SST INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO · Meio turno sem trabalho padrão Lean trouxe mais...
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SST INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTO
Segurança desde o Projeto
� Porque integrar?
� O produto também deve ser seguro para os usuários temporários (trabalhadores)
� O projetista está em ótima posição para influenciar a segurança� pode eliminar ou reduzir perigos na origem
Segurança desde o Projeto
� Dificuldades para implantar a abordagem:
� falta de conhecimento dos projetistas
� falta de feedback acerca de acidentes e lesões
� falta de conhecimento técnico acerca de medidas de projeto que influenciam a segurança
� curtos prazos para desenvolvimento de produto
Segurança desde o Projeto� Recomendações para implantar a integração:
� Ambiente de engenharia simultânea
� Inclusão de um especialista na equipe de projeto
� Participação do pessoal da produção
� Fazer avaliações de risco na etapa de projeto o mais cedo possível – na etapa de concepção ou anteprojeto
� Muitas vezes os requisitos ergonômicos são negados pois são solicitados tardiamente, quando mudanças são proibitivas do ponto de vista financeiro
Extensão das Técnicas DFx para a Ergonomia
� DFA (Design for Assembly) e DFM (Design for Manufacturing)
� Propostas por Boothroyd e Dewhusrt (1982)
� Usadas por grandes corporações (IBM, GM, GE, Xerox, Hitachi, Ford, etc.)
� Originalmente criadas para facilitar montagem por robôs
� Ironicamente, levaram à reflexão acerca dos requisitos de montagem para os seres humanos
Design for Human Assembly (DHA)
� Tendo em vista a redução do tempo de montagem, principal meta do DFA, é necessário considerar os tempos requeridos pelo operador humano:
� (a) tempo de percepção;
� (b) tempo de tomada de decisão;
� (c) tempo de manipulação.
Minimizar tempo de percepção
� Partes e ferramentas devem ser visíveis� Codificação por cores de partes que pertencem a uma
mesma submontagem� Feedback pela audição ("clics")
Minimizar tempo de tomada de decisão
� Minimizar número de componentes e partes� Significa menos recipientes, redução de opções de
escolha, tempo de reação e espaço
Minimizar número de componentes
Minimizar tempo de tomada de decisão
� Usar partes simétricas
� Integrar ou combinar partes
� Minimizar tempo de manipulação
� Usar partes fáceis de pegar e que não enroscam
� Minimizar tempo de manipulação
Segurança desde o Projeto� Outros exemplos de medidas práticas de integração
� Projetar componentes que possam ser montados ao nível do solo: reduzir trabalho em altura
� Projetar pilares com vazios para colocação dos guarda-corpos
� Prever pontos para fixação de cintos de segurança e andaimes, visando construção e manutenção
� Platibandas em concreto armado
Exemplos de Aplicações
Segurança desde o Projeto
� parapeitos e muretas, em geral, com altura mínima de 1,20 m (dispensa guarda-corpos)
� minimizar inclinação de telhados
Exemplo de NÃOaplicação
Exemplos de Aplicações
Exemplos de Aplicações
Exemplos de Aplicações
Exemplo de NÃO aplicação
Exemplos de NÃO aplicação
Exemplos de Aplicações
Barreiras contra acidentes
� Barreiras são obstáculos ou dificuldades que evitam que um evento
ocorra ou, caso a ocorrência seja inevitável, eliminem ou minimizem o
impacto de suas consequências
Física
Funcional
Imaterial
Simbólica
Natureza das barreiras
� Barreiras físicas: obstruemtransporte de massa, energiaou informação de umponto a outro, não requerendo quesejampercebidas ou interpretadas pelos indivíduos.� Exemplos: muros, cercas e portas contra-fogo
� Barreiras funcionais: estabelecem pré-condições que devem ser atendidas antes que um evento ocorra. Uma barreira funcional pode estar tanto em uma condição ativa (on) quanto em uma condição inativa (off). � Exemplo: fechadura, quer a mesma necessite de uma chave ou
senha de identificação.
Natureza das barreiras
� Barreiras simbólicas : requerem interpretação, suaeficácia requer que o usuário perceba e responda domodo previsto� Exemplos: semáforos, rótulos em embalagens, alarmes e
permissões de trabalho.
� Barreiras imateriais : também requerem interpretaçãoe, embora geralmente existam em meio físico, nãoestão fisicamente presentes na situação em que sãonecessárias. Assim, sua eficácia depende doconhecimento do usuário� Exemplos: regras impostas pela organização, a cultura de
segurança, as leis, os princípios éticos de convivência.
Classificação das barreirasAntes de classificar, é necessário identificar o erro a ser
controlado e o seu grau de risco
� Ênfase pró-ativa (preventiva) ou reativa (protetora)� Função de controle e/ou advertência
� Propõe-se que o termopoka-yokeou à prova de erros, parafins das barreiras contra acidentes, seja usado apenasquando a ênfase é pró-ativa e há função de controle.
� Essa definição depoka-yoke implica emque os mesmos devemserconstituídos por barreiras físicas ou funcionais, ao invés debarreiras simbólicas ou imateriais.
Classificação das barreiras� Tipo de erro combatido pela barreira (SB, RB, KB)
� Usuário atendido pela barreira � usuário temporário, o que inclui quem produz ou faz
manutenção no produto ou processo � usuário final
� Exigência legal ou não
� Novas possibilidades de erro introduzidas pela barreira
TAIL SKID – BOEING 737 -NG
BOEING, 2004
NÃO É UM POKA YOKE
DE SEGURANÇA
Exemplo: tail skid
� Ênfase reativa
� Função de advertência
� Barreira física e simbólica
� Erro tipicamente skill-based, pode ser também violação necessária rule-based
� Cria novas possibilidades de erros para equipes de manutenção
Ex: sensores para desligamento automático em eletrodomésticos
� Microondas e máquina de lavar roupas:
� Do ponto de vista do desempenho, o erro que originou o desenvolvimento dos sensores pode ser definido como apertar o botão de abrir (ou levantar a tampa, no caso da máquina de lavar roupas) a porta do equipamento com o mesmo em funcionamento.
� Do ponto de vista da segurança do usuário, o erro deve ser definido como abrir a porta com o aparelho funcionando ecolocar a mão no seu interior.
Eletrodomésticos
� Sensores para Desligamento Automático
POKA YOKE DE SEGURANÇA
Exemplo: sensores
� O erro pode ser considerado provável e a severidadedas conseqüências depende do equipamento
� Nas máquinas de lavar roupas, se uma pessoa colocar amão dentro do equipamento emfuncionamento, podeocorrer umacidente de alta severidade
� Os sensores são barreiras funcionais comfunção decontrole, pois desligamo aparelho após detectaremo erro
Exemplo: sensores
� Do ponto de vista da segurança, a ênfase dos sensores é pró-ativa, pois sua existência impede o erro de colocar a mão dentro do equipamento em funcionamento.
� Do ponto de vista do desempenho, a ênfase passa a ser reativa, uma vez que os sensores não impedem que os usuários abram a porta com os aparelhos em funcionamento
Posto para robôs e operadores
Preventiva, controle e funcional
Elevador de carga
Preventiva, controle, física e funcional
Prateleira Sensoreada
Elementos Importantes de um SGSST
Sinalização� Plano de sinalização
� NR-26
� Sinalização de segurança e de saúde
� Sinalização de circulação de pessoas e veículos
� Sinalização de segurança e de saúde� Placas combinando símbolos e cores
� Sinais luminosos
� Sinais acústicos
� Sinais gestuais
� Sinalização acessível (NBR 9050)!
Sinalização� Sinalização de circulação:
� Sinais tradicionais de trânsito: sentidos de fluxo, obrigatoriedade e proibição para pessoas e veículos
� Delimitar caminhos para pessoas e veículos
� Alguns exemplos:� Obrigação do uso de EPI, proibição de entrada de
pessoas não autorizadas, sentidos de circulação, limites de velocidade, localização de instalações (escritórios, banheiros,...), riscos de queda, extintores,..
Proteções Coletivas
�Prioritárias em relação aos EPI
�Apresentar detalhamento para a execução e desmontagem das mesmas
�Deixar claro quais perigos estarão sendo prevenidos e por meio de qual mecanismo
Certificação de proteções coletivas
Proteções Individuais
� Identificar perigos de cada função e, a partir disso, selecionar EPI e situações de uso
� Distinguir EPI de uso obrigatório e de uso temporário
� Ficha de distribuição de EPI
� Estoques mínimos no almoxarifado
Proteções Individuais
� Além da proteção, EPI podem ter outros usos:
� Visibilidade (capacetes fluorescentes para trabalhos noturnos)
� Suporte para colocação de lâmpadas
� Proteção do rosto contra o sol (viseira)
� Protege o cabelo de poeiras
� Marketing e imagem da empresa
� Identificação (uso de cores diferentes)
� Relações humanas (colocar nome no capacete)
� Promoção de slogans de segurança
Proteções Individuais
� Algumas problemas comuns:
� O capacete é muito quente! (cores claras, espaço interno, reflexão do material)
� O capacete fica caindo! (ajustar o fixador)
� Há um telhado sobre minha cabeça! (manter sempre junto)
� Eu só fui no banheiro! (não há aviso prévio do acidente. Motorista sempre usa cinto de segurança)
� Vaidade do funcionário também interfere
Saúde dos Trabalhadores
� Configurado pelo PCMSO (NR-7)
� Deve verificar aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da profissão
� Exames de saúde:� No ingresso na empresa
� Com periodicidade, por exemplo, semestral
� Regresso ao trabalho após ausência superior a 30 dias
Programas Contra Abuso de Drogas
� Tais programas têm sido identificados como um dos fatores críticos de sucesso em empresas líderes� Dados dos EUA (1989)
� 43% das maiores empresas do país tinham tais programas
� Contudo, apenas 2% das pequenas empresas possuíam
� Incluem drogas lícitas e ilícitas:� Álcool, anfetaminas, penicilina, barbitúricos, maconha,
cocaína, ópio, etc.
Quando os testes de detecção são normalmente conduzidos ?
� Candidatos a emprego, no estágio final de seleção� Se recusar é excluído do processo de seleção
� Quando há suspeita que alguém está usando ou usou drogas� Sonolência, irritabilidade, quase-acidentes, olhos inchados.........
� Após acidentes de trabalho� Testar todos os envolvidos no evento, não apenas o acidentado
� Definir claramente o termo acidente
� Durante exames médicos de rotina
� Periodicamente alguns funcionários podem ser selecionados de modo aleatório (polêmico)� Gerentes e diretores também devem ser incluídos
para diminuir resistências dos trabalhadores
� Chance de ser testado pode desencorajar o uso de drogas
� Após programa de reabilitação
Ações Disciplinares� No caso de ser o primeiro teste positivo, pode ser
aplicada uma suspensão e encaminhamento para programa de reabilitação� Evidências de venda, posse ou distribuição durante o trabalho
implicam em demissão
� Segunda violação pode levar a demissão
� Recusa em se submeter aos testes implica em sanções
� Testes positivos podem ser contestados
Ações Disciplinares
� Trabalhadores com problemas com drogas devem ser vistos como trabalhadores com doenças que podem ser curadas se eficazmente tratadas
� É necessária uma clara política contra o uso de drogas no trabalho!!
Visitantes
� Possíveis medidas do plano:
� Definir EPI necessários e trajeto da visita� Capacete com a inscriçãovisitante
� Botina especial, quando justificável
� Definir máximo de visitantes permitidos por período (para planejar EPI)
� Lista de visitantes, com registro de nomes, entidade, data e horário da visita
� Distribuir plantas de layout
Emergências
� Medidas de primeiros socorros, e de evacuação da área em caso de catástrofes
� Plano de sinalização é um elemento essencial
� Materiais de primeiros socorros
� fácil acesso, macas
� Treinar alguns trabalhadores para a prestação de primeiros socorros
Emergências
�Evacuação�Alto-falantes, sirenes. Convencionar sinais
sonoros�Simular evacuações
�Quadro com telefones de emergência�Bombeiros, polícia, médico, hospital mais
posem, farmácia, água, esgotos, gás, eletricidade
Análise Preliminar de Perigos (APP)
Etapas Perigos Controles
APP 01- Montagem (2. Versão) Data: 18/06/01
Materiais, ferramentas, equipamentos, local:
Espaços Confinados:
Obra REFAP
Exemplo de planejamento da segurança não integrado ao PCP
Exemplo de problema
Avaliação ergonômica em célula lean na GKN
Principais conclusões
� Super-produção na máquina gargalo, gera acúmulo de peças no chão e movimentos desnecessários
� Na hora do almoço, célula fica com menos funcionários do que no trabalho padrão� Há vários turnos de almoço! Meio turno sem trabalho
padrão
� Lean trouxe mais conhecimento e organização, mas mais pressão� TC curtos e difíceis de recuperar em caso de atrasos
Principais conclusões
� Operadores consideram positiva a possibilidade de pedir ajuda quando surgem dificuldades � Pessoal de apoio sobrecarregado
� Levantamento de pesos
� Não houve envolvimento da área de SST na padronização do trabalho
Principais conclusões
� Setups são muito desgastantes fisicamente� Induz operadores a produzirem grandes lotes
para fazerem setups com menor frequência
� Demandas mentais e físicas variam significativamente entre os operadores da célula� Fazer rodízio para equilibrar cargas
Segurança no trabalho nas atividades de fluxo
Segurança no armazenamento
Segurança na circulação de
pessoas e materiais
Segurança na movimentação de materiais
Segurança na manutenção
� A manutenção representa tanto um risco quanto um benefício
� Atualmente, o risco de um componente falhar devido à falta de manutenção pode ser menorque o risco de um componente saudável ser danificado ou omitido durante a manutenção
� Legiões de pessoas falíveis em contato direto e frequente com tecnologias complexas
Segurança na manutenção
� As omissões são o tipo mais frequente de falhas de manutenção (aviação e plantas nucleares)
� Ferramentas não removidas
� Itens soltos ou desconectados
� Apertos de parafusos não feitos ou incompletos
� Partes faltando
� A peça abaixo pode ser desmontada de quantos modos diferentes?
� E quantos modos há para remontar a mesma peça???
Segurança na manutenção
Como prevenir ??
� Zero manutenção?
� Identificar características da tarefa propensas a omissões
� Passos finais da tarefa (preocupação com a próxima)
� Passos com pouca visibilidade� Passos que ocorrem após o objetivo principal
ter sido atingido� Passos recentemente introduzidos
Como prevenir ??
� O fato de haver procedimentos nas tarefas de manutenção facilita antecipar passos propensos a omissões
� Poka-yokes
� Que desliguem o sistema quando faltam partes� Que só permitam a montagem na sequência
correta
Exercício 2� Realizar um FMEA para uma tarefa qualquer,
enfatizando os modos de falha que levam a acidentes do trabalho e doenças ocupacionais� Definir escopo (início e fim da tarefa) e justificativa da
escolha dessa tarefa específica� Acrescentar uma nova coluna na planilha do FMEA:
classificação do tipo de barreira correspondente às medidas de controle de riscos
� Apresentar análise do FMEA, discutindo dificuldades de realização, utilidade da ferramenta, eficácia dos controles atuais, fatores que limitam melhorias ainda maiores,...
INDICADORES DE DESEMPENHO EM
SEGURANÇA
Indicadores de Desempenho � Tipos:
� Reativos (ou de resultado)� Avaliam efeitos, resultados� Ajudam a fazer estimativas de probabilidade e
impacto, assim como na seleção de melhores controles de riscos
� Pró-ativos (ou de processo)� Avaliam os métodos de prevenção (sinais vitais)� Fornecem evidências prévias de sucesso ou falha
PERDA GRAVEPERDA GRAVE11
PERDA MÉDIAPERDA MÉDIA3030
PERDA PEQUENAPERDA PEQUENA300300PERDA POTENCIALPERDA POTENCIAL
3.0003.000DESVIOSDESVIOS
30.00030.000
Triângulos de AcidentesTriângulos de Acidentes
© Copyright 2005, DuPont Safety Resources do Brasil Ltda. e DuPont do Brasil S/A Todos os direitos reservados.
Indicadores Reativos� Acidentes com afastamento, primeiros socorros, lesões
incapacitantes, ausências por doenças, multas da DRT, custos dos acidentes, reclamatórias trabalhistas, valor do seguro
� A NR-4 obriga o cálculo
� Da taxa de gravidade (TG)
Número total de dias perdidos x 1.000.000Número total de homens-hora trabalhadas
� Da taxa de frequência (TF)
Número total de acidentes x 1.000.000Número total de homens-hora trabalhadas
SÃO OS DIAS DE AFASTAMENTO DE CADA ACIDENTADO, CONTADOS A PARTIR DO PRIMEIRO DIA DE AFASTAMENTO ATÉ O DIA ANTERIOR AO DO RETORNO AO TRABALHO, SEGUNDO A ORIENTAÇÃO MÉDICA
Dias Perdidos
SÃO OS DIAS QUE DEVEM SER DEBITADOS DEVIDO À MORTE OU INCAPACIDADE PERMANENTE, TOTAL OU PARCIAL
NO CASO DE MORTE OU INCAPACIDADE PERMANENTE TOTAL, DEVEM SER DEBITADOS 6.000 (SEIS MIL) DIAS
POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL, OS DIAS A SEREM DEBITADOS DEVEM SER RETIRADOS DA NBR 14.280
Dias Debitados
TABELAS DA NBR14280
TABELAS DA NBR14280
TABELAS DA NBR14280
No dia 15 de março de 2006, as 09:30h, ocorreu um acidente numa plataforma de produção de petróleo.
Descrição do evento:
Durante o processo de corte com maçarico de umtambor onde havia vestígios de um líquido combustível,ocorreu a explosão do mesmo, ferindo o empregado querealizava a tarefa e um ajudante.
Em função da gravidade deste acidente, um soldadorteve 15% do corpo queimado, precisando ficar afastadoda empresa por 25 dias para tratamento médico.
EXEMPLO
O ajudante que estava próximo ao local, teve a terceirafalange do dedo mínimo amputada, necessitandoafastar-se de suas atividades por 40 dias pararecuperação
Sabendo-se que neste mês a empresa teve ainda 5acidentes sem afastamento e que a mesma contavaneste mês com 673 empregados, calcule:
TFCA, TFSA e TG
EXEMPLO
HHER = Número de empregados x n. de horas x n. de d ias úteis
HHER = 673 x 8 x 22
HHER = 118.448,00
CÁLCULO DO HHER
TFCA
TFCA = NCA x 1.000.000HHER
TFCA = 2 x 1.000.000118.448,00
TFCA = 16,89
CÁLCULO DA TFCA
TFSA
TFSA = NSA x 1.000.000HHER
TFSA = 5 x 1.000.000118.448,00
TFSA = 42,21
CÁLCULO DA TFSA
TG
TG = (DP + DD) x 1.000.000HHER
TG = {(25 + 40) + (50)} x 1.000.000118.448,00
TG = 970,89
CÁLCULO DA TG
EXERCÍCIO
Indicadores Reativos – taxas de frequência
272,7
165,3
90,9
303,0
151,5
194,1
0,00,0
0
50
100
150
200
250
300
350
Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Sem afastamento
Com afastamento
Indicadores reativos – taxa OSHA� Taxa OSHA = (N x 200.000) / HH
� O que é registrável?
� Requer tratamento por um médico� Trabalhador fica inconsciente� Habilidade para trabalhar fica restrita� Acidentes fora da empresa que requeiram
tratamento
Indicadores Reativos (saúde) � Índice de perda auditiva induzida por ruído:
N. de casos de PAIR x 1000N. de audiometrias no exame admissional por mês
� Índice de saúde auditiva:(N. de agravamentos + N. de novos casos) x 1000
N. de audiometrias realizadas por mês (exceto os admissionais)
� Índice de DORT:N. de casos de DORT-mês x 1000
Efetivo médio mensal
� Casos de DORT constatados em atestados médicos de afastamento do trabalho + número de consultas e atendimentos
Quando os acidentes ocorrem?
Hora dos Acidentes
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00
Costella (1999) Hinze (1997) Hours
Prod
uctio
n ra
te
Morning Lunch Afternoon
Parker and Oglesby (1972)
Dia da Semana
50
60
70
80
90
100
Mon Tue Wed Thu Fri SatProd
uctiv
ity =
Tue
sday
mor
ning
ra
te =
100
%
10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24%
Friday
Thursday
Wednesday
Tuesday
Monday
Costella (1999)
Culver et al. (1993)
Hinze (1997)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
per
mill
ion
dep
artu
res
Source: St at ist ical Summary of Commercial Jet Airplane Accident s Worldwide Operat ions 1959-1999 ,
Boeing Commerial Airplane Group, 2000.
Taxas de acidentes da aviação comercial (mundo)
Distribuição dos atendimentos médicos
11
7
6
5
4
4
3
3
3
2
2
2
1
1
1
1
1
1
0 2 4 6 8 10
Dor de cabeça
Dor de garganta e gripe
Dor na perna ou joelho
Dor nas costas
Irritação no o lho
Azia
Dor de estômago
Não informado
Dor de barriga / diarréia
Dor na mão
Pressão alta
Dor no braço
Dor de dente
M al estar
Dificuldade respiratória
Dor no peito
Dor não informada
Tonturas leves
Número de atendimentos
Custos dos Acidentes
� Custos Diretos
� Primeiros 15 dias de afastamento: tratamento e salário doacidentado
� O Estado (seguro contra acidente) assume esses custosa partir do 16. dia
Custos dos Acidentes
� Custos indiretos (não segurados)
� Danos à equipamentos e materiais
� Perda de tempo produtivo na hora do acidente
� Investigação, relatórios
� Tempo para acompanhar pessoal da fiscalização
� Transporte do acidentado
Custos dos Acidentes
� Redução de produtividade no retorno ao trabalho
� Redução da produtividade da equipe do acidentado� substituto menos experiente
� param para olhar
� conversas sobre o acidente
� Redução da produtividade de outras equipes
� Ações trabalhistas, danos à imagem da empresa
Custos dos Acidentes
� Vários estudos indicam que os custos indiretos superam largamente os diretos
� Hinze (1991)
� Indiretos são de 2 à 20 vezes maiores
� Os custos das ações trabalhistas são os mais significantes
� Sem eles, a relação situa-se na faixa de 1 a 2 vezes maior
Os custos diretos são apenas a ponta do iceberg.....
Indicadores Reativos� Cuidados na análise
� Há poucos acidentes com lesão. Difícil distinguir tendências reais de efeitos aleatórios
� Espaço de tempo entre falhas de gestão e efeitos� Caso das doenças ocupacionais
� Acidentes são com frequência subcomunicados
� Às vezes são sobrecomunicados� Para obter licenças ou indenizações indevidas
Indicadores Reativos
� Cuidados na análise
� Aumento da carga de trabalho por si só pode levar a aumento de acidentes� Sempre avaliar em função do n. de homens-hora
trabalhadas
� Duração do afastamento não depende somente da gravidade da lesão ou doença� Falta de motivação, moral baixa, falta de assistência
da empresa
Indicadores Pró -ativos� quase-acidentes � investimentos em segurança,� número de quase-acidentes por funcionário por ano,� atos inseguros, � número de pessoas treinadas, � existência de pessoal especializado, � percepções do pessoal sobre o comprometimento da direção, � conformidade com requisitos legais, � número de sugestões, � tempo para implantar sugestões, � nível de uso de EPI, � frequência das inspeções de segurança, � resultados de auditorias,
� níveis de exposição à ruído, poeiras, etc.
Investimentos em Segurança
� Há vários métodos para cálculo do custo dos acidentes� Ex: método da NBR 14280
� Contudo, é importante também definir claramente os custos da implantação e manutenção da segurança� Planejamento, treinamentos, proteções coletivas, proteções
individuais,...
� O que entra e o que não entra nos custos da segurança?
Indicadores Pró -ativos� Programas de observação do comportamento (Programa
STOP –Safety Training Observation Program - , criado pela DuPont)
� O objetivo é desenvolver nos trabalhadores o hábito de observar e lidar com comportamentos seguros e inseguros.
� Focos das observações: � Reações dos funcionários� Uso de ferramentas � EPI � Posturas � Cumprimento de procedimentos escritos � Limpeza
Observações
Protetor
Obrigatório
Implantação do STOP� Curso teórico-prático de formação de observadores
� Os próprios trabalhadores e líderes são os observadores� Aplicação individual do programa em cada um dos seis focos
de observação
� Aplicações de treinamento feitas com acompanhamento de instrutor
� Preencher um cartão ao menos uma vez por semana� Decidir observar, parar, observar, agir, reportar
� Manter o STOP separado do programa de sanções disciplinares
Técnicas Usadas no STOP
� Realizar imediata ação corretiva
� Buscar causas raízes dos problemas
� Observador deve interagir com o observado
� Discutir causas dos problemas e identificar alternativas de melhoria
� Reforçar comportamentos seguros
Técnicas Usadas no STOP
� Olhar acima, abaixo, atrás e dentro
� Observar reações das pessoas nos primeiros trinta segundos
� Dados são tabulados em termos da quantidade de atos inseguros e seguros em cada categoria
Empresa do Setor Petroquímico: exemplo de tabulação de resultados do STOP
Número de Observações por Mês
84
121 118
221
0 0 0 0 0
32
113
68
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Número de Observações por Mês
84
121 118
221
0 0 0 0 0
32
113
68
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exemplo de empresa do setor petroquímico
� Período: Janeiro à Junho
� Observações realizadas: 600
� Média dos comportamentos seguros: 90%
� Feedback de comportamentos seguros: 6600
� Feedback de comportamentos de risco: 670
� Observadores treinados: 85
� Número de sensibilizados: 400
Críticas à segurança comportamental
� Foco excessivo em reduzir acidentes ocupacionais em detrimento das doenças ocupacionais e segurança de processos
� Pouca ênfase no projeto do trabalho e nas causas raízes da insegurança
� Mantém controle nas mãos dos gerentes
� Pode jogar os funcionários uns contra os outros
� O efeito da abordagem depende de intensa pressão externa
� A tendência é que os atos inseguros retornem após o fim da pressão
Quem deveria ter o comportamento observado?
Índice de Adequação à NR -18
5,5
7,7
9,0
8,28,7 8,8
0
2
4
6
8
10
Setor Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra atual(1)
Obra atual(2)
Índice de Treinamento (IT)IT = (H.H treinadas / H.H trabalhadas) x 100%
0,73% 0,97%
7,00%
5,10%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
obra 1 obra 2 obra atual(Julho)
obra atual(Agosto)
Índi
ce d
e T
rein
amen
to
Distribuição das horas de treinamento
18,0%
31,2%
50,8%
APR
DDSMS
Outros
Telemetria: segurança no trânsito
� Depende do período do Relatório
� Inicia com 100 pontos
� A cada ocorrência é descontada uma determinada pontuação.
Ocorrências que penalizam pontuação do motorista
� Excesso de Velocidade� Excesso de RPM� Freada Brusca� Aceleração Busca� Movimento Não Tracionado� Motor Ocioso
GPS que monitora o trajeto realizado
Sistemas de Relatos de Incidentes
Quantos quase -acidentes foram registrados?
2,35
0,57
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Menos que 50 Mais que 50
Número de quase-acidentes registrados
Med
ian
Inju
ry R
ate
Situações que inibem o relato de incidentes
• Medo de ação disciplinar
• Aceitação de que o risco faz parte do trabalho
• Falta de informação de como são usados os relatos
• Percepção de que fazer os relatos consome tempo e é difícil
Princípios de um SRI - Air SafetyReporting System (ASRS)
� Confiança : informações não usadas contra o relator, não punição
� Facilidade para relatar : formulário, “check box”
� Agradecimento
� Motivação : disseminar informações, murais, reuniões
� Retorno : para alta direção, setor de segurança do trabalho e trabalhadores
Princípios de um SRI
� Diferentes relatores
� Identificado ou anônimo?
� Múltiplos meios de realizar os relatos: escrito, eletrônico, verbal
Implantação do SRI
• Explicar os objetivos e capacitar os usuários
• O que relatar?� Necessidades de adaptar procedimentos,
problemas técnicos que comprometam a SST, falta de procedimentos, quase-acidentes, recusas de tarefa, condições latentes
� Boas práticas
Condição latente
Esse tipo de situação seria relatada?
Adaptações
Implantação de SRI
� Como relatar?
• Verbal: em reuniões de segurança, diretamente ao técnico ou engenheiro de segurança, à CIPA, ao supervisor
• Formulário : eletrônico (direto para o responsável pela análise) ou manuscrito (depósito em urna lacrada)
Implantação de SRI
� Coleta, Análise e Encaminhamentos
• Determinar o responsável (ex: membro da CIPA, Técnico em Segurança do Trabalho)
• Manter periodicidade regular e freqüente
• Criar banco de dados – comunicação e difusão
• Buscar solução para o perigo identificado – integração da equipe de segurança com outros setores
Exemplo de Fluxo de Informações em um SRI
Disseminação de informações
• Reuniões de segurança, murais, retorno ao relator
• Informar alta direção e equipe de segurança do trabalho (reuniões periódicas, por exemplo)
� A credibilidade do sistema depende da rápida resposta aos trabalhadores, ainda que não existam soluções definitivas
Monitoramento da eficácia do SRI
� Quantidade de relatos� Por setor, por função, provenientes dos diferentes meios,
por funcionário
� Qualidade dos relatos � número de campos ilegíveis, numero de relatos ilegíveis,
descartados, quantidade de relatores consultados para completar as informações
� Tempo de processamento dos relatos � data e hora do evento, do preenchimento, da coleta, do
recebimento pela CIPA, do processamento, do feedback
� Efetividade� ações propostas, ações concluídas
Exemplo de avaliação em uma distribuidora de energia elétrica
� Identificação – 78,95% identificados, 28 participantes
� Forma de relato – 68,42% em formulário
� Tipo de relato – 53 incidentes (41 condições latentes, 7 quase-acidentes, 5 acidentes com dano material)
3 sugestões1 descartado
� Condição latente especialmente associada à estrutura fora de padrão na rede, remete a grande variabilidade de situações enfrentadas em campo
Exemplo de avaliação em uma distribuidora de energia elétrica
� Relatos identificados
� Os relatos partiram de poucos indivíduos (28 identificados, dentre 170 funcionários)
� Dificuldade da empresa em proceder as ações necessárias, especialmente quando isso depende de órgãos externos
� Resistência em manter o registro formal dos relatos dificultou o uso do SRI
� Ausência do comprometimento da alta direção
Exemplo de avaliação em uma distribuidora de energia elétrica
� Aumento da demanda de trabalho interrompe SRI e reuniões de segurança
� Dificuldade do SRI em identificar os perigos envolvidos no “trabalho normal”
� Adaptações: formulário, meios de relatar, anonimato
� Pouco uso dos check-box, apesar de aprovado na fase de projeto
Indicadores Pró -ativos
� Relação entre dados pró-ativos e desempenho de longo prazo pode não ser perfeita � Por ex: aumento do n. de pessoas treinadas em
transporte pode não reduzir acidentes em transporte
� Porque?� Acidentes são multicausais, aumento da carga de trabalho,
mudança nos métodos de trabalho
� Usar combinação de dados reativos e pró -ativos
Princípios de projeto de SMDSST
� É impossível antecipar todos os riscos� É impossível monitorar todos � Não é possível saber quais não estão sendo monitorados,
pois não se conhece o todo� Conhecimento acerca do status do sistema é sempre
incompleto e fragmentado entre os diversos intervenientes
� Passa a ser importante monitorar as capacidades de ajuste à variabilidade do ambiente � Capacitação dos operadores, número de sugestões de melhoria, número
de paradas de produção por falta de segurança, adaptações de procedimentos, análise da tarefa
Princípios de projeto de SMDSST� Adotar um amplo escopo de identificação de perigos
� Fatores individuais, gerenciais, segurança de processos, etapa de projeto, etapa de manutenção,...
� Buscar monitoramento o mais próximo possível do ideal de monitorar em tempo real� Sistemas complexos mudam rapidamente
� SMDSST deve permear todas as áreas e atividades da organização, não só aquelas normalmente associadas ao assunto
Princípios de projeto de SMDSST
� Projetar vínculos do SMDSST com programas de incentivos � Indicadores diferenciados para cada nível hierárquico
� Equilibrar o trade-off entre completude do SMDSST e facilidade de uso� Adoção de uma filosofia explícita de gestão, ajuda a identificar o que é
importante medir e o que não é