Subprojeto quimica UEPB final
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB
EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID
Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura)
1. Subprojeto de licenciatura em:
QUIMICA
2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24):
3. Número de supervisores participantes do subprojeto:
24 3
3. Coordenador de área do Subprojeto:
Nome: Antônio Nóbrega de Sousa CPF: 753692574-34
Departamento/Curso/Unidade: Deptº de Química / Curso de Licenciatura em Química / Centro de Ciências e Tecnologia
Endereço completo: Avenida das Baraúnas, 351, Jardim Cidade Universitária, Campus Universitário, Campina Grande-PB CEP: 58.270-450
Telefone: DDD ( 83 ) 33153356
E-mail: [email protected]
Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4762287E5
4. Plano de trabalho
Historicamente a UEPB tem enfrentado lutas em prol de suas licenciaturas, o fato é que
esta universidade tem explicitado seu orgulho pela opção em valorizar as licenciaturas, o que a tem
convertido numa referencia regional para a formação de professores em diversas áreas. Nesse
contexto, o curso de Licenciatura em Química vem desde 1974 formando mão de obra qualificada,
contribuindo de forma significativa para suprir as demandas locais e regionais pela preparação de
profissionais nessa área.
Agora com a possibilidade da implantação do importante projeto PIBID-CAPES acreditamos
em um grande avanço para a melhoria da qualidade do ensino de Química de nossa região. Não se
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trata mais de um esforço tremendo nadando contra a maré, agora vê-se a possibilidade das
licenciaturas encontrarem uma oportunidade de mostrar seu valor.
A Química articulará suas atividades com outras áreas como a Física e a matemática,
dentro de ações conjuntas e mais amplas que serão desenvolvidas em diversas etapas, como a
formação de grupos de discussão, planejamento, implementação e avaliação das atividades, em
conformidade com as orientações descritas no projeto geral PIBID-UEPB. Dessa forma, defende-se
que essas ações estejam entrelaçadas aos projetos de pesquisa e extensão dos professores
formadores, bem como às atividades docentes no âmbito do Curso de Licenciatura e às carências
dos professores de Química do ensino médio da região, que há tempos anseiam pela realização de
projetos de cooperação com a universidade para a melhoria das suas práticas docentes.
Muitas necessidades desses professores têm sido constatadas das atividades de estágios
supervisionados, extensão, e em eventos específicos, a exemplo dos Encontros Regionais de
Educação em Ciências e Tecnologia que há dez anos são promovidos pelo Centro de Ciências e
Tecnologia da UEPB.
Uma consequência direta que se espera do desenrolar desse projeto é o efetivo
envolvimento de alunos da graduação e de professores do ensino médio em eventos e fóruns
específicos de discussões sobre educação Química. Ainda como reflexo, acredita-se na valorização
desse curso e na quebra de preconceitos relacionados às licenciaturas.
Este projeto abrange diretamente diversos componentes curriculares da formação inicial de
professores de Química. De forma mais específica, pretende-se que as ações a serem
desenvolvidas promovam a articulação dos componentes curriculares didáticos pedagógicos, que é
o caso das disciplinas: Prática Pedagógica em Química I; Prática Pedagógica em Química II; Prática
Pedagógica em Química III; Prática Pedagógica em Química IV; Pesquisa em Ensino de Química;
Informática para o Ensino de Química; Estágio Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Estágio
Supervisionado III; Estágio Supervisionado IV; Recursos Audiovisuais para o Ensino de Química;
Introdução a Epistemologia da Química e Didática das Ciências. Por exemplo, o componente
curricular Prática Pedagógica em Química II que aborda a história da Química deverá estar
articulado com o componente Prática Pedagógica em Química IV que trabalha com a
experimentação no ensino de Química.
Estas articulações possibilitarão a construção de saberes docentes, tendo a práxis
pedagógica como norteadora deste processo. Assim, por exemplo, processos de mediação didática
utilizando atividades experimentais serão planejados e implementados, tendo a história e a
epistemologia da Química como suportes para uma compreensão mais ampla do conhecimento
químico e de seu processo de produção. Dessa forma, acredita-se numa melhor preparação do
professor, com reflexos diretos na aprendizagem dos estudantes do nível médio.
Como consta no Plano de Trabalho do projeto geral pretende-se neste subprojeto avaliar
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todas as atividades por todos os sujeitos envolvidos, de forma a nortear novos planejamentos e
ações, em um processo contínuo pautado na ação-reflexão-ação.
Para a realização dos trabalhos aqui propostos faremos usos de algumas estratégias da
pesquisa-ação (THIOLLENT, 2007) e da observação participante (VALADARES, 2007). Uma vez
que serão executadas por todos os participantes envolvidos e terão por objetivo integrar a pesquisa
a realidade de cada escola, na busca da resolução dos problemas localizados e da construção do
conhecimento profissional, tanto dos professores envolvidos, quanto dos estudantes da licenciatura.
Após os passos iniciais (constituição dos grupos e levantamento das primeiras necessidades
para o pleno funcionamento do programa) passaremos ao planejamento e execução das atividades,
tendo sempre reuniões de trabalho e reflexão sobre as ações desenvolvidas. Os subgrupos irão
elaborar e realizar experiências didáticas voltadas para a resolução dos problemas detectados,
avaliar os resultados dessas experiências, e rever esses procedimentos quando julgarem pertinente.
A implementação das ações previamente acordadas e planejadas será feita pelos grupos de
trabalho, constituindo equipes de professores e estudantes encarregados de executar e avaliar as
atividades propostas, reelaborar novas realizações e avaliações, de forma cíclica, dentro de um
processo de ação/reflexão/ação. A execução de cada ação prevista no projeto, a cargo de cada
grupo responsável, se dará via percursos teóricos- metodológicos que se mostrem mais adequados
àquela ação, tendo em vista as suas especificidades.
O acompanhamento desse movimento será efetivado através de registros feitos por todos
os membros dos grupos e/ou quando possível e pertinente, através de filmagens das atividades
desenvolvidas. Todo o processo, desde a discussão e planejamento das ações, até a avaliação dos
resultados, será registrado na forma de relatórios que serão apresentados em reuniões, dentro de
cada escola selecionada, e entre as escolas, a cada seis meses. Os subgrupos participarão dos
eventos promovidos pelo projeto apresentando trabalhos e elaborando artigos com os dados
coletados. Com isso espera-se a participação de todo os envolvidos em congressos e seminários
específicos da área.
Bibliografia
GEE, James Paul. What video games have to teach us about learning and literacy. New
York: Palgrave Macmillan, 2004.
HUIZINGA, J. O jogo como elemento da cultura. 4 ª.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
JONASSEN, D. H. Computers as mindtools for schools: engaging critical thinking. London:
Prentice-Hall international (UK) Limited, 2000.
JONHSON. Tudo Que é Mau Faz Bem. Lisboa: FNAC, Colombo. Temática Comunicação, Coleção
Neurônios, Abril/2006.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
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VALLADARES, Licia. Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de
Ciências Sociais. Rev. bras. Ci. Soc. vol.22 no.63 São Paulo Feb. 2007.
WHYTE, William Foote. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e
degradada. Tradução de Maria Lucia de Oliveira. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005. 390 páginas.
5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional)
Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura
1
Último IDEB
(quando houver)
Nome EEEM Dr. Elpídio de Almeida (Estadual da Prata)
2419 2.8
Endereço R. Duque de Caxias s/n - Prata - Campina Grande - PB
Nome EEEFM Ademar Veloso Silveira (Estadual de Bodocongó)
408 2.4
Endereço: Rua João Virgulino de Araújo, Nº 1043 - Bodocongó, Campina Grande - PB
Nome EEEFM Dr Hortensio de Sousa Ribeiro (PREMEM)
809 3.2
Endereço: R. Otacílio Nepomuceno, S/N - Catolé - Campina Grande / PB.
*Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas.
6. Ações Previstas
Como estratégia de atuação, propomos como primeiro passo a formação de grupos de
discussão/estudo nas escolas, formado pelo coordenador, professores formadores, supervisores e
bolsistas, com a finalidade de fazer o planejamento e implementação de ações em atendimento aos
objetivos do projeto.
As ações previstas para este subprojeto são:
6.1 Possibilitar aos alunos da graduação vivenciar as atividades escolares nos seus diversos setores
(administrativo, coordenação pedagógica, biblioteca, laboratórios etc)
6.2 Auxiliar o supervisor em pesquisa documental ou de campo, elaborando material didático ou
atuando como monitor em atividades de grupos que requerem mais de um mediador para
atendimento de dúvidas dos estudantes.
6.3 Em especial, participar das salas de aula e, quando adequado, atuar na função de docente do
Ensino Médio.
6.4 Escrever relatórios de pesquisa, relatos de observações e experiências. O que poderá levar à
1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino
fundamental e (c) complementar
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construção de artigos para publicação em eventos locais, regionais (a exemplo do Encontro
Regional de Educação em Ciências e Tecnologia promovido pelo Centro de Ciências e Tecnologia
da UEPB.) ou ainda, preferivelmente, em revistas especializadas da área.
6.5 Planejar atividades extraclasse, tais como visitas a industrias, museus e centros de ciências.
6.6 Elaboração e implementação de atividades experimentais em sala de aula do ensino médio –
esta atividade visa desenvolver e aplicar kits didáticos e experimentos de baixo custo nas salas de
aula como recurso didático para entendimento dos conceitos científicos da ciência química. Estes
experimentos terão como temas prioritários: poluição, águas e alimentos. Os trabalhos buscarão
agregar o tema na sala de aula pela abordagem dos conceitos ilustrados nos experimentos. Dessa
forma, construindo novas trilhas para uma maior conscientização da comunidade nos problemas
sanitários e ambientais.
6.7 Inserções do lúdico nas atividades de ensino – esta ação visa implementar e avaliar a influencia
de jogos eletrônicos e didáticos como elemento motivador nas aulas de química.
7. Resultados Pretendidos
7.1 Atuação de 48 estudantes/ano (bolsistas PIBID) na escola de educação básica
7.2 Melhoria da qualidade dos estágios – formação de um corpo permanente de professores
supervisores de estágio, comprometidos com os objetivos do projeto;
7.3 Envolvimento de professores da educação básica, possibilitando a formação de vínculos
estreitos destes com a universidade;
7.4 Envolvimento dos professores universitários com vivência em ensino de química na execução de
oficinas e cursos de extensão, proporcionando a estes atividades que vão além dos muros da
universidade. A ideia é de que se tenha pelo menos quatro professores universitários dos cursos
de graduação, que atuarão como orientadores dos bolsistas;
7.5 Maior articulação dos componentes curriculares da graduação com a realidade do Ensino de
Química local;
7.6 Ampliação da competência em leitura, interpretação e produção de textos científicos pelos
estudantes bolsistas;
7.7 Envolvimento de outros professores da educação básica nas atividades do PIBID além dos
professores supervisores;
7.8 Estímulo à pesquisa educacional e à inovação pedagógica na escola e na universidade;
7.9 Divulgação das atividades do projeto em periódicos e eventos sobre ensino e formação de
professores (processos e produtos);
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7.10 Ampliação das atividades docentes dos estudantes na escola, para além das atuais;
7.11 Intensificação das atividades experimentais nas escolas;
7.12 Realização de atividades interdisciplinares nas escolas;
7.13 Realização de eventos culturais nas escolas, proporcionando uma maior interação com a
comunidade;
7.14 Inserção da pesquisa educacional como atividade curricular das licenciaturas.
8. Cronograma específico deste subprojeto
Atividade Mês de início Mês de conclusão
Apresentação da proposta na universidade, centro e departamento e nas escolas participantes para professores e alunos
Mês 1 Mês 1
Seleção de professores supervisores Mês 1 Mês 1
Planejamento de ações e discussões teóricos-metodológicas com os professores supervisores
Mês 2 Mês 2
Seleção de estudantes bolsistas Mês 2 Mês 2
Aquisição de materiais Mês 2 Mês 12
Planejamento das atividades do projeto Mês 3 Mês 3
Desenvolvimento de atividades do projeto Mês 4 Mês 24
Avaliação das atividades desenvolvidas no projeto Mês 4 Mês 24
Preparação de materiais didáticos, roteiros de experimentos e treinamento dos alunos bolsistas e supervisores
Mês 4 Mês 24
Encontros de discussões teóricas com os membros do participantes do subprojeto da química
Mês 3 Mês 24
Preparação do relatório parcial Mês 6 e 18 Mês 6 e 18
Preparação do relatório final Mês 12 e 24 Mês 12 e 24
Participação nos Seminários do PIBID Mês 12 e 24 Mês 12 e 24
Publicação de trabalhos em congressos regionais e nacionais em ensino de química e educação
Mês 4 Mês 24
Elaboração de artigos científicos em revistas indexadas
Mês 4 Mês 24
*Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades.
9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio
A verba de custeio será utilizada para:
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- aquisição de material de consumo;
- impressão e reprodução de material didático;
- aquisição de material específico para produção e reprodução de kits experimentais;
- serviços de terceiro para produção de material laboratorial;
- passagens e diárias para participação em eventos e/ou para divulgação dos trabalhos realizados
10. Outras informações relevantes (quando aplicável)
Além dos critérios para seleção de bolsistas previstos no Projeto Geral e estabelecidos no
edital CAPES, defende-se neste subprojeto que é necessário que o bolsista deverá ter cursado pelo
menos um semestre letivo e ainda faltarem pelo menos dois para concluir o curso. Com isso espera-
se selecionar alunos bolsistas com uma vivencia mínima no curso que podem efetivamente dar uma
contribuição efetiva para o desenvolvimento do projeto.
Outro critério a ser seguido no subprojeto de química é que o aluno bolsista deverá ter
disponibilidade de 20 horas-semanais, não possuir vinculo empregatício, nem qualquer outra
atividade como monitoria, pesquisa ou extensão. Este requisito se justifica pelo aluno dever ter
dedicação exclusiva às atividades do projeto e a sua graduação.