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TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Luís Eduardo WestACADÊMICO DO 4º ANO- MEDICINA UEFS
ABRIL, 2012
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANACOLEGIADO DE MEDICINA
LIGA ACADÊMICA DE TRAUMA E EMERGÊNCIAS MÉDICAS
INTRODUÇÃO
� Frequência de 85% em trauma fechado
� Raramente causam risco imediato à vida ou ao membro
� Lesão músculo-esquelética= trauma por força intensa
� ABCDE mantido
INTRODUÇÃO
� QUANDO SE PREOCUPAR?� Fraturas pélvicas instáveis > hemorragia abundante
� Fratura aberta de fêmur > hemorragia abundante
� Traumatismos graves por esmagamento > insuficiência renal
� Edema de compartimentos músculo-fasciais intactos > disfunção parcial ou total de membro
� Embolia gordurosa > TEP
- REAVALIAÇÃO CONTINUADA!!!
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO
� Reconhecimento e controle de hemorragias
� Lacerações profundas de partes moles: possível comprometimento de grandes vasos
� Melhor forma de controle de hemorragia: COMPRESSÃO DIRETA
� Hemorragias de ossos longos podem ser volumosas!
� Importância da imobilização
� Curativos estéreis em fraturas expostas
� Reanimação agressiva com líquidos
MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
� IMOBILIZAÇÃO� Realinhamento da extremidade lesada
� Prevenção da movimentação excessiva
� Controle da perda sanguínea
� Redução da dor
� Evita agravamento de lesões de partes moles
� Avaliação secundária: exames radiográficos
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
� História� Mecanismo do trauma
� Ambiente
� Estado anterior ao trauma
� Fatores predisponentes
� Observações pré-hospitalares
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
� EXAME FÍSICO� Lesões que põem em risco a vida do paciente
� Lesões que põem em risco o membro do paciente
� Revisão sistemática
� OLHE E PERGUNTE
� PALPE
� AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO
� RADIOGRAFIAS
LESÕES QUE PODEM POR A VIDA EM PERIGO
� FRATURAS PÉLVICAS GRAVES COM HEMORRAGIA� Mortalidade de 5 a 30%
� Lesão� Ruptura do complexo ósteo-ligamentar posterior
� Fratura ou luxação sacro-ilíaca ou fratura sacral
� Plexos venosos pélvicos
� Rompimento do sistema arterial ilíaco interno
LESÕES QUE PODEM POR A VIDA EM PERIGO
� FRATURAS PÉLVICAS GRAVES COM HEMORRAGIA� Avaliação
�Hipotensão� Edema progressivo e hematomas em flancos, escroto e região perianal
� Próstata elevada ao toque� Sangue no meato uretral� Instabilidade mecânica demonstrável
� Tratamento� Reanimação com soluções salinas� Estabilização mecânica� Pressão externa sobre a pelve
LESÕES QUE PODEM POR A VIDA EM PERIGO
� HEMORRAGIA ARTERIAL GRAVE� Lesão
� Ferimentos penetrantes das extremidades
� Fraturas de extremidades ou luxações articulares próximas a artérias
� Torniquete
� Avaliação� Desaparecimento de pulsos
� Extremidade fria, pálida, sem pulso
LESÕES QUE PODEM POR A VIDA EM PERIGO
� HEMORRAGIA ARTERIAL GRAVE� Tratamento
� Compressão direta do ferimento
� Reanimação agressiva com soluções salinas
� Torniquete pneumático
�Não usar pinça hemostática na emergência
LESÕES QUE PODEM POR A VIDA EM PERIGO
� SÍNDROME DE ESMAGAMENTO= RABDOMIÓLISE TRAUMÁTICA
� Lesão� Esmagamento de massa muscular volumosa
� Lesão muscular direta+ isquemia muscular+ morte celular (liberação de mioglobina)
� Avaliação� Urina escura, calafrios ,febre, mal-estar
� Dor, sensibilidade e edema musculares
� Tratamento� Administração de soluções salinas
� Bicarbonato de sódio e eletrólitos
� Débito urinário desejado: 100ml/h
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� FRATURAS EXPOSTAS E LESÕES ARTICULARES� Lesão
� Comunicação entre ambiente externo e osso� Lesão de pele e músculo� Contaminação� Ferida aberta+ fratura
� Avaliação� Descrição das lesões�NÃO: exame profundo de feridas com instrumentos
� Tratamento� Imobilização apropriada� Profilaxia contra tétano!
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� LESÕES VASCULARES E AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA� Lesão
� Insuficiência vascular: trauma aberto ou fechado, esmagamento ou torção
� Avaliação� Redução de temperatura
� Tempo de enchimento capilar
� Diminuição dos pulsos periféricos
� Palidez
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� LESÕES VASCULARES E AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA� Tratamento
� Torniquete!?
� Lesão arterial por luxação: uma redução
� Comprometimento por imobilização
� Amputação= salvar a vida!
� Reimplante:
� Portadores de lesões múltiplas não são candidatos
� Solução isotônica
� Gaze estéril embebida de solução aquosa de penicilina
� Toalha estéril umedecida
� Saco plástico em isopor com gelo picado
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� SÍNDROME COMPARTIMENTAL� Lesão
� Pressão do compartimento é suficiente para isquemia e necrose� Aumento do conteúdo (edema de revascularização)� Diminuição das dimensões
� Avaliação� Tíbia e antebraço� Compressão externa prolongada� Dor intensa e desproporcional a estímulo� Edema tenso da região� Assimetria dos compartimentos� Dor e alteração da sensibilidade� Ausência de pulso e enchimento capilar
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� SÍNDROME COMPARTIMENTAL� Tratamento
� Retirada de curativos, aparelhos gessados e dispositivos de imobilização
�Monitoramento cuidadoso e reavaliação 30min e 60min
� Fasciotomia descompressiva
� Consequências do retardo
� Duração mais longa
� Maior pressão
� Rabdomiólise secundária
LESÕES QUE PODEM COMPROMETER O MEMBRO
� LESÃO NEUROLÓGICA SECUNDÁRIA A FRATURA/LUXAÇÃO
� Lesão� Relação anatômica ou proximidade do nervo
� Luxação posterior do quadril (nervo ciático)
� Luxação anterior do ombro (nervo axilar)
� Avaliação� Exame neurológico
� Colaboração do paciente
� Documentação da evolução!
� Tratamento� Imobilização na posição luxada
� Redução cuidadosa por médico experiente
OUTRAS LESÕES DOS MEMBROS
� CONTUSÕES E LACERAÇÕES� Avaliação (lesão vascular ou neurológica)� Contusão: dor + comprometimento de extremidade
� Edema e hiperestesia� Imobilização parcial ou total+ compressas frias� Lesões pequenas!
� Risco de tétano� Lesão há mais de 06 horas� Contusões e abrasões� Profundidade maior que 1cm� Contaminação significativa�Mísseis de alta velocidade e queimaduras de calor ou frio
OUTRAS LESÕES DOS MEMBROS
� LESÕES ARTICULARES� Lesão
� Com luxação: altera configuração anatômica
� Sem luxação geralmente não compromete função do membro
� Avaliação�HistóriaHiperestesia dos ligamentos comprometidos
�Hemartrose
� Instabilidade à movimentação passiva
� Tratamento� Imobilização e reavaliação
OUTRAS LESÕES DOS MEMBROS
� FRATURAS� Lesão
� Lesões de continuidade da córtex óssea�Mobilidade anormal� Lesão de partes moles, crepitação e dor
� Avaliação� Edema, deformação, hiperestesia, crepitação�História + exame físico + radiografias perpendiculares entre si
� Articulações proximais e distais (luxações e outras lesões)
� Tratamento� Imobilização das articulações acima e abaixo da fratura� Reavaliação
PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO
� FRATURAS DE FÊMUR� Talas de tração
� Tornozelo - coxa+ quadril+ nádegas+ períneo+ virília
� Enfaixar ao membro contralateral
� LESÕES DE JOELHO� Flexão de 10° (estiramento neurovascular)
� FRATURAS DE TÍBIA� Talas em forma de goteira
� Longas e bem acolchoadas
PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO
� FRATURAS DE TORNOZELO� Talas de papelão ou outras, desde que acolchoadas
� LESÕES DA EXTREMIDADE SUPERIOR E DA MÃO� Mão: posição anatômica e funcional
� Punho em ligeira flexão dorsal, dedos levemente fletidos em 45°
� Antebraço e punho extendidos
� Cotovelo fletido e imobilizado junto ao tronco
� Braço apoiado contra o corpo
� Ombro: tipóia ou curativo Velpeau
TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
� CONTROLE DA DOR� Analgesia
� Imbolização adequada
� Dor e desconforto inaparentes: desconfie de lesões associadas� Lesões intracranianas, hipóxia, álcool ou outras drogas
� Narcóticos� Pequenas doses, EV, repetidas vezes
� Relaxantes musculares e sedativos: prudência!
� Bloqueio neurológico
� Parada respiratória
TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
� LESÕES ASSOCIADAS E LESÕES ÓSSEAS OCULTAS� Revisão da história do trauma
� Repetição meticulosa do exame
� Exame do dorso do doente
� Revisão das radiografias
MUITO OBRIGADO!