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8/10/2019 Sol Exe Yard
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Solues de Exerccios: EUF
De Nerdyard
Ol! Esse artigo est sendo escrito no sentido de auxiliar qualquer estudante de graduao que queira se preparar para um exame de ps-graduao. Eu tentei usar outrasferramentas baseadas no Latex, mas elas se provaram menos eficientes para o meu propsito.
Apenas para avisar: se for encontrado algum erro, notifiquem-me na pgina de discusso ou editem a correo, por favor.
Ento vamos ao que interessa.
Tabela de contedo
1 EUF - 2008/11.1 Questo 9
2 EUF - 2008/22.1 Questo 22.2 Questo 42.3 Questo 6
3 EUF - 2009/23.1 Questo 13.2 Questo 23.3 Questo 3
3.4 Questo 43.5 Questo 53.6 Questo 73.7 Questo 8
4 EUF - 2010/14.1 Questo 24.2 Questo 44.3 Questo 54.4 Questo 7
5 EUF - 2010/25.1 Questo 15.2 Questo 35.3 Questo 8
6 EUF - 2011/16.1 Questo 3
6.2 Questo 66.3 Questo 86.4 Questo 96.5 Questo 10
7 EUF - 2011/27.1 Questo 87.2 Questo 97.3 Questo 10
8 EUF 2012/18.1 Questo 18.2 Questo 4
9 Formulrio9.1 Constantes Fsicas9.2 Constantes Numricas9.3 Mecnica Clssica
9.4 Eletromagnetismo
EUF - 2008/1
Questo 9
O modelo de Einstein para a capacidade trmica de slidos equivale a um conjunto de osciladores qunticos unidimensionais localizados de mesma freqncia angular . Aspossveis energias de um oscilador so dadas por:
com
a) Compute a funo de partio e a energia interna do sistema de osciladores como funes da temperatura.
b) Calcule a entropia e a capacidade trmica do sistema como funes da temperatura.
c) Determine os limites de para baixas e altas temperaturas e esboce o grfico dessa grandeza como funo da temperatura.
Soluo:
a) A funo de partio dada por:
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Sendo a funo de partio de um nico oscilador. Assim:
Logo:
j que .
J a energia mdia, , dada por:
b) Para obtermos a entropia basta calcular:
J a capacidade trmica dada por:
c) Vou fazer primeiro o grfico para pois possui uma anlise mais simples. Depois fao o grfico para :
Para (ou ) podemos realizar a seguinte aproximao:
Para (ou ) podemos realizar a seguinte aproximao:
Para visualizar, veja o grfico ao lado.
EUF - 2008/2
Questo 2
Considere um pndulo plano formado por uma haste inexpensvel de comprimento e massa desprezvel tendo na sua extremidade uma partcula pontual de massa .
a) Escreva as equaes de movimento da partcula em coordenadas polares e .
b) Suponha que o pndulo seja lanado de com . Calcule o valor mximo que a tenso na haste atinge durante o movimento.
c) Encontre na aproximao de pequenas oscilaes supondo e .
d) Esboce um grfico mostrando como o perodo do movimento da partcula varia com a sua energia.
Soluo:
;
Logo:
Suporei que a partcula possui massa constante.
a) As equaes de movimento so:
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Como:
;
Temos a equao de movimento em relao a :
E como:
;
Temos a equao de movimento em relao a :
Como , temos:
b)
c) Utilizando os vnculos ( ; ) nas equaes de movimento, vemos que uma delas se torna familiar no caso de pequenas oscilaes:
Para vale a aproximao:
Logo:
Que a equao do oscilador harmnico, cuja freqncia dada por:
A soluo da equao diferencial:
dada por:
Com e constantes fixadas pelas condies iniciais. Para demonstrar que esta a soluo, basta testarmos:
Portanto a funo dada soluo da equao acima.
Quanto s constantes, fixemo-las a partir das condies iniciais e tomando :
;
Sic:
d) Como:
A energia total do sistema dada por - se expressar esta em termos das variveis especificadas nas condies iniciais:
Logo, como , temos como espressar o perodo como funo da energia :
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Perodo em funo da energia para o pndulo naaproximao de pequenas oscilaes entorno de .
Que nos fornece o grfico abaixo:
Questo 4
O Hamiltoniano:
oferece uma boa aproximao para descrever os estados qunticos de um sistema com momento angular colocado num gradiente de campo eltrico. Na expresso doHamiltoniano, e so as componentes e do operador momento angular orbital e uma constante real. Os autoestados , e e comautovalores , , formam uma base do espao de estados desse sistema.
a) Escreva a matriz que representa na base de citada acima.
b) Encontre os autovalores de e os correspondentes autovetores na base de , citada acima.
c) Suponha que no instante o sistema se encontre no estado
Qual a probabilidade de se encontrar numa medida de num instante de tempo posterior ?
Soluo:a) Sabemos que:
;
Portanto ;
Sabemos, tambm, que:
Logo, como para , os estados possveis so:
; e
Dessa forma:
Portanto os elementos de matriz no nulos so:
Sendo todos os outros elementos de matriz nulos, incluindo:
Dessa forma fazemos a identificao:
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Analogamente:
Portanto os elementos de matriz no nulos so:
Sendo todos os outros elementos de matriz nulos, incluindo:
Dessa forma fazemos a identificao:
Logo:
E:
Portanto:
b) Para calcular os autovalores de basta efetuar:
Portanto os autovalores dessa matriz so:
; ;
Quanto aos autovetores para calcul-los basta efetuar:
Se , de forma que o autovetor dado por:
Se , de forma que o autovetor dado por:
Se , de forma que o autovetor dado por:
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c) Como:
autoestado de , logo sua evoluo temporal ser:
Logo, a probabilidade de se encontrar numa medida de - que na realidade obter - ser:
Questo 6
Um cilindro muito longo de raio fabricado com um material isolante cuja constante dieltrico e que possui uma densidade de carga livre cilindricamente simtrica,
mas no uniforme .
a) Determine tal que o campo eltrico dentro do cilindro seja radial apontando para fora do mesmo e com mdulo constante .
b) Para a densidade de carga determinada em a), calcule o campo eltrico fora do cilindro.c) Se o cilindro for ento envolvido por uma casca cilndrica condutora neutra, concntrica com relao ao cilindro, de raio interno - com - e raio externo - com
-, determine as densidades de carga induzidas nas superfcies da casca condutora.
d) Para a situao do item c), esboce um grfico do mdulo do campo eltrico em funo da distncia ao eixo do cilndro, em todo o espao.
Soluo:
a) Usando como superfcie um cilindro concntrico de raio - tal que este seja menor que - e altura , temos, pela lei de Gauss, ignorando o carter finito do cilindro:
Utilizando .
Logo:
Portanto:
Como desejamos que , temos:
Sabemos que:
Logo:
b) Como a carga interna :
Usando como superfcie um cilindro concntrico de raio - tal que este seja maior que - e altura , temos, pela lei de Gauss:
Logo:
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Este o grfico do campo eltrico do exerccio acima. Note que o grfico descontnuo devido smudanas de meios (dieltrico 1 - dieltrico 2 - metal - dieltrico 2). Note que o campo dentro do
metal nulo, e dentro do dieltrico 1 menor devido ao maior efeito de polarizabilidade das molculasnesta regio.
Sistema massa mola do exerccio.
Portanto, usando a simetria (adotando o sinal 'positivo' para a cargaspositivas), sendo o versor radial do cilindro, que aponta 'para fora'deste:
c) Como os metais so condutores, o campo eltrico dentro deles deveser nulo. Logo, ao efetuar uma lei de Gauss no interior do metal, sabemosque deve valer:
Para que isso ocorra s h uma alternativa: deve haver uma carga devalor na superfcie interna do metal, distribuda uniformemente aolongo da superfcie interna do cilindro. Supondo que o metal sejaeletricamente neutro, se efetuarmos outra lei de Gauss para ,notamos que a superfcie externa do metal deve possuir cargatambm uniformemente distribuda, na superfcie externa do cilindro.
As densidades de carga sero, se for a altura do cilindro, com
, e :
Se por densidade de carga entendermos densidade linear de carga,a superfcie interna possui densidade de carga e a superfcieexterna possui densidade de carga .
Se por densidade de carga entendermos densidade superficial decarga, a superfcie interna possui densidade de carga e asuperfcie externa possui densidade de carga .
d) Vide figura direita.
EUF - 2009/2
Questo 1
Um disco uniforme, de seo circular de raio , massa e momento de inrcia (com relao ao eixo perpendicular ao plano do disco e que passa pelo seu centro),encontra-se preso a uma mola de constante , massa desprezvel e um certo comprimento de repouso, como mostrado na figura ao lado. O disco rola sobre a suprefcie semdeslizar e seu movimento est confinado ao plano da figura.
1. Escreva a equao para a energia mecnica do sistema em funo da velocidade do centro de massa e da distenso damola.2. Obtenha a equao de movimento para o centro de massa do disco.3. Determine a freqncia angular de oscilao do centro de massa do disco.
Soluo:
Note que h um vnculo: .
;
Como a densidade uniforme:
Apenas para fazer uma observao adicional, calcularei o momento de inrcia do cilindro, cujo raio e cuja distribuio de massa uniforme. A distncia do eixo do cilindro aum ponto arbitrrio ser batizada de . O eixo de rotao desse cilindro se encontra no centro deste, de forma que temos a seguinte integral:
1) V-se que:
Apenas vou utilizar o vnculo para expressar tudo em termos da coordenada :
2) Sabemos que:
A equao de Euler-Lagrange dada por:
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Grfico do potencial efetivo, , juntamente
com os grficos de e .
Logo, a equao de movimento do centro de massa :
3) Atravs da equao de movimento, vemos que a freqncia angular :
Questo 2
Uma partcula de massa move-se em umpotencial , dado por:
sendo uma constante positiva. Considere que a partcula possua momento angular diferente de zero.
1. Escreva a equao para a energia mecnica da partcula em termos da distncia origem, da sua derivada temporal , do momento angular , da massa e daconstante .
2. Considerando os termos que s dependem de na energia mecnica como um potencial efetivo , esboce o grfico de .
3. Existem rbitas circulares para essa partcula? Em caso afirmativo, determine o raio de cada uma dessas possveis rbitas e discuta a estabilidade das mesmas.4. Calcule a energia mecnica mnima, , acima da qual a partcula vinda do infinito capturada pelo potencial, ou seja, no retorna mais para o infinito.
Soluo:
A energia cintica de um potencial tipo central :
Sendo:
1) Para um potencial central vale a expresso:
2) Utilizando a sugesto do enunciado:
Veja o grfico ao lado.
3) De fato, existem rbitas circulares para a partcula, pois:
A primeira soluo no vlida (as funes no so definidas em zero).
Portanto, possvel a ocorrncia de rbita para:
Sobre a estabilidade da rbita, devemos analizar a derivada segunda:
a rbita instvel.
Essa informao poderia ser retirada do grfico, se notarmos que pequenas perturbaes do sistema nolevam-no de volta ao ponto de equilbrio.
4) Se , ocorre a 'captura' da partcula:
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Grfico da funo , com sendo
o ponto de mximo. A rea sob esta curva quando integrada de
Essa a energia mecnica mnima necessria para que uma partcula vinda do infinito seja 'capturada'.
Questo 3
a) As seguintes afirmaes se referen ao efito fotoeltrico. Responda Verdadeiro (V) ou Falso (F) e justifique brevemente a sua resposta (mximo de trs linhas). Respostas semjustificativas ou com justificativas erradas no sero consideradas.
1. Incide-se luz num material fotoeltrico e no se observa a emisso de eltrons. Para que ocorra a emisso de eltrons no mesmo materi al basta que se aumentesuficientemente a intensidade da luz incidente.
2. Incide-se luz num material fotoeltrico e no se observa a emisso de eltrons. Para que ocorra a emisso de eltrons no mesmo materi al basta que se aumentesuficientemente a freqncia da luz incidente.
3. No contexto do efeito fotoeltrico, o potencial de corte a tenso necessria para deter os eltrons que escapam do metal com a menorvelocidade possvel.
4. Quando luz azul incide sobre uma placa de zinco, ela no produz efeito fotoeltrico, mas quando iluminada com luz vermelha ocorre emisso de eltrons.5. Quanto maior for a freqncia da luz incidente, maior ser a energia cintica dos eltrons emitidos.
b) Considere o efeito fotoeltrico inverso, ou seja, a emisso de ftons em conseqncia do bombardeio de um material com eltrons de alta velocidade. calcule a freqnciamxima que podem ter os ftons emitidos se a superfcie bombardeada com eltrons com velocidade , onde a velocidade da luz.
Soluo:
a)
1. F. O efeito fotoeltrico associa-se emisso de eltrons devido incidncia de ftons. A energia cintica mxima desses eltrons , sendo a funotrabalho do material que emite os eltrons. No h relao imediata entre intensidade incidente e emisso de eltrons.
2. V. O efeito fotoeltrico associa-se diretamente com a freqncia do fton incidente e s ocorre emisso eletrnica a partir de uma freqncia dada por . Assimque essa freqncia for ultrapassada, ocorre emisso eletrnica de forma significativa.
3. F. O potencialde corte a tenso necessria para deter os eltrons que escapam do metal com a maiorvelocidade (ou energia cintica) possvel.
4. F. Quando a freqncia diminui, se antes no se produzia efeito fotoeltrico, este nodeve passar a ocorrer.5. V. Sim, estatisticamente falando, de acordo com a relao .
b)
Questo 4
A energia da radiao de corpo negro, por unidade de volume e por unidade de intervalo de freqncia, dada por:
onde representa a freqncia do fton e T a temperatura da radiao.
1. Deduza a expresso para a energia total de um gs de ftons em um volume . Qual a dependncia de com a temperatura.2. Esboce grficos de para duas temperaturas e , sendo .
3. Escreva as formas assintticas de no caso de freqncias muito altas (lei de radiao de Wien) e no caso de freqncias muito baixas (lei de radiao de Rayleigh-Jeans).
4. Imagine que o universo seja uma cavidade esfrica de paredes impenetrveis e raio , contendo umgs de ftons em equilbrio trmico. Se a temperatura dentro dacavidade for de , estime a quantidade de energia contida nessa cavidade.
5. Supondo que o Universo se expanda adiabaticamente, calcule a temperatura que ele ter quando o seu volume for o dobro do valor atual (a entropia do gs de ftons ).
IMPORTANTE: originalmente eu havia feito a questo utilizando - a constante de Boltzmann, no se trata do nmero de onda(!). Infelizmente fiz meus grficos nessanotao, ento vou refaz-los assim que possvel.
Soluo:
1) Conforme informa o enunciado:
Utilizando a mudana de varivel:
Conseqentemente:
Da igualdade acima j possvel concluir que . Mas vamos continuar o problema...
Como sabemos:
De forma que:
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at .
Grfico da densidade de energia por freqncia versus a freqncia.
Note que a constante de Boltzmann , ,
.
Grfico da densidade de energia por freqncia versus a freqncia para as diversas leis de radiao (comconstante, e a constante de Boltzmann, e o numero Neperiano). Lembrando que . Note comoas leis de radiao de Rayleigh-Jeans e de Wien concordam com a lei de Planck, nos limites assintticos apropriados.
Se soubermos que:
Sendo a constante de Stefan-Boltzmann, temos:
OBS.: obviamente, nessa questo, no necessrio saber o valor da integral, basta saber que ela converge e fornece um nmero como resultado, j que este item s pede qual adependncia de com . Pela mesma razo no necessrio saber quanto vale a constante de Boltzmann.
Nota:
2) Quando , . Quando , .
(Observe que mais fcil notar que as afirmaes acima esto corretas se usarmos as aproximaes:; , com e constantes
adequadas.)
Para e , podemos concluir que:
O mximo de segue a lei de Wien:
Com a constante do deslocamento de Wien e a velocidade da luz.
Para perceber a diferena na emisso espectral, vide o grfico ao lado:
3) Para freqncias muito altas, a forma assnttica para dada por:
Essa a lei de radiao de Wien.
Para freqncias muito baixas, a forma assnttica para dada por:
Essa a lei de radiao de Rayleigh-Jeans.
4) Como:
Para uma esfera:
Assim, como:
, ,
e
Temos:
5) Numa expanso adiabtica:
Mas, se e so constantes adequadas:
Assim:
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De forma que:
.
Questo 5
Considere um sistema de tomos localizados e no interagentes. Cada tomo pode estar em um dos trs estados rotulados pelo nmero quntico , com . Umtomo tem a mesma energia no estado ou no estado . Um tomo no estado tem energia . Determine:
1. A funo de partio do sistema.2. A probabilidade de um tomo se encontrar no estado com energia . Determine o comportamento de nos limites de altas e baixas temperaturas e esboce o grfico
de versus .3. As expresses para a energia interna e para a entropia como funo da temperatura . Determine os valores assintticos da energia e da entropia nos limites de altas e
baixas temperaturas. A terceira lei da termodinmica observada?4. Esboce o grfico da entropia como funo da temperatura.
Soluo:
Estamos no ensemble cannico (temperatura definida), num caso no qual as partculas so distingveis, portanto, se a funo de partio de uma partcula, a funo departio do sistema ser:
1) Sabemos que:
Os estados so , logo:
2) Sabe-se que:
Para (ou ) .
Para (ou ) .
(sobre o limite assnttico...)
Veja os grficos ao lado.
3) Sabemos que:
Assim, se (ou ), .
Assim, se (ou ), .
4) A entropia dada por:
Assim, se (ou ), .
Assim, se (ou ), .
Questo 7
Durante uma tempestade, uma nuvem cobre a cidade de So Paulo a uma altura em relao ao solo. Vamos supor que a largura da nuvem seja bem maior que essaaltura . Um balo meteorolgico equipado com um sensor de campo eltrico ento lanado verticalemnte a partir do solo. Os dados coletados pelo sensor esto ilustrados nafigura abaixo, onde o mdulodo campo eltrico em funo da altitude ( no solo). A espessura da nuvem na direo vertical igual a e sabe-se que adensidade de carga eltrica sempre negativa no seu interior.
1. Indique, em um diagrama, a direo e sentido do campo eltrico nas regies abaixo, dentro e acima da nuvem.
2. Calcule a densidade volumtrica de carga na atmosfera em funo da altitude, , e esboce o seu grfico.
3. Para quais valores de o potencial eltrico mximo ou mnimo? Calcule o potencial eltrico nesses pontos. Tome no solo.
Questo 8
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Responda as questes abaixo o mais detalhadamente possvel. No deixe nada indicado. Conclua.
Considere um operador hermitiano e mostre que:
1) Os autovalores de so necessariamente reais;
2) Os autovalores de correspondentes a autovetores diferentes so ortogonais.
Um operador , que correspondente ao corresponde ao observvel , tem dois autoestados normalizados, e , com autovalores e , respectivamente, e. Um outro operador , que corresponde ao observvel , tem dois autoestados normalizados, e , com autovalores e , respectivamente, e
. Os dois conjuntos de autoestados (ou bases) esto relacionados por:
e .
3) Encontre a relao inversa entre as bases, ou seja, os s em termos dos s.
Sobre esse sistema, podem ser feitas medidas em seqncia. Calcule as probabilidades pedidas nos casos abaixo:
4) medido e encontrado o autovalor . Imediatamente aps, medido e encontrado o autovalor . Em seguida, medido novamente. Qual a probabilidade dese obter novamente o autovalor nessa ltima medida?
5) medido e encontrado o autovalor . Aps essa medida de , mede-se e novamente , nessa ordem. Qual a probabilidade de se obter nessa seqncia demedidas os autovalores (na medida de ) e (na medida de )?
Soluo:
1) Dado um operador hermitiano cujos autoestados constituem uma base , sendo que os autovalores de quando atua nessa base so , ou seja:
Como o operador hermitiano:
Portanto, por ser hermitiano, o operador possui a seguinte propriedade:
Observao: essa demonstrao vale inclusive no caso degenerado.
2) Dada uma situao na qual:
Com todas autovalores diferentes entre si, inclusive:
Logo:
Assim:
Mas:
Portanto:
Como, por hiptese , temos que:
so ortogonais.
Observao: essa demonstrao novale para o caso degenerado, pois nesse caso no vlido afirmar que todos os autovalores que correspondem aos autovetores sodiferentes entre si.
3) Sabemos que:
Logo:
Tambm temos que:
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4) De acordo com o enunciado:
E:
O enunciado informa que na primeira medida de encontra-se , portanto o autoestado incidente .
Aps isso, mede-se e encontra-se , portanto:
Observao: a importncia desse passo meramente a de verificar que o estado possui alguma componente do estado
Ou seja, h um autoestado de cujo autovalor corresponde a compondo o estado , portanto o autoestado incidente passa a ser .
Finalmente, mede-se novamente e encontra-se , portanto:
Observao: a importncia desse passo meramente a de verificar que o estado possui alguma componente do estado
Ou seja, h um autoestado de cujo autovalor corresponde a compondo o estado , portanto o autoestado medido passa a ser .
Logo:
5) O enunciado informa que na primeira medida de encontra-se , portanto o autoestado incidente .
Aps isso, mede-se , de forma que:
Ou seja, h um autoestado de cujo autovalor corresponde a compondo o estado , portanto o autoestado medido passa a ser .
Logo:
Incidindo o estado na prxima medida, teremos:
Ou seja, h um autoestado de cujo autovalor corresponde a compondo o estado , portanto o autoestado medido passa a ser .
Logo:
Assim, a probabilidade de se medir e depois medir ser:
EUF - 2010/1
Questo 2
Uma partcula de massa pode se mover sem atrito num aro de raio , como mostrado na figura abaixo. O aro gira com velocidade angular constante em torno do eixovertical, conforme mostrado na figura. Considere a acelerao da gravidade valendo .
a) Determine a energia cintica da partcula em funo de , , , e .
b) Determine a lagrangiana da partcula, adotando energia potencialnula no ponto correspondente a .
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Grfico do potencial efetivo,
versus
nos regimes de , e e . Nessegrfico reside a explicao fsica para o porqu do aparecimento da
quebra de simetria: simplesmente deve-se 'competio' entre opotencial gravitacional e o 'potencial girante'. De at
temos em umponto de equilbrio estvel. A partirde uma certa freqncia ( ), o 'potencial girante' passa a superar
o potencial gravitacional, para ngulos nas vizinhanas do ngulozero, criando um ponto de equilbrio instvel em , conforme
evidenciado na figura. Da, pequenas perturbaes no sistema oobrigam a 'optar' por um dos dois pontos de equilbrio disponveis ao
sistema: e , o
que origina a quebra de simetria.
c) Determine a equao de movimento da partcula.
d) Determine os pontos de equilbrio.
Observao: Vamos tomar .
Soluo:
Usaremos como origem do sistema de coordenadas o ponto central do aro.
a)
b) O potencial que escolhi no comeo do exerccio j cumpre a condio dada acima, logo j podemos escrever a lagrangiana:
Observao: se voc escolheu um potencial a menos de uma constante, ou seja:
Logo, para cumprir a exigncia do exerccio:
Portanto .
c) Equao do movimento pode ser obtida atravs da equao de Euler-Lagrange:
Com:
Da, a equao de movimento fica:
d) Um ponto de equilbrio se caracteriza por ser um ponto no qual a fora total que atua neste ponto sernula, ou seja, no ponto, , ou .
Antes de encontrar os pontos de equilbrio, vamos notar duas coisas:
Pelas equaes de Hamilton
Como no depende explicitamente do tempo:
Assim, v-se que uma constante do movimento. Diga-se de passagem:
Vamos definir o potencial efetivo a partir de :
Assim, os pontos de equilbrio so tais que:
Que nos fornece:
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Grfico de versus nos regimes de
, e e .
Definindo:
Vemos que s possui soluo se , sendo que ,
se .
Para obter uma informao mais visual, vide o grfico ao lado.
Apenas como informao adicional, esse um exerccio que ilustra quebra de simetria.
Questo 4
Utilizando o Modelo de Bohr:
a) Deduza a expresso para os nveis de energia do on , e calcule os valores das energias at .
Com os resultados desse item, determine:
b) a energia de ionizao do ,
c) o comprimento de onda de uma linha de emisso do na regio do espectro visvel,
d) Dois ons de no estado fundamental e com mesma energia cintica colidem frontalmente. Cada qual emite um fton de comprimento de onda de 120 nm e fica comenergia cintica final nula, no estado fundamental. Qual a velocidade dos ons antes da coliso?
Soluo:
Dados teis:
Ou, como a massa da partcula alfa:
a) O mdulo da fora exercida por uma partcula de carga sobre o eltron dada por (CGS):
Com:
J que:
Para um movimento circular uniformemente acelerado, vale a relao:
Da:
As rbitas de Bohr obedecem condio:
Com isso:
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Conseqentemente:
Para o tomo hidrogenide a energia dada por:
Sabe-se que o estado fundamental do tomo de Hidrognio possui energia:
Portanto:
b) A energia de ionizao resulta da transio entre os estados e ' ', de f orma que:
c) O espectro visvel est, aproximadamente, no intervalo de:
Como:
Como:
A energia do estado cujo nmero quntico est fora da regio do visvel.
Dessa forma apenas possui energia no intervalo do visvel.
Nota: esse exerccio depende de como se define a faixa do visvel, mas o resultado deve ser o mesmo se voc escolheu um intervalo razovelpara os comprimentos de onda. Euapenas fiz a escolha que achei mais conveniente.
d) Por conservao de energia:
Questo 5
Um gs ideal de molculas diatmicas polares, cada uma com momento de dipolo eltrico , encontra-se a uma temperatura e est sujeito a um campo eltrico . Asorientaes dos dipolos so definidas pelos ngulos e de um sistema de coordenadas esfricas cujo eixo-z paralelo ao campo eltrico. A probabilidadede encontrar uma molcula com orientao do dipolo dentro do elemento vale onde a densidade de probabilidade dada por:
e est normalizada de acordo com:
A constante um fator de normalizao, , sendo a constante de Boltzmann e a energia de interao do momento de dipolo com o campo, dada por:
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a) Determine como funo de , e .
b) O momento de dipolo mdio por molcula definido pela mdia:
Determinar como funo de e .
c) Esboce o grfico de versus para constante.
d) A susceptibilidade eltrica definida por:
Determine a campo nulo e mostre que ela inversamente proporcional temperatura . Notar que para pequennos valores de x vale a relao:
Soluo:
a) Vejamos:
Usando a mudana de varivel:
Vamos definir, tambm, .
Temos, ento:
Dessa forma:
b) Por definio:
Usando a mesma mudana de varivel anterior:
Existem duas maneiras para realizar a integral:
Mtodo 1 (integrao por partes)
Se:
Portanto:
Mtodo 2 (derivada em relao varivel )
Assim:
De forma que finalmente obtemos:
c) Basta, em princpio, plotar a funo encontrada no exerccio acima.
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Grfico do momento de dipolo eltrico mdio, e seu comportamento nos limites de
e de .
Se , e , portanto:
Observe que se :
Da, plotando , a assntota e a reta, nos d o grfico ao lado:
d) Como informa o enunciado:
muito conveniente trabalhar com , pois torna as contas mais curtas...
Como:
Agora resta calcular:
Lembrando que se :
De forma que:
Se :
De forma que a campo nulo, como , a susceptibilidade eltrica ser:
Conforme pedido pelo enunciado.
Questo 7
Um condutor esfrico macio, de raio e carregado com carga , est envolto por um material dieltrico esfrico, de constante dieltrica e raio externo -conforme a figura.
a) Determine o campo eltricoem todo o espao e esboce um grfico de seu mdulo .
b) Determine o potencial no centro das esferas, tomando-se como nulo o ptencial no infinito.
c) Encontre as distribuies de carga livre e ligada (de polarizao) nas esferas condutora e dieltrica. Faa uma figura mostrando onde as densidades de carga se localizam,indicando se so positivas ou negativas.
d) Calcule a energia eletrosttica do sistema.
Soluo:
EUF - 2010/2
Questo 1
A interao entre dois tomos de massas e , que formam uma molcula, pode ser descrita pelo potencial de Lennard-Jones, dado por:
no qual e so parmetros positivos e a separao interatmica. Trate o problema classicamente e despreze qualquer tipo de rotao da molcula.
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Um grfico do potencial de Lennard-Jones, com osparmetros e devidamente indicados.
a) Determine a posio de equilbrio em funo de e .
b) Calcule a menor energia para dissociar a molcula.
c) Mostre que o equilbrio estvel e calcule a frequncia de pequenas oscilaes em torno da posio de equilbrio.
d) Desenhe um grfico do potencial de Lennard-Jones, indicando os parmetros obtidos no item a) e b).
Soluo:
a) Temos um ponto de equilbrio quando:
Logo:
Assim, temos um ponto de equilbrio em .
Como o prximo item pergunta sobre energia de dissociao, importante saber se esse ponto de equilbrio estvel ou no - poderamos ver isso graficamente de maneiraimediata, mas faamos essa conta, apenas para tornar a resoluo mais completa.
Para que um ponto de equilbrio seja estvel, necessrio que:
Mas:
Pois e so parmetros positivos. Logo temos um ponto de mnimo, ou seja, de equlbrio estvel. Essa verificao explicitamente pedida no item c), mas j foi feita nesteitem.
b) Para que o molcula se dissocie necessrio fornecer energia suficiente para que ele v a . se olharmos o grfico do item d), vemos que para que isto ocorra necessrio dar uma energia equivalente diferena entre o potencial no ponto de mnimo e o potencial para , ou seja:
Logo, para que a molcula se dissocie necessrio fornecermos uma energia .
c) No item a) j verificou-se que trata- se de um ponto de equilbrio estvel. Resta calcularmos a freqncia parapequenas oscilaes. Nesse regime sabemos que, se chamarmos a massa reduzida de e a freqncia angular de , valea relao:
d) Vide grfico ao lado.
Questo 3
Uma fonte produz um feixe de nutrons com energia cintica mdia de e incerteza relativa na velocidade, , de . Num determinado instante, a funo de
onda unidimensional de um nutron descrita por um pacote de ondas dado por:
Nessa expresso, uma constante , a incerteza padro na posio, e o momento linear mdio
a) Estime o comprimento de onda de de Broglie do nutron e identifique a regio do espectro eletromagntico correspondente a esse comprimento de onda.
b) Estime a temperatura associada a essa fonte de nutrons.
c) Determine a constante , expressando-a em termos de nesse caso.
d) Com um pacote de ondas desse tipo, o produto das incertezas na posio e no momento o mnimo permitido pelo prncipio da incerteza. Estime neste caso.
Soluo:
NOTA: Nesse exerccio utilizei, por comodidade, a mesma notao 'implcita' - e, na minha opinio, at um pouco confusa - do exerccio, na qual:
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Apenas para estabelecer um critrio para saber se o sistema relativstico ou no, vou estabelecer que a partir de o sistema relativstico - isso significa que para apartir de aproximadamente o sistema passa a ser relativstico. Como:
Basta calcular por esse critrio e comparar com . Como , temos:
O que caracteriza um regime clssico, de acordo com nosso critrio, de forma que podemos utilizar tranqilamente.
OBSERVAO: um pouco mais prtico efetuar a conta em , que ficaria assim...
a) Como:
Como , logo:
Este comprimento de onda se encontra na faixa do infravermelho (de at ).
b) Para associarmos energia uma temperatura, podemos usar o teorema da equipartio, de forma que, para um sistema unidimensional, devemos ter a seguinte igualdade:
Assim:
c) Para determinar a constante basta utilizarmos a condio de normalizao:
d) Como o enunciado informa que o pacote de ondas desse tipo caracterizado por possuir incerteza mnima, e, como sabemos que:
Logo, nosso pacote possui a propriedade de que:
Logo, j que o enunciado informa que :
OBSERVAO: No est claro para mim se 'estimar' significa encontrar um valor numrico, ou se basta deixar tudo em funo de .
Podemos determinar utilizando a energia cintica mdia, que se expressa pelo hamiltoniano:
Logo:
Como:
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Logo:
O termo mpar possui integral nula e assim temos:
Usando a mudana de varivel abaixo:
Ficamos com:
Logo, usando os valores de e de - massa do nutron -, temos:
Finalmente, temos que, usando o valor de :
Questo 8
Uma partcula de massa encontra-se inicialmente em um poo de potencial unidimensional dado por:
a) Calcule as autofunes e as autoenergias do estado fundamental e do primeiro estado excitado.b) Considere agora que o potencial expande-se instantaneamente para:
Calcule a probabilidade da partcula realizar uma transio do estado fundamental do primeiro potencial para o primeiro estado excitado do segundo potencial.
c) Calcule a probabilidade da partcula continuar no estado fundamental aps a expanso.
d) Considere que a partcula se encontre no estado fundamental aps a expanso. Calcule a probabilidade da partcula ser encontrada fora da regio .
Soluo:
a) Como o potencial par, existem solues pares e mpares. Independentemente da paridade das solues, na regio fora do poo ( ) a f uno de onda nula. Paravale a equao de Schrdinger:
Sendo:
Cuja soluo :
Sendo e finitos, claramente.
Com as condies de contorno:
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Logo, com o sistema acima, que pode ser escrito pela matriz:
Que possui solues no triviais se:
Com .
Logo:
Logo, para mpar:
E para par:
Nota: para a funo de onda nula devido condio de contorno, portanto considere que na normalizao das funes de onda que ser feita a seguir.
Para par (com a mudana de varivel ):
Para mpar (com a mudana de varivel ):
Logo as autofunes ficam:
Cujas autoenergias so dadas por:
b) A resoluo para esse problema idntica a feita no item a), exceto que devemos realizar a troca
Logo as autofunes sero:
As autoenergias passaram a ser:
Vou denotar os estados do potencial antigo por , e os estados do potencial novo por com nos dois casos.
Logo a probabilidade de obtermos uma transio entre o estado fundamental do potencial antigo ( ) e o estado primeiro estado excitado do potencial novo ( ) dadapor:
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Logo s temos que calcular - lembre-se que a funo de onda antiga nula para e que a funo de onda nova nula para :
Por ser a integral de uma funo mpar num intervalo par.
Logo:
c) Logo a probabilidade de obtermos uma transio entre o estado fundamental do potencial antigo ( ) e o estado f undamental do potencial novo ( ) dada por:
Logo s temos que calcular - lembre-se que a funo de onda antiga nula para e que a funo de onda nova nula para :
Realizando a troca de varivel :
Logo:
d) A probabilidade de se encontrar a partcula fora da regio dada por - com a mudana de varivel :
EUF - 2011/1
Questo 3
Para os itens a), b) e c), admita que no modelo de Bohr para uma partcula de massa se movendo numa rbita circular de raio e velocidade , a fora Coulombiana fossesubstituda por uma fora central do atrativa de intensidade (sendo uma constante). Admita que os postulados de Bohr sejam vlidos para este sistema. Para esta situao:
a) Deduza a expresso para os raios das rbitas de Bohr permitidas neste modelo em funo do nmero quntico e das constantes , e . Diga quais os valorespossveis de neste caso.
b) Lembrando que para o caso desta fora central, a energia potencial correspondente , deduza a expresso para as energias das rbitas permitidas em
funo do nmero quntico e das constantes , e . Determine a freqncia irradiada quando a partcula faz uma transio de uma rbita para outra adjacente.
c) Calcule o comprimento de onda de de Broglie associado partcula em um estado de energia correspondente ao nmero quntico em funo de , e .
Para o item d), considere um feixe de raios-X, contendo radiao de dois comprimentos de onda distintos, difratados por um cristal cuja distncia interplanar (ou). A figura abaixo apresenta o espectro de intensidade na regio de pequenos ngulos (medidos em relao direo do feixe incidente).
Determine os comprimentos de onda dos raios-X presentes no feixe. Utilize .
Soluo:
Questo 6
Coloca-se uma esfera metlica descarregada, de raio , numa regio do espao inicialmente preenchida por um campo eltrico dado por . Escolha a origem do
sistema de coordenadasno centro da esfera.
a) Esboce as linhas do campo em toda a regio do espao. Justifique o esboo utilizando argumentos fsicos.
b) Determine o campo eltrico em toda a regio do espao. Em particular, encontre os campos para os pontos em que e e verifique se eles so
consistentes com o esboo do item a).
c) Ache a densidade de carga na esfera. Se e , calcule as cargas acumuladas nos hemisfrios norte e sul da esfera.
d) Suponha que a esfera metlica seja substituda por uma esfera dieltrica. Discuta qualitativamente o que ocorre neste caso e esboce as linhas de campo em toda a regio doespao.
Soluo:
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Questo 8
Considere uma partcula de massa na presena de um potencial harmnico , onde a freqncia ongular do oscilador e a coordenada da
partcula (este um problema unidimensional...).
a) So dadas as funes de onda estacionrias correspondentes ao estado fundamental e ao primeiro estado excitado :
nas quais e so constantes de normalizao. Calcule e supondo que as funes de onda sejam reais.
b) Seja a energia do estado fundamental. Sabemos que para o primeiro estado excitado, j que o quantum de energia do oscilador . Usando aequao de Schrdinger, encontre a energia .
c) Para os estados estacionrios, o valor mdio da posio sempre nulo. Construa uma funo de onda no estacionria como combinao linear de e comcoeficientes reais tais que o valor mdio seja o maior possvel. Em outras palavras, considere o estado normalizado:
com e determine o coeficiente que maximiza o valor de .
d) Suponha que a funo de onda construda no item anterior descreva o estado do oscilador harmnico no tempo . Escreva a funo de onda do estado para um tempoarbitrrio, supondo que nenhuma medio foi feita sobre o sistema. Para esse estado avalie o valor mdio da posio em funo do tempo.
Soluo:
a) Como as funes de onda so reais , logo a condio de normalizao se torna:
Logo:
Tambm temos - com :
Na resoluo dos prximos tens, vamos utilizar e por convenincia.
b) A equao de Schrdinger dada por:
Logo, ao aplic-la a , obtemos:
Que o resultado esperado se lembrarmos que a energia de um oscilador harmnico quntico dada por:
c) Por definio:
Os termos no mistos so funes mpares, logo suas respectivas integrais so nulas. Assim:
Como , , e , temos:
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Com:
Para extremalizar esse valor basta tomarmos a derivada e igualarmos a zero:
Portanto temos como razes:
Agora vamos ver que tipo de extremos as solues constituem:
Como:
Portanto constitue ponto de mximo.
Como:
Portanto constitue ponto de mnimo.
Logo o valor de que maximiza o valor mdio da posio para a funo de onda proposta
d) A funo de onda de acordo com o item anterior, dada por:
De forma que:
Logo, por definio:
Os termos no mistos so funes mpares, logo suas respectivas integrais so nulas. Assim:
Como e :
Questo 9
Seja uma partcula com momento angular .
a) Na representao onde as matrizes e so diagonais, obtenha a matriz da compoenete . Lembre que a matriz de deve representar um operador hermitiano.
Sugere-se que se utilize os operadores escada e .
b) Calcule os autovalores de .
c) Encontre o autovetor de com o maior autovalor.
d) Suponha agora que voc encontrou o maior autovalor numa medio de . Calcule as probabilidades de medir, respectivamente, , e numa medio posterior de
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.
Soluo:
a) Sabemos que:
;
Portanto .
Sabemos, tambm, que:
Logo, como para , os estados possveis so:
; e
Dessa forma:
Portanto os elementos de matriz no nulos so:
Sendo todos os outros elementos de matriz nulos, incluindo:
Dessa forma fazemos a identificao:
Analogamente:
Portanto os elementos de matriz no nulos so:
Sendo todos os outros elementos de matriz nulos, incluindo:
Dessa forma fazemos a identificao:
Logo:
Que claramente hermitiano.
Nota: Como , e sabemos as propriedades dos operadores e , ou seja, sabemos que a nica ao que os operadores fazem sobre a funo de onda na
base so (respectivamente) de 'adicionar' ao nmero quntico uma unidade e de 'subtrair' ao nmero quntico uma unidade; poder-se-ia utilizar tal fato para notarque ao calcular a matriz de s podemos obter termos nas diagonais imediatamente acima e imediatamente abaixo da diagonalprincipal da matriz, diminuindo o nmero de
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elementos de matriz necessrios a se calcular. possvel utilizar tal argumento para justificar o clculo de apenas elementos no-nulos de e de .
b) Para calcular os autovalores de basta efetuar:
Obteremos trs autovalores que batizaremos de , e .
Logo:
Portanto os autovalores dessa matriz so:
; ;
c) O maior autovalor de . Para calcular o autovetor correspondente a este autovalor, basta notar que, por definio, autovetor um vetor que segue apropriedade:
Sic:
Logo:
Como sabemos que a funo de onda normalizada, ou seja, temos que:
Com sendo uma fase arbitrria, que nesse caso pode ser escolhida de forma que o nmero seja real.
Assim o autovetor ser:
d) Conforme dito no enunciado, no h evoluo temporal, logo, temos inicialmente:
Sabemos que, representado por uma matriz diagonal, cujos autovalores so , , e cujos respectivos autovetores so:
; ;
Assim para calcular a probabilidade de se obter, numa determinada medio na direo , o valor , devemos efetuar:
Assim para calcular a probabilidade de se obter, numa determinada medio na direo , o valor , devemos efetuar:
Assim para calcular a probabilidade de se obter, numa determinada medio na direo , o valor , devemos efetuar:
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Note que, conforme esperado:
Observao adicional: tanto quanto , e podem ter fases arbitrrias, que no vo alterar os resultados obtidos mesmo se levadas em conta. Lembre-se queas fases de , e devem ser as mesmas, pois nossa definio de no afeta as fases.
Questo 10
Um mol de um gs ideal monoatmico se encontra a temperatura e ocupa um volume . A energia interna por mol de um gs ideal dada por , com sendo ocalor especfico molar, que considerado constante. Responda as questes abaixo:
a) Considere a situao na qual o gs se encontra a uma temperatura e sofre uma expanso quase-esttica reversvel na qual o seu volume passa de para . Calcule otrabalho realizado pelo gs durante a sua expanso.
b) Ainda com relao ao processo fsico descrito no item a), determine o calor trocado pelo gs com o reservatrio trmico.
c) Determine a variao de entropia do gs e do reservatrio trmico no processo descrito no item a).
d) Considere agora a situao em que o gs est isolado e sofre uma expanso livre na qual o seu volume passa de para . Determine as variaes de entropia do gs e douniverso durante o processo de expanso livre.
Soluo:
a) Sabemos que para o gs ideal, valem as expresses:
; ; ; sendo, para processos reversveis:
Como o gs est em constante contato com o reservatrio, sua temperatura constante durante todo processo, assim, sendo o nmero de mols do gs:
j que
Portanto, neste processo:
Logo:
b) Como , temos que:
c) Sabemos que vale a relao, j que constante:
Esta a variao de entropia do gs.
Para o reservatrio, se chamarmos de o calor cedido pelo reservatrio, temos que:
Logo, a variao de entropia do reservatrio :
Portanto, conforme esperado, para talprocesso:
J que o processo reversvel - emprocessos reversveis a entropia total, tambm chamada de entropia do Universo, nula.
d) Primeiro devo fazer um aviso: cuidado!, nesta questo no podemos utilizar que para encontrar a entropia, pois o processo no reversvel - a primeira lei
sempre vale, mas o problema que . Seria necessrio, nesse caso levar em conta a entropia decorrente do processo irreversvel para a igualdade se manter; comono exerccio no cita-se nada referente a isso, vamos proceder de outra maneira.
A expanso livre , por definio, feita num recipiente no qual parte deste 'contm' vcuo. Como no h fora contra a qual atuar, o trabalho realizado pelo gs nulo - j que,por definio, o trabalho dado pelo produto da fora pelo deslocamento, logo . Como nesse caso se realiza a expanso livre num recipiente isolado, . Devido conservao da energia, a energia interna no pode variar, assim .
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Entretanto, como funo de estado, que s depende dos estados inicial e final do sistema - sendo que, neste caso, ambos processos, tanto o do item a) quanto este, possuemestados termodinmicos iniciais e finais exatamente iguais, j que fixo e os volumes inicial e final so os mesmos em ambos casos - podemos usar umprocesso reversvelparacalcul-la. Logo, temos que:
Como o sistema est isolado:
Logo:
Que no nulo, conforme esperado para processos irreversveis.
EUF - 2011/2
Questo 8
Seja a funo de onda de uma partcula em uma dimenso dada por . A densidade de probabilidade definida por . O valor depode mudar no tempo devido ao fluxo de probabilidade saindo ou entrando na regio, que se pode expressar como uma equao de continuidade:
onde a densidade de corrente de probabilidade.
a) Dada a equao de Schrdinger:
escreva a derivada temporal de em tremos de e e suas derivadas espaciais.
b) Obtenha a forma explcita de .
c) Ache a equao relacinando a derivada do valor esperado da posio, , com o valor esperado do momento, . Dica: use integrao por partes e assuma que as
funes e sua derivada, , vo ao infinito mais rpido do que .
Soluo:
Antes de comear, vamos tomar nota de algumas coisas:
E:
;
Tambm bom j saber que:
Logo:
a) Das expresses acima segue que:
Como j explicitado (exceto pelo fator ):
Logo:
b) Notando que:
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Temos:
c) Por definio:
Fazendo integrao por partes, com:
Da:
Como o ltimo termo da integrao por partes da ordem (j que e o mesmo vale para o complexo conjugado), sua contribuio nula.
Da sobra apenas:
Vamos agora efetuar outra integrao por partes, no segundo termo:
Da, lembrando que termos do tipo :
j que o segundo termo da integral por partes imediatamente acima nulo.
Logo:
Conforme a fsica clssica!
Podemos fazer o item c) usando o teorema de Ehrenfest, que relaciona a derivada temporal do valor esperado de um operador quntico com o comutador desse operadorcom relao ao hamiltoniano do sistema:
Se o operador independente do tempo, o ltimo termo nulo.
Aplicando o teorema de Ehrenfest para o operador , temos:
J que o segundo termo nulo (pois independente do tempo), e, como j explicitado anteriormente, temos:
Novamente, o segundo termo nulo - afinal o potencial depende apenas de , de acordo com o enunciado. Logo:
J que . Note que o resultado coincide com o obtido anteriormente.
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Questo 9
Seja o seguinte hamiltoniano representativo de um sistema fsico:
Os autoestados desse hamiltoniano so denominados , so no degenerados e satisfazem a relao , onde um nmero inteiro e .
a) Assuma que os os operadores e obedeam relao de comutao . Mostre que os estados e so autoestados de , usando as relaes de
comutao. Determine os autovalores correspondentes a estes estados, e , respectivamente.
b) Dado que todos estados so no degenerados, determine a constante de proporcionalidade entre estes os estados e os estados encontrados no item a).
Dica: lembre que todos os estados so normalizados. Assuma que o valor esperado do hamiltoniano em qualqueis de seus autoestados seja positivo, , e que .
O que se pode concluir sobre o nmero de estados : ele finito ou infinito?
c) Assuma agora que os operadores e obedeam relao de anticomutao . Mostre que os estados e so autoestados de
, usando as relaes de anticomutao, e determine os valores de e correspondentes a estes estados. Dado que todos os estados so no degenerados, determine aconstante de proporcionalidade entre os estados e esses estados . Dica: lembre que todos estados so normalizados.
d) Assumindo, como no item c), que os operadores e obedeam relao de anticomutao, que o valor esperado do hamiltoniano em qualqueis de seus autoestados sejapositivo, , e que , isto implica que o nmero de estados finito. Quais so estes nicos estados no nulos nesse caso?
Soluo:
a) Como e:
Logo:
Portanto autoestado de , com autovalor .
Como:
Logo:
Portanto autoestado de , com autovalor .
b) Conforme o enunciado:
Logo:
Se escolhermos uma fase nula:
Note que como .
Tambm temos:
Logo:
Se escolhermos uma fase nula:
Note que como .
Como inteiro e no h nenhum limite superior para temos infinitos estados (um para cada ).
OBSERVAO: Obtivemos at agora os seguintes resultados:
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No sabemos qual o valor de ou de .
Mas sabemos que:
Logo:
Portanto:
Que so os chamados operadores de criao e destruio (ou operadores escada).
Note que, conforme dito no enunciado do exerccio:
Note tambm que, conforme o enunciado:
J que .
c) Conforme o enunciado . Logo:
Vamos mostrar que, nesse caso, e so autoestados de :
Logo e so autoestados de , com .
Conforme o enunciado:
Logo:
Tambm temos:
Logo:
d) Note que como .
Note que como .
Portanto .
OBSERVAO: Como nota final, sabemos apenas que:
Mas:
E:
Logo:
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Veja que, conforme o enunciado:
J que .
Como ou , temos que:
Questo 10
A lei de Stefan-Boltzmann diz que a densidade de energia total do campo eletromagntico dentro de uma cavidade em equilbrio trmico dado por:
onde uma constante.
a) Podemos derivar a lei de Stefan-Boltzmann usando argumentos termodinmicos. Sabendo que, em equilbrio termoidinmico, a densidade de energia da radiao independe domaterial que forma as paredes, podemos concluir que qualquer varivel extensiva da radiao em uma cavidadedever ser proporcional ao volume da cavidade e depender apenasda temperatura. Em particular, a energia interna e a entropia da radiao sero e , respectivamente. Podemos usar o eletromagnetismo clssico para
calcular a presso de radiao nas paredes da cavidade. Ela tem a forma de . Usando essas informaes e a primeira da termodinmica, demonstre lei de Stefan-
Boltzmann.
b) Agora obtenha esse resultado usando fsica estatstica, assumindo que a radiao eletromagntica um gs de ftons.
1. Calcule a funo de partio, , e mostre que o nmero mdio de ftons com energia e :
2. Obtenha a lei de Stefan-Boltzmann. Voc pode usar que o nmero total de ftons por unidade de volume e freqncia entre dado por:
com uma constante de unidade apropriada e a energia de umfton.
Soluo:
a) Pela primeira lei da termodinmica - supondo um processo reversvel - e como :
Como s funo de :
Logo:
Portanto:
Atravs das relaes de Maxwell, obtemos a seguinte igualdade:
Logo:
Conforme o enunciado.
b)
2. Apenas para fazer uma observao, essa questo muito parecida com uma questo mais antiga do EUF - a da prova de 2009/2(http://nerdyard.com/wiki/Solu%C3%A7%C3%B5es_de_Exerc%C3%ADcios:_EUF#Quest.C3.A3o_4_2|) . Na questo mais antiga, as constantes aparecem todas no
problema e um valor numrico dado - naquela ocasio . No fim da questo mais antiga no se obtem a lei de Stefan-Boltzmann exatamente por causa da
constante - Stefan-Boltzmann se refere distribuio de potncia de radiao numa certa rea e no distribuio de energia num certo volume (densidade de energia), comoocorre ao fimda questo da prova 2009/2.
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Logo, existemduas maneiras de se resolver a questo e abaixo vem a primeira.
Primeiro, devemos ter cincia que vamos escolher a unidade de uma segunda constante de forma tal que nosso resultado tenha unidades compatveis com uma potncia porrea ( ).
Logo, como possumos uma 'densidade de ftons' podemos multiplicar o nmero de ftons num volume pela energia de cada um deles e obter uma densidade de energia. Vamosmultiplicar tudo por , apenas para compatibilizar as unidades - portanto a unidade de deve ser de velocidade ( ):
Usando a mudana de varivel:
Logo:
Assim:
Se soubssemos os valores de e , poderamos encontrar o valor de alpha:
Logo a unidade de de velocidade, como j havamos dito.
EUF 2012/1
Questo 1
Duas esferas ocas, ambas de massa e raio , que esto girando em torno do centro de massa (CM) do sistema com perodo so mantidas a uma distnciauma da outra por um fio ideal que passa pelos respectivos centros, conforme ilustra a figura. Num dado instante um motor, colocado dentro de uma das esferas , comea a enrolaro fio lentamente, aproximando as duas esferas. Considere que o momento de inrcia do motor seja desprezvel frente o das esferas. Desconsdere os efeitos da gravidade eexpresse todos os resultados em termos de , e . Dado: o momento de inrcia da casca esfrica em relao a um eixo que passa pelo seu centro .
a) Determine o mdulo do momento angular desse sistema em relao ao seu centro de massa, antes do motor ser l igado.
b) Calcule a velocidade angular de rotao, , no instante em que a esfera encosta-se outra.
c) Calcule a variao de energia cintica do sistema at esse instante.
d) Qual foi o trabalho realizado pelo motor para fazer com que as esferas encostem?
Soluo:
a) Como (claramente) o centro de massa ser exatamente na metade da distncia entre as massas, temos que o momento de inrcia de cada uma das esferas em relao ao centrode massa ser, pelo teorema dos eixos paralelos:
Lembrando que:
Logo temos um momento angular total de:
b) Como o motor no d momento angular para as esferas (j que tal motor s atua na direo do centro de massa), o momento angular se conserva, de forma que:
O centro de massa ser exatamente na metade da distncia entre as massas, temos que o 'momento de inrcia novo' de cada uma das esferas em relao ao centro de massa ser,
pelo teorema dos eixos paralelos:
De forma que:
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Questo 4
Considere um eltron que se encontra confinado dentro de um poo de potencial unidimensional dado por:
a) Escreva a equao de Schrdinger para este eltron e as condies de contorno que devem ser satisfeitas pelas funes de onda.
b) Obtenha as funes de onda normalizadas e determine os valores das energias permitidas para este eltron.
Admita agora que este eltron se encontre no estado quntico cuja funo de onda dentro do poo dada por:
c) Determine o nmero quntico do estado ocupado por este eltrone seu comprimento de onda nesse estado.
d) Determine a probabilidade de encontrar este eltronentre e .
Soluo:
a) Como o potencial infinito fora da regio confinada (sendo a regio confinada definida por tal que ), no h funo de onda. Logo:
para e para
Para a regio confinada ( ) vale a 'equao de Schrdinger independente do tempo':
J vou definir para destacar a semelhana dessa equao com a equao do oscilador harmnico:
; com
Sendo que deve cumprir s condies de contorno e nessa regio.
b) Ansatz:
De fato:
Note que , cumprindo a primeira condio de contorno. Para cumprir a segunda condio de contorno:
os valores de devem ser tais que:
com
Assim:
Aplicando a condio de normalizao:
Logo:
Sendo
c) Como:
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Vemos que:
Por inspeo, v-se que .
d) Batizando essa probabilidade de , temos:
Formulrio
Toda prova vem com um formulrio. muitoimportante consult-lo, pois ele o melhor caminho - caso voc no se lembre de tudo - de abreviar as contas. Vou escrever oformulrio da forma na qual ele se encontra na prova - exceto pelas observaes entre chaves.
Constantes Fsicas
Velocidade da luz no vcuo:
Constante de Planck:
'h c':
Constante de Wien:
Permeabilidade Magntica do vcuo:
Permissividade Eltrica do vcuo:
Constante Eltrica:
Constante Gravitacional:
Carga Eltrica:
Massa do Eltron:
Comprimento de Onda Compton:
Massa do Prton:
Mass a do Nutron:
Massa do Deuteron:
Massa da Partcula :
Constante de Rydberg:
'Rhc':
Raio de Bohr:
Constante de Avogrado:
Constante de Boltzmann:
Constante Molar dos Gase s:
Constante de Stefan-Boltzmann:
Raio do Sol:
Massa do Sol:
Raio da Terra:
Mass a da Terra:
Distncia Sol-Terra:
Converso de Joule para erg:
Converso de eltron-volts para Joule:
Constantes Numricas
Mecnica Clssica
-
8/10/2019 Sol Exe Yard
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Lei de Newton no sistema girante de coordenadas:
Eletromagnetismo
Obtida de "http://nerdyard.com/wiki/Solu%C3%A7%C3%B5es_de_Exerc%C3%ADcios:_EUF"