Solução de risco - Forluz Forluz... · 2015. 12. 15. · na redação, de forma a torná-la mais...

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Ano 33 Nº 159 Junho de 2015 Solução de risco Página 7 Conheça a diferença entre operação casada e simultânea no empréstimo Fiscalização do Plano A pela Previc é encerrada e não aponta problemas Página 3 Entenda por que resgatar parte do saldo de aposentadoria ao requerer o benefício pode ser uma opção tentadora mas que exige cautela. Página 6

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Ano 33Nº 159 • Junho de 2015

Soluçãode risco

Página 7

Conheça a diferença entre operação casada e simultânea no empréstimo

Fiscalização do Plano A pela Previc é encerrada e não aponta problemas

Página 3

Entenda por que resgatar parte do saldo de aposentadoria ao requerer o benefício pode ser uma opção tentadora mas que

exige cautela. Página 6

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Con se lho De li be ra ti vo: Titulares: Denys Cláudio Cruz de Souza (Presidente), Alexandre Francisco Maia Bueno, Leonardo George de Magalhães, Luciano Lopes Amaral,Guilherme de Andrade Ferreira e José Renato de Carvalho Barbosa. Suplentes: Wagner Delgado Costa Reis, Nelson Benício Marques Araújo, Helton Diniz Ferreira,João Wayne Oliveira Abreu, Angela Maria de Oliveira Souza e Marcos Túlio Silva. Con se lho Fis cal: Titulares: Júlio César Silva (Presidente), Willian Brandão Gomes,Stefano Dutra Vivenza e Mário Lúcio Braga. Suplentes: Ari Valter Boscatte, Carlos José Camilo Generoso, Robson Laranjo e Ubirajara Nery Ferreira. Di re to ria: Jo sé Ri -bei ro Pe na Ne to (Pre si den te), Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata, Pedro Carlos Hosken Vieira e Vanderlei Toledo. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Bi mes tral. Edi ta -do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: 22.800. Edi to r e Jor na lis ta Res pon sá vel: Victor Correia (MG 03519JP). Re da ção: Victor Correia, Cinara Rabello, Vi-viane Primo e Maiza Fernandes (estagiária). Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia Tar ta glia. Im pres são: EGL Editores. Cor res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no,6500 - 4º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo: www.for luz.org.br. Obs: as ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz.

Sustentabilidade: desde 2007, a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI (Princípios paraInvestimento Sustentável).

E X P E D I E N T E

DRP PRESTA CONTAS

As ações trabalhistas promovidas porempregados contra o empregador, via deregra, deixam reflexos diversos, dentreeles no FGTS e na previdência geral oucomplementar. Nesse contexto, quando oempregado obtém êxito em processosdessa natureza é possível que o emprega-dor também se veja obrigado a depositarvalores em favor do empregado deman-dante junto ao plano de previdência, nonosso caso a Forluz.

Cabe ressaltar que essa abordagem deforma alguma pretende promover a judi-cialização das relações trabalhistas. Nos-sa pretensão aqui é, tão somente, orientaros participantes que se enquadram nessacondição a ficarem atentos sobre even-tuais valores a que tiverem direito via sen-tença judicial trabalhista quando julgadaprocedente.

Essa informação se faz extremamentenecessária, tendo em vista que nesse tipode demanda a Fundação não é parte pro-cessual. Ou seja, não está diretamente en-volvida no caso nem o acompanha. O que,diga-se de passagem, é tecnicamente cor-reto, uma vez que em processos dessa na-tureza o reclamante busca direitos oriun-dos da relação de trabalho. Relação essaque inexiste entre o participante deman-dante da ação e o fundo de previdência.

Assim, por não ser arrolada no proces-so, a Forluz em nenhum momento tomaconhecimento do seu andamento, daspartes envolvidas ou eventuais condena-ções. Somente quando da liquidação da

sentença é que tem depositados em suaconta bancária valores referentes aos re-flexos trabalhistas relativos às contribui-ções patronais reconhecidas em sentençajudicial em favor do participante deman-dante. Decorre dessa situação uma gran-de dificuldade para a identificação do be-neficiário desses valores para posteriortransferência à sua conta previdenciária.

Ocorre que recentemente diversos de-pósitos judiciais foram feitos em favor daForluz sem identificação do participantedemandante, o que tem gerado enormeesforço e custo operacional considerável -e de certa forma desnecessário para aFundação - na busca de identificação doparticipante para a transferência dos valo-res à sua conta de previdência. O que po-deria ser facilmente resolvido se o partici-pante “vencedor” da demanda trabalhis-ta, com esse tipo de direito reconhecido,contatasse a Forluz para comunicar o fa-to, tornando simples, rápida e economi-

camente eficiente a identificação.Reduzir custos operacionais, mitigar

riscos à Fundação e fazer valer os direitosdos participantes é condição fundamentalpara a perenidade dos planos de previdên-cia. Portanto, se você é participante ativoe obteve o direito de recolhimento pela pa-trocinadora dos valores relativos à contri-buição patronal junto ao seu plano de pre-vidência da Forluz, por meio de sentençajudicial trabalhista transitada em julgado,e esses valores já foram depositados juntoà Forluz, o que pode ser verificado com oadvogado da causa, acesse no portal o ex-trato de seu saldo de contas e certifiquese esses valores foram transferidos parasua conta previdenciária.

Caso seja participante assistido e tevereconhecido o direito ao recolhimento devalores dessa natureza, confirme se foramlançados em seu benefício previdenciário.Se por ventura não foram, recomendo con-tato com a Forluz através de seus canaisde relacionamento ou diretamente com odiretor de Relações com Participantes, viae-mail [email protected] ou pelos telefo-nes (31) 3215-6701 e 8222-2053.

Vanderlei Toledo

Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz

Tel: (31) 3215-6920 | Cel: (31) 8222-2053

[email protected]

Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do di re tor

de Re la ções com Par ti ci pan tes.

Reduzir custos operacionais, mitigar riscos à Fundação e fazer valer os direitos dos

participantes é condição fundamental para a perenidade

dos planos de previdência

Ações trabalhistas e depósitos judiciais

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Alteração regulamentar no Plano B é aprovada

MUDANÇA

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PLANO A NÃO TEM PROBLEMAS, CONCLUIFISCALIZAÇÃO PREVIC

A Superintendência Nacionalde Previdência Complementar –Previc encerrou mais uma fisca-lização rotineira na Forluz, no fi-nal de maio. O Plano Saldado deBenefícios, Plano A, passou porverificação de 16 de junho a 5de setembro de 2014. Ao térmi-no da fiscalização, nenhumaanormalidade foi detectada.

Desde 2008, a Forluz tem si-do sistematicamente fiscalizada,tanto por auditoria interna con-tratada pela Fundação quantopela Previc e pela patrocinadoraCemig. Investimentos, planos, li-quidez e todos os processos sãoaveriguados, tendo em vista ga-rantir a perenidade e a saúde fi-nanceira e atuarial da Fundação.No ano passado, a auditoria daCemig esteve na Forluz por seismeses e também não registrounenhum problema.

Rigor nos controles

Segundo o gerente da Asses-soria de Risco, Antônio CarlosBastos d’Almeida, a Fundaçãopossui um sistema de governan-ça e controles internos e gestãode compliance avançados. “AForluz evolui constantementenesse quesito e está sempreatenta à legislação”, explica.

A Forluz divulgou novas alterações re-gulamentares do Plano B aprovadas peloConselho Deliberativo, por meio de co-municado e matéria no portal, em 2 dejunho. As alterações serão encaminhadaspara análise e aprovação da Superinten-dência Nacional de Previdência Comple-mentar – Previc, que se manifestará so-bre seu acatamento.

A divulgação prévia da mudança re-gulamentar é uma exigência da Previc, efaz parte do trâmite estabelecido peloórgão para efetivação da alteração. Amedida visa dar mais transparência ao

procedimento.As modificações solicitadas pelo ór-

gão fiscalizador tratam de adequaçõesna redação, de forma a torná-la mais cla-ra e objetiva, e não impactam nos bene-fícios dos participantes.

As informações na íntegra, inclusive oquadro comparativo das alterações, estãodisponíveis no site da Forluz e podem seracessadas no linkhttps://goo.gl/Y91wCPou via QR Code (ao la-do) por meio de ta-blets e smartphones.

Benefícios dos planos A e Bsão reajustados

IAP*

Referência IPCA (IBGE)%

Jun/14 0,40

Jul/14 0,01

Ago/14 0,25

Set/14 0,57

Out/14 0,42

Nov/14 0,51

Dez/14 0,78

Jan/15 1,24

Fev/15 1,22

Mar/15 1,32

Abr/15 0,71

Mai/15 0,74

CPA - RCM - MAI (antiga) - BTA

1,084731

* Índice Atuarial do Plano

Os benefícios a serem pagos aos participantes assistidos dos planos A e B foramreajustados, no mês de junho, em 8,4731%. Para os participantes do Plano B que co-meçaram a receber o benefício a partir de julho de 2014, o índice será proporcional,confome tabela abaixo.

O reajuste é dado anualmente com base no IPCA-IBGE. Nesse caso, se refere aoacumulado de junho de 2014 a maio de 2015, e contempla os participantes dos doisplanos, com exceção dos que estão em gozo de MAT Temporária em Valor Variável.

Para os que estão em MAT Variável, o saldo de conta remanescente é corrigido men-salmente pela rentabilidade. Esse dado é disponibilizado no site da Forluz, na páginaprincipal, em Investimentos, Rentabilidades dos Planos, Plano B/MAT Variável (Cotas).

ÍNDICES PROPORCIONAIS DO PLANO B

Data de início do benefício

IAP*Índice

acumulado

Até junho/2014 0,40 1,084731

Em julho/2014 0,01 1,080409

Em agosto/2014 0,25 1,080301

Em setembro/2014 0,57 1,077607

Em outubro/2014 0,42 1,071500

Em novembro/2014 0,51 1,067018

Em dezembro/2014 0,78 1,061604

Em janeiro/2015 1,24 1,053388

Em fevereiro/2015 1,22 1,040486

Em março/2015 1,32 1,027945

Em abril/2015 0,71 1,014553

Em maio/2015 0,74 1,007400

MAT - MAI (nova) - RCM (nova)

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PARA VIVER MELHOR

PROGRAMA EM MOVIMENTO

Presta Contas 2015

O evento ocorreu em 15 de junho, noauditório da Cemig, com a temática “OCenário Atual e os Desafios para Manter aForluz Saudável”. A edição 2015 contoucom cerca de 160 pessoas. Os palestran-tes apresentaram os resultados da Forluz,com foco no impacto da economia. Convi-dado especial, Felinto Sernache, diretorda Towers Watson, abordou “A frenéticamudança do mundo contemporâneo e asconsequências para o ‘novo idoso’”. Vejaas fotos do evento: https://goo.gl/vbjmqb.

Sipat integrada

A reunião do Para Viver Melhor ocor-

reu em 25 de maio e reuniu cerca de120 participantes ativos. A ação foi rea-lizada no auditório do Quarteirão 14 daCemig, durante a Sipat Integrada dosempregados do Anel Rodoviário, São Ga-briel e Quarteirão 14 (Cidade Industrial).O consultor financeiro Erasmo Vieira fezpalestra sobre educação financeira.

Gasmig

O encontro ocorreu dia 22 de maio,no auditório do edifício Amadeus, paracerca de 40 empregados da Gasmig. Oevento contou, também, com a partici-pação do consultor financeiro, ErasmoVieira, que abordou temas ligados aoplanejamento das finanças.

Reunião na EP

Apresentação dos planos previdenciá-rios no “Boa Tarde EP” aconteceu no dia25 de junho, no mini auditório do jardimsuperior da sede da Cemig, com a pre-sença de cerca de 40 participantes.

Vídeoconferência

No dia 03 de julho, foi realizada a pri-meira ação do Para Viver Melhor, por meiode videoconferência, para os empregadosda Gerência de Serviços em Subestaçõesda Distribuição da Cemig. Ao todo, parti-ciparam cerca de 40 empregados, quepuderam baixar as apresentações e tirardúvidas sobre os assuntos abordados.

CAÇA-PALAVRAS

Que tal aprender um pouco mais eainda concorrer a brindes? Veja como éfácil: faça o jogo ao lado, preencha seusdados, recorte e envie para a Assessoriade Comunicação da Forluz. O participan-te ativo encaminha por malote ao setorFPR/AC - 4º andar – Ed. Bontempo. Osassistidos devem enviar correspondênciapara av. do Contorno, 6500/4º andar –Lourdes, Belo Horizonte/MG – CEP:30.110-044, aos cuidados da FPR/AC.Ou, se preferir, o participante pode en-viá-lo por e-mail para [email protected]. Os sorteios referentes ao pri-meiro semestre serão realizados no iníciode agosto de 2015.

1 Nome dado aos mecanismos que visam proteger os participantes que se des-ligam da patrocinadora antes de se tornarem elegíveis a benefícios. São eles:portabilidade, resgate, autopatrocínio e aguardando opção.

2 A probabilidade de perda ou ganho numa decisão de investimento.

3 Ao ingressar na Forluz, o participante deve escolher um dos dois regimes detributação. Caso não se manifeste no prazo determinado, ele será inserido auto-maticamente nesse regime e não terá como mudar depois.

4 Como se denomina o papel ou certificado representativo de valor mobiliário.

Matrícula:

Telefone:

Nome:

P I N S T I T U T O SM R l C Ç D E M E M VE I O O N T U N E I SV U U G A V A R N G TE N S L R D A E R O YN T S I I E M L I S TI R I S C O S L S A UO N S T I A O S C I ZR I L D U T N L I M OI E M U D L A L O V PE O l C Ç D O M E U OV I T A S T R D S E O

Presta Contas Sipat Gasmig

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PUBLICAÇÃO

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zConheça e leia a revista virtual da Forluz

COMO ACESSAR A PUBLICAÇÃO

A Lume é publicada a cada quadrimestre no portal Forluz e um link é en-viado por e-mail para todos os participantes ativos e assistidos da Fundação. Arevista também pode ser visualizada em tablets e smartphones.

Várias matérias abordam assuntos atemporais, e, por esse motivo, vale a pe-na conferir as suas edições passadas. Para isso, acesse o portal e clique emPublicações, no menu esquerdo. Lá você encontra, além da edição mais re-cente, todas as publicaçõesanteriores desde o lançamentoda Lume, em 2012.

Criada para ampliar o conhecimentoe estreitar o relacionamento entre a For-luz e seus participantes, a revista Lumeé um meio de informação elaborado comleiaute arrojado, moderno e atrativo.Com três anos de existência, a revistaaborda temas como cultura previdenciá-ria, educação financeira, atividades daFundação, comportamento e qualidadede vida.

Na editoria “Giro Forluz” você confe-re os principais eventos que acontece-ram na Fundação, sempre com o objeti-vo de deixar os participantes cientes dasdecisões e novidades da Entidade. Em“Entrevista”, a proposta é trazer, a cadaedição, a opinião de profissionais espe-cializados em finanças, previdênciacomplementar e outras áreas de interes-se da Forluz e seus associados.

E para mostrar como nossos partici-pantes têm apostado na qualidade de vi-da, e o que têm feito no tempo livre, foicriada a seção “Vem Comigo”. Segundoo participante assistido, Arão Levcovitz,entrevistado para essa editoria, o mate-rial disponível na revista o surpreendeudevido à riqueza do seu conteúdo.

Educação em pauta

Confira também a seção “Para ViverMelhor”, subdividida em temas de fi-

nanças e previdência, nomeadas respec-tivamente Finanças em Dia e Previdên-cia em Foco. E, por fim, divirta-se comos quadrinhos, jogos e webgames elabo-rados para ensinar, de forma lúdica e di-vertida, temas ligados a finanças e pre-vidência e, ainda, concorrer a divesosbrindes culturais.

Para o gerente da Assessoria de Co-

municação, Victor Correia, a revista com-plementa as informações de outros veí-culos da Fundação. “O principal objetivoda Lume é oferecer uma alternativa maisleve e didática ao participante e sua fa-mília, a fim de que possam ampliar seuconhecimento sobre a própria Forluz e osistema de previdência complementardos quais fazem parte”.

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BENEFÍCIO

Ao requerer o benefício, o partici-pante tem a opção sacar à vista até50% do saldo de conta que constituiuno Plano B. Sem dúvida, uma tentaçãoe tanto. Contudo, a reserva foi formadacom o objetivo de complementar a apo-sentadoria do participante.

Apenas no primeiro semestre de2015, 21 participantes sacaram meta-de do saldo de conta. Segundo o presi-

dente da Forluz, José Ribeiro, a maioriadas pessoas que saca o dinheiro se pre-cipita. “É uma decisão muitas vezes le-vada por impulso. É a motivação doconsumo ou a ilusão de que vai aplicarmelhor o dinheiro. Recomendo pensarmuito antes de fazer o saque. Conver-sar com a família, pessoas experientese pesar todos os fatores. Aquele dinhei-ro pode fazer falta no futuro”, ressalta.

A tentação do resgate

Para requerer o benefício do Plano B, é necessário estar desligado dapatrocinadora, ter o mínimo de dez anos ininterruptos de filiação à Forluze comprovar pelo menos 25 anos de contribuição, se for mulher, e 30 anospara homens; ou estar aposentado pelo INSS.

Antes de definir o tipo de benefício, estude as características de cadaum para saber qual é o mais adequado à sua realidade. O atendimento pre-videnciário especializado pode lhe ajudar nessa decisão. Para agendar, li-gue 0800 0909090 ou envie suas dúvidas para [email protected].

EXIGÊNCIAS PARA SOLICITAR

Nível de con-tribuição men-sal. Sua opçãoé informadano extrato.

Sua remuneraçãobruta atual.

Projeção de PR’s no ano até aposen-tadoria. Faça estimativa conservadora.

Tipo de benefício desejado.Escolher na lista oferecida.

Percentual de retirada/parcela àvista, se for o caso.

Somente para MAT/Cotas. Infor-me percentual desejado.

Somente para MAT/Temporária. In-forme quantos anos deseja receber.

Para MAT/Vitalícia, informe per-centual de 1 a 100% do benefí-

cio que deixará para pensão.

Para benefício vitalício com pensão(RCM). Caso queira simular sem al-gum beneficiário, basta desmarcá-lo.

Nº de meses que faltam pararequerer benefício Forluz.

Utilize taxa realista. O simuladorjá indica taxa conservadora.

ANTES DE REQUERER, SIMULE O BENEFÍCIO

Portal 8 Previdência 8 Plano B 8 Autoatendimento 8 Simular benefícios

NÃO SUBESTIME SEU FUTURO

Faltam poucos meses pa-ra você se aposentar. Seucarro pede para ser trocado,as companhias aéreas gri-tam que as passagens parao lugar que você sempre quis conhe-cer estão em promoção, o sítio bemperto da sua cidade se encontra àvenda com um ótimo preço.

Você não tem dinheiro guardado, anão ser “aquela” previdência privadaque gerou um desconto em seu salá-rio durante anos e anos. Em seguidavocê pesquisa e “descobre” que pos-sui milhares de reais na Forluz, frutode seu esforço. Seu peito infla, seusolhos brilham imaginando o carro no-vo, a viagem, o sítio. E finalmente sepergunta: gasto ou não esse recurso?

Se eu lhe conhecesse, diria que avida é sua e o dinheiro, de fato, é seu.Porém, lembraria que no seu saque àvista, o “Leão” será seu principal só-cio. Diria também que você não sabequando irá morrer, que envelhecerá,que seu plano de saúde aumentarámais do que a inflação e que talvezprecise de cuidados especiais e remé-dios. Definitivamente, carro novo e sí-tio não pagarão essas contas.

Você poderia me perguntar: defen-de então que eu não usufrua do quequero com o meu dinheiro? Se eu lheconhecesse, diria que seu esforço aolongo do período laborativo tinha umobjetivo: poupar para ter um envelhe-cimento digno e com qualidade de vi-da. Lembraria que a Forluz existe praisso. Afirmaria que, ao sacar, você di-minuirá o seu benefício.

Se eu lhe conhecesse, pediria que,antes de assinar o requerimento dobenefício ou do resgate, avalie suasobrigações mensais e as despesas fu-turas. Não subestime seu futuro e sualongevidade, decida essa questãocom responsabilidade.

Thiago Gonçalves, atuário da Forluz

Previsão de aumento real do salário.Se houver perspectiva, considere

evolução profissional.

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EMPRÉSTIMO

Saiba a diferença entre operação casada e simultânea

Na hora de solicitar o empréstimo naForluz, o participante tem a opção de es-colher entre as duas operações disponí-veis: casada ou simultânea.

A operação simultânea é aquela quegera um novo contrato, mantendo os an-teriores. A incidência de IOF nesse casoserá sobre o valor solicitado, desconside-rando o saldo devedor anterior.

Na operação casada, ocorre a quitaçãodos contratos anteriores e o saldo exis-tente é incorporado ao novo empréstimo.Desse modo, a incidência de IOF é sobreambos: valor solicitado mais saldo deve-dor anterior.

O valor do crédito na operação simul-tânea será maior que o da operação ca-sada, em função da forma de cobrançado imposto. Entretanto, esse não deve sero único ponto de avaliação. Verifiquetambém o valor das prestações e avalie

se o compromisso a ser assumido não vaicomprometer sua renda mensal.

No caso da operação casada, os sal-dos dos contratos anteriores são refinan-ciados para um novo prazo, e pode ocor-rer a redução da prestação. Isso não ocor-re na simultânea, pois sempre haveráuma prestação a ser adicionada à presta-ção que já é paga pelo participante.

Às vezes, pagar um IOF maior pode ser

uma boa opção, pois o que será reduzidomensalmente na prestação compensará.As taxas de juros e índices de correçãosão os mesmos para as duas operações.

Nos dois casos, o saldo devedor é cal-culado mensalmente com base na taxade juros contratada e no IPCA-IBGE, quevaria mensalmente. Devido a essa varia-ção, o saldo devedor de um mês será di-ferente de outro.

O QUE SIGNIFICA

8 IOF O Imposto sobre Operações Fi-

nanceiras é cobrado sobre asoperações de crédito e segurorealizadas por instituições finan-ceiras e seguradoras. São contri-buintes do IOF as pessoas físicase as pessoas jurídicas que efe-tuarem operações de crédito,câmbio e seguro ou relativas a tí-tulos ou valores mobiliários.

8 IPCA/IBGE O Índice Nacional de Preços

ao Consumidor é utilizado peloBanco Central para acompanha-mento dos objetivos estabeleci-dos no sistema de metas da in-flação.

Fonte: Dicionário de Termos Financei-ros, de Luiz Fernando Rudge.

DÍVIDAS GERAM MAIS DÍVIDAS

Para a segurança de quem vai solicitar o empréstimo, uma dica importanteé que nenhum compromisso seja assumido antes da confirmação do crédito.Além disso, em situações de crise financeira, o empréstimo pode se tornar aporta de entrada para mais dívidas. Mesmo que o empréstimo possibilite a qui-tação de alguns compromissos, o salário ficará menor devido aos descontos emfolha, enquanto as despesas mensais continuarão sendo as mesmas.

Se você estiver endividado, busque ajuda. Reorganize seu orçamento do-méstico, diminua as despesas e corte alguns benefícios temporariamente, co-mo viagem de férias, troca ou compra de carro, jantares fora etc. Para sabermais sobre educação previdenciária e financeira, acesse a página do programaPara Viver Melhor da Forluz: https://goo.gl/CFMNV6.

VEJA O EXEMPLO:

Um participante hipotético tem um saldo devedor de R$ 13.052,33 e de-seja solicitar um novo empréstimo em 180 parcelas, sendo que sua prestaçãoatual é de R$ 478,70. Veja, no quadro abaixo, quais seriam os valores paracada tipo de operação, principalmente as estimativas das prestações.

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