO NO TEMPORIZADOR / CONTADOR.