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Aula 4 – Parte 1 Ensino: planejamento e avaliação
Profª. M.ª Cláudia Benedetti
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Profª. M.ª Cláudia Benedetti
Graduada em Ciências Sociais pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998).
Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2001).
Professora Universitária há mais de dez anos
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Objetivo
Compreender o que é o planejamento
pedagógico e quais os seus objetivos.
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Trabalho docente e planejamento pedagógico
O professor atua de forma consciente, suas
práticas devem compor um conjunto de ações
sistematizadas e organizadas para garantir a
aprendizagem dos alunos.
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• Organização da prática docente: dispor de
instrumentos que coordenem o trabalho,
orientem a atuação e articulem as atividades
desenvolvidas com a realidade escolar.
• Planejamento
Trabalho docente e planejamento pedagógico
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Planejamento
• Organizar as ações a partir da delimitação de
objetivos;
• Objetivos alinhados com o projeto pedagógico
da escola e com as necessidades de
aprendizagem dos alunos;
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Planejamento
• Não deve ser compreendido como uma camisa de força, e menos ainda como matéria de improviso;
• Organização pedagógica: permite conhecer a realidade do aluno, da escola e das condições de ensino;
• O professor pode atuar com mais precisão, definindo objetivos que efetivamente produzam resultado.
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Planejamento e Educação
• O papel do educador é contribuir para a formação dos alunos, sejam eles crianças ou adultos.
• Parte do trabalho docente consiste em tomar decisões importantes e em conjunto com a comunidade acadêmica, planejar o curso, a disciplina e as aulas e conciliar as atividades desenvolvidas.
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Planejar
• Definir as metas de ensino, associadas às
metas da instituição;
• Conhecer a realidade institucional: quem são
os alunos? Quais os recursos disponíveis?
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Planejar
• Definir as principais necessidades dos alunos
frente ao currículo previsto;
• Preparar as atividades a serem desenvolvidas,
assim como definir as formas de avaliação;
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Planejar
• Planejar em conjunto;
• Ensino superior: projetos de extensão que
aliem as teorias à prática;
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Níveis do Planejamento
• Nível institucional;
• O professor não pode prever ações pedagógicas que se contraponham às metas da instituição e também da comunidade na qual ela está inserida;
• Dimensão extra-escolar;
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Níveis do Planejamento
• Instituição de Ensino Superior: Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI);
• PDI: avalia a realidade socioeconômica para
traçar seus objetivos;
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Níveis do Planejamento
• Plano Político Pedagógico do curso;
• Não é possível planejar suas aulas sem considerar os objetivos do curso, tal como a ementa de uma disciplina;
• Munido destes instrumentos pedagógicos oficiais, o docente pode iniciar sua jornada de planejamento do seu trabalho, em um nível individual.
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O planejamento pedagógico
• O começo: definir quais conteúdos são
importantes, como trabalhar os conceitos e
atividades, quais materiais disponibilizar, ou
seja, de onde partir e para onde ir?
• Uma avaliação diagnóstica é um bom começo!
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O planejamento pedagógico
• Coerência com o Projeto Pedagógico do Curso;
• Definir as metas e conteúdos para as aulas;
• Associar esse planejamento aos recursos
disponíveis na instituição e na comunidade;
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O planejamento pedagógico
Decisões: fundamentais para delimitar os tipos
de atividades que serão desenvolvidas e aliá-las
à realidade dos alunos;
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O planejamento pedagógico
• Freqüência do planejamento das aulas;
• Plano de Ensino: documento que explicita o
que se planejou e que permite acompanhar o
desenvolvimento das ações previstas;
• Roteiro anual ou semestral, que contenha os
aspectos fundamentais do trabalho pedagógico;
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O planejamento pedagógico
• Plano de Aula: detalhamento do Plano de
Ensino;
• Sistematização do conteúdo programático
previsto;
• O objetivo do plano de aula é servir como um
balizador para o plano de ensino;
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O planejamento pedagógico
• Plano de Ensino e Plano de Aula: nem um
nem outro devem ser estáticos;
• O planejamento precisa ser constantemente
revisado, adaptado, readequado, semestre
após semestre, ano após ano.
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Trabalho docente e planejamento pedagógico
• Organização da prática docente: dispor de
instrumentos que coordenem o trabalho,
orientem a atuação e articulem as atividades
desenvolvidas com a realidade escolar.
• Planejamento
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Fases do planejamento
1ª Fase: levantamento prévio do planejamento,
partir de informações sobre o curso, os alunos e
a instituição;
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Fases do planejamento
2ª Fase: Adaptação do levantamento inicial para
as necessidades reais dos alunos;
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Fases do planejamento
3ª Fase: execução e avaliação do plano de
ensino, verificar a eficiência entre o que foi
planejado e o que foi efetivamente aplicado;
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Planejamento Docente
Nenhum plano de ensino substitui o trabalho do
professor, não há trabalho de planejamento
desvinculado do todo educacional e de um
processo contínuo de avaliação.
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Aula 4 – Parte 2
Ensino: planejamento
e avaliação
Profª M.ª Cláudia Benedetti
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Objetivo
Entender a avaliação como um dos princípios
didáticos necessários ao planejamento da
prática docente.
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Avaliação
• Processo avaliativo;
• Não corresponde à simples quantificação de resultados;
• Avaliar exige planejamento e definição de objetivos claros, é uma tarefa permanente e acompanha o processo de ensino em todo o seu percurso;
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Avaliar
• Verificar os progressos da aprendizagem;
• Saber se os recursos e métodos didáticos
selecionados e aplicados produzem os efeitos
necessários;
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Avaliar
• A atividade avaliativa é necessariamente
reflexiva, não há salto qualitativo para a
aprendizagem e para o ensino sem que os
processos sejam avaliados.
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Avaliar
• A aferição é uma parte da avaliação;
• Quantificar não é a única forma de proferir
resultados;
• Provas padronizadas: as pessoas não
aprendem da mesma maneira;
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Avaliar
• Um único tipo de avaliação é insuficiente para constatar o aprendizado dos alunos;
• Utilizar mais de um tipo de avaliação é fundamental para garantir que o processo cumpra seu objetivo principal que é avaliar se o sujeito da avaliação – o aluno – atingiu o objeto da avaliação – a aprendizagem
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Avaliar sim, classificar não!
• Avaliação: historicamente tem servido mais
como instrumento de exclusão do que de
inclusão no processo de aprendizagem;
• Aplicação classificadora: impôs o estigma de
resultados que pouco avaliavam realmente;
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Avaliar sim, classificar não!
• Novas perspectivas: a avaliação é necessária
para acompanhar a aprendizagem;
• Não é mais limitada a uma única prova;
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Avaliar sim, classificar não!
• Avaliação: permitir conhecer os resultados das
ações didáticas planejadas;
• Readequar as ações, replanejar o ensino;
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Avaliar sim, classificar não!
• Processo avaliativo: é um guia;
• O professor toma decisões sobre o trabalho
que desenvolve e sobre o próprio instrumento
de avaliação utilizado;
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Avaliar sim, classificar não!
• Não existe avaliação universal;
• Existe avaliação global;
• Não aprendemos uma única coisa de um
único jeito;
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Avaliar sim, classificar não!
• Cada um de nós possui experiências
diferentes, histórias e trajetórias distintas,
neste sentido, podemos afirmar que a
aprendizagem é sempre singular.
• É sob esta singularidade que o processo
avaliativo deve articular suas ações.
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Avaliação e Ensino Superior
• O processo avaliativo também deve compor
uma visão integradora e processual;
• Professor: preocupado com a formação
profissional e humana de seu aluno;
• O primeiro passo é diagnosticar;
![Page 40: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/40.jpg)
Avaliação e Ensino Superior
• Mais do que na educação básica, os alunos do
ensino superior compõem um grupo
heterogêneo;
• Alunos: escolheram estar ali, e tais escolhas
seguem motivações muito diferentes;
![Page 41: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/41.jpg)
Avaliação e Ensino Superior
• O professor do ensino superior precisa se
preocupar com a aprendizagem do aluno,
tecer estratégias que possibilitem ao aluno
desenvolver as habilidades necessárias.
![Page 42: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/42.jpg)
Questões da Avaliação
Avaliação: define os rumos das decisões
didáticas do professor;
![Page 43: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/43.jpg)
Questões da Avaliação
• O que meus alunos já sabem sobre o que
quero ensinar?
• Nem todos possuem a mesma trajetória;
• É preciso recuperar alguns conceitos
fundamentais para que todos possam
acompanhar os conteúdos?
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Questões da Avaliação
As experiências dos alunos:
• Quem são eles?
• De onde vêm?
• Quais os interesses?
• Como eles aprenderam a aprender?
• Os conteúdos que planejei atendem as expectativas dos alunos com os quais me deparei?
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Avaliação Formativa
• Avaliação Inicial: saber quem é o aluno e o
que ele sabe, para prever até onde ele pode
chegar;
• Avaliação Reguladora: atividades e conteúdos
preparados de acordo com a realidade
avaliada;
![Page 46: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/46.jpg)
Avaliação Formativa
• Avaliação Reguladora: desenvolver atividades que partam da
realidade observada e que implementem um processo cada vez mais
desafiador;
• Avaliação final (ou Somativa): corresponde à apuração de
resultados, uma quantificação norteadora que possibilita conhecer a
situação dos alunos, porém, não pode ser tomada como objeto
único de avaliação e, menos ainda, como punição por não ter
alcançado resultados esperados. Essa avaliação requer muito
cuidado, ela é instrumento educativo e serve ao professor para
determinas se o percurso didático que escolheu produziu efeito.
![Page 47: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/47.jpg)
Avaliação Formativa
Avaliação final (ou Somativa):
• apuração de resultados;
• quantificação norteadora que possibilita
conhecer a situação dos alunos;
![Page 48: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/48.jpg)
Avaliação Formativa
Avaliação final (ou Somativa):
não pode ser tomada como objeto único de avaliação e, menos ainda, como punição por não ter alcançado resultados esperados;
instrumento educativo que serve ao professor para determinas se o percurso didático que escolheu produziu efeito.
![Page 49: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/49.jpg)
Avaliação Formativa
• Avaliação Formativa: prevê o desenvolvimento
do aluno diante dos objetivos traçados;
• Avaliação contínua, contextualizada e
contingencial.
![Page 50: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/50.jpg)
Avaliação Formativa
O instrumento avaliativo deve ser
individualizado, o professor deve
perguntar-se:
Qual o percurso que o aluno fez da Avaliação
Inicial até a Avaliação Final?
![Page 51: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/51.jpg)
Avaliação Formativa
A trajetória do aluno deve ser considerada, a avaliação final deve somar (por isso Somativa), todos os resultados obtidos durante o processo, para então, começar novamente, a partir de um novo mapa (se julgar que as metodologias não surtiram efeito) ou de velhos caminhos (se a análise verificar que os recursos didáticos estão produzindo efeito).
![Page 52: STR088_Didatica_Aula4_completa_.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051519/5695cf6f1a28ab9b028e15c6/html5/thumbnails/52.jpg)
Avaliação Formativa
A avaliação é inerente ao trabalho educativo, a
intervenção pedagógica depende deste processo
contínuo.