Streptococcus pneumoniae - BIOLOGIA (pneumococo)

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pneumonia e Alunos: Bruna Danillo Eduardo Fernando Gilberto Isabela Taveira Lucas

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Streptococcus

pneumoniae

Alunos:

BrunaDanillo

EduardoFernandoGilberto

Isabela TaveiraLucas

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FICHA TÉCNICAStreptococcus pneumoniae ou informalmente Pneumococo é

uma espécie de bactérias Gram-positivas, pertencentes ao género Streptococcus, com forma de cocos que são uma das

principais causas de pneumonia e meningite em adultos, e causam outras doenças no ser humano.

Classificação científica

Reino: Bacteria

Filo: Firmicutes

Classe: Bacilli

Ordem: Lactobacillales

Família: Streptococcaceae

Género: Streptococcus

Espécie: S. pneumoniae

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Como todos os estreptococos, são cocos com cerca de 1 micrómetro, anaeróbios facultativos. Agrupam-se sempre aos pares (diplococos) ou em curtas cadeias, e as estirpes patogénicas possuem cápsula. Eles são alfa-

hemolíticos, ou seja em cultura de sangue produzem um halo mucoide esverdeado de destruição parcial de eritrócitos. Os pneumococos são

exigentes no meio de cultura, necessitando de vários nutrientes normalmente fornecidos em cultura de sangue (de vaca ou outro animal).

Os pneumococos são sensiveis à optoquina ou bílis, detergentes fracos, ao contrário de outros estreptococos, e esta característica é útil para os

distinguir. São bacterias que são transmitidas facilmente de pessoa para pessoa por meio de espirros, objetos infectados, etc, sendo as causadoras da

pneumonia.Ao contrário dos estafilococos, a resistência à penicilina é devida não

à penicilinase mas a proteínas que se ligam ao antibiótico inibindo a sua ação sem o destruir.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

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EPIDEMOLOGIAEstão presentes em

40-70% do tracto respiratório dos

adultos, sem sintomas. Tendem a

causar doenças nestes individuos

quando eles estão fragilizados, por exemplo podem

causar pneumonias em doentes

com gripe. O seu reservatório são os próprios humanos.

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DIAGNÓSTICOO diagnóstico é por recolha de

amostras e cultura ( com presença de Alfa Hemólise, Catalase

Negativo, Antibiograma com identificação de sensibilidade à

Optoquina, Bilesolubilidade Positiva), serologia (detecção de

anticorpos específicos). O sistema imune produz anticorpos anti-

capsulares efetivos, mas demora algum tempo (variável), podendo os danos já ser sérios nessa altura. A

imunidade a uma estirpe não confere proteção contra outras.

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Pneumonia: pneumonia lobar e broncopneumonia. Febres altas (39-41 °C), com tosse e expectoração amarela purulenta. Ocorre frequentemente após

doença respiratória viral (e.g. gripe), que destroi os cílios do epitélio respiratório permitindo à bactéria instalar-se e multiplicar-se sem ser expulsa

pela acção mecânica dos cílios. A mortalidade é de 5%.Meningite: infecção das meninges do cérebro que é uma emergência

potencialmente fatal. O pneumococo é a principal causa de meningite em adultos. Inicio súbito de dores de cabeça, vómitos, sensibilidade à luz. O

tratamento com antibióticos tem de ser instituido pouco depois do inicio dos sintomas ou a morte torna-se inevitável.

Septicémia: invasão e multiplicação no sangue. Mortalidade muito elevada. Normalmente ocorre após multiplicação num órgão específico sem limitação

efectiva.Outras doenças comuns: Sinusite | Otite media | Osteomielite | Úlcera

corneal ! Artrite séptica | Endocardite | Abcessos cerebrais

DOENÇAS COMUNS

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TRATAMENTOA penicilina ou ampicilina ainda são a primeira escolha apesar do aumento das cepas resistentes. Caso exista resistência, usam-se macrolídeos, cloranfenicol, vancomicina, SMZ/TMP ou cefalosporinas. Existem vacinas contendo derivados imunogênicos (estimuladores do sistema imunitário) da cápsula do pneumococo. Protegem contra doenças causadas por pneumococos em 85% dos casos. Não protege contra todas as cepas, apenas 23 (existem muitas mais).

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CURIOSIDADE

No século XIX foi demonstrado que coelhos imunizados com pneumococos mortos eram protegidos contra pneumococos vivos. O soro sanguineo de coelhos já

infectados mas que tinham se recuperado também conferia protecção. Foi uma das primeiras demonstrações das possibilidades da imunização. A vacina foi

demonstrada no início do século XX em mineiros da África do Sul, numa experiência desumana que usou negros como cobaias.

Na década de 1920 foi demonstrado que eram formados anticorpos contra os polissacarídeos da cápsula, conferindo imunização, e que eram esses mesmos

anticorpos presentes no soro de coelhos já infectados que protegiam, durante algum tempo, os coelhos não imunes. A vacina foi usada eficazmente numa epidemia em 1936. Na década de 1940 o DNA foi pela primeira vez identificado enquanto

repositório da informação genética em experiências com pneumococos encapsulados e não encapsulados. Os encapsulados mortos, juntamente com não-encapsulados vivos (incapazes de causar doença), geravam encapsulados vivos que matavam coelhos, o que se provou ser devido à absorção pelos não-encapsulados vivos de 

DNA proveniente dos encapsulados mortos.

CURIOSIDADE