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A PLATAFORMA DA DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO MODERNO Director: Hermínio Santos n Trimestral n Ano III n N.º 12 n Julho/Agosto/Setembro de 2014 n 8 euros A prova de que “o que é nacional é bom” tem a assinatura das cadeias de distribuição que operam em Portugal, cuja estratégia passa pelo apoio aos fornecedores nacionais e pela expor- tação de produtos portugueses. Inês Valadas, administradora da Sonae MC, explica a criação da note!, a nova marca do grupo e especializada em pa- pelaria, livraria e presentes. 10 Centros de logística na Azambuja e Alverca NO “CORAÇÃO” DA DISTRIBUIÇÃO 22 O que é nacional é bom 40 Inês Valadas, administradora da Sonae MC Há uma nova marca na papelaria

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A plAtAformA dA distribuição e comércio moderno

director: Hermínio santos n trimestral n Ano iii n n.º 12 n Julho/Agosto/setembro de 2014 n 8 euros

A prova de que “o que é nacional é bom” tem a assinatura das cadeias de distribuição que operam em Portugal, cuja estratégia passa pelo apoio aos fornecedores nacionais e pela expor-tação de produtos portugueses.

Inês Valadas, administradora da Sonae MC, explica a criação da note!, a nova marca do grupo e especializada em pa-pelaria, livraria e presentes.

10Centros de logística na Azambuja e Alverca

NO “CORAÇÃO” DA DISTRIBUIÇÃO

22O que é nacional é bom

40Inês Valadas, administradora da Sonae MC

Há uma nova marca na papelaria

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 3STORE MAGAZINE

ÍNDICE

NOTÍCIAS

LOGÍSTICA

OPINIÃO

EXPORTAÇÃO

INVESTIMENTO

INOVAÇÃO

PRÉMIOS

MARCA

TENDÊNCIA

OPINIÃO

A atualidade das empresas e marcas que operam na Distribuição

Uma visita aos centros de logística das principais empresas de distribuição localizadas na Azambuja e Alverca

Um retrato dos projetos que venceram o Prémio Excelência Inovação no Retalho e onde também não faltam os que tiveram menções honrosas

O que vai ser a edição deste ano dos Food & Nutrition Awards

Inês Valadas, administradora da Sonae MC, apresenta note!

A aposta portuguesa da Conforama, que vai abrir seis novas lojas até 2017

Como vai ser o online em 2016 nos FMCG de acordo com um estudo da Kantar Worldpanel

Filipe Barbosa, managing partner da Hama Portugal, escreve sobre pensar “fora da embalagem”

Lidl, Continente e Jerónimo Martins explicam as suas estratégias para exportar produtos portugueses. Um produtor dá o seu testemunho

Paulo Monteiro, da Auchan, e Oi INEM escrevem sobre desfibrilhadores automáticos externos

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CONGRESSO 26O V Congresso da APED em imagens. Uma das principais presenças foi o Prémio Nobel 2013, Lars Peter Hansen. Neste congresso foram atribuídos, pela primeira vez, os Prémios Excelência Inovação no Retalho.

Conselho editorialAna Isabel Trigo Morais

Catarina Oliveira FernandesMafalda Azevedo

Ricardo Domingos

Diretor Hermínio [email protected]

Editora ExecutivaFátima de Sousa

[email protected]

Diretora de MarketingMaria Luís

T. 961 571 [email protected]

Distribuição por assinaturaPreço: 48€ (6 edições)[email protected]

Tiragem média mensal: 2.500 ex.Depósito legal: 338451/12N.º registo ERC: 126154

PropriedadeEnzima Amarela - Edições, Lda

Av. Infante D. Henrique, 333H, 371800-282 Lisboa

T. 218 504 060 | F: 210 435 [email protected]

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ImpressãoTYPIA - Grupo MonterreinaÁrea Empresarial Andalucia

28320 Pinto Madrid - España

PUBLISHER

Edifício Lisboa OrienteAv. Infante D. Henrique, 333 H | 37

1800-282 LisboaT. 218 504 060 | F. 210 435 935

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A sua pausapreferida

Para conseguir o melhor equilíbrio entre sabore nutrição, os especialistas da Proalimentar

desenvolveram Proalimentar Nutrifibra.Deliciosas e saudáveis, ajudam a encontrar

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6 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

notíCIaS

Jumbo lança clube para animais de companhiaUma plataforma online para os amigos e donos de ani-mais de companhia é como se define o Jumbo Pet Club, um projeto lançado em parceria com a equipa técnica do centro veterinário MyVet e a BM Apoio, detentora de uma plataforma de cross-media e de personalização comunicacional. O Jumbo Pet Club assume-se como um clube para animais com vida social, que, “através de um tom divertido e descontraído, ajuda os consumidores a terem acesso a conteúdos especializados e certificados pela equipa de veterinários da MyVet e a serviços dife-renciadores”, diz a empresa em comunicado.

700 mil marcaram presença no Mega Pic-nic ContinenteSetecentas mil pessoas estiveram presentes na sexta edição do Mega Pic-Nic Continente que teve lugar em junho, na Av. da Liberdade, em Lisboa, visitado, nomeadamente, por uma comitiva da Comissão Eu-ropeia. Para a organização do evento, a visita da Comissão Europeia ao recinto é um sinal claro do reconhecimento internacional que o Mega Pic-Nic alcançou, tendo sido já premiado como o melhor evento público europeu, em 2011, e percebido como um exemplo a seguir por outras cidades europeias.

Estante está de voltaO segundo número da re-vista Estante, um projeto editorial da FNAC “para aqueles que são verda-deiramente apaixonados por livros”, está desde o dia 10 de julho à venda e tem a capa assinada por Ricardo Cabral. O editorial é da respon-sabilidade de Rui Zink. As viagens são tema de capa desta edição, que inclui também um dossier sobre a I Guerra Mundial e uma entrevista a Alexan-dra Lucas Coelho. A Estante está dividida em quatro secções: a vírgula (introdução, breves, etc), os parênteses (grande entrevista e temas de fundo), a reticência (novidades do mundo dos livros) e o ponto de interrogação (secção infantil).

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 7STORE MAGAZINE

PIRC: aPED pede revisão imediata da lei

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) alertou, durante uma audiência no ministério da Economia ocorrida em junho, para os impactos ne-gativos do novo regime jurídico das prá-ticas individuais restritivas do comércio (PIRC), tendo solicitado a revisão imediata do diploma para assegurar maior clareza, previsibilidade e o bom funcionamento do mercado. A posição da APED, que sem-pre manifestou preocupação pelo facto de a lei pôr em causa a competitividade do sector, prejudicando os consumido-res e impedindo a transferência de valor para as famílias portuguesas, acaba de ser reforçada através de um Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que se pronunciou desfavoravelmente sobre a penalização de revenda com prejuízo, diz a associação em comunicado. O acórdão do STJ, ao contribuir expressivamente para a diminuição dos custos de transação, conflitua com as alterações introduzidas no novo regime das práticas PIRC, que penaliza os operadores económicos.

BREVES

DaIqUIRI, PIna CoLaDa E MoJIto CoM LIPton ICE tEa

A Lipton Ice Tea acaba de lan-çar, numa edição limitada e disponível até setembro, três novidades: Daiquiri, Pina Cola-da e Mojito. A marca diz que o Lipton Ice Tea Daiquiri “surpre-ende com o irresistível toque tropical de Morango e Pitaya; Lipton Ice Tea Pina Colada se-duz com o inconfundível sabor exótico a ananás e coco; e Lipton Ice Tea Mojito combina na perfeição toda a leveza do chá verde com o poder refres-cante de Lima e Menta”.

PRoaLIMEntaR BELVIta CoM noVo SaBoR

A Proalimentar Belvita acaba de introduzir o sabor a fruta na sua gama recheada, ao incluir morango e iogurte, informa a marca em comunicado. As Belvita, comercializadas em saquetas individuais, são compostas por cereais integrais, constituem uma fonte de fibra e são enriquecidas com vitaminas e minerais, destaca.

SMInt CHICLE, aS noVaS PaStILHaS SUgaR fREE

Smint Chicle, uma pastilha sugar free, triangular e fresca, devido aos glitters que contém, está agora disponível com sabor a morango, uma variedade que se junta às tradicionais spearmint e peppermint, informa a Smint em comunicado. As Smint Chicle são comercializadas em embalagens metálicas, reutilizáveis, “para que o transporte seja o mais prático para o consumidor”, salienta a marca.

Intermarché premeia produção nacionalO Intermarché lançou, um prémio de apoio à produção nacional que visa reconhecer e distinguir os melhores pro-jetos implementados em Portugal nas áreas da inovação, sustentabilidade e respeito pelas origens no setor primário. Denominado Prémio Intermarché Produção Nacional, é aberto a todos os produtores e as candidaturas estão abertas até ao dia 25 de julho, em www.premiointermarche.pt, informa o Intermarché em comunicado.

Ana Isabel Trigo Morais, Diretora-Geral da APED

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8 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

notíCIaS

A Sport Zone, insígnia de desporto da Sonae SR, acaba de inaugurar a primeira loja em regime de fran-quia em Ceuta, cidade autónoma espanhola situada no Norte de África, no prosseguimento da sua estratégia de crescimento. A nova

loja da Sport Zone em Ceuta está localizada no centro da cidade e tem uma área de cerca de 300m2, disponibilizando uma oferta que inclui marcas desenvolvidas em Portugal como a Berg Outdoor (atividades outdoor), Berg Cycles

(ciclismo), Deeply (surf, outros desportos de água e surf wear), Outpace (corrida e marcha), Doo-ne (ginástica e casual wear), Ankor (natação), New Fit (acessórios e aparelhos de fitness) e K-Open (ténis).

Sport Zone abre primeiro franchising em Ceuta

Empresa detentora do Lidl vai ser líder na Europa até 2018A empresa proprietária do Lidl será o maior retalhista alimentar da Europa Ocidental até 2018, fruto do crescimento contínuo da política de descontos no continente europeu, indica um estudo elaborado para a empresa de consulto-ria Planet Retail. “Esta é uma mudança sem precedentes no retalho na Euro-pa, alimentada pelo quase imparável crescimento do formato discount”, acrescenta David Gray, que assina o relatório, citado no The Guardian. David Gray prevê que o volume de negócios do grupo Schwarz, controlado por um multimilionário alemão que detém o Lidl juntamente com a rede de hipermerca-dos Kaufland, superará os do Carrefour e Tesco até 2018.

IKEa recruta sete mil pessoas em seis anos

A IKEA vai recrutar sete mil pes-soas, em todo o mundo, nos pró-ximos seis anos. Em Portugal, o próximo recrutamento deverá abrir em breve para a futura loja de Loulé. Em entrevista ao Diário Económico Petra Hesser, direto-ra global de Recursos Humanos da Ikea, revelou que o objetivo do grupo “é chegara cada vez mais pessoas para que tenham bons produtos e se sintam bem em casa”.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 9STORE MAGAZINE

Pingo Doce faz nascer uma nova autora Joana Margarida Pires Lopes foi a vencedora da 1ª edi-ção do Prémio de Literatura Infantil do Pingo Doce, na categoria de texto. A sua obra “De onde vêm as Bruxas?” foi a escolhida pelo Júri presidido pela Alêtheia Editores na pessoa de Zita Seabra e composto por Eduardo Sá, Isabel Stilwell, Isabel Zambujal e Sara Miranda. O diretor--geral do Pingo Doce, Luís Araújo, entregou o troféu à autora na Feira do Livro. O prémio monetário, no valor de 25 mil euros, será entregue aquando do lançamento do livro, previsto para novembro. A autora do texto vence-dor tem 30 anos e reside na região Centro de Portugal, na Sertã. Professora na Escola Profissional da Sertã, sempre acalentou o sonhou de ser escritora. A resposta dos portugueses ao desafio lançado pelo Pingo Doce superou largamente as expectativas, não só pelo número de candidaturas mas também pela qualidade das obras a concurso. Com mais de 1.500 candidaturas oriundas de todas as regiões de Portugal Continental e das Ilhas foram, no entanto, as regiões da Grande Lisboa, Norte e Centro que reuniram maior número de candidaturas. As mulheres representaram 75% do total de candidatos e a faixa etária que mais obras submeteu à avaliação do Júri situou-se entre os 30 e os 50 anos.

Luís Araújo, diretor-geral do Pingo Doce, e Joana Lopes

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10 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Na estrada que liga Vila Nova da Rainha à Azambuja concentram-se alguns dos principais centros de logística da distribuição moderna portuguesa. São milhões de produtos movimentados todos os dias por mais de 2000 trabalhadores e centenas de camiões. São operações vitais para o funcionamento do sector e que operam, em alguns casos, 363 dias por ano e 24 horas por dia e obrigam até à existência de uma creche e jardim de infância. A Store foi visitar o “coração” da distribuição, incluindo também o centro de logística da FNAC, em Alverca.

Operações vitais

Logística

Hermínio [email protected]

Passam poucos minutos das três da tarde e pa-rece que é hora de ponta no armazém da Sonae MC na Azambuja. O movimento de empilhadores não pára e todos parecem saber de cor o cami-nho que têm de percorrer. Entram e saem com destreza de corredores que armazenam milhões de caixas, produtos “vitais” para a atividade da distribuição em Portugal. Enquanto uns tiram produtos das prateleiras, outros tratam de os acondicionar devidamente para seguirem viagem

em direção às lojas de todo o país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. É na estrada entre Vila Nova da Rainha e a Azam-buja que se situa o principal “coração” da logística da distribuição em Portugal. Auchan, Sonae MC e Sonae SR e Jerónimo Martins concentram aqui grande parte da sua atividade logística. A FNAC tem o seu armazém em Alverca. Todos os dias centenas de camiões asseguram que a cadeia de abastecimento da distribuição moderna não

falha. Só a frota de viaturas do centro logístico da Azambuja do grupo Jerónimo Martins é com-posta por cerca de 200 camiões. Neste centro, que emprega 1000 pessoas, até funcionam uma creche e um jardim de infância totalmen-te gratuitos e com horário alargado (segunda a sábado das 05h45 às 18h00) adaptado às necessidades específicas dos colaboradores da logística.Organização é a palavra-chave do sector da

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logística. Por isso, quer se esteja nos corredores do centro da Sonae MC, do centro da Auchan ou no armazém da FNAC, todos sabem qual a sua missão e papel em armazéns de grandes dimensões onde, em alguns casos, se trabalha 24 horas por dia, 363 dias por ano. Desde o controlo de qualidade – essencial para assegurar que tudo chega em perfeitas condições ao consumidor – até à receção, armazenagem, preparação e expedição dos produtos há procedimentos e regras para assegurar o máximo de eficiência com o mínimo de riscos quer para a empresa quer para os próprios trabalhadores.Nos armazéns visitados pela equipa da Store abundam os apelos à segurança no trabalho e os incentivos para que os acidentes sejam evitados. As áreas sociais destas unidades de logística – onde existem refeitórios e áreas de lazer, por exemplo – não escapam a estas reco-mendações. Nos centros da Sonae MC e Sonae SR estas áreas têm um “look” muito colorido, claramente diferenciador dos restantes espaços. São elementos “friendly” que amenizam o cenário sempre igual de milhares de paletes. Claro que todos os números associados às ope-rações de logística são de uma dimensão inima-

ginável para quem não está familiarizado com estas operações. Alguns exemplos: a operação logística da Auchan envolve, na sua globalidade, mais de 40 milhões de caixas expedidas/ano; as operações de logística da FNAC gerem as cerca de 250.000 referências ativas que a empresa co-loca à disposição dos seus clientes; no centro de logística do grupo Jerónimo Martins na Azambuja

são movimentadas, por ano, mais de 120 milhões de caixas e mais de 30 mil artigos, provenientes de mais de 1000 fornecedores; nos centros da Sonae no mesmo local movimentam-se mais de três milhões de paletes/ano, fazem-se 212.000 entregas/ano e há 230 viaturas. Toda a logística da Sonae MC expede, anualmente, 200 milhões de caixas.

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12 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Logística

AUCHAN

Duas plataformas da AuchanNa Azambuja a Auchan Portugal tem duas plataformas: uma para os produtos de grande consumo, bazar, têxtil e equipamentos para o lar e outra para os produtos de fruta e verdura. O tipo de operação nestes dois espaços é feito em regime de outsourcing. Globalmente, tem mais de 40 milhões de caixas expedidas por ano e cerca de 6,5 milhões de quilómetros percorridos. Direta e indiretamente tem mais de 600 postos de trabalho e trabalha com sete operadores logísticos. A Auchan Portugal dispõe ainda de plataformas logísticas em Peniche, Torres Novas e Póvoa de Santa Iria. Em Peniche é tratado o peixe fresco, em Torres Novas está localizada a plataforma do talho e na Póvoa de Santa Iria fica a de refrigerados e congelados.

A importância da sinalética

Paletes a perder de vista

O espaço de circulação é importante

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 13STORE MAGAZINE

Auditar é uma tarefa relevante

Nas frutas e legumes

O controlo de qualidade

Circuito preparação do fluxo tenso

A rotina das caixas Leonor Afonso, responsável pelas cinco plataformas logísticas e transportes

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14 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Logística

11 milhões de unidades na FNAC

A operação logística da FNAC está centralizada num único armazém de 8.000m2, que serve todas as 19 lojas (Continente e Madeira) e a Fnac.pt. Conta com uma equipa de mais de 40 pessoas, podendo quase duplicar conforme a sazonalidade e picos maiores de atividade. Neste armazém central em Alverca são rececionadas todas as encomendas e processadas de acordo com os fluxos definidos: cross-docking e stock central (PBL e PBS), incluindo serviços de valor acrescentado tais como etiquetagem de todos os artigos e procurement de

FNAC

No reino dos empilhadores

Controlo automático das embalagens

Uma vista panorâmica

pedidos de cliente urgentes. A receção de mercadorias funciona 5 dias por semana e a frequência de entregas dos fornecedores vária consoante a tipologia do seu produto, mas estrategicamente aposta por aumentar a sua frequência, tendo sempre em conta o custo/benefício para ambas as partes. Esta operação logística gere as cerca de 250.000 referências ativas que a FNAC coloca à disposição dos seus clientes. O armazém da FNAC movimenta 11,1 milhões de unidades anuais, das quais 2,4 milhões são produtos técnicos e 8,7 milhões são produtos editoriais.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 15STORE MAGAZINE

Embalagens no sítio certo

Tudo preparado para as lojas

Zona de produtos da fnac.pt

Conduzir com atenção

João Neves, diretor de logística e supply chain Trabalho atento

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16 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Logística

JERÓNIMO MARTINS

A logística com uma crecheO Centro Logístico do grupo Jerónimo Martins, na Azambuja, emprega cerca de 1000 colaboradores que trabalham nas seguintes áreas: Logística, Supply Chain, Sourcing (Comercial de produtos frescos), Controle da Qualidade, Ambiente e Higiene&Segurança no Trabalho. Os seis armazéns deste centro fornecem, diretamente, mais de 200 lojas Pingo Doce e Recheio, situadas na região centro do País. Além disso, abastecem também os restantes centros logísticos do grupo localizados no norte, no sul e na Madeira. Por ano, são movimentadas mais de 120 milhões de caixas e mais de 30 mil artigos, provenientes de mais de 1000 fornecedores. No Centro Logístico na Azambuja, funcionam uma creche e um jardim de infância totalmente gratuitos e com horário alargado (segunda a sábado das 05h45 às 18h00) adaptados às necessidades específicas dos colaboradores da logística. Atualmente são frequentados por 85 crianças, entre os 4 meses e os 5/6 anos.

Uniformização

Trânsito congestionado

A creche e jardim de infância

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 17STORE MAGAZINE

A logística com uma creche

1000 trabalhadores da JM na Azambuja

Muito espaço para trabalhar

Armazéns de grande dimensão

Tudo devidamente embalado

Prontos para partir

A importância dos camiões

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18 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Logística

O grande polo logísticoSONAE

O Parque Logístico da Azambuja é responsável pelo abastecimento das lojas das regiões centro e sul de Portugal e Ilhas da área de retalho alimentar (Sonae MC) e de todas as lojas a nível nacional do retalho especializado (Sonae SR), bem como para o mercado internacional das insígnias Zippy, MO e Sport Zone. Nos últimos cinco anos, a Sonae centralizou nesta zona toda a sua operação logística da Sonae SR (antes repartia-se por mais de 4 entrepostos em 3 pontos distintos), que se juntou assim à zona onde estava

O Parque Logístico da Azambuja

Na área dos eletrodomésticos

A zona da automação

a Sonae MC criando um grande polo logístico da Sonae. Entre as mais recentes inovações implementadas está a automação de processos no abastecimento das insígnias Zippy, MO e Sport Zone, como forma de responder ao desafio de melhoria contínua dos processos logísticos e de dotar o entreposto de capacidade de crescimento futuro. Existem mais de 1000 trabalhadores da Sonae neste parque logístico.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 19STORE MAGAZINE

O grande polo logístico

A gestão da qualidade

Produtos prontos para partir

O factor humano é indispensável

Sistema que facilita a distribuição

Proteção das embalagens Olhar atento sobre as referências

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20 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Opinião

Um projeto único

Os hipermercados Jumbo têm em desenvolvimento um projecto único na Moderna Distribuição: a venda B2B de Desfibrilhadores Automáticos Externos procurando responder às exigências da legislação recentemente publicada.

Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia* a “Morte Súbita de causa cardíaca corresponde a 20% de todas as mortes, com uma incidência de cerca de 1 por 1000 habitantes/ano. Em 2/3 das situações é provocada pela doença coroná-ria, e contribui para a mortalidade dos doentes coronários em mais de 50% dos casos. Para dar uma ideia da importância destes números, podemos dizer que a Morte Súbita Cardíaca apresenta uma mortalidade superior à provocada pela SIDA, Cancro da Mama e Cancro do Pulmão em conjunto. (…) É responsável por 95% da mortalidade pré-hospitalar das doenças cardía-cas, e a única forma que temos para a reverter é através da aplicação imediata de um choque eléctrico, a chamada Desfibrilhação Eléctrica”.Em caso de paragem cardíaca, o tempo constitui um dos factores mais críticos para o sucesso de qualquer intervenção, sendo que, por cada minuto que decorre, as probabilidades de salvamento reduzem-se entre 7% e 10%.De acordo com os DL 188/2009 e 184/2012 é obrigatória, a partir de Setembro, a instalação de equipamentos de DAE (Desfibrilhador Automático Externo) nos locais de acesso público, com sig-

nificativos fluxos de pessoas, integrando aqueles o Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (PNDAE) e, em consequência, dispor nas instalações de equipamento DAE e pessoal formado para operar com os mesmos.Os Hipermercados Jumbo têm em desenvolvi-mento um projecto único na Moderna Distribui-ção: a venda B2B de Desfibrilhadores Automáti-cos Externos procurando responder às exigências da legislação recentemente publicada. Resulta da associação entre o Departamento de Nutrição Saúde e Bem-Estar e a Direcção de Segurança da Auchan Portugal Hipermercados em parceria com um fornecedor externo, disponibilizando, a valores 25-30% mais baratos que o standard do mercado, uma oferta integrada de Desfibrilhador + formação para 6 pessoas + tablet + controlo médico, a um preço imbatível (1.894,90€ com IVA incluído).Esta oferta inovadora procura igualmente res-ponder a duas preocupações que acompanham muitos das entidades públicas e dos empresários portugueses:• Apesardosdesafiosqueasnossasempresas

e os nossos clientes enfrentam, num ano de

Paulo MonteiroDiretor de Nutrição, Saúde e

Bem Estar da Auchan Portugal Hipermercados

“ESTA OFERTA TEM SIDO MUITO BEM RECEBIDA PELO MERCADO TENDO JÁ SIDO CONCRETIZADOS VÁRIOS PROJECTOS ENVOLVENDO MINISTÉRIOS, CADEIAS DE RETALHO NãO-ALIMENTAR E EMPRESAS PRIVADAS” *http://www.fpcardiologia.pt/a-morte-subita-cardiaca/

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 21STORE MAGAZINE

DAE obrigatórios em espaços públicos até setembro de 2014

InEM

Aeroportos, bancos, casinos, centros co-merciais, aeronaves, hipermercados e unidades hoteleiras são alguns dos locais onde é já habitual encontrar-se Desfibri-lhadores Automáticos Externos (DAE). Portugal tem atualmente 670 DAE licen-ciados pelo Instituto Nacional de Emer-gência Médica (INEM) em locais públicos.A experiência internacional demonstra que, em ambiente extra-hospitalar, a uti-lização de DAE por pessoal não-médico aumenta significativamente a probabili-dade de sobrevivência das vítimas em paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca. Desde 2010 que o INEM pro-move a adesão de espaços públicos ao Programa Nacional de DAE, tendo o decreto-lei que estabelece as regras a que se encontra sujeita esta prática –188/2009 de 12 de agosto - sido alterado em agosto de 2012.O novo Decreto-Lei - 184/2012 de 8 de agosto - veio tornar obrigatória, até se-tembro de 2014, a instalação de equi-pamentos de DAE em estabelecimentos comerciais de dimensão relevante, como são o caso de aeroportos e portos co-merciais, estações ferroviárias, de metro e de camionagem, recintos desportivos

e de lazer com lotação superior a 5 mil pessoas, e estabelecimentos comerciais de grande dimensão. Esta alteração re-força o entendimento de que o acesso à desfibrilhação automática externa é uma importante mais-valia no reforço da Cadeia de Sobrevivência no nosso país.O DAE é um dispositivo portátil que permite, através de elétrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque elétrico. Este equipamento re-gista som, eletrocardiograma, fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o algoritmo pré-definido.No entanto, só a existência de uma Cadeia de Sobrevivência eficiente permite tornar o DAE um meio eficaz. Por “Cadeia de Sobrevivência” entende-se o conjunto de ações sequenciais realizadas de forma integrada por diferentes intervenientes, reunidas em quatro elos fundamentais: ligar 112, realizar manobras de Suporte Básico de Vida, se recomendado utilizar o DAE, e aguardar a chegada de socorro médico diferenciado – Suporte Avançado de Vida.

particulares dificuldades, considera-mos que o valor da Responsabilidade Social, no que o mesmo reflecte de partilha com a Comunidade, deve in-tegrar, de forma permanente, a prática institucional das nossas empresas.

• Adisponibilizaçãonosespaçospú-blicos das empresas de um Desfi-brilhador Automático Externo, para além do cumprimento de um requi-sito legal, pode constituir um ele-mento de diferenciação para os seus concorrentes directos, oferecendo aos seus clientes e colaboradores, uma garantia extra de segurança e conforto.

Esta oferta tem sido muito bem re-cebida pelo mercado tendo já sido concretizados vários projectos envol-vendo Ministérios, cadeias de retalho não-alimentar e empresas privadas, sendo que, em particular as acções de formação têm decorrido de for-ma muito dinâmica e participada, constituindo momentos de partilha e entrega a uma causa nobre.

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22 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Exportação

A prova de que “o que é nacional é bom” tem a assinatura das cadeias de distribuição que operam em Portugal, cuja estratégia passa pelo apoio aos fornecedores nacionais e pela exportação de produtos portugueses. Assim acontece com o Continente, com o Grupo Jerónimo Martins e com o Lidl.

O que é nacional é bom

O apoio à produção nacional é um denominador comum às cadeias de distribuição que operam em Portugal, sejam portuguesas na génese, como o Continente e o Grupo Jerónimo Martins, ou não, como o Lidl, multinacional de origem alemã.No Continente, a estratégia assume a forma de um Clube de Produtores, cujo enfoque é o mer-cado interno mas que não descura a exportação,

dotando os fornecedores de competências que lhes permitam competir nos mercados externos.Já o Lidl incentiva a importação de produtos portugueses nos demais países em que está implantado, trabalhando igualmente com os for-necedores locais no sentido de os capacitar para a internacionalização.Quanto ao Grupo Jerónimo Martins, ainda que

não seja um exportador direto, estimula a expor-tação do que é nacional através das insígnias que detém noutras geografias, como a Biedronka, na Polónia, e a Ara, na Colômbia. Todos eles contribuem para as exportações de alguns dos produtos mais emblemáticos da indús-tria agroalimentar portuguesa, como os vinhos, os azeites e as frutas.

fátima de [email protected]

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 23STORE MAGAZINE

Exportar Portugal

LIDL

ContInEntE

Alemanha, França, Grécia e Itália. Es-tes são, de entre os 26 países em que o Lidl está implantado, aqueles que recebem a maior fatia de pro-dutos portugueses exportados pela mul-

tinacional de origem alemã. É política do grupo apoiar a produção nacional, uma política que concretiza em várias dimensões: “Temos a mais evidente que é privilegiar o produtor nacional para consumo interno e depois temos uma segunda componente que potencia uma das nossas vantagens competitivas, o facto de sermos uma multinacional implantada em 26 países. Assim procuramos incentivar, a nível central e junto dos vários países, a importação de produtos portugueses”, sustenta fonte do Lidl Portugal.Sem falar em valores investidos, a mesma fonte diz apenas que se trata de um “investimento elevado do ponto de vista de capital humano e de conhecimento, na medida em que colabora “na íntegra” com os fornecedores locais de modo a

capacitá-los com as competências necessárias para o fornecimento de produtos nacionais para outros países Lidl. Assim, o Lidl Portugal tem conseguido promo-ver exportações para praticamente todos os mercados onde está implantado. Sem quan-tificar essas exportações, em volume ou valor, a mesma fonte adianta apenas que entre os produtos exportados predominam as frutas e os vinhos, ainda que haja sempre a preocupação de adequar a oferta ao mercado.E, além da exportação de produtos de sortido, a estratégia passa também pelo desenvolvimento de semanas temáticas que dão a conhecer o que é nacional. O último exemplo foi a Semana Sol e Mar, dedicada à Península Ibérica em 23 outros países. Portugal esteve em destaque e para esta iniciativa o Lidl exportou produtos como azeite, vinho, queijos e leguminosas, nomeadamente grão de bico e feijão frade. A marca sublinha, a propósito, que, além da exportação de produtos, iniciativas como esta significam também a exportação de valores gastronómicos nacionais. Esta é uma estratégia para continuar. Diz o Lidl Portugal que tem toda a intenção de reforçar

esta aposta, em especial nas frutas e legumes, onde o país tem produtos únicos no panorama europeu e de qualidade reconhecida, como o caso da pera rocha. Uma estratégia que passa pela diversificação da oferta e também pela quantidade. Promover a produção nacional independen-temente da geografia faz parte da filosofia da multinacional: “No Lidl procuramos adequar a nossa oferta à procura e sabemos que o que é nacional é valorizado. Assim, sempre que possível, privilegiamos o nacional. A título de exemplo, temos uma oferta de carne fresca 100% nacional e cerca de 50% dos nossos fornecedores são nacionais. Entendemos que, tendo ao dispor os meios para ajudar a promover a produção nacional no mercado externo, de-vemos procurar ser facilitadores e aceleradores, apesar de não ser esse o nosso core business”. “Acima de tudo encaramos isto como uma responsabilidade, a responsabilidade de con-tribuirmos para a economia do país onde ope-ramos. Já o fazemos diretamente, como é o caso dos investimentos e da criação de postos de trabalho, esta é mais uma forma”, conclui a mesma fonte do Lidl Portugal.

O apoio à produção nacional e a promoção dos valores da portugalidade e da proximidade estão no ADN do Continente. Sensibilizar os consumidores nacionais para a importância de consumirem o que é nosso é, de igual modo, uma preocupação da marca. Uma estratégia que é materializada através do Clube de Produtores Continente, que, segundo fonte da cadeia de distribuição do grupo Sonae, tem permitido apoiar os produtores nacionais do setor agroali-mentar no desenvolvimento dos seus negócios e de processos de inovação, ao mesmo tempo que contribui para “o desenvolvimento de uma indústria agroalimentar competitiva e geradora de valor para o País”. Esta união ao mundo agrícola nacional – reforça a fonte - cria emprego, fomenta o desenvolvimento regional e potencia

• 267 membros, que correspondem a 4 mil produtores individuais e cerca de 12.800 mil postos de trabalho;

• Mais de um milhão de toneladas com-pradas à produção nacional desde 1998;

• Mais de mil milhões de euros em valor;• 76% das compras realizadas em 2013

pelo Continente foram a produtores na-cionais de perecíveis, num valor superior a 670 milhões de euros.

A portugalidade no ADNUm clube nacional

projetos ambiciosos, inovadores e de indiscutível valia económica e social. O Continente entende, aliás, que, “numa altura em que o país enfrenta grandes desafios, a nível económico e social, é responsabilidade das marcas se pronunciarem sobre temas de relevância pública, neste caso, o apoio aos produtores nacionais”.Criado há 16 anos, o Clube de Produtores tem como objetivos a seleção e promoção de pro-dutos nacionais de elevada qualidade, através do acompanhamento técnico prestado aos as-sociados, garantido simultaneamente uma via para o escoamento da produção. A estratégia assenta no planeamento de produções locais baseado nas projeções de consumo, logo com garantia de escoamento. Ao longo destes 16 anos, sublinha a mesma fonte, “o foco tem sido sempre o consumidor e o desenvolvimento de produtos portugueses competitivos, fruto do conhecimento e da otimi-zação de toda a cadeia de valor, com benefícios claros para o consumidor e portanto para a produção e distribuição nacionais”. É no quadro do Clube de Produtores que o Continente promove a exportação de produ-tos nacionais. Fá-lo através da implementação de “processos de certificações e métodos de produção rigorosos” que dotam os produtores

de mais competências, permitindo-lhes posterior-mente “abordar o mercado externo de uma forma mais consistente”. O Continente contribui, assim, para “fortalecer” e tornar os produtores nacionais “mais competitivos” em mercados que são, regra geral, “muito exigentes”.Embora o foco seja o mercado interno, “o Con-tinente tem-se destacado pela exportação de vinhos nacionais”, uma estratégia corporizada nomeadamente nos vinhos Contemporal. Estes vinhos “têm sido alvo de grande sucesso, tendo algumas das referências sido distinguidas em alguns dos mais conceituados concursos” da especialidade.

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24 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Exportação

A construir pontes

gRUPo JERÓnIMo MaRtInS

É através das insígnias que de-tém a nível internacional que a Jerónimo Martins promove a exportação de produtos portu-gueses. Não exportando-os di-retamente, mas sim, como define uma fonte do grupo, construin-do pontes entre essas marcas e os fornecedores nacionais que sejam facilitadoras da sua en-trada em mercados relevantes e de grande dimensão. Acontece assim com a Biedronka, na Po-lónia, e com a Ara, na Colômbia.A compra maioritariamente local é uma prática do grupo em todos os países onde opera. No seu mais recente mercado, a Colôm-bia, não está a ser diferente, tanto

mais que – adianta a mesma fon-te - o país possui uma indústria de grande qualidade, bem como um setor agropecuário forte. Ainda assim, a Ara importa de Portugal produtos específicos como o vinho e o azeite.Já a Biedronka tem vindo “con-sistentemente” a aumentar as importações de produtos agroalimentares portugueses, entre eles pontuando também os vinhos e os azeites, a par de queijos, tostas, frutas e ve-getais. A insígnia do grupo na Polónia conta já com mais de meia centena de fornecedores portugueses na sua cadeia de abastecimento.

Uma parceria de sucesso

Há mais de 20 anos que a Bucelfrutas é fornecedor exclu-sivo da Jerónimo Martins. Não admira, pois, que seguisse o caminho de internacionalização. E há oito que fornece para a Biedronka. “O cliente tem-nos dado a oportunidade de crescer e temos crescido com eles”, afirma à Store Aires Alves, o proprietário da empresa que explora 180 hectares entre Ribatejo e Alentejo.E crescer é palavra de ordem quando se fala desta parceria. Há dois anos que o volume de negócio levou a Bucelfrutas a dar mais um passo na Polónia, com um investimento de cerca de 250 mil euros num armazém de 1.800 m2 em Poznan. “É diferente estarmos a três mil quilómetros de distância ou estarmos lá com uma central que permite dar resposta na hora. A proximidade ao cliente permite um me-lhor serviço e isso é importante”, sustenta. Para a Polónia deslocou o filho, David Alves, que lidera uma equipa fixa de seis pessoas, sendo os demais de nacionalidade polaca.Ameixa, pêssego e nectarina são os produtos que a em-presa exporta nesta altura do ano e que se juntam aos que não sofrem de sazonalidade, como a pera rocha, a laranja e a clementina. No total, este ano, a Bucelfrutas prevê exportar para a Polónia 10 milhões de quilos, volu-me superior ao de 2013 e com um valor estimado de oito milhões de euros. A Polónia representa já 25% a 30% da faturação da empresa.A abertura de um entreposto na Polónia teve o aval da cadeia de distribuição, tal como a expansão da área de cultivo para mais 80 hectares de fruta numa quinta em Montargil. Tudo produção dedicada ao Grupo Jerónimo Martins.

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Outubro/Novembro/Dezembro de 2013 25STORE MAGAZINE

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26 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Lars Peter Hansen, Prémio Nobel 2013

Jet Marketing

Distribuição em congressoOs principais nomes nacionais e internacionais do sector da distribuição, entre os quais se contou o Prémio Nobel 2013, Lars Peter Hansen, na sua primeira visita a Portugal, estiveram presentes no V Congresso da Distribuição Moderna, promovido pela APED, e que decorreu nos dias 25 e 26 de março de 2014, no Museu do Oriente, em Lisboa. Interpretar as tendências do retalho e da distribuição moderna e responder à preocupação da APED em promover e aprofundar o estudo e conhecimento do sector no que diz respeito à sua evolução sustentada foram os objetivos de um encontro onde foram atribuídos, pela primeira vez, os Prémios Excelência Inovação no Retalho.

Passos Coelho, Luís Reis, presidente da APED, e Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED

Lars Peter Hansen e David Lopes, presidente da área internacional da Daymon Wolrdwide

Ana Isabel Trigo Morais e Vítor Bento, novo líder do BES

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 27STORE MAGAZINE

Andrew Winston

João Carvalho, responsável pela área de retail da Fujitsu David Lopes

Rui Paiva, ceo da WeDo Technologies

Passos Coelho, na sessão de aberturaPainel com Esmeralda Dourado, Vítor Bento e Daniel Bessa

Anders Sorman - Nilsson Marcelo Rebelo do Sousa, presidente do júri do Prémio Inovação no Retalho

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28 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Investimento

Seis novas lojas, a remodelação das quatro unidades já existentes e uma imagem renovada sintetizam a atual aposta da Conforama no mercado nacional. Com este plano de expansão, a marca pretende atingir o segundo lugar nas vendas de mobiliário e decoração em Portugal.

forama Ibérica, Manuel Estévez, “o mercado português é atualmente uma peça chave na estratégia da expansão da Conforama e com a reconstrução das lojas e aumento do espaço de showroom, o grupo demonstra a sua clara aposta em reforçar a presença da marca em países tão importantes como Portugal”. Com o plano de expansão, a marca, presente em território nacional desde 1991, pretende aumentar o portfolio de produtos, passando a incluir maior diversidade de marcas e co-leções. A maioria destas tem o selo Made in Portugal, já que “os fornecedores nacionais são responsáveis por 40% da faturação da Conforama na Península Ibérica”, adianta o

A Conforama investe no mercado português com a abertura de seis novas lojas até 2017, o que representa um investimento de 20 milhões de euros e a criação de 240 novos postos de trabalho em território nacional. A estratégia da marca engloba também a reformulação de imagem dos atuais quatro espaços comerciais. O objetivo da empresa é alcançar o segun-do lugar na venda de mobiliário e decoração em Portugal, à semelhança da posição que a Steinhoff International – grupo a que pertence – já detém a nível mundial, mas continuando a privilegiar as relações com os fornecedores de móveis nacionais. Assim, de acordo com o diretor-geral da Con-

A aposta portuguesa da Conforama

responsável ibérico. “Os novos espaços são, particularmente, pensados e desenhados para um público jovem e sofisticado, que procura para o seu lar, qualidade a preços acessíveis, para todos os gostos, estilos e orçamentos”, acrescenta.A empresa de mobiliário para o lar conta com uma rede de 272 lojas, incluindo 206 em Fran-ça e 66 a nível internacional em seis países europeus além de Portugal (Espanha, Suíça, Luxemburgo, Itália, e Croácia). Os últimos nú-meros disponibilizados pela marca – relativos ao exercício de 2011/2012 – revelam vendas de 3.066 milhões de euros. A rede conta atualmente com 13.200 colaboradores.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 29STORE MAGAZINE

Imagem renovada

A restruturação das quatro lojas da rede de mo-biliário e decoração (Cascais, Amadora, Albufeira e Gaia) estará “concluída até final do próximo ano”, prevê o diretor-geral da Conforama Ibérica, Manuel Estévez. Com um novo conceito de loja e uma imagem totalmente renovada, a marca pretende posicionar-se mais próxima de um público jovem, cosmopolita e moderno. A remodelação das unidades está a ser efetuada por uma equipa de arquitetos de interiores, que estão a organizar os ambientes de exposição, onde prevalecem agora os tons claros e lumino-

sos que visam conferir aos espaços uma ”linguagem distinta e sofisti-cada, mas muito clean”. No interior das lojas será utilizada “sinalética trendy”, de modo a proporcionar uma comunicação subtil.Nos formatos de 5.000 metros qua-drados as áreas de venda estão a ser ampliadas em cerca de 1.500 metros quadrados. Além disso, a marca está a ampliar a oferta a uma maior mul-tiplicidade de estilos, respeitando os gostos locais. “Esta adaptação é possível graças ao facto de grande

parte dos nossos fornecedores serem portu-gueses”, diz Manuel Estévez. “No Top 10 dos fornecedores de móveis da Conforama, seis são nacionais”, concretiza.A loja do CascaiShopping, em Cascais, foi a primeira a acolher o novo conceito de vendas e layout, passando a dispor de uma “moderni-zada diversidade de produtos e coleções”, a maioria das quais com o selo Made in Portugal, e de um espaço de 5.000 metros quadrados de exposição. “Os clientes têm a garantia da dis-

ponibilidade imediata de produtos e o acesso a promoções permanentes numa ampla gama de coleções para todos os estilos: cozinhas, sofás, salas, quartos, colchões, escritórios, decoração, têxteis, iluminação, eletrodomésticos e imagem e som”, afirma a empresa. Também já teve início a reconstrução da unida-de de Vila Nova de Gaia, cuja reabertura está prevista para o final deste ano. Esta loja terá um espaço de exposição ampliado em 1.000 metros quadrados e um layout totalmente renovado, para incluir uma maior variedade de marcas e coleções, numa multiplicidade de ambientes. Passará, assim, tal como a unidade de Cas-cais, a ter uma área de 5.000 metros quadrados baseada no novo conceito e layout da marca que pretende tornar o circuito de compra mais cómodo. Estará, para tal, dividido de acordo com diferentes áreas: dia, noite, cozinha e decora-ção. “Este novo conceito mais moderno de loja realça a parte mais atrativa da decoração, sem deixar de lado a qualidade e funcionalidade dos nossos produtos e mantendo a nossa política de descontos e preços acessíveis”, nota o diretor--geral da Conforama Ibérica.

Apoio ao teatro

A Conforama patrocina o novo conjunto de cadeiras para a plateia do Teatro Confluência, em Cascais, além da decora-ção de vários espaços e salas do edifício, nomeadamente através da criação de um espaço showroom alive. A marca junta-se, assim, à lista de mecenas que apoiaram a causa liderada pelos atores Ruy de Carvalho e Ricardo Carriço de modo a que este espaço cultural permaneça ativo. Segundo a marca, esta iniciativa de apoio ao espaço cultural aberto há 18 anos demonstra a sua “preocupação para com a promoção da cultura, reforçando o posicionamento estratégico da marca na região”.

Conforama em anos

1967 Abertura da primeira loja em Lyon, França

1974 Abertura da primeira loja no Luxemburgo

1976Abertura da primeira loja na Suíça

1991 Integração no Grupo Pinault. Abertura da primeira loja em Portugal

1992Abertura da primeira loja em Espanha

1998 Lançamento do primeiro site comercial

2000Entrada em Itália, através da compra da Emmezeta

2008 Thierry Guibert é nomeado presidente

2010Lançamento da concept store Confo Déco, com a primeira loja em Lyon

2011Integração no Grupo Steinhoff International

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30 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Inovação

O híper do futuro, soluções alimentares sustentáveis e uma garrafa de plástico biodegradável foram distinguidas, durante o congresso da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), como as soluções mais inovadoras no retalho. Sete projetos foram distinguidos com menções honrosas. Grande parte dos responsáveis destas empresas explicaram à Store a importância do prémio e das menções honrosas

Premiar a inovaçãoComunicar e consolidar a imagem das marcas a nível nacional e internacional. Um reconhe-cimento do trabalho desenvolvido na área da inovação. Estas são algumas das conclusões que res-ponsáveis da Sonae MC, Pingo Doce e Sport Zone retiram da distinção que os seus pro-dutos receberam em março. As três marcas foram as vencedoras da 1ª edição do Prémio Excelência – Inovação no Retalho, uma ini-ciativa da APED.A Sport Zone, com o projeto Berg Outdoor, venceu na categoria Inovação de Produto e de Marca, a Sonae MC, com o Hiper do Fu-

turo, na de Inovação no Serviço ao Cliente, e o Pingo Doce, com a Cozinha Central de Odivelas, na de Inovação e Sustentabilidade.Presidido por Marcelo Rebelo de Sousa, o júri foi composto por Ana Isabel Trigo Mo-rais, diretora-geral da APED; António Costa, diretor do Diário Económico; Carlos Coelho, fundador e presidente da Ivity Brand Corp; Carlos Liz, fundador e partner Ipsos Apeme, e João de Castro Guimarães, diretor executivo da GS1 Portugal.O júri atribuiu ainda várias menções honrosas que distinguiram, na categoria Inovação de Produto e de Marca, a Ana Sousa com “A

marca Ana Sousa”, o Jumbo | Auchan Por-tugal Hipermercados com o projeto QILIVE - marca Auchan de produtos de tecnologia, e o Pingo Doce, com o Melão Verde selecio-nado Pingo Doce.Em Inovação no Serviço ao Cliente, as men-ções honrosas nesta categoria ao El Corte Inglés, com a Programação Regular de Tem-porada do Âmbito Cultural, e ao AKI Portugal, com o Projecto Mobile AKI. Na categoria Inovação e Sustentabilidadeas duas menções honrosas foram para a Dia Portugal, com o sistema iLEAK, e a Worten com o Equipa Worten Equipa.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 31STORE MAGAZINE

Uma loja pensada para proporcionar a “Ex-periência Híper”, cruzada com conveniência. Dá-se ênfase ao ambiente de frescos e, por outro lado, criar surpresa, diferenciação e funcionalidade na área não alimentar. É as-sim que Luís Moutinho, CEO da Sonae MC, define a nova loja do Continente do Cascais Shopping, que resulta de um projeto de ino-vação chamado Hiper do futuro. Este conceito marcou também o desenho da remodelação do Continente de Évora e foi determinante na derivação do conceito na adaptação ao formato Continente Modelo e Continente Bom Dia.

“Quisemos acrescentar valor económico e emocional à experiência de compra, numa loja vista também como polo social e cultu-ral. Neste sentido, o ambiente foi trabalhado para ser atraente e confortável, espelhando inovações desenvolvidas pelo Continente e que são distintivas a nível mundial”, afirma o mesmo responsável. Segundo Luís Moutinho o desenho do espaço é marcado pelas tendências atuais ligadas aos mercados e armazéns tradicionais, às cores neutras dos materiais naturais, às linhas simples e grafismos urbanos. “De um modo geral, faz-se uma abordagem inovadora à

questão da iluminação no sentido de destacar o produto e simultaneamente tornar o espaço mais confortável, pela redução de intensidade da luz nos espaços de circulação”, diz.Sobre a forma como o prémio vai ser usado em termos de comunicação e marketing, o CEO da Sonae MC que “esta é uma distinção que será usada, tal como outros prémios já conquistados pelo Continente, para co-municar e consolidar a imagem da marca a nível nacional e até mesmo internacional, contribuindo para o seu posicionamento como marca voltada para o desenvolvimento e para a inovação”.

Experiência híper

Luís MoutinhoCEO da Sonae MC

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32 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Inovação

Chama-se Cozinha Central foi inaugura-da em dezembro de 2011 e é responsável pelo desenvolvimento e produção do sor-tido de refeições disponível no Take-Away e nos Restaurantes das lojas Pingo Doce. Foi com soluções alimentares inovadoras feitas nesta Cozinha que a marca ganhou o prémio na categoria “Inovação e Susten-tabilidade”. Quais são essas soluções? Uma delas passa por incorporar “frutas e vegetais com dificul-dades de comercialização, por não terem o aspeto ou o tamanho adequado, fornecidos

A “rede colaborativa” que a Sport Zone estabe-leceu com atletas, fornecedores e parceiros foi essencial para um processo de inovação que levou à criação da Bio Bottle e da Lynx. Foi graças a estes produtos que a marca foi distinguida nos prémios Inovação no Retalho. A Bio é uma garrafa

Cozinha sustentável

Parcerias importantes

por produtores da Zona Oeste” e outra pela aposta em técnicas e processos que contri-buem para reduzir o consumo de energia e de água”, diz ao Briefing uma fonte oficial do Pingo Doce.A Cozinha Central tem uma área de 6.000 m2 e detém equipamentos modernos com um tecnologia avançada. O seu processo de produção assenta num sistema integra-do que permite controlar a rastreabilidade, desde as matérias-primas utilizadas até às refeições confecionadas, o que constitui uma garantia dos elevados padrões de qualidade.

“Estas refeições relembram-nos os pratos confecionados pelas nossas avós, graças aos métodos de confeção caseiros incorporados no processo de produção”, diz a mesma fonte.A equipa que trabalha na Cozinha Central é constituída por cerca de 180 colaboradores com competências técnicas diversificadas, desde Chefs de Cozinha a Engenheiros Agro--alimentares. O prémio “deixa-nos particu-larmente satisfeitos uma vez que representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Pingo Doce na área da inovação”, afirma a mesma fonte.

de plástico biodegradável que, em condições naturais, se degrada por completo em apenas 6 meses, e a mochila Lynx é de trail running ultra--leve e inovadora na forma como se pode utilizar de 3 formas distintas. “Ambas foram inspiradas pelo nosso atleta Carlos Sá”, afirma ao Briefing a

responsável da marca, Susana Barros. Em termos de comunicação e marketing o prémio será usado “para comunicar e consolidar a imagem da marca Berg Outdoor a nível nacional e internacional, como uma marca voltada para o desenvolvimento e para a inovação”, afirma a responsável.

Susana BarrosSPORT ZONE

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 33STORE MAGAZINE

Melão que faz a diferençaO Melão Seleccionado Pingo Doce foi distin-guido com uma menção honrosa, na categoria “Produto e Marca Própria”. Este projeto foi con-cebido no âmbito de uma parceria entre o Pingo Doce e o Instituto Superior de Agronomia com o objetivo de apoiar a produção da variedade de melão “pele de sapo”, recuperando assim, em Portugal, a produção desta variedade de melão verde muito apreciada pelos consumidores,

disse à Store uma fonte oficial do Pingo Doce. As duas variedades seleccionadas para este projecto foram Hidalgo (Nunhems) e Mendoza (Syngenta) que apresentam uma polpa branco esverdeada e se destacam por serem muito saborosas e pelo seu sabor doce. O Melão Seleccionado Pingo Doce é produzido nas terras do Ribatejo e Alentejo. “A menção honrosa atribuída a este projeto

Inovação ao serviço do cliente

deixa-nos particularmente satisfeitos uma vez que representa o reconhecimento do traba-lho desenvolvido pelo Pingo Doce na área da inovação. Consideramos fundamental o de-senvolvimento de soluções diferenciadoras que sejam a preferência dos consumidores pelo que, promovemos a inovação, transversalmente, quer ao nível dos produtos e serviços, quer ao nível dos processos de trabalho”, afirmou a mesma fonte.

A marca Ana Sousa, detida pela MJJS, Co-mércio de Vestuário, foi distinguida com uma menção honrosa na rubrica Produto e Marca. Com mais de 20 anos de história, “pauta a sua presença no mercado por linhas inovadoras, com características únicas. Apesar de ser uma indústria com uma enorme oferta, o de-partamento de design da Ana Sousa verificou uma oportunidade de negócio, colocando a inovação ao serviço do cliente. A constante atualização das linhas que fazem parte da coleção levou à introdução de inovações e novas técnicas de produção dos produtos lançados em cada coleção”, diz a empresa.A primeira novação a ser introduzida na coleção Ana Sousa foram as calças Corpo Perfeito, que resultam da combinação técnica entre a modelagem, a escolha do tecido e a aplicação dos mais recentes acabamentos bioactivos nos tecidos a altas temperatura. Esta técnica inovadora adelgaça o corpo e ajuda a recuperar as formas originais da mulher. Uma segunda inovação permitiu

diferenciar a Ana Sousa relativamente às marcas com as quais concorre diretamente nos mercados nacionais e internacionais: a T-shirt Aromaterapia. Este é um novo conceito de vestuário que faz uma simbiose entre o vestuário e as técnicas de aromaterapia, es-timulando os sentidos e diminuindo o stress do dia-a-dia. Outra das grandes inovações da marca foi o lançamento dos jeans SPA Lose & Fit, pa-tenteados internacionalmente uma inovação exclusiva da Ana Sousa, que ajuda a dissolver a gordura acumulada e a hidratar a pele atra-vés de um acabamento bioativo composto por extratos de malagueta, framboesas e esqualeno. “A atribuição deste prémio é como uma coroação de todo o esforço empresarial que tem vindo a ser desenvolvido, premiando o carácter inovador na área têxtil e servindo de incentivo e inspiração a empresas do mes-mo sector e à continuação de ações futuras semelhantes por parte da Flor da Moda e da Ana Sousa”, afirma a empresa.

Luís Araújo, diretor geral do Pingo Doce, a receber a menção honrosa

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34 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Inovação

Inovação ao serviço do cliente

Susana SantosDiretora de Relações Externas

do El Corte Inglés

A Programação Regular das Temporadas do Âmbito Cultural, iniciada em 2011, valeu ao El Corte Inglés uma menção honrosa na cate-goria de Serviço ao Cliente. A Programação tem como objetivo oferecer, dentro do espaço dos grandes armazéns, propostas de lazer e de enriquecimento pessoal e cultural, das quais destacamos os cursos do âmbito cultural, cujos conteúdos programáticos foram criados especificamente para este âmbito e, nalguns casos, estão já vertidos em livro. Este serviço nasceu a partir da identificação de duas necessidades base: por um lado for-mar novos públicos, despertar curiosidades e inquietações, resgatar memórias e alertar para valores artísticos e patrimoniais esquecidos ou nunca lembrados, e, por outro, criar propostas de animação do espaço comercial, capazes de atrair públicos selecionados e de se diferencia-rem dos habituais eventos de relações públicas.O Âmbito Cultural pretende, deste modo, pro-mover a partilha de conhecimento através de ações de carácter cultural, capazes de exprimir as preocupações sociais da empresa e, ao mesmo tempo, oferecer um serviço diferen-ciador que, pelas suas características e exi-gências, seleciona públicos muito definidos que se distinguem pelo grau académico e pelo nível de motivação para o conhecimento e predisposição para o serviço personalizado.Para o El Corte Inglés a Programação do Âmbito Cultural representa um serviço inovador que permite responder à necessidade de estabe-lecer vínculos com a cidade, no âmbito da responsabilidade social corporativa e, simul-taneamente, construir relações de confiança e laços emocionais com os clientes e a sua consequente fidelização.Integram esta programação os cursos de

Âmbito Cultural, conferências e palestras, apre-sentações de livros, oficinas e ciclos de concertos. A participação na maioria destas ações depende da inscrição prévia, o que permite à empresa um contacto direto, esclarecido e personalizado com os seus destinatários.Susana Santos, diretora de marketing do El Corte Inglés, afirma, em depoimento prestado à Store, que “tem sido um prazer e um privilégio programar, com regularidade semestral, as temporadas do Âmbito Cultural de Lisboa. É uma tarefa desem-penhada em perfeita interação com as pessoas, a cujas expectativas e interesses procuramos responder e com a produção cultural da cidade, à qual estamos atentos para, de acordo com a nossa missão, contribuir para formar públicos mais esclarecidos”.

Evitar fugas de águaDesenvolvido em Portugal pela DIA, é um sistema de monitorização permanente de consumo e de possíveis fugas de água. Chama iLEAK e regista a monitorização dos equipamentos, deteta e des-pista possíveis fugas de água, permitindo ainda interromper o consumo de água num determinado horário, entre outras características. Os dados e registos da performance dos equipamentos

podem ser facilmente acedidos online, afirma a empresa. Para a DIA a menção honrosa ganha nos Prémios Inovação no Retalho “é antes de mais uma motivação e um incentivo a continuarmos a encontrar soluções criativas e inovadoras para fazer face aos nossos problemas quotidianos, especialmente aqueles que implicam redução de utilização de recursos naturais e financeiros”.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 35STORE MAGAZINE

Relação de proximidadeO “Mobilidade AKI” caracteriza-se pela disponibilização de smar-tphones “a cada um dos nossos vendedores permitindo aceder a toda a informação sobre os artigos disponíveis em loja, ter acesso ao site, receber e enviar emails e criar assim uma relação de proxi-midade com os clientes”, afirma Paulo Jorge Ferreira, responsável de comunicação e operações comerciais da empresa. Este projeto “além de inovador no retalho não alimentar, permite igual-mente ganhos de produtividade para as equipas de loja pela rapidez e facilidade de acesso a informação de apoio á venda e permite aos nossos clientes ter uma boa experiência de compra nas lojas AKI”, refere o mesmo responsável.Paulo Ferreira salienta, ainda, que outro aspeto importante neste projeto é a possibilidade de cada um dos vendedores poder esta-belecer uma relação de proximidade com os seus clientes estando contactável por email ou telemóvel para ajudar o cliente a esclarecer dúvidas e a encontrar a solução de bricolage da casa e jardim mais adequada às suas necessidades, proporcionando uma compra simples e rápida. Para o AKI Portugal “este prémio é uma excelente notícia e um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela marca na construção de uma nova estratégia que visa a proximidade da marca com os seus clientes”, considera o mesmo interlocutor.

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36 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Inovação

Em 2009, a Worten decidiu avançar com um projeto de responsabilidade ambiental e social. O objetivo era contribuir para “um ambiente mais limpo, livre de resíduos nefastos para o ambiente e para o Homem, ao mesmo tempo que ajuda a atenuar as carências daqueles que mais precisam”, diz a marca. Nasceu assim o Equipa Worten Equipa. Cinco anos depois, a ideia foi distinguida com uma menção honrosa nos prémios da Inovação no Retalho. O Equipa Worten Equipa foi criado: apelar à participação dos clientes, para que entreguem os seus velhos equipamentos numa loja Worten à sua escolha, consciencializando-os da im-portância de reciclar esses equipamentos, em nome de um ambiente mais limpo e saudável; dotar instituições de novos equipamentos, ate-nuando algumas das suas principais carências; envolver diretamente os colaboradores das lojas Worten, responsáveis pela entrega dos novos

Ambiente e responsabilidade social

nuno nascimento

RodriguesDiretor de Marketing da Worten

equipamentos nas instituições beneficiárias.Assim, por cada tonelada de resíduos de equi-pamentos elétricos e eletrónicos recolhida, o Equipa Worten Equipa doa, todos os anos, 50 euros, em novos equipamentos, a instituições de solidariedade portuguesas. “Este projeto distingue-se pelo facto de aliar, na perfeição, a componente ambiental com a componente social. Ou seja, pegando naquela que é a sua obrigação como entidade geradora de REEE, a Worten encaminha para reciclagem os re-síduos, colocando à disposição de todos os clientes “depositrões”, existentes em todas as lojas, para a recolha de velhos pequenos domésticos”, diz a Worten. Transformando o velho em novo, a Worten oferece 50 euros, em novos equipamentos, por cada tonelada de REEE recolhida. Em cinco anos, foi possível recolher mais de 23 mil toneladas de REEE, todas encaminhadas

corretamente para tratamento e reciclagem, com o apoio do parceiro ERP Portugal.Socialmente, o Equipa Worten Equipa continua a ajudar quem mais precisa, beneficiando mais de 1200 instituições com novos equipamentos, que facilitam o dia-a-dia das centenas de pes-soas que trabalham nessas instituições, tendoapoiado diretamente, desde o arranque do projeto, perto de 315 mil utentes. A seleção dessas instituições é feita pelo Banco de Bens Doados da Entrajuda.De acordo com Nuno Nascimento Rodrigues, diretor de marketing da Worten Portugal, esta distinção da APED deve ser encarada como “um motivo de orgulho, que enaltece aque-les que são os valores máximos do Equipa Worten Equipa: contribuir para um ambiente mais saudável e ajudar quem mais precisa, contribuindo, dessa forma, para uma sociedade mais sustentável e equitativa”.

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38 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Prémios

O destaque da 5ª edição dos Food & Nutrition Awards vai para a alteração de naming da iniciativa que coloca em definitivo o enfoque na inovação e na indústria agroalimentar, em estreita parceria com a comunidade científica, empresas e entidades governamentais, com responsabilidades nas áreas da Inovação, Indústria, Agricultura, Saúde e Educação.

Promover a inovação

Além da alteração do naming do projeto, uma plataforma multi- stakeholder para a promoção da inovação na área agroalimentar, visando a promoção de estilos de vida e hábitos alimentares saudá-veis e a educação do consumidor,

to pela DGS, DGC e pelo INSA) nas restantes categorias. Este traz uma maior capacitação para dar uma resposta eficiente aos diferentes setores da indústria e da investiga-ção agroalimentar, nomeadamente na reformulação dos formulários,

Em avaliação estarão quatro categorias: Produto Inovação, Serviço Inovação, Investigação e Desenvolvimento e Iniciativa Mobilização.

definição de critérios de avaliação e composição do painel de jura-dos, presidido pelo Secretário de Estado da Alimentação e da In-vestigação Agroalimentar, o Dr. Nuno Vieira e Brito.Em avaliação estarão quatro categorias: Produto Inovação, Serviço Inovação, Investigação e Desenvolvimento e Iniciativa Mo-bilização, sendo que os vencedo-res poderão utilizar os selos Food & Nutrition Awards, uma ferra-menta de marketing e comunica-ção, que amplifica a notoriedade da iniciativa e permite atestar o carater inovador e diferenciador dos produtos e serviços. O Food & Nutrition Awards con-tinuará a contar com o Advisory Board, no apoio à organização como órgão consultivo destina-do a aconselhar os promotores nos assuntos que contribuam para atingir os objetivos defini-dos de forma mais eficiente e duradoura.

foram criados dois novos órgãos.Um deles é o Executive Board fo-cado em Food (composto pela APED, pela FIPA e pela CAP) e nas categorias Produto Inovação e Serviço Inovação. O outro é o que está focado em Nutrition (compos-

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 39STORE MAGAZINE

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40 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Marca

A criação de uma marca única e mais forte capaz de unificar a marca de artigos de papelaria líder de mercado em Portugal, a note.it, e a marca da insígnia especializada em papelaria, livraria e presentes, até aqui Book.it foi o principal objetivo para a criação da marca note!. Inês Valadas, administradora da Sonae MC, explica os motivos por que a marca é considerada um ativo estratégico para a Sonae MC. Já abriu uma loja em junho, em Braga, e quer abrir mais cinco até ao final do ano.

tar com apoio externo de empresas especializadas e, neste caso, isso também aconteceu.

Store | qual a importância da marca note! no portfolio de mar-cas próprias da Sonae MC?IV | A note! é líder destacada no mercado da papelaria em Portugal, estando os respetivos produtos disponíveis nas lojas Note.it, nos hipermercados e supermercados Continente, e em cerca de 100

a nova vida da papelariaStore | Porque foi feito um re-branding da marca e lojas note!?Inês Valadas | A marca note! nasce de uma vontade de potenciar a vasta experiência da Sonae na área da papelaria, livraria e presentes e de reunir numa única marca a rede de lojas especializadas Book.it e toda a oferta de produtos na área da papelaria até aqui sob a marca note.it. Depois de termos criado uma rede de cerca de duas dezenas de lojas, era o momento de alavancar o crescimento e dotar este negócio de novas ferramentas para o futuro. A nova marca vem potenciar esse caminho, que inclui a expansão através de lojas pró-prias, mas também do franchising.

Store | quais os objetivos desta mudança?IV | O principal objetivo foi a cria-ção de uma marca única e mais forte capaz de unificar a marca de artigos de papelaria líder de mer-cado em Portugal, a note.it, e a marca da insígnia especializada em papelaria, livraria e presentes, até aqui Book.it. Entendemos que com uma única marca a comu-nicação com os nossos clientes fica muito mais coerente, simples e forte. O nosso objetivo é refor-çar a ligação aos nossos clientes, mas também posicionar a insígnia junto dos empresários do setor e empreendedores, que têm agora a oportunidade de serem parceiros da Sonae e revitalizarem os seus negócios ou entrarem neste mer-cado em crescimento.

Store | a mudança foi feita com meios próprios do grupo ou re-correram a meios externos, prin-cipalmente no design das lojas?IV | É normal nestes processos con-

“A note! é líder destacada no mercado da papelaria em Portugal, estando os respetivos produtos disponíveis nas lojas Note.it, nos hipermercados e supermercados Continente, e em cerca de 100 estações de correios dos CTT”

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 41STORE MAGAZINE

TODA A INFORMAçãO POR APENAs 32€

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Cheque à ordem de Newsengage – Media, Conteúdos e Comunidades, SA • Av. Infante D. Henrique, nº 333 H, 37, 1800-282 Lisboa

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estações de correios dos CTT. A note.it é, por isso, considerada um ativo estratégico para a Sonae MC não só pela já forte implantação no mercado português mas também por todo o potencial de crescimen-to que existe, quer pela expansão da rede de lojas quer pelo contí-nuo alargamento da portfolios de produtos.

Store | quais as ambições na área do franchising?IV | O franchising da note! coloca ao dispor de empresários e em-preendedores o conhecimento e capacidade da Sonae neste seg-mento de mercado, assente numa parceria isenta de comissões de gestão. É uma relação de elevado valor acrescentado para os nossos parceiros, pois podem contar com os melhores produtos e uma oferta da marca note! a preços atrativos.A oferta que disponibilizamos é distintiva pois inclui, além do tra-dicional neste segmento, produtos

de marcas desenvolvidas pela So-nae que aliam a melhor qualidade ao melhor preço, respondendo à vontade das famílias e das empre-sas. A Sonae apoia os parceiros em todas as fases do projeto, como análise da viabilidade, definição de layout e imagem, desenvolvimento de gama, etc. Os franchisados na note! beneficiam também do mo-delo logístico totalmente integrado com o da Sonae, formação, acom-panhamento operacional, abas-tecimento, suporte de backoffice permanente e apoio de merchandi-sing. Este mix único torna o formato aliciante para empresários do setor e empreendedores e leva-nos a estar confiantes sobre o desen-volvimento deste novo caminho de crescimento.

Store | qual o plano de expansão das lojas?IV | Abrimos a primeira unidade no final de junho em Braga. Apesar de não termos uma pressão de datas,

a expetativa de curto prazo é abrir 5 lojas até ao final do ano.

Store | Porque é que o mercado da papelaria, publicações, servi-ços, livros e presentes é atraente para a Sonae MC?IV | Este é um mercado fragmen-tado onde existem muitos opera-dores que sentem a necessidade de transformar os seus negócios

e torná-los mais atuais e direcio-nados para os clientes. A note! vem introduzir no mercado essa oportunidade, permitindo a revi-talização dos negócios já existen-tes ou criando espaço para novos empresários com uma proposta de valor única, integrando vários conceitos num único espaço e sob uma marca única de grande dimensão.

Os dados recolhidos são processados automaticamente pela Newsengage – Media, Conteúdos e Comunidades, SA e destinam-se à gestão do seu pedido e à apresentação de futuras propostas. O seu fornecimento é facultativo, sendo-lhe garantido o acesso à respetiva retificação. Caso não pretenda receber propostas comerciais de outras entidades, assinale aqui

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42 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Tendência

O online em 2016

O e-commerce vai ser responsável por 5,2% das vendas globais de FMCG em 2016, um aumento de 3,7% em relação à situação atual. Esta é uma das conclusões de um estudo da Kantar Worldpanel divulgado em junho. Os “distribuidores e marcas que sejam mais lentos a adotar o canal online irão perder”, afirma a empresa especializada no estudo e análise de tendências na área do consumo.

Um estudo, baseado na “análise profunda dos hábitos de compra de 100 mil compradores em 10 dos maiores mercados online”, antecipa que o e-commerce será responsável por 53 mil milhões de dólares das vendas globais de FMCG em 2016 – um aumento de 17 mil milhões de dólares (47%), face aos atuais 36 mil milhões. A empresa esclarece que os valores de 53 mil milhões e de 36 mil milhões de dólares dizem respeito ao crescimento previsto de produtos embalados. Os pro-dutos frescos não estão incluídos nesta definição de FMCG.

Prevê-se que a Ásia seja o gran-de mercado de crescimento. A Coreia do Sul continuará na sua posição de liderança, com o on-line a ser responsável por 13,8% das vendas de FMCG em 2016. Atualmente, 55% dos compra-dores coreanos compram online, “um valor excecionalmente alto, que não tem comparação com qualquer outro país do mundo. A quota de mercado FMCG on-line continuará a crescer rapi-damente em Taiwan e na China, atingindo 4,5% e 3,3% de quota de mercado do total FMCG, res-petivamente”, refere a empresa

Prevê-se que a Ásia seja o grande mercado de crescimento. A Coreia do Sul continuará na sua posição de liderança, com o online a ser responsável por 13,8% das vendas de FMCG em 2016

numa nota divulgada à comuni-cação social.Na Europa, o documento prevê que “o crescimento impressio-nante da oferta “click and col-lect” em França, conhecida como “Drive”, fará com que este país ultrapasse o Reino Unido em 2016, com 6,1% de quota de mercado vs 5,5%, respetivamen-te”. O Reino Unido foi o pioneiro do mercado FMCG online na Eu-ropa. Os compradores britânicos compram na Internet uma vez por mês e as suas cestas de compras são cinco vezes maiores do que no offline (na maior parte dos pa-

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 43STORE MAGAZINE

100 mil compradores

EStUDo

Este estudo é baseado numa investigação extraída dos pai-néis globais da Kantar Worl-dpanel. A Kantar Worldpanel monitoriza o comportamento de compra em 60 países, atra-vés de uma amostra de 450 mil compradores, em todo o mundo, que fornece infor-mação contínua e exaustiva sobre o comportamento dos compradores. 100 mil com-pradores, que representam o comportamento de compra no Brasil, China, França, Ma-lásia, Portugal, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan, Reino Unido e Vietname foram utilizados na criação deste estudo.

Na Europa, o documento prevê que “o crescimento impressionante da oferta “click and collect” em França, conhecida como “Drive”, fará com que este país ultrapasse o Reino Unido em 2016, com 6,1% de quota de mercado vs 5,5%, respetivamente”

íses as cestas de compras online são duas vezes maiores que as cestas offline).Stéphane Roger, Global Sho-pper e Retail Director na Kantar Worldpanel, explica: “Embora o online tenha uma pequena quo-ta de mercado neste momento, todos os países estão a verificar um crescimento considerável. O futuro pertence aos distribui-dores e marcas que aproveitem as oportunidades que são pro-porcionadas, para aumentar os seus mercados alvo. A introdu-ção lenta e tardia do online pode prejudicar as vendas e a quota de mercado.”O estudo divulga as barreiras que impedem distribuidores e marcas de se envolverem com o canal online. Mostra que a maiorias destas são apenas uma perceção e não correspondem às experi-ências reais dos consumidores. Entre elas estão o medo de que a presença online canibalize as

vendas nas lojas físicas e que os consumidores se tornem menos fiéis caso comprem através da rede – o estudo mostra que o oposto é verdade para os dois cenários.Stéphane Roger continua: “Uma das principais preocupações dos players FMCG é que o e-commer-ce retire o gasto do canal físico. No entanto, isto é também um dos maiores equívocos. Ter uma oferta online ajuda a garantir vendas adicionais, em vez de canibalizar o gasto das lojas físicas.”O estudo divulga também as es-tratégias que os distribuidores e as marcas estão a utilizar para ganharem quota de mercado, em diferentes ambientes locais de retalho, desde a Coreia Sul à China, França e Reino Unido. Isto implica reforçar as compras por impulso, tornar as compras online mais divertidas e utilizar as últimas técnicas de compras de conveniência.

@Análise por país do mercado FMCG on-lineQuota de Mercado FMCG on-line 2013/ 2016

Coreia do Sul França Reino Unido Taiwan

10.2 3.9 4.9 3.2

13.8 6.1 5.5 4.5

2013 2013 2013 20132016 2016 2016 2016

EspanhaPortugalChina

1.00.91.9

1.21.43.3

201320132013 201620162016

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44 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Opinião

Num setor como o dos acessórios, onde as perdas por embalagens destruídas ou danificadas pode ultrapassar os 10%, a Hama decidiu que precisava de fazer algo radical – tanto mais que os seus produtos estavam precisamente na categoria dos que oferecem funcionalidades avançadas que lhes conferem um elevado grau de diferenciação face à concorrência.

Com um catálogo de mais de 18.000 produtos, a Hama é uma das maiores empresas de acessórios (A/V, fotografia e telecomunicações) do mundo, com uma história que remonta a 1923, quando foi fundada sob o nome Hamaphot.Uma grande percentagem dos produtos no extenso catálogo da Hama chega ao consumidor final através de embalagens colocadas em expositores nas lojas – aqui-lo a que chamamos genericamente “blis-ters”, mesmo quando estas embalagens não são produzidas em matéria plástica.Como consumidores finais não pensamos sequer duas vezes no “blister”, mas este é bastante mais do que uma caixa de cartão ou plástico para proteger o pro-duto: é através desta embalagem que o consumidor trava o primeiro contacto com o produto e, em muitos casos, este é um fator decisivo no momento da compra.Isto acontece porque o consumidor as-sume, de forma inconsciente, que uma embalagem de qualidade, bem desenha-da, tem lá dentro um produto que corres-ponde a esses mesmos parâmetros. Ao contrário de uma opaca embalagem em cartão, o “blister” em matéria plástica tem a vantagem de dar – literalmente – trans-parência ao processo de escolha por parte do consumidor. Em vez de este projetar a qualidade da embalagem exterior num produto que não está realmente a ver, o blister é uma espécie de mini-montra de um só produto; a decisão da compra pode ser feita com base naquilo que se vê e não apenas no que se imagina e que pode, ou não, corresponder à realidade.Há produtos em que a sua visualização através da transparência do blister é ir-relevante (a qualidade de cartão de me-mória, por exemplo, mede-se pelas suas características técnicas e não pela sua qualidade de construção aparente) mas existem outros nos quais a embalagem é não apenas importante mas fundamental no momento de decidir a compra.

filipe BarbosaManaging Director da Hama Portugal

Pensar “fora da embalagem”Uma embalagem funcional

Um desses casos é o dos acessórios para equipamentos móveis, designadamente para os smartphones e tablets, área em que a Hama tem grande experiência, até porque é uma das empresas com licenças oficiais dos principais fabricantes. Uma visita a uma grande superfície co-mercial mostra muitos metros de “linear” com dezenas, ou até mesmo centenas, de capas, bolsas, suportes e protetores para smartphones e tablets. Até há rela-tivamente pouco tempo, a Hama adota-va a mesma abordagem que a maioria das marcas de acessórios deste género: uma embalagem em cartão e plástico que deixava o consumidor ver o produto e, nalguns casos, uma abertura no plástico do “blister” através do qual o potencial interessado era capaz de testar e “sentir” a textura do material.E aqui começavam os problemas: a aber-tura no “blister” para testar o material aca-bava por ser um ponto de sujidade no próprio produto, acabando por criar uma devolução. Pior, estes produtos, sobretudo as capas de nova geração para smartpho-nes e tablets, começaram a oferecer fun-cionalidades que não podiam ser sequer testadas pelos potenciais interessados. O resultado prático: consumidores que não percebiam a diferença entre dois produtos; ou consumidores que destruíam o “blister” (o que tem como resultado uma devolu-ção da loja à marca) para tentar perceber se e como funcionava o produto no seu equipamento.Num setor como o dos acessórios, onde as perdas por embalagens destruídas ou danificadas pode ultrapassar os 10%, a Hama decidiu que precisava de fazer algo radical – tanto mais que os seus produtos estavam precisamente na categoria dos que oferecem funcionalidades avançadas que lhes conferem um elevado grau de diferenciação face à concorrência.

O OBJETIVO A QUE A HAMA SE PROPôS PARECIA SER UMA ESPÉCIE DE QUADRATURA DO CíRCULO: CRIAR UMA EMBALAGEM QUE PERMITISSE AO CONSUMIDOR TESTAR TODAS AS FUNCIONALIDADES DAS CAPAS PARA SMARTPHONES E TABLETS MAS, AO MESMO TEMPO, FAZê-LO PRESERVANDO A INTEGRIDADE DA PRóPRIA EMBALAGEM, DE FORMA A REDUZIR AS PERDAS POR DESTRUIçãO DE “BLISTERS”.

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Julho/Agosto/Setembro de 2014 45STORE MAGAZINE

a quadratura do círculo

O objetivo a que a Hama se propôs parecia ser uma espécie de quadratura do círculo: criar uma embalagem que permitisse ao consumidor testar todas as funcionalidades das capas para smartphones e tablets mas, ao mesmo tempo, fazê-lo preservando a integridade da própria embalagem, de forma a reduzir as perdas por destruição de “blisters”.A decisão de conceber novas embalagens foi tomada em meados de 2013 e, após cerca de 5 meses, uma equipa interna da Hama conseguiu o objetivo ao qual se propôs. Uma das primeiras linhas de acessórios a receber as novas embalagens, curiosamente chamada “Lisboa” (“Lissabon”, em alemão), chegou ao mercado no final do ano passado.O êxito da nova abordagem foi instantâneo, tendo sido atingidos de imediato os dois princi-pais objetivos pretendidos: redução do número de devoluções motivadas por embalagens em mau estado e aumento das vendas devido

O êxito da nova abordagem foi instantâneo, tendo sido atingidos de imediato os dois principais objetivos pretendidos: redução do número de devoluções motivadas por embalagens em mau estado e aumento das vendas devido à possibilidade de testar o acessório.

à possibilidade de testar o acessório. Uma das abordagens para conseguir demonstrar a funcionalidade dentro da embalagem foi a inclusão de um “mock-up” do produto (smar-tphone ou tablet) e uma embalagem inteligen-te produzida em cartão e pensada de forma que permite ao consumidor usar o acessório sempre dentro da embalagem mas como se estivesse fora dela.A equipa de desenvolvimento da Hama (que entretanto registou o desenho industrial destas embalagens, únicas no mercado) viu-se con-frontada já este ano com um novo desafio: uma nova linha de capas reversíveis para tablets, que podem ser usadas dos dois lados, com duas cores diferentes. Mesmo neste caso, foi possível criar uma solução que permite ver como é que a capa se comporta quando usada das duas formas sem nunca a retirar da embalagem.Quem diria que no mundo dos acessórios de tecnologia, a inovação podia estar no humilde “blister”?

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46 Julho/Agosto/Setembro de 2014 STORE MAGAZINE

Estante

tHE SoCIaL BooKVirgínia CoutinhoNeste livro encontrará tudo o que precisa de saber para gerir de forma eficaz a presença da sua marca no Facebook, seja ela orientada para o consumidor final ou para outros públi-cos. Conheça todos os segredos desta rede social.

Editora: Actual15,90 €

A História Secreta do Goldman SachsSteven G. Mandis

“A História Secreta do Goldman Sachs” explica os processos que levaram esta instituição a alterar a sua cultura de colocar “os clientes em primeiro lugar”, à medida que deixava de ser uma pequena empresa para se tornar numa organização de grandes dimensões cotada na bolsa. Mandis avalia principalmente aquilo que fez o Goldman Sachs ser tão bem-sucedido. Editora: Marcador 17,95 €

SUGESTÃO FNAC

TENDÊNCIAS DESTAQUES

TEDCarmine Gallo

Falar com Paixão + Apresentar com Carisma = Comunicar com Sucesso. As ideias são a moeda de troca do século XXI. O sucesso do futuro está reservado àqueles que sabem vender as suas ideias – e que se sabem vender a si próprios. As célebres conferências TED redefiniram aquilo que constitui uma apresentação de sucesso e tornaram-se o padrão de excelência da arte de falar em público. Editora: Gestão Plus15,50 €

Jogos de PoderPaulo Pena

Baseado numa investigação inédita, “Jogos de Poder” conta a verdadeira história da crise bancária portuguesa. O jornalista Paulo Pena conta-nos os bastidores desta guerra de poder e como alguns dos banqueiros que marcaram a última década, aos comandos do sistema bancário nacional, estão agora acusados pela Justiça. Editora: A Esfera dos Livros16,00 €

Segredos da Mente MilionáriaT. Harv Eker

“Segredos da Mente Milionária” foi escrito para todos aqueles que se questionam acerca do motivo pelo qual certas pessoas trabalham arduamente durante anos para ganhar dinheiro e outras parecem enriquecer tão facilmente. Para o autor, tal não se deve a diferenças na educação, à inteligência, ao talento, a oportunidades, a métodos de trabalho, a contactos ou à sorte. A resposta está no modelo pessoal de dinheiro que todos nós trazemos gravado no subconsciente.Editora: Marcador15,00 €

o EConoMISta InSURgEntE

V.A.Neste livro, Miguel Botelho Moniz, Carlos Gui-marães Pinto e Ricardo Gonçalves Francisco, que escrevem sobre economia no controverso blogue O Insurgente, respondem a algumas das perguntas mais comuns sobre os problemas que abalam Portugal, nas suas mais diversas áreas, da saúde e educação à justiça, dos trans-portes, ao sector energético e dos combustíveis.Editora: A Esfera dos Livros

15,00 €

JoRgE JaRDIM gonÇaLVES

- o PoDER Do SILÊnCIo

Luís OsórioNão é um livro sobre o Processo BCP. Sobre o Opus Dei. Sobre a guerra colonial. Sobre a amizade com Ramalho Eanes e Mário Soares, a engenharia de portos, a morte de alguns dos que mais amou, a sua própria morte. Esta viagem não é sobre cada uma destas coisas. É sobre todas estas coisas.Editora: Dom Quixote24,90 €

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