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A.. **ffr\&4r\ •'-. ¦'¦ ••' ¦¦• .««JPHWHHKW^WPW"'.";""'•' "W? ?_r DO sr. artiu, Souza Leão é hontem, do passageiro Recife, com do-irapagé deshno jj os^Rio de janei^A J ao que Rio ^••"••••••••••'>i--i"i f,-i\ Í5COOOOO duque, cateretê e maxixe... A ESTA CAPITAL. ABRE.SE, POR ESTA FORMA, O PRECEDENTE1 Pli.RlüUbU i PIEIS SE TEM MOSTRADO A'S D1RECTKIZES DA SITUAÇÃO SOB O PRE- NECESSARIAMENTE INACCESSIVEIS A QUEM QUER QUE RESPONDA PELOS Num.dos theatros desta capital se representa, àias, uma revista de suecesso. Suas sessões ha são trisados. E os seus artis- r. rr PtlRICO SOUZA LEÃO EMBARCOU, HONTEM. NO "ITAPAGE"', COM DESTINO DE "ÍE DESÁUTORAR PUBLICAMENTE, UM DOS GOVERNOS REVULUCIONARIOS QUE MAIS PIEIS WVTO nF ATTENDElt A GARANTIAS CONSTITUCIONAES INEXISTENTES NO MOMENTO E W.U_~Iuv.m~o„.u 'iVJr^^^raST" "a ÍY-ÕoVm _T" SprmamrttpaKIA Rie r.í™?Q^ on-T^i? ATOUSA O EX CHEFE DE POLICIA DO REC11<E SOB O GOVERNO MALSINADO DO SR. ESTACIO COIMBRA A IMPRENSA PERNAMBUCANA, bl>, CUNDO ÇÍlEGRAMMaI^ Pr\)CE_ENTES DA CAPÍrAL DO ESTADO, PROFLIGA, TODA. EM TERMOS VEHEMENTES. O ACTO DO TRIBUNAL.ESPECIAL, PASSAGENS DAVEDAPUBLICA DO SR SOUZA LEÃO, PARA QUEM, MESMO NAS ESPOCAS NORMAKS. QS '•HABEAS-ÇORPUS" NUNCA PREVALECIAM QUEM QUER QUE FOSSE QUANDO SE TORNAVA. NECESSÁRIO PRESTARIA' POLÍTICA DO REGIMEN DEPOSTO QUALQUER .SERVIDO "INESTIMÁVEL QUEM QUER WU1Wu^WA\DO CACHADO QUE E' UM DOS NOMES MAIS CONCEITUADOS, HOJE, NO FORO DO RECIfE ----- --_-._ t^*t, -Tv-,-iíAt_-. . ^mTDT-Dinxn r>Tj_ QUALIFICA DE "DESASTRAD.. . -- DO DECRETO 10.440 DE NOVEMBRO ULTIMO, QUE INSTITUIU O RECORDANDO EM FAVOR DE ". NO "DIÁRIO S&_5t!^^$K^^ AO SR SOUZA LEÃO JA'"ESTAVAM "AFORADOS PELA JUSTIÇA DE PERNAMBUCO ANTES ESPECIAL. irios mpre cheias. Seus números, s applaudidos, estrepitosamente. Quem se der, entretanto, ao trabalho de vel-a, se rpreenderá. O espectaculo agrada, não, resta a menor tvida. Sae-se de lá, contente, satisfeito. Mas o caos é ntastico. Não se consegue fixar o noma de um artista, a de tudo: mulatos, pretos,'caipiras, pardavascos e ca- nelas. Todas as musicas. Todos os scenarios. Todos os iarda-roupas. Um jongo authentico. Um bestialogico impleto sobre a situação. Uma homenagem a Siqueira impôs. Um forrobodó na Favella. Um desafio na Pe- ia, Um portuguez que come uma jaboticaba. Até um ssépe- E o povo ri, commove-se, enthusiasma-se, sublinha as adas, repete os estribilhos e não se cansa de dar ilmas... 0 Brasil desses últimos tempos assemelha-se um ouço a essa thoatrada. Na sua obra pest-revolucionaria, ha muito que ap- audir, muito que admirar. Mas os quadros se suecedem com uma variedade e tão vertiginosamente, que a gente, ao fim, nem be mais do que gostou, nem o que viu. Basta attentar no que oceorreu de sabbado a esta irte. Houve de tudo: jongo, bestialogico, forrobodó, jesipes, desafios e jaboticabas. não houve nexo... 0 Tribunal Especial, por suggestão do sr. Justo de oraes, deliberou estender a sua alçada, que o gover- limitara ao quatriennio Washington, até o do sr. fenceslau Braz. Quasi que ao mesmo tempo chegam a -esta capital sr. Arthur Bernardes e o sr. Epitacio Pessoa. O go- irnò se representa no desembarque de ambos. O sr. ernardes recebe ainda a visita dos srs. Oswaldo Ara- Juarez Tavora e Góes Monteiro. O sr. Epitacio iraça, no cães, o general. Andrade Neves e vae com elle ra casa em auto official.¦¦ . . O- sr. Arthiü*^J3dnã2éd^,:tli2~aos;- jòrnáe s: qtié a si- lação financeira Brasil é ma,, podendo, todavia, ser Itenuada por providencias fáceis, que se deu ao tra- llho ds apontar. O sr* Epitacio diz que, recemchegado, jiicla não teve tempo de se inteirar da vida do paiz: pde. entretanto, assegurar que na Europa se encara situação financeira do Brasil como bôa. 0 sr; Oswaldo Aranha recebeu uma espada de ouro, lhe liavar o governo concedido; outro dia, honras de tneral. Offeroceram-n'a os seus collegas de turma da Maga Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro. (m destes, o padre Olympio de Castro, bsiizeu a espa- e elogiou a acção revolucionaria do ministro da Jus- a. 0 sr. Aranha, agradecendo, jurou que nunca a sembainharia para derramar o sangue brasileiro, |ili zanclo-a apenas como um symbolo "para a defesa um Brasil ainda maior do que este". 0 sr. Conrado Heck, que foi chamado á pasta da Marinha porque o almirante Isaias de Noronha nao mostrou disposto a reformar os elementos mdese3a- que desgraçadamente ainda possu i que; ao tomar posse do cargo, RIO. 29 - 12 - 1930 Direclor OAKLOS SUSSEKIND DE MENDONÇAANNO IV - N. 912 __^^^^^^^^^^^^^^^^^^_____________ ____ vK_____* ___________________¦__¦ x PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AHONTMA "A ESQUERDA EED, ADMINJSTRACÂO E OFFICINAS: 5uyiJ)ÒJt, 18?. PJUi.w 'lli/.. „„,.. ..onar.» 0 Fascio e a Revolução Brasileira -|..»..tH«~»»«».f^.><»-«--|>< •«•••*•<••••.•»'••• •«••«••• -€> 0 rtrocssse me gos Quer mover o sr. EÉíieBifl... Novas fantasias do "IISecolo-La Será: O emprego de ga- zes asfihyxiantes e a heróica defeza do CM AtalibaLeonel COMO REPERCUTIU NO AMAZONAS A "VALEN- TIA" DO SEU EX- PRESIDENTE .^*%; ;' Os gaúchos, gente de ódio e sem ! _ ^__^_ág_Sg ¦ ¦¦• a>mr?r" ¦ •a_2. .____¦-..» uni) ..limimmuimwiuiM >v¦ hjm.U_xí^** «obcwwuo aS . \Ajtm«v*__- £f» >»..>.***»'*'*<'.:¦' ¦;-:¦¦¦ .... .»«**.;¦"• .*.?w»i«v. íS_y . í. :ví~?W ¦¦¦•'. ¦,'.:•»¦«»;; ...:í¦¦¦/- -.,- •:,' «_A Mn^nte «, Í^iin_iiJ<^i3^',:W''X^^^ "'^-¦-•*-*>^""~~' ---• - ¦ ¦¦'•¦¦-¦¦-'- ________B_i ___¦___¦___.___. •«¦UmJIíJIL 7WJ.-MB mm ffllBjBtJ_>____*!____«__ *\tW*»~ »T**^*%f*ÍM*.'. ' *W**k *** . ' a nossa Arma- declarou que era iitrario ao "bilhete azul" e tinha raiva de quem o não sse, acaba de assignar com o chefe do Governo Provi- rio o decreto que "reforma administrativamente o pitão de mar e guerra Prudencio de Mendonça Su- no Brandão. 0 ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça Pernambuco, o sr. Bellarmino G-ondim, vem ao-Rio queixar do sr. Lima Cavalcanti, que, como e publico íotorio, o demittiu O sr. Gondim, que é tio do sr. Assis tateaubriand, considera-se offendido nos seus melm- 3s de magistrado, pelo acto do interventor pernambu- no. Nunca, entretanto, se lembrou desses melmdres ando o sr. Estacio Coimbra se utilizava delle para do o que quizesse da magistratura estadual. 0 cardeal D. Leme foi a Apparecida visitar uns ligos. Como lhe improvisassem uma manifestação, ou "da paz que o povo brasileiro esperava". E uma nda de musica tocou o Hymno Nacional. A Côr.. Revolucionaria, que está installada no pnróe, muito embora o decreto que constituiu o Go- rno Provisório declarasse suspensas as garantias nstitucibnáés e fosse matéria pacificamente assen- Ia pela, jurisprudência pre-revolucionaria a inadmis- ilidade do "habeas-corpus" contra actos politicos do der Executivo, praticados em época anormal, per- ttiu que o sr. Souza Leão viesse responder, no Rio, s processos que lhe move, por delictos funecionaes e pmuns, o governo do Recife. Allegando a existema ;ses processos, o sr. Lima Cavalcanti recusou-se a ender á anarchica requisição. Um telegramma offi- 51. acaba de ordenar, porém, o embarque do sr. Leão . rimeiró navio do Lloyd, que por passar. Erros? Enganos? Transigencias? Capitulações? Não. Nada disso. Batuque. Cateretê. Maxixe. A peça é boa, não ha qu.? duvidar. O que lhe lalta e o. E um pouquinho mais de ensaio... "0 Jornal", de Manáos, con- cita o. amazonenses a lhe proporcionarem elementos para ajudar a defesa d'" A ESQUERDA" Sobre o processo,, çpni que,..nos áiida:3ineàeaiúlo, "hi»:' tanto-:t«ÍBípj3Í.> a politiquice fn.orrigiv.í' do sr. Ephigenio Salles, aeaba de se pro- iiunciâi- a imprensa amazonense. Em nola de primeira pagina, "O Jornal", de Manáos, de 27 de nô- vembro p. p:, traz, a respeito, o seguinte eoinmeiitario: "Sabemos desde hoiilcm, ás ul- limas horas da tarde, qué o sr. liplíigenio Salles, resolveu cha- mar a juizo o jornal Carioca A ES- QUERDA, insl.nurando-llie iiroces- so criminal. O dr. Leopoldo Ta- vares da Cunha Mello foi consti- tuido advogado dos nossos con- frades daquelle importante jornal brasileiro. Não pode haver duvida mais sobre esse caso forense, que promette revestir-se de uma gran- ele importância para o Amazonas, agitando no prelorio carioca os mais salientes processos emprega- dos pelo ex-senador na vigência da sua tarefa governamental. Ha, portantoj para o povo ainazonen- se, neste momento, a necessidade moral de um apoio decidido aos jornalistas da capital da Republi- ca, o esforço de facilitar a prova de factos allcgados contra o autor daquelle processo criminal. Chegou ii hora de esclarece'?1 os lautos e apurar a verdade das accusúções formuladas pela opinião publica contra o seu ex-mandatario no Sc- nado. Devemos fazer um Irabalho sé- rio. documentando o mais possi- vel, um histórico do periodo pre- sidencial de 1926-192!) com as suas particularidades mais interessai)* tes. Não yehicularemos, para isso, noticias infundadas,. nem seremos solidários com as prevenções pés- soaes ou ódios inconlidos de quem quer que seja. Precisamos de fa- cios cerlos, aceusações precisas, com a indicação de nomes e cir- curnsLincias de tempo e logar, de- talhando pormenores de quanlijsj e intermediários, tudo bem claro, bem positivo. As pessoas que as- sim quizerem prestar ao Amazonas esse grande serviço patriótico, pc- derão dirigir-se ao nosso jornal, pois a nossa causa é a do povo, que precisa de uma defesa dus seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan- cia desta natureza." A g r a decênios, profundamente sensibilizados.' a solicMude gênero- sa dos brilhantes confrades de Ma- náos. Mas, tudo nos auloriza a crer que ella não seja necessária. Para o que lemos i'^., alé aeo- ! ra, o que eslá nas nossas mãos chega e sobra. llegislre-se, entretanto, o gesto- que é deveras captivanle e vale jiii-i Ia melhor''(laS solidariedades qne poderíamos desejar neste nioincn- Io. 1/ **ím*ú.fir «*•*•-,***) Jlf _E_V_ss3&.-,»*-.S_.•»«¦*. . i _*_iii| i. 11».. ¦.. _.n. m.. _-...._*.•—.-.«.¦•••.•"• •• *.«..¦.._.._> '.•...»_•...._..*.•••._.••>•*.•_-«.^.. "0 mie ai está, pele píz, está msr. disse o sr. Assis Brasil a um jornalista em Porto Alegre ¦:o: "Mas não somos nós os responsáveis , acerescen- ta o ministro da Agricultura PORTO ALEGRE, 28 {A. B.) O jornalista João Carlos Machado, que acompanhou hontem o general Flores da unha a Pelotas, teve ali oppor- tunidade de ouvir as impres- soes do ministro Assis Brasil sobre o momento politico, im- pressões que apparece hoje Sr. Assis cia seguirá o caminho que as circumstancius lhe traçaram. O Rio Grande do Sul, demais, basla-se a si próprio. Tem como se alimentar e se vestir sozinho. Se o encerrassem dentro de uni muro que o ¦ deixasse isolado, viveria do mesmo modo, porque produz tudo quanto necessita. O nos- so povo cumprirá, lenho cer- leza, a sua missão histórica, porque quaesquer instinetos inferiores serão vencidos pela nobreza das finalidades com- prehendidas no idealismo que nos inspira e no dever, que nos cabe, de realizar neste periodo de reconslruceão que estamos atravessando". Ç* •••••«•••«••••"••••••••••••••••"••¦•-•••••'•••••"t,l>"*''*H*"*"*"k ' nimi ¦ina—¦—in mi n-aniw ?í.:-í !'-v v- ;¦: .:;. (>_«*•«(_#«['»¦ njyv» w»i -___„í *«-'wt«í «r.' - m*V> ,-*t-i3wtí *»*¦<*, **£.'•¦•**¦*'..-,* -;-„ **&¦•-.'¦..:.; _.A, ul >s - •« *-S <Í**£SH Xl(<»irfri*ro<.-«.;.-í-=«i^- •* «t*t~>.».^.*v.^s..'^.4í. .!; I ® if^'~<:A*,â!™£g^mZ%^^... _.-. " .""...-.' ww^^^^^M^#^^^^li#^SI^--':-' !^.w%5* f vt!_. íw. :*;«. iiife-»?!^ í_^S_^^sí_í Stj^_yfe-jí^ií*^g^^gíg^#^!^_i_aa. !?.*¦_ ,í__?«jiRpr ¦¦. ,;<i_A _|V0LTA_IJM_BRA3tLt;' .'">' ^ j j tíjgflla batlagüainíuriajer laMiiquisíadi 'anPaolo |! ./-..'.',.-;.: ;;r.S'"',i';". -¦'..¦» _X.:«¦¦^.•«*"ii «'^..<«a. ._«r. .. .««.:.* »;.-«?.,.•..%**-.,;..<V:.:S --•feií^^^;_. i I I v«. _*_,«,/><«•»<-«'«•'• '- «»'¦¦*•'." "'¦' K-'"- íi [. 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Ha de ficar onde es- lá, e ser grande, e forte, e pro. gredir. Não é como um indr viduo; não pôde fallir. O es- pirilo de devolamenlo e de lealdade aos ideaes da Revo- lução, orientando o animo dos homens. queK o servem, ha de, leval-o á posição que o destino lhe marcou". Em seguida, referindo-se ao Rio Grande do Sul, o minis- tro, Assis Brasil manifestou- se nestes termos: ".4 nossa gloriosa e que- rida terra, essa pela suas na- lurae.s condições de exislcii- Para as dependências do Ministério, onde esteve installada a Missão Nor- te-americana Eslá resolvida a mudança da Di- recloria de Saúde Naval do edifi- cio em que ella funeciona na Ilha das Cobras, para as dependen- cias que estiveram oecupadas pela Missão Naval Norle-Americana no Ministério da Marinha. A alludida providencia será ex- ecutada para que o Laboratório e Deposito de Material Sanitário Na- vai, a quem será entregue todo o edifício da Ilha das Cobras, possa dar p desenvolvimento de que ca- reccíii todas suas sccçôes. O seu actual director capitão de mar c guerra dr. Ildcfonso de Moura e Silva foi o rcmodelador daquella importante repartição na- vai, onde introduziu melhoramen- los de real interesse para a Mari- nha. Antes da administração actual o Laboratório era uma repartição sem hygiene, sem conforto para os officiaes e funecionarios que alli serviam. Presentemente o Laboratório pos- sue instnllac.es cxcellrntes. desta- cando-se a secção 'le Ij. podermia, que, sem favor, pode ser conside- rada a melhor existente .10 Brasil. Essa resolução tomada pelo il- lustre almirante Conrado Heck, ministro da Marinha, 6 digna de (Continua na ultima pagina) Depois de atacar desabridamen- le a Revolução Brasileira, como le- mos visto pelas reportagens ante- riores, altribuindo aos revolucic- narios nordestinos actos do mais sanguinário vandalismo, annun- ciando a intervenção armada da Inglaterra e dos Estados Unidos e ameaçando-nos, ainda por cima, com a feroeia dos heroilos com- batentes do Carso, a imprensa fas- cista dá, finalmente, a medida de suas preferencias e synipathias, declarando . pie os revolucionários não entrariam em São Paulo por- que Ataliba Leonel, prevenido, es- perava-os nas alturas do Tielé, para salvar a metrópole paulis- ta... E nós que não sabíamos disso! Essa pândega foi publicada no numero do "II Secola-La Será", cuja primeira pagina reproduzi- mos, ao lado de uma. porção de mentiras sobre o movimento' re- volucionario brasileiro, entre as quaes avulla a de havermos em- pregado gazes asphyxianlcs c la- crimogeneos... Mas, não percamos tempo e ve- jamos o que escreveu o folliculario fascista: "Itararé, 13 Nos confins me- ridionaes do Estado de S. Paulo, precisamente no ponto em que es- te penetra em angulo agudo pelos ferieis campos do Paraná, desde esta manhã que ribomba o canhãrt, a cavallaria gaúcha faz soar os seus clarins c densas nuvens de GAZES ASPHYXIANTES E LA- CRIMOGENEOS rolam das alturas de Carlopolis (?). Os rebeldes têm uma única pre- oecupação: agir depressa, ao pas- so que os federaes dão pouca im- portancia ao tempo. O amanhã é talvez para elles uni segredo de vi- ctoria. Os chefes da revolta arre- banharam os garimpeiros, os au- dazes e pacientes caçadores de diamantes que deram o nome au- gural de Diamantina ao povoado dos seus sonhos e dos. seus des- cansos. Está também cm linha de fo.o a legião dos desesperados, RECRUTADOS NOS FUNDOS DAS PRISÕES SOB PROMESSA DE FUTURA LIBERDADE. Esses ele- íiienlos formam ao centro; junto aos DESCALÇOS REGIMENTOS DO GENERAL COSTA, entre a es- quçrda do coronel De Sousa o a cavallaria gaúcha de Ramon ('?), á direita. O exilo desse encontro não terá grandes conseqüências sobre Ò andamento geral da guer- ra. Não passará de um episódio que poderia, no máximo, apres- sar a queda de São Paulo, si ATA; LIDA LEONEL, QUE ESPERA O ADVERSÁRIO PREVENIDO, NAS ALTURAS DO TIETÊ', NÃO SOU- BESSE SALVAR A METRÓPOLE PAULISTA." O jornal italiano interrompe neste ponto o seu "noliciario", pa- ra tecer uma serie de considera-, ções sobr _««B«Biflvimcnto brasilei- ro. Elle fala enlão na guerra e, pa- ra desmoralizar a revolução, con- clue com as seguintes palavras: "Neste ambiente, porém, não ha nenhuma poesia e não seria possi- vel nenhum acto de heroísmo. O homem dos pampas, mesmo quan- do veste uma farda, n_o se despe do seu caracter rebelde. E' sem- pre o homem que lem na mão uma arma para ferir, no peilo um co- ração, cheio de ódio frptcrnale por mela unia esperança que não tem a luz de nenhuma nem a belleza de nenhum amor. Se a primavera não palpitasse no vento e se as plantas não des- sem as suas flores, respirar-sc-ia um ar de verdadeira maldição..." Ahi está, eom toda a sua poesia e toda a sua infâmia, o crime que nos propyz.emos a denunciar. Não nos e x t c n d e r enios por mais dias cm novas reportagens. As oue divulgamos proporcio- riam elementos para um corpo de delicio positivo- seguro. Faça. agora, o Governo o que entender melhor. ""A nossa parle eslá cumprida.

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A ESTA CAPITAL. ABRE.SE, POR ESTA FORMA, O PRECEDENTE1 Pli.RlüUbUi PIEIS SE TEM MOSTRADO A'S D1RECTKIZES DA SITUAÇÃO SOB O PRE-NECESSARIAMENTE INACCESSIVEIS A QUEM QUER QUE RESPONDA PELOS

Num.dos theatros desta capital se representa,àias, uma revista de suecesso. Suas sessões

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trisados. E os seus artis-

r. rr PtlRICO SOUZA LEÃO EMBARCOU, HONTEM. NO "ITAPAGE"', COM DESTINODE "ÍE DESÁUTORAR PUBLICAMENTE, UM DOS GOVERNOS REVULUCIONARIOS QUE MAIS PIEISWVTO nF ATTENDElt A GARANTIAS CONSTITUCIONAES INEXISTENTES NO MOMENTO E W.U_~Iuv.m~o„.u 'iVJr^^^raST" "a ÍY-ÕoVm _T" SprmamrttpaKIA Rier.í™?Q^ on-T^i? ATOUSA O EX CHEFE DE POLICIA DO REC11<E SOB O GOVERNO MALSINADO DO SR. ESTACIO COIMBRA A IMPRENSA PERNAMBUCANA, bl>,

CUNDO ÇÍlEGRAMMaI^ Pr\)CE_ENTES DA CAPÍrAL DO ESTADO, PROFLIGA, TODA. EM TERMOS VEHEMENTES. O ACTO DO TRIBUNAL.ESPECIAL,

PASSAGENS DAVEDAPUBLICA DO SR SOUZA LEÃO, PARA QUEM, MESMO NAS ESPOCAS NORMAKS. QS '•HABEAS-ÇORPUS" NUNCA PREVALECIAM

QUEM QUER QUE FOSSE QUANDO SE TORNAVA. NECESSÁRIO PRESTARIA' POLÍTICA DO REGIMEN DEPOSTO QUALQUER .SERVIDO "INESTIMÁVEL

QUEM QUER WU1Wu^WA\DO CACHADO QUE E' UM DOS NOMES MAIS CONCEITUADOS, HOJE, NO FORO DO RECIfE

----- --_-._ t^*t, -Tv-,-iíAt_-. . ^mTDT-Dinxn r>Tj_ QUALIFICA DE "DESASTRAD.. . --DO DECRETO 10.440 DE NOVEMBRO ULTIMO, QUE INSTITUIU O

RECORDANDOEM FAVOR DE". NO "DIÁRIO

S&_5t!^^$K^^AO SR SOUZA LEÃO JA'"ESTAVAM

"AFORADOS PELA JUSTIÇA DE PERNAMBUCO ANTES

ESPECIAL.

iriosmpre cheias. Seus números,s applaudidos, estrepitosamente.

Quem se der, entretanto, ao trabalho de vel-a, serpreenderá. O espectaculo agrada, não, resta a menor

tvida. Sae-se de lá, contente, satisfeito. Mas o caos éntastico. Não se consegue fixar o noma de um artista,a de tudo: mulatos, pretos,'caipiras, pardavascos e ca-nelas. Todas as musicas. Todos os scenarios. Todos osiarda-roupas. Um jongo authentico. Um bestialogicoimpleto sobre a situação. Uma homenagem a Siqueiraimpôs. Um forrobodó na Favella. Um desafio na Pe-ia, Um portuguez que come uma jaboticaba. Até umssépe-E o povo ri, commove-se, enthusiasma-se, sublinha as

adas, repete os estribilhos e não se cansa de darilmas...

0 Brasil desses últimos tempos assemelha-se umouço a essa thoatrada.

Na sua obra pest-revolucionaria, ha muito que ap-audir, muito que admirar.

Mas os quadros se suecedem com uma variedadee tão vertiginosamente, que a gente, ao fim, nem

be mais do que gostou, nem o que viu.Basta attentar no que oceorreu de sabbado a esta

irte. Houve de tudo: jongo, bestialogico, forrobodó,jesipes, desafios e jaboticabas. Só não houve nexo...

0 Tribunal Especial, por suggestão do sr. Justo deoraes, deliberou estender a sua alçada, que o gover-limitara ao quatriennio Washington, até o do sr.

fenceslau Braz.Quasi que ao mesmo tempo chegam a -esta capital

sr. Arthur Bernardes e o sr. Epitacio Pessoa. O go-irnò se representa no desembarque de ambos. O sr.ernardes recebe ainda a visita dos srs. Oswaldo Ara-

Juarez Tavora e Góes Monteiro. O sr. Epitacioiraça, no cães, o general. Andrade Neves e vae com ellera casa em auto official. ¦¦ . .

O- sr. Arthiü*^J3dnã2éd^,:tli2~aos;- jòrnáe s: qtié a si-lação financeira dó Brasil é ma,, podendo, todavia, serItenuada por providencias fáceis, que se deu ao tra-llho ds apontar. O sr* Epitacio diz que, recemchegado,jiicla não teve tempo de se inteirar da vida do paiz:pde. entretanto, assegurar que na Europa se encarasituação financeira do Brasil como bôa.

0 sr; Oswaldo Aranha recebeu uma espada de ouro,lhe liavar o governo concedido; outro dia, honras de

tneral. Offeroceram-n'a os seus collegas de turma daMaga Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro.(m destes, o padre Olympio de Castro, bsiizeu a espa-

e elogiou a acção revolucionaria do ministro da Jus-a. 0 sr. Aranha, agradecendo, jurou que nunca asembainharia para derramar o sangue brasileiro,

|ili zanclo-a apenas como um symbolo "para a defesaum Brasil ainda maior do que este".

0 sr. Conrado Heck, que foi chamado á pasta daMarinha porque o almirante Isaias de Noronha nao

mostrou disposto a reformar os elementos mdese3a-

que desgraçadamente ainda possui que; ao tomar posse do cargo,

RIO. 29 - 12 - 1930 Direclor OAKLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO IV - N. 912

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PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AHONTMA "A ESQUERDAEED, ADMINJSTRACÂO E OFFICINAS: 5uyiJ)ÒJt, 18?.

PJUi.w 'lli/..„„,.. ..onar.»

0 Fascio e a Revolução Brasileira-|..»..tH«~»»«».f^.><»-«--|>< •«•••*•<••••.•»'••• •«••«•••

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0 rtrocssse megos Quer mover osr. EÉíieBifl...

Novas fantasias do "IISecolo-La Será: O emprego de ga-zes asfihyxiantes e a heróica defeza do CM AtalibaLeonel

COMO REPERCUTIU NOAMAZONAS A "VALEN-

TIA" DO SEU EX-PRESIDENTE

.^*%; ;' Os gaúchos, gente de ódio e sem lé !

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a nossa Arma-declarou que era

iitrario ao "bilhete azul" e tinha raiva de quem o nãosse, acaba de assignar com o chefe do Governo Provi-rio o decreto que "reforma administrativamente o

pitão de mar e guerra Prudencio de Mendonça Su-no Brandão.

0 ex-presidente do Supremo Tribunal de JustiçaPernambuco, o sr. Bellarmino G-ondim, vem ao-Rioqueixar do sr. Lima Cavalcanti, que, como e publicoíotorio, o demittiu O sr. Gondim, que é tio do sr. Assistateaubriand, considera-se offendido nos seus melm-3s de magistrado, pelo acto do interventor pernambu-no. Nunca, entretanto, se lembrou desses melmdresando o sr. Estacio Coimbra se utilizava delle parado o que quizesse da magistratura estadual.

0 cardeal D. Leme foi a Apparecida visitar unsligos. Como lhe improvisassem uma manifestação,ou "da paz que o povo brasileiro esperava". E umanda de musica tocou o Hymno Nacional.

A Côr.. Revolucionaria, que está installada nopnróe, muito embora o decreto que constituiu o Go-rno Provisório declarasse suspensas as garantiasnstitucibnáés e já fosse matéria pacificamente assen-Ia pela, jurisprudência pre-revolucionaria a inadmis-ilidade do "habeas-corpus" contra actos politicos doder Executivo, praticados em época anormal, per-ttiu que o sr. Souza Leão viesse responder, no Rio,s processos que lhe move, por delictos funecionaes e

pmuns, o governo do Recife. Allegando a existema;ses processos, o sr. Lima Cavalcanti recusou-se aender á anarchica requisição. Um telegramma offi-

51. acaba de ordenar, porém, o embarque do sr. Leão. rimeiró navio do Lloyd, que por lá passar.

Erros? Enganos? Transigencias? Capitulações?Não. Nada disso. Batuque. Cateretê. Maxixe.A peça é boa, não ha qu.? duvidar. O que lhe lalta e

o. E um pouquinho mais de ensaio...

"0 Jornal", de Manáos, con-cita o. amazonenses a lheproporcionarem elementospara ajudar a defesa d'" A

ESQUERDA"Sobre o processo,, çpni que,..nos

áiida:3ineàeaiúlo, "hi»:' tanto-:t«ÍBípj3Í.>

a politiquice fn.orrigiv.í' do sr.Ephigenio Salles, aeaba de se pro-iiunciâi- a imprensa amazonense.

Em nola de primeira pagina, "OJornal", de Manáos, de 27 de nô-vembro p. p:, traz, a respeito, oseguinte eoinmeiitario:"Sabemos desde hoiilcm, ás ul-limas horas da tarde, qué o sr.liplíigenio Salles, resolveu cha-mar a juizo o jornal Carioca A ES-QUERDA, insl.nurando-llie iiroces-so criminal. O dr. Leopoldo Ta-vares da Cunha Mello foi consti-tuido advogado dos nossos con-frades daquelle importante jornalbrasileiro. Não pode haver duvidamais sobre esse caso forense, quepromette revestir-se de uma gran-ele importância para o Amazonas,agitando no prelorio carioca osmais salientes processos emprega-dos pelo ex-senador na vigênciada sua tarefa governamental. Ha,portantoj para o povo ainazonen-se, neste momento, a necessidademoral de um apoio decidido aosjornalistas da capital da Republi-ca, o esforço de facilitar a provade factos allcgados contra o autordaquelle processo criminal. Chegouii hora de esclarece'?1 os lautos eapurar a verdade das accusúçõesformuladas pela opinião publicacontra o seu ex-mandatario no Sc-nado.

Devemos fazer um Irabalho sé-rio. documentando o mais possi-vel, um histórico do periodo pre-sidencial de 1926-192!) com as suasparticularidades mais interessai)*tes. Não yehicularemos, para isso,noticias infundadas,. nem seremossolidários com as prevenções pés-soaes ou ódios inconlidos de quemquer que seja. Precisamos de fa-cios cerlos, aceusações precisas,com a indicação de nomes e cir-curnsLincias de tempo e logar, de-talhando pormenores de quanlijsje intermediários, tudo bem claro,bem positivo. As pessoas que as-sim quizerem prestar ao Amazonasesse grande serviço patriótico, pc-derão dirigir-se ao nosso jornal,pois a nossa causa é a do povo,que precisa de uma defesa dusseus interesses e não pode ficarindifferenle em uma circumstan-cia desta natureza."

A g r a decênios, profundamentesensibilizados.' a solicMude gênero-sa dos brilhantes confrades de Ma-náos.

Mas, tudo nos auloriza a crerque ella não seja necessária.

Para o que lemos i'^., alé aeo-! ra, o que já eslá nas nossas mãos

chega e sobra.llegislre-se, entretanto, o gesto-

que é deveras captivanle e vale jiii-iIa melhor''(laS solidariedades qnepoderíamos desejar neste nioincn-Io.

1/ **ím*ú.fir «*•*•-,***) Jlf

_E_V_ss3&.-,»*-.S_.•»«¦*. . i_*_iii|

i. i» 11».. ¦.. _.n. m.. _-...._*.•—.-.«.¦•••.•"• •• *.«..¦.._.._> '.•...»_•...._..*.•••._.••>•*.•_-«.^.."0 mie ai está, pele píz, estámsr. disse o sr. Assis Brasil a

um jornalista em Porto Alegre¦:o:

,»"Mas não somos nós os responsáveis , acerescen-ta o ministro da Agricultura

PORTO ALEGRE, 28 {A. B.)— O jornalista João CarlosMachado, que acompanhouhontem o general Flores daunha a Pelotas, teve ali oppor-tunidade de ouvir as impres-soes • do ministro Assis Brasilsobre o momento politico, im-pressões que apparece hoje

Sr. Assis

cia seguirá o caminho que ascircumstancius lhe traçaram.O Rio Grande do Sul, demais,basla-se a si próprio. Temcomo se alimentar e se vestirsozinho. Se o encerrassemdentro de uni muro que o

¦ deixasse isolado, viveria do• mesmo modo, porque produz

tudo quanto necessita. O nos-so povo cumprirá, lenho cer-leza, a sua missão histórica,porque quaesquer instinetosinferiores serão vencidos pelanobreza das finalidades com-prehendidas no idealismo quenos inspira e no dever, quenos cabe, de realizar nesteperiodo de reconslruceão queestamos atravessando".

Ç* •••••«•••«••••"••••••••••••••••"••¦•-•••••'•••••"t,l>"*''*H*"*"*"k' ni mi ¦ina—¦—in mi n-aniw

?í.:-í !'-v v- ;¦: .:;. (>_«*•«(_#«['»¦ njyv» w»i -___„í *¦ *«-'wt«í «r.' - m*V> ,-*t-i3wtí *»*¦<*, **£.'•¦•**¦*'..-,* -;-„ **&¦•-.'¦..:.;_. , ul >s - l» •« *-S <Í**£SH Xl(<»irfri*ro<.-«.;.-í-=«i^- •* «t*t~>.».^.*v.^s..'^.4í. .!; I® if^'~<:A*,â!™£g^mZ%^^ ... _.-.

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tíjgflla batlagüainíuriajer laMiiquisíadi 'anPaolo |!

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0 "BILHETE AZUL", NOEXERCITO

Será reformado o directorgeral de Engenharia

Entre os generaes de brigadaque serão reformados administra-livamenle, figura na mesma rela-cão, o sr. general Álvaro Guilher-me Mariatile, director geral de Eu-geriháriü.

Brasil

publicadas na "Fderação", oantigo órgão do Partido Re-publicano Rio-Grandense.

Disse o sr. Assis Brasil:— "Eu sou um homem que

confia. O que ahi está pelopaiz, está mat, mas não so-mos nós os responsáveis poresse mal. Recebemos uma si-tuacão sacrificada pelos abirsos e pelos erros dos que nosantecederam na direcção danacionalidade. Mas. dessa to-mará o rumo conveniente. OBrasil não se pôde sumir noespaço, nem ser tragado pelaságuas, nem ser presa de con-qnislas. Ha de ficar onde es-lá, e ser grande, e forte, e pro.gredir. Não é como um indrviduo; não pôde fallir. O es-pirilo de devolamenlo e delealdade aos ideaes da Revo-lução, orientando o animodos homens. queK o servem, hade, leval-o á posição que odestino lhe marcou".

Em seguida, referindo-se aoRio Grande do Sul, o minis-tro, Assis Brasil manifestou-se nestes termos:

— ".4 nossa gloriosa e que-rida terra, essa pela suas na-lurae.s condições de exislcii-

Para as dependências doMinistério, onde esteve

installada a Missão Nor-te-americana

Eslá resolvida a mudança da Di-recloria de Saúde Naval do edifi-cio em que ella funeciona na Ilhadas Cobras, para as dependen-cias que estiveram oecupadas pelaMissão Naval Norle-Americana noMinistério da Marinha.

A alludida providencia será ex-ecutada para que o Laboratório eDeposito de Material Sanitário Na-vai, a quem será entregue todo oedifício da Ilha das Cobras, possadar p desenvolvimento de que ca-reccíii todas suas sccçôes.

O seu actual director capitão demar c guerra dr. Ildcfonso deMoura e Silva foi o rcmodeladordaquella importante repartição na-vai, onde introduziu melhoramen-los de real interesse para a Mari-nha.

Antes da administração actualo Laboratório era uma repartiçãosem hygiene, sem conforto para osofficiaes e funecionarios que alliserviam.Presentemente o Laboratório pos-

sue instnllac.es cxcellrntes. desta-cando-se a secção 'le Ij. podermia,que, sem favor, pode ser conside-rada a melhor existente .10 Brasil.

Essa resolução tomada pelo il-lustre almirante Conrado Heck,ministro da Marinha, 6 digna de

(Continua na ultima pagina)

Depois de atacar desabridamen-le a Revolução Brasileira, como le-mos visto pelas reportagens ante-riores, altribuindo aos revolucic-narios nordestinos actos do maissanguinário vandalismo, annun-ciando a intervenção armada daInglaterra e dos Estados Unidos eameaçando-nos, ainda por cima,com a feroeia dos heroilos com-batentes do Carso, a imprensa fas-cista dá, finalmente, a medida desuas preferencias e synipathias,declarando . pie os revolucionáriosnão entrariam em São Paulo por-que Ataliba Leonel, prevenido, es-perava-os nas alturas do Tielé,para salvar a metrópole paulis-ta...

E nós que não sabíamos disso!Essa pândega foi publicada no

numero do "II Secola-La Será",cuja primeira pagina reproduzi-mos, ao lado de uma. porção dementiras sobre o movimento' re-volucionario brasileiro, entre asquaes avulla a de havermos em-pregado gazes asphyxianlcs c la-crimogeneos...

Mas, não percamos tempo e ve-jamos o que escreveu o folliculariofascista:"Itararé, 13 — Nos confins me-ridionaes do Estado de S. Paulo,precisamente no ponto em que es-te penetra em angulo agudo pelosferieis campos do Paraná, desdeesta manhã que ribomba o canhãrt,a cavallaria gaúcha faz soar osseus clarins c densas nuvens deGAZES ASPHYXIANTES E LA-CRIMOGENEOS rolam das alturasde Carlopolis (?).

Os rebeldes têm uma única pre-oecupação: agir depressa, ao pas-so que os federaes dão pouca im-portancia ao tempo. O amanhã étalvez para elles uni segredo de vi-ctoria. Os chefes da revolta arre-banharam os garimpeiros, os au-dazes e pacientes caçadores dediamantes que deram o nome au-gural de Diamantina ao povoadodos seus sonhos e dos. seus des-cansos. Está também cm linha de

fo.o a legião dos desesperados,RECRUTADOS NOS FUNDOS DASPRISÕES SOB PROMESSA DEFUTURA LIBERDADE. Esses ele-íiienlos formam ao centro; juntoaos DESCALÇOS REGIMENTOSDO GENERAL COSTA, entre a es-quçrda do coronel De Sousa o acavallaria gaúcha de Ramon ('?),á direita. O exilo desse encontronão terá grandes conseqüênciassobre Ò andamento geral da guer-ra. Não passará de um episódioque poderia, no máximo, apres-sar a queda de São Paulo, si ATA;LIDA LEONEL, QUE ESPERA OADVERSÁRIO PREVENIDO, NASALTURAS DO TIETÊ', NÃO SOU-BESSE SALVAR A METRÓPOLEPAULISTA."

O jornal italiano interrompeneste ponto o seu "noliciario", pa-ra tecer uma serie de considera-,ções sobr _««B«Biflvimcnto brasilei-ro.

Elle fala enlão na guerra e, pa-ra desmoralizar a revolução, con-clue com as seguintes palavras:"Neste ambiente, porém, não hanenhuma poesia e não seria possi-vel nenhum acto de heroísmo. Ohomem dos pampas, mesmo quan-do veste uma farda, n_o se despedo seu caracter rebelde. E' sem-pre o homem que lem na mão umaarma para ferir, no peilo um co-ração, cheio de ódio frptcrnalepor mela unia esperança que nãotem a luz de nenhuma fé nem abelleza de nenhum amor.

Se a primavera não palpitasseno vento e se as plantas não des-sem as suas flores, respirar-sc-iaum ar de verdadeira maldição..."

Ahi está, eom toda a sua poesiae toda a sua infâmia, o crime quenos propyz.emos a denunciar.

Não nos e x t c n d e r enios pormais dias cm novas reportagens.

As oue já divulgamos proporcio-riam elementos para um corpo dedelicio positivo- seguro.

Faça. agora, o Governo o queentender melhor.""A nossa parle eslá cumprida.

Page 2: Souza Leão é jj Recife, com ao J - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00912.pdf · seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan-cia desta natureza." A

.^sa^i*-_;;.£a~«,.»*J"'*M**i^^

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A ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 29 —

li llllâEXCAVANDO FOSSEIS...

O sr. Getulio Varga3 devo ficarprevenido contra certos collaborado-res de sua administração. E' quo vi-

¦slvolmonto estão abusando do sua boafé. Os actos ahi estão. Só um máoconselheiro poderia ter feito 8, ex.

i collocnr o nome do sr. Rodolpho Cus-• tocllo Ferreira, director da Secretaria

da Gamara om disponibilidade, nai lista dos íuneolonarioíi dessa casa cio

. Congresso quo deviam voltar ã uctl-vldado remunerada no Palácio Tira-dentes, iiguardiuiclo sentado a rentreedo Parlamento, eniqunnto os demaisempregados ficavam no meio da ruade pé, sem vencimentos de espécie ai-guma.

Esse sr. Rodolpho Ferreira, que tempor slgnal a alcunha de EncerralióiJcs,ei um antigo político do Rio Novo, quecerta vez, por convenienoia na par.lillia elo bolo partidário, ablscoitou ologar ele .Director da Secretaria daCâmara dos Deputados, por uma r.e-C.ociação pouco nioralleiadora do regi-me cm quo trocava por uma sinoíura.a sua cadeira de deputado, cedida aoutro de mais brilho.

Mo é quo o logar do Director daSecretaria seja uma sinocura — masna verdade o ar, Rodolpho, um sino-turista, havia por força ele transfor-mar a sua funeção cm ociosidade re-muncrada. Porque o EncerratxielcR,durante lodo'o tempo cm tine estu-pio o cargo do director não se deu aotrabalho de aprender o menor serviço,mesmo dos mais singelos, rios muitosque presta ao poder legislativo aquel-Ia secretaria.

Por tudo o Encerrnbúdcs apanhavaos phosphoros queimados, para col-lecção. em memória sem duvida cioseu "eleitorado" o abria e fachava ocofre, quando havia necessidade decomprar-se uma estampllhn. uma vas-souro, ou uma lata de creolína.

Um dia o sr. Arnolfo Azevedo,tendo de reformar os serviços, poz emdisponibilidade o homom do Rio No-vo, e collocou no seu logar por neces-go, o sr. Ernesto Alecrim, que é. semfavor algum, um funecionario com-pleto, não só pela sua alta competemcia, conhecedor profundo que é detodos os serviços da Câmara, comolambem por sua assiduidade, seuamor ao trabalho e sua probidadeprofissional.

Poucos actos do sr. Arnolfo terãorido tão merecedores dc louvor comoesse. E o sr. Rodolpho voltou á suaobscuridade.

, Vem finalmente a Revolução. Tri-nmplia, graças a Deus, a causa liber-tadora. (|ue se propõe moralisar o re-.gime. E' dissolvido o Congresso Oíunecionalismo do poder legislativo.oue nada tem com a desnaoralisnção<& "política nacional, parece escolhidopara cabeça de turco, para dar umasatisfação aos deputados que ficarãosem subsidio até quo uma nova Constituinte os reintegre nas folhas do The-

. souro. O presidente da Republica temnecesriclacle de agir, melhorando ascondições precárias dos cofres publi-cos e para i.-so resolve aproveitar naactiva, com vencimentos reduzidos, ai-guns íunecionarios da CâmaraE quem. imaginem os leitores, foi es-colhido para figurar na escassíssimalista das seleccionados para composi-ção do quadro provisório da Secreta,ria? Não desconfiaram ainda? O En-cerra liéeles!

Como íoi isso? Donde partiu a idéa?Do sr. Getulio Vargas? Nüo. O sr.

. Getulio não conhecia sem duvida ai-'iguma, nem mesmo de nome, o sr

. Rodolpho Ferreira. Alguém abusoudo sua bõa fé. Mas, dirão, os leito-•res, será possível remediar essa situa-•cão ingrata? Será, sün. O sr. Ro-

. ciolpho precisa ser educado noi.serviço, parti desempenhar as suasfuneções de Director de Secretaria. O

!sr. Francisco Campos que leve essapreciosidade rio Rio Novo para o Mi-nisterío da Educação e faca delle o

,.seu braço direito na organisação das. serviços. O Ministério é novo. como

o rio donde veiu o sr Rodolpho. E'[riovo e tem verba fresqulnha. Pelo

menos é o que parece, nas instalações| luxuosas que estão ali fazendo, sem omenor freio á megalomania do honra.do ministro cie Estado.

O sr. Francisco Campos tem lá umatarefa, pelo menos útil. para o sr.Ferreira: tomar conta do cofre, nuan-do houver de pagar as contas. Flane-se o sr. Campos com o Encerrabódesliara seu uso...

A acção do novo prefeitode Barra do Pirahy

:o:-

Varias nomeações que deixam muito a desejarBarra do Pirahy, 20 do dezembro

de 1930. — Illmo. Sr. redactor da AESQUERDA. — Sempro que lnturtu-ses du Barra do Pirahy so acham emJogo, os barrenses lançam suas vis-tas para a acolhedora imprensa ca-rloca,'' procurando guarida em soU3lornaes Independentes, visto nflo pos-íiulrem aqui um órgão, parn, atruveade sua scolumnas, lançar ldèas. con-coitos, opiniões, censuras ou applausos,a esses mesmos factos.

E, como a intrépida A ESQUERDA,otá sempro gentilmente «o indo dosreclamos populares desta cidade, to-da a vez quo ha uma liberdade cer-ceada, um direito sonegado a deícn-der, espero do sr .redactor a publict-da:le das linhas que se seguem.

No seu numero de 23 do corrente iesso vespertino transcreveu uma car- jta que daqui lhe enviaram, referente-mente á actuação administrativa doInterventor local, sr. dr. Arthur Oodta.

O missivista se externou com algu-ma serenidade, porém, "vaslllnou"um pouco, utmvez das conceitos cn-coniiastlcos que expendeu, a Já deli-ncada gestão política do prefeito.

A attitude administrativa do dr.Artihur Costa, porquanto se venlin ro-velando de boa vontade, actos pratl-cados que o louvam, ha delia emana-dos factos que não podem passar semreparo, visto chocarem claramente osprincípios revolucionários dc que seacha investido.

O sr. clr. Arthur Costa, como todo omundo sabe, foi um inactivo durantea campanha da AUiança Liberal, até(leu desfecho glorioso que culminoucom a victoria do dia 24 de outubro,ultimo. Por isso ou por aquillo, s, s.foi um impassível no clamor dos bra-silelros que aliciavam por um Brasilliberto.

De um lado estava um batalhão decscól, guiado pelo dever civico, a ar-vorar a bandeira dn liberdade e daJustiça a favor do Brasil opprimido evilipendiado, pela vontade e desvariosdo sr. Washngton Luis. que chibatea-va a dignidade nacional atravez deseus desatinos.

Do outro, a mystificação, o sabu-jismo, a mentira, grupo dos áulicos, acamarilha de sobas que, pouco se lhesdavam o Brasil se transformasse numprostíbulo comquanto vingasse a ca-lumnia administrativa «ue é o sr.Júlio Prestes.

O banditismo de Princeza. a mortede João Pessoa, cecasionada pela mãode um dos matadores do Cattete, tu-do isso, si algo fez vibrar sua alma,a idéa não lhe saiu das muralhas chi-nezas do seu sub-consclente.

E si esta se plasmou nalguma conce-pção, ao transportar os pórticos dosorgás vocaes — esbarrou com umalíngua paralytica.

Houve necessidade dessas cohsiae-rações, para deixar bem clara a ver-dade de que, si s. s. íoi dlstlnguido derepresentar em nosso município o

pensamento revolucionário, e porquelhe exhornam o caracter qualidade,de valor como homem superior, admi-nistrador sereno, contrario a. poü"-qnlce e a pliticoides niumclpaes A*oanão o iriam buscar fora das hoste*revolucionárias.

Sabemos, de sobejo, que. o cargo

que oceupa, no momento, e posto _aesacrifícios, pois, meus Wj^:g£_.sam aue. as Prefeituras sao Agen-cfns'Mârinelli" de eme ^ Momospalhaços em circos te«Jg; esó bater á porta e pedir. emV*eB°---

Salvo melhor raciocínio, penso, os

prefeitos actuaes =óo authenticos ma

gistrados, ao invez de b^s exec".tores das chefetes regionaes que da-

vnm e tiravam empregos, que soltoiam Presos, etc. ao sabor^das. conve-niencias da politica-uaneUinha.

Do contrario, mudavam^ as ,pa-rellas e continuavam as "comidas .«sa velha historia das verbas eleltoraes.verbas para gazolina, verbas even-tuaes s? achavam restabelecidas, emsümma tudo gyrava no mesmo circulovicioso.

A única política Que

manoho das archltectadas farras dospresidentes camaradas, Mais uma vezseremos o desmanoha-prazcr das pre-niedltaçOen das dois amigos, também,camaradas.

OONÇALO LIMA...

Dlt. JOSÍ DE ALBUQUERQUEDiagnostico oansal e tratamento d»

IMPOTÊNCIA l^Tzt^ol1 ia S.

A questão do funecionamentolivre do Commercio

-©-

O sr. José Ortigão, um dos proprietários do "Pare RoyaP', fala a "A ESQUtK-DA'\ sobre o momentoso assumpto

Falhas uri ij Q

ola do dia

so admitte

O juizo de Menores preci-sa ser vasculhado e

limpo !

O ASSALT0~1)ÍJE ALI AR-MARAM A' BOLSA DAS

PARTES

Tudo ali é cobrado pelo excesso abusivo e crimi-

nosoO juizo de Menores onde está o &r

dr. Mello Mattos, necessita uma de.vossa séria. Ali ná0 ha regimento decustas.

Ha, sim, uni processo, eme é inde.coroso, de explorar as partes, de ummodo verdadeiramente pouco hu-mano.

A propósito já foram levadas do.nuriclas ao sr. ministro da Justiça.denuncias que. certamente, serão deVidamente aprovadas em inquéritoregular para.' quo os culpados sejam

¦ punidos á altura du crime que pra-tícam.

Uma dessas denuncias affirmíi. quer. escrevente Dantè Milane exigiu deJoão Craveiro Grlllo a quantia do!?'iO$non réis nàrà obter a absolviçãode um filho eleito de nome José Mn.1'lp Craveiro Filho.

Caso não pagasse o* 250S000 rêtóameaçou o escrevente Dftnte'. João on filho seriam prescis è os seus oensconfiscada?! Entretanto as custas doprocesso que o escrevente Dante exi.giu tal ourJ.ritia uno podiam ultrapas-•sar de BfiSonfi réis!

Tjinn licença do e.*"!revénte no Juízode Menores, custa 158000 réis. Entre,tanto é cobrnda, em geral, nuncamenos d" 5OSO00 réis.

E' o grande neiroçlo di escrivãoLima com os auxiliares de cartórioque fizeram do Juis") de Menoresuma Caverna de Ali Babá.

Entretanto os fupecionarios auenân factuam com esse constanteassalto á algibeira' do próximo saoperserfuidos e. victimas dfts intrigas,são dispensados nelo juiz qüe temuma ihgêriua o illimltáda confiançano pessoal oup o cercn apesar dasqueixas mio insistentemente lhe t,'»msido levadas.

E creou se aquelle Juizo para pro-teceâo dos menores desamparados,quando se tem transformado numflac-elln oara todos que com elle temrelações! , . .„

A obra saneadora da revolução ae-Ve ir até ali. Não é possível que seenkiste no nosso systliema judl-ciai uma organisação que pouco f-interessa pela Justiça, mas 9Je.Í?".uma excseslva cupidez pelo dlnneupde todos os desgraçados que alLvaoter acreditando na Lei o no Direito.

possam fazer os delegados doHW;mento revolucionário, é a de congraçai-, arregimentar, orientei, In-struir os elementos diversos dos mu-nlclpios, disciplinando-os dentro -do

partido único que o momento sup-porta, para, com esses mesmos ele-mentos, melhor trabalhar dentro dosrecursos e possibilidades que se lheoííereça a sua gestão. O que se cos-tuma chamar de — política orgânicao construetora.

O sr. rir. Arthur Costa, logo aoiniciar o seu mandato, praticou tresactos caractenstlcamento de proto-clonismo político.

Nessa oceasião substituiu o func-clonario encarregado da fiscalizaçãodr. Matadouro que, no momento, sol-ire as maiores privações, ao lado ciamulher e quatro íllhinhos, por umindivíduo conhecido por "João Ga-go".

Allegou paru este acto, o sr. dou-tor Arthur Co. ta. que "João Gngo1'ôra o nomeado para aquella íuncçao,e o outro simplesmente era um dia-rista da-Prefeitura.

Retirasse o diarista, porém, nomearpara substituil-o um elemento que hamuito a população de Barra já de-via ter mandado incinerar, como ex-piicará isto s. s.?

O terceiro acto é que, ao chegai-aqui o dr. Arthur Costa, travou dobraço do clr. Alfredo José Marinho,advogado em nosso foro, e delle sese despregou para ir ao Liga levarum podido pessoal para a nomeaçãode um irmão desse advogado, de es-cri vão do Registro Cível. Isto, abso-lutamente sem consultar uma só daspessoas do logar.

O sr. dr. Alfredo José Marinho.. 6seu irmão beneficiado, graças á gran-de amizade que o uno ao actual pre-íeito, está em idênticas condições ádo seu amigo, quanto á participaçãona campanha da AUiança Liberal eseu movimento revolucionário.

Além disso, esse moço, o benefi-ciado, está ha tão pouco tempo emnossa cidade que ainda não cheira aLamartine...

Não votou em prol da candidaturada AUiança. Por oceasião da arran-cada gloriosa de 4 de outubro, dizhaver pegado em armas no Rio Gran-de do Norte. Mas, pergunto: a favordo quem? da Revolução? de Lamar-tine?

Quem o poderá affirmar, clara-mente?

Não nos importa a moço, interessa-nos, sim, e muito, o acto do sr. pre-feito. S. S., parece-me, aqui aportousimplesmente para proteger o mnigodo peito, dr. Alfredo José Marinho,

E, talvez, quem poderá saber si am-bas já têm em mira aquelle planodos velhos Azeredos no regime da-cabido?

— Hoje eu estou aqui: amanhãvocô vem p'raqui e eu vou p'ra lá

Você de lá me ajuda, eu de câo ajudo, depois... iremos até lá...

Não! não irão, paru isto estamosalertas, nos os barrenses. Já naAUiança contribuímos liara o des-

AINDA A IMPRENSA NA-CIONAL

Um torno que custou 8 con-tos, e que antes de funecio-nar está no ferro velho —

Combate á mentalidadepessimista

O regimen de irresponsabilidadeque caracterlsou os governos que sesuecedernm até a victoria da Revolu-ção, m-oduzlu dsssas bcllezas: Uintorno,' no valor de quasi uma dezenade contos, comprado para unia re-partição do governo, naturalmenteporque delle precisava, e, antes dcfuncclonar é abandonado como tor-ro velho. Não so pôde ter exemplomais frlsante de desordem, dc crimi-noso abandono dos interesses do paiz.Se houvesse responsáveis por essascoisas, com certeza, o torno ou náos-aria comprado, pois, deduz-se torsido a acquisição criminosa por naoser necessária e, foi. feita, para fa-vorecer á firma fornecedora e osganhadores de commissões, ou nácseria abaudonado como foi.

Desejaríamos que o sr. ministroda Fazenda mandasse pessoa de suaconfiança, de surpreza, syndicar doscrimes contra o Thesóuro, que destascolumnns temos denunciado, üasonao tenha sido tudo, a. expressão pu.ra da verdade, quebraremos a nossapenna e não mais escreveremos umaUnha de critica a qualquer reparti-ção.

E' preciso tombem haver um cor-rectivo para as firmas commerciaes,que mancomunadas com directores eoutros íunecionarios, assaltam o The-souro, fornecendo, por preços exhor-bltantes, mercadorias que sabida-mente custam metade, quando nãomenos. O governo deve também Sersevero para exemplo dos demais, comessa modalidade da ladroagem, amais criminosa por ser pra-ticada por quem tinha e tem o de-ver de zelar pelos dinheiros públicos.Em matéria de punição aos desho.nestos, não vacillar, ser implacável.Seja chefe escripturario, continua,o que fòr. Que a penalidade augmen-te na proporção da posição do func-clonario. Ficará o exemplo por mui-to tempo para os quo sympathi-sam com esse processo. As firmassuspensas de fornecer ao Estado por10 annos tal qual a penna que pedi-ram para os deputados e senadores,no Tribunal Especial que roubaramos diplomas dos eleitos da Parahyba.

E' preciso que se restabeleça porparte do pubUco, a confiança nos quesão responsáveis pelas destinos daNação. Ha ainda muito pessimismo,por parto de grande numero de bra-sileiras, em relação acs actos dosactuaes dirigentes, por terem mui-tos delles, emprestado aos responsa-vels da nossa desgraça, o concursode seu apoio a acções reconhecida-mente Irregulares.

Não comprehendem assas pessoasque tudo va« do ambiente, e que oactual não comporta por excepção,aquillo que era regra, antes de Outu-bro do corrente anno. Apezar do sedizerem christãos, muitos são intole-rantes, querendo exigir que se façaem dois mezes, aquillo que não se fezem 20 ou 30 annos,

O nosso povo não leu nem lê as sa-bios conselhos de Pythagoros. E' 8ou 80. Desde o coisa mais séria, ámenos importante, a, mentalidade bra-sileira é exaltada e dos dois extremos.Para náo citar outros exemplos, cite-mos o do "sport". que absorve gran-de parte do tempo do nosso povo. Obrasileiro, em política, é bem o "tor-cida" do "football", cujo juiz é la-drão, sempre que o seu club está per-dondo... O "torcida" da politica, darevolução, é o mesmo "torcida" do"sport". Incontentavel e exaggerado.Uns quersm que se confisquem aspropriedades dos que foram respon-soveis pelo descalabro da nossa admi-nistraçâo, immediatamcnte. Outros,em cujo numero se alistaram até so-cerdotes rubros, em chocante contras-te com as directrlzes do Mestre, quemandava perdoar seta vezes setenta, enão sete, pretendiam que se enforcasseo sr. Washington, nas tripas do sr.Prestes, e assim por diante. E, porqtn não so faz isso, lamentem, emgrupos de amigos, com ares de des-consolo, que o governo é fraco... quesó se mudou de rótulo, que os ho-mens são os mesmos, e outras phra-sas características do seu descontem-tamento, c, também, por que não di-zer? da falta de raciocínio, de medi-tação apurado,. Sejamos tolerantes eponderemos que o solução de certosproblemas, que de fora parece mui-to facll, é, como na gyria se diz,um "buraco" para quem tem deachal-a lá de dentro, medindo assuas conseqüências. Quo o diga]

sr. Getulio... Esquecsm-se qtie,no actual momento, as reclamaçõessão ouvidas, os ministros pedem o ou-xilio do todas, e temos visto voltaratrás, o governo, modificando actos,verificados dignos dessa medida, quemerece louvores e prova as excellentesintenções do gov-arno no sentido de

""¦fTft 11*Por conseguinte, sejamos pythagori-

cos, guardando em tudo um meio ter-mo. Ha um dictado muito antigo eque pôde ser aproveitado.

Nem muito ao mar, nem multo áterra. Façamos critica moderada econvençomo-nos de que todos somoshumanos e estamos sujeitos a errar.Os actos de um podar político, comoo áctúal, não podem agradar a todos,principalmente, quando a maioriadelles consiste em corrigir absurdos,cortar abusos de toda a sorte, quedesagradam a muita gente.

Prcaeguihdò no inquérito que uo?propusemos fazer cm torno da ques-tão do funecionamento Uvro do com.merclo, duremas hoje o resumo dc In-teressante palestra quo nos propor-clonou um dos elementos de maio:destaque no comniorolo carioca.

UM HOMEM DO COMMERCIOFoi o nosso entrevistado de hoje, o

sr. José Ortigão, um dos proprietárioscio Parle Royal. Este cavalheiro quo (¦um perfeito "buainossman", conlie-cedor profundo do "mOtler" coininer-cia! discorreu com facilidade sobre oassumpto que vimos abordando, par.dendo-se por vezes em conjecturas In-teressantes sobre a prodUctivldfklo dotrabalho das quo vivem no comrner-cio, que na sua opinião é uma carrei-ra quo requer um treinamento cons.tente e efficiente. '¦¦_

Em resumo: o sr. .José Ortigão everdadeiramente um homem do com-merclo, um observador iiitolngcntequo sabe estimar o valor da proilu-cção e do esforço humano.COMO O SR. JOSÉ' ORTIGÃO EN-CARA A QUESTÃO DO «T^COIO.MENTO MVRE DO COMMERCIO

Recebendo nos gentilmente no sougabinete de trabalho, o sr. José Or-tigão íoi de princípio abordando caesumpto que ora se acha em plenaevidencia c disse-nos: — A União do?Empregados no Commercio, nao cio-ve ter receio, de que os grandes esto-bcleclmentos cariocas venham a UUlizar-sa da iniciativa lançada pel-icommissão de orçamento municipal

Não é possível lançar-se o commnr-cio á uma aventura que lhe poderácustar grandes sacrifícios e trazer:—quem sabe? - desagradáveis imprevis-tos pois, o funecionamento breve exigira duas turmas -de empregados €não é com facilidade que isso sota°°l3neÜ,o

senhor que se quizesseeu seguir o novo regime, teiia aeutilizar n0 mínimo tresentos empie-gados na casa, além dc 21 cheies dosecção e seis gerentes. ¦ _

Esse pessoal não se poderá impro-Visar da noite para o dia e, alem üomais. é preciso ter-se em vista que oaugmento de despezo nao compen-sara o esforço o dispender-se.

Interrompendo-o. perguntamo-lho a razão da sua afíirmatíva.

Respondeu-nos então sem demora:Como não deve ignorar o ami-

go o Rio não tem vida noctui-na enão a tem por uma razão muito sim-pies. E' que o povo cariocac e, emgeral, laboriosa. As pessoas que em-pregam a sua activldade diuturna nosdiversos ramos da vida, trabalhandono horário normal, uma vez terminadoo serviço regressam a. seus laves e

procurando descansar da lida com-mum não podem em absoluto tazeivida nôcturna. Essa em via de regraó feita, não só aqui, como nas gran-des cidades, pelos "touristes' . Nósapezar dos esforços dispendidos nestesentido, temos de nos convencer queo turismo é ainda incipiente para oBrasil. E quando não o fosse, é pre-ciso convir que os estrangeiros que nosvisitam aqui vêm attrahidos pelasnossas insuperáveis bellezas, natu-raes Fazendo longas e interessantesexourõses pelos pontos plttorescos dacidade, de preferencia durante o cha,não se sentem animados para fazervida nôcturna, pois, o corpo a noitepede repouso.

Dahi o motivo por que estabelccen-"touriste'-

O sr. José Ortigão, na oceasião em que palestrava com um nosso compa-iihclt-o do trabalho

nosso entrevistado, Icmbrnndo-lhesão notoriamente conhecidas, daque, já ha algumas casos que peti-sam adoptar o novo regime c elleentão concluiu:

— Não acredito nisso e se porventura oceorrer tal coisa, estou

certo que a tentativa será fracassa-da íaor falta de elementos que, nãoserão encontrados no melo do am-biente para a progressão do negocio.

O "Pare Roynl" não adoptará alnnovação e ella cairá por si mesma,— eis a minha opinião.

•¦••••f"» »' --1 >••••••• >•••••-¦••••••«•••••••• ••¦•>•*•-•"*"*•'•*'*'**"*" ..#..•.,#.....#¦.»--.-¦•¦

Estará resolvido o pro-blema do combustível?

:o:-

As declarações de um inve ntor brasileiro a A ESQUER-DA sobre a transformação do ar em força motriz ::::

sr

JOFFRE

Boas festas a "A Esquerda"Mondaram-nos cartões de Boas-

Festas c cumprimentos pelo AnnoNovo os srs. Asperlall Balley & CiaLimitada; Luiz Guertener, o dlstnbuidor dos afamados programmus"Uraiaia Film" e da Linotypo cioBrasil S. A., agente exclusivo daMargenthalcr Llnoaypc Company, deNova York.

aP a dlfferença entre oque nos visita e o que voe o Paris,declino o motivo por que elles naopodem agitar a vida nôcturna noRio. Tomo Paris por exemplo, por-que é ella a cidade padrão,,a capitaldo inundo e lá eu vivo quasi queegualniente como aqui.

O meu ponto de vista 6 que a com-missão municipal teve a melhor dasintenções, mas rio entanto nuo pre-viu que os costumes do povo, se me-dvasse a lnnovação, haveriam de serreformados de "fond en comble ',

cousa que não é fácil.Assim falo, porque já demonstrei

não podermos contar com o concursodo turismo.

Aliás devo dizer-lhe que mesmo emParis, o grande centro commercio)não funeciona á nite e os seus maio-tes "magnzlns" cerram as portasmuthematicaniente ás seis horas datarde.

Quem disso quizer certificar-se, ébastante percorrer o Boulevard desItallens, a rua de Lo Paix, Avcnuo de1'Opera, a. rue Royale, pontos ondese acham localizados os maiores es-tabelecimentos commerciaes de Pa-ris, taes como Galeries Lnfayettc,Pintemps", Armazéns du Louvre,Snmaritaine, Au Bon Marche, etc.

Ha. é verdade, na capital francezaum local aondo funeciona á noite ocommercio. E é nos arcadas dos Cam-pos Elyseos, aonde existem mais oumenos umas quarenta casas, a quaesfunecionam,' bem se poderá dizerquasi exclusivamente para "touris-tes". Taes cosas que ficam no cen-tro das prlncipaes diversões, porisso mesmo freqüentado por foras-tetros, não tèm no entanto horárioparo abrir as portas, iniciando assuas actividades, as 3 horas da car-de e muitas vezes depois dteso. Co-mo vê, não se trato do funeciona-mente livro do commercio em geralo sim cie uma faixo de cidade, aon-de o ambiente é de absoluto cosmo-politismo. E isso num centro comoParis se justifica, pelas razões quegrande expansão do turismo ali.

Se o meio commerciat das arearlasdos Campos Elyseos, fosse contarcom o concurso do parisiense decerto desaptparecerla, jaor que este,como o carioca, tombem não faz emgrande parte a vida nôcturna.

Trabalha durante o dia o a noiterepousa.

Proseguindo na agraiavel pales-tra, o sr. José Ortigão, adeahtou: —creio que outro ponto previsto pelacommissão municipal, com o fun-ceioiiaiiiento livre do commercio, omharmonia de vistas com o Ministe-rio do Trabalho, íoi o de ser utlli-zrtdo unia bóa parte cios sem traba-lho.

No entanto é isso incxequivel, pois,como já disse, não é com facilidadeque se arranjará gente para traba-Ihar nos dois turnos. O commercio6 um ramo especializado da activlda-de humana, que exige pratica ecertos conhecimentos o o facto éque a massa inactiva que ah! estáé quasi na sua totaUdade compôs-ta de operários, que só . poderãoproduzir dentro do circulo ria suaperipheria. De difficil realização èainda a questão cias duos turmas deempregados, porque ella tombemexigiria uma outra turma de pa-trões ou empregados da confiança eestes só depois de um longo tiroci-nie no estabelecimento ó que se fa-zem não sendo improvlzados assim"a Ia diable" como pcádc parecer fa-cil a primeira vista.

a essa altura interrompemos o

Sr. Manuel Maroldo

Um joven physico brasileiro, o. Manoel Maroldo, que estudou

na Universidade dc Belgrado c nosmais notáveis institutos scienl.ifi-cos ele Salsbürgo", Hamburgo cLeipzig, trouxe da Europa uni im-portanto invento, fruto das suasinvestigações.

0 inventor, que jú oòssuo palen-le mundial do. seu invento, cujosprincípios sòicntificos recente-mente expoz perante o Club doEngenharia, graças ao interessedos drs. Luiz Aranha e SimõesLopes Filho, vae ser recebido pe-lo sr. Getulio Vargas, chefe do Go-verno Provisório, a quem exporá n.sua descoberta e solicitrirá o au-xilio necessário para industrial!-snl-o.

Esse invento, que consiste na en-plação das forças ntituraes do ar,em substituição ao combustívelsolielo, liquieio o gazosõi ú energiado vapor c dn turbina hydraulicn,elenomina-sc "Ariiiotriz ElcctricoMaroldo".

Ouvimos, a respeito elo alludidoinvento, o .sr. Manoel Maroldo.que nos deu os seguintes informessobre o funecionamento do appa-rolho.

— O apparelho '.-Armòtríz Ele-ctricb"-, construído o experimen-lado em Belgrado, na Yugoslavia.còmpunha-so de uni motor dcmelo cavallo de capacidade, de livolts com 425 H. P. M., o qual.lecionava uni compressor verticalde um cylindro. que por meio douma niagnetico-trompa nspiradorncomprimia o ni- num reservatóriode alnminio, tendo internamentevários tubos cm forma ele bobina.quo serviam de carga e descarga.sobre a próprio elasticidade elo nr.

Quando o ninnometro indicava!)() libras de pressão, o motor nu-tomalicaiuchte parava ele funecio-nar. A pressão do ar, devido a umdispositivo do controle, snin porum tubo de articulação interna doreservatório e io, num engenhososysterria ele "Arlurbinn", transfor-mar a pressão elo ar em trabalhomecânico. Uni gerador ele 12 voltse 1.500 R. P. M. transformava;por suo vez, o trabalho mecânicoem entírgin elcctrica. produzindo<ll) nmpéres.

Nessa transformação dymunicado ar em força mecânica, o motorso punha novamente cm movinien-to c o compressor, por meio datrompai aspirava o ãr de confor-midado com os grãos de abaixa-iiienlo do ninnometro para recom-pensar o ar consumido no traba-lho mecânico.

O consumo dc energia elcctricado motor ia sempre diminuindoate chegar a um riispositvio decontrole entre n pressão e o voln-me, èiriquanto que o pròdúcto da

¦ energia do gerador

mesmo, passando por uni quadrode marcação c carregando uniaespecial bateria de accummulado-res, com 12 volts e 200 Atiiperes-hora, que se poderia

'ransforninr

em luz. color, magnetismo, energiachimica e trabalho mecânico, re-presenlado em poucos movimentosaté ser elevado a grande potência,consumindo como combustível so-mente ar.

Quando descobriu esse in-vento?

Em 1027, quando me achavana Yugoslavia. Por intermédio daLegação do Brasil em Vicniia,communiquei a descoberta ao go-verno deposto, que prometlcraaprovcital-a. Na Europa, recuseivantajosas propostas para venciado meu invento, porém, recusei,embarcando pura o Brasil, afim deevidejiciar praticamente a utilida-de elo apparelho cm minha terranatal.

Está certo de que o seu in-vento resolverá o problema doscombustíveis?

Estou certo. Todas as expe-riencias feitas deram o melhor re-sullado — declarou o sr. Marol-do.

E necresceutou:O problema da captação das

forças naturaes do ar, para sub-stil.uir o combustível, já dc hamuito se tornara objecto ela atten-ção de itinúmeros physicos. Mui-to trabalho, muitas experiênciasforam feitas sem, todavia, alcan-çar-se o resultado desejado. Estu-dando as diversas variações demetaes etherogeneos, durante osdez annos em que percorri a Eu-ropa, e apreciando novos pheno-menos drirãnle ás minhas experi-CiiciaSi .sujeitas ao rigor da' miuly-se matlicinatic.-i, consegui afinal.concretizar o labor insano de tan-lo tempo, inventando ò apparelhocapaz de transformar o ar em for-çà motriz.

O "Amiotriz Eleclrico" ele mi-nha-invenção virá libertar o Bra-sil de um pesado tributo com aacquisição ele combustível mine-ral, volume ouro esse, oue poderácontribuir para a nossa grandezaeconômica. Além dese formidávelallivio para a nossa balança com-mcrcial, trará grandes benificiospara o progresso de todas as na-ções.

SYLVIA SERAFi_.llVoe/ei cidade tem seus ¦•iit.jj

motivos de onmUw e lambem i.|falhas muitas vezes graues, ...sempre assumpto repisado (lu,eltos e reportagens das lullimicães. Assim, o mercado iíe j._Horizonte (az o carioca etiue»!nhàr-se do seu, velho. Mty0, (]curo, oiiíit.' o pittoreseo e ccojmico habito das compras .,_direetamente aos pescadores, jtívudorcs e criadores, làma-ülgubre. E' certo que, ncsli mo",/o da existência brasileira, quilo ha fome e se dispensa em osa os servidores^ do Estado, ^seria razoável imitar os eml.r.sbanjumenlos, causas, juslamtida crise actual, os quaes, moltque. a vontade do aperfeiçoamurbano occullavam o preti riora as negociatas e arranjos (/e|rentes e amigos dos poUtkõs\fluentes. 0 mal, porem, do Íi-Jlèiro em geral fi do carioenlparticular è. o exaggero. 7'íi_.|nada é divisa muito nossa.

Seria aconselhável, emboranão cogitasse, no momento, de &pender o Capital necessária pJa construcção dc mn mercado jvo, empregar algumas dezenas"sem trabalho" reformando . _íhórandò o que já existe.

Em compensação, amatambém grave nota-se nos seni\\públicos de Bello Horizonte. Jfalta de gaz. Paru a íii-z/iiiiiaflé certo, não se faz elle necesiampois a cidade è bem elnrcaiãnoite pela electriúidade. VícsiJquestão, cuja importância b\comprehendem p'rincipalnmüi\mulheres, das cozinhas.

Com surpreza minha. paícs!ri|do com pessoas du terra, nân ipareceu notar revolta a ivjp-jdessa falta, penosissima entreliti), para a vida domestica. /'n:|do ainda uma resolva, conimeilque, talvez náo difficnltassc tx\a existência das senhoras mh\ras, a não existência dos to.wlgaz, por serem, na capital mitlcn, mais fuceis c acomodadas [empregadas caseiras. Respomritm-ntc que era engano meu. Tibeúl ali as serviçaes eram ciíjtes e difficcis de ser encontraiPensei então na escravisaçâo (representa, para uma dona dasa, que pretenda libertar-sc, I;balhanilo, on que precise omiia receita do casal, a luta peiiicom o velho e anlipathico fanwlenha.

Ac.cresce uma particutarída:Toda classe que se organiza, forse mais elarividente e poderna defesa de seus Interesses.

Ora, em Bello Horizonte, mmestiças se vão agrupar sob a tde do batalhão João Pessoa. I.gc dc mim a idéa de censuraiadmirável iniciativa da dra, íra Komel, que tenho elogiadopor varias vezes. Essa inicialkdc grande alcance justiceirocialista. O batalhão, porém-ta da protecção-de iodas as ases, e, melhorando as condiçdas empregadas não deve esqmde suavisar a não menos rude,vezes, da dona de casa mudaSeria pois uma iniciativalente, a ser tomada pela aswção feminina em formação emllo Horizonte, essa de reivinilingaz. para os lares — -jorfeiauxiliar material da indepciácia feminina.

Foi recolhido ao HospiciNacional

Por so achar atacado das fact'des, foi recolhido ao Hospíciocional de Alienados, Atahyde Perda Silva, brasileiro, pardo, comannos de) odade, solteiro, residenterua General Severiano n. 71.

A álludida providencia, tomariaIa policia do 1 .<> districto.

PUBLICAÇÕESPARA TODOS — Álvaro Moreyva.

o íin0 poeta de "Cocaina" offereceua0 publico brasileiro mais um nume.ro de "Para Todos...". Lindo. Bemapreseritttvel. Sem igual.

MODA E BORDADO — "Moda eBordado" é 0 figurino nacional maisbem feito, melhor collaborado e omais eomplet ou=> temos visto.

A sua impressão é ímpeccnvel e osmodelos que publica, muitos deitesimpressos á cores, são apreciadissimosnada deixando a desejar aos de pro-cedencia européá.

0 juiz Ary Franco absolum seduetor

Eiistacliio ele Alvarenga Filho,aoousadò de haver, no dia 8 de«lo do corrente anuo, infelicitado tmenor.

Processado devidamente foivido peto dri Ary Franco, poioifciididll negado houvesse sidtacllio o autor do sua deslioni

Aggredido á pauladasNa, residência, ú. rua Theophlw

toni, 7H. foi, hontem, agsrcrlH1pão r, carregador ele põo. ^atBarreto, de 20 annos. solteiro porguez, mie recebeu ferimentos liagiüo oooipltál-frontal, ,

.Sou aKgrossor. o Indivíduo .'Francisco do Souza rosidoiuo aPanguará, 23 Ramos fugiu. AIoia tovo soleiicia do facto.

0 ministro da Guerra eos sargentos do Exercito

—~""ilíí

m?,

Os sargentos d0 Exercito dirigiramno dia 21 do corrente mez, ao seuchefe general Leite de Castro, minis.tro da Guerra, um appello referente00 numero 80 do artigo 338 do Re.gulamento disciplinar para n Exercitoe sobre passagem nos Estradas cieFerro por conta do governo: espe-rançosos estão pola solução segura doinclito general.PARA O SR MINISTRO DA GUER.

RA OBSERVARSargentos da Policia Militar o o

artigo U da Lei ri. 4.793. de 7 deJaneiro de 1024 — Diário Official ele8 — 1." — 1924. á pagina G09.

Sargentos do Exercito e ns letras"d" e "o" do Decreto n. 1&.507, de18 — 12—930. Diário Official de21 — 12 — 930. á pagina 22.745

Sargentos da Marinha e o Regula,mento disciplinar para a Armada,npprovado nelo Deo. n. 15.301, ds

— 2 — 923. Diário Oficial do 11 —— 923.Sargentos rio Exercito o os artigos

358 o 385 do Regulamento disciplinarpara, o Exercito, approvado por De-

é sempre 0 creio n. 19.040, de 19 — 12 -- 929.

DE

.|.ji'

4.»

EXPEDIENTERedacçâo o Adinlnlstr.

Ouvidor 187-189.Endereço tclejrrai/tiicu ¦

QUEBDA.Director:

CARLOS SUSSEKLNIMENDONÇA

Gerente: E, PINHOTelepboncs:

Direcção .»SecretarioRcelnoivâo .. ..Gerencia •¦ ,'Publicidade '

ÂSSIGNATURASPARA O BKAStt ^Anno ¦ :;:•;

Semestre ¦•PARA O ESTRANGEQ-O

SemestreNumero avulso: Capil

rov c Interior: 1011 réisToda a porrèspontle

mcrcial devo ser emGerencia.

Succursal em Nicihfr-ií*RUA CONCEIÇÃO. 58 '.^tí

Telcph. 8149

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inio as>iA ESQUERDA tciocobrador nesta praça, o "r.Bastos, que possue além <l3denciaes. desta folha, i'*'identidade. __,

S"'i':;t ¦ '

Page 3: Souza Leão é jj Recife, com ao J - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00912.pdf · seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan-cia desta natureza." A

SEGUNDA-FEIRA, 29 — 12 — 1930 A ESQUERDA

regime das impunidades 0 Escotismo poderoso-:o:-

SE A UNIÃO QUIZESSE PROMOVER A RESPONSA-RIUDADE CIVIL DE TODOS OS QUE ABUSARAM

DAS FUNCÇÕES PUBLICAS.,-:o:

„, talvez, que o Thesouro conseguisse, da noite para odia, com o que pagar tres vezes a nossa divida externa !

' -V:,VT'í3Bfl___j

"?Í-i,W/í' j__K \l^m\

n___| __Rn_^___|| ___^__^___|

j^H|^Kpi8!BilBWa__^^

ifenle eloNdor—_ ®

i

"Incentivemos as agremiações escoteiras, afim de erguer nosso povo á ai-fura de nossa tão grande pátria"

UTILIDADESMÉDICOS

O sr. Plrcfl e Albuquerque, que,na Procuradoria Geral da JPtcpu-li li ca, nunca se lembrou de propornnui acção repressiva contra osmáos funocionarios, que tanto le-

saram o paizA doutrina da responsabilidade das•fcísems jurídicas de direito publico,

pelos actos de seus agentes, no exer-ricio das respectivas íuneções, ho-clirrtiamente, já não é objecto decontrovérsias.

Como genuína expressão de justiça,na phrase elegante de Clovis. ou, co.mo medida utilissima ao indivíduoe á .sociedade, num dos votos do emi-nente Pedro Lessa, ella está acolhidonas legislações mais cultas e, desde1898, vem sendo sanecionada por umajurisprudência pacifica e torrencial doSupremo Tribunal Federal.

Escolhendo mal os seus prepostose descurando-se da fiscalização dosactos dos mesmos quando essesnetos lesam a terceiros, as pessoasjurídicas de direito publico ficam naobrigação de reparar os damnos dei-le* resultantes.

As limitações que. a principio fo-ram cppostas • á alludida doutrina,pouco a pouco, vêm sendo repellidase entre nós, deante do art. 15 doCódigo Civil, não têm a menor pro.cedencia.

Os atropellos aos direitos privadoscio cidadão, quando partidos dos Po-acres Públicos, produzem um maioralarme, são móis graves.

Não é justo que. tendo o Estadopor funeção fundamental, realizar odireito, seja o primeiro a contrariai-c e a offendel-o..

A sua finalidade resume-se numa(missão de assistência permanenteNãos interesses dos seiís cidadãos,

cujos direitos devem merecer-lhe to-das as garantias e protecções.

Entre nós, a mentalidade estreitae vesga dos homens que se apossa-ram dos Poderês Públicos da Nação,nunca compreendeu, nem muito me-«as praticou essas cousas.

Com o maior desembaraço, essagínte de horrível tradição jamaisvacillou deante da pratica dos maio-ves arbítrios e abusos.

Quem se der ao trabalho exhaüs-tivo de fazer uma estatística sobre anatureza das demandas que transi-tam pelos nossos juízos e tribühaes- dos Estados e da União —, eer-tamente ficará edificado deante donumero vultoso das acções propostascontra as nossas respeitáveis "Fa-zehdas" — municipaes, estàduaes cfederal.

Fclheando.-se as nessas revistas dajurisprudência! a todo o instantedeparamos sentenças e accorclãos, de-cidindo annullar actos dos nossos Po.

deres Publicos. com o resarclmentopecuniário dos damnos dos mesmasdecorrentes.

Rara é a sessão em que os emi-nentes senhores ministros do Supre-mo Tribunal não discutam e julgamcousas contra o Fazenda Federal,oriundas de violências e abusos detodo a sorte.

Todos os annos, o Congresso No-cional recebia mensagens varias dopresidente da Republica, solicitandocredito para pagamentos de repara-ções judiciaes.

Nesses casos, a advocacia adminls-trativa de senadores e deputadosdescobriu cnsejos paro desenfreadascavnçõcs, enterrando cublçosamentens garros afiadas.

Os portadores das cartas de sen-tençns contra a Fazenda Nacional,ou o dos Estadas, quando chegavama receber alguma cousa, o que rara-mente suecedia, estavam derpenna.

Os advogados administrativos e asKorgetas derramadas pelo caminho,liara facilitar as asperçzas cos cn-calhes nas gavetas de alguns funecio-norte, os SeR* simulados doutros,absorviam quasi o valor dos inde-mnizações. .„

O-assumpto offerece um aspectoalarmante, definindo bem o situaçãoSi. e inquietodora em quev vemos oté 24 de outubro ultimo

Seria interessante e proveitoso umrelacionamento das condensaçõesjudiciarias existentes contra a Fazen-da Federal, aindo por hW^ar. .

Ex-vi do art. 15 do nosso CódigoCivil, os Pode.es Publicos estão ha-Milràdós a exigir dos seus máos pie-Posos oqulUomie despenderam paramdemnlzação de damnos por ellesCaTemoT

muitos leis e das melhoresA nossa legislação tem acompanho-

do a evolução juridiio dos povos maisClO°art.

15 do nosso Código Civilbem como muitos outros dispositivosda nossa legislação, jamais foi ap-

P Os cofres publicos soffrem constan-

temente sangrias immensas, parareparação de actos contrários ao fli-reito c inobservanlcs elos deveres le-gacs praticados pelos nossos admi-nistradores e seus prepostos.

O sr Pires e Albuquerque, que,durante um longo período vem oç-cupnndo a Procuradoria Geral daRepublica, tão animoso, quiçá irrl-tante, no desempenho de suas fun-cções, jamais providenciou para queos seus inferiores hierarchicos. mem-bros do Ministério Publico Federal,propuzessem uma acção regressiva,cumprindo a lei.

Quando dos processos contra os re-voltosos, dos acontecimentos de Mon-tes Claros e doutros casos mais oumenos lamentáveis, sua ex. esgotoutoda a sua invejável dialectica. dis-cutiu animoso e exaltado, servindo apaixões e interesses bem escusos.

O momento reclamo todos os zelose cuidados em prol dos cofres pu-blicos.

A reparação das finanças do paizé a nossa maior necessidade, é oproblema vital do Governo Proviso-rio.

Não bosta fazer cortes no quadrodo funecionalismo, nem lhe reduziros vencimentos, e pôr em execuçãooutras providencias de natureza pro-priomente fiscal.

E' mitér efecutor-se à parte finaldo artigo 15 do nosso Código Civil.

Urge a proposltura de diversasaccões regressivas contra esses in-dividuos que tanto abusaram dasíuneções publicas, onerando as fi-nancas federaes ou estàduaes.' Os funecionarios publicos têm umadupla responsabilidade: — criminal ecivil.

Lembrem os interventores e, prin-cipalmente o Governo Povisorio, aosadvogados dos cofres publicos — es-taduaes ou federaes — o cumpri-mento de seus deveres.

Apurem-se todas as -wsponsabili-dades de caracter criminal ou civil.

O sr. Azambuja, conhecido chefe escoteiro, fazendo uma iiitcrcsssantc palestra para a luzida tropa tia Light.Nota-se a grande attenção com que os pequenos "lobinhos" o estão ouvindo.

E' o escolismò uma elas organi-zayões mais profícuas, que se re-veste de attrações para criançasde ambos os sexos.

Saber attráliir o espirito juvenilpara uma occupáção methoilica eproveilo.su eleve ser o cuidado ma-xinio do educador.

A disciplina suave e o eslimu-lo do exemplo, em lições de morale de civismo, a liygiene elo corpo eda alma. y sobriedade de gestos eo culto do dever, solidificam nasgerações nascentes o caracter docidadão e o heroísmo do soldado.

Um dos cuidados elo escotismo éensinar ú criança o conhecimentoparcial e geral ele si próprio,physica e moralmente: Em liçõessuperficiaes de anatomia, conlie-ce o escoteiro todos os-seus órgãoscom as respectivas funeções; da-hi a consciência ela necessidadeda gymnasticíi respiratória, sue-ca, e desportos cm geral para o

bom desenvolvimento e educaçãodesses, mesmos órgãos, evitandoexcessos

'que degeneram em pre-

juizos.Iniciada a criança na responsa-

bilidaelc ele uni dever, habitua-se amesma a confiai- e esperar em siprópria; e os deveres do escoteiro,reunidos em deealogo, são um pro-gratuma de renascimento que emtoda parle surge para o soergui-mento de pátrias renovadas.

E' o escoteiro obrigado a prestarlodo o concurso ao alcance de suasforças physicas e intellectuaes, áquem dclle necessite e, para isso,recebe licções ele prompto soecor-ro para os casos de emergência.Apto c forte para agir pelo bem dopróximo, como não saberá elle de-dienr-se ao progresso da pátria?

Felizmente para nós vão-sc des-envolvendo e multiplicando as in-stituições ele escotismo, que opc-ram pela cultura physica e pelo

civismo deste povo que precisaerguer-se á altura de nossa tãogrande pátria.

O clichê que publicámos mos-tra-nos uniu aula ministrada aosescoteiros filiados á agremiaçãoela Light; sob a direcção da A. B.E. L. (Associação Beneficente dosEmpregados da Light).

Essa organização, porém, recebepara as suas fileiras qualquer me-nor de 17 annos, mesmo que nãopertença á A. B. EJ L., bastandoque sejam empregados ele qual-quer das Companhias Associadas.

Desenvolver a força physica eintellectual do filho do operárioé, por via de regra, augmentar osvalores dos elementos produetoresdas rendas ele amanhai

Indo, até certo ponto, de encon-Iro aos desejos do proletariado, oindustrial que incentiva o escotis-mo, aperfeiçoa o seu machinismovivo c intelligentc.

fuma ¦SOTEa-HHsraaas-Bís-ísisasBHai-aa-w

AO M E V JEADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar-Phone 4-4973

S I

UM "RENDEZ-VOUS" VA-REJADO PELA POLICIA

A proprietária do alcoucefoi autuada em flagranteA nossa policia prosegue nas suas

campanhas necessárias de saneamon-to da nossa capital.-, ¦

Assim é que, hontem, pela manhã,o commissario dr. Aldarico do Souza,tendo tido sciencia, quo na rua Vis-condo do Rio Branco n. 64, a hespa-nhola Feryença, ali mantém nm"rcndozvous", fazendo o commerciodo lenoeinio, com diversas menoresquo freqüentam aquclla casa suspeita,'para lá so dirigiu.

Depois do proceder a uma rigorosa"batida", a alludida autoridade con-seguiu surpreender ein flagrante, ohéspanliol Henrique Lemes, moradorcm Copacabana, no morro Villa Bica,

Este indivíduo, que estava cm com-panhia da menor Maria da Gloria, de10 annos, residente em companhia deFlora Fcrvença, foi conduzido á de-Ipgaciã cio -i." districto, aonde aproprietária do "rendez-vòus" foiautuada cm flagrante e elle, conve-nientemonto interrogado, após o rjucso retirou.

Victima de um accidente deautomóvel, foi medicado na

AssistênciaNo Posto Central de Assistência,

hontem, pela madrugada, foi medica-do, apresentando fractura exposta dosossos do nariz, José Affonso, de 48annos de edade, casado, portuguez,commercianfce, 'residente á -rua D.Amélia n. 49.

José Affonso, segando declarou noPosto da Praça da Ropublica, foi vi-ctima de'um accidente de automóvelna rua Haddòck Lobo, esquina da ruado Bispo.

A policia do 15." districto não sou-bo do facto.

Vendia leite com agua, maso juiz Barros Barreto o

condemnouLuiz Manoel do Valle, no dia 6 de

novombi-o, desto anno, na rua Este-vam, cm Bangu', foi preso pelo pessoalda Inspectoria de Leite e Lacticínios,quando vendia leite com agna.

Devidamente processado por tal fa-elo, foi condomnado pelo dr. BarrosBarreto, juiz da 2.a Vara Criminal, atres mezes de prisão cellular i* multade 100$000 .¦

Habeas-corpus interes-cante

(sol)

-1-

carteira

0 COMMISSARIO, A MULHER DOÍACIENTE. O PROCESSO NULLO E

A ÜENEGAÇAO «O PEDIDODoval Panco Clavico, segundo te-

nente reformado da Marinha Nacio-.1 requereu perante o Juizo da 8a"ara Criminal uma ordem de habeas-

uorpus em seu favor, allegando haver•-ido preso por uni commissario dePolicia, servindo de directo instrumen-to para a mulher do paciente, e cujoprocedimento decorrente desta suaacção obedecia a intuito malévolo,afim de libertar-se de seu marido e

r com plena liberdade, garantida[ie «cito com a segregação do pacien-- no Manicômio como "ébrio habi-tiial",Requisitadas as necessárias informa-coes, verificou-se que o processo a querespondia o paciente na 2a Pretóriacriminal, foi julgado nullo e posto omesmo em liberdade.

Ao paciente, que se encontrava nottospital Nacional de Alienados, foiconcedida a sua alta, visto como nãois apresentava delírios da psycho-«e tóxica alcoólica.

Em face- dessas informações o dr.«Kmardo Schinilt de Lima julgouPrejudicado o pedido.

A condemnação de um la-«rão arrombador, a 8 an-

nos de prisão cellular-.0 clr. Barros Barreto, juiz da 2aVara Criminal, por sentença de sab-oado condemnou o reo Nestor DuarteCl_G Siqueira Lima a 8 annos de pri-sao cellular, por ter o mesmo assai--''•> a casa da rua Barata Ribeiro,'• '>D8. residência do sr. Roberto Ma-"no de Carvalho, e de lá, por meio

P arrombamento. furtado diversos'Jcctos, que entregou a Oscar Pedroflo Nascimento para vender, o que¦e fez a, José Ferreira de Castro..Nascimento e Castro, porém, foram

absolvidos na mesma sentença, por"ao haver ficado provado a sua co-ticioação no crime.

A' MEMÓRIA DE JOÃOPESSOA

Será realI^vJa no proxinio dia 30,ás 20 1|2 horas, no Theatro Munici.pai, a grande sessão cívica organi-zadá pel0 Centro Parahybano, emhomenagem á imporeclvel memóriado grande João Pessoa,

A solennidade será presidida pelosr. José Américo de Almeida, e terácomo orador official o padre dr.Ignacio de Almeida Leal, consagra.do tribuno brasileiro.

Os convites estão sendo distribui,dos na sede do Centro Parahybano,á Avenida Mem de Sá n. 10. sobra-do, e no dia da apotheose na bilhe.teria d0 Theatro.

Os trabalhadores da In-spectoría A. è Floresta!foram obrigados a traba-

Ihar no dia de Nata!

POR CAUSA DE UMAMULHER

0 gerente da Fabrica dedoce "Primor" poz ooperário na rua e nãoquer pagar-lhe os ven-

cimentos

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TVfVI* UMA IRREGULARIDADEPRATICADA PELO CHEFE DA-'

QUELLA REPARTIÇÃOEm nossa redacção esteve hontem,

uma commissão de trabalhadores dasecção do Morro cios Telegraphosda Inspectoria Agritpla e Florestal,que veiu protestar contra a attitudedo chefe da alludida repartição mu-nicipal sr Oliveira Filho, que obri-gou a'todos a trabalhar no dia deNatal, que ficou cemo feriado na-cional. . ,

O chefe da Inspectoria Agrícola eFlorestal sem autorização do sr.Adolpho Bergamini, interventor doDistricto, tirou a todos os trabalha-dores da sua repartição a Importan-cia de 2S000 diários. •

Aqui fica registado o protesto dostrabalhadores da Inspectoria Agrícolae Florestal para que o interventordo Districto tome a* providenciasnecessárias.

CLUB DOS DEMOCRÁTICOSA inauguração do seu novo "Cas-

(cllo", amanhãInaugura-se, amanhã, com a pre-

sença do illustre interventor do Dis-tricto Federal, dr. Adolpho Beigo-mini, as novas installações do Clubdos Democráticos, sitas á rua do Ria-chuelo, ns. 91 e 93.

A este grandioso neto, que sara so-lenne, foram convidados muitos jor-«alistas, chronistos carnavalescos,pessoas gradais e Varias sosiedadescarnavalescas.

A inauguração está marcada paraas 21 horas.

A ESQUERDA, para este grandio-so acto, que constitue o ideal alctin-çodo pelos seus componcaites, so-lientando-se a figura de Alfredo Sil-va, que cumpriu o programma traça-do pelo saudoso príncipe "Alisa", re-cebe-u um attencioso officio, para com-partilhar da mesma inauguração;

CORDÃO DA BOLA PRETAO suecesso da ultima festa e o baile

do (i-a 31A sede do Cordão cia Bola Preta,

ante-hontem, viveu, em uma das suasnoites de agitação, por motivo de terinicio o programma das suas "fu-zarcas". Foi uma noite cheia de con-tentamento, alegria e prazeres; lá es-tavani os representantes do C. C. C,que foram os homenageados da mes-ma festa.

Descrever a alludida festa seria im-possivel, pois, no Cordão da Bola Pre-ta, não se conhece tristeza, não seadmitt,? o socego; que o digam osque tiveram a felicidade de compor-tllhar na memorável festa c-m home-nagom ao C. C. C.

Quarta-feira, dia de S. Sylvestre,ultimo dia do anno. está marcadaoutra grandiosa "ruzarca",

que serágenuinamente carnavalesca, estandoos componentes do "Cordão" fume-

rihados para que a mesnia tenha obrilho que sempre tiveram as festas,que são uma verdadeira maravilha.

CONGRESSO DOS FENIANOSO baile de 31 cm commemoraçõo á

passagem de mais uni anniversarioA animação no "Senado", com re-

lação á grandiosa festa da noite deS. Sylvestre, que marca mais um an-niversario deste club, está sendo umcaso serio; os "senadores" estão emiuna actividade única, garantindo-nosque será inais uma apotheose o bailea fantasia que, em commemoração ainais um anniversario, ssrá realizadonessa noite.

BANDA PORTUGALO baile do dia de a Sylvestre

Paro solennizar a entrada do annonovo, está mareado para a noite de31 do corrente, nos salões da BandaPortugal, um grandioso baile a íanta-sia, que será promovido pela "Com-missão dos Bemfeitorcs", umo ava-lanche de gente boa, filiada á Ban-da Portugal.

Os "Mandarins", filiados dessa glo-riosá agremiação, farão tambem reá-lizar, no próximo dia 18 de janeiro,uma daqu-íllas grandiosas noitadas.

FRATERNIDADE LUSITANAA vcspcral dansante do anno novo

A junta governativa da Fraternida-de Lusitana, já se acha em prepara-tives para realizar, no dia de annobom, umo encantadora festa., que se-rá em vcsperal dansante.

Para o próximo Carnaval a Frater-nidade Lusitana prepara dois gran-diosos biles a fantasia, estando á fren-te do programma da junta governo-tiva, que está bem constituída: Será-phim André, Ernani Rcsaes, GonçaloGomes e Manoel Rezende.

Para animar as dansas para asmí3Sihàs tertúlias acha-se contractadaa "jazz" Schubert.

Francisco José Machado, a vioiimn,

Francisco José Machado, foguistada Fabrica de Doce -Primor", dafirma Grillo & Paz, estabelecida naIlha da Conceição, veiu pedir-nosque levássemos a.o conhecimento dosr. ministro do Trabalho, o seguintefacto:

Sendo empregado na Fabrica deDoce ha um anno e seis mezes, oqueixoso, além de trabalhar 11 horaspor dia vem sendo perseguido de hamuito, pelo gerente Vicente Geroii,por causa da operaria Maria de Lour-des, que conquistou o affecto de am.bos. Culminando a perseguição, ogerente despediu, s:m prévio aviso, oMachado, ne_ando-se a pagar-lhe os15 dias de ferias a que tem direitoe o mez correspondente.

Vendo os seus direitos villtpendia-dos. Francisco José Machado pedeás autoridades uma proyidenciiçiapara o seu caso.

Vae insía!lar-se a commissãode syndicancia do E. do Rio

A commissão de syndicancias doEstado do Rio, nomeada pelo dr. Pli-nio Casado, interventor federal, ins-tallará hoje os seus trabalhos na Ca-mara Municipal de Nictheroy. •

Os membros da commissão visitaram,no sabbado, o Instituto de Fomento eEconomia Agrícola do Estado, tendoouvido o director gerente.

Só os procuradores não seencontravam a postos...

O capitão Julio Limeira da Silva,prefeito do Nictheroy, nó sabbado,meia hora antes ele ser e.ncevrãdo oexpediente nas dependências da Pre-feitura, foz' uma visita inesperada ásdiversas secções, encontrando ¦ todosos fiinccioiiai'ios a postos, com exce-pção dos procuradores, que já haviam"dado o fora"

AUOCO DE CORDIAL.-DADE DO EXERCITO E

DA MARINHAEscreve-nos a commissão organisa-

dora do grande almoço de cordiali-dade cias classes armadas, pedindo-nos dar a maior publicidade:

"Pedimos incluir em vosso concei-tuado jornal, dando a maior publi-cidade a esta communicação, afimde evitar contratempos e decepções,pcis, sendo o tempo escassíssimo,sendo hontem dia de pequeno expe-disnte (só até 12 horas), podem ai-guns officiaes não receber os avisosque nos esforçámos por lhes fazerchegar ao conhecimento, em tympo,de quo foi adiada para "12 dè janei-ro" próximo, a data do grande ai-moço de cordialidade que os classfsarmadas (primeiras linhas do Exer-cito e Armada), levam a effeito noestádio da fortaleza de São João.

Ess3 adiantamento faz-se necessa-rio pelo affluxo Cn pedidos d? co-participação, que chegam á commis- Isão, excedendo á expectativa da mes-ma. «:ndo pois, necessário oiigmen-tarem-se as proporções cie capacidadedo local, serviços, etc, pois já rxee-dem de 600 os nomes d-3 inscriptóspara tomar parte neste bello acto decommunhão de solidariedade nacio-nal, de propósito de "união", paraque um rochedo forte e firme exista,ponto de referencia, marco solido emtorno do qual a nacionalidade viva,evolua, se desenvolva e não garreno roldão de mil correntes, pelascorredeiras, cachoeiras, penedias eabysmos.

Aproveitamos o ensejo para fazerpublico ainda que este almoço vaezar o almoço, a molhe collossal desoldados, um aga.pe modesto, symboloda modéstia que deve caracterizaro soldado, o contribuição com quecada um entra, não pérmittindo mes-mo imponência maior, aliás, inútil,pois a grandeza e a bjlleza do acto,em si. supprem a singeleza material,o valor venal do serviço culinário;além, daquellas bell3zo e grandezamoraes, o quadro grandioso que oambiente- offerece, onde se vae reali-sar o almoço, a molhe collossal degranito do Pão de Assucar, a grande-za do oenano que se descortina dahi,o estádio maior da America do Sul,onde se forja diutimiammte a raça,dando-nos os exemplos de solidário-dade, tudo, tudo nos ensina que ohomem, tambem. nesta terra, deveser grande, simples e modesto, masverdadeiro, sincero, possuidor de uraespirito grande e nobre como a ma-jestade desse ambiente cyclopico.

Agradeccndo-vos, pois a inserção

Um antigo servidor da Ar-mada Nacional, quer

trabalharProcurou-ncs o sr. Ohristovãò' Ma-

ncel Viciai, de 41 annos de. idade,antigo foguista da nossa Marinha-dè Guerra, da qual expontaneamen-te desligóu-se em 1919. tendo servi-do na "Divisão Frontin" na grandeguerra, e, sendo agora official de pe-creiro de exemplar comportamentocemo attes'.a a Companhia Brasiloi-ra de Terrenos, que foi a ultima ca-sa em que elle serviu e da qual sa-hiu a 11 mezes, vindo solicltar-nòsque áppallasseinos para as autorida-des competentes, afim de que lheseja cado trabalho, pois sendo casa-do e tendo quatro filhos menores,está passando necessidades, não ten-do. mesmo o que comer.

Tratando-se de um antigo servidorda Armada e estando o governo cui-ciando de fazer construcções de cai-sas, esperamos que o pedreiro sejaaproveitado.

BEIRA MAR CASINOIO MAÍ8 ELEGANTE CENTRO(DE DIVERSÕES NOCTURNASjDIA 31: Tradicional "Reveillon''

a fantasiaNovo Céo do Brasil

Inspiração artistica do consa-] grado seenograplio Hypolito Col-Uomb, uma marcha de Freire Ju-(íiior, coin o mesmo nome c bello») versos de Luiz Peixoto, de des_1 pedida do Anno Velho e saúda,"(ção ao Novo Anno.

AVISO— As poucas mesas que\ ainda existem para essa memo-íravel noite, poderão ser reserva-)elas na Casa Lopes Fernandes ou|nb Beira Mar Casino.

4 ingressos darão direito a(unia mesa

Para o resgate da dividaexterna do Brasil

O proprietário da Sapataria e Cha..pelaria Prado, sita á Praça ArthurBemardes n. 118, si-, Antônio Telxei-,ra de Moraes, saneio portuguez. masdesejando de

' alguma forma auxi.

liar o resgate da divida externa cioBrasil, pátrio de seus filhos, resol.veu contribuir com 10 °|" das feriasbrutas de seu estabelecimento, dosdias 27 a 31 do mez corrente.•..?..•..•..•..•«•..•..•..•..••••"t»»-'»"*»»''«»«"«'*»*,t»tt^M*M*

columnas de vossoA commissão orga-

^

deste aviso nasjornal, somos,nizadoro."

NOTA — Os Srs. officiaes avulsose effectivos, que se achem nestaguarnição e que desejam comparti-lhar do almoço, devem se dirigir aoofficial encarregado dessa escriptu-ração, na fortaleza de São João

Page 4: Souza Leão é jj Recife, com ao J - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00912.pdf · seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan-cia desta natureza." A

A ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 29 ~~ 1930—^—^—mm—mmmm•*¦».

i

»¦.

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===== /Y>S DÕVrMO EFO&FO&A

¦ g/g <*&> ^ Encontro de campeonato

entre as turmas do São Pau-lo F. C. e C. S. America

GENTE DE THEATROTfmá

eim-é uil-

quo,

PALMKTPJM SILVA

Festejado cômico brasileiro, nuehoje se estréa no Eldorado.

ESPÉCIE DE CHRONICANosso» artistas de .thoalro, dovoin

«ousidcrar-so ilr parabéns.Têm, nyorii, aa suprema direcção

do paia, um amigo dedicado. Onento sr. dr. Getulio Vargas itigo amigo da classe.

Deputado federal, entre tantos as-sumptoR que dusafiavam sua atton-<;ã«>, não so descuidou dos artistas dotheatro, dando-lhes personalidade ju-i-idica, através da lei quo elaborou, o

quo ficou sendo conhecida com essonoino.

Begulanicntada, ninis tarde, porquem, entendondo cnícixar om suasmãos attribuições quo não poderiamcaber a um departamento puramenteburocrático, como 6 o du Censura, e quoalém disso, teve o cuidado do criar,

para si, o logar do Chefe da Consu-ra, quando a missão do chefiol-a erada Segunda Delegacia Auxiliar, foi,senão o único, som duvida, dos pou-Cob que não bateram palmas ao talregulamento.

E foi o que se viu, Nas partes emque o citado regulamente escapavaii fiscalização da imprensa, a LeiGetulio Vargas quasi ficou em des-uso.

Houve empresários que não a cum-priram. abertamente, e umv pelo me-nos, intimo do Censor que se fezchefe, timbrou em não fazer contra-ctos senão com os artistas que. lheconvinha ter bem seguros no elencode seu theatro. Para os outros, siin-pies ajustes que fazia o desfazia, aseu bel prazer.- Ora, foi noticiado que o illustreeliefe do Govorno Prpvisorio, dando,ainda uma vez, prova inconcussa doquanto so interessa pela gente dotheatro, declarara, ha pouco, em umafesta que lhe fora offerecida, estardisposto a agir em bem do theatro,desde quo lhe formulassem detalhadopedido, sobro o quo desejavam seusobreiros.

O momento é, pois, singularmenteimportante, para a caso.

È' preciso que a Casa dos Artistasque, para mim, ó a legitima repre-sentanto da classe, condense, cm ter-mos claros o sem prolixidade, em dezou dozo itens, o pedido daquillo quolhe pareço mais necessário, e quemais promptamonte possa ser rcali-zado, em bem do theatro.

E não so esqueça desses dois pon-tos de interesse verdadeiramente vi-tal: a necessidade das empresas thea-traes serem firmas commerciaes, comcapital x,reviamente estabelecido, re-gistrados na Junta Commercial e su-jeitas, como todas as outras, ao Qo-

digo Commorcial, o a obrigatoriedadeda ossignatura do contráòtos, com to.doa os soiiB empregados, dosdo os ar-listas atfi os do malB humildo fun.cção, óontraotofl que não poderão,nunca, jamaiK, em tompo algum, ser

por menos do quatro mezes.Para sopliiamar a lei om vigor, liou-

vo- quem fizesse conlractou soinauaos,houvo, utó, quem fizesse contractos,dia a dia!

Aquelles dois pontos dizem respeito,ospoolaímontc, quanto á seriedadedos negócios, muito para desejar c

infuliznicnte, ainda não existo.Na vigoncift da boi Uotulio Viu--

gas, tomos visto, aqui mesmo, (iuiagi-nora* o quo tora havido por este grau-do Brasil afora), aos nossos olhos,empresas, quo dlBSplvonf suas compa-nhias, ficando a dover aos artistas;aqui mesmo, tomos visto a repetiçãodo can-cun theatral, que tanto des-moralizou o meio, do artistas quoentram o suem dos elencos, com amesma facilidade com (pio so beboum copo do agua.

Ha detalhes, outros, que, certo,a Cana dos Artistas estudara, não do-vendo esquecer-so do quo o theatroó tão fácil do proteger, om havendoboa. vontade, quo até, por meios in-directos, muito se pode fazer em seubeneficio.

Numa palavra, saiba a Casa dosArtistas pedir, para poder obter. —Alvarenga Fonseca.

FELICITAÇÕES DB'BOAS-FESTAS

Do distineto actor Colestino Silva,o das festejadas actrizes Elvira doJesus o Alma Piora, recobomos deli-caclos cartões do bons festas, quo,agradecendo, retribuímos.

SAO ESTES OS ESPEOTACULOSDB HOJE:

No Trianon, "Uma mulher compli-cada"; no Eldorado, "O amigo To-bias", om primeiras representações,nesta época; no Republica, "Batü-

qlló, Caterctê e Maxixe"; no Recreio,"Pensão Moira Lima"; no São José,"O truc do Napoleão", em primeirasrepresentações."ALVORADA DO

AMO R", EM SCENAA Companhia Brasileira de Opero-

ta, que amanhã, estréa no João Cae.tano com "Alvorada do Amor", éuma das iniciativas, quo, pela sua ho-nestidado artistica, pelo arrojo doseu objectivo, desperta irresistível-mento a sympathia do publico. Que-reinos crer que só não participamdesta sympathia, os quo têm feito dotheatro nacional um monte do farra-pos, procurando alcançar lucros fa-bulosos, explorando as paixões bai-xas de platéas incultas, o quo evi-dentomente mais fácil é do quo tra-balliar com um ideal artístico, comintuitos do fazer levantar o nivel in-tellectual o aprimorar o gosto dosquo verdadeiramente amam o theatronacional.

A Companhia Brasileira do Opore-ta vem desmentir amanhã, essa bal-leia deprimente do que o publico ca-rioea prefero o theatro do calão, poispelo que desdo já so podo adeantar,a primeira representação de "Alvo-'rada do Amor", quo so realiza ama-nã em especlaculo completo, vao con-st.ituir um grande suceesso artísticoe do belheteria.

Os ensaios geraes já realizados,saíram a pleno contento de OctavioPangel, director artístico da novaCompanhia.

ANWlVEHtíAKlOSFazem annos hoje:As senhorinhas:Mercedes, filha do sr. Luiz Chagas:

Ivette, filha do s.v. Carlos LinharesPilho; Alice, lllha do sr. Manoel Ro-drigues da Graça Júnior.

As senhoras:Constonça Marques, esposa do sr.

Lauro Marques.Os senhores:Dr. Sylvlo PHnlo Portella; dr. Hon-

rique Lagden; tenente Victor Moura;Gustavo Carnel, nosso collega de lm-prensa; A. Francisco Coelho, chefe dafirma Malhelros, Vargas Limitada;França Júnior, dentista.DIPLOMÁTICAS

Regressou sabbado transado a estacidade, pelo "Conto Verde", acompa-nhado de sua famllu, o sr. Albert Ger_teseh, ministro da Sulssa junto aonosso governo.CASAMENTOS

Reallza-se umanhã, o enlace matri-monlal da senhorinlia Maria Augusta,íillia do sr. José C. da Costa c Silva,membro do Ministério Publico Fede-ral e advogado nesta capital e da se-nhora Maria Julia do Lima e Sllva,com o 1." tenente de Artilharia, Joa.quim José Gomes da Sllva, comman-dante do Forte do Imbuhy, filho docapitão de Engenharia Joaquim JoséGomes da Silva e da senhora ReginaBorges Fortes Gomes da Silva, aui-bas fallecidos.

Os actos civil e religioso cffectuar-sc-ão ás 1G e 17 horas, rcspectlvamen.te na residência dos paes danoiva, árua "Barão de Mesquita n. 201.

— Realizou-se sabbado ultimo oconsórcio do sr. José Ducio Cavalcan-te na residência dos paes da noiva, asenhorlnha Deolinda Gonçalves, fl.lha do sr. Antonio Júlio Gonçalves ede d. Sebastiana Gonçalves.ESCOLA POLYTECHNICA

No salão nobre da Escola Polytech-nica, reallzar-se-á no próximo dia 3de janeiro uma sessão solenne, para aentrega de medalhas aos alumnoslaureados.

O presidente do Directorio Acade-mico, sr. Gustavo Senna o Silva, e odirector de festas e homenagens, sr.Hugo Lamaro, convidam para essafesta, a todos os alumnos e suas res-pectivas famílias.CONFERÊNCIAS

Realizar se-á amanhã, na Liga daDefesa Nacional, antigo Syllogeo, á

rua Augusto Severo n. i. a conferen-cia do sr. João Rodrigues, sobre agrl-cultura cm geral, sob o thema: "Con-coitos Agrícolas ou Idéas ruraes".BAILES

Club Nacional — E' n0 próximodia 31 quo se realiza o baile a fan.tazla com que o Club Nacional vaehomenagear o sou primeiro presidemte, prof. Leitão da Cunha, e as «o-cios fundadores da nova aggremlaçftocultural.

A sociedade carioca, pelo seu escol,terá opijortunidade, nesse dia, de ad.mirar a originalíssima decoração dacede do Club. localizada no ultimopavimonto do Edifício Odeon. em al.titude que nssegura linda vista sobroa bania de Guanabara e temperaturaamonisslma.

Vão adoantados os preparativospara a festa, durante a qual serásorteada uma rica prendo, offerecidaás senhoras e senhorinhas, e distrl-buidos finos norfumes, bem como ar.tigos de Carnaval.

As mesas que restam, para a cela,podem ser reservadas com o dire.ctor-flnnncelro.

O bailo se iniciará h-. 22 horns,sendo o trajo: smoking, branco a ri.gôr, ou fantazla.VIAJANTES

Segue para Curityba, ondo vae darinicio a uma excursão artística depiano, seguindo depois para PortoAlegre e Pelotas, Rio Grande do Sul.ondo dará também vários recitaes osr. Rosslni de Freitas, professor doInstituto Nacional de Musica.

Encontra-se nesta capital, a pas.selo, o dr. Raymundo Ramalho, illiii-tre pediatra residente em Victoria.Espirito Santo, onde é clinico.

Pelo "Itaqulcé", seguiu ante-hontem para Porto Alegre o majorLuso Aldo Garrido, do 5." Batalhão deCaçadores.

Seu embarquo foi muito concorrido.MJS~SAS

D. LAURA COOBE VIEIRA CAR-NEIRO — Foi celebrada hoje, ás 9horas, missa do trlgesimo dia dopassamento da virtuosa senhorad. Laura Coelho Vieira Carneiro, es.posa do sr. Wandick Carneiro, di-redor aa Companhia Ceará Com-mercial Litd.

A cerimonia teve logar na matrizde Santa Therezinha do Menino Je-sus. com a presença de grande nu-mero de parentes, amigos da' fami-lia da indltosa senhora.

l-ii««<H.itii|"l«l"«"i"l * i »..«.—>.«.¦( «..•~*..».,«.. «-«..a »#..«..

íÉ TRlSMftNTSNSI " O MELHOR VINHODE M E Z A DA

ACTUALIDADE !

Depositários: Camillo Mo urao & C\ - R. Mercado, 22

scotismoF<*> d>

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UMA VISITA ESCOTEIRA ANICTHEROY — GRANDESFESTAS DOS ESCOTEIROS

DA SALETTE éé>

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S lOSF* A's 3.40 c 8 314 horasD. JKJOC N0 pALCO0 Truc de Napoleão

NA TETA—Em matinéc t soirée:MAURICE CHEVALIER. cm:UM ROMANCE DE VENEZAr4ammmm —a»

Emprcza J. CRUZ JÚNIOR

AMANHÃ AMANHÃ AMANHÃA's 8 e 3|4

Estréa da Companhia Brás Heira de Opereta, sob a diroenão ar-tistica de Octavio Rangel/ com

vorada do RmopOpereta em " actos, U qua dros e 1 cortinas, libreto do Octavio

Ranfrel, musica do Sã Pereira e Victor Sehetzinííci-.PRFÇOS POPULARES: — Frlzas, 25S000; Camarotes, 20$OO0; POL-

TRONAS, 5$000; Balcão, 3$000; Galeria, 2Ç00O

Notas Maritímas:o:

ONDE ESTÃO AS CAPACIDADES DOS COMMANDAN-TES NACIONAES

Um íacto que é sempre commenta- quarenta "casacas" da tm-ma de con.do, sem que para elle se obtenha amenor explicação, é a questão abso-luta que a Companhia Nacional deNavegação Costeira faz em só oollo-car no commando de seus navios of-ficiaes que não sejam brasileiros na-tos.

E' mesmo commum perguntar-se seisto é motivado pela falta de compe-tência dos commandantes brasileiros.

Estamos na mais sincera das con-vicções de que o motivo não poderáser esse. pois que possuímos velhosmarinheiros de capacidade proflssio-nal a toda prova.

Sabe-se mesmo que muito embora,sem uma uníca excepção todos oscommandantes dos navios da Com-panhia Costeira sejam estrangeiros,na sua maioria naturalizados, algunslia, ao que se murmura, que estãonum plano de inferioridfic pelo queconcerne á technica náutica, aos com-mandantes dais demais empresas denavegação, filhos do Brasil.

A empresa do sr. Henrique Lageassim procedendo manifesta apenassentimentos injustificáveis de faltade patriotismo preterindo elementosnacionaes pelos de outras nacionall-dades.

E' justo, pois, que se acabe essa ma.nelra de agir da conhecida compa-nhia de navegação, que não a põe emcondições de ser bem vista polo go-verno revolucionário e pelos marlti-mos brasileiros.

DISPENSA DE "CASACAS" NOLLOVD BRASILEIRO

Foram dispensados hontem, polo et 1-rector do Lloyd Brasileiro, cerca do j junto ao armazém n. 17

servação, diaristas e dos serviços geraes dos escrlptorlos e da ilha Mo-cangue. Erani todos funecionariosextra numerários sem funeções espe-cificadas.VAE SER INAUGURADA A SALA

DE IMPRENSA DO LLOYDA sala de imprensa do Lloyd Bra-

sileiro vae ser inaugurada hoje,ás 13 1|2 horas.

O sr. .Mario d'Almeida cumpre as-sim a sua promessa em entrevista da-da a um collega e ao mesmo tempodá provas de que deseja administrarás claras.A COMMISSÃO DE SYNDICANCIA

DO LLOYD BRASILEIROEm uma sala reservada do Lloyd

Brasileiro, já se encontram Installadosos membros da commissão de syndi-canela, nomeados pelo ministro daViação que attenderá aos que necessi-tarem dos seus trabalhos, diariamen-te, do 0 ás 12 horas.

SERÁ' VERDADE ?Corre com insistência nas rrdas

marítimas quo o capitão AntonioSantos, mais conhecido por."Com.mandante Tra". vae voltar a com-mandar a chata "Murtinho"...

Será verdade ?MOVIMENTO DO PORTO

FLANDRIA — Entrado da Europa,ás 7 horas, sae ás 15 horas para oRio da Prata. Atracou junto ao ar-,mazem n. 18.

H1GHLA.ND CHIEFTAIN —F/ntra-do da Europa ás 7 horas, sae ás 17horas para Buenos Aires; Atracou

A VISITA DOS HEBREUS A NI-CTHEROY, HONTEM

A tropa escoteira do A. E. He-breus-Brasilairos Macoabeus visitouhontem, Nictheroy.

Foi um dia cheio de animação edecorrido na maior cordealldade pos-sivel.

NO NICTHEROYENBEA's 12 horas realizou-se o jogo de

Footbáll entre o grupo Beija-Flor eo team dos Hebreus, tendo vencido oBeija Flor pelo score de 3' x 1.

PASSEATAApós o jogo a tropa seguiu em

marcha por diversas ruas de Nicthe.roy, Indo até á rua dr. Pereira Nu-nes 124, onde se acha a séd« do gru-po Beija Flor.

Ahi a tropa descançou e em segui-da, cada patrulha acompanhada doseu monitor foi ã Praia, onde se rea-lizafám alguns jogos.

DEMONSTRAÇÃO DE JOGOSA's 1G horas, a trepa fez uma de

monstração de jogoscom o grupo Beija Florentre outros: trincheira, luta de ca-valleiro, scalp, estafetas, luta de cha-péo, cabo de guerra e outros.

CARBETOFinalizando aquella animada tar-

de escoteira, realizou-se um interes.santo "Carbeto", durante o qualcantaram o Rataplan do Mar, oAlerta, Quebra-Coco, varias cançõespoesias e as bandeirantes Cameliasrepresentaram uma engraçadissimacomedia que despertou vivos applau-sos de todos.

Houve distribuição de doces e asCamelias offereosram unia Lraçadado flores aos escoteiros hebreus queapós a troca de gritos de guerra, doestylo retiraram-se era já noitlnha.

GRANDES FESTIVAES DOS ES-COTEIROS DE N. S. DA SA-

LLETTE - O PROGRAMMA AQUE OBEDECERÃO ESTES

MOVIIMENTOSNos dias 4, 11 c 14 de janeiro pro-

ximo. os escoteiros da A. E. C. deN. S. da Salette realizarão festlvaesimponentes c que obedecerão ao se-guinte programma:,

DIA 4, A'S 29 HORASNo salão do festas do Santuário de

N. S. da Salette á rua de Catum-by 78, domingo, 4 de janeiro de 1931,ás 20 horas em beneficio da conclu-são da sede dos Escoteiros de N. S.da Salette e das obras do Santuário.

1" parte — Será levada á scenapelo corpo scenico do Externato de N.S. da Salette a hilariante comediaem 1 acto e 2 quadros, "LiquidaçãoForçada".

2a parte — Pelo illusionista Potysjirá executado o s-Sgulnte program-má: — l" "A mulher serrada"; 2o,'•A chaminé mágica"; 3" "O togarei-ro mysterioso", de ondo sahirão coi-sas cio outro mundo; 4" "A marmitaprodigiosa"; 5" "Diversos trabalhosde illusionismo"; 6" "A mesa das fa-cas", prodigioso trabalho arriscadis-simo, onde o illusionista Poty equib-bia.se sobre 4 facas de ponta.

N. B. — A mesa pede ser examl-nada pelo publico.

3" parte — Canções, poesias, dia-logòs, etc. Linda npotheoae ã, Mari-nha, Exercito, Cruz Vermelha e aJoão Pessoa.

DIA II — NO JARDIM ZOOLO-GICO

Barraquinhas, Leilão de prendas.No circo grande è variado espectaou-lo tomando parte o illusionista Poty.2 bandas de musica, etc,

Os Escoteiros Catliolicos de N. S.da Salette solcmuisnndo o seu 5° au.

nlversario tomarão parte neste fes-tlval onde será disputado entre osgrupes presentes "O Campeonato deCabo de Guerra", executando o se-guinte progranima: ,

A's 6 1|2 horas partida para o Jar-dim Zoológico; ás 7 1|2 horas, che-gada. Hasteamento da bandeira, ar.rumação do campo, barraquinhas,embandeiramento, etc.; ás 11 horas,Concentração dos grupos escoteirosna praça 7 de Março; ás 11 1|2 ho-ras, entrada dos escoteiros no Jardime inicio do festival; ás 12 horas, Hy-mno Escoteiro; às 12 1|2 horas, cor-rida de cambalhotas (1 Lombinhopor alcatéa); ás 13 horas, corrida deestafetas (8 escoteiros); ás 14 horas,Cabo de Gu?rra, para disputa da ta-ça "Escoteiros de N. S. da Salette".(eliminatória); ás 14 3|4 horas, Sal-to a distancia (1 rower por grupo);final); ás 15 3|4. horas, Corrida deás 15 horas, Cabo de Guerra (semi-

, revssaníento (Escoteiros); ás 10 lj2juntamente. horas, Cabo de Guerra (final); ás 17

realizando horas, Entrega de prêmios e da ta-ça "Escoteiros de N. S. da Salette"ao grupo vencedor.

No Circo do Jardim, grande espe-ctaculo onde tomará parte o illusio-inista Poty que executará o seguinteprogranima:

In- parte —• 1" A mulher cortada;2o A chaminé maravilhosa; 3o A me-sa de facas (trabalho arriscado); 4oA marmita prodigiosa; 5" Diversostrabalhos de illusionismo.

2" parte — Trabalhos executadospelo Elephante amestrado, canções,dialogas, etc.

Durante o festival funecionorão noJardim, barraquinhas lindamente en-feitadas onde distinetas senhoritasvenderão doces, sorvetes, nefrescos,etc. Abrilhantarão o festival duasbandas de musica.

3. PAULO, 2Ü (A. B.) — Apczarda Insistente chuva quo tem culucioaqui durante toda a semana, o caiu-po do Antártica teve regular assit,.tcncliv por Occaslão do encontro ciocampeonato entre as turmas do SuoPaulo F. C. e do O, S. Amorlea.

A partida, mercê da participaçãodo S. Paulo, vinha sendo aguardadacom Interesso. Entretanto, a cxhlbl-ção /olta pólos conteiidorea estavalonge do ser advninada. A vlctoriaque o grêmio tricolor alcançou sobreseu adversário foi dlfücllllnu. tendoo encontro, quqe não revelou phasesde grande technica, cm virtude doestado do campo, transcorrido gran.demente favorável a0 S. Paulo.

A defesa, cm conjuneto, do ven-cedor. netuou bastanto firme. Dentreas componentes do America, desta-cou.se. cm primeira plana, o 8"&r-diáo Teixelro, quo praticou dlíflcelsdefesas, evitando que fosse 'lia metavasada maior numero do vezes.

A partida dos segundos quadrostranscorreu favorável ao S. Pauloconseguindo vencer pela contagem de8x3.Para esso encontro, os quadros prin.

clpacs entraram cm campo, ás 15 ho-ras e 50 minutos, assim formados:

S. Paulo: Nestor; Clodoaldo eBarthô; Milton, Mino c Armlnhana;Lulzlnho. Siriri, Fried, Armandinho eJunqueira.

America: Teixeira; Morettl o Ml.lanezl; Nilo. Brazolin e César: Mo.nolo, Bastos, Sandro, Vasco c Os.waldo.

A sabida é dada pelo S. Paulo:com escapada pela ala esquerda. Ar.mandlnho shoota a mete e TeixeiraIntervém pela primeira vez. Regls..tro.se uma falta contra o America eBarthô 6 encarregado de batel.a. Ocouro, V'Orém. vae á trave. Seguem,se alguns lances e, mais um toque,batido por Barthô, que não dá resul.tado.

Volta o S. Paulo ao ataque e Lu!,zinho shoota, praticando Teixeiranova defesa. Armandinho recebe abola quando estava impedido, sendoa falta punida. Assim mesmo atira,fazendo um ponto 0"e é justamenteannullado pelo juiz.

A's 1C horas e 25 minutos Siriri se.capa p shoota. Fried entra cem % ca.beca indo a bola á travo e voltandopara o campo. Cabe a Luiüdhho ati.rar e fazer n 1." ponto da tarde.

Alguns minutos após a linha dôAmerica organisa forte ataque. Seuextrema esquerda escaoa veloz, mas étrancado próximo á arca do S Pau.lo. O juiz assigrmla a falta. Sandrobate a pena. com forte shoote á mo.ta. empatando a partida.

Ha ainda alguns ataques do SãoPaulo, mas o nrimeiro tompo findarem que a contagem se ia alterada.

O America inicia 0 2." tempo ás 18horas e 45 minutos. Cin^o minutosapós Armandinho. recebendo umpasse de Arminhana. consegue burlara vigilância de Teixeira, conquistan.do o 2." ponto do S. Paulo.

O jogo transcorre com as mesimscaracterísticas, marcando se algumavantagem para o S. Paulo lios ata.quês. A defesa do America, todavia,continuo agindo com firmeza.

Registam.se dues defesas de Tel.xeira de tiros de Fried e de Arman.dinho.

Siriri desperdiça- ataaues do S.Paulo nos ataques. A defesa dn Ame.rica todavia, continua agindo comfirmeza.

Rcgistam.se duas defesas de Tel-xolra de tiros de Fried e de Arman.dinho.

Siriri desperdiça ataques do SãoPaulo com impedimentos. Ha ataquesde parte a parte até o final do tem-po, sem que a contagem seja modi.ficada.

Com a victoria- do S. Paulo peloscore de 2x1 findou esse interessanteencontro.

SEGU(K '-

Erra i

10" Ma-• Tatter-Poupler,

terceiro

A PEDIDOS

ma opiniãodcsvalíosa

JOCKEY CLUBCom regular assistência reallsou

hontem o Jockey Club a sua 30.° reu.nlão ou seja, a ultima da temporada,da de 1930.

Aa carreu-aa foram disputadas comvivo empenho de vlctoria, nada tendohavido quo pudesse empanar o brl.lho da reunião, tendo sido reallsadasna pista de areia 0s quatro prlmoirc»pareôs o os restantes na gramina,

O resultado foi o seguinte:1>' carreira — "Ventania" — 1.500

metros — 5:0008000 :1", Valor, zalno, 3 annos, Paraná,

Smoking e Alda, do sr. C. PintoCoelho, jockey Alberto Fcijó, 54V

2", Pirajá. D. Suarez, 54 Uilos; 3°Valentão, C. Fernandez, 54 ks.; 4oLiLtte Jack. L. Ferreira, 54 ks.; 5oVarosc, J. Salfatc. 54 ks.; G» Clora,A. Henriques, 50 ks.; 7". Posteridade,I. Souza, 52 ks.; 8» Gracco, I. Ba-tista 54 ks.; 9° Vaidade, N. Pires 50ks.; 10" Pojucan. L. Souza. 55 KS.i11" Panthera, R. Sepulvcdn, 52 ks.(parado).

Tempo: 99 3|5.Ganho por um corpo; o terceiro

a três uartos de corpo. , ,Rabelos: vencedor, 76*000; dupla,

228S400.Plncés: 18S000. 20S100 e 14S600.Apostas: 10:590S000.2" carreira — "Nassau" — 1.500

metros — 4:O00S0OO :1" Valmonte. castanho. 4 annos.

Brasil, Testaferro e Valentina, dasra. Zaira Pcrobelli; jockey José Sa-lustiano, 52 kilos.

2o Perrier, J. Batista, 53 ks.; 3*Gavião, R. Sepulveda, 54 ks.; 4oDante, A. Rosa 55 les.; 5" Vulcania,L. Souzn, 47 ks.; 6o Canchero. A.Feijó, 5-1 ks.; 7o Ubn, C. Gomez, 55ks.; 8o Zamora, D. Suarez, 53 ks9" Aaisca, I. Souza, 53 ks.;rouf, J. Salfate, 54 ks.; 11sol, L. Ferreira, 56 ks.; 12"A. Henriques, 51 ks.

Não correu Turyassu'.Tempo: 99.Ganho por um corpo; o

a dois corpos.Rateios: vencedor, 293$600; dupla,

62S400.Placés: 40S900, 37$000 « 17S700.Apostas: 18:220S.3" carreira — "Lombardo" — 1500

metros — 4:0003000.1" Alpina, alazã, 5 annos São Pau-

lo, Calepino e Boa Vida, do sr. La.ra Campos; jockey Saluystiano Ba-tista, 50 kllos.

2° Xingyú, A. Feljõ, 54 les.; 3"Uracya, A. Henriques 51 les.; 4o PI-rata. J. Salfate, 52 k*.; 5" RomanceC. Gomez, 55 ks.; 6° Prestlgyioso, A.Rosa, 51 ks.; 7° Urubu. C. Farnan-dez, 54 ks.; 8" Lombardo. K. Popo-viyts, 51 ks.

Tempo: 98 3|5.Ganho por corpo e meio;, o teroeyi-

ro a pescoyço.Ra teias: vencedor, 54$000; dupla,

79S500.Placyés: 24$700. 31S200Apostas: 22:520$000.4.1 can-ôira "Frivolo'

metrog — 4:000$.1." Valois, castanho, 3 annos, Sao

Paulo, Sim Rumbo c Ma Noute, dosr. Arnaldo Guinle, jockey José Sal.iate, 52 kilos.

2." Ouricury, T. Souza. 53 ks.; 3."Rodney, R. Sepulveda, 54 ks.; 4."Timoneiro, A. Henriques. 50 ks.; 5."Ub-iri, A. Feijó, 52 ks.; 6.' Tropeiro,W. Andrade, 54 ks.; 7." Kermesse,L. Ferreira 52 ks.; 8." Premente, L.Souza 50 ks.; 9." Viola Dana, F.Cunha. 53 ks.; 10: Gigolot, O. Ma-ria, 53 ks.

Não correu Orgia,Tempo: 104 1|5.Ganho por um corop; o terceiro a

dois corpos.Rateios: vencedor, 40$000; dupla,

33S700.Placés: 13Í300, 14Ç700 e 176SC0Ü.Apostas: 34:460S.5" carreira — "Adriático" — 1.750

metros — 4:000$.1" Ibérico, zaino, 5 annos, Ar-

gentina, Le Tempos e Marta Link,do sr. Francisco Barroso; jockeyCarmelo Fernandez, 55 kilos.

18$300.

— 1.6U0

O doutor em cuecas e artigos conge-neres photographou-se e veiu ós fa-Ias a respeito da questão do livre fun-ccionamente do commercio.

Melhor teria sido calar. O doutorcom a sua entrevista não conseguirácahir na graça dos caixeiros. Insultosnão se esquecem da noite para o dia.

O medo teria convertido seu dou-tor? E' possível. A união faz á for-ça... — RAINHA.

3" Bôa Vida D. Suarez, 55 lis.: 31Cardlto, A. Feijó, 58 ks.: 4- uGrand Móme, J. Salfate, 57 ke.; -,Dolly, R. Sepulveda. 54 ks.

Não correu Cacolet.Tempo: 115".Ganho por dois e meio corpot.; ,

terceiro a um corpo.Rateios: vencedor, 42S000; dupli

117$500.Apostas: 30:280$.a« carreira — Clássico "Ferreira

Bi-aga» _ 3,200 metros — 8:000? :1", Enigma, castanho, 3 annos In-

giaterra, Abbofs Irflce e Ecllpta, dosr. I. J. Llsidgrcn; jockey lgnaciodo Souza, 55 kilos.

2" Code, J. Salfate, 52 ks.: 3" Fun-chal, A. Feijó, 55 ks.; 4" Pode Ser,R. Sepulveda, 57 ks.; 5o Cotizo, 0.Fernandez, 53 ks.

Não correu Vai Doré.Tempo: 144 1|5.Ganho por um e meio corpo; o ler-

ceiro a quatro corpos.Rateios: vencedor, 12J700 e 24*200Placés: 11SO00 o 12$700.Apostas: S7:7O0$0OO.7" carreira — "Marinheiro" —

1750 metros — 4:000$.Io Andes, castanho. 4 annos, são

Paulo Testaferro c Andaluza, do tr.Rodolpho Crespi: jockey RicaróoSepulveda, 52 kilos.

2" Donata. A. Henriques. 52 ks ¦3" Tuyuty, K. Popocttv, 52 ks,; 4'Dynamite, I. Souza, 51 ks.; fi" zoi>-pelin, A. Feijó. 51 ks.; 6" Uadi, L.Ferreira, 52 ks.; 7" Hiate, I. Batls.ta, 52 ks.; 8" Tenebreuse, J. Salfat*57 ks.

Tempo: 114" 2|5.Ganho por meia cabeça; o tercei.

ro a dois corpos.Rateios: venoador, 82$300: düplr

32Ü700.Placés: 33S000 o 16$100.Apostas: 43:690$.8" carreira — "Gimonc" — 1.80u

metros.1° Aveiro, alazão, 5 annos, Argen-

tina, sainr, Emtlion e Momo-Lisa. Cmsr. A. G. de Oliveira; jockey Ar-mando Rosa, 52 kllos.

2o Itararé, A. Feijó, 52 ks.; 3" Miei-tílfc West, J. Salfate, 56 ks.; 4" Spa-his, R. Sepulveda, 51 ks.; 5" Ya<ro,D. Suarez, 55 ks.; 6° Don Soares, A.Henriques, 53 ks.; 7ü Campo GrandeC. Fernandez, 53 ks.

Não correu Ronquido.Tempo: 117 3|5.Ganho por três corpos; o torcei;o

a palheta.Rateios: vencedor, 66$200; dupla.

225S700.Placés: 30S100 e 35$400.Apostas: 45:720S.9" carreira — Clássico "José Cal-

mon" — 2.20O metros — 8:000S00fi:1", Rodney, alazão, 4 annos, São

Paulo. Loisir e Mirasarpa, do sr.Adhemar do Faria, jockey Sepulve-da, 52 kilos.

2" Cartier, Cafbelo. 54 ks.; 3o ti:n-bu', Salfate, 51 ks.; 4" Pirata, Igna-cio, 49 ks.; 5o Neptuno,- A. Henrique. 57 ks.; 6" X. Raio, Levy, 60 ki-los; 7" Valence, ..opovitz, 51 ks.: 8"Ebro, Feijó, 55 kilos.

Tempo: 146 1|5.Ganho por três quartos de corpo:

o terceiro a meia cabeça.Rateios: vencedor 80$200; dupid,

29S700.Placés: 21S100, 14S100 e 16$600.Apostas: 43:370$000.Movimento geral: 286:550$000.As quatro primeb-as carreiras fo

ram realizadas na areia e as demifn grama.

Pistas — pesadas.

'

foi

Lincoln,foi um iJogou <chnica ;mente. ]

liou

Os doei

Passou aos cuidados do entraineuvJosé Carvalho (Caxelrinho) o cavalloD. Soares de propriedade do sr,Francisco de Mattos.

Aq mesm0 entraineur serão entre-gues também os animaes de propiic.dade do turfman sr. Eduardo Bahia

—Dentre outros passarão a ser tia-tados por W. Ferreira, os porres Po-jucan e Pb-ajá, tendo este feito bomtem optima corrida.—Um turfman conseguiu hontem cia.-

um tiro, tendo acertado uma accuuiu-lada de três pareôs em Valmonte. A!-pina e Andes, levando assim com10S000, perto de 16:000$000.

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DEMOCRÁTICOS DE MADUREIRAMuito animada transcorreu a ves-

peral dansante effectuada hontemna sede do tradicional grêmio daEstação de Madureira.

Uma optima orchestra fez a ale-gria dos dansarinos tendo a festaterminado na madrugada de hoje.

VOCÊ ME ACABAA sympathica agremiação de Ma-

dureira, que tanto suceesso alcançouno Carnaval deste anno, abriu hon-tom os seus vastos salões para arealização de uma tarde-noíte dan-sante que foi um grandioso sueces-so para os seus promotores.

Cesario e Druinmond não descan-çaram um só instante prodigalizai!-do gentilezas aos representantes deimprensa.

CACHOPAS DO MINHODuas boas reuniões effectuou sab-

bado e hontem o popular grêmio deMadureira, sendo notável a concur-renda de dansarinos. Mais outrainteressante festa está annunciadapara depois de amanhã, para com-memorar a entrada dó Anno Novo.

FENIANOS DE CASCADÜRAOs apreciadores de boas reuniões

onde predomina o bom gosto, nãoperdem as festas effectuados no"Poleb-o Suburbano". Isto verificou-se hontem e ante-hontem novamen-te com as duas solrées organizadaspor Casaes. As guapas fenianas coma sua presença tomaram o ambien-te muito animado.

O maestro Américo apresentou umrepertório extraordinário.

UNIÃO FAZ A FORÇADevem estar satisfeitíssimos com o

brilhantismo da sua vespeí-ai, quoteve uma concurrencia bem selectaos veteranos carnavalescos Pery íFalva.

O conhecido conjuneto da ««aapresentou o seu repertório augnien-tado com os mais saltitantes sam-bas da actualidade. O valoroso blo-co, bi-campeão do harmonia nos siio-urbios está se preparando para «•var de vencida os rivaes no proxlnwanno.

RECREATrVO PILARES CLUBA conhecida sociedade dos Bla-

res proporcionou hontem aos «wassociados e famílias da locallaaosuma grandiosa soirée que marcaradata nos annaes recreativos euMf;banos. Para o dia 31 está niarcaitónova reunião que deve ser um nowsuceesso.

SUL AMERICA F. O.O campeão da Associação Canw»

não se têm descuidado com a su»secção recreativa. Hontem a cliK'etoria realizou uma tarde-noite dan-sante que em coisa alguma IC1 .,'ferior as anteriores. A jazz de W-mé Borges mais uma vez confornwJos seus foros.

liilll lUlulIluJLogo ao primeiro espirro ou á ni«s

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of*ac*

9HÜSSBMWÜ.W1J MHfflBi^l

Às lutí

CONCEKLINO

FREI

O estaitheatro, i<io 1931.pugilistic<

Essa ritarde, norua Guaido club'.ounciand'A LUT.1

O comral pugilPeitão c«ympathl

Ambosíorma, ddado quecios.

PEIT.O meio

contrar-sde lazerto mesmjornada.

Os seusestão se-í

A BOAConceií

vem mellCarioca cdrigues i

O CA sem

tica seráicurmadnide umatando me a popt

AS OI

As out,que Isaíitavel sattre amao

Eis o iPrelimiJoaqüií

vidson, J¦Rival o .

Proflss:José A

linc e ,Ptão.

0Foram

dos do 1O Sul

AmadonO clul

o C. R.Na finalBrasil pi•Min o lo

TransfiEm vi

íeridò pPolo qu<no Cave

SANi«-ON8TI1

:ei

F.ETB.— No eiroallzadicampeoiteams diraty F.

Esle jnúmeroscio juizrica F.;| victorbolo scobulos poOscar —

Com iv .C. 1campéo!•oani asiSilva —DoniiiVgi-- OsenSardJhhi

I tWKasau

ii Tels'li Gc

miam.mfifl ir> -/iKiiwíttitaa!i^"s;-ffl_'»i.^'-':"..«*'.-•?.' -^¦SESiai^í^TT^raasiE»-. * ¦ ^Kmv&%&*

Page 5: Souza Leão é jj Recife, com ao J - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00912.pdf · seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan-cia desta natureza." A

li ; ¦ ' ¦ ,;,->^^«W«.Wt^*4i}«WW8»4iai^^ ?fPwn>^- K^SIWBIÍp^t^w^;--;^.....-.-.-,-

SECUNDA-FEIRA, 29 — 12 — 1930 A ESQUERDA

Fncerrou-se definitivamente o campeonato carioca de footoall, com

partida America x Fluminense, que terminou empatadaU—^a3"Li5'

tpl*

eira.l:In-

. doacio

i?uh«Ser,

, 0,

ter-$200

SãoIo cr.cario

! ks.;s,; 4"Zoo-

li, L,Bata.dfau

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irgen-sa, duy Ar-

• Mid-í Spa-

Yago,res, A.irande

«recuo

dupla.

sé Cal-30S000:os, São

do sr.iepulve-

3» Una-i, Igna-

Henrir, 60 ki-

Ks.; £¦•

; corpo:

dupla,

1S600.

000.siras fo-as demis

atrainem'o cavallo

do sr.

io entre-: proprie.io Bahia,i ser tra-otros Po-eito hon.

»ntem dart accunau-nonte, Al-sim cona

.,...-•..•.•••••-•••••• •»»¦*•••* «-•..•-»,¦«-•»•-»-•" .,t>>»..«..«..»..•¦.#.-•..•.-•¦. .¦¦. «..è..».,! • ¦ ê¦.t.••••••••*••'••"•"•"•¦'•••*'•,"

U um bom eixo

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— Jí f«ay*a M tt» 1 fk** 4 wW "Ü 4I -tf £M it"l 91 U Éfl IP 38

Lincoln, na tarde de hontem,foi um excellente eixo médio.Jogou com ardor e süa te-chnica appareceu vantajosa-mente. Defendeu bem e auxi-

liou muito o ataque.

Nossos prezados collegas da"A lialalliu" apontaram utndesses dias, sob reservas qilese comprelie.ndem. rnttís- umcaso dc. advocacia administro-Uva, exercida na AssociaçãoMetropolitana, por pessoa deresponsabilidades nos sportscariocas.

O facto não consliiue, infe-lizmente tuna novidade, nemno football desta capital nemna própria Associação Melropolilana.

Ao contrario. Não houve...pode-st dizer sem exagero,quasi nenhuma questão sporUva importante, principal-mente dessas que interessemvitalmente aos clubs, que nãodesse margem a aciibidadedesse gênero, exercidas preci-samcnle por pessoas, que cmvirlndc de posições que oceu-pam na instituição têm infla-encia em sua solução.

E' o Inal, que já existia navelha instituição, transplanta-do para a nova métropolila.

na, onde viceja a cada oppoftunidade que se lhe of[evece>

Agora, è o Sgrio Libanez i\.C, iwvamule ás voltas, comesses mesmos processos.

Nãonosso

queremos demoraicommcnturio cm dela

lhes desse novo episódio es-candaloso, quando nosso uvluito ê muito outro.

Desejamos expor as inuzrt-Ias, que a Associação Metro-polilúna possue, e que nâo asponde evitar, apesar de lei"sido fundada, entre Outra»

..•»¦•- •¦.?<-•¦ ...•..•..»••••••-«<•»•••••* ..*-«..••••-*•••"*•-

Õ ultimo jogo da temporada-<s®

A partida America x Fluminense terminou empatada de 1 x 1

REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS2." OFFICIO

RUA DO CARMO, 57 — TELP. 4-0823 ,cincaimenlos entiactos para registro serão entregues no dia .seguinte

nade

(as

30UUMifflFif"

IV

às lutas de box do Anno- :Bom

CONCEIÇÃO x PEITAO E CARME-IAM) x PALESTINE VAO EN.

FRENTAR-SE, NO FLUMI.NENSE

O estádio do Fluminense vae sertheatro, no dia 1 de janeiro do annode 1931. de um grande espectaculopugilistico.

Essa reunião será cffectuada âtarde, no grande praça de sports darua Guanabara, c não no Gymnasiorio club tricolor, como se vinha an-Munciando.A LUTA PRINCIPAL DA TARDE

O combate principal dessa vespe-ral pugilistica será travado entrePeitão e Conceição, duas figuras.M-mpatliias da Armada Nacional.

Ambos se encontram em perfeitaforma; demonstrando, assim, o cui-ciado que tiveram nos seus exerci-

PEITAO ESTA' CONFIANTEO nacio-pesado Peitão, que vae en-

contrar-Se com Conceição, está certode lazer uma optima luta o dispôs-to mesmo a levar a melhor nessajornada,

Os seus treinos íao Batalhão Navalestão sendo feitos.

A HOA FORMA DE CONCEIÇÃOConceição está firmo, também e

vem melhorando a sua forma no ClubCiüioca de Box, aos cuidados de Ro-drigues Alves.

O COMBATE SEMI-FINAI,A sehai-final dessa tarde pugllis-

tica será ferida entre Palestine etOaj-nialno, m^ios-métrlos. Trata-sede uma revanche, que está desper-tando muito interesse, dada a fama

( a popularidade dos contendores.AS OUTRAS LUTAS DO PRO-

GRAMMAAs outras lutes desse programma,

qu« Isaias Rosa organizou com no.lavei sabedoria, são preliminares evi-tre amadores e .profissionaes.

Eis o programma completo:Preliminares de amadores:Joaquim Fernandes x Willioin Da-

vidson, Jasuaribe cie Brito e JoãoRival e Athanis x Al Pires;

Profissionaes :José Alvos e Pinto Gomes, Carme-

iiuc e Palestine e Conceição e Péi-tão.

America F. Club

REUNIÃO DO CONSELHO DELI-BERATIVO

Í2J e ultima convocação)Em nome do sr. presidente e na

forma do artigo 91, combinado como paragrapho 1° do 95, dos Estatu-tos do club, convoco os membrospermanentes (fundadores, benenierl-tos e grandes beneméritos), etfecti-a-os (100 sócios eleitos), assistentes(membros do Conselho Administra-tivo) e os DO sócios supplentes, paraa reunião ordinária do Conselho De-ilbcratl que será realizada- em se-gguvada e ultima convocação nodia 30 do corrente, terça-feira, ás8.30 horas da noite, na sede sócia!,afim de se tratar da seguinte ordemdo dia :

a) Elegger o presldehte e o seca-e-tario para as reuniões do ConselhoDeliberativo;

b) Entregar os diplomas e pre--mios aos campeões do club, etn cana-peonatos internos e externos, dispu-tados nesse anno;

c) Interesses sociaes. — Dr. «a.Coelho Branco, Io secretario.

peral, quoxam selectaaos Pery e

da casa•Io augnien-,antes «na-aloroso blo-lia nos suo-io para le-

0 torneio de petecaForam os séfjínntes os resulta-

tios do torneio initiuin dc petéca:0 Sul America venceu W. O. o

Amadores de Peteca.0 club dc Iteleca Brasil venceu

" C. II. S. Christovao por 38 x 18Xa final o Sul America venceu oBrasil por 30 x 21, levantando as->i] o torneio.

no próximo

ES CLUBe dos Pd*-n aos fi»t localidademe marcarattivos subur-stá marcadaser um noa o

F. O.ação Canot*

com a suoatean a d^'de-noite da*?unaa t<Aj£jazz de Th*ez conformou

ínsíerido o match de Polo

Importante espectaculo pugi*listico

No próximo sabbado, 3 de janeiro,o, empresa Madistm Square Carioca,se outro temporal não a obrigar aaaova transferencia, realizaaá, noesatlio Riachuelo, um importanteespectaculo pugilistico, em torno doqual reina ainda grande espectativae muito interesse. "

O programma, pela sua exceueia-te organização e pela série de com-bates que promettem ser brilhante-aaaente desenvolvidos, está fadado aalcançar ruidoso êxito.

Não sé pôde mesmo, na actual st-tttacão do box carioca, exigir pro.graínma melhor, contando com o«elementos que pelejam nos tabladosda cidade. , A

Annuiacia a citada empresa, entre*tanto, que proximameiate reiniciarauna grande intercâmbio comempresas de S. Paulo, o que vivacertamente dar li nanovo e grandeimpulso ao box indígena. Por oi atemos quo nos contentar com as com.aeMções iguaes ás de, «atoadovin-douro, que só a Maddison Squaie

t Samma de sabbado vindo-,to constitue-se dos cirteo seguintescombates mí;.,<a.rtrln,= x

1« luta —- Joaquim Feinanues --João Barbeirinho. ,

2" luta - Al Pires x Alberto de

^'""luta — Tavares Crespo x Ma-"^''lute-^Aianibal Fernandes^T

lute-' Antônio Sebastião x Er¦win Klausner.

Em presença de regular asslstçn-cia, debaixo dc unaa chuvinlia mludaincommocla n prejudicial, foi nau-zado hontem na praça de sports curua Campas Salles, o a&nlihClado en-contro de football entre o America e

o Fluminense. . ...-¦•O nosso publico, embora nao se te-

nha abalado todo pata o campo cioAmerica, compareceu, cointitcb emnumero suffictente para mostllftl nueo que Ha? interessa, na verdade, naosáe competições internaclonacs, maisou menos retumbantes, e sim a lUctacaractei-isticamente regional, na qua!se bate"um club contra outro club.

O ponto dc maior aUracçaopartida do hontem. era a eslreaAi-mandinho, o joven lceepev que oAmerica está preparando carinhosa-mente para defendei-llie as cores,aao futuro. .

A tarde chuvosa, com o campei en-charcadn e a bola cheia de lamanftO permittiu muita "chance acUèfiper estreiante. Eram elemento',fortes contra os quaes teria de luctar.para o que lhe faltava aquella praticageradores de conhecimentos espeçlae:s.

Comtudo, não foi má a exhiblçaed» Armandinho. E' corajoso e enc_r-u'co Falha um pouco na colloctiçaoe e inseguro nas pegadas. Bolas lhoo-ladas para serem agarradas, masmuito mal agarradas, foram por eUOdefendidas de monhecaeo. Como sacabe. o naunhecaço é aconselhável omsituações multo restrlctas: por exem-nlo, quando a bola vem morrendo so-bre o goal e vevifica-se, ao mesmotempo a carregada da linha adver-sarla. Logo ao primeiro shoot,ferido por Preguinho, de longe,tando o Armando desafogado, iuiusado o naunhecaço.

E' preciso, igualmente, que Atman-dinho contenha um pouco mais assuas saidas do goal- , „ „

São estas, einfim, pequenas falhasnaturaes em quem é tão joven ainda.c que faz a sua estréa em uma tardeimprópria com0 a de hontem.

OS CONTENDORESAlinharam-se da seguinte forma,

os -quadros disputantes:AMERICA: Armaiadinlao — Pen-

naforte e Hildegardo — Hermogeaaes,Lincoln e Mario Pinto — Sobral,Vlllardim, Oflando. Fragoso e Popo.

FLUMINENSE: Velloso — Fer-nando e Albino — Frota. Cabral eIvan — Zé Maria, De Morl, Walde-mar. Prego e Savio.

A's 15.55 é iniciado o jogo com asaida do Fluminense. De posse dnbola o America tenta varias Vezesaporoximar-se de Velloso mas Al-bino reclaassa, bem auxiliado porFernando. Insistem cs rubros ateque os tricolores organizam o ceuprimeiro ataque pelo centro; Wal-denaar dá a Prego que leva a bolapara a extrema.

ARMANDINHO DEFENDEPrego procura calculadamente a

melhor forma e arremata violenta-mente, proporcionando a Avmaaadi-nlao uma defesa de sooco. Era bolapara "jogada'". Muitas palavras co-roaram a estréa do jovpn keeper.NOVA DEFESA DE ARMANDINHO l

cerco em torno da defesa rubrasfalfante trabalho ao lull-

forte e

bolagoal

extra-

dando

wniriqla.se uma carregadaAnnãndinTo defende mal. .rie mu-nhecaco. Prego è bàe. Preso pulacabeceando bem. c á.Uando acftava trnnspoiaiío a linha riodecgtmvtiecldo. Peiuiiifovte daordinária puxada e salva o perigo.010 CAMPO MOLHADO

A chuva miúda que cala durante0 desenrolar do jogo, prejudicou sen-"ivelmente

o aspecto do jogo. O cam-no otferecia máo aspecto, com \a-rias poças dágua e muita lama nas

portai dos goals. A bola escorrega-dlça dlfflculta sobremodo olho rios lteepers. Vários shootsnmuârados. c deixando tontomaiido como Velloso, escapar aIa das mãos.

A ULTIMA DEFESA DÉVELLOSO

favor do

traba-sãoAr-bo-

des-es-

Poucos momentos após, Waldeinaracompanhado de perto da sua li-nha, shoota em bôa situação. Ar-mando sae bhn e faz bôa defesa.

PENNA SALVAInsistena os tricolores o apertam o

Regista-se una comer aAinnrica, Sobral tlra-o bem e o ba-lão vae á cabeça de Hildegardo queciamaenda rápido, para- Velloso do-feilder, muito baixo.

TRAVEIOs americanos, que estão fórcêjah-

do naitito. encontrando optamo auxi-Po na sua linha média, em um do:,seus bons dias. avançam pe.o cen-tro

Fragoso apodera-se da bola e ar-remata, forte. Velloso comprehendeEl inutilidade de qualquer esforço epermanece parado. A bola vae a tra-ve para Ivan envial-a ao meto doCamiHÍLDEOARDO

TIRA BEMDescem os tricolores. Prego avan-

ca driblando os adversárias o ap-proRfràa-se perigosamente. Haide-gardo entra, resolutamente, e fazem Preguinho bella tirada. Prego fe-licita Hildegardo. tP

ARMANDINHO FALHANovo avanço do Fluminense, Pie-

go. perseguido por Hermogeaaes,shoota forte para Armando defenderfracamente, deixando a bola esca-

o' keeper rubro cae e Pedro, vendoa optima possibilidade, corre para fa-zer o goal. Pennafortc, porém, porverdadeiro milagre, salva., mandandoa bola a corner.

1° GOAL DO AMERICARoagindo valentemente, o America

incursiona pela ala dh-aita. I'orma-seum laolo ás portas de Velloso e Ivan,em recurso toca a bola, dentro daárea. , . ,„

Ordenado o penalty. Sobral, as _16-horas o :iã minutos, faz o primeirogoal do Amerioa.

Logo a seguir, terminava- o primei-ro Unapo, a

PASSE FINALA's 16,50 horas recomeça- o jogo,

tendo Telé substituído Villardim noteam do America. No Fduminense)não houve modificação.

Avanço dos locaes, tendo Popo per-dido boa opportunidade. arrematandomuito por cima das traves.

BRAVOS, ARMANDO!Preguinho recebe unaa bola de Ca

DE MORI VERDE!Fernando troca de posição com Ze

Maria, indo para a linha. A um avan-ço tricolor, Fernando altera umabola c Armando sae do goal.

De Morl, desastradamente, shootapor fora! ,

O toam do Fluminense lucrou bas-tante com a inclusão de Fernandono ataque.

VELLOSO BRILHA!Sobral, completamente só. appro-

x,i,mi*-»a dn iVelloso e shoota comviolência. O magnífico arqueiro tri-color pratica sensacional pegada, ab-solutamente firme, a despeito dó es-tado enlameado da bola.

V GOAL DO FLUMINENSEA's 17,15 horas, estando o Fluml-

nraase no ataque, Prego shoolu de lon-ge. Armandinho defende fraco e cae,indo-a- bola ao alcance 0,s 9alvlo,violc(ntmente para empatar a par-licia.

FERNANDO FAZ T.'M "RAID"Fernando receba a bola de Frota;

bate Orlando; dribla, Mario Pinto;volta para trás e torna a enganar Or-lando. Quando ia proseguindo no"raid" victorioso. surge o ax-presi-dente dos Estados Unidos, o cidadãoLincoln, e põe termo á prozea, en-viando a bola ao melo do campo...

ATACAM OS TRICOLORESOs ultime» minutos de jogo perten

cem ao Fluminense, cuja bola de ala-que, por intermédio de Fernando ePrego, trabalha activamente. Variascargas são levadas ao goal de Ar-mandinho, tendo Hildegardo e Her-mogenes oceasiões de se empregaremactivamente.

Faltava una minuto para o final dapartida e Sobral lutava com Ivan.

Com o empate de 1 x 1 terminou omovimentado jogo, ás 17,30 lioras.

O America, como sempre, dc umagentileza inexcediwl para com os re-presentantes da imprensa.

causas, precipuameme paramorutisar 0 ambiente spor-tivo.

Falhou lamentavelmente. Eo que è mais, sem a necessu-ria energia para reprimir aacção, que por mais de umavez tem chegado a se. fazersentir no seio do próprio con-sei lio de fundadores.

O phenomeno pôde. não lermaior importância para unsquantos, que se. intitulamsport men. mas que só mili-Iam nesse, meio visando 0essa sorte, de proventos materiaes.

Para a maioria, porém, que.manda a justiça se diga, è in-capaz de lançar mão dessesprocessos condemnaveis, hade ser forçosamente, repu-gnanle.

Que se arme da coragemsuffidenle, pois, para casli-gol-os merecidamcnlc.

Não lhe faltará certamenteo apoio- sempre, confortadorda opinião publica.

Conselho de Julgamentos daAmea

Reunese amanhã o Conselho deJulgamentos da Amea, ás_ 16.30 ho-ras, para tratar dos seguintes pro.CGSSOS *

l'caso do Fluminense, sobro arestituição de taxas de inscripção aevolleyball; . „ Andarahy. recorrente contraa multa de 500$O00 que lhe foi ma-posta;

Recurso do Vasco d» Gamasobro caso do jogagdoor Aprigigo,do Syrio Libanez; ,

-— Recurso do Andarahy sobroos 4 minutos de jogo contra o Fia-naengo.

No jogo de hontem entre o

America e o FluminensevVelloso teve actuação desU-

cada. Segurou bolas com

grande firmeza, a despeito do

tempo chuvoso e do estado

enlameiado com que lhe ia abola ás mãos, i

FINDOU A TEMPORADADA LAGOA

bral e vae pelo centro., Hildegardocorre, mas o valente forword tricolorse deíqnde bem c adianta o balãoipaila 'arremessar violentamente nocanto direito de Anaiandinho!, qu»,bem collocado, defende.

cia chuva foi irans-dia 1." o match de

que devia realizar-se hontemlavea Golf.

virtudepara o

SANAGRYPE flVenzaNeC0NSTIPA06ES.

C de-errano o campeãoPetropolis

I10POL1S, 2S (O SPORT)campo do Serano F. (J-, loí

Bi!rro ou é. na«;5,u^ XABOg;osotado. WVtuolquer t^;'

pharinacw

iinatclo hoje o ultimo jogo deupeonulo da A. P. S. entro osms do Serrano F. O. x í.tatna-v F. e.

liste jogo, que Levo a presençameros» torcida, o sob as ordens

iuiz Waitleultir Alves, do Ame-"i F. (',.. do Rio, terminou cotai\ictoria faci! do Serano F. Ç.Io scorc dc 8x2. goals còrtquls-

is |ior Ncna -- 4; Nciiem — 2;

-om esse liiurnplio, o Serrano.0. levantou brilliaiitetncnte o

aiiipeonalo do 1030, estando oi assim organizado: Souza o

Trancoso — Goiaba —-Gaguinho —- AlbertoNona — Ncnom —

• Sampaio.

Campeonato carioca de ama-dores de box

ESTÃO ABERTAS INSCRIPÇÕESA Commissãó de Box. do Rio de

Janeiro, resolveu promover a real -

zacâò do Campeonato Carioca cieAmadores dc Box, a iniciar-se no dia1\d

competição será dsputada nomagnífico Gymnasio .da AssociaçãoClirlstã de Moços; gentilmente cedido.Os vencedores do Campeonato Caro-ca medlr-se-ão possivelmente comsua turma Indicada pela Oommteaodé Pugiglismo do S. Paulo, afim dcmie seta formada a. equipe nacionalque deverá participar do Campeona-to Latinb-Americaiao de Box, a cfle-etnar-se ena Montevideo.°Uah'uMoripcõeB

para o Çanapeonu,toCarioca de Amadores abriram-se noda 35 do corrente e serão encerra-das em (5 de janeiro, ás 19 horas.

Os inleessndos devem poocurar o

IQDSi !1 ;,SlSÍI11 OI'lí!Hli/.ll(IO: ^OU/.ii >--

¦aná, oí- I I " . , ||; m ,-,,'T.

^ ^

1 ANTARCT1CA Il|S Ttsls. 2—15301, 3—53D2, 2—5303.

|

1 GUARANÁ" E CERVEJA |

si' Tenoro dft Albuquermie. nadacçao do "Rio Esportivo , das 16 as19 c meia horas.

JO INFAT16AVELJ«,

Em uma competição de remoo Piraquê derrotou q

JardinenseNa plaoiÚa lagoa Rodrigo cíh Freitas,

foi hontem realizada a competiçãoJardincnsu x PiraquÃ, com a. qual foiencerrada a temporada do rorao dal'edoracão Naütíca.

Apesar da chuva, compareceu uniaregular asaístoncia. Os louros da tardocouberam ao Ph-aquS, que levantou oito

primeiros, emquanto o Jarditteaiscconseguirá ape-nas quatro..

Ksse, o resultado das provas: .•j.„

j,ai.t,0 — Cnnôas do 2 — Nnvia-Bimos — I-*, "nilcla", do Piraque.

S.o pareô — yolés de 4 — .Tuniors— 1.*, "Piraquê", do club do íitésmónomr-.,

,",.'' xiaroo — Cinióes — Juniors —

].», "Piauí", do Jardinense.' 5." parco — yolcs de 2 — Júnios —

1,* "Alfredo Augusto", (Io Jardi-lacnsc1. _ .

C> pai-ec, — Cailôeá dc 4 ¦— Juniors_

'l.o, "Jiiiulyrn'', do Pir.aquo.

7» pal.,,0 __ Canóes — Qualquer,a;B0 _ 1.» "Quin-Quin", tio Pira-

EM NICTHEROYOs veteranos do Vasco ven-

ceram o Fluminense A. C.Ntt visinhíi capital, teve logar, hon-

tom, o match interestadual entre asturmas dos veteranos do Vasco du Ga-ma o do PluminetiHe, tendo a assis-til-o animadora asaiBteiacifi.

Coube aos campeões cariocas do 1921!linda victoria sobro o team tricolor dooutro lado da balüa, depois de eilli-birem apreciável forma.-

Abriu a contagem a "èleven" ea-rioca, por intermédio de Bodu', tendoRainha obtido poiico depois o segundo

ponto; terminando a primeira phase,com o score do 2x0 a favor dos vete-t-anos vaseninos.

tía segunda phase. Mario, dos lo-cal:s. conquista um lento, alcançandoNegrito o terceiro goal dos cariocas.

íllvho. do Fluminense, obteve o se-

gtinilo tento dos locaes, terminando ocontenda, com o merecido triumplio tioconjrniBto veterano do Vasco, peloÉcore de .1x2.

Os toáms caiavam aasiui (louniostos:Veteranos do Vusco:Waldomnr, Lliio o Mingole —- Bacha-

T, Bolão o Arlliur — Paselioal. Torte-rolli, Rainha, Badu! H e Negrito, de-

pois Godoy).-FhnnineiiRO A . 0.:'Acyr, N6 o Jarbas — Joiiio, Alvnro

o Sorãphim — Binlia, Clovis (dopoiSC. Alves), Mario, Curto o Klviro.

Na preliminar o Nictlieroyense, foivencido pelo Cl. do Rio, por .1x0-

A disputa do campeonatoprincipal da Apea

do

fezmonas

CAMPINAS. 29. — Nd campoGunrany pTciub. nesta cidade, re-Wm hontem aima partida emtilpute do campeonato principal da-Apea. entre os quadros piincipae.,daquelle quadro local e os da A A.Piwttieueza de Esportes, da capitai.

1) local do encontro, compareceugftàde assistência interessada aaoencontro dada a ¦«»«"-ilgfc?2:cantes, que oecupam na tabeliã .cioCampeonato, situação de pequena,dtffSI entre si. Por outro lado,

belUssimo tempo, havendo mes-sol, durante a- tarde. Somenteultimas momentos do encontro,

se registou a queda da- chuva, denaodoi-qtiè a partida não foi preju-dicada pelo mau tempo, como a co-aaieço se esperava, devido a instalai-lidade do tempo durante a semana.

A victoria coube ao Guarany pelacontagem de 4x2. Foi una resulta-do justo, pois o quadro local saesforçou deveras para marcar os 4tentos que lhe deram a- victoria. APortugueza não deixou, por seu Uir-no de demonstrar interesse na victo-ria. Os dois quadros se portarampois, com bravura, resultando dalaiuma bella tarde esportiva.

A turma do Guarany se apresen-tou com bracadeira negra, em si-gnal de pezar pelo lalleclanento,oceorrido ha dias, do jogador Liolico,um dos melhores ponteiros da tur-ma, ...

Antes de inlclar-se a partida, psdois quadros — cada jogador emsua posição — guardou silencio peloespaço de um minuto, em homena-gem á memória do analiogrado es-

I portista.

— yolòs d" 2 — '-NovissI-

Alfredo Augusto", do JaiVo pftrpo

mos — í.", "

diuônso.0." pareô

quer classeíaquè. _ ,

30." paroo — roles de 2 — Qualquerclt,sSC _ l> -Arruda", do Piraquê.

3l.o pareô — yoles de i — NOVlBsi-mos _ 3.o, 1;Manool JTernandeü", doJardinense.

li;.» pnreo — joles lie 4, — Qual-quor classe — Venceu W. O. "Pira-

qnè", do club desse nome.,

— Canóes de i — Qual-... 1." "Janilyra". <lo Pi-

«#..#..••••<••¦••'••¦•••••"*¦•*¦•*¦••".-•¦¦•¦¦•"•'•«•-•'•••'¦•••" ..*..«..«..*•••»

Sport SuburbanoResultado dos jogos de hon tem — As lestas de domin.

go próximo — Varias notas

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA OOS SÍ-ORTMEN

Av. Rio Brando. 143

Botafogo F. C.

REVEILLONaia

0 encontro entre o SantosF. C. e o Corinthians, foi

adiado, devido á chuvaS PAULO, 28. (A. B.) — A exeir

nlo'do que foi decidido desde eabbft- preRO é, em todas as partidas era que toma parte, um in-do adiando em conseqüência do * *u» ,^., «c-

máu tempo, o encontro entre o San- cànçavel pelejadcr. Seu estorço e digno de nota, e sabe" r ' " a°deckiiràm ° marçoí-| contagiar o team com aqueüa coragem que o não abando-

na nunca, nem mesmo quan do o score, no momento, éO favorável ás suas cores.

Abrir-se-ão mais uma vez,noite de 31 do corrente, os amplos eluxuosos salões do Botafogo P. C.para nelles acolher a elite carioca,ante a realização de um grandioso"reveillon". .

Essa encantadora festa, que tam-bem faz parte das homenagens queserão prestadas aos campeões de1930, terá o concurso de duas magan-ficas orchestras, tocando uma emcada um dos salões. ;'.-.'

As daiasas terno inicio as M no-ríÈisj prolongando-se até ás i horasIa manlaã. _ _ . .„

Deslumbrante illumlnaçuo. Sortoiote ricas e valiosas prendas. Proíit-¦a dstribuicão de brhidcs.

Mesas reservadas serão dispostas¦¦m ambos os sal&eS, devendo seremreciuwitadas com antecedência, emvirtude do numero limitado das mes-

Ingresso nos termos dos Estatutos.¦?endo o traje dc soirée e smoking,com permissão do branco a rigor.

Não haverá convites.

otól-èa' c?a Apea decidiram marcarpara o próximo domingo * -»UcUentre o Palestra e o S. C. Syno.'

campo cio Palestra esta- alago.-fãtx.

I SEU TERNO W VELHO?!FICA NOVO 1

I Mande viral-o pelo avesso, no |sAbreu Alfaiate: também se refor- |gmam e oonoetrtam-se roupas; Iiacceitam-so cortes de Casemtra 1gfeitio, 80S c de Brim, 40*000.I Rua Ledo GG, antiga S. Jorge. |®<w«ntouuiiminn!ffiuWfi!Q3!«^iniiiaiiuini£a!i!DmK'.

NÂO SE REALIZOU O ENCONTROMAGNO X CENTRAE

A disputa de 3 minutos que falta-vam para o termino do encontro Ma-Eiao x central e que a directoria daLiga Metropolitana marcou parahontem não se realizou por ter oMagno feito entrega dos pontos. A

partida esta,va empatada por 3 x J.

O FESTIVAL DO JORNAL I>0COMMERCIO

O sympathlco grêmio a cuja^írentese encontra o sportsman GaldinoSantiago, vae realizar domingo emseu campo um festival com o segtun-te programma.

Prva Extraordinária — LUtz ter-rando s Assis Curnelro.

2« — Souza Cabral x Ouro Preto.3-> — Centro Gallego x Club Na-

4> — Jornal do Commercio x Jo-i>im. „

5» — Penha x Barroso.6" — A. A. Portugueza x S. O.

Ilavaneza.LIGA GRAPIIICA

JOGO DE DOMINGOA veterana agi-emiacão acima mar-

eou para domingo a realização domatch Real Grandeza X TriânguloAzul qua fora transferido slne-dic.

ASSOCIAÇÃO SUBURBANAFiliação de novos clubs

Estão abertas na secretaria destaAssociação as inscripções para a n-liaçao de novos clubs.

VICTORIA F. CíAssembléa Geral

sestá- convocado para hoje as 20 1)2horas, para resolução dc importantesassumptos de urgência.

ASSOCIAÇÃO CARIOCAFiliação dc novos clubs

Na secretaria desta Asociação con-tinuam abertas as inscripções para afilação de novos clubs.

LIGA GRAPIIICAFiliação de novos clulas

Continuam abertas na secretariadesta Liga as inscripções para a íilia-ção de novos clubs.

Conselho Technico

horas, para a resolução de impor-tentes assumptos. „„„„„„ASSOCIAÇÃO RURAL DE STORIS

Vários grêmios sportivos de Ueo-doro e Santa Cruz reimiram-se hatempos para a organização de uSiaLiga qüe recebeu a denominação aci-mNo

próximo anno será effectuado aCampeonato da nova liga, que pelonumero e valor dos club filiados deveser bem interessante. „„„«,O FESTIVAL DO BLOCO CARNA-

LESCO "VOCÊ ME ACABA" ...' A directoria deste prestigioso Bloco.

vae realizar no próximo domingo, navasta praça de sports do Fidalgos V.C , um íestival cujo programma fi-cou assim constituído: r,^,^^

V prova — 11 horas — Pellad.tAmor x Pellacla Respeito.

2» Arsenal de Guerra X SporilClub Democrata.

3» _ Combinado 705 x S. C. Ypi-.ra"a8tl

combinado Oliivia Maia x RioPaulistano.PU|«' — s. C. Olaria x S. C. Agr.vpV

O FESTIVAL DO COMBINADOSANTA LUZIA

em grandes preparativos para. a rea-O valoroso Combinado acima esta

lizaçâo domingo de um grande fes-tival sportivo com um variado pro-gràmma que está despertando gran-,de interesse.

LIGA METROPOLITANA.Divisão "Coelho Netto"

Está convocado para amanhã, as18 1|2 horas, o Conselho desta Dlvi-são. , ^r „

Divisão "Emawanuel NeryEstá o Conselho desta Divisão cou>

vocado para depois de amanha, aslü ll2 horas, para assumptos de ur-gencia.

DirectoriaEstá convocada para o dia 2 de ja«

neiro, ás 17 horas, para importantesassumptos.

CONFIANÇADirectoria

Está convocada, para amanhã, ás 20horas, pnra resolução de importantes

Está convocad tapara hoje ás 20 1(2 assumptos de interesse social.

Page 6: Souza Leão é jj Recife, com ao J - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00912.pdf · seus interesses e não pode ficar indifferenle em uma circumstan-cia desta natureza." A

r,.

l:v%

¦-

>'-.-,.,-

Uma excursão scientifíca aoLazareto da Ilha Grande

río, 2D-i2-i9ao t>há\cr. CAULQS SXTSSEKIND DE MENDONÇA¦w rj^fjj,. m V^r^i *¦ " iwwiiw !¦»¦ iiim ¦¦«¦¦¦^«¦^¦¦««¦¦¦¦^«¦«"«^^¦•¦'^

¦:o:«

OS DIRECTORES DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR DOBRASIL E DA SAÚDE PUBLICA ACOMPANHADOS DEVÁRIOS MÉDICOS DESSAS DUAS IMPORTANTES DE-PENDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA ESTIVE-

RAM ALI, HONTEM, DURANTE O DIA INTEIRO

mrmiÊ^mmmmmiiam^ÊÊiam^ÊiitíeaeuieiBassãatí.tMmmj, iwakli ¦—«ai

ANNO IV — N. 013

mia O Exercito movimentado:o:-

Transferencias, classificações e designações assignadaspelo ministro da Guerra

wmS Ata

PROfK.IEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA11.M1|lk„.>lMMh

!A partida desta capital — De regresso á Itacurussá—-NoLazareto — Dependências do velho estabelecimento —

O local —¦ O regresso ao Rio

0 calvar s emendas-®s>-

Idyllio - Drama - Arrependimento - Miséria - Na Casa dos Expostos - Ho i.28 de Setembro - Transformação - Tragédia - Crime - Policia e Assistência

Km rima, c Lazareto, veinlo-se ao Ia do. o departamento da administração;«m baixo., os membros da comitiva, destacando-se, ao centro, os drs. Pé-

dro Ernesto e Belisario Frnna.

pe estudo em estudo, de pesquisa-ahi pesquisa, no grande, patriótico ehumano desejo de melhorar a sorte,dòvérâs lamentável, dos enfermos do

.Hospício Nacional de Alienados, co-gita o dr. Pedro Ernesto, director da•Assistência Hospitalar do Brasil, nahora presente, de transferil-os do velhohospital do, Praia Vermelha para outrolocal qualquer, mais condigno. E foicam esse objectivo que, hontem, umagrande commissãó de médicos, per-¦reticentes á. Assistência e á Saúde Pu-blica, chefiada por s. s. e pelo dr.Belisario Penna, se dirigiu á IlhaCirande, oaade existe, conforme é doeonhocimento publico, o antigo La-?aieto, que, ao tempo das quarente-nas, prestou relevantes serviços.

A PARTIDA, DESTA CAPITALPrecisamente, ás 7,30 horas, a gran-•eis commissãó partiu da estação Pe-

dro II, ena trem especial, posto á suadisposição, directo. para Mangaratiba.A demora nessa velha e pittri-resca villa, cuja vida movimentada deoutrora a passada directoria da Es-arada de Ferro Centrol do Brasil co-mo que fcsve o capricho inexplicávelcia amortecer, senão mesmo de extin-guir com o augmento excessivo dasrespectivas passagens, foi apenas demeia lac-a. O prefeito local fez quês-tão de mostrar aos itinerantes o anti-cjuadÓ edificio da Municipalidade e,ainda a tradicional igreja de NossaSenhora da Guia. onde existem va-rias preciosidades históricas.

DE REGRESSO A ITACURUSSÁRegressando a Itacurussá, que fica

aquem de Mangaratiba, alai aguardavaa ccmniissão de sciéntistas o reboca-dor "Carioca", da Marinha de Gner-aa. sob o commando do primeiro-I3iaente Cotrina Coimbra. O embar-nus éffèctuõu-se logo em seguida, ru-anando tocios para, aquella ilha.

Uma travessia de duas horas, cheiade perspectivas arrebatadoras; pois,a-r-alineiits, s. natureza deu. em bellezasnátt«ráes, tudo quanto era possivelpara tornar aquelle maravilhoso con-jipacio de ilhas que se succÇ-dem, um verdadeiro encantamento.

NO LAZARETOEm ali chegando, foi iniciada a "vi-

sita. minuciosa, aos vários pavilhõese demais dependências.

Um corpo de fúncòiòriarios; sob achefia do dr. Alfredo de Mello Al-vim. que administra o velho estabe-lecimenlo da Saúde Publica ha cercare 30 annos. o tem conservado com

carinho. Tudo se acha magnífica,mente disposto. O seu aproveita-mento. segundo pensa o dr. PedroErnesto, isto é, para localização tem-poraria dos enfermos do Hospitalde Alienados, depende de uma sim-pies adaptação. Emquanto isso. ovelho edificio da Praia Vermelhaentrará em obras para soffrèí umaremodelação completa.

DEPENDÊNCIAS DO VELHOESTABELECIMENTO

Quem desembarca encontra, pou-do além, duas dependências impor-tantes. Unia em que eram recebidas,antigamente, as bagagens dos emi-grantes para a devida desinfecc;âo. ea outra, contígua; o tíesinfectocio.

Todo o moderno apparelhamentoestá conservado e em condições, con-sequeatémente, de funecionamento.

Nos tres grandes pavilhões quese erguem sobre uma pequena colli-na põdena ser alojadas cerca de 250pessoas, em quartos amplos e are-jados.

São todos dotados de cozinhas brefeitórios independentes.

Na parte de baixo se acham asinstallações que, antigamente, cons-titulam a 3' classe do Lazereto.. Oconjunto impressiona bem. Ali tana-bem estão as demais dependênciasda administração, taes como: Al.moxarifado. Pharmacia, Padaria, Pá-binetc do director. etc.

O LOCALE' o mais encantador possivel.

Poucos logares terão, nos arredoresdo Rio, tantos motivos de belleza.Una chronao. em alto relevo. O cli-ma, ao que nos disseram, c ó me-iiaor possivel. E realmente assim de-ve ser pela sua situação

' topogra.'

phica.O REGRESSO AO RIO

Só ás 20.30 horas conseguiram osvisitantes regressar ao Rio.

A travessia da bahia, de volta, cor-3'era com a mesma regularidade, nãoobstante a chuva e o veiato que rei-narana durante a tarde inteira.

As impressões recebidas foram asmelhores possíveis. Os drs. PedroErnesto e Belisario Peaana, conjunta-mente, vão agora estudar, em deíi-riitivó, o caso. ,

Tucio indica que o mesmo será re-folvido de modo a minorar a sortedaquelles a quem a 'sorte

pouco ami-ga premiara com o infortúnio maiorda perda da razão.

"Viver c lutar" — disse o pceta —mas, só vive a vida cm toda a suaplenitude atroz aquelle que tem umamor a poiitllhar-ilae, cm sem movi-mentos mais intimas o vibrantes —não importa que este amor seja íeli;;ou infeliz.

A historia que hoje vamos narrarè a de duas vidas anathematizadnsdesde a nascença que um determínis-mo inevitável assim uniu afim de es-creverem, na vida real, um drama do-loroso c extremado por uma tragédiabrutal.

IDYLtORegressando á patriu, em 1920. Oi-

ga Porto trazia comsigo encerradosn'alnaa feminil e joven, doces recor-clações da ilha terceira em cujo tervl-otrio vivera, com os padrinhos, no se -lar respectivo, desde tenra idaciequando o pae fallecera.

Vinha rever a mãe e conhecei- o patíivsto.

Encontrou-os morando á rua RealGrandeza. 137, e ali ficou.

Não eram passados muitos mezesquando Olga veiu a conhecer o entãoescrivão da l.a vara de orphãos, LulaAlves da Cunha.: Inesperta e desconhecedora dos ca-rinlaos a que toda mulher tem necc-a-sidade pois, a mãe lhe faltara e o pasfallecera, Olga deixou-se, facilmente,embalar* pelas fagueiras promessasdaquelle estranho.cuja voz era-llae ummixto de'ternura, encanto c niystciio.

Surgiu, então, entre os dois um idy-lio suave, encantador, òmbriagantaque terminou para dar começo a una

DRAMAcom o casamento dos dois indo o ca-

Depois pediu a Olga que fossepara casa da mâe com os mcnnicsque elle ia a Nictheroy tentar u vidaregressando logo que pudesse mau-

ter a cila c acs filhes.MIISERÍA

Luiz, cem, effeito foi para Nictlic.

iBni mm WMt--WmÊÊ*i Wm£m

Ulil-¦''CiHistotilnm C)'ineira,;\l j,u e1 Am"Ha í,

do et;.

Olga Torto, a vlclinin dc um maridoviciado

f^P^P^IPl^ffi^^^^lF^^P^

O sr.. Antônio Ferreira Porto que ar-mado dc uma lata de lixo c depois

de um pão salvou Olga

:XX-XX^OOCDGOOOOOOP'"ESCÂNDALOS DO

LLOYD"a propósito da nota que, com o ti-

tiito acima, publicámos ua nossa ocli-íjãa do 24 do corrente, escrevó-aiòs osv. Mario dc Almeida, dirccitoi' doL.'a>yd Brasileiro:

"Rio cio Janeiro, 2í) dc dezembro dc.1930. — Exmo. sr. director d'A ES-qüorda — Exmo. sr. — Com refereii-cia á p.ublicação do seu apreciadojornal, eml25 deste, sob o titulo "Es-eandálos do<„Lloyd", cabe-inc fome-cer os seguintes esclarecimentos:

A officina auxiliar tem actuulineii-tp 7-t (setenta e quatro) operáriosque constam cia folha. Existiam cl.'1'e-ctivaniente quatro casacas que foramdispensados.

Muito agradecemos que continue achamar-nos a atteíição para qualquerii-regülaridado cpie porventura chegueao seu conhecimento. — Saudações, —(à.-) — Mario do Almeida".

PELO "SIERRA CORDOBA"

Regressou ao Rio o ministroallemâo

Em Viagem do regresso á Hamoui--eo, entrou, hplatehi, pela manhã, nonosso porto, v]ndo dc Buenos Aires eácidas, o transatlântico' allémáo "Si-erra Cordoba". A bordo desse paque-té, que, hontem, nic-smo, deixou aGuanabara, regressou a esta capital,Lendo embarcado em Santos, o pi*.Hubert Knlpping, ministro da Alie-jnanha, acreditado junlo ao nosso ao-verno.

A mudança da Directoriade Saúde Naval

(Continaiação da 1*.pagina)

appJausos portiue não se compre-laende que um serviço tão impor-tante como o que é attribtiido aoLaboratório, fique num espaço tãorestricto. com colchões pelo chãoc malerial mal arrumado, devidoexclusivamente ao exjguo espaçodc cpie dispõe. Alem disso, impe-de ainda que o seu director possainstallar outras secçòes nos mes-mos moldes dá dc hypodcrrnia,que está funecionando com a marx i na a regularidade, attendendosempre com pontualidade a todosos pedidos cpie lhe são feitos, Is-so representa para os cofres pu-blicos uma apreciável economia edentro de pouco tempo estará pa-gu toda a imporl.ancia que ali foidispeaidida.

Como se vc, o senhor almiranteConrado Hcck com essa acertadaresolução iiistallará condignamen-te a Directoria dc Snude Naval e oLaboralorio de Material SanitárioNaval.

Quedas de bondeForam, hontem, victimas: do 'íuóclas

de bonde, as seguintes pessoas quo aAssistência medicou: Maria ISlIsa com-2 anno-s. portugtiza residente ã- ruaAristideB JjObo, 23.7, que caiu na ruaítàpaglpe, recebendo 1'erlnaèn'tos naregião occipito-frontal; e Eurlpes¦JJotta brasileiro com 18 annos sol-teiro.

'soldado d «» II. T., quo caiu. no

'Punncl Novo. recebendo ferimento naregíãp superciliar hematoma o esco-i-iàçiOos na região occipito-frontal.

Pensados retirara m-se.

CAMBIOem posifião estável,

a firmar, o mercado

CAFÉ'fleabêrlura de hoje.T-y.pp 7 — cotação — IC:

Tciba,Mercado — sustentado.Vendas «ffecluadas — :

por ar-

.181 saoCfis.

Reabriu, hojecom tendênciasde cambio.

Banco do Brasil, continua sàcan-do a 5 d. e 4 Gll(i4, respectivamunte,á 1^0 dias do vista e á vista sobreLondres.

Ia bancos que sacam a 4, 27!u:!,+ Stilia e <t 25|ü-', a 90 dlv. alv e cabosj Londres. O City Bank e outros,mantém as laxos do 4 53164, 4 l!5j.';2e I 19|Ü4j respectivamente, a 90 diasde vista, i vista e Ti T. sobre Lon-d res.

O dollar está sendo cotado a 10}210,10,$330 e 10S;150, nos prasos acima so-bre Nova York .

Para o particular, os bancog offe-rociam 4 7|S b 4 r.,=i|G4. letras a 90 diasde vista sobre Londres, entrega den-tro de trinta diasParisPruxellas .óenova .•Zürioh.. ..I.lsbóa .. . .Matlrid.. ..Uerllm ..Moutevirléo.Japão .. . ,B. Aires .Àmstcrdam

alvalvuv

$1051SI4Ü$540

2S0Í0S4tl9

1S1.05•JSK1'.

IS

sal habitar a casa da rua da Consti-tuição n. 34.

Não era um bom começo para umromance, comtuclo os nubentes, sedai-ziclos pela illusão de um mytho — umamor sempiterno — eram felizes. |

Veiu porém, o fastio. Luiz.se farteida companheira porque a sua brgani-zação de homem exigia aventuras..Dentro ' em pouco adquirira umaamante.

Os minguados ordenados não Macchegavam mais siquer para o pa;ía-mento do- al.uguer e- o-infeliz eniro-gou-se ao jego. .

Perdia perém, sempre, e '¦ sempre, ecada dia as suas dividas iam tomandrvulto, assustadoramente.

Começava para o casai, então, umaperegrinação eterna, de ninho cm v.i-nlao, vivendo de favores, empobrecido,inditoso.

Successivameiits, residiram á pen-são Rio de Janeiro, riâ rua do R:a-clauelo; na rua da Relação,' emfrenteíi. Policia Central; na casa n. 1 da i^Francisco Telles, em São Claristovío.Nesta ultima casa a. rida correu me-llior' prometteaadb voltar aos eixos e ocasal ficou por pouco tempo, menosde deis annos.

passado este tempo porém. Luizretornou ã má vida antiga senío des-psdido do lugar de escrivão da 1." va-ra de orphãos.

Cena o marido desempregado, mãede um filho, este com 2 annos e gra-vida de outro, Olga soffria, 'desespera-damente.

Ccmo expediente, o companheiroresolveu separar-se delia, mandando-a para Bangú, morar em casa do srValdemiro Rosa, pessoa de amizadedelle. na rua Anna Leonida, 54.

Assim foi o casal vivendo.Sete ve-zes se separaram, sete vezes se re-conciliaram; até que em Setembro doanno passado Olga resolveu de vez irresidir cena'a mãe na casa da ruaReal Grandeza 137.

A infeliz antes de tomar esta re-solução externa havia aturado hor-rores.

Fome. Necessidades as mais im-prescindiveis, por tudo ella passava.Moraram por favor ena Quintino Bo-caytiva, voltara a Bangir para mo-rar em casa de uma senhora d. Mar-garida, à rua Anna Leonidas s|n, es-tivera ainda em Oswaldo Cruz. a,rua Felizardo Cruz. 15, e, dc outravez, na rua Frei Bentes, 9.

ARREPENDIMENTOFoi ean setembro de 1929, Olga re.

Eidia ainda na rua Frei Bentes n. 0com quatro filhinhcs. Jorge de 9annos; Elza de 6, Maria de 3 e Fu-nato com 6 naezes.

Seu marido estava trabalhandocomo. investigador addido ao gabine-te da 4a delegacia auxiliar, lia jâtc-napes, lugar que lhe arranjara oentão senador José Gaud-sncio.

Entretanto, havia fome no lar deOlga porque Luiz se entregava ao jo-go, sem freies.

Não lhe sensibilisavam ca grilosanguslicsos des filliiiahos a pedir pãoe ágasállao!

Desesperada 05ga foi & PoliciaCentral expondo sua situação ao dr.

I Pedro O. Sobrinho que decidiu pa-gar a elle metade do ordenado cioesposo, para sustento cio lar.

Sabedor disso Luiz psdiu iemlssãodo logar abandonando a mulher cos filhos.

Appareceu dias depois. Chorouse disse tini desgraçada, pediu per.dão á mulher, abraçou-se Càiirüiosa-

roy morar em casa de uma armao atravessa de S. Domingos, 19.

Não conseguiu porém, nenhumacollocação, ficando ali, morando, porfavor.

Emquaaato isso sua esposa e filhospassavam necessidades, aqui, na ca-pitai.

. A mãe de Olga e os seus irmãosauxiliavam-na, ccmo podiam, massempre lhe faltava muito pois. cadauni dos saus irmãos é casado, e témresponsabilidades, assim a mãe e opadrasto.

Nesta situação horrível elle resol-veu

INTERNAR OS FILHOS MAISVELHOS

conseguindo íazel-o no Instituto 23de Setembro, por intervenção dojuiz Ary Franco que conhecia a fa-milia e' ficou condoído da vida infe-liz que levava.

ÜM FILHO NA CASA DOSEXPOSTOS

Quanto a. Renato o filhinlao me.nor Olga pol-o na Casa dos Expostos— a "roda", a tristíssima "roda" quetira ao homem a fraternidade, e amulher o direito de viver.

TltANFORMAÇAOCom a revolução a vida de Lui?

AIves soffreu brusca transformação.Reintegraram-no no antigo pasto deinvestigador, sob o n. 5G5.

Por este tempo também. Olga ten-do, internado a Roberto, na Casa dosExpostos, empregava-se, como mas-sagista, aaum irisMtúto de belleza, dodr. Santos, sito á rua da Assembléa.ll 130.

Luiz porém, não appareceu em ca-sa. não procurou saber da mulher cdos filhos.

Telephçnou, na aaoitada de Natal,avisando que ia visitar os parentes, eos seus meninos. Nesse

"dia .otibe.

antes do destino dado a tres dei-Ies. e que Maria, continuava, aii, come. mãe.

A TRAGÉDIASabbado á, noite Luiz- aopareceu

na casa c'a rua Real Grandeza Re.ceberana-ia'o todos bem, esquivando-se tedos de dar noticias de Olga ex-plicaràih, vagamente que ella esta-va trabalhando, e ainda não regres-sara. Luiz esteve algum tempo com asua filhinha Maria, para quem troai-xera umas balas; e na hora dc re-t:rar-ft, perguntou-lhe se sabia damãe.

Iiinpcentemente, a criança respoii-ceu que ella havia saido, para ir acomprar uns doces.

Luiz saiu pensativo, surprezo comes's declaração.

Dobrou 'a rua Voluntários da Pa-Iria. deparando com a;m cinema.

Deu-lhe vontade de entrar En.trou. Suas vistas foram attralaidaspara um casal oue estava juníinho.numa fila isolada. Não ligou, porémimportância ao caso, indo sentar-seduas filas adaante. Una sentimentoinevitável de curiosidade fel-o espiarpara traz, e viu oue o par que lhochamava a attenção procurava es-condea--lhe o rosto: elle tapando-ocom a golia, ella fazendo-o com umlenço.

Este facto mais o intrigou; julgou

quo fosse alguém conhecido a quema sua presença era lnconamòia,

Mudou cl.a logar Indo sfiitar-soatraz. Nisso os dois £0 levantaram, oiam saindo quando, a uma claricia-de mais, da objectiva Luiz reconhe-ceu tratar-se de sua esposa. Estav?engendrada a tragédia.

O CRIMEUma suspeita atroz o atormentou

suspeita justa, inevitável.Levantou-se bruaccmcntc, segu-

rando Olga por um braço. Com acalma de una desesperado prof ligou,lhe o proceder.

A mulher disse tratar-se do filhode certa sanhora, anaiguiaaha da suafamilia, e oue o apresentaria.

Luiz esquivou-se, pedindo aoí doiaoue esta apresentação fossa feita porsua sogra.

O rapaz, um rapaz baixo, morenocie compleição robusta, imberbe criijnegar-se, mas Luiz intimou-o comoinvestigador.Foram. Ali, chegados penetraram o

corredor lateral. Foi quando o ra-paz fugiu. Desesperado com isto,aquillo que até então era suspeitapassou a ser verdade para Luiz, eelle, saccanido lima navalha bateucom a esposa contra o muro. e de-pois pondo a cabeça delia presa en-tre seus joelhos, desferiu-lhe tresgolpes violentos para degola-la. Umairmã de Olga. cl. Rosa Intervém atra-cando-so com o já criminoso. Logodepois, o sr. Antônio, padias'0 devictima, também accorreu em seusoecorro. atirando uma lata de lixocontra Luiz. Este avançou contraaquelle que se defendeu com um ps-daço de pão.

Ena seguida o criminoso tentou íu-gir.

Foi designado: N0 Serviço de Alls-tnmonto Militar: o major' reforma-do Pedro Vlctorlno Maciel da Silva,delegado da junta desse Serviço do7" districto.

Foi designado: no Serviço de Alis-tnmento Militar, o capitão de 2" UnhaAlberto Lercaud, delegado da 22" zonadr recrutamento.

Foram designados: N0 estado mal-or da 3" região militar: o major Sal-v.idor César Oblno e o capitão HeitoiFontoura Rangel, chefe de secção fadjunto, respectivamente;

Na Coudelaria Nacional do Hin-cão: o 1" tenente Carlos de Moraes,scccretarlo dessa Caudelaria,

Foram transferidos: No quadro deadministração: os capitães Alír-nlcNogueira Júnior, do serviço cie in-tendência da 3' regifto militar parao mesmo serviço da 2" região mlütare Aristóteles Corroa dc Faria Castro,deste para anuelle serviço.

Na arma de cavallaria: O capitãoAlexandre Mauno de Moraes do 3resquadrão cio l>" (Alegretol para aiu-dante do 15" regimento de cavalla-ria independente.

Os 'los. tenente Oromar Osório.José de Lima Prado e AristótelesMunhoz Moreira, do quadro sunple-nientar para ò 15" regimento de ca-vallarin independente.

Os 2os. tenente Dyson Velloso deSouza, do 10" (Bella Vista), para o15" regimento de cavallaria. ir.de-pendente (Villa Militar) e o connnls-sionado Elcusipo Pereira da Costa, do3" (S. Luiz) para o 2" regimento decavallaria independente <S. Borjna

Foi classificado: Na arma de arti-lharia: n capitão Eugênio EwertohPinto, no quadro süpplemeritar.

Foram transferidos: — Na armade engenharia :

Os capitães-tenentes Gomes da Fa-ria Júnior, da companhia de trans-missões do 2° batalhão de engenha.-ria, para o de pontoneiros soan etfe-ctivo, do 6" batalhão de engenha-ria; João Valdetaro de Amorim Mel-Io. da 1* companhia para ajudantedo 1° batalhão fcrro-viarlo (Jagua.rão); Isnade de Carvalho Tupper,do quadro supplenaent.ar para a Iacompanhia do 1" batalhão ferro-viário; Alceu da Silva Amaral, doquadro supplementar. para a 2» cona-panhia do 1" batalhão ferro.viario;Hercilio Bittig de Campos. AlbertoRibeiro Salaberry, Júlio Limeira daSilva, Felippia Augusctó Short Co-inabra. Hélio Cotta Gonzalez. DecioPalmeira de Escobar. Alberto Segaia-rio. Branzildes Cavalcanti BarcellosJcão Tavares de Mello. Victor OrtizGeolãs, Waldemir Aranha Meira de A rlictrihmpãn rlp pnrtwVasconcellos, Alcédo Baptista Cavai- " Uiail IIHIIUOU •!', , ,H

Arscnial de Guerra do Rio diro, Álvaro Fcrnii ndes Neves, icio mesmo Arsenal, e João Cl:Dledrlch Zapp, chefe de macl'Arsenal do Rio Grande cio S.

Foram designados os prtenentes médicos cir. AraSilva Brotas, nara instrueto:da Escola do Aviação Miliipharmaecutico José Cecilio dda Filho, para leccionar a 2'ensino fundamental do 2" annoso et? aviação militar.

O segundo-fenente commi.lorcio Euzeblo de Queiroz Filho foi njto á disposição do Ministério da jjtiça c Nejocios Interiores pnra senom commissãó junto á Guarda cjdo Districto Federal.

O sr. ministro da Guerra roüclia interferência do presidente da c;te dc Appellação no sentido d» irem acceltas pelos tabollincs desta Cipitai, como prova de identidade r*vidual, as carteiras fornecidas wGabinete Ccaitral de IdentificaçãoGuerra.

Para publicação cm "Boletim*Exercito", o sr. ministro da Girrjdeclarou que os alumnos da EscfMilitar, amnistiados pelo dscreto ti».mero 19.395. e nomeados primeiratenentes ou ccmmissionados nesse m.to, íaão têm direito á ajuda de eus!de que trata o art. 14 e se-u para"iípho, do decreto ri. 5.617-A, por L>ique tal preceito não vigorava no terjpo ena que fiariam declarados asnira;tes ou segundos-tententes, devendofeita carga da respectiva importanf?a porventura tiver sido paga esvantagem a algum dos officiaes at!ma mencionados.

O motor explodiu, incen-diando-se o carro

Xa. esquina das rnns Calaefl . Cslonia, hontem, cerca dn.s T,\ hora*,auto "10, dirigido polo proprieiaii.losó -\lvcs do Almeida, negociante, «tàbelecidò no Larj?o da Taquara,'#1treu uma explosão no naotor, inwdiando-se Os bombeiros de Oamp;.nho, aoí> o íírtmnmiido <3o tenente Cof.delro, correram. O comuiissarin ,\'iívuoira, do 24o diatrlclOi replfitrnufacto, tendo ouvido o ar. .1"-- \]\íillQ declarou nao estar o can.. - ;rado, sendo to taes os seus prt-juUoi

Livraria Francisco AlvesLivros cseoiarcs c acadêmicosOuvidor 1UK - Tel. N. 6188

O investigador Luiz Alves da Cunha,anão marido c criminoso

Os soldados ri. 183. Graciano Ro-drigues' de Castro, e 20G. Galvão Lei-te, da Ia companhia do' P. M. preia-deram-n'o. porém, ena flagrante.

Luiz ainda tentou illudil-os quasiconseguindo a liberdade.ASSISTÊNCIA E POLICIA

O commissario Cunha, de dia nadelegacia do 7" districto deteve au-tuando cm flagrante o criminoso.

Olga foi soecorrida. irnnãediãta-mente pelo dr. Rolando Délaínáro,medico residente no n. 132. ena íren-te- a casa do crime que salvou-a doUma morte csrta. caso contuaiiassea perder sangue como vinha per-dendo-o.

Mais tarde foi internada no Prom-pt.o Soecorro. c domingo voltou acasa para ali continuar em trata-mento.

Ca íu

A eleição da Á. Geral de Au-xilios Mútuos da E. F. C. B.

Com griíndá abstenção o sem o mi-niiiio interesso, realizou-se hoaifcena; ;'ttarde, a eleição para o preenchimentodas a-agas para n directoria. cia A.Gornl do Auxílios Mntuos da Centraldo Brasil.

A uiiicH eliapá süffrãgada e eleita,foi a seguinte:

Presidente, Francisco Olympio He-;ris; I.° vice-presidente, Aristeu PeÍ3;"." vice presidente, -loã-o de OliveiraKr.éas; 1." secretario. Luiz dil SilvaPereira Bastos: 2." secretario. Albertodu '.'astro .Ribeiro; l.o tliesor.reiro,Antônio Tavares ela Câmara; 2.« lhe-soureiro. Anaereonle Borbíi Gomes;o proetlriuloi-, Dómiíagps ,losé l'on-tour.a.

de uma escada, e estáno H. P. S.

>>'a residência, â rua Dr. Nièmeyer,1-. hontem, foi victima de uma ijuí-da. o neg-oeiante, Manoel JoaquimChaves, estabelecido com casa de her.vas, a, rua Engenho do Dentro n.,,.S,recebendo ferinientoa na cabeça, osoffrendo derramamento de sanguepela boctia.

A Assistência do Meyer. soecorreu-o-sendo Manoel, internado, a seguir, noHospital de Prompto Soecorro.

Inspectoria de VehiculosEstão sendo Intimados a compare-

cer á Inspectoria de Vehiculos, pararesponderem pelas Infracsoea ipj"commetteram, os motoristas dos autosség-üintes;

iOxcesso de velocidade — P. CÜ0 —13-iu — üiu5 — situo — ttaoü — i-iiaa—,.ç. ii — r,ür.:i.'Desobediência

ao slgnal — B. fièa15S7 — 17CS — natil! — 1508 — nS586191 — 7008 •— SS7!» — 8308 — '.'704L4163 — M4f,2.

Descarga livre — P. üülõ — SCSI.

Levou uma queda do cavalloO soldado do li" batalhão da Poli-

cia Militar, Aristldes da Silva, com20 annos, solteiro, brasileiro, moradoino (íúartel da còrpõráQÃò, a que per-tênue, hontem, ás 20 horas, foi victi-ma de uma nuéda de cavallo, na PraiaVormolhn, spffrèi)Uo ferimentos con-tusos na regiilo occlpital, c na mãotliroitài ...

i íiwm m mmmAMANHÃ

m ii ; mente aos iillaos.

CONTOSroa íiosooo

.IOG.«I SO1 14 MILHARESEXTRÀCÇAÓ: 1 HORAS DA

TARDE

0 Lloyd Brasileiro economisaO director do Lloyd Brasileiro, dis-

pensou do suas òfficinas, mais 'JS'•casacas" que "eom tanto trabalho"arrancavam dos cofres do Lloyd, cer-cã de nove contos de réis mensaes e 6a quanto monta essa pequena dia-pensa.

Nessa mesma ordem de economiasreduziu o ordenado do agente de As-sunipçâo. de (JÜO pesos, ouro, a 150pesos.

Assim vae bem, sr. Mario,.,,

A directoria do Lloyd Brasileiro,attendendo á, solicitação feita pelaCompanhia Siderúrgica Belga Minei-ra, resolveu conceder para. exportaçãocio ferro Quzu nacional, para BuenosAires e Montevidéu, do lõ.fOÜO portonelada.

Com essa medida patriótica, dn ad-mimstrnção dei Dloyd, jii serão em-hareadas em janeiro próximo, duzeai-Ias toneladas de feriu..

canti, Astroggildo Pereira da Cu'.alaa,Alberto Masson Jacques, Paulo Estrella Vieira e Fernando de SalaoyaBandeira de Mello do quadro ordi-nario parao supplementar; Valeu-tim Ccellao Portas Júnior. Samnsonda Nobrega Sampaio. Amoldo Mar-quês Mancebo. do quadro supple-mentar para o 1" batalhão • cie en-genharia (Villa Militar), conao a.ju-dante, companhia de pontoneiros domesmo batalhão e coínpahhia de sa-padores mineiros, do 2° batalhão deengenharia, respectivamente: LuizPelippe de Albuquerque, da compa-nhia de pontoneiros. sem effectivo,do. G° batalhão (Aquidauana). emMat-to Grosso, para a companhia desapadores mineiros do 1" batalhão deengenharia; Américo Marinho Luizda companhia de transmissões do 6''batalhão de eiagenharia para a.iudan-te do 2o batalhão Cs engenharia,esna effectivo (Qultp.unà. S. Pauio):Sylvio Raulino de oliveira. CuriósCaetano Miraiaaya, Lindolialao Fer-reira de Freitas e A-ntonio Caetanoda Silva Lima, do quadro supplenaen-tar para

"a companhia de pontovtei-res, sem effectivo do 2o batalhão cieengenharia, para a companhia cietransmissões do 2° batalhão de en.genharia. para ajudante do 3" bata-lhão de engenharia, e para a com-panlaia de transmissões do 3" bata-llaão de engenharia, respectiva-náen--te; Aaagelo Francisco Natari; da com-panlaia de pontoneiros para. a cona-panhia de sapadores mineiros, am-bas do 3» "batalhão de éhgegnharia;Pedro Loureiro Villaboim, de aju-bas do 3" batalhão de engenharia;para ajudante do 4" (Itajubá. Ml-iias. Geraes: Raymunclo Austrcgesi-Io de Lima Bastos, Nelson Rebellode Queiroz, Americano Fiarys. JoãoLu!z MCiíteiro de Barres, do quadrosupplementar para a companhia desapadores mineiros do 4" batalhão,ccmo ajudante do 6° batalhão denaas, Paràuà), para a còmpannia ciesapadores mineiros do 5" batalhão,como ajudante cio li" "batalhão deengenharia , (Aquidauana, — MattoGicsso), resíjectivanaent-e, FirnamoForhahâes cie Moraes Carneiro, dacompanhia de sapadores mlviciros cto1" batalhão para a companhia depontoneiros do 4" batalhão de eaage-nharia; José Rodrigues da Silva, Al.íredo dos Reis Príncipe, do quadiosupplementar para a companhia desapadores mineiros e companhia detransmissões, do '6-' batalhão de en-genharia;Devem comparecer á Secretaria

dc Estado da Guerra afim de rece.bsrem as certidões de suas cartas,patentes, o general de divisão JoãoNepomuoeno dá Costa e major Auto-ni0 de Souza Nunes Filho

O sr. ministro da Guerra mau.dou louvar o tenente coronel ínteia:dente de Guerra Heitor Abrántès,quo acaba de.deixar a chefia cio Ser.viço Central do Transportes cio íüxav.cito.

—O sr. ministro da Guerra resol.veu que os sargentos pertencentes aoquadro cio Serviço Radio do Exercito,que tenham cursado com aproveita-mento o Centro de Instrucção cieTransmissão, deverão usar uo braçoesquerdo 0 distinotiyo do mesmoCentro constante de una castello cru.sado por uma scentelha, além dodistinetivo do referido Serviço jáusado no 'cePi e na golla do dolnaan.

Foi cassada a commissãó noposto de 2." tenente do sargento aj;:daiite do 11." regimento de cavalla-tia independente José Joaquim Fer.reira Souto, que dearerá ser excluídodo serviço do exercito, a pedido, èconsiderado reservista de l." cate.goria.A licença de 4 naezes concedidaao capitão medico dr. Sylvio dosSantos Barbosa da Fabrica de Car-tuchos e Artc.factos dc Guerra, paratratamento de so-ucle. deve ser cònsi-derada de accoa-do com a 2.' partedo art. G.° da lei 2290 de 13 de De.zembro cie 1910.

Para publicação cm "Boletim doExercito", o sr. ministro da Guerradeclarou que as licenças concedidasaos funecionarios civis do ministérioda Guerra, por motivo de moléstia,serão contadas a partir da data dainspecção de snude, devendo constar,na portaria, essa data de inicio.

— Foram licenciados para trata-mento cie saúde: por 30 dias. João deAlmeida Furtado, servente do Arse-nal de Guerra do Rio Grande doSul; por 2 nanzes. Waldemar Pereirada Rocha, servente do Serviço C?n-trai de Transportes; por 3 mezes. Ma-r.o'1 Hypoolito de Azevedo, auxiliar daFabrica da Cr>'.ue,hos e Art

causou decepção

Dos setecentos açougues, parece que só funecionavam

quinhentosA distribuição de Carnes verd

determinada pelo Prefeitura, paia ¦pobres do Districto Fede:ai deiscmuito a desejar.

Dos quinhentos açollgues q»e 'tavam escalados para a distribtilçsapenas segundo apuramos. quniMtos íuiaccionaram. ssiado lununieaas queixas vindas á nossa teciaces'

Ena todos os ponto': as reclamaçwforam sem conta.

Ora tratando.fe de 200.000 kilosccarne, não ó jusío que ella falte"no acouprue mais próximo"' sesndiz o "vale" da distribuição.

O sr. Interventor Federal <mandai' abrir inquérito para s.como íoi feita o distribuição.

Em estações, de subúrbios var-.cougues não abriram nem as por

Onde andará a carne?A DISTRIBUIÇÃO DE CARNE l"PO.BiíFS FM BOTAFOGO FOI FEITA DE ftíANÉhÍA MUITO '.URI.

GOLARA distribuição dos gêneros a ume

ticias que d Ministério do Tr-balfvem fazendo aos nobres, coiiformptivemos opportúnidade ei-.' noticia]defeituosa, seiaa a menor orswniição, não a^-toiidendo consequentem;te o objectivo oue e"a d? esmerar. ¦no dia de Natal, p distribuicá'- ç|é síaeros foi una veã'dadeiro "blefi .

Depois de longas horoç de esp?seb uma chuva (nelemente '- w*que ferem a laroeura do p^neros,pontos de distribuição d" lá voltara'cena as mãos vasias. Aié'ai fie. ni|t-tas outras exisencie5:. a do "clas^fe indispensável TOrlã°",i foi ° **¦'¦ól>'co para os pobres.

Por motivos que afina! não fottdeclarados ficou para hoje a disirbuieão de carne verde, tendo iimeeiãtido sido enviados cerca de 200 ilos para cada açoügue. Em Bcl^K;pci-ém; devido a indeclinável exi?c'cia- da apresentação de cartões,entrega foi coisa problemática. ser.ccerto que muito pouca gente is.so císeguiu,' a carne quasi toda ficou e»8lhaáa.

Não é que não tivessem 'jpparec,'-pobre:;, pois, uma verdadeira avaische correu para os ãçoügues na eaJraiaça de conseguir ao menos uni >¦''¦

Como porém não àpparecessem «cartões o as ordens fossem sevefficaram a ver navios,..

A esse respeito, o sr. Antônio Fa-Júnior que é proprietário cie iaçougue na ma Sorocaba ia. La. »plióriou-hos, para dizer que des-kilos que tinha para distribuir Ç>sairia a 50 somente, estando na '»-ma situação os seus collegas da &¦de Botafogo.

Francamente, c lamentável que»serviço de tal ordem tenha sido jto com tamanha desorganização.iilae tirou por completo a riu!Ul(l:plailaiatroDica. „ .„A DISTRIBUIÇÃO DE CAHNE .W

POBRES EM INHAU'MA ¦O serviço de distribuição d<" ™

aos pobres, feita pela Prefeitura/intermédio dos açougues desta r-

humanitário deJuna í*a"tal. com o fina

porcionar aos necessitadosmenos doloroso em algunsnão satisfec. segundo rociam-recebemos a expectativa.

Assim é que em Iplaaeaçougues' foram distribulcfirma J. Furtado apenas -'•ros ficando mais cie mil '"¦;süidòres de cartões, privadoporção.

Emquanto isto se vaiInhaúma, no Engenho d;com uma população paupejnos numerosa! a mesma- ig-undo o íaosso informantea cada açougue 40 deaiatel

Os polares damielle dis"não receberam carne, es-.ncRindo a pé para Engenhotro. afina de obterem as -distribuição dalli.

Muito nos admira 0"<\ 'havido una critério equnnuatrlbuiçãò de erne pelai v:ena que está dividido o D!fderal. pois. que qualquei'

i ou outro qualcmer spiitinvfactos delrlor nãn deve prevalecer e

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Guerra: e por 6 mezes. José Theo-oliilo Terra, operário dessa Fabrica.Laurindo Soares cie Mello, operário do

naeritoria.Para o caso. pedimos i

sr. interventor do Distric.o

obra;

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