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RIO DE JANEIRO, t4 US NOVEMBRO OE 1934 _P),^^^s_^s^j^»a?^^^Mí_rr^^^\ E^rjf\^ ANNO XXXI¦ ., I ?____ E____*r ^v ¦ *PI "^-«^w-*^ i ___¦?"w\V ,,»1\ ^S.„^3L_»-»x PREÇOS* N. 1519 ~^mt^*w+ nnci i VIDA NOVA Azeitona andava muito aborrecido, porque seu traie não lhe permittia it a certos logares Outro dia comprou uma entrada de cinema, e, quan- do qui: entrar, foi impedido pelo porteiro que Jhe disse, não poder elle entrar com aquella roupa. O preünhp sahiu dali e ao querei tomar um bonde de Ipanema, o conduetor gritou-lhe: Alto lá!... Você esrá a pensar qui isto aqui é carro de bagagem. Desta vez Azeitona não teve outro remédio,-"gramou" a dahi até a casa. t chegando contou a Réco-Réco as suas desventuras. Réco-Réco deu-lhe uma roupa. No outro dia, nin- guem reconheceu o Azeitona naquelle preto todo fraiola, de sapatos, calças compridas e camisa. í^s^^^s^!^s^s!*^^^s's^______! ^A**f-A ,&*¦ pH»-*_™(|{ t /li B-irswífl:JPtP^___N l_S ^^^i^Hi^_S' i~ir ^____!Spj I ... æ'•-'¦.,. B \ \ s "*-¦ A*) 1---. S.,,^—,-¦—-—p—l¦ «!¦—.¦¦¦ | siS~\f

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RIO DE JANEIRO, t4 US NOVEMBRO OE 1934

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ANNO XXXI ¦ .,

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PREÇOS*

N. 1519

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VIDA NOVAAzeitona andava muito aborrecido, porque seu traie

não lhe permittia it a certos logares

Outro dia comprou uma entrada de cinema, e, quan-do qui: entrar, foi impedido pelo porteiro que Jhe disse,não poder elle entrar com aquella roupa. O preünhp sahiudali e ao querei tomar um bonde de Ipanema, o conduetor

gritou-lhe: — Alto lá!... Você esrá a pensar qui isto aquié carro de bagagem. Desta vez Azeitona não teve outroremédio,-"gramou" a pé dahi até a casa. t lá chegando

contou a Réco-Réco as suas desventuras.

Réco-Réco deu-lhe uma roupa. No outro dia, nin-

guem reconheceu o Azeitona naquelle preto todo fraiola,

de sapatos, calças compridas e camisa.

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U TICO-TICO — 2 — li _ Novembro — 1934

yv^.v^dv^rt¦•_vvvv^^.rvvvvwvv^

À luta pela vida que nas florestassi traduz como uma tendência irre-primivel para a luz, desatando-seos arbustos em cipós, elásticos, dis-tensos, fugindo ao afogado das som-Iras e alteando-se presos mais aosraios do sol do que aos troncos se-culares — alli, de todo opposta émais obscura, é mais original, é maiscommovedora. O sol é o inimigo queé forçoso evitar, illudir ou combatere, tvitando-o, presente-se de algummodo a inhumação da flora mori-bunda, enterrando-so os caules pelosolo. Mas como este, por seu turno éáspero e duro, excitado pelas drena-gens dos pendores, pela sucção dosestratos completando as insolações,entre dois meios desfavoráveis espaços candentes e terrenos agros —as plantas mais robustas trazem h^aspecto anormalissimo, impressos to-des os estygmas desta batalha surda.

Euclydes da CunhakUo p o te r e

Ia eu uma vez, pela cidade, cidadede encantos e sorrisos, com minhamãe, quando divisei . o longe umapobre mulher, que estendia a mão ácaridade, implorando uma esmola,que lhe desse ao menos para viver.

Com tanta pena fiquei, que reme-xendo a minha bolsa achei tres tos-toes e dei-lhos para que comprassealguma coisa; e ella num humildesorriso de ternura, disse com sua vozbranda e triste:

"Deus lhe paguei..."Mas, como era doloroso ver-se um

ento humano naquelle estado IElla fora posta fora de casa pelo

mT»ido que possuia o horrível e re-pugnante vicio de beber.

Depois, eu e minha mãe continua-mos o nosso caminho.

PEQUENOÉ TÃO

EXIGENTE

O banho é sempre umprazer para o bebê.

Tão pequenino ainda, jáexige a água na temperaturahabitual e um sabonete dequalidade.Grita, chora, espirra águae só se acalma ao sentir aespuma acariciante deEUCALOL, o finissimo sa-bonete á base de eucalypto..

SABONETEg*«* SABONETE «gtucai* á bnse cIc,..'cucalypio *

CAIXA4 $ 0 0 0NO RIO

Standard -P C

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Quando voltei ao meu lar, estavatriste e preoecupada.

Lembrei-me que emquanto eu es-tava com meu vestidinho novo, aquel-1:. mendiga estava apenr.s com unsJrrapos velhos e sujos!.

Maria de Nazareth

fORMIGUINHAS CASEIRASSA desaparecem com o aso «to nnic«produeto liquido que Mtrae c exter-mina as foraniguinlius caseiras «

toda espécie de baratas."BARAFORMIGA 31"Drogaria liaptistn

nua 1- de Slarço, IO.

Vidro 33000, pelo Correio 5$000

As melhores CHUPETAS e BICOS

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1. — Novembro — 1934 — 3 — O TICO-TICO

Concurso ToDDYpara colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores:

2.V CONCURSO

Luiza Freire — Almirante

Cockrane, 14 — Rio.

____5* ^_--__biSE.* JíflS___r

,í^_Si'íí^i

' *«í«__/..'j«_S_È |;;-. :.# JI ' K ¦ :i J_»... -Esta boneca é o PRIMEIRO PRÊMIO quecorresponderá á menina que envie o

desenho melhor colorido.

Trata-se de colorir o desenho abaixo

com lápis de cores Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fôr menino, receberá

um patmete e si fôr menina uma boneca.

É indispensável pregar ao lado do ende-reco. no logar abaixo indicado, umacabecinha das que vão nas gravuras quetodas as latas de Toddy conteem no seumtenor. Os desenhos que náo vierem

acompanhados da cabecnha Toddy. pre-

gadas no sitio indicado, não entrarão em

concurso. Os concurrentes devem man-

dar o mais breve possível o seu desenho,

afim de que chegue antes da quintasemana depois de ter sido publicado.

Todas as semanas sahirá nesta mesma

oaaina um novo concurso Toddy.

Meninos premiados nosconcursos anteriores:

23* CONCURSO

Geraldo M. Campello — RuaBarão do Cerro Azul — Curi-,tyba — Paraná.

tVymW

Esle monopatim é o PRIMEIRO PREMTOque corresponderá ao menino que envia

o desenho melhor colorido.•w-^ v<^j§pÇ ÍS-foy-- torre por .au-i —,

________ NU tt*__ m ¦ * - "" m' _C^5i^.^________!__ ^se 5- -,-:--; 0&%\ .^írPIS ^~-. I^¦^^ü_____-__-_fl___!' (( / ímIHHiHHr Tomo ^@i \ ^y^-^M~1%kWLWmTobbYW V *Y/T§ :

Toddy conlem em proporção correcIa ,

PROTEÍNAS que

são indispensável; fl|.l~m-mn i_m__ _mi __¦_¦ _hi___-i---i--- ¦¦ 'paro o desenvolvimento \ ||r*-_H_-B_rfn_-TlniffrirnF _ _____________ __lrn„fii._idos músculos e tecidos- 1 m -TH TTff ll^F--t>W_^|_al'.Bi1')l'|.«'«»1'

CARSOHYDRATOS-.que geram energios; ( '

jltfrf|ã__|M--J--í-T^-r-_________fc___^ »-&_rJPFER»O que c-jgmento os globu- £ lr^^^^^^^^j™^^^^3^^^^^W^^^B^^^M^^^^^r^^Í WT ^___/Blos vermelhos do songue; I »---J--^--—- ~lc~J( _B|* |_<___.nr

' - «* " * /ffl 1 f» li , T-*7_- [^ «*__»¦¦»

PHOSPHORO-"»—que fortalece o cérebro- 13 l x*"*^

-..CIO „_,. -,..,:.».",. INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS. TODOSCAlC'° ?ormo..o do! £S BI OS CONCORRENTES RCCEBEIUO UM BRINDE.

VITAMINAS--—-*** que est.m_.arr- o appetire HS , Cabecinha Nome .«C.da chicar. éi TODDY e vigorisom o organismo. gi"TO.DY'' _-.._——._

%. ' A cõ. e o apparencia de Toddy podem ¦' -- Uireccâo 9custa somente 200 réij «*..-.¦_. mos o scientifico dosagem dos seus _§__• CI11U "!S|[ «-ue-.-o |componentes foi de Toddy o alimento.rnais B > .,.,.,, f

mflS vale muito mais. completo ci «ntegrol do noture-a- m\ íu^n .

|- ror isso Toddy e o único. b . UMa .ABKIHH»

i__-t_--___---_-B------_8______B_________8 . ' ___________________i___I__?_____•Nota:--Cüíiepela Unh» iJO-i.il1.4a_. t; rptuatttt _. ToddY do B14.il S. A., •Suados inválidos, 143 - Rio. T ". V -

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O T í C O - T I C O — 4 14 — Novembro— 193 í

fc>ta' um COÍQOQcy/^^ ——-

¦iii-hi Uma Wtm .ja *Va»m———HK——_•»—V ———JV_L ¦!_—*moi_i_K»s—¦ apa»y -__J»^f—. j^ »»»T»Ta»»»a-- I í a __»»»_<a»a*

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Redactor-Cliefc: Carlos Manhães — Director-Gerente: A. de Souza e Silva

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Vôif&Ouro, o mais precioso dos metaes

Meus netinhos:

Elza, uma galante netinha quetem nos cabellos crespos e lindosa mesma côr do cordãozinho d«eouro que traz no pescoço, pergun-tava hontem a Vovô de onde vinhao ouro, o mais precioso de todosos metaes.

— Vem da terra! — respondeuVovô. O planeta que habitamosesconde no seu seio abençoado,como vocês todos sabem, uma por-ção de thesouros, uma incalculávelsérie de bens preciosos. E essesbens, meus netinhos, estão ao ai-cance de todos que, pelo trabalho,com perseverança e habilidade, osqueiram procurar,

O ouro, esse poderoso metal,vem, como o ferro, o chumbo, oestanho, das entranhas da terra,mas qualquer um de nós pode en-contral-o na superfície do solo, noleito dos rios, nas areias das praiase nas fontes de águas mineraes.Não se conhece ao certo qual averdadeira origem do ouro, sç elleprovém das minas que se achamno coração da terra ou nas águas

que cobrem o globo,E' certo, no emtanto, que o ma*i

ravilhoso metal provenha tanto dointerior da terra, do leito dos rios,como do lençol dos mares.

O ouro que existe em todo omundo foi extrahido ou das minas<— profundas galerias que vão terao longínquo interior da terra —ou das areias superficiaes dos riose das praias. As minas de ouro

igjg^te^Com este lindo vestidoE' que bem bonita tico,Para comprar, em Dezembro,O "Almanach d'0 Tico-Tico.!

existem no Brasil e são exploradasdesde muitos annos. Os operáriosque ali trabalham arrancam o mi-nerio do escuro fosso por elles ca-vado e trazem-n'o á superfície, ondeo reduzem á trituração.

E é do pó mineral que elles ex-trahem, um paciente trabalho, queprovêm "as partículas do ouro, de-pois de um processo successivo delavagens. O ouro tirado do leito dosrios ou das areias das praias tam-bem é conseguido pelo methodo delavagens.

Um homem deposita numa ga-mella certa quantidade de areia que.suecessivarnente lavada por - aguacorrente, deixa em deposito, nofundo, pequenas partículas de ouro,que depois são recolhidas e reuni-das, em blocos ou pacotes.

A utilidade desse metal é dasmaiores, muito embora pareça a vo-cês que o ouro sirva apenas paraa fabricação das jotas e adornos debijouteria. O ouro tambem é utili-zado na medicina, nas peças quesubstituem pequenos ossos do cor-po humano.

Muitas nações adoptam o ourona cunhagem do dinheiro aue temcirculação.

Esse precioso metal tem, ainda,

propriedades que os outros metaesnão possuem e entre essas proprie-dades destaca-se a de poder serfinamente laminado. Ha lâminas deouro tão finas que são precisosnada menos de tres mil para te-rem a altura de um centímetro.

V

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O TICO-TICO — 6 Vi — Novembro —»1934

NO JARDIM..

* Querendo of-ferecer um ramalhe-te de flores ao meuamiguinho João Jus-tino Rodrigues, colhi no jardim doGymnasio S, Antônio, em S. João-TEl-Rei, as seguintes:

Inglez, um jasmin; Esperança, ummyosotis; Cordeiro, uma malva ro-sa; Pastor, um cravo; Mcacyr Ladci-ra, um gira-sol; Vovô, um crisanthe-mo; Chiquinho, uma violeta; Antoni-nho, uma malva; Arnaldo, uma Es-trella dos Alpes; Hclio G., unia »osa,Sylvio S., um lyrio; Bolacha, umabocca de leão; Raymundo B., umadhalia; Pino, uma camelia; José dcCastro, uma rosa chá; Washington,uma-papoula. E eu, a offertanle dasflores. — M. II.

NA BERLINDA...

* Berlinda dos seguintes pro-fissores do Gymnasio Municipal deBarra Mansa:

Estão na berlinda os seguintes pro-íessores do G. M. B. Mansa: Dr.Henrique Zamith, nosso director, porser muito severo; D. Aura, por sercalma; o professor de historia Sr.Rodolfo Pizarro P. C, por ser mui-Io preparado; D. Alice, por gostarde dar zero; Dr. Caldeira, por seroptimo professor; a professora demusica, D. Maria Mutel, por ser mei-ga; e o professor de desenho, Sr. An-tonio, por ser bonito, e finalmenteeu, por ser um segundo annista lin-guarudo.

O TICO-TICO MUNDANO

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Maria da Conceição, filhinha do Sr.Manoel Rabello Gonzaga.

Escove os seus dentes para tel-osbonitos. Escove os seus dentes pa-ra tel-os sadios. Escove os seusdentes por si e pelos outros...

EM LEILÃO..,

ti ii Estão em lei-Íão as seguintes me-— ninas e meninos docurso de admissão da

Academia de Commercio:Quanto dão: pela graça do Juter?

pelas zangas de Geny?" pelos olhosde Léa? pelos cabellos louros de Wal-dilh? pela elegância de Guilhermino?pelos "lindos" dentes de Adhemar?pela bondade de Helena? pelas ri-sadás de Yara^ pela calma da Isa? pe-Ia franjinha do Carlos? pelas faltasdo Luiz? pela elegância do Scofano?pelos cabellos de Ida? pela pose deAlmeida? pela fala do Razuco? pelaelegância da Enid? pelos olhos daLucy? pelos cabellos de Martha? pe-1.. gordura do Amarillo? pela inge-nuidade do Murillo, "o lobo"? pelopince-nez do Darcy? pelo sorriso daLéa M.? pelo olhar da Nilza? peloandar da Maria de Lourdes Duarte?pelas ondas de Maria de LourdesFreitas? Quanto dão pelas línguasdas leiloeinas: Mister X e Mrs .X?

* ii Querendo fazer leilão dascreanças da Rua Benjamin Constant,escolhi os seguintes meninos e meni-nas:

Quanto dão pela acrobacia do Mar-colino? pelas ondas do Carlinhos?pêlos lindos olhos da Célia? pela gor-dura da Hilda? pelas graças da Va-leria? pelas faces rosadas do Sa-muel? pela magreza do Annibal? pe-Ios vestidos curtos da Stella? pela cormorena da Hilma? pelos cabellos se-dosos do Levy? e pela lingua da lei-loeira — O. M.?

Alumnos do3 primeiro e segundo turnos do Grupo Escolar de Sabinopolis, Minas.

floda criança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

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14 — Novembro —1934 _ 7 — O TICO-TICO

H^O^kfi ICHIQUINHO I i

KSfflEX flHEAKnL"O TICO-1 ICOO melhor presente para as creanças éum livro. Nos livros, cujas miniaturasestão desenhadas nestas paginas, hamotivos de recreio e de cultura paraa infância. Bons livros dados ás cre-ancas são escolas que lhes illuminama intelligencia. O bom livro é o

melhor proiessor.

vovô VQ TICO-TICOde CARLOS MANHÃES

HISTORIAS »E PAE JOÃODE OSWALDO ORICO

PAPAE de JORACY CAMARGO

V ANDAR ECO, PARA-CHOQUE e VIRALATA

DE MAX YANTOK

m AtACACO e FAIISTHSAde ALFREDO STORNI

CHIQWMHO W TICO-TICOde CARLOS MANHÃES

m AlUNIN» BOS BICHOSde CARLOS. MANHÃES

Comprae para vossos filhos os livrosda Bibliotheca Infantil d' O Tico-Tico,á venda nas livrarias de todo o Brasil.

PEDIDOS EM VALE POSTAL OU CARTA

# REGISTRADA COM VALOR A

lliltliotheca Infantil d'0 Tico-TicoTrav. Oiivíilor, 34RIO OE JANEIRO

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O TICO-TICO — 8 — 14 _ Novembro -— 1934

i__f-__--- _? .-«_____>__ jjBft _^gV \.^ã< áÜ__r /^A<TTC^A^T^_____.i y^T^\I /v^/t J 1CA) [7 \y vul-J^c^s *

Em frente ao telephone do armarinho um homem gritava- —."Mande cincoenta camarões recheiados, cincoenta siris, um pei.

xe fino assado com farofa. Só quero peixe porque a festa ena...

..sexta-feira IVTande tamòem cincoenta sorvetes." Lamparina repe-tia as palavras do homem e isso enfureceu-o de tal maneira que ellevirou para traz a perna e espremeu a pretinha contra a parede.

S'

')s i i_____-_-_r~ ___|________. i^______j__i s ^)M

1/ _--* "^ '«-—¦¦¦.Jl-P.il «V J-< \ \~j,'

11,, -, i \ yWB*., i. E' uma imprudência maltratar Lamparina. Ella resmungou

qualquer coisa, sahiu a <-orrer, como uma bata. entrou na confeita.ria e falou. .

— Aquelb moco, que pediu agora mesmo camarões, siris e pei-xe, manda dizer que, a festa ê na sexta-feira e que os sorvetes tam»bem devem ser de peixe.

JVo dia da festa um dos convivas franziu a cara e cheirou o tor.vete. Dentro de pouco tempo, então, todos oi...

. . convidados dilatavam as narinas, enrugavam a testa,sorvetes e segredavam. Os sorvetes eram de bacalhau?

provavam

Eduque, menino, o t*u espirito lendo o livro;, VVÔV ô O, O TICO-TICQ". á venda»

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M — Novembro — 1934 _ 9 — O TICO-TICO

O SEGREDO DO CAPITÃO NE^O(Continuação das "Vinte mil Léguas Subma-

rinas", de Julio Vefne)(22)

%

Gcdeão Spilet poz immediatamente em com-mumcaçâo o apparelho telegraphico entre Gra-nite-House e o curral e expediu o seguinte te-legramma: — "Vinde immediatamente". -

Momentos depois retinia a campainha tAyrtoi. respondeu:-"- "Vou

já".Os colonos continuaram a observar o na

vio. —."Se Ayrton o reconhecer como sendo oDuncan merece bem voltar a bordo delle. Se foroutro qualquer navio tornar-se-â muito sus-peito. Esses mares são mal freqüentados e temouma visita á nossa ilha de alguns piratasBalaios.

Nós o defenderemos ¦ — exclamou Her-Jbcrt.

De certo, meu rapaz, respondeu sorrindoo engenheiro.

Perto das quatro horas, isto c, uma horadepois de ser rín.mado, Ayrton chegou a Gra-nite-House e entrou na sala grande, dizendo:

Aqui estou ás vossas ordens !Cyrus Smith apertou-lhe a mão, como era

de costume e levando-o junto ã janella, disse:"Ayrton, é bem grave o motivo por que

vos pedimos para vir aqui. Está um navio des-conhecido á vista da ilha.

Ao ouvir isto. Ayrton empallideceu ligeira-nrcme e por instantes turvou-se-!he a vista. De-bruçando-sc depois à janella, percorreu com OS^Ihos o horizonte, mas nada viu.

Veja por este cculo de alcance — disseGcdeão Spilet — e -observe bem. Não será oDuncan que volta a estes mares para vos con-du:ii á narna ?

Ayrton pegou no óculo e nssestou-o na direcção indicada e observoumuito tempo o horizonte — mudo c imr.iovel. — E', com effeito, um

' navio, disse elle, passados uns momentos, mas não creio que seja oDuncan. ¦ .

Por que vos parece que não é? — perguntou o repórter GedeãuSpilet. .--.-..-

O Duncan ê um hijte a vapor c não vejo vestigio de fumo, nempor cnr.a nem em volta do navio Esperemos, pois, que elle se approximeum pouco mais da costa c depois saberemos com o que podemos contar,

Ayrton calou-se e foi sentar-se num canto da sala. Os outros aindalevaram muito tempo a discutir sobre o mysterioso navio, mas Ayrtonnão tomou mais parte na discussão. O navio, entretanto, tinha-se nppro-ximado um pouco da ilha e com o auxilio do óculo foi fácil reconhcccl-ocomo embarcação de longo curso e não como um desses praos malaiosde que habitualmente se servem os piratas no Pacifico. Ayrton tomounovamente o óculo de alcance e venheou que o navio trazia um pavilhãoEra impossível ver a bandeira. A' coite começava a cê .--se e o ventodo mar cahia também. Neste momento uma aragem desenrolou inteira-mente a bandeira e Ayrton soltou uma exclamação surda: — "O

pavilhãonegro"! — Era, sem duvida alguma, um navio aprisionado por piratas I

Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO s- 10 — li —• Novembro ~ 1934

CARTA

H v5>G

SAtoNHO

<=*

ãa.^E' A

N I G M I C A

CATaIII:, :Ü|uSa[|1'' A X © DA ÜtlGl

VTIi?aiva1^ ^ MlcwsãEriãÃI A/yWR /

QUO

. Eis outra carta enigmática para de-cif ração de nossos leitores. Deci-frem-na e remettam o resultado dessetrabalho á redacção d'0 TICO-TICOaté o dia 8 de Dezembro vindouro.

; Em sorteio, entre as soluções ccr-tas, daremos um prêmio: — um pri-moroso livro de historias infantis.

Damos a seguir o resultado da car- certas e premiada, com um bello li-ta enigmática publicada em 29 de Vro de contos infantis, a da çoncur*Agosto ultimo: rente*

"A mentira é um dos mais feios ha-bitos que uma creança pôde ter. Ta- ILSE HOFFMANNlar sempre a verdade é dever de todomenino que tem dignidade". residente em Jequitinha, Estado dé

Foram recebidas 2.604 soluções Minas Geraes.

^*WV^VWWWW\^^^V^^V^^^^^*^^^^^V^^^^^**

SdlE o ix f st & JL o{Para ó Baby Coelho 'de Magalhães),

(Entra comendo biscoitos e falasempre mastigando, principe tmentequando se referir aos fast'o)s.

Estou com um fastio immenso,Nada posso hoje comer.Si continua isto assimSerei capaz... de morrer.

Tomo café quando acordoPara, em seguida, almoçar,E, depois do almoço, ficoEm jejum, até... jantar

Fr.ço um lunçh antes da jantaE merendo antes da ceia;Depois fico sem comerAté dormir... nove e meia..

Âo café, quando desperto,>— E isso é todas as manhãs, —Tomo leite, chocolate,Mingái, bolacha e... dois oães.:

Meu fastio é tio violento 'Quc só faço isto uma vezPor dia, sô dois pãesinhos.. «¦Rarament.-. como tres...

(fira do bolso e mostra dois pãesgrandes)

A^vvvVVWVVVVVVVVVVVVWVVV•4

(MONÓLOGO)

Entre" o "café e o almoçoComo sempre umas fruetinhas:Melões, melancias, jacas,E nove ou dez bananinhas....

Meu fastio é tão intensoQue raramente eu ajuntoA estas fructas umas uvas,Peras. laranja ou... presunto.

< Depois, então, meu almoçoE' simples, sem apparatos:Frios, sopa, canja ou caldoE apenas cinco ou seis pratos:

Um pouco de peixe frito,Peixe de molho e pirão,;Uma dúzia de ostras cruasLevando apenas limão.

Depois uma mayonêseDe lagosta ou camarões;Gallinha, frango ou marreco,Salada de pimentões.

Bifes è carne de grelhaSpaguetti com tomate.Omelette de fiambreE. por bebida, só matte.

Para, sobremesa apenasComo queijo e marmcllada,Fios d'ovos e pudins,E um pouco de pecegada.

Afora o que lhes contei,E' terrível meu fastio,Não minto, podem me crer,Nada mais posso comer.

Faço iim lunch, ás duas horas,IDe bolos, doces, gelados,

i Cremes, biscoitos, bonbons,Mãe-bentas e bons-bocados.

Depois disto, já se sabe:E' inútil me convidar,Porque guardo meu jejumAté hora de jantar.

Ahi, como já lhes disse,Não faço muito alvoroço:Apenas p'ra não morrer,Repito o "-menu" do almoço..»

Pois meu fastio é tão forteQue posso apontar a vezEm que acerescento a taes pratO-fApenas mais dois ou tres.

Não fosse ã merenda é a ceia,Era peior meu fastio,E, assim mesmo, vou dormirTendo o estômago vasio...

(A uni dos ouvintest

O sennor parece medico,O que contei acredite,E me dê algum remédioPara me abrir o appetite!.,,

Pois si isto assita continua,(Por pilhéria ninguém tome

O que lhes digo), receioAcabar morto... de fome!..,

{Sahe comendo um dos pãei «o-fregamenle).

EUSTORGIO WANDERLEY

jv\ j^

VOVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. — A' venda. Preço 5$000*

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—11li _ Novembro —1934

OS GANGSTERS1

O TICO-TICO

»-« Juca e Titã

wSf"> "*ni yp x^ ,<#*&

Juca ouvira falar nos GANGSTERS que roubam'creanças e só as restituem mediante grandes quantia»pagas pelos paes r

Juca andava pelas ruas vigiando os indivíduossuspeitos, quando ouviu um embuçado dizer a outro»

Quanto poderemos arranjai , . '

.~~^mWp$%t; 1 ÜP 7^^

. . . peto BABY? Algum dinheiro, mas é precisoir buscó-lo depresso antes que o MATA SETE lhe

'arranque o cabeça, Juca ficou ...

• . . alormado e seguiu . sujeito qus entrou emumo casa mysteriosa e se!-u com um sacco ás cosia*

Fora do sacco oppar-cio uma . . ,

. . . mão muito branca de garoto. Não havia duvida,'pensava o Juca, era um GANGSTER.Juco chamou um guarda para pegar o

bandido em flagrante e o policial verificou . . .

. . . que o BABY era de celulóide e que iaser vendido em um bazar de coisas velhas. MATASETE era um cachorro que tinha o máo costumo-de estraçalhar tudo . ."PflHDilHEGO. P0RRSHOQUE e VIUOLIITA" impagáveis aventuras infantis, á venda

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O TICO-TICO — 12 14 — Novembro —. 193 í

GAVETINHA DO SABER|«VVWS<r*-,WV%^*N*N'-<-'

i_i_j__L»a_»j\fti*i*_A--n_ri ^wwwv .. *.r *-*ir*r* * *r.r* ¦—¦" "• -ij i* ¦*_*> l___(Mt-. *i . <_n <^-^^^-N___--%^^^^N_-_ffcA-~_%^^-%^-%*«-'-<'_-_>-\^»^^^^»^^»<»4w»_fc^

A leitura para a in-fancia não deve ser to-talmente recreativa masinstructiva tambem. ür.;rcio e a cultura doespirito infantil estãoreunidos num livr.i ex-cellente chamado "Vô-vô d'0 TICO-TICO"

Realizaram - se noInstituto de Surdos-Mudos de Zagrad, naCroácia, curiosas expe-riencías com apparelhode radio. Os resultadosdessas experiências ío-ram magníficos. Surdosde nascença, homens,mulheres e creanças,que nunca haviam co-nhecido a sensação deum som, delir "am decontentamento com osmicrophon^s nos ouvi-dos, indicando com asir.ãos, com os olhos ecom agitação do corpoos compassos da mu-sica transmittidos pe-Io radio. O mais curió-

_o, porem, é que algunssurdo-mudos ouviammelhor encostando osreceptores ás fontes ouá fronte do qrc aosouvidos.

Não se esqueça deler o Almanach d'0TICO-TICO para 1935,á venda em Dezembro,cm todo Brasil.

No sccclo XI, appa-receu o primeiro gar-fo de mesa, do qual te-mos noticia. Veiu deBysancio a Veneza, coma Princeza Maria deBysancio, casada como Duque Orscoío II.Pedro Damião, Carde-al-bispo de Ostia (1007-1075), condemnou o usode tal instrumento co-mo Blasphemia, p ordesprezo de mão que,lambem par?, comer,temos de Deus. Em1315 encontramos umgarfo em poder da es-posa d: I.uiz X daFrança. A de CarlosIV, possuia mesmo dois.

O uso continuava sen-do considerado pecea-minoso e femieiro, atéconseguir melhor repu-tação na Itália da Re-nascença, quando fo-ram requintados os cos*tumes de comer, mui-t o primitivos atéaquella época. O garfoinvadiu a França, masna Inglaterra e na Alie-manha em 1577 nin-guem o tinha visto.Como grande novidade,foi introduzido lá só nocomeço de século XVII,para desde então, comColher e Faca, tornar-se sempre mais indis-pensavcl e representa-tivo, sempre tratadocom carinho especialdas donas dc casa,

Os animaes merecemsempre o amparo doshomens.

Quando morre umacreança na Groenlan-dia é enterrada comum cão vivo, para quelhe sirva de guia eguarda no outro mun-do. Se alguém pergun-ta por que assim pen-sam, respondem queum cão sempre en-contra o caminho queprocura.

Procura-se, aliás, inu-tilmente> um meio denos desembaraçarmosdos ratos. Os chinezes,por exemplo, pensamter encontrado um. Naprovíncia dc Ankwei,onde esses roedoresnão hesitam em atacaros cães e os gatos, oshabitantes, reunidos napraça publica, decidi-ram formar grupos demúsicos amadores queinterpretação, todas asnoites as árias maislangorosas da ir.i.sicalocal e estrangeira.

Estão convencidos osbons chinezes que essamusica communicaráaos ratos um humortão terno que re. im-ciarão aos seus instin-ctos bellicosos ou dei-xarão a região parairerr.' fazer alhures osseus malefícios. Eviden-temente, é uma idéaoriginal, Estamos ven-do, d'a(iui, os ratos deAnkwei, reunidos emtorno da orchertra, si-lenciosos e attentos,

fraternizando com osgatos e os cães da re-g.ão. Seria, até, muitointeressante conhecer oresultado desta tenta-tiva.

Desde a mais remo-ta antigüidade houve a

bem entendida preoc»cupação de mitigar ador amortecendo-a pelasuspensão artificial emedida da sua sensa-ção. Foi no oriente quese fizeram as primeirasapplicações de anesthe-sicos, que eram então,e empiricamente,, ex-tractos de canhamo, oude linho. Isso, muitosséculos ante. do éther,do chloroformio e de

4outros efficientcs anes-thesicos de que dispõesa cirurgia moderna.

Dando ás creançasum exemplar do Alma-nach d'0 T1CO-TI-CO dão-se-lhes recreioc cultura.

A cavallaria foi a eradas aventuras e dosaventureiros andantes.Ou mais exatamente:

^SSfc

dos cavalleiros andan-tes. Além dc muitas or-dens que elles crearam»e que se installaram nahistoria por feitos debelleza forte, havia emJerusalém, desde 1119,a ordem militar dosTemplar ios. O S e U

quartel-general estavano supposto sitio emque se erigiu o templode Salomão. Foram oi-to cavalleiros france-zes que a crearam eprimeiramente a jura-ram. Uma r .miniscen-cia dessa ordem aindahoje existe nos ritos damaçonaria-

Os animaes que ca-'recém de maiores pro-porções de ácido phos-phorico e dc cal, parasatisfazer as exigen-cias do seu organismo,são os animaes novos,na sua phase de crês-cimento, e as fêmeasadultas no periodo dealeitamento. Os ani-maes desde a vida fe-tal, carecem de phos-phato de cal para a for-mação do esqueleto, eesta necessidade ésempre sensível, até queseja completo o seucrescimento na vidaextra-uter'na. Os ani-maes muito novos exi-gem elevadas doses decal, e esta nem semprec encontrada em quan-tidade sufficiente noleite materno. Ora, senão se reparar este de-feito, segue-se que osanimaes embora ali-montados fartamente,terão seus tecidos po-bres de cal, e prejudi-cada a unificação doesqueleto, derivando-se d'ahi conseqüênciasgraves para a saúde doanimal.

Convém notar queas fêmeas, no periodo

de aleitamento, se re-sentem muitíssimo dafalta de cal, porque,com a secreção do lei-te, o organismo empo-b r e c e sensivelmentedesse elemento. O con-sTtmo dc phosphato dccal nas fêmeas leiteiraspôde determinar nãosomente a ostcomala-cia, como tambem ai-terações mais ou me-nos profundas nasglândulas ovarias.

A distribuição dephosphato deve sermáxima para os ani-maes prestes a ter acria, e para os anitnac3novos.

Para os animaes detrabalho ou engorda,bastam pequenas por-ções, elevando-as

sempre que se tratarde gado le.teiro.

O gado leiteiro exigealimentação rica cmphosphatos, e se se lheministrar alimentaçãopobre deste elemento,torna-se sensível a di-minuição dessas subs-tancias no leite, cujacomposição se afasta-

rá muito da normal.

O musico atropelado,na delegacia é interpel-lado pela autoridade deplantão:Não se lembra donumero do auto que oatropelou?

Do numero não,seu doutor, mas possogarantir-lhe que a bu-sina era em ré-bemol.

Napoleão III, quenão tinha menos pa-rentes a ajudar do quemuitos outros sobera-nos, cansou-se um diatentando convenceruma prima sua, a queip.

já tinha por mais deuma vez cuxili.do ge-nerosamente, de quelhe era impossível au-gmentar-lhe a dotação.

A princeza, como eraide esperar, nem se con-vencia, nem acceitavaas desculpas e as re-cusas, com demonstra-ções dc satisfação e,quando por fim teve deaband-mr a partida eretirar-se disse-lhe demodo altaneiro:

—Decididamente, nãotenv nada do grandeImperador nosso tio!

— Engana-se, minhaquerida prima—:obser-vou Napoleão III coraum sorriso amarello —tenho a familia delle.

A abelha é um insec-to muito leve. São ne-cessarías cerca de dezmil para completar umkilo. Porém, quando aabelha volta á col_meia, depois de recolhero nectar das flores, temnas patas um peso tresvezes superior ao deseu corpo.

-VÔVÔ D'0 TICO-TICO' E' UM LIVRO NECESSÁRIO A'CREANÇA. A' venda.

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1. — Novembro — 1934 — 13 — O TICO-TICO

A V ENIü R AS DE . BRO0G 1 Ô

y-~y 1 k==J /• \

Um votante approxlma-se da urna As cédulas, dahi por deante, en- ...que começou a receber em palácioe viu um aviso: "Quem não votar no cheram as urnas com o nome do cestas cheias de cédulas retiradasRei será enforcado!" .Rei. Brocoió foi dar a nova ao Rei— das urnas.

â_JllL_] I ^fL/L^àr-^L^ r ':' t^-S^áL^ :,.gsBrocoió estava radianteom o sue-

cesso que ia alcançando . mais ale-gre ficou quando ...

Re:.os criados do palácio chegava:.i carregando pilhas de votes para o

{Continua no próximo numero,'^^Ny^/^¦p^/V^*^-p^^^>vpv^¦^-^w^/p¦-^^ VV\VVVVVV-VWVVVVSp¥VS^^p%^«r«^«^tr^/%MAAM^^

Um cossaco surprehendido poruma tempestade, implorou a São Ni-coláu:

Se me livrares do perigo, offe-reço-te em velas o dinheiro do cavai-lo que me levai — disse.

São Nicoláu afastou • os raios desua frente e este chegou são e salvoao seu destino.

Na manhã seguinte, o cossaco foiá feira levando o cavallo e mais umgallo debaixo do braço.

Que trazes para vender?

DEVOÇÃO VELHACA

*— Um gallo e um cavallo — res-pondeu — mas não vendo um sem ooutro. O gallo vale 200 rublos e ocavallo 30 kopeks.

"S_.fr.

—. Estás louco?.— Não. E' isso mesmo.

Eu daria 200 rublos pelo cavai-lo.

Não. O cavallo vale 30 ko.pskse o gallo 200 rublos.

Como os animaes eram bons, ocomprador acceitor a offerta, rindo-se da loucura do cossaco.

Este, fiel á promessa, comprou 30kopeks de velas e accendeu-as antea imagem de São Nicoláu.

"VOVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. - A' venda. Preço 5$000.,

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O TICO-TICO — 14 — 14 — Novembro — 19:14

EXERCÍCIO '"ESCOLARDESENHOS PARA COLORIR

1^ A/AAAI :

Mí^Mè^ ^Wtm^

O l t m a o O amor-perfeitó

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarela. Constituem taes desenhosmotivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

«¦¦» ¦¦ ii ¦¦¦ ¦¦!¦'¦ ¦ - ' ¦¦ ¦¦ ¦ ¦¦¦¦- y ¦¦t...m.i 111.1 - .^^..n. ¦_¦ .!¦ m ni, ¦ h^hi-é i-ta-w

O a 6 a c a a: i O g i r a s o l•>*• j-_««i'%<'^rf»w'vvvN/v'vs/v\/\^ .,,^yVV/v<.tyi^/v<VV)yV%/Vj^^"VOVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. — A' venda. Preço 5$000,

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14 — Novembro —-19.*} i 15 — O TICO-TICO

Aventuras dc Mikey Mouse, o Ratinho Curioso{Desenho de Waltet Disneit e M. b. Iwerks. exchuioidade para O TICO-TICO em iodo o Brasil)—~.—

*S#-^^M^^yjf^s

ImfT' i i i i ~r!sJI' T^**y^ ""ísí/ í^A!^^/C/C-^*i r

^Jr^U^^te £S^ -i*^-***-^Aproveitando o momento de revan- Desfere golpes com uma pesada ma- ...o bandido fugiu, Minnie Mous-che, Macaquita. a Minnie Mouse, tam- ça no lombo de um dos bandidos. E ainda lhe atira a mava em cima. O po-bem dá pancada. quando... bre homem,...

*¦*¦¦ -

*--=^F^?- ^**€?f>

^V?^

...correndo com a cabeça cheia de ...montado ás costas de um dos Mas alguns "dos bandidos organisam,"gallos", está vendo estrellas. Por sua bandidos, distribue valentes "dire- rapidamente um contra ataque. E emquan-vez Mickey Mouse,... ctos" ¦*****"

,.. feroz King-Kong, atira aó chão uns bandidos,os outros avançam para atacar Mickey Mousaque está, com raro...

...denodo, a esbordoar umdos bandidos. A luta vae en-trar numa...

...nova phase, vae ser violenta! Oãbandidos, mais ferozes do" que nunca,avançam a...

jm^%à Wâ^M %-***W^

,...espumar de raiva, a dar gritos! Mi- ...está sob seu castigo. E quandojcjcey Mouse dá valentes murros na cara o bandido cahe, Mickey Mouse vê-ido bandido que.. .e

-...cercado dos mais ferozes bandidos!

(Continua no próximo numero)Faça um presente bonito anseu amigo — Dê-lhe o livro "VOVÔ D'0 TICO-TICO", á venda.

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GRANDE PRESEPEDE NATAL 1D' O TICO-TICO — P A G I N A 1 3^____ ,i ¦ Tn mt$ -i—n -¦ — -• r~ n—— ~m m\ i i ¦ ¦¦¦ iiitiii "~- "~ ir" • r ¦¦ um i n ¦ w— _¦

^mmmm^ f^s/*\ J_^^B~*,'^,*'-- ^mm\\mà ^mmmm\*\ >—_^^ _-______V__*'*V -—__ --¦-*• r^r _______T

_aX_H ¦' -r1' V _____^^V?"_______#___R' a*aJ________l *á--»ipL _m*1^J%ZP N ^^^ ______fcl *0 ^tr\ 3_ã-V^s. -^_i_ -_<-fl- ^L_*'C!_C*»_*'"S%^_;\a« >f?'JL^a. ^HU^^^V _m£.t^ ._*_E_I ^^K.

r'" --'Í-Ímtk __¦___! "-"•**''íN&< -váv ?""_£ Vrr^m-T^Vf^-l "C_K l_vt7__iB8L^tiO-TJí .^>o-_( ___¦__-__ Ji* í

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„_________. tiihhi iti mi——r ^- ¦ in_i.ni .. i '

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/» ^—^ ^w-> i. i ii n- ^ ^lüag)»^

C2V Tozas ^^^es^^i^a^ic/ü zw&é/czcao

&-0 cÁcrâ trio 7fcz&Se/6/0 e <7S a/Tsh^zecj

O modelo deste presepe foi publicado n'0 TICO-TICO de 15 de A»»'i feltimo e. o presepe, já armado, está em exposição nos seguintes logares: Em SâO PAULO, na A EXPOSIÇÃO — Praça do Patriarcha, 1; e na CASA P1RANISalles. 13-15; na UAI A, na LInúmeros á'0 TICO-TICO que já publicaram as paginas 1 a 12,

Av. Rangel Pestana, 258; em PORTO AMCGrfE. na LIVRARIA AMERICANA — Rua daPraia; em SANTOS, na AGENCIA MAGALHÃES — __« rrei Gaspar, iZ\ em RECIFE, na CASA VANTCIL — Rua João ressoa, 247; em BELÉM, ns AG15NCIA MARTINS — Trav. Campos Salles, 13-15; na UAIA, na LIVRARIA SOUZA - Rua do C^egic, 8; em CURITIBA, ca LIVRARIA GHIGNONE -* Rua 16 deNovembro. 409; oo RIO, na 'CASA CRV- - Trav. S. Francisco n.c 26 e n. Sedaçúo do "O TICO-TICO". Jía redação acham-se á venda os nui

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O TI CO.TICO — 18 — Ia _ Novembro — VMi

LEÃO DOS MARES

jfjj! .MhtLín!íl!ifmkl,mUÍímf ^____H___Se __jrVocês já viram, no cir-c» ou no theatro, essasphócas ensinadas que ex-hibern uma porção de ha-büidades? Certamente jáviram, mas ignoram queessas phocas ensinadasnão são propriamentephocas, são leões do mar.

Quando vocês encontrarem umaphoca ensinada num circo ou numapeça de theatro, podem ficar certosde que não é uma phoca absoluta-

mente, mas um verdadeiro leão dcmar, de cabeça grande e cabelleiracurta. Esse leão do mar é amigo dohomem e muito differente da verda-deira phoca, a qual tem uma cabeçapequena, pellos compridos e é muitoirritada. E' tão estúpida que não sepôde ensinar-lhe as cousas maissimples.

vViWWWSA VWWSA/WW^VWNM^/WV» — t—/WV^/VSWWW

JW.-.WJ" ASTUCIA DE MACACO J-JWWJ-.1

alra. uma vez um macaco. 0 bicho

era sabido e respeitado pelos outros

animaes que achavam nellc certa su-

perioridade e eram, constantemente,

por elle embrulhados. O macaco por

qualquer cousa apostava e sempre

ganhava a aposla. Um dia apostou

com o elephante que seria capaz de

atirar uma pedra no t-lho de um

mosquito. O elephante duvidou, poisera impossível, dizia, acertar uma

pedrada no olho de um animal tão

pequeno. — Acceito a aposta! — dis-

í.j o elephante. Si ganhares dou-te

um cacho de bananas-ouro, daquellas

lá da grota, onde tu nunca entrarás!

Si perderes, tens que me pagar um

feixe dc cannas de assucarl — Está

feito! — disse o macaco. E apanhan-

do uma pedra, zásl... atirou-a. —

Promplo, aqui está! Assim falando,

apresentou um mosquito esmagadoao elephante. — Mas tu esmagastetodo o mosquito! — disse o elephan-

- EM respondeu-lhe o macaco,

i «a\i;^#

mas eu atirei-a no olho do mosquitoI

O elephante teve de pagar a aposta.

Dahi por diante nenhum bicho quizmais apostar cousa alguma com o

macaco. 0 suino, entretanto, sempre

tentava. Um dia, deante da vacca, da

ci.bra e do cão, disse o mr.caco: —

Vocês estão vendo aquelle burro pas-tando? Aquelle burro é meu! Os ou-

tros animaes deram uma forte garga-lhada. — Duvidam! disse o macaco.

Querem apostar? — Acccitamos aaposta! disse -o cão. Vale tres cachos

de bananas contra duas quartas de

milho e um osso com tutano! O ma-caco sabia que uma onça andava ca-

çando aquelle burro. A fera espreita-va o burro e estava procurando aoceasião de matal-o. O macaco foi áonça e disse: — Comadre onça, eusei que você quer comer aquelle bur-ro. Eu vou ajudar-lhe! Quando eu es-tiver perto do burro você appareça

porque eu lhe ajudo. Assim fez.

Quando a onça o viu perto do burroatirou-se para o burro. O macaco pu-lou nas costas do burro e disse: —Compadre, foge que a onça vem tecomer! O burro disparou com o ma-caco no lombo e assim, cavr.lgado, en-trou no pasto dos animaes que após-taram. A vacca, a cabra e o cão Ü-veram que pagar a aposta com ostres cachos de bananas.

Carlos Manhães

Está á venda o livro - HISTORIAS DE PAE foAO. P 'tTTq^sToOO

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14 _ Novembro — 1934 19 — O TICO-TICO

AS PROEZAS DO 6 AT O FELIX^Desenho àe Pat Sullivan — ExcU-sividad*. do O TICO-TICO para o Brasil)

— A despensa está fe- Preciso descobrir es- ...antes. Esta mariposa vae agir. ...no casaco? O mordomochada Que coisa horrível! sa chave, quanto... Não estará aqui... guardou-a no bolso.-.

Boa idéa. A mariposa roeu Vou dar a todos Que azai! Esta noite vou ser ...objecto de um torneio de "bridge.'*a roupa e a chave cahiu. uma lição. "vendido" como... Estão vindo os convidados...

O Sr. e a Sra. Pafuncio Quebrano» ...Viu, Maricota? Vamos perder. ...de crear caroço. Não disse que esse gatozes! Que azar! Um gato preto!. Esse sujeito merece uma surra... preto me deu azar?

Omiseravel caliimniadorlDuas espadas. Terminou o "brid-ge". Agora vae ser jogado o...

meu destino! Senhoras e senhores." Õ ...papagaio. O Sr. Pafuncio Quebrano-vencedor vae.receber uma bella surpresa. zes este gato preto. Que azar!A Sta. Enoca Emplumada ganha este... (Continua no próximo numero)

LEIA O LIVRO "VôVô D'0 TICO-TICO", QUE SE VENDE EM QUALQUER LIVRARIA

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O TICO-TICO — 20 14 — Novembro — lííoí

leão, macaco & cia. D..SM,míiiiicurudeS.Magestade

] O bicho está danado !

I 1Mete o braço! 1

Do alto de uma pedreirao Dr. Simão, ao lado do Rei,observava o modo agitado porque um Rhinoceronte percor-

/ria uma planície. Dir-se-ia ...

. . .que o pachiderme descon^fiava da presença do Leão.— Certamente, disse o maça-co, V. M. não teme a forçadaquele inimigo! — Sem . . .

,. . duvidai mómente, se tiveras garras preparadas! Anda co-migo, vem preparar-me asunhas! — E ambos, Rei e ma-nicuro, foram ao consultório...

ÇTW^Ê^Úk 1 Está doendo . |

.. . para o preparo das unhas. Minutos depoisas duas feras estavam empenhadas numa lutade morte. O Rhinoceronte dava investidas ter-riveis e o Leão saltava-lhe no lombo, aplicando-lhe terríveis patadas. Estas, porém, não produ-ziam grande dano porque a pele do Rhinoce-

'ronte é muito resistente. O Leão exausto. . .

. . .e quasi sem unhas, acabou por desistir daluta e pedir ao Dr. Simão que lhe pensasse osferimentos. O macaco, então, a conselho da Ra-posa arrancou todas as unhas do Leão, dizendoentre dentes. — "O seguro morreu de velho,mas, morreu!" Das unhas deste, eu estou li-vre;

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4- OS ROMANCES D'" O TICO-TICO-*

meninas eguaes a mãe — feios, mirrados, magrelos e espichados. Vestiam deprelo, tinham óculos e usavam toucas que fariam rir ao mais sisudo, tal o for-mato caprichoso... A megera, depois de alguns minutos de observação, gri-tou com uma voz esganiçada para as quatro megerinhas:

Gororoba, Sapopema, Alma de Gato e Siricoria, já p'ra dentro!Immediatamente os quatro flagoladozinhos desappareceram dentro de casa.Então, 7 approximou-se da velha e disse amavelmente:

Em nome da caravana Infantil, eu tenho a honra de vos saudar, Sra.Condessa.

A velha respondeu com um granido, que queria talvez significar "muitoobrigada", á saudação de 7. Em seguida, entrou directamente no assumpto:

Já de volta hein, "seu"?... Este pessoal quer tambem comer meuspirões durante 8 dias, não é? — disse, fazendo uma careta pavorosa.

. — Sim, Sra. Condessa. Entretanto ficae tranquilla quo eu e meus com-panheiros só ficaremos aqui, o tempo estrictamento necessário para a fabrica-¦¦ao da jangada. Não julgueis que desta vez possa eu permanecer mais de Sdias em vossa fidalga companhia; mesmo porque, os meus esforçados compa-nhiiros estão dispostos a trabalhar activamente afim de chegar o mais brevepossivel á Terra das Creanças.. t

A velha resmungou:Eu já estou farta dp creança que vae para lá... Este anno é a 8* cara-

vana que passa por aqui. A ultima, tinha 40 meninos e me estragaram astrutas todas. Eram uns diabos, que tinham fugido de um internato. Comovotes sabem, eu não tenho interesse nenhum que fiquem aqui, mas apenasvara auxilial-os,v vou acceitar os seus serviços...

As creanças acompanhavam aborrecidas aquella lenga-lenga. Afinal Marunão se conteve e aparteou:

Nós tambem não temos interesse nenhum em trabalhar para a Sra.4tV uma questão de necessidade...

Não poude terminar a phrase, porque 7 rapidamente tapou-ihe a bocea2om a mão.

Sra. Condessa, eu vos peço que nao leveis em consideração as palavrasproferidas por meu amigo. . . Elle não sabe o que diz. Apenas eu, poeso re3-ponder pela caravana...

A megera fez um muchocho de desprezo, e pegando numa yara enxotouas creanças para a varanda.

P'ra dentro, cambada.Depois, virando-se para o 7, disse-lhe:

Espere por mim na sala para firmarmos O contracto. .-aEm seguida desappareceu.7 esteve ainda algum tempo consolando os companheiros. Disse-lhes que

aquillo era unia pequena amostra do quo ainda tinham de passar. Aconse-lhou-os prudentemente a agüentar a lingua, sob pena de ir cada vez maiscomplicando a situação. Depois, pediu que esperassem por elle e foi tratar d»assignar o tal contracto.

A GRANDE AVENTURA DE JULITA U

As creanças todas esconderam atraz das arvores e o 7 pegou uma ma-1traça e começou a tocar com força.

Immediatamente Siririca despertou. Na escuridão da madrugada só en-xergou aquellas caveiras de olhos de fogo olhando para elle... Não poude ra-ciocinar; poz-se a gritar como um doido...

Soccorro!... Soccorro!...Como resposta, ouviu as gargalhadas das creanças.. vSiririca ficou damnado com a partida quo lhe pregara 7; este então, deu-

lhe uma verdadeira lição de moral e Siririca acabou achando que o susto tinhasido pequeno, para a gravidade da falta.

Com a brincadeira todos ficaram tão sem somno, que resolveram esperaramanhecer, acordados, para chegar bem cedo á Campina Grande partindo ás,primeiras horas da manhã.

7 consultou o relógio: 20 minutos para as 4...Vamos accender o fogo que o nosso activo sentinella deixou apagar.. ,|

Depois de tomarem café com muita brôa começaram a desmontar as bar-raças D preparar os animaes para a partida.

O dia porém não estava dos melhores: o céo coberto de nuvens, estava os-curo e carregado, prenunciando chuva próxima.

Vamos apressar a marcha para attíngir Campina Grande antes do tem-poral... •

Quando já se podia enxergar os caminhos cobertos de orvalho da madru-gada, puzeram-se em marcha.

A principio galgaram um morro tão Íngreme que parecia querer tocar nocéo. Levaram subindo, 6ubindo, quasi uma hora. Houve quedas, escorregões;gente que só andava de reboque, e quando chegaram no alto, foi uma alegriaindescriptivel.

A manhã enfarruscada não deixava ver quasi nada. 7 mostrou com o dedo:-— Vocês estão vendo aquella mancha lá em baixo? E' o bambual de Cam-

pina GrandeComeçaram a descida numa corrida louca; mesmo porque, quem começassft

a correr não podia mais parar, naquelle morro |A chuva porém começara a cahir. A principio pingos espaçados, depois

foi engrossando e quando chegaram a uma arvore copada que ficava em baixo'do morro estavam todos molhados como pintos. Agasaltiaram-se o melhor quapuderam debaixo da arvore. 7 tirou do bolso um papel e um lápis e escrevei*)á Condesía, proprietária de Campina Grande, o seguinte bilhete:

*Exma. Sra. Dona Condessa de Campina Grande.A caravana infantil abaixo assignada. em transito para a Terra das Cre-

ancas composta de sete robustas creanças maiores de 4 annos. vem por meiodesta, offerecer-vos seus serviços profissionaes — descascadores de batata, or-denhadores de vaccas, doceiros, jardineiros, etc. — a troco de hospedagem da8 dias e matéria prima necessária para a construcção de uma jangada. . '

Sem outro assumpto, aguardamos vossa resposta.Peia caravana infantil. 1n(

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42 OS ROMANCES D'*'O TICO-TICO"

Em seguida 7 dobrou o bilhete, chamou Julita, deu-lhe instrucções sobretoques de matraca e mandou-a como emmissaria.

Julita andou muito tempo pulando as poças dágua, até attingir o bam-bual, que fazia uma alameda fechada até a casa. Voltou-se para os compa-nheiros que tiritavam molhados, debaixo da arvore, e antes de desapparecer,deu um grande adeus com a matraca...

CAPITULO X

CAMPINA GRANDE

Méis hora depois as creanças ouviram o bater da matraca. 7 com aquellahabilidade incrível de trepar ãs arvores, subiu rapidamente ao alto da jaquelrae com um lenço começou a fazer signaes. Immediatamente a niatrarca bateuoutra ve_. 7 então desceu e disse alegremente á. creançada:

—Vamos, Julita está nos chamando.. .Puzeram-se a caminho. Quando entraram dentro do bambual, 7 tirou do

bolso um pente e começou a pentear a turma toda...— A condessa não gosta muito de gente despenteada — explicou.Depois do bambual, cstendia-se um largo caminho de mais de 500 metros

de extensão, completamente coberto de relva verde e macia. Provinha disto,o nome da propriedade. Branquinha e Chupeta puzeram-se a dar pinotes doalegria, antegosando as delicias dum jantar. As creanças tambem estavam en-thusiasmadas : nunca tinham visto capim tão verde; era um verdadeiro ta-

pete de velludo. Rostnha não se con-teve e começou a passar a mão em et-ma. 7 chamou energicamente á ordeme mandou que Chupete engulisse osrinchos de alegria e Branquinha so-cegasse os pinotes.

Antes de terminar o prado verde,7 recommendou a todos a maior dis-ciplina e formando o pessoal por or-dem de altura, poz-se a. frente, rumeá casa da condessa, por um caminhode areia alva aberto no meio da relva.

Uma mulher altíssima, magra, es-queletica mesmo, esperava-os. Marúao vel-a chamou-a mentalmente deD. Cipó. Dondoca sem se conter, dis-se ao ouvido de Rosinha: "aonde 7descobriu este espanador da luz?"

A GRANDE AVENTURA DE JULITA 43

^^ "*—* *--*-. C «_^«___l / _.

A mulher immovel, toda vestida de preto, com óculos tambem pretos ecom uma touca incrível na cabeça, era um verdadeiro phantasma, que dariamedo, se antes de tudo, não desse vontade de rir...

As creanças continham o riso como podiam, lembrando-se das rçcommen-dações de 7. Julita atraz da "espicho de agonia" tinha os olhos arregalados.Ue susto talvez. Perto delia, estavam quatro creanças: dois monincia e «.'««ta

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14 — Novembro — 193í — 23 — O TICO-TICO

Mais um invento de Zé Macaco

Zé Macaco inventou os skts amphibios. jTanto facilitavam andar pelas caiçsdas comodentro d'agui

Nas ruas por onde elle passou com o seu curiosoapparelho despertou a attenção. Depois foi fazer aexperiência...

I

â. ..'dentro d'agua. No principio equilibrou-se, M/\0 pRE\EH~F1''* f~^K firamas, de repente cahiu! Faustina teve um pre- MFf^TÍ)~ X HT\ wA&---,-—^-sJ sentimertfo. Com o peso afundou .e Faustina rfcrtlU f{Sv'^^ \/ y^~H » que acudira... V V *-- I

.. .e via o seu marido se afo-gando. gritou por soecorro. Zé' Macaco,...

.. .fcstava mergulhado sõ os pés com oapparelho estavam de fora. Acudiu umpescador...

...que ajudou a salvar o Zé Mi-'caco. Este prometteu mais uma ve2não inventar mais nada.

"HISTORIAS DE PAE JOÃO" - CONTOS DA INFÂNCIA -« A' VENDA.

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O TICO-ÍIGO — 24 — Mt ___, Novemhro —. 19SS

GUERREIROS DE TODOS OS TEMPOS-Pag 6Musico de infantaria hespanhola no Século XVII

¦a» ilMlJ^-.H-...'..'' V- M M y u s-rr-o—ar

/r— -i •»- »._._»_» u n __W._M.if " "-W2»

Collcin as pernas, como dc costume, deixando o espaço necessário para enfiar o busto. Ocasaco colla-sc só pelos bordos e só até os pontos marcados A. B. •

A mão é que exige mais cuidado. Como se vê no desenho o pollegar marcado com a letraP está separado. Abre-se um corte no logar marcado com um traço negro nas costas do pa-letot (hombro direito). Ahi é que se encaixa o pollegar, sem collal-o, para poder passar aflauta entre o pollegar e a mão.

A espada deve ser enfiada num corte dado no ponto C. O porta flauta colloca-se em umcorte dado no no ponto C, mas não se colla, pendura-se apenas pelo pedacinho branco do-brado.

Os chapéus e cabelleiras, collocam-se apenas pelos bordos exteriores.

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li — Novembro — líJtíi — 25 - O TICO-TICO

I A LIC E , A DESCUID^ PTl

Alice é uma bonita menina, bôa eintelligente, porém, tem um grandedeffeito. E' tão descuidada que detudo se esquece indo até para o...

.. .collegio sem abotoar os-sapatinhos. À' mesa, urr.dia, Alice, tendo em umadas mãos uma rosa e naoutra um biscoito, poz-se

a cheirar o biscoito...

,..e ia comer a rosa. Tudo por falta de atten-ção. Uma occasião, comprou um sacco de balase recebeu cinco nickeis de troco Guardou asbalas no bolso e poz-se a chupar os nickcis!

¦r Como gostava muito de jogar o diabolô, deixou-se disso porque sempre, distrahida, o diabolô cahia-lhe no nariz. Hontem, os seus eternos descuidos iamcausando.,.

...uma grande desgraça. Sua mãesinha encarregou-a detomar conta do seu irmãosinho no jardim. Alice viu umabella borboleta e poz-se a perseguil-a. Esqueceu-se completamente do ..._ _ l

,r.menino, que, ficando só,cahiu no lago dojardim! Felizmente o lago era raso e o pe«quenito grilou.

Correram todos e conseguiram salval-o.. Mas Alice, que temmuito amor ao irmãosinho, teve tal susto que prometteu nuncantars se descuidar.

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e TICO-TICO 26 — li — Novembro — 1934

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Refeições Nutritivas

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!A vida tem dois caminhos *Um, — todo cheio de flores,E um outro, cheio de espinhos.

Uns, pela estrada floridaPassam bem longe das doresSó tendo flores na vida.

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a*(uta-a« CRATIS s» livro . .602

NOME ~—RUACIDADEESTADO

Os dois eaunralinilhios .da

Uma visita a São FranciscoHa muita gente que prefere pas-

sar as suas férias em seu própriopaiz, revendo paizagens e scenariosgrandiosos que ás vezes não têm ri-vai no inundo

Depois que se passou o verão naCalifórnia e se visitou o nordestedo Pacifico, Oregon, e Washington,ha curiosidade por se ir mais lon-ge e por conhecer outros recantosmagníficos e con-vidativos.

Uma viagem aSão Francisco ê,sem duvida algu-ma, indispensável,e de facto a costaao longo do Paci-fico offerece umavista d e 1 i c iosaprincipalmente pa-ra o sul de "Mon-terey", onde o as-pecto da velhaHespanha empres-ta uma belleza ca-recteristica á cida-de, cheia de mo-demos e de luxuo-sos hotéis.

Quando se vaepela estrada qaemargeia o mar, aregião parece des-lumbrante. Viaja* slonlèrcuse milhas através-sando lindos subúrbios ajardina-dos e ricos pomares e campos dcplantação.

Burlingane, é uma cidade semé-lliante á uma colina de millionarios,onde as mais velhas e mais ricasfamílias da Califórnia, ahi se achamcentralizadas. São Matheus e Re-dwood City, são tambem locaesmuito attractivos e encantadores.

Paio Alto e a Universidade deStanford podem ser visitadas c*mprazer. Por toda a parte lind:. ca-sas e jardins na encosta das non-tanhas. Campos de golf, te-inis ede polo, enfeitam a região povoadade muitos athletas que ao ar livredivertem-se gozando o clima saúda-v,;l do paiz.

São José fica bem no centro docoração do valle de Santa áara e

W8ÊÊM Jm^&siUlHmmKr &¦WÈ&WmF^-fvmm&téWZB•^aWstí^ScHBw

» ~~»*t> í':':vA ¦,*J*-r~¦:¦:¦:- -'¦* r «.X

tvr,V,SfflH»»íaHl»»»»»_»__fiJE^

é uma grande região frutirera, «ohelatambem de lindas casas. Bem per-to, está situado o Monte Hamilton,com o observatório de Lick. Do ei-mo do monte, tem-se uma vista ma-ravilhosa. Quando se vae á SãoFrancisco em Julho, tem-se um bel-Io divertimento com a festa das Sa-linas, um dos maiores "rodeos"que se realiza annualmente. Sali-

nas, está collocadano centro de umaregião fértil quepro duz a maiorparte das alcacho-fras Jo mundo, etam b e m exportaperas, morangos, elegumes em quan-tidade.

M o n terey, foiconsiderada a pri-meira. capital daCalifórnia. Os no-vos edifícios dacidade, seguem oestylo pit torescodo tempo dos Hes-panhóes. Atraz dac i d a de, vêem-semontanhas altissi-mas circumdandoa bahia.

Ahi se pode vi-sitar a linda colo-nia adorada pelos

escriptores, Carmel-by-As florestas em redor of-

ferecem um espectaculo grandiosoe os automóveis cruzam as estradasincessantemente.

Del Monte é um dos sítios maispittorescos e encantadores da re-gião.

O hotel e luxuoso e muito apre-ciado por todos os turistas.

Os 4 golf os que cercam a regiãosão maravilhosos e ahi devemos in-cluir Pebble Beach.

A vida em Del Monte é agitadaOu pacifica conforme se desejarpois a cidade offerece todo o con-forto possível aos viajantes que aprocuram.

Talvez nenhum logar na Europapossa offerecer esse contraste aosseus hospedes.

artistas ethe Sea...

Outros, bem tristes se vão,Trazendo os pés nos espinhos,E espinhos no coração.

Deus! Senhor dos dois caminhos"Da vida, que a gente trilha,Tem pena da minha filha,Da filha dos meus amores,Que é tão pequenina assim...

Junca-lhe a estrada de flores!«— Deixa espinhos para mim!

Adclmar Tavares

_ ALMANACH DO TICO-TICO —ttpparecerá nas vésperas do Natal.

6iaL tJ aE K S V ¦£ MOpusculoa Mensaes, de 61 paginas, para Mocas e Senhoras —

Inválidos, 42 — RIO.LITERATURA — FOKMAÇXO — INFORMAÇÃO

1 IV I M AAssignatura annual — 12?000. •— Rua rios

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14 — Novembro — 1934

Nossos— 27 — 0 TICO-TICO

L_jw!ul 0 /üji' iConcursosRESULTADO DO CO.NCURSO N.á 81

ZÉ MACACOCATC FELISRATINHO CURIOSO

Solução exacta do concurso

Solucionisias: — Paulo Sizenando Teixeira,Jair Ferreira, May Barroso Silva, Javary de At»meida Alvarez, Dulcinéa Anzolito, Ney BaccioppePereira, Benno Pettersen, Luiz Gonzaga Lucasda S.f Antônio Paulo Góes de A., Osmar Cecon,Alfeu D. Thomé, José Vieira Pereira, Maria daConceição Hemcng, Antônio Lauand, Dalva deGouveia. Norma Imbruglia, Lúcia Pinto dos San*tos, Ruth Dias Jacques, Oscar Pereira, Appareci-da Creuza Dutra, F. J. Bittencourt PinheiroPaulo Nougué, Oswaldo Cândido de Souza, Ma*ria Apparecida Galbo, Carlos K. Sobrinho, Neu-za Cavalheiro, Jacy Benedita dos Santos, IvonneAraripe, Eliete C. de Oliveira Soluçai. NataliaBaptista da Silva, Armando Carnaval, Aniza Mo-niz Aragão, Maria do Carmo Monteiro, JorgeRodrigues de Barros, Antônio Corrêa, Olavo Mo-raes, Álvaro Gonçalves, Eldes de Souza Guedes,Ceumar Silveira, Danton César Baptista, WalterPereira Machado, Olavo Moraes, Jeny Criscuolo,Odorico Silva Leão Junior, Manta Passos, Ubal.do Silva, Leony Ribeiro, Célia de Moura, IreneCevidams, Aureolina A. Baptista, Marta dos San-tos, José de Almeida, Armando de Mattos Gra-vina, Orlando P. Diniz, Ione César Roberto, Fer-nando R. Costa, Luiz Silva, Nadir Fernandez,Luiz Cyriaco, Vicente Carlos de Freitas, José deFreitas Leal, Olímpio Tavora Cruz, Geraldo Fer-raro, Paulo Pereira de Faria, Raul Goldberg,Milton Teixeira, Isidro Armus Teixeira Filho,Keula Santos, José Ferreira Coelho, Joaquim deAzevedo Mendes, Griselda Rodrigues, FredericoCarlos da Cunha Netto, Helena Olga Pires Fer-reira de Sá, José Manoel de Sá, Otto Carvalho,Waldyr Pedro, Mafalda Mariottino, Orlando daSilva Martins, Annita Pires Ribeiro, João Al-meida Prado Campos, Oswaldo Biato, Sérgio deBritto, Cláudio Michelini, José R. Tovar, Gildade Mattos, Maria Heicna Castro Egydio, ArnéDel Wcster Braga, Mariano Fialho de Faria, Leo-oor Nogueira Soares, Aristéa Grieco, Heloisa daFonseca Rodrigues Lopes, Maria Margarida, Fer*nando Carregai, Gerson Bandeira G. Filho, Si-mon Saurberge, Luiz Carlos de Camargo, AntonícAbi-Ramia, Estcrsmho de Souza Campos, GeorKe Gomes Cruz, Amando José, Maria Helena Del*duque Paiva, Antônio de Almeida, Sebastião d'An-

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via Porto, Geysa de B. Correia, Francisco FontesLima, Maria Helena da Silva, Luiza de SeixasBarros, Gíacy Fortes. Zilda Monteiro Pinto, LeiaMotta Maia, Neuza Mattos, Neuza Uondef, Dar-cy Giovani Pereira, Celina Gloria Alvarez, Hay*dée Porto Barreto, Nilo Gomes de Mattos, ErbFaller, Esmeralda Paes Leme, Riná Azzariah, Ha*roldo dos Santos, Esther P. Dias.

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O T I C O - T I C O — 28 — ií — Novembro — 1934

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PAULO FERREIRAresidente i rua Goyaz n." 148, Santo», Estado dfS. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N.» 83

Respostas certaf.1.» — Si — mão.2.* — Torto — morta),3.* — Sapoti,

,4.» — Javali.¦«.• — AU.

Solucionistas: — Luii Gonzaga Lucas, LúciaP. do» Santos, Frederico Macedo, Fernando Al-varez. Delgado, Francisco J. B. Pinheiro. Es me*ralda Jesu» A., Paulo Parreira, Erb Faller, NiloGomes d» Mattos, Celina Gloria Alonso, Manoel(los Santo* Guelhas, Walter Pereira, Luiza dsSeixa» Barro», Marta Helena da Silva Freire,Geyaa de Barro» Correia, Ilza d'AImeida Porta,Ilka Maciel Câmara, Diva Seixas Freitas, Fer-randa Seixa» Barro», Miguel Araujo Mendonça,Ivan Duarte, Valderei Marques de Azevedo, José-(.tuna Malueiros, Antônio Abi-Ramia, Lula Carlos

de Camargo, E<*torzml.a de Souza Campo?, Z06No vais, Laerte Pereira da Motta, Os Waldo Can-dido de Souza, TaUta Caldas. João Leão Santos,Vinicio Santos Castamheira, Antônio de Almeida»Maria Helena Delduque de Paiva, Walter Affcn-so de Mello, Ivone Araripe, Maria do CarmoMonteiro, Jorge César Baptista, Eldis de Souza< lutfles, Marita Passos, Paulo Sizcnando Teixeira,ÇeM*f ile Moura Bastos, Aniza Mpníz Aragão Le-ií:os. Javary Almeida Alvares, Dione Carvalho,W.Vdyr Victor Espirito Santo. Maria Lúcia Le iída Costa, Vicente Carlos de Freitas, íris d? La-galeth, Gilberto Muhohne, Güda dc Mattos, Mari*Helena Castro Egydio, A-.-né Del Wester Braga,Geraldo Ferraro, Lepnor Nogueira Soares, Aiii-téa Grieco, Heloísa da Fonseca Rodrigues Lopes,Maria'Margarida Costa, Olympio Tavora Cruz,Képrér Santos, Joaquim dc Azevedo Mendes, Ma-ria Luiza Pires Ferreira Sá, Oscar Alves de Car.valho, José Maria Frota Louzada, Tininho Cama-ra, Antoninho Lima, Yara Garritano, Ruth Vic-foria S. Tafur, Clecy Porto Cardoso, ErmeHndaGonçalves da Cunha, Oscar Vaz'da Si-va, Wal-kyria Flora dos Passos, EUza Drummond, ElviraAndrade Couto, Nicia da Cunha Velho, HelitoaMotta Haydt, Maria Isabel Barcellos.

Foram premados cem um mimoso livro de lii»-toi Í2S para creanças os segui.it s concurrentes;

5RANCISCO J. B. PINHEIRO

residente á Villa do Rio Novo, Estado do Espíri-to Santo,

FREDERICO MACEDO

residente á rua Barão de Bom Retiro n.° 810.Grajahu", nesta Capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

K.« 79

Schcioiitstas: — ujcia F. Cintra, Vicente Potrto, Newton Jimenes, Maria Helena Lopes, Joséd*Amíco, Ida Moreno Donato, Jedida Camilo. Car-nieltta de Franco, Darcy Giorno, Neuza Mattos,Anna Maria de Motta, Clayde Jatahy, Paulo Ri-beiro, Orlando Fontes Lima, Oswa'do Lemos,José Mais Barbosa, Job Lebrão, Galdiuo Pauloda SUva, Aroldo Brandão Andrade, Emano Ma*ciei Câmara, Luciano Jorge Brito, Darge MoreiraRocha, José Pereira, Neyde Matuck, SebastiãiAssumpção, Edith Baptista Pereira, Roberto Souza

H.° 80 *

Solucionistas: — Vanda Verocai, Paulo Parreira.Míiria Helena Lopes, Maria Mais Barbosa, Ody-ceüa de Souza, Wilson de Faria, Ruth Colafemi-na, Maria Luiza da Costa Leite, Cecy G. doaSantos, Eudoxia Borges, Antônio Assumpção, Lu-belia dos Santos, José Nilton Sabes, ValdereiMarques Azevedo, Maria Helena Lopes Vieira.

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14 — Novembro — 1934 29 -¦*. O TICO-TICO

C O N C U II S O . i-T. 91Para os lei/ores desta Capital e dos Estudos

Bji^cX]Outro problema fácil de palavras

cruzadas offcrecemos hoje aos nossosleitores. As "chaves" são ps seguia-tes:

Horizontaes: — 1 — Sobrenome.2 — No chapéo. (5 — Personagemconheeiilo d'0 Tico-Tico. 7 — Ou-tro personagem conhecido. 8 — Ce-real conhecido no pural. 10 — Fazparte da mão. 12 — Está na pelle.13 — O que se respira.

Verticaes: — 2 — Assombrado. 9 —Possuir. 3 — Apontado de qualquerciijne ou falta. 4 — Do verbo cahir.5 — Chopps mal escripto. II — coue se respira.

As soluções devem .ser enviadas ãredacção d'0 TICO-TICO, separadas«le outros quaesquer concursos eacompanhadas do nome, idade o re-cadência do concurrente . do vaie n."91. Para este concurso, que será cn-

cerrado no dia 15 de Dezembro, da-remos como prêmios de Io e 2a loga-res, por sorle, entre _.s soluções cer-tas, dois ricos livros dc historias in-fantis.

VALEPAPA OCONCURSO

N * 91

C O N C U R S O N. ,1 2Para os leitores desta Capital e dos

Estados próximosPerguntas:

I".— Qual o advérbio que lido ásavessas c officio religioso?

(2 syllabas).Vara Dias

— Qual o sobrenome que é fru-*

Odette Limacta?

'2 syllabas)

3* — Qual a parte da casa qu_«'uni a inicial trocada é utensílio dcviagem?

(2 syllabas).Arnaldo Cosia

4* — Qual a primeira pessoa .._tempo de verbo que é corrente d'a-gua?

(2 syllabas,.Carmen Vieira

51 — Qual o réptil cujo nome èformado pelo infinito de verbo e peloutensílio de toilette?

(3 syllabas)._, Carminha Bastos

Eis organizado o novo; concursocom cinco perguntas fáceis. As solu-cões devem ser enviadas á redacçãod'0 TICO-TICO, separadas de outros«juaequer concursos e acompanhadasdo nome, idade e residência do con-currente e do vale n.° 92. Para esl<*concurso, -que será encerrado no dia8 de Dezembro, daremos como pre-mios de 1" e 2° Iogares, por sori*., en-tre as soluções certas, dois ricos li-vros de historias infantis.

siyALEk_A\ PARA O¦5

CONCUBXOS 92

Doenças das Creanças — RegimensAliuieiitarcs

DR. OCTAVIO DA VEIGADirector do Instituto Pa_ieur do Rio de Ja-neiro. Medico da Creche da Casa doa Ex-postas. Do consultório de Hygiene Infantil(D. N. S. P.). Consultório Rua RodrigoSilva, 14 — 6.» andar 2.', 4.» e «.• de «ás 8 horas. Tel 2-2604 — Residência: «naAi/rcdo Cliaves, 46 (llotafogo) — Tel. 6-0*327

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.DRAGÕESPrincezas adormecidas, lieróes-memiios, via-

i cens miraculosas, ca.teí.os encantados, peixesi de escamas de ouro, meninos perdidos» velhos

1 rabujentos, reis maus e reis bons:São historietas de suceesso do livro

do YantockilOS E)E_

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O TICO-TICO - 30 — li — Novembro -— 1934

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li _ Novembro — 1934 — 31 - O TICO-TICO

A pérola das ftntilhasMesano agitada e inquieta como

tem- sido recentemente, mesmo de-pois de terminada a estação dos tu-ristas, a bella Havana attrahe semprevisitantes e sempre offerece imprcs-soes novas e inesquecíveis.

Realmente, não se pôde encontrarem todo o mundo ilha mais bella doque a "pérola das Antilhas", como,com tanta verdade, é conhecida uni-versalmente.

Muita gente faz questão de visitarCuba, no fim da estação, pois só, en-tão, se pode gozar realmente a ver-dadeira atmosphera do logar. Aliás,como sempre acontece, em todos osrecantos do mundo que são muitomovimentados continuamente.

Em Havana, o mysterio, a bellezaselvagem, o estylo original e até aelegância característica são os traçosque a distinguem propriamente co-mo a Havana dos Cubanos.

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i i CtííííJPSs :.__f§^r%lii: i ? ' * ?V ¦jfr__t_?5s.

Vista de Prado

Prado, é ainda, um local mais bel-lo do que UNTER DEN LINDEN,possuindo uma paizagem mais exoti-ca e um sccnario mais original.Vécm-se ahi jovens e velhos vestidosno£i«ar da moda, desfilar todas asnoites para ouvir os concertos publi-cos. O povo é por sua natureza r.'.e-gre e jovial, transparecendo esta ale-gria mesmo na classe mais pobre edesprotegida de Havana.

Os hotéis maravilhosos, o Casinodeslumbrante, os clubs chies c os ca-fés embora luxuosos são estimadospor toda a gente que, sc orgulha dasua presença e do seu movimento in-cessante. '

A maioria do povo não pôde real-mente freqüentar os districtos com-nierciaes e visitar as lindos lojas e asperfumarias luxuosas de El Encanto.Mas, entretanto, acorre ao mercadoda Praça do mesmo nome, bem emfrente ao Palácio Presidencial. Aliáseste mercado é digno de uma visita,

faMaV^ÍÉ

^^^^^^^^i^^^^__\_____^>

ancha

ManchasOs braços nús, que a moda impõe, exige o em-

prego do UNTISAL para fazer desaparecer as

manchas e contusões que tanto os enteiam.

As manchas e contusões des-aparecem rapidamente fazendo-se uma aplicação de UNTISAL.

UNTISAL nâo irrita.

UNTISAL nâo mancha a roupa.

VIDRO 5$000

pois, tudo ahi se vende, desde mo-veis, jóias, livros como em stimina,todos os artigos e mercadorias encon-tradas nas lojas, além dc possuir sec-ções muito ricas, mostruarios de le-guines e frutas e carnes da mais sa-borosas. A secção de legumes ê di-rigida por chinezes, que se esmeramem aproveitar sempre produetos cul-tivados por elles e muito apreciados.

Havana é uma cidade transplanta-da niagicamente para o CABIBDEAN.

parecendo uma cidade castelã, con-forme ainda se pôde notar pelos seusedifícios semelhantes a cathedraes...O grande edifício do Correio geral éde facto uma egreja, pois foi antiga-mente unia Egreja de São Franciscoconstuida por padres no século XVI.Por toda a parte espalham-se templose velhos palácios que elevam as suastorres para o céo cristallino c azul.— Temple Matutino.

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^.AS AVENTURAS DO CH10UINHO=-O R E'8 II S C I T À D O

.___. ___ ._ ¦¦ i i -ii »i .1. ¦ ii ¦—¦¦ ,.,.-.. »

Após o almoço, conversava a fami*lia de Chiquinho a respeito de Jagunço.Dizia-se que era um cão intelligente, as*seiado, fiel e amigo, quasi parente. Seelle morrer, disse a Lili, não sei o queacontecerá.

Chiquinho ouviu tudo e lembrou-sede tirar, dessa conversa, uma das suaspilhérias. Desse dia em deante, poz-se atreinar o cão. Mandava-o deitar-se, obr»gando-o a ficar nessa posição até que eile dissesse:. ."*.*

<— Eureka! Ao fim de alguns dias, erasó dizer: — "Deita! Elle se deitava comose estivesse morto. — Eureka! Prompta-mente elle se levantava. Um bello diaChiquinho foi, com ar pezaroso, «^izerque havia encontrado Jagunço. . .

T

. . . morto. Foi um golpe terrível, pois haviam falado nis-so ha poucos dias. A Lili poz-se a chorar e o cão, deitadosobre uma caixa, parecia que estava morto. Chiquinho,já arrependido da brincadeira, gritou: — Eureka!

**at_l'_-VS*«_'*«_'*k_-V/_-\_-_'-_*\_'V*^

. . .Jagunço, porém, parecia morto de verdade e Chiqui-. nho estava quasi a chorar, quando Benjamim lembrou-

se de gritar: — "Olha o gato!" Jagunço deu um salto esahiu a correr, latindo. Foi uma alegria para todos

Vovô d'O TICO-TICOde

CARLOS MANHÀES

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