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  • 8/19/2019 Sub de Patologia

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    CORROSÃO QUÍMICA  – É o ataque de uma reação entre um gás e um metal, ocasionando a formação de uma películauniforme de óxido de ferro (a ferrugem) lenta, no aço da estrutura.CORROSÃO ELETROQUÍMICA  – Para ocorrer necessita do meio aquoso, resultando na formação de pilhas implicandoem uma corrente elétrica de um local para o outro do metal, podendo acontecer de forma espontânea ou através de umaforça externa. Para ocorrer à corrosão eletroquímica é preciso ter: eletrólito; diferença de potencial; oxigênio e agentesagressivos.CORROSÃO CONJUNTA POR CLORETOS  –  Os cloretos podem ser inseridos no concreto involuntariamente nafabricação a partir da utilização de agregados e águas contaminados, de aditivos aceleradores de pega e endurecimento,

    ou ainda, podem penetrar desde o exterior através da rede de poros do concreto. Dentro do concreto os cloretos podemestar quimicamente combinados, fisicamente absorvidos na superfície dos poros ou livre na solução dos poros doconcreto. O concreto tem a propriedade de remover os cloretos livres formando o cloroaluminatos de cálcio e cloroferritohidratado. Esses cloretos livre podem romper a camada passivadora do aço e induzir a corrosão.CORROSÃO CONJUNTA POR CARBONATAÇÃO  –  Um concreto carbonatado não possui a mesma capacidade decombinar cloretos como um concreto são, quando o concreto começa a carbonatar parte dos cloretos que estãocombinados passam a condição de livres, podendo assim a quantidade de teor de cloreto limite superar o tolerável eocorrer a corrosão combinada entre o cloreto e a carbonatação.CORROSÃO CONJUNTA POR SULFATOS E POR CLORETOS  –  A presença de cloretos geralmente favorece aresistência do cimento frente aos ataques por sulfatos. O processo de formação por sulfaluminato de cálcio produzidopelos sulfatos é mais lento quando em presença de cloretos. 

    PASSIVAÇÃO DAS ARMADURAS  –  As armaduras das estruturas de concreto armado, em sua procedência, seencontram passivas em decorrência da elevada alcalinidade do extrato aquoso do concreto, que possui um pH da ordemde 12 a 13. A alta alcalinidade favorece a formação de um filme de óxidos submicroscópico passivante, compacto,resistente e aderente sobre a superfície da armadura que, inviabiliza o desenvolvimento da corrosão das armaduras noconcreto armado. ATAQUE DO CONCRETO PELOS ÍONS SULFATOS, ACONTECE E A SINTOMATOLOGIA  –  Os ataques dos íonssulfatos geram dois compostos. Reagindo com CH gera gipsita e com o C3A gera etringita. A etringita é mais preocupante,pois se trata de uma ação expansiva que leva a deterioração do concreto, provocando perda de resistência. Asintomatologia mais notável é o esfarelamento da estrutura, provocada pela grande pressão interna, a etringita aparecetambém como um pó branco, importante não confundi-la com eflorescência.  EROSÃO E CAVITAÇÃO  – Erosão é o desgaste da estrutura de concreto por meio de fluídos que contêm partículas

    sólidas suspensas, podendo ser amenizado com o uso de formas permeáveis e agregados graúdos e/ou mais resistentes.Já a Cavitação acontece em virtude do vapor de água, onde é gerada uma pressão que agride a estrutura, ela tambémpreenche alguns vazios que quando evaporada deixa compostos que podem reagir (Ex: sais...). A cavitação acontece commais freqüência em túneis, galerias, barragens.EVITAR FISSURAS EM MUROS DE ARRIMO  – Execução de cura adequada, execução de cimento adequado, utilizaçãode juntas de dilatação, temperatura ambiente na hora de concretagem utilização de armadura de pequenos diâmetros,evitar excesso de vibração. FISSURAS POR FLAMBAGEM LATERAL EM PILARES  – Excesso de carga no pilar, concreto fraco, erro de calculo,mau dimensionamento das armaduras, recalque, movimentação térmica, ninho de concretagem.MANCHAS DE BOLOR E EFLORESCÊNCIAS  – As manchas de umidade podem ter sido ocasionadas pela infiltração,devido falhas na impermeabilização. O bolor é ocasionado em conseqüência da umidade constante provocando manchasesverdeadas ou escuras na superfície. As eflorescências proporcionam ao concreto, perda da resistência e aumento daporosidade. O mecanismo de formação da eflorescência ocorre devido à precipitação de crostas brancas de carbonato decálcio na superfície do concreto, sendo resultado da interação entre o produto lixiviado e o CO2 presentes na atmosfera.Os cuidados devem ser tomados na construção utilizando uma impermeabilização adequada.LIXIVIAÇÃO  – é uma espécie de lavagem, pois ela entra na pasta do concreto e vai tirando os materiais solúveis, primeiroela vai no hidroxo de cálcio que é o mais solúvel, ela vai tirando o hidroxó de dentro da pasta cimento e vai trazer ele paraa superfície debaixo, no entanto os outros compostos do concreto também podem ser lixiviados porem precisam de umapercolação de agua mais intensa.EFLORESCÊNCIA  – é a precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície da estrutura, tal crosta foicarreada pela lixiviação do CO2. Em períodos de tempo quente e seco, seguindo de um período frio e úmido, aumentam a

    formação das eflorescências.

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    GRETAMENTO: é a quebra da película de tinta, formando desenho semelhante ao de couro de crocodilo- quase sempre éseguido deslocamento. Uma das causas deste efeito e a umidade da superfície, durante ou depois da pintura.SAPONIFICAÇÃO: é a reação entre uma substancia alcalina (cal, soda) com uma graxa ou óleo. Forma se um sabão, atinta perde o brilho, amolece, esfarinha e cai sempre acompanhando de machas esbranquiçadasVocê constatou a existência de fissuras horizontais na parte superior dos painéis, fissuras inclinadas nos cantosdas esquadrias, fissuras acompanhando as juntas de assentamento dos tijolos e uma das paredes apresentavaqueda das faces dos tijolos. Explique para sua sogra o porquê da aparição desses fenômenos e quais as suas

    correções. R. fissuras devido aos esforços mecânicos excessivos em alvenarias, ausência de vergas e contra vergas.Recuperação passo a passo de uma estrutura atacada pela corrosão das armaduras por gás carbônico . Demarcaras áreas afetadas, de forma minuciosa com o objetivo de retirar todo o concreto afetado. Retirar o concreto de formamanual ou mecânica, deixando a armadura livre para limpeza. Limpeza da armadura com escova de aço ou jato abrasivo edepois retirar os resíduos com jato de ar comprimido. Avaliar armadura quanto a perda de massa 20% de redução fazerreforço da mesma. Aplicar prime anticorrosivo para proteção da armadura. Fazer a concretagem da recuperação.Juntas de movimentação e das juntas de dessolidarização, e quando estas são necessárias. As juntas demovimentação e dissolidarização têm como função permitir à movimentação de panos de revestimentos, suportando destaforma as tensões geradas por estas movimentações, evitando fissuras e descolamentos do revestimento, as mesmas sãonecessárias em pisos internos acima de 32 m² ou 8m; pisos externos com área acima de 20m² ou 4m; em painéis defachada com 3m horizontal e 6m vertical. As mesmas são utilizadas ainda no encontro de pilares, vigas, lajes. Em caso de

    mudança de revestimento, entre outros.Perda de aderência de revestimentos de argamassa por empolamento e em placas, explicitando quais asprincipais causas. R. Empolamento: devido às expansões na argamassa em função da hidratação posterior de óxidos.Causas mais comum: Cal parcialmente hidratada, ao se extinguir depois de aplicada, aumenta de volume; cal contendoóxido de magnésio, hidratação lenta expansão e empolamento; argamassa mista cimento e cal a expansão aumentaconsideravelmente. Placas: preparação inadequada da base; ausência de chapisco; chapisco preparado com áreia fina;argamassa com espessura excessiva.Perda de aderência de revestimentos de argamassa por pulverulência  R. A perca de aderência ocorre com adesagregação e o esfarelamento da argamassa ao ser pressiona pelas mãos e a película de tinta destacada juntamentecom a argamassa que se desagrega com facilidade. Causas: proporcionamento inadequado de aglomerante/agregado;

    excesso de materiais pulverulentos ou torrões de argila na areia empregada na argamassa; pintura executada antes deocorrer a carbonatação da cal; argamassa mal proporcionada; infiltração de umidade pela outra face da parede; uso deargila em substituição da areia.