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Ficha de Reflexão

Portugal, Um

Retrato Social

Formando: - Daniela Costa

Turma: EFA-S19

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1º Episódio

No primeiro episódio “Gente Diferente. Quem somos, quantos somos e como vivemos” do Documentário “ Portugal, Um Retrato social”, é relatado

o Português de hoje, que é muito diferente do que era a 30 anos.

Nos dias de hoje, os Portugueses, são pessoas mais cultos, com mais

estudos, qualidade de vida e possibilidades económicas. Anteriormente Portugal, era um país de analfabetos com falta de liberdade,

pobres e com falta de condições.

Devido às más condições de higiene, ao nascer muitos bebes e mães morriam, tendo Portugal uma taxa de mortalidade alta. Com o aumento das

condições de vida, Portugal tornou-se o 5º país com a taxa de mortalidade

infantil mais baixa da Europa. Hoje, a população é uma população mais velha, devido a taxa de natalidade

ter diminuído, apesar das melhores condições de vida dos últimos anos.

Esta taxa diminuiu também pela saída das mulheres de casa para trabalhar,

e a sua independência. Relacionado com esta situação, e também com a utilização dos métodos contraceptivos, as famílias tornam-se mais pequenas

e tendo menos filhos. Portugal tornou-se envelhecido, tendo como causa o

aumento do tempo médio de vida, que surgi-o com melhores condições de vida da população.

Aos “velhos” da nossa família, eram dadas todas as condições necessária

para viverem e eram figuras respeitadas, porém nos dias de hoje, com a progressão profissional e com o egoísmo crescente, os nossos “velhos”

tornaram-se fardos para as famílias, que os colocam nos lares para

morrerem.

Em suma, passados todos estes anos, Portugal, passou por muitas mudanças. Mudanças muito importantes, que melhoraram a nossa vida.

Porém existe o reverso da medalha com o grande envelhecimento da

população e com a crise instalada.

Densidade populacional - Relação entre o número de habitantes de uma

determinada área e a superfície desse território. Habitualmente é expressa em número de habitantes por quilómetro quadrado);

Área urbana - área densamente urbanizada com edifícios de habitação e

comerciais, que inclui, tipicamente, alguns espaços verdes;

Êxodo rural - o termo utilizado para designar o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se

transferem para locais mais urbanos;

Terciarização - Supremacia do sector terciário em relação aos outros sectores de actividade económica, desenvolvido pelo comércio, turismo e

lazer e pela expansão dos serviços financeiros e dos serviços de educação,

saúde e apoio social;

Modelo de Desenvolvimento - plano criado para desenvolver um projecto, bem estruturado;

Emigração - saída voluntária de pessoas para outros países, para

habitarem ou trabalharem a longo e médio prazo; Migração - deslocação de populações de uma região para outra ou de um

país para outro. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

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Um dos objectivos da população, e o melhoramento das condições de vida.

Ao longo dos anos a densidade populacional teve altos e baixo, estando agora mais alta. Hoje, Portugal, têm pouco mais de 10 milhões de pessoas.

Estas pessoas distribuem-se por todo o continente e ilhas, porém esta

população encontra-se em maior parte, no litoral. Em busca de melhores condições, a população, deixou o campo para se estabelecer nas grandes

cidades, criando um modelo de desenvolvimento diferente do que o de anos

anteriores.

Com o abandono do campo e da agricultura, ouve um aumento da indústria terciaria, que surgiu com o aparecimento de novas empresas e serviços,

como os serviços de telecomunicações.

Nem todas as pessoas, que procuravam melhores condições de vida ficaram

por Portugal. Muitas delas emigravam para trabalhar ou até mesmo para

viverem. Os anos 60 e 70 foram o auge da emigração, para trabalharem em

períodos sazonais ou até mesmo a longo prazo. Porém, nos dias de hoje,

Portugal já não é um país de população que emigra para outros Países, mas

um país receptor de emigrantes.

2º Episódio

O trabalho nas últimas décadas mudou muito. Nos anos 50 e 70, a maioria dos Portugueses trabalhava na agricultura (aldeias e vilas) e poucos nos

serviços, industrias. Nestes anos, a população aumento, mas continuando

pobre e com muitas dificuldades. Em Portugal, a agricultura era o grande meio de subsistência da maioria das famílias, não era utilizada qualquer tipo

de tecnologia, sendo tudo feito manualmente pelos homens e as mulheres,

de “sol a sol”. A indústria era pouco importante e muito atrasada.

Porém, com a pobreza instalada em Portugal, muitas pessoas emigraram e outras foram trabalhar para as industrias. O país estava pouco

desenvolvido, o que não acontecia com outros, e muito fechado a tudo o

que vinha do exterior. Com a integração de Portugal na União Europeia, foram recebidos fundo que desenvolveram a indústria e a agricultura, que,

sofreu um novo impulso. As mulheres começaram a trabalhar fora de casa e

os homens na indústria. A partir de 1974, os salários aumentaram e todos os Portugueses tinham emprego, faltando mão-de-obra.

Nesta época, os turistas e os próprios Portugueses descobriram as praias

fantásticas e o clima ameno de Portugal. A Economia recebeu um novo

impulso, porém o turismo cresceu rapidamente e desordenado, destruindo o ambiente e a arquitectura natural. As infra-estruturas construídas eram de

má qualidade.

Nos dias de hoje, a população trabalha na indústria e nos serviços, uma minoria ficou na agricultura, aumentando o êxodo rural. A indústria mudou,

e assim, a economia e a sociedade. Com os apoios da União Europeia,

muitas empresas modernizaram-se conquistando o mercado estrangeiro.

Porém, alguns fizeram uma má utilização desses fundos, que, em conjunto com a pouca utilização da agricultura, fez com que Portugal produzisse

pouco e mal. Para tentar melhorar a agricultura, muitos agricultores vão lá

fora procurar o que de melhor se faz, para trazer para Portugal. Havendo

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um grande problema que é a falta de água, devido as características do

clima Português. Mas, apesar de estarmos em Portugal, muitos agricultores

são estrangeiros, principalmente no Alentejo. Muitas indústrias fecharam e fecham, sobrevivendo todas aquelas, que,

apostaram na inovação e na formação dos seus trabalhadores. Com a

globalização, foi colocada em evidência, a fraca produtividade de Portugal, e depois de um grande crescimento económico, estamos a mergulhar numa

profunda crise. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

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Comunidade - conjunto das populações de diferentes espécies que

habitam numa mesma área e que dependem de ou interagem umas com as

outras; http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_1/definition/4707.html

Bem Estar – é um estado de qualidade de vida, de um ser, em todos os

aspectos, seja profissional, familiar ou psicológico, etc; Modelo ecológico de desenvolvimento – esquema que visa desenvolver

um programa com objectivos ecológicos em todos os âmbitos. Seja nos

urbanismos, construções de equipamentos ou outros projectos.

3-

Portugal e a comunidade, durante anos e anos, foi um país fechado, não

havendo modernização e receptividade a tudo o que vinha de outros países.

Em busca do seu bem estar, muitos portugueses emigraram e outros foram

trabalhar para as industria, para ganhar mais e ter melhor condições de

vida. Portugal, com o seu clima ameno e com as suas boas praias, recebeu

muitos turistas do Norte da Europa, ficando a comunidade mais receptivos

as novidades vindas da Europa. Porém, com a chegada dos turistas, foram

construídas casas, hotéis e restaurantes, que, não participando num modelo

ecológico de desenvolvimento, destruíram o ambiente e a arquitectura

natural. Com a construção de infra-estruturas, foram destruídas as encostas

da costa Portuguesa, havendo também, uma poluição visual, com os

grandes prédios, construídos lado a lado.

3º Episódio

A nossa sociedade a muito pouco tempo era ainda uma sociedade rural, porém tudo mudou. Portugal, era atrasado e desordenado, com um povo

pobre e cansado. Á 40 anos, Portugal, era um país rural e as cidades eram

pequenas. Devido a não haver transportes directos e não terem condições, as viagens eram difíceis e demoradas. 40% dos Portugueses eram

analfabetos, as escolas não cobriam todo o país e as que existiam não

tinham condições. Sendo um país pobre, as crianças abandonavam a escola cedo e iam trabalhar para o campo. Na maioria do território Português, não

havia condições de vida, não havia serviços, postos de saúde, não havia

água e também não havia electricidade. O comércio era feito na rua, em

feiras, ou em pequenas mercearias. Para fugir à pobreza, os Portugueses, deixaram o campo para ir trabalhar para o estrangeiro, para as cidades e

litoral. Trabalhavam nos serviços e indústria, onde as condições eram

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melhores. Com novos empregos, as pessoas viviam melhor e as famílias

compravam as novidades, como frigoríficos, e acederam ao consumo em

massa, passando também férias. As cidades cresceram rapidamente, acolhendo as pessoas vindas da aldeia e

mais tarde das colónias. O estado e as autarquias fizeram grandes

investimentos, colocando água canalizada nas casas, electricidade etc. Com o país desordenado, devido ao crescimento rápido, não havia planeamento.

Só após o 25 de Abril, concebeu-se o Plano Director Municipal, que só

começou a funcionar anos mais tarde. Começaram a ser construídas casas

ilegais, com muito pouca qualidade e apareceram em zonas protegidas ambientalmente.

Só durante os anos 40, se preocuparam com o ordenamento do território,

fazendo a legalização de várias casa ilegais. Foram construídos também bairros sociais, sendo uma má solução, devido ao aparecimento de vários

problemas. A desorganização, torno a vida mais difícil para Portugueses,

tendo que fazer longas viagens para chegar ao destino, seja para trabalhar ou para ir para a escola. As viagens longas, tornam o retorno para casa ou

a ida para o trabalho, mais cansativo que o próprio emprego. As cidades

ficaram cheias e saturadas de carros, os transportes melhoraram em

qualidade, porém, a população continua a sofrer com a construção desordenada de casas.

Só após serem construídas as cidades, foram feitos planos de construção, e

agora os centros estão a degradar-se, porém, a cresce na periferia. As casas para a alugar são poucas, por isso, os Portugueses recorrem ao

crédito. Como viver no centro da cidade é carro e os terrenos para

construção também, as pessoas vão para a periferia. Nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, é onde se vê uma maior desigualdade social

e onde os níveis de ruído são mais altos, existe muita poluição e os espaços

verdes são poucos. Nas cidades os Homens são livres, mais cultos e existe

igualdade nas condições, porém é uma vida é muito difícil. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível

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Necessidade- "estado de carência que é preciso ultrapassar",

Satisfação- sentimento de alegria ou contentamento, sendo também o

acto de satisfação; Urbanidade- qualidade de algum que diz respeito a cidade;

Modelo territorial- imagem ou desenho de uma grande extensão de terra,

pintada ou desenhada que tem que ser seguido;

Com a necessidade de uma vida melhor, os Português, partiram em busca

de melhores condições de vida, que satisfizessem as suas necessidades. Os

Portugueses, passaram de cidadãos rurais, para cidadãos urbanos, que trabalham e vivem na cidade. Cidades desordenadas, que, por crescerem

muito de pressa se tornam “centros de betão”, onde as pessoas vivem em

prédios com 20 andares.

Antigamente, não era feito qualquer plano territorial, para serem

construídas casas. As casas acabavam por crescer desordenadamente, até

ilegais e feitas em zonas protegidas. Após a todas estas construções, e a

sobrecarga de pessoas nas cidades, e os altos preços lá fabricados, as

pessoas estão a mudar nas periferias das grandes cidades e até mesmo

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mudando radicalmente de vida, da cidade para o campo. Com a grande

afluência de pessoas para as cidades, agora, esta a ver-se o ver o

movimento contrário, as pessoas estão saturadas da poluição, da correria

do dia-a-dia e estão a correr para as aldeias, vilas e pequenas cidades.

4º Episódio

Há quarenta anos, em Portugal, só existia uma religião, uma etnia, uma

língua e uma política. Mas, com o passar dos anos, Portugal passo a ser

uma sociedade multicultural, resultado da imigração e emigração.

Portugal há alguns anos atrás era um país fechado, onde se praticava uma

só religião, a católica, e onde só se falava Português. Na política, reinava o regime fascista, tudo era dominado pela PIDE (policia do regime fascista) e

onde o estado e a religião mandavam. Os portugueses eram privados de

liberdade, não podiam falar mal do estado, era proibido namorar, as mulheres eram proibidas de usar biquíni e as saias tinham que ter uma

medida de cumprimento certo. Para ser usado isqueiro era necessário ter

uma autorização do estado, as professoras e as enfermeiras, para poderem casar, também necessitavam de autorização e as hospedeiras eram mesmo

proibidas de faze-lo. Para se trabalhar nos serviços era necessário uma

carta de bom comportamento. Na cultura tudo era vigiado, as peças de

teatro, o cinema, os livros, os jornais etc., e os partidos políticos eram mesmo proibidos. Portugal tornou-se um país sufocante.

Para fugir desta repressão e para melhorar as condições de vida, muitos

Portugueses emigraram, mesmo ilegalmente. Na sua maioria emigravam para Luanda e Angola, onde a sociedade era muito mais aberta,

principalmente na posição da mulher perante a sociedade.

A emigração foi uma das grandes mudanças do século XX. Portugal tornou-

se um país mais aberto, com uma sociedade mais cooperante e aberta à vinda de novas culturas e línguas. Mas, também o turismo foi um factor

importante para esta mudança, os turistas traziam para Portugal, novidades

e novos costumes. Com a descolonização muitos colonos vieram para Portugal, tento que começar as suas vidas do zero, tornando-se este

também um factor importante para esta mudança.

Com todas estas mudanças e com a democracia instalada, Portugal tornou-se livre, as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar, começaram

a sair a noite, a classe média deu educação aos seus filhos, compraram

carros e acederam ao consumo em massa. Os hábitos mudaram e também

a sociedade, tornando-se aberta as ideias do mundo. Portugal tornou-se apetecível para a população de outros países. Nos anos 80 a maioria dos

emigrantes eram brasileiros e nos anos 90 vieram muitos trabalhadores de

leste para Portugal. Estes trabalhadores são mais qualificados que os Portugueses, porém em Portugal trabalham em serviços duros que os

portugueses não querem.

Hoje em Portugal existem muitos imigrantes, porém a vinda desta população não troou-se só vantagens. Os estrangeiros começaram a

concentrar-se em bairros clandestinos aumentando assim o foço entre os

portugueses. Estes bairros tornaram-se assim um dos grandes problemas

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hoje verificado, nestes bairros residem graves problemas sociais devido a

não haver água canalizada, não existindo electricidade e graves problemas

de higiene.

Emigração – saída voluntária do país onde se nasceu para se estabelecer

noutro país, seja para um trabalho sazonal ou durante vários anos; Imigração- entrada de estrangeiros num país com o fim de nele se

estabelecerem para trabalhar. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D.

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Com a entrada de Portugal na União Europeia, com a livre circulação de

pessoa e bens entre os países a ela pertencentes e com as condições que

existiam e existem em Portugal, Portugal tornou-se um país receptor de imigrantes principalmente vindos da Europa, devido às condições já

referidas. Esta entrada de imigrantes fortaleceu a economia portuguesa,

porém trouxe graves problemas sociais. Ao redor das grandes cidades começaram a ser construídos bairros clandestinos e com isso grandes

problemas de higiene e também problemas de criminalidade.

Mas, Portugal esta em plena crise, existindo falta de emprego os

Portugueses estão novamente a emigrar como à quarente anos atrás.

Apesar da condições em Portugal estarem diferentes, a escassez de

trabalho é o principal factor para a emigração. Porém, este fenómeno está

diferente e a população também. Com todas as mudanças de anos e anos, a

população esta mais “educada”, tem mais estudos e a maioria dos

emigrantes são estudantes que acabaram a sua licenciatura e que não

encontram emprego em Portugal.

5º Episódio

Antigamente os direitos políticos e sociais dos cidadãos eram muito

diferentes. Portugal era regido por um regime fascista onde a ditadura e a falta de liberdade, estavam presentes no dia-a-dia dos Portugueses e onde

o estado e a igreja mandavam.

Até aos anos 60, a igualdade de direitos entre homens e mulheres eram muito diferentes. Aos homens era dado o papel mais importante. O homem

era considerado o pilar mais importante da casa, era quem trazia o dinheiro

para casa e que tinha que ser respeitado. Hás mulheres era dado um papel

muito diferente, as mulheres não trabalhavam, tinham de ser submissas, cuidar da casa e dos filhos.

Nesta altura muitos jovens iam para a guerra, parando a sua vida por

vários anos, para irem ao serviço militar, mas muitos faltavam a inspecção emigrando.

Após os anos 60, com os homens a emigrar, muitas mulheres começaram a

trabalhar, entrando em vários sectores de trabalho. Com a revolução de 74, o regime fascista “caiu” dando lugar a democracia, tudo se altero

começando Portugal, a ser regido pelas leis, sendo esta revolução um

resultado de uma grande mudança social.

Com esta revolução a sociedade mudou, as mulheres começaram a votar, a sair a noite e começaram a trabalhar em sectores que eram ocupados na

sua totalidade por homens. Porém, hoje em dia, apesar das mulheres serem

metade da população activa e serem elas que na maioria vão para a universidade, continua a haver um desfasamento entre homens e mulheres

no sector do trabalho. Os homens continuam na sua maioria a ganhar mais

e a ocupar cargos de chefia. Mas não foi só no trabalho que ouve uma grande mudança, mas também nas casas e famílias. Os homens começaram

a participar nas vidas das casas e dos filhos, “ajudam” em casa, existindo

uma partilha de tarefas.

Na justiça, foram implementadas farias leis após a revolução e a justiça passo a ser para todos. Porém, as leis são muito difíceis de serem

percebidas e hoje com a liberdade e com os direitos humanos, as pessoas

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começaram a recorrer mais à justiça tornando-a muito demorada. Com

todas estas demoras, muitos casos acabam por prescrever, as prisões estão

cheias e os tribunais estão atolados de processos. A justiça tornou-se para todos porém igualdade na justiça não. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO

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O nosso país mudou muito ao longo dos tempos na igualdade entre homens

e mulheres. Anteriormente os homens eram o centro da família, eram quem mandavam, quem trazia o dinheiro para casa, e a par dos idosos, tinham

que ser respeitados. As mulheres nessa altura era a base da casa, eram

elas que tratavam de tudo e que tratavam dos filhos. Para serem boas mulheres, tinham que ser boas donas de casa, saber fazer tudo, tinham que

respeitar os maridos e tinham que cuidar dos filhos.

Mas hoje em dia, muitas coisas mudaram, as mulheres já trabalham, já tem direitos e ser uma boa mulher já não passa por ser boa dona de casa. Os

homens passaram a ser parte integrante nas tarefas da casa e na

participação familiar. Porém hoje em dia, nem tudo mudou, ainda existem muitas famílias em

que perdura o pensamento de há muitos anos atrás.

Com a implementação das leis e dos direitos, as pessoas começaram a recorrer a justiça, e devido a isso, justiça tornou-se muito lenta e

demorada, apesar da subida de pessoal a trabalhar na justiça e nos

tribunais. Com a morosidade dos processos muitas vezes os processos acabam por prescrever e os criminosos ficando impunes, tornando muitas

vezes esta morosidade um elemento de sofrimento para muitas famílias e

pessoas que estão envolvidas nestes processos.

Mas, esta morosidade não faz sofrer só as famílias, mas faz com que as

cadeias estejam superlotadas e que muitos criminosos fiquem impunes,

ficando assim, na sociedade, um sentimento de impunidade.

A pena de morte é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste

em retirar legalmente a vida a uma pessoa que cometeu, ou é suspeita de ter cometido, um crime que é considerado pelo poder como suficientemente

grave e justo de ser punido com a morte. A meu ver a pena de morte não

devera ser legalizada em qualquer lugar do mundo pois ao estar a retirar a vida a um ser está-se a cometer também um crime!

É de certo que em alguma circunstancias e por breves momentos achamos

que a pena de morte seria a melhor solução possível mas fico a favor da

prisão perpetua, pois será um castigo mais doloroso e sem cometer um

crime!

6º Episódio

Portugal mudou muito nas suas relações sociais. Ao longo do tempo as classes sociais em Portugal melhoraram as suas condições de vida, as

famílias viram os seus rendimentos crescer e o seu conforto aumentar. Com

todas estas condições, iniciou-se o consumo em massa, as famílias começaram a deixar de poupar e começaram a recorrer ao crédito. Também

nesta altura iniciou-se o turismo, os Portugueses começaram a fazer férias

prolongadas e também começaram a viajar para o estrangeiro.

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Relativamente aos jovens, com a melhoria das condições de vida,

começaram a estudar e a ir para a universidade, mudando assim, o seu

lugar na sociedade. Com as horas de trabalho a aumentar, para poder dar um futuro aos seus filhos, os portugueses passam muito pouco tempo em

casa, por isso, os jovens crescem sem qualquer apoio e sozinhos. Com esta

falta de tempo para os filhos, os jovens andam cada vez mais cedo na rua, acedendo facilmente a drogas e álcool. Cada vez mais cedo também os

jovens iniciam a sua vida sexual, porém, apesar da muita informação nos

médios e nas escolas, existem uma grande percentagem de grávidas

adolescentes. Com todas estas mudanças, Portugal tornou-se um país aberto, um país

com cultura, porem esta cultura custa caro. Apesar da maior qualificação

dos portugueses, o hábito de leitura contínua escasso. Os livros e DVD’s, apesar de Portugal ser um pais com baixas condições económica, são dos

mais caros do que na Europa.

Os Portugueses descobriram a televisão e muitas delas chegaram as aldeias antes da escola, a televisão tornou-se um elemento fundamental e hoje tem

um local de destaque na casa dos portugueses. Esta situação levou ao fecho

de vários cinemas e teatros, havendo agora um novo nascer com a

reabilitação de teatros e cinemas. Apesar de todas as mudanças ao longo do tempo e da evidente melhoria

das condições de vida dos Portugueses, continua a verificar-se uma

acentuada diferença entre as classes sociais. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Cultura - “aquele todo complexa que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões

adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.

Classes Sociais - Divisão por grupos, dos membros da sociedade,

conforme as suas características económicas e sociais; ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível

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Sexualidade - “A sexualidade humana é uma função da personalidade que

começa com o nascimento e termina com a morte. Ela inclui a maneira

como nos sentimos como pessoas, o que se sente pelo facto de se ser homem ou se ser mulher e como se desenvolve toda a nossa vida com as

pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.”

Ao longo dos tempos a nossa cultura enquanto Portugueses tem-se alterado

muito. Com a melhoria das condições de vida, os portugueses apostaram na

sua qualificação escolar, têm ficado cada vez mais cultos. Graças a estas

melhorias as pessoas que eram pobres deram um futuro aos seus filhos, os filhos tiraram licenciaturas e tem mais posses que os País. Devido a esta

situação, formaram-se novas classes sociais, as classes medias.

Hoje vemos que os jovens saem cada vez mais cedo de casa, com 13 ou 14

anos já saem a noite, com a autorização dos pais. Com tudo isto a

sexualidade começa também muito cedo. Existe muita liberdade, devido a

pouca permanência dos pais em casa e também do pouco diálogo das 2

gerações.

7º Episódio

Portugal mudou muito ao longo destes anos, vivemos em democracia, liberdade, temos mais estudos, benefícios sociais e médicos. Hoje a justiça

e Educação é para todos, Portugal já não é um país de analfabetos, os

estudantes na sua maioria vão para a universidade onde existem alguns apoios sociais.Os nossos “velhos” tem reformas e os desempregados apoios.

Apesar de todas estas melhorias Portugal continua um país pobre,

continuado na cauda da Europa. Em Portugal o sistema de saúde foi o que mais cresceu e melhorou, porém

ainda existem muitas lacunas. Nesta área existem grandes desperdícios, os

prazos de espera são muito alargados e os doentes tem que recorrer ao

privado para poderem ter consultas a tempo e horas. Não é só na saúde que existem desperdícios e problemas, também nas

Escolas e na Educação isto acontece, é alvo de muitas reformas, existindo

muita instabilidade, que leva a resultados medíocres na edução. Na administração pública existe muita gente, muitos privilégios e sendo um

serviço caro e insuficiente. O estado faz uma má gestão dos dinheiros

públicos, gastando dinheiro em construções que não são utilizados. Os autarcas são corruptos e muita gente depende do estado.

Portugal faz parte da Europa, um dos continentes mais desenvolvido do

mundo, porém não é igual aos restantes países. Apesar da sua boa

localização e do crescente melhoramento das suas condições, continua

muito longe dos países da Europa. Continua atrasado e agora dentro de

uma grande crise, ficando desacreditado em todo o mundo. Porém Portugal

não se destaca só pelas coisas más, Portugal tem um clima fantástico, tem

bons conhecimentos científicos e de saúde. Com todas estas rezões

podemos concluir que Portugal é um país muito diferente de todos os

outros, seja por boas ou más razões.