SOIS VÓSTODOS IRMÃOS - psantoantonio.org.br · Diácono Osvaldo Reginato A Celebração das...

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Jornal da Paróquia Santo Antônio de Pádua - Arquidiocese de Maringá | ANO XII - Nº 135 - Fevereiro de 2018 | www.psantoantonio.org.br VÓS SOIS TODOS IRMÃOS FRATERNIDADE E SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA Campanha da Fraternidade 2018 Mt 23, 8

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Jornal da Paróquia Santo Antônio de Pádua - Arquidiocese de Maringá | ANO XII - Nº 135 - Fevereiro de 2018 | www.psantoantonio.org.br

VÓSSOISTODOS IRMÃOS

FRATERNIDADE E SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA

Campanha da Fraternidade 2018

Mt23,8

AGENDA MENSAL - FEVEREIRO 2018 AGENDA SEMANAL - FIXA

PASTORAIS E MOVIMENTOS

01 qui SemanaCatequética–Sala01–20h

02 sex Missa–SagradoCoraçãodeJesus–19h(HoraSantaàs18h)eBençãodasVelas

PastoralFamiliar–Reunião–Sala01–20h

03 sáb FormaçãodaRegiãoPastoralN.Sra.AparecidasobreaCampanhadaFraternidade2018–SalãoParoquial–14hàs17h

MovimentodaMãeRainha–Reunião–Sala01–15h

DiadeSãoBrás–MissacomBençãodagarganta–19h

JuventudeParoquial–EnsaiodaPaixãodeCristo–20h

04 dom Cafédamanhãcomunitário–Apósamissadas07h30/Organização:CEBSãoPaulo

Cafédamanhãcomunitário–CapelaBeataIrmãDulce–Apósamissa

ApostoladodaOração–Reunião–Igreja–14h30

RetiroEspiritualparaaslideranças–RecantoPascal–08h

05 seg AmorExigente–Sala01–20h

CAE–Reunião–CasaParoquial–20h

06 ter FormaçãosobreoAnoLitúrgicoB(EvangelhoSãoMarcos)–SalãoParoquial–20h

07 qua CEBSãoMateus–Missa–RuaAraxá,413–20h

08 qui FormaçãoparacoordenadoresdeGruposdeReflexãosobreaCF2018–Sala01–20h

09 sex CPP–Reunião–Sala01–20h

10 sáb JAM–Reunião–Sala01–20h

GrupodeOraçãoIrmãDulce–RCC–CapelaBeataIrmãDulce–20h

CongregaçãoMariana–Reunião–CEPA–20h

11 dom DiaMundialdosEnfermos

12 seg PastoraldaCriança–Reunião–CasadaPastoral–14h

AmorExigente–Sala01–20h

14 qua QUARTA-FEIRADECINZAS–MissacomimposiçãodasCinzas–Matriz–15he20h

16 sex PastoralFamiliar–MomentodeEspiritualidadeparaAgentesdaPastoral–Sala01–20h

Catequese–ReuniãocomosCatequistas–SalãoParoquial–20h

JuventudeParoquial–EnsaiodaPaixãodeCristo–23h

17 sáb PastoraldoCanto–Reunião–Sala02–14h30

CursodeBatismo–Sala01–14hàs18h30

PastoraldaCriança–CelebraçãodaVida–CasadaPastoral–14h

PastoraldaCriança–CelebraçãodaVidacom“PesoeMedidas”–CapelaBeataIrmãDulce–14h

JAM–Reunião–Sala01–20h

18 dom FormaçãoparanovosMECE’s–ParóquiaNossaSenhoradeLourdeseSãoJudasTadeu–08hàs11h

CursodeBatismo–Sala01–07hàs12h

JAM–RetiroInaciano–SeminárioAgostiniano

19 seg Retornodasatividadesdacatequeseparatodasasfases

AmorExigente–Sala01–20h

20 ter ECC–Pós-encontro–Sala01eSalãoParoquial–20h

21 qua CEBSãoLucas–Missa–RuaAméricoBrasiliense,782–20h

22 qui Coroinhas–Reunião–Sala01–19h30

23 sex MECE’s–Reunião–Sala01–20h

MovimentodaMãeRainha–TerçonasComunidades–20h

CebSãoPaulo–R.SãoJoão,110

CebSãoMateus–R.MascarenhasdeMoraes,492

CebSãoJoão–R.Ver.JoaquimPereiradeCastro,337

CebSãoMarcos–R.Columbia,375

CebSãoLucas–R.Montevideo,626

JuventudeParoquial–EnsaiodaPaixãodeCristo–23h

24 sáb PASCOM–Reunião–Igreja–09h

Catequese–EncontroparaFase01–SalãoParoquial–14h30às15h30

ReuniãocomospaisdoscatequizandosdaFase04(PrimeiraEucaristia)–SalãoParoquial–20h

JAM–Reunião–Sala01–20h

CongregaçãoMariana–Reunião–CEPA–20h

25 dom EscolaCatequéticaDiocesana–SalãoParoquial–08h

26 seg PastoraldaPessoaIdosa–ReuniãoComunitária–CEBSãoMarcos–14h

AmorExigente–Sala01–20h

CEBSãoPaulo–Missa–RuaFranciscoSilveiradaRocha,177–20h

27 ter PastoraldaPessoaIdosa–ReuniãoComunitária–CEBSãoMateus–14h

28 qua PastoraldaPessoaIdosa–ReuniãoComunitária–CEBSãoJoãoeCEBSãoPaulo–14h

CEBSãoJoão–Missa–RuaSãoPedro,113–20h

AdoraçãoaoSantíssimo–CapelaBeataIrmãDulce–20h

Informativo mensal da Paróquia Santo Antônio de Pádua (desde agosto de 2006)Praça Santo Antônio, s/n, Vila Santo Antônio, CEP 87030-250, Maringá-PR | Fone 44 3029-2055 | Site: www.psantoantonio.org.br | E-mail: [email protected] Diretor responsável: Pe. Neri Dione Squisati | Diagramação: Gelinton Batista da Cruz ([email protected]) | Tiragem: 1.500 exemplares | Impressão: O Diário do Norte do Paraná.Equipe Pascom: Ana Paula Peron, Douglas dos Santos Dias, Jaqueline Alencar Yotani, Júlio Cesar de Paula Rodrigues, Marcia Portilho, Maristela Gabriel, Michele Adriane Caetano Ribeiro, Patrícia Helena Werner.

MISSAS NA MATRIZSegunda, Quinta e Sexta: 19hQuarta: 15hSábado: 19hDomingo: 7h30, 10h30 e 19h

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA - MATRIZTerça: 19h

MISSA NA CAPELA BEATA IRMÃ DULCEDomingo: 9h

ATENDIMENTO ESPIRITUALPadre Neri: Quarta (9h) - Sexta (14h)Mons.Marcos: uma hora antes das missas

SECRETARIASegunda à Sexta: das 8 às 18hSábado: das 8 às 12h

BATIZADOS4º Domingo do mês: 10h30

CASAMENTOSSábado: 17h

ADORAÇÃO - CAPELA BEATA IRMÃ DULCE4ª quarta-feira do mês: 20h

TERÇO PELAS VOCAÇÕES - MATRIZSegunda à Sábado: 6h30

CANTO, LITURGIA E MECESSegunda: 20h, sala 2

AMOR EXIGENTESegunda: 20h, sala 1

VICENTINOSSegunda: Conf. São Tiago, 20h, CEPATerça: Conf. Santo Antônio, 20h15, CEPA

RCCTerça: Grupo Santo Antônio, 20h, matrizDomingo: Servos do Pai (Jovens), 20h15, sala 1

JAM - JUVENTUDE DE AÇÃO MARIANA1º e 3º Domingo: na casa dos Jamistas2º e 4º Sábado: 20h, sala 1

MJC - MOVIMENTO JOVEM CRISTÃO1º e 3º Sábado: 20h, Capela Ir. Dulce2º e 4º Sábado: 20h, CEPA

CONGREGAÇÃO MARIANA2º e 4º Sábado: 20h, CEPA

ECC3ª Terça: 20h, sala 1

DIZIMISTAS GANHADORES

DA IMAGEM

JANEIRO

CEB SÃO MARCOS: Silvana Dalla BernadinoCEB SÃO JOÃO: Maria Angélica AmbrosioCEB SÃO MATEUS: Sônia MeleroCEB SÃO PAULO: Júlio FerrareziCEB SÃO LUCAS: Maria Ortiz da SilvaOUTRAS PARÓQUIAS: Aiko Inaba Tanabe

Maringá,Fevereirode2018

Diácono Osvaldo Reginato

ACelebraçãodasCinzaséumconviteanós,cristãoscatólicos,parabuscarmosaconversãoeoverdadeirosentidodavida,celebrandoomistériodamisericórdia de Deus que aceita nossas humildespenitências e jejuns como pedidos de perdão ereconhecimentodenossospecados.

“Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mt1,15). Comesseversículo,ecoma imposiçãodascinzasemnossascabeças,damosinícioàquaresma,queétempodepenitência,oraçãoejejum.DiantedamisericórdiadeDeus,anossarespostadeveseradeassumir a conversão, crendo realmente noEvangelho e sendo condizentes com a Palavra deDeusnasnossasatitudesemtodososlugaresemqueestivermos.

“Vocêcomeráseupãocomosuordoseurosto,atéquevolteparaaterra,poisdelafoitirado.Vocêépó, e aopó voltará” (Gn3,19). Para o povo judeu,cobrir-secomcinzastinhaosentidodemostrar-seum pecador que reconhecia os seus pecados e,arrependido, buscava a reconciliação com Deus.Sabemosque,emnossodiaadia,perdemosmuitotempobuscandooefêmero,osupérfluo,ouseja,tudooqueatraçacorróiequenãopodemoslevarparaaeternidade. Mas a lembrança de que somos pó,trazida pela Celebração de Cinzas, nos ajuda ameditarosmistériosdaPaixãodeJesus,aesquecernosso orgulho, egoísmo e soberba e a buscar ahumildade.

Hojetambémrecordamosanossaorigemdopó e a nossa condição de pecadores, mas járeconciliados com Deus por Jesus Cristo que,morrendopornóseressuscitando,nosgaranteosmesmos frutos dessa morte para o pecado e,consequentemente,aalegriadaressurreição.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6). Converter-se é uma busca incessante quedevemos realizar olhando para Jesus – Caminho,VerdadeeVida.Aoração,ojejumeapenitênciaqueaIgreja nos propõe na Quarta-feira de Cinzas edurante toda a Quaresma são a busca da nossapáscoa,danossaressurreiçãoemCristo.Comodiz

SãoPaulo,“todososatletasseimpõemasimuitasprivações; e o fazem para alcançar uma coroacorruptível. Nós o fazemos por uma coroaincorruptível”(1Cor9,25).

Todosnósqueremosessacoroa,maspoucosquerem deixar seus vícios, ganâncias, egoísmos esoberbasparaconsegui-la.Muitosvêmparaafiladascinzas sem compromisso com seu irmão e com aPalavra de Deus; fazem-no somente por costume,ritual ou simplesmente por tradição, mas depoisnada muda, pois, para haver mudança, faz-senecessárioomeuquerer,omeucompromissocomavivência do Evangelho; é necessário que eu deixeentraremmimumaBoaNovaquetransformaomeuagir, omeu querer, fazendo com que eu passe demero ouvinte para alguémque escuta a Palavra ebuscacolocá-laemprática.Amudançaimplicaumcaminhar com Jesus, assumindo-Opor inteiro: emseunascimento,paixão,morteeressurreição.Nãohácomovivermossomenteaalegriadeseunascimentoedesuaressurreição,deixandodeladosuavidadehumildadecomofilhodeMariaeJosé,deumsimplescarpinteiro,ounosesquecendodesuavidapública

quandoCristoanunciavaaBoaNovaedenunciavaasinjustiças–acontecimentosqueolevaramàpaixãoeàmorte.

Nestaquaresma,somosconvidadosarefletirsobrequaismudançassãonecessáriasemnossavidapara alcançarmos a coroa incorruptível, guiadostambémpelo temadaCampanhadaFraternidade:“Fraternidadeesuperaçãodaviolência”,bemcomopelo seu lema: “Vós sois todos Irmãos” (Mt 23,8).Nessetempofavorável,ograndeconvitefeitoanósédeumaconversãosincera,umamudançadevidaapartir da lembrança de que somos pó e ao póvoltaremos, seguindo pelos caminhos de JesusCristo, na construção de uma sociedade quepromovaapaz,ajustiçaeasuperaçãodaviolência.

Iniciemos de coração aberto a nossaconversão, lembrando-nos ainda de que “Cristomorreuportodos,e,assim,aquelesquevivem,jánãovivemparasi,masparaaquelequeporelesmorreueressuscitou” (2Cor 5,15). Desse modo, ao sermosbatizados,morremos com Cristo para o pecado e,comEle,ressuscitamos.É,pois,Nelequedevemospôranossaconfiança.

Maringá,Fevereirode2018

CinzasQuarta-feira de

João Paulo de Nez - Seminarista

Queridos irmãos e irmãs, no períodoquaresmal,somosconvidadosavivenciarojejum,apenitência e a caridade. Junto dessas práticas, aIgreja nos convida a refletir sobre uma realidadedesafiadoradenossodiaadiaque, anualmente, épropostapelaCampanhadaFraternidade.

Neste ano, a Campanha da Fraternidadepropõe que, em comunidade, aprofundemos areflexãoeaoraçãoapartirdotema:“FraternidadeesuperaçãodaViolência”edolema:“Vóssoistodosirmãos” (Mt 23,8). Com o objetivo de construir afraternidade,promovendoaculturadapaz,pormeiodaoração,justiçaecomprometimentocomaPalavrade Deus, o objetivo maior da Campanha é abrircaminhosparaoentendimentosobreaspráticasdeviolênciaqueassolamnossopaíse,acimadetudo,para sensibilizar cada cristão a combater asviolênciasque,acadadia,estãomaispresentesemnossa sociedade, seja de modo silencioso ouensurdecedor,eque,pormuitasvezesnósfingimosnão ver. Portanto, à luz da Sagrada Escritura, aCampanhadaFraternidadede2018querchamaraatençãoparao fatodequenós,pessoasdeboa fé,podemos construir uma sociedade que busquesuperar a violência em suas mais diversasmanifestações.

Existem diversas práticas de violênciascotidianas que permeiam tanto a convivênciahumana quanto as estruturas sociais e que sematerializam na agressividade verbal e física, naviolência no trânsito, na violência doméstica, naintolerância,nasmortes,nacorrupção,notráficodedrogasetambémnanegligênciadoEstadoparacomasnecessidadesdaspessoas.Essaseoutrasformasdeviolênciafazemcomqueoserhumanoseretraiacadavezmaiseprocureviverisolado,comoformadeproteger-se. Nesse sentido, a Igreja, vendo aopressão em que seu povo vive, procura resgatarseusfiéisepromoveraconscientização,pormeiodepalavras e ações, para os males provocados pelaviolência.

AIgrejanosensinaquetantooamorquantoaviolênciasãogeradosnocoraçãohumano;noAntigoe no Novo Testamento, há várias passagens quemostramairadohomemperanteDeuseseupovo,apesardeamisericórdiaeoamordeDeussempre

superaremafragilidadehumana.Sabemosqueohomemprecisaserpacificado,

pois,enquantocristãos,temosconsciênciadequeoamor é amedida de todas as coisas e, por isso, énecessáriover,julgareagirarespeitodosproblemascausadospelaviolênciaparaque,rezandoeagindo,possamos mudar a história de nosso país e domundo.

Não precisamos ir muito distante paraperceber a violência que nos rodeia: em nosso

próprio município, os índices de violência estãoaumentandocadavezmais,demodoqueadignidadedapessoahumanachegueaumpontodeplorável.

Sendoassim,aolongodesteano,busquemosrefletirecombateraviolênciaseguindoomodelodeCristo,aquelequepassoupelaterrafazendojustiçaelevandooamoràspessoas.QueDeus,emsuainfinitabondade,nosabençoeenoscapaciteasermoscadavezmaispromotoresdapazedoamor,defendendoosquemaisnecessitamdeproteçãoededignidade!

Campanha da Fraternidade 2018

“Fraternidade e superação da violência”

Fraternidade é superar a violência!

É derramar, em vez de sangue, mais perdão!

É fermentar na humanidade o amor fraterno!

Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”

Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”

Maringá,Fevereirode2018

MILAN ASSESSORIACONTABIL

Contador: JOATAN BITENCOURT MILANCRC 059136/O-2 PR

WWW.MACCONTABILIDADE.COM (44) 3305-6004Av. Herval, 1392 - Sala41, Zona 07 - Maringá-PR

Altair Aparecido Campos Vieira - Pastoral Familiar

Nadiscussão levantadapelaCampanhadaFraternidade deste ano, umaprática quemerecenossaatenção,nacidadedeMaringá,éaviolênciadoméstica e familiar contra amulher. Apesar denossacidadeterregistrado,em2017,umareduçãode 8% em relação ao ano de 2016, a violênciadoméstica é problema social, de ação silenciosa,masde consequências enormes, pois aprisiona amulheremumciclodeviolênciaque,muitasvezesnãoédenunciado,sejaparaautoridadesoumesmoparaamigoseparentes.

Diante da violência e da intimidação, énecessárionãosertolerante:atolerânciazeroéaprevenção mais importante, já que, na grandemaioriadoscasos,aviolênciacomeçacomatosdeintimidaçãooumesmodedesrespeito,osquais,aolongodotempo,vãosetransformandoematitudesmaisagressivas.

Com o advento da Lei Maria da Penha,algumas repressões imediatas passaram a sertomadas, com o intuito de diminuir a violênciacontraamulher.Porexemplo:

Ao registrar o boletim de ocorrência nadelegacia, o delegado de polícia poderá,imediatamente:encaminharamulheraohospital,postodesaúdeouInstitutoMédicoLegal;fornecertransporte para ela e seus dependentes até umabrigooulocalseguro;quandohouverriscodevidapara a mulher, poderá acompanhá-la paraassegurararetiradadeseuspertencesdolocaldaocorrência ou do domicílio familiar; e tambéminformá-la sobre os direitos e os serviçosdisponíveiseaelaconferidosporestaLei.

O juiz, sendo informado do fato, poderáaplicar medidas protetivas de urgência, comoobrigar o agressor a afastar-se do local deconvivência com a mulher e proibi-lo deaproximar-sedamulher,deseus familiaresedastestemunhas,fixandoolimitemínimodedistânciaentreesteseoagressor.

Émuitoimportantequeamulherdenuncieaviolência. Ela poderá chamar aPoliciaMilitar oudirigir-se até uma delegacia (ou mesmo aoMinistérioPúblico)paradenunciaroautorepedirasmedidasdeproteção,quedevemserconcedidasdeimediato.

Mas, por que umamulher aguenta por tantotempoaviolênciadoméstica?I Esperança que o parce i ro mude de

comportamento.I Medoderomperorelacionamento.I Vergonhadeprocurarajudaedesercriticada.I Sentimentodeestarsozinhaedenãocontarcom

pessoasqueaapoiem.I Pressãosocialparapreservarafamília.I Medo de sofrer discriminação por estar “sem

marido”.I Dependência econômica do parceiro para o

sustentodafamília.I Dependênciaemocionaldoparceiro.I Dificuldades para vivenciar um processo de

separação.I Sensaçãonegativadecriarosfilhossemafigura

paterna.

Todosessesfatosestãomuitoenraizadosemnossa sociedade e, para superar as condições deviolênciadomésticae familiar contraamulher, énecessáriatambémamudançadepensamentodacomunidade para que a mulher possa serrespeitadaesentir-seacolhidaeapoiadaemsuasdecisões.

Arquivo/Agência BrasilVIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

uma realidade triste e desafiadoraCONTRA A MULHER üPerceba o modo como seu parceiro fala com você.

ü Fique de olho em ciúmes extremos.

üAtente-se para padrões de possessividade que ele apresente.

üObserve como seu parceiro trata os pais (os dele e os seus).

üAdote uma política de tolerância zero para a violência e a intimidação.

üEncerre o relacionamento assim que acreditar ser necessário.

üProcure ajuda familiar e policial.

üDenuncie!

VIOLÊNCIA FÍSICA: qualquer prática que ofenda a integridade física ou a saúde corporal da mulher.

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: qualquer conduta que cause dano emocional, prejuízo à saúde psicológica e diminuição da autoestima da mulher, que a prejudique e perturbe o seu pleno desenvolvimento ou que vise degradar e/ou controlar suas ações. Também inclui: ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir.

VIOLÊNCIA SEXUAL: condutas sexualmente constrangedoras para a mulher, seja presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força. Expressa-se também no fato de alguém impedir a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou forçar a mulher ao casamento, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação.

VIOLÊNCIA PATRIMONIAL: atos de reter, roubar e/ou destruir parcial ou totalmente algum objeto, instrumento de trabalho, documento pessoal, bens, valores e direitos ou recursos econômicos da mulher.

VIOLÊNCIA MORAL: calúnia, difamação ou injúria.

Atitudes que podem ajudar a prevenir e coibir a violência contra a mulher

Formas de violência doméstica e familiar contra a mulher

Maringá,Fevereirode2018

Patrícia Helena Werner - Psicóloga Clínica – CRP - 08/19965

Ocarnaval,noBrasil,éumagrandefestapopular,constituindo-se emumelementoda culturanacional.Alémdisso,comoéumperíododefestasqueimplicaemum feriado de quatro dias, é um tempo bastanteaguardadopormuitaspessoas.

Entretanto, muitas vezes, essa grandecelebração de alegria e de cores, em que se podemutilizarfantasiasefestejarporhoras,éassociadaaumsentido pejorativo de uma festa em que tudo é“liberado”, pois muitos se permitem beber além daconta,agirdeformamaisliberal(ouseriapromíscua?)eatéperdemavergonha,usandomenosouquasenadaderoupa. Muitas vezes, parece que algumas pessoas sesentem socialmente autorizadas a agir de mododiferentenesseperíodo, tornando-semais liberaisouatrevidas,comosehouvesseumapermissãosocialpararealizar o desejo de infringir, ao menos uma vez, asregrasqueseguimosaolongodoano.

Então, podemos dizer que parte do que erapreconizado nas primeiras festas pagãs que deramorigemaocarnaval(o“extravasar”,o“despedir-sedospecadosdacarne”)mantem-seaindahoje.Issoporqueaté hoje há uma aceitação para os excessos queacontecemnessa festa,sejanabebidaalcoólicaounalibertinagemsexual.

O uso exagerado do álcool torna-se cada vezmaispreocupante:nessaépoca,aumentaonúmerodepessoasquedãoentradaemhospitaisquaseemcomaalcoólico. Além disso, devem ser considerados ospróprios incômodos relacionados à bebida, como areduçãodacapacidadedejulgamento,deautocuidado,depercepçãodeperigo,entremuitasoutrascoisasquecolocamessaspessoasemdiferentestiposderiscos.

A respeito da libertinagem, que pareceintensificar-se na época do carnaval, é como se estefosseumperíodoemqueonossoinconscientepudesseviràtonaenos“liberar”paraagirdetalforma;écomosea frase “Ah... é carnaval”, contivesse uma autorização

para todas as l iberações possíveis, já que, aparentemente, nesse período, as pessoas sentem-seautorizadasparaterrelaçõessexuaispromíscuasesempudores.Omomentoéesperadopormuitosjustamenteporquepermiteessaliberalidade–beijaraquelapessoaque você não tinha coragem, fazer sexo comdesconhecidos,vestir-sedeformaesdrúxula–e,aindaassim,tudoparecenormal.Permitequesejamvividososdesejosdoinconsciente,comadesculpadesaberquesuas atitudes serão “perdoadas” por ser carnaval, operíododafolia.

Mas o pior do carnaval são as atitudesautodestrutivas das pessoas:muitos agem como se avontadedesedivertireaproveitarafestafossemmuitomaioresqueaprudênciaouorespeitoasipróprio.Eéporessesperigosquedevemostercuidadoepriorizaroque irá nos fazer bem por todo o ano, e não apenasnaquelesquatrodias.

Ocarnavalemsinãoéruimenãoprecisasersinônimodeexageros;elepodeserbrincadoefestejadode forma muito tranquila e sadia, ou seja, não há anecessidade de ceder a quaisquer desejos para searrependerdepois,procurandopenitênciasreligiosas.Podemospassarpeloferiadodecarnavalmantendoaconsciência do que queremos para nossas vidas,principalmente para podermos assumir as consequências e as responsabilidades de nossasescolhas.

Oqueprecisamosterclarosãoosdanosquetaisexcessos do carnaval (ou mesmo das ‘baladas’semanais)podemcausar,eseasatitudesvividasalisãocompatíveiscomonossomododevidaeonossojeitodeenxergaromundo.Devemosterconsciênciadequemsomos e do que queremos para nossas vidas,independentementedeaculturapopulare/ouamídiaproporque,nocarnaval,possamosfazertudoemuitomaissemreceioalgum.

Que as brincadeiras, sorrisos e cores façampartedoseucarnaval,quevocêsedivirtamuito,masquesaibareconheceremvocêoslimitesparasedivertirsemacabarseexcedendoemalgumaspecto.

CULINÁRIA

FILÉ DE PEIXE AO MOLHO DE VINHO

INGREDIENTES

¢ 1 kg de filé de tilápia ou saint peter

¢ 1 limão siciliano (suco)

¢ 1 xícara (chá) de farinha de trigo para empanar

¢ 3 cebolas grandes cortadas em rodelas

¢ 3 dentes de alho picados

¢ 1 xícara (chá) de vinho branco seco

¢ 1/2 xícara (chá) de vinho marsala ou madeira

¢ 1 xícara (chá) de molho de tomate

¢ sal e pimenta a gosto

¢ óleo para fritar

MODO DE PREPARO

Lave bem os filés, seque-os com papel de cozinha e

tempere com sal, pimenta e suco de limão; Passe os

filés pela farinha de trigo; Frite-os, de ambos os lados,

numa frigideira ou panela funda, com óleo quente;

Retire-os e reserve num local aquecido.

Coloque as cebolas fatiadas em um escorredor de

massa e regue-as com água fervente; Seque-as com

papel de cozinha; Coloque as cebolas na frigideira e

deixe dar uma refogada por uns 3 minutos; Acrescente

o alho, o vinho branco e o marsala; Misture bem; Junte

o molho de tomate e prove se necessita de mais sal e

pimenta e cozinhe em fogo baixo por 15 minutos com a

panela tampada; Coloque os filés fritos em uma

travessa e regue com o molho.

CARNAVAL E EXCESSOSCARNAVAL E EXCESSOSCARNAVAL E EXCESSOSmistura que nos faz mal

Maringá,Fevereirode2018

Outras Paróquias

Eva Apolinário Mazaia, Gilberto Tomazella, Josane Cristina Redondo

Domiciano, Kely Aparecida Cruz Tambani, Liliane Cristina de Abreu, Maria

Joana Mantoani, Odila Marques Benedito, Terezinha Inês Santos Bertini,

Thaisy Trintin.

CEB São João Evangelista

Antonia Thomé Freiria, Carmelina das Dores Caetano, Domingos Antônio

Carletto, Geni Maito Favarão, Geni Negrizali Nabeiros, Geraldo José

Franciosi, Irene Favarão Marciano, Jacira do Carmo Contessotto, Jefferson

Peron da Cruz, Leonides Aparecida Morotti, Lucélia Guimarães, Luiza de

Fátima Mariano, Marcelo Reis de Souza, Maria Aparecida Crevelaro, Maria

Aparecida Silva Burkot, Maria Besagio Cripa, Maria Luiza Pavezi Mendes,

Maria Toneto Monico, Maximino Thomé, Neuza Zarbinati Favaram, Osvaldo

Magri da Cruz, Pamela Mara Melão Miguel, Pedro Rufato, Rosa Henrique da

Silva, Sebastião Geraldo da Silva, Zilda Perón, Zulmira Kinuppe Abramoski.

CEB São Lucas

Antônio Pedro Neto, Elizabeth Minotti, João Serenini Filho, José Lucas da

Gama, Jovelina Gambini Fávero, Lurdes Soller de Moura, Maria Luiza da

Silva Zacanini, Tereza Aparecida Souza Costa Camponholi, Terezinha Vargas

Alves, Vanda da Silva Santos, Vander da Silva Santos, Vilma Hellebrand, Vitor

Ferreira de Carvalho, Zilda Lavezzo Dias.

CEB São Marcos

Ana Maria Freitas Henrique, Ana Paula Silva Chiquete de Oliveira, Arlindo

Vinciguerra, Clarice Jardineti de Moraes, Fabiane Cristina da Silva, Francisca

da Silva Sanches, Gumercindo Antônio da Silva, Jucimar Rossetto Correa,

Maria Alice Miranda Grabosque, Maria de Fátima Mendes Geraldo, Maria

Oliveira Pereira, Marlene Urgnani, Neudecir Urgnani, Maria Aparecida

Fabretti, Odercia Isabel Espaguinelo, Osvaldo Ferreira de Souza, Ricardo

Scaranello Neto, Silvia Mendes de Souza.

CEB São Mateus

Antonia Helena Bardeja Escame, Aparecida B. Nascimento Biazon, Ercilia

Piques dos Santos, Jair Lino, Joelma Aparecida Pereira, José Luiz

Marengoni, Laercio Cassiolato, Larissa Maria Feltrin, Leide Aparecida Lucca

Ono, Leonardo Gomes de Castro, Lúcia Campanha da Silva, Luiz Carlos

Ribeiro da Silva, Maria Borges Miotta, Maria de Lourdes Siqueira, Maria

Furtado Laver, Maria José Pinto Nunes, Maria Luiza Campos, Maria P.

Bonzanini Zilli, Osmar Lazaretti, Rosângela Janete dos Santos Passarelli,

Solange Munhoz Batilani Richter.

CEB São Paulo

Antenir Sebastião Coelho, Carina Moresco, Eliane Machado de Souza,

Fátima Aparecida Zacarias Bemvides, Lourdes Armacolo de Freitas, Marina

Santin Baradeli.

RECEITASCampanha do m² da Capela Beata Irmã DulceCampanha dos bancos da Capela Beata Irmã DulceColetas – Campanha para a EvangelizaçãoColetas Contribuição – Batismo e CasamentoCofre de imagensDízimo DoaçõesJuros aplicação – Mês 12/2017Patrocínio do Jornal InformativoReembolso de despesasRepasse de caixa da Capela Beata Irmã DulceVelas NatalXarope e multi-misturaTOTAL

DESPESAS - DIMENSÃO RELIGIOSA E ECLESIALÁgua, energia elétrica e telefoneEncargos Sociais e Honorários ContábeisFuncionários (Salários, 13º Salário, Férias, Vale transporte e Vale alimentação)Côngruas e GratificaçõesRepasse – Arquidiocese (seminários, taxas, 13º salário Cúria, etc.)Material de escritório e informática Manutenção da Matriz, Capela e Salão ParoquialTaxas bancáriasReforma de cadeiras (Salas do CEPA – Mês 10/2017) Materiais Litúrgicos (Livraria, velas, artes sacras, etc.)Manutenção da Casa Paroquial (aquisição de materiais, mercado, açougue, etc)Manutenção Veículo (combustível)Construção da Capela Beata Irmã DulceSub-total

DESPESAS - DIMENSÃO MISSIONÁRIADespesas – PastoraisDespesas – Pastoral da CriançaDespesas – Associação DiáconosFretes e CarretosJornal Paroquial, Revista Maringá MissãoContribuição – SeminaristaContribuição – Rádio ColméiaSub-total

DESPESAS - DIMENSÃO SOCIAL E CARITATIVACursos Profissionais (Técnica vocal, violão e teclado)Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (1%)Plano de saúdeContribuição – Casa de EmaúsAssistência socialSub-totalTOTAL

SALDO ANTERIORRECEITASDESPESASSALDO ATUAL

DÍZIMO POR COMUNIDADE Nº de DizimistasComunidade São João 242Comunidade São Lucas 151Comunidade São Marcos 212Comunidade São Mateus 188Comunidade São Paulo 83Outras Paróquias 125TOTAL 1001

910,00 4.525,00 3.487,00

15.664,15 1.200,00

529,00 94.913,90

766,30 730,33 940,00 170,00

2.327,51 1.195,00

204,00 127.562,19

 

4.350,1112.108,95 33.470,366.786,28

15.407,50 1.425,48 7.839,21

101,45 3.114,00 3.114,50 2.053,66 1.479,87

24.830,87 116.082,24

1.224,36 449,01 140,00 550,00

1.910,00 400,00 50,00

4.723.37

460,00 568,75

1.167,36 2.200,00 1.469,79 5.865.90

126.671,51

234.753,07 127.562,19 126.671,51 235.643,75

VALOR19.703,00 11.701,00 21.997,55 11.471,00 9.692,00

20.349,35 94.913,90

BALANCETE MENSAL - DEZEMBRO DIZIMISTASANIVERSARIANTES DO MÊS

Maringá,Fevereirode2018

Márcia Portilho - Comunidade São Lucas

O d e s e n v o l v i m e n t o c i e n t í f i c o , principalmente após o período da Idade Média,trouxe novas descobertas e, consequentemente,novo estilo de vida para o ser humano. Astecnologias que surgiram com a modernidadepassaramaocuparumespaçocadavezmaiornavidademuitaspessoasque,poucoapouco,forampassando a Religião e a Espiritualidade para umsegundo plano e as questões de saúde e doençapassaram a ser vistas sob um ponto de vistatotalmente científico. Depois do século XVI, aspesquisasquebuscavamconheceras causas eostratamentos para as doenças se destacavam nasCiências: para toda enfermidade se buscava umaexplicaçãoeuma‘cura’.AhumanidadeesperavaqueaCiênciarespondesseatodososquestionamentosequesolucionassetodososproblemas,inclusiveosdesaúde.Masissonãoaconteceu.

ApartirdoséculoXX,aobservaçãodequepessoas religiosas e espiritualizadas geralmentetêmmelhorqualidadedevidachamouaatençãodevárioscientistasnomundotodo.AimportânciadaReligião e da Espiritualidade na preservação dasaúde e no processo de cura do enfermo vem sedestacandonasCiênciasMédicas.TratadossobreaFé, a Religião, a Espiritualidade, o Sagrado, oMístico, vêm aparecendo cada vez mais nosdocumentoscientíficosarespeitodamanutençãoerecuperaçãodasaúde.Neurobiólogoseestudiososidentificaramnocérebrooquefoichamadode‘basebiológica da espiritualidade’. Também surgiramtermos como ‘ponto Deus’, ‘mente mística’ e‘inteligênciaespiritual’.

FreiLeonardoBoffafirma:“Aespiritualidadepossuiumaforçacurativaprópria.Nãosetratade

formanenhumadealgomágicoeesotérico.Trata-sedepotencilizaraquelasenergiasquesãoprópriasdadimensãoespiritual[...]”.Issoquerdizerquetais‘energias’ altamente positivas funcionam comoelementos fundamentais para que o ser humanotenhaumaboasaúde,tantofísicacomoespiritual.Atitudesprópriasdo cristão– comoamaravida,abrir-se aos demais, estabelecer laços defraternidade e de solidariedade, capacidade deperdão,misericórdiaeindignaçãofaceàsinjustiçasdestemundo–são indicadasporcientistascomobenéficasàsaúde.

Afirma-sequehátrêsfatoresinfluenciandoasaúdede quempratica a religião.O primeiro é osignificadoqueareligiãoatribuiàvida,comoumdom divino. A religião orienta o crente em suasdecisões diárias e isso pode evitar o estresse. Osegundofatorestárelacionadoàconvivênciacompessoas que acreditamnasmesmas verdades, ouseja, à vivência em comunidade. O terceiro é ainfluênciaqueareligiãotemnapráticadehábitossaudáveis:menosabusodeálcoolefumo,cuidadosnaalimentação,revisõesmédicasperiódicas.Nessesentido, muitos estudiosos afirmam que pessoasquefrequentamrituaisreligiosos,cristãosounão,ou que, mesmo sem frequentar, cultivam suaespiritualidade, têm melhor qualidade de vida emaiorcapacidadedeenfrentamentodosofrimentonumaenfermidade.

Estatísticas norte-americanas demonstramque pessoas religiosas e espiritualizadas sofremm e n o s d e e s t r e s s e e d e p r o b l em a s cardiovasculares, como a hipertensão. Umaobservação curiosa de ummédico americano: “Oestresse influencia as funções fisiológicas demaneirajámuitoconhecidaetemimpactoemtrêssistemas ligados à defesa do organismo: oimunológico, o endócrino e o cardiovascular. Se

essessistemasnãofuncionam,ficamosdoentes.Areligiosidadepõeopacientenumoutropatamardetratamento”.Alémdisso,hádiversospesquisadoresq u e a f i r m a m e b u s c a m c o m p r o v a r experimentalmenteaforçadaoraçãosobreacuraounocuidadodoenfermo.Experimentostêmsidofeitos com grupos religiosos, de diferentesdenominações,quesãoorientadosafazeroraçõesporpessoasenfermas,mesmoquenuncaastenhamvisto.São informadososproblemasdesaúdequeenfrentam e lhes é pedido que façam oraçõesfrequentes pela cura destes doentes. Os estudostêmmostradoumefeitopositivosobreamelhoranoestadodesaúdedaquelesporquemasoraçõessãofeitas.Aspesquisasaindanãomostramcomoouporque os benefícios acontecem, mas os resultadosgeram desafios que não podem ser deixados delado. O fato é que há cada vez mais médicos ecientistasrelacionandoreligião,ciênciaesaúde.

Poroutrolado,háestudosquedemonstramefeitosnegativosdareligiãocomo,porexemplo,asensaçãodeabandonooudequeadoençasejaumapuniçãodeDeus.Esse tipode religiosidade, adocastigo, da punição, pode estar associado a ummaior nível de estresse, de depressão e até demortalidade.

Portanto, prestemos atenção à nossareligiosidade: estamos praticando a religião doamor ou do desamor?Nossa religião nos leva aoDeusquedáavidaenosquerfelizesouvamospelocaminhododesesperoedadescrença?Buscamos,na espiritualidade e na religião, motivos parasermospessoasmelhores?

QueNossaSenhoradeLourdes,celebradanodia11defevereiro,intercedajuntoaseuFilhoJesusCristo,oMédicodosmédicos,pornóseportodososdoentesqueseencontramnoshospitaisouemsuascasas!

Maringá,Fevereirode2018

FÉ, CIÊNCIA E SAÚDEFÉ, CIÊNCIA E SAÚDEFÉ, CIÊNCIA E SAÚDE