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Subsídios ao Plano Nacional de Pós-Graduação Módulo 4 Panorama dos Programas de Pós-Graduação

Brasília, DF Dezembro, 2016

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Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Presidente Mariano Francisco Laplane Diretor Executivo Marcio de Miranda Santos Diretores Antonio Carlos Filgueira Galvão Gerson Gomes

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) SCS Quadra 9, Lote C, Torre C, 4º andar, Salas 401 a 405 Ed. Parque Cidade Corporate CEP 70308-200, Brasília-DF Tel.: (61) 3424 9600 Fax (61) 3424 9659 http://www.cgee.org.br Este documento é parte integrante das atividades desenvolvidas no âmbito do Contrato Administrativo nº 20/2016, firmado entre o CGEE e a CAPES em 01 de junho de 2016.

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Subsídios ao Plano Nacional de Pós-Graduação Módulo 4 Panorama dos Programas de Pós-Graduação

Supervisão Marcio de Miranda Santos Equipe técnica do CGEE Alessandra de Moura Brandão (Coordenadora) Adriana Badaró de Carvalho Villela Carlos Duarte de Oliveira Junior Carlson Batista de Oliveira Fabíola Pitta Ivone de Oliveira Jackson Max Furtunato Maia Kleber de Barros Alcanfor Marcia Tupinambá Paulo Roberto Bonfim Medeiros Rayany de Oliveira Santos Rivanda Tavares Martins Sofia Daher Tomáz Carrijo

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Sumário

Introdução ......................................................................................................................... 91. Redes de compartilhamento de docentes ................................................................. 111.1 Metodologia .............................................................................................................. 11o Redes não dirigidas .............................................................................................. 14o Redes Mistas ........................................................................................................ 15

1.2 Visualização das redes de compartilhamento ........................................................... 172. Dados e indicadores dos egressos dos Programas de Pós-Graduação ..................... 182.1 Metodologia .............................................................................................................. 182.2 Resultados Selecionados ........................................................................................... 27

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Lista de Figuras

Figura 1: Fluxo das principais atividades executadas para a construção das redes de compartilhamento de docentes dos PPG. ....................................................................... 11 Figura 2: Rede de Coautoria de Discentes – Economia – Busca por nome/instituição. . 15 Figura 3: Rede de Compartilhamento de Docentes/Dirigidas – Biotecnologia – Detalhamento. ................................................................................................................. 16 Figura 4: Fluxo de atividades para seleção e tratamento dos dados sobre egressos. ...... 19 Figura 5: Mapa de temas estratégicos da Área de Avaliação Engenharias III. .............. 38 Figura 6: Zoom de aproximação no mapa de temas estratégicos da Área de Avaliação Engenharias III. .............................................................................................................. 39 Figura 7: Resumo das informações de um mapa de temas selecionado. ........................ 40 Figura 8: Janela de Configurações dos parâmetros dos mapas de temas estratégicos. .. 41 Figura 9: Rede de Coautoria de Discentes – Ciência da Computação. .......................... 43 Figura 10: Rede de Coautoria de Discentes – Ciência da Computação – Zoom. ........... 44 Figura 11: Resumo de Informações - Produção Científica. ............................................ 45 Figura 12: Rede de produção científica a partir da seleção Grandes Áreas /Similaridade Semântica – ‘Engenharia’ – Zoom. ................................................................................ 45 Figura 13: Rede de coautoria de discentes e docentes da Área de Avaliação ‘Economia’. ........................................................................................................................................ 46 Figura 14: Rede não dirigida de Compartilhamento de Docentes para a Área de Avaliação ‘Engenharia I’. ............................................................................................... 47 Figura 15: Rede mista de compartilhamento de docentes – Todas as Áreas – Zoom. ... 48

Lista de Tabelas

Tabela 1: Descrição dos atributos relacionados aos metadados para as redes de compartilhamento de docentes por Grande Área: .......................................................... 13Tabela 2: Descrição dos atributos relacionados aos metadados para as redes de compartilhamento de docentes por Área de Avaliação. ................................................. 14Tabela 3: Estrutura do Plano Tabular sobre os egressos dos PPG, para as Áreas de Avaliação Administração, Ciências Contábeis e Turismo. ............................................ 23Tabela 4: Estrutura do Plano Tabular sobre os egressos dos PPG, por Área de Avaliação da CAPES. ...................................................................................................................... 24Tabela 5: Prinicipais variáveis utilizadas no Plano Tabular sobre os egressos dos PPG. ........................................................................................................................................ 25Tabela 6: Seções da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). ....... 26Tabela 7: Divisões da Seção P: Educação da CNAE. .................................................... 26Tabela 8: Grandes grupos da classificação brasileira de ocupações CBO 2002. ........... 27Tabela 9: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014, número de mestres e doutores empregados em 31/12/2014, número de mestres matrículados¹ no curso de doutorado no ano 2014, taxa de mestres localizados² e taxa de emprego formal dos doutores, por área de avaliação da CAPES e ano de titulação. ..... 28Tabela 10: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e UF da titulação. .................. 29Tabela 11: Número de mestres titulados no Brasil no período 1996-2014, matriculados em cursos de doutorado em 2014, por Área de Avaliação do mestrado em relação à Área de Avaliação do doutorado em andamento. .................................................................... 30

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Tabela 12: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e seção da CNAE dos estabelecimentos empregadores. .................................................................................... 31Tabela 13: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, classificados na seção “Educação”, por divisão e grupo da CNAE dos estabelecimentos empregadores e por Área de Avaliação. ..................... 31Tabela 14: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e Grande Grupo da CBO. ...... 32Tabela 15: Remuneração mensal média de mestres e doutores titulados no Brasil há 2, 5 e 10 anos, com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação. ..................... 33Tabela 16: Idade mediana dos mestres e doutores titulados no Brasil há 2, 5 e 10 anos1, por Área de Avaliação. ................................................................................................... 33Tabela 17: Características das Redes de temas estratégicos, produção científica e compartilhamento de docentes. ...................................................................................... 49

Lista de Nomenclaturas e Abreviações

ANPPG – Agenda Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação

CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CBO – Classificação Brasileira de Ocupações

CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CTC – Conselho Técnico-Científico

CT&I – Ciência Tecnologia e Inovação

DAV – Diretoria de Avaliação

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

MEC – Ministério da Educação

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

PNPG – Plano Nacional de Pós-Graduação

PPG – Programa de Pós-Graduação

PROF – Programa de Fomento à Pós-Graduação

RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

SNPG – Sistema Nacional de Pós-Graduação

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Introdução

O Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020, pela primeira vez parte

integrante de um plano nacional de educação, define as novas diretrizes, estratégias e

metas para a política de pós-graduação e pesquisa no Brasil.

Em seus eixos organizadores, o Plano aborda importantes questões ao Sistema

Nacional de Pós-Graduação (SNPG), como: a redução de assimetrias; a criação de uma

agenda nacional de pesquisa e pós-graduação; o aperfeiçoamento da avaliação,

adaptando os parâmetros e os diferenciando segundo as necessidades, e sua expansão

para outros segmentos do sistema de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), incluindo a

formação de pós-graduados voltados para atividades extra acadêmicas e para o setor

empresarial; a multi e a interdisciplinaridade entre as principais características da pós-

graduação, buscando promover, por meio de programas, áreas de concentração e linhas

de pesquisa, a convergência de temas e o compartilhamento de problemas em oposição

à sua mera associação ou sobreposição; e, o apoio à educação básica e a outros níveis e

modalidades de ensino.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

foram resguardadas as atribuições de responder pelo fomento, junto com outras

agências e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP), e pela avaliação do SNPG,

conforme as orientações do PNPG.

Nesse sentido, duas foram as ações que nortearam a demanda apresentada pela

CAPES ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE): a elaboração da Agenda

Nacional de Pesquisa e Pós-graduação (ANPPG) e a Avaliação Quadrienal 2017.

Estabelecida a partir de 1998, a avaliação do SNPG é orientada pela Diretoria de

Avaliação (DAV) da CAPES e realizada com a participação da comunidade acadêmico-

científica por meio de consultores ad hoc1. Trata-se de atividade essencial para

assegurar e manter a qualidade dos cursos de pós-graduação stricto sensu no País. Em

2017, será realizada a primeira Avaliação Quadrienal do SNPG, considerando dados e

informações do período de 2013 a 2016.

1 Disponível em: <http://www.capes.gov.br/component/content/article/36-salaimprensa/noticias/7278-comunicado-capes-periodo-de-avaliacao-do-snpg>. Acesso em: 9 jun/2016.

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Este produto refere-se ao Módulo 4 do Contrato Nº 20/2016, estabelecido entre

a CAPES e o CGEE, que tem por objetivos: i) identificar o compartilhamento de

docentes entre os programas de pós-graduação stricto sensu conduzidos por instituições

pertencentes ao SNPG; e ii) estabelecer relações entre dados e informações sobre

egressos dos programas de pós-graduação stricto sensu conduzidos por instituições

pertencentes ao SNPG.

Para a identificação do compartilhamento de docentes entres os PPG foi

empregada a metodologia de análise de redes e a ferramenta InsightNet, do CGEE.

Foram geradas redes individuais, por Grande Área e Área de Avaliação, que apresentam

como nós as instituições de vínculo dos docentes e como arestas o número de docentes

cadastrados em PPG de diferentes instituições.

No que se refere ao segundo objetivo do Módulo 4, foram gerados dados e

informações sobre a formação e a natureza dos vínculos empregatícios formais dos

mestres e doutores, tomando como elemento principal de referência cada um dos PPG

originários da titulação dos indivíduos.

Além desta introdução, este produto está dividido em dois capítulos. O primeiro

trata sobre a identificação do compartilhamento de docentes entres as instituições de

ensino, destacando a metodologia utilizada e apresentando as orientações para o acesso

e a visualização das redes geradas. No segundo capítulo, são descritos os procedimentos

metodológicos e os principais resultados obtidos sobre a formação acadêmica e a

trajetória profissional dos egressos dos PPG credenciados pela CAPES.

Integram este produto, ainda, os anexos referidos ao longo do texto e os arquivos

digitais2 contendo as redes de compartilhamento de docentes e os resultados agregados

relativos aos egressos dos PPG, relacionados ao Módulo 4.

2 A coordenação deste contrato gostaria de reconhecer e agradecer aos estagiários do CGEE Alexandre Augusto de Sá dos Santos e Gabriel Fritz Sluzala pela inestimável colaboração prestada na geração e disponibilização dos arquivos digitais que compõem este produto.

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1. Redes de compartilhamento de docentes

A análise de redes para identificação do compartilhamento de docentes entre

instituições, Grandes Áreas e Áreas de Avaliação, constitui uma primeira aproximação

sobre o fluxo de conhecimento acadêmico e de compartilhamento de iniciativas entre

instituições pertencentes ao SNPG, independente de seu porte.

Para esse trabalho, a metodologia aplicada foi a mesma empregada para a

geração das redes de coautoria e similaridade semântica da produção científica dos

docentes e discentes dos PPG, conforme detalhada no Módulo 3, sendo que, no presente

caso, as redes de compartilhamento de docentes estão focadas nas instituições

formalmente registradas no SNPG.

A seguir, serão destacadas atividades e especificidades referentes à construção

das redes de compartilhamento dos docentes.

1.1 Metodologia

O processo para construção das redes de compartilhamento seguiu o fluxo de

atividades apresentado na Figura 1.

Figura 1: Fluxo das principais atividades executadas para a construção das redes de compartilhamento de docentes dos PPG.

Fonte: CGEE, 2016.

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Conforme consta do Marco Inicial (Módulo 1), as redes geradas são de dois

tipos: redes não dirigidas (ou não direcionadas) onde os nós são instituições de ensino

superior e suas arestas representam o número de professores compartilhados entre estas

instituições de ensino. Este tipo de rede ignor a modalidade de envolvimento do docente

nos PPG, a saber: permanente, colaborador ou visitante, conforme constam da

plataforma “Dados Abertos da CAPES”.

O outro tipo de rede construída é de natureza mista, o que significa que a rede

contém arestas dirigidas (ou direcionadas) e não dirigidas. Os nós das redes também

representam instituições de ensino superior, porém existem 3 tipos de arestas possíveis

entre duas instituições, que levam em consideração o tipo de vínculo empregatício do

docente com a instituição (aposentado, bolsa de fixação, CLT, colaborador, servidor

público) conforme definido na plataforma Dados Abertos da CAPES.

• Recepção, extração, tratamento dos dados e definição de metadados

A partir dos dados fornecidos pela CAPES foi gerado um arquivo de metadados

sobre os docentes dos PPG e as instituições de ensino, por Grande Área e Área de

Avaliação. Os dados assim obtidos foram tratados para a geração dos arquivos

utilizados na construção das redes de compartilhamento do tipo

dados_para_compartilhamento_20161118.xlsx, cujas colunas replicam os nomes de

variáveis definidas na plataforma da Dados Aberto da CAPES. Em todos os casos,

foram considerados dados referentes a 2015, identificados pela variável AN_BASE.

Para cada uma das duas modalidades de rede de compartilhamento construídas,

foi definido um conjunto de metadados associado aos nós (instituições de ensino

superior). Os metadados variam de acordo com o escopo da rede (Grandes Áreas e Área

de Avaliação). A Tabela 1 e a Tabela 2 apresentam os metadados utilizados para a

geração das redes não dirigidas e mistas de compartilhamento de docentes, para as

Grandes Áreas e Áreas de Avaliação, respectivamente.

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Tabela 1: Descrição dos atributos relacionados aos metadados para as redes de compartilhamento de docentes por Grande Área:

Atributo Descrição Presente em

Label Sigla da instituição, como definida em SG_ENTIDADE_ENSINO Ambas

Status Jurídico Status jurídico da instituição (Federal, estadual, privada…). Definido em CS_STATUS_JURIDICO

Ambas

Estado Unidade federativa em que se encontra a instituição. Definida em SG_UF_PROGRAMA Ambas

Nome Completo Nome completo da instituição. Definido em NM_ENTIDADE_ENSINO Ambas

NumDoutorado Número de programas do tipo DOUTORADO na coluna NM_GRAU_PROGRAMA, para aquela Grande Área

Ambas

NumMestrado Número de programas do tipo MESTRADO na coluna NM_GRAU_PROGRAMA, para aquela Grande Área

Ambas

NumMestradoProfissional

Número de programas do tipo MESTRADO PROFISSIONAL na coluna NM_GRAU_PROGRAMA, para aquela Grande Área

Ambas

NumMestrado/Doutorado

Número de programas do tipo MESTRADO/DOUTORADO na coluna NM_GRAU_PROGRAMA, para aquela Grande Área

Ambas

NumAreasAval

Número de áreas de avaliação (Coluna NM_AREA_AVALIACAO) diferentes contempladas pelos programas da instituição, para aquela Grande Área.

Ambas

NumAreasConhecimento

Número de áreas do conhecimento (Coluna NM_AREA_CONHECIMENTO) diferentes contempladas pelos programas da instituição, para aquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito1

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 1 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito2

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 2 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito3

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 3 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito4

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 4 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito5

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 5 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

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NumProgConceito6

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 6 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

NumProgConceito7

Número de programas diferentes na instituição com Conceito 7 (Definido pela coluna CD_CONCEITO_PROGRAMA) naquela Grande Área.

Ambas

Fonte: CGEE, 2016.

Tabela 2: Descrição dos atributos relacionados aos metadados para as redes de compartilhamento de docentes por Área de Avaliação.

Atributo Descrição Presente em

Label Sigla da instituição, como definida em SG_ENTIDADE_ENSINO Ambas

Status Jurídico Status jurídico da instituição (Federal, estadual, privada…). Definido pela CS_STATUS_JURIDICO

Ambas

Estado Unidade federativa em que se encontra a instituição. Definida por SG_UF_PROGRAMA Ambas

Nome Completo Nome completo da instituição. Definido por NM_ENTIDADE_ENSINO Ambas

Fonte: CGEE, 2016.

• Construção das redes

o Redes não dirigidas

Para cada Grande Área e Área de Avaliação, foram extraídos os dados

NM_DOCENTE e SG_ENTIDADE_ENSINO e filtrados os casos de nomes de

docentes associados a PPG diferentes em uma mesma instituição. Os dados

resultantes foram então processados para gerar uma rede bipartida, com nós do tipo

NM_DOCENTE e nós do tipo SG_ENTIDADE_ENSINO. Esta rede foi então

projetada em uma rede não-dirigida contendo somente as instituições de ensino,

ligadas por arestas que tem como peso o número de docentes compartilhados por

ambas as instituições de ensino.

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O arquivo contendo os metadados das instituições para cada Grande Área e Área

de Avaliação foi, então, importado como planilha de nós aos quais foram

adicionados metadados definidos previamente as instituições de ensino. Apenas

instituições com PPG naquela Grande Área ou Área de Avaliação foram

consideradas para a construção de cada rede. Os nós de todas as redes foram

particionados por unidade de federação, com cada partição sendo representada por

uma cor diferente. A Figura 2 é um exemplo de rede não dirigida construída pelos

procedimentos anteriormente mencionados.

o Redes Mistas

Para construir as redes mistas, foi realizado um procedimento semelhante ao das

redes não dirigidas, sendo que, neste caso, as variáveis utilizadas foram ID_PESSOA,

SG_ENTIDADE_ENSINO, NM_AREA_AVALIACAO/NM_GRANDE_AREA_CONHECIMENTO e

DS_TIPO_VINCULO_DOCENTE_IES. O mesmo procedimento de limpeza de duplicidades

foi realizado e foram geradas planilhas separadas para cada Grande Área e Área de

Avaliação.

Essas planilhas geradas foram então tratadas para a produção de uma planilha de

nós para cada conjunto separado de Grandes Áreas e de Áreas de Avaliação, contendo

os metadados específicos da rede mista, e uma outra planilha de arestas. As redes finais

Figura 2: Rede de Coautoria de Discentes – Economia – Busca por nome/instituição. Fonte: CGEE, 2016.

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foram o resultado da consolidação das planilhas de nós, arestas e dos metadados. Os nós

(instituições de ensino superior) foram, também, particionados por unidade da federação

e exportadas no formato .gexf.

Caso um docente esteja presente em duas instituições diferentes, o tipo de

vínculo em cada uma define o tipo de aresta que será adicionada entre as duas

instituições. A Figura 3 apresenta uma rede mista compartilhamento de docentes

construída a partir dos procedimentos mencionados.

Figura 3: Rede de Compartilhamento de Docentes/Dirigidas – Biotecnologia – Detalhamento. Fonte: CGEE, 2016. Devido à natureza dos dados e das redes geradas, é possível que alguns docentes

tenham sido representados mais de uma vez. Adicionalmente, como as redes não

dirigidas não diferenciam o tipo de vínculo, o docente será contado como se houvesse

aparecido uma vez nas duas instituições às quais está vinculado, ignorando o tipo de

vínculo.

Vale notar que, apesar da maior complexidade das redes mistas, os dados

coletados e apresentados podem ser úteis para mapear os fluxos de informação e

conhecimento entre instituições com PPG no Brasil, uma vez que especificam o vínculo

empregatício, desde que os devidos cuidados com duplicidades de docentes sejam

tomados na interpretação dos dados. É importante ressaltar que qualquer representação

de compartilhamento de docentes apresenta alguma forma de duplicidade.

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Por fim, alerta-se para o fato de que, para simplificar o tratamento e a exposição

de dados das redes de Áreas de Avaliação, o conjunto completo de metadados só foi

adicionado nas redes construídas para as Grandes Áreas.

• Exportação para o InsightNet

Ao final da atividade anterior do fluxo, as redes geradas foram exportadas para o

formato .gexf para compor o conjunto de arquivos a serem entregues à CAPES (nove

Grandes Áreas e 49 Áreas de Avaliação).j

• Exportação das redes para o visualizador

Os arquivos .gexf foram exportados para a ferramenta InsightNet Browser de

forma a adicionar possibilidades de navegação e, por consequência, de análise das

redes de compartilhamento de docentes produzidas.

1.2 Visualização das redes de compartilhamento

As instruções detalhadas para visualização das redes de compartilhamento de

docentes nas instituições de ensino superior pertencentes ao Sistema Nacional de Pós-

Graduação, construídas de acordo com os procedimentos mencionados no item 1.1,

constam do Guia de Navegação, anexo a este Produto.

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2. Dados e indicadores dos egressos dos Programas de Pós-Graduação

Para a geração de dados e informações sobre os egressos3 dos PPG, seguiu-se,

em linhas gerais, a mesma metodologia utilizada nos trabalhos publicados pelo Centro

sobre a formação e o emprego de mestres e doutores no Brasil: Doutores 2010 (CGEE,

2010), Mestres 2012 (CGEE, 2012) e Mestres e Doutores 2015 (CGEE, 2016, no prelo).

No entanto, diante da finalidade de se produzir resultados para cada PPG, tanto ao nível

de mestrado como de doutorado, alguns dos procedimentos usualmente utilizados na

consolidação das informações não foram adotados, com vistas a eliminar dupla

contagem. Foram traçadas, com a contribuição da equipe da CAPES, definições

metodológicas específicas para a geração e a apresentação dos dados e informações

referentes à trajetória acadêmica e profissional dos egressos dos PPG, conforme será

descrito a seguir.

2.1 Metodologia

O primeiro procedimento realizado foi a seleção das bases de dados a serem

utilizadas e a definição do recorte temporal a ser considerado nesse trabalho.

Os estudos conduzidos pelo CGEE sobre os egressos do mestrado e doutorado

no Brasil têm utilizado como principais fontes de dados o Coleta CAPES, sistema que

veio a ser substituído, a partir de 2013, pela Plataforma Sucupira, e a Relação Anual de

Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Das duas

primeiras bases de dados, criadas e mantidas pela CAPES, é que se obtêm as

informações sobre os PPG e as titulações de mestres e doutores no Brasil. A base RAIS

é a provedora das informações sobre emprego.

Na sequência, serão descritos os dados contidos nessas bases e o fluxo de

atividades realizadas para a geração dos dados e indicadores dos egressos dos PPG,

conforme Figura 4.

3 Entende-se nesse produto que ‘egressos’ são aqueles indivíduos que obtiveram os títulos de mestrado e/ou doutorado.

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Figura 4: Fluxo de atividades para seleção e tratamento dos dados sobre egressos. Fonte: CGEE, 2016.

• Seleção dos dados com base nos PPG ativos em 2014

As bases de dados Coleta CAPES (1996-2012) e Plataforma Sucupira (2013-

2014) trazem informações, dispostas ano a ano, sobre os indivíduos que obtiveram

títulos de mestrado e doutorado – como por exemplo, Cadastro de Pessoas Físicas

(CPF) e idade - e sobre questões acadêmicas - data da titulação, título da dissertação ou

tese, informações sobre a instituição e o PPG, entre outras.

Para a unificação dessas duas bases de dados foi realizado um primeiro

tratamento que consistiu na padronização de caracteres, dos nomes das Áreas de

Avaliação e na verificação de validade dos CPF dos titulados. A existência na base de

dados de CPF inválidos diminuiu significativamente depois do ano 2000. Nos anos mais

recentes, os casos em que isso ainda ocorre devem-se basicamente ao uso de número de

passaporte para o registro de alunos estrangeiros, ao invés de CPF, e a eventuais erros

de digitação. Inicialmente, foram identificados 10.274 (1.4%) registros com CPF

inválidos para todo o período analisado, que vai de 1996 a 2014.

Com o intuito de se obter o maior número possível de registros corretos, foi

realizado um tratamento que utilizou as informações da Plataforma Lattes para a

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checagem e a retificação de CPF inválidos. O critério para substituição de um CPF

inválido encontrado nas bases da CAPES foi a identificação de registros na Plataforma

Lattes que apresentavam nome do titulado, área do conhecimento, nível de titulação e

instituição de ensino superior, de forma idêntica às informações das bases Coleta

CAPES ou Plataforma Sucupira. Nesses casos, o CPF informado nas bases da CAPES

foi substituído pelo da Plataforma Lattes. Após esse tratamento, o número de CPF

inválidos na base de titulados foi reduzido para 3.648 (0,49%) registros.

Tratamento adicional dos dados foi realizado para evitar a ocorrência de

registros de titulação duplicados. Um registro foi considerado duplicado se apresentasse

os mesmos dados para: nome do titulado, nome do orientador, nível de titulação, título

de tese, a mesma data de titulação e instituição de ensino superior. Foram excluídos, por

esse critério 1.464 (0,2%) registros.

Esse trabalho não contempla os mestres e os doutores que obtiveram seus títulos

no exterior, por não existirem bases de dados equivalentes fora do País. A quantidade de

mestres e doutores brasileiros titulados no exterior é relativamente pequena, quando

comparada com a dos que obtiveram seus títulos no Brasil. Em torno de 7% dos

titulados correspondem a doutores que concluíram seus cursos no exterior (CGEE,

2016, no prelo).

Os doutores que se titularam no Brasil antes de 1996 também não são

considerados neste trabalho, devido às dificuldades em acessar os seus registros.

Estima-se que esses doutores sejam uma parcela pequena da população, considerando-

se o número reduzido de titulados naquele período.

No que se refere à atualização dos dados, foram considerados apenas os titulados

nos PPG que estavam ativos em 2014.

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Os dados dos empregos dos egressos do mestrado e do doutorado dos PPG

credenciados na CAPES foram obtidos por meio do cruzamento da base de dados de

titulados fornecida pela CAPES com os dados da RAIS do MTE, utilizando-se, para

isso, os números de CPF como identificadores dos indivíduos nas diferentes bases de

dados.

A RAIS reúne informações sobre todos os trabalhadores com emprego formal no

Brasil, dispostas ano a ano. Para este estudo, foram utilizados os dados referentes ao ano

2014, no qual a RAIS contava com 76.107.279 registros, tomando como referência a

situação de emprego no dia 31 de dezembro desse ano. A partir dessa definição, foi

possível identificar 539.768 registros de mestres ou doutores com registro em emprego

formal.

As informações sobre emprego foram contabilizadas para cada registro de

titulação associado ao PPG onde o egresso se titulou, considerando o fato de que um

indivíduo possa ter obtido mais de um título de mestrado ou doutorado ao longo dos

anos. Ou seja, o indivíduo foi contabilizado em todos os PPG nos quais ele obteve

algum título de mestrado e/ou doutorado, com a posição do emprego na RAIS, no dia

31/12/2014.

No que se refere aos egressos que possuíam mais de um vínculo empregatício

em 31/12/2014, tomou-se como referência nesse estudo o vínculo de maior

remuneração, incluindo suas características, como, por exemplo, o setor de atividade

econômica no qual o mestre ou o doutor estava empregado nessa data. Em casos de

vínculos com remuneração idêntica, tomou-se o mais antigo como sendo o principal.

Assim, todas as estatísticas de emprego geradas referem-se às informações do

vínculo principal, com exceção das remunerações de mestres e doutores que

correspondem ao somatório do que foi recebido em todos os vínculos de cada indivíduo,

durante o mês de dezembro de 2014. Nessa remuneração, foram excluídos os

pagamentos referentes ao décimo terceiro salário.

A análise da remuneração de mestres e doutores foi feita para os titulados no

período de dois, cinco e 10 anos antes de 2014. Com isso, é possível gerar indicadores

da remuneração dessas coortes que correspondem a titulações recentes, dois anos em

relação ao ano de análise do emprego e remuneração (2014), e com maior tempo

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decorrido entre a titulação e os anos considerados, ou seja, cinco e 10 anos antes. As

remunerações dos mestres que já haviam obtido títulos de doutorado foram suprimidas,

a fim de evitar uma superestimação do cálculo da remuneração média dos mestres.

As informações sobre os mestres que estavam matriculados em programas de

doutorado em 2014 foram acrescidas à base de dados. Essa foi uma inclusão importante

que, somada à do emprego, permitiu uma maior cobertura e visão do percurso de

formação e profissional dos egressos.

• Definição dos Planos Tabulares

Conforme descrito na Figura 4, após as principais definições metodológicas e

tratamento das bases de dados, foi elaborada a proposta de planos tabulares, em estreita

colaboração com a equipe técnica e direção da DAV, onde constaram as variáveis e seus

cruzamentos.

• Apresentação e validação dos planos tabulares

Após a realização de reuniões durante o mês de outubro com representantes dos

comitês de área da CAPES, um plano tabular preenchido para algumas áreas

selecionadas aleatoriamente foi apresentado com o objetivo de demonstrar a proposta e,

ao mesmo tempo, tirar dúvidas e receber sugestões sobre os dados sobre os egressos.

As Tabelas 3 e 4 apresentam os dados que compõem o plano tabular, sendo a

primeira para os dados desagregados por PPG e, a segunda, os dados agregados por

Área de Avaliação da CAPES.

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Tabela 3: Estrutura do Plano Tabular sobre os egressos dos PPG, para as Áreas de Avaliação Administração, Ciências Contábeis e Turismo.

Tabela

Descrição

Tabela 01 PPG vigentes em 2014, por Área de Avaliação.

Tabela 02

Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014; Número de mestres e doutores empregados em 31/12/2014; Número de mestres matrículados no curso de doutorado no ano 2014; Taxa de mestres encontrados; e Taxa de emprego formal dos doutores, por programas e ano de titulação.

Tabela 03 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por programa e por unidade da federação (UF) do emprego.

Tabela 04 Número de mestres titulados no Brasil no período 1996-2014 que estavam matrículados em curso de doutorado em 2014, por programa e por UF do curso de doutorado em andamento.

Tabela 05 Número de mestres titulados no Brasil no período 1996-2014 que estavam matrículados em curso de doutorado em 2014, por programa e Área de Avaliação a que o curso de doutorado em andamento pertence.

Tabela 06

Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por programa e por seção da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) dos estabelecimentos empregadores.

Tabela 07 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 e com emprego formal em 31/12/2014, classificados na seção “Educação”, por divisão, grupo e classe da CNAE dos estabelecimentos empregadores, por programa.

Tabela 08 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por programa e por grande grupo da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Tabela 09 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, classificados no grande grupo ocupacional “profissionais das ciências e das artes”, por subgrupo principal e subgrupo da CBO e por programa.

Tabela 10 Remuneração mensal média de mestres e doutores titulados no Brasil há dois, cinco e 10 anos com emprego formal em 31/12/2014, por programa.

Fonte: CGEE, 2016.

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Na última fase de consolidação do plano tabular foram definidos os dados

agregados que deveriam compor o estudo, no intuito de contribuir com uma visão mais

geral das características de titulação, matrículas e emprego para cada uma das 49 Áreas

de Avaliação. Tópicos similares aos que haviam sido explorados para os PPG foram

tratados, bem como outros que mostraram ser de interesse da CAPES, como idade

mediana dos egressos.

Tabela 4: Estrutura do Plano Tabular sobre os egressos dos PPG, por Área de Avaliação da CAPES.

Tabela

Descrição

Tabela 01

Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014; Número de mestres e doutores empregados em 31/12/2014; Número de mestres matriculados no curso de doutorado no ano 2014; Taxa de mestres localizados; e Taxa de emprego formal dos doutores, por Área de Avaliação e ano de titulação.

Tabela 02 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e UF da titulação.

Tabela 03

Número de mestres titulados no Brasil no período 1996-2014 que estavam matrículados em curso de doutorado em 2014, por Área de Avaliação do mestrado em relação a Área de Avaliação do curso de doutorado em andamento.

Tabela 04 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e por seção da CNAE dos estabelecimentos empregadores.

Tabela 05

Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, classificados na seção “Educação”, por divisão e grupo da CNAE dos estabelecimentos empregadores e por Área de Avaliação.

Tabela 06 Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e por grande grupo da CBO.

Tabela 07 Remuneração mensal média de mestres e doutores titulados no Brasil há dois, cinco e 10 anos com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação.

Tabela 08 Idade média dos mestres e doutores titulados no Brasil há dois, cinco e 10 anos por Área de Avaliação.

Fonte: CGEE, 2016.

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A seguir, são descritas as variáveis que foram utilizadas nos planos tabulares.

Tabela 5: Prinicipais variáveis utilizadas no Plano Tabular sobre os egressos dos PPG.

Variável

Descrição

Código Código do PPG na CAPES Nome Nome do PPG Grau Mestrado ou doutorado

Modalidade Modalidade do programa de mestrado, se acadêmico ou profissional

UF ou local de origem Unidade Federativa do PP Nome IES Nome da institução do PPG Sigla IES Sigla da institução do PPG

Número de titulados Número de titulados por programa, de acordo com o Coleta CAPES e a Plataforma Sucupira

Ano de titulação Ano que o egresso titulou

Número de matriculados

Número de mestres de um programa específico que está matriculado em qualquer curso de doutorado no Brasil no ano de 2014

Número de empregados

Número de egressos de um dado programa que estavam empregados em 31/12/2014 de acordo com a RAIS

Taxa de localizados

Soma do número de indivíduos que estavam empregados com o número de matriculados no doutorado (no caso dos títulos de mestrado), dividido pelo número de egresso daquele programa. Para os titulados no doutorado, é a relação entre os empregados e os titulados

Taxa de emprego Relação entre os empregados e os titulados Local de destino Unidade Federativa da entidade empregadora

Atividade econômica

Classificação da atividade econômica principal da entidade empregadora de acordo com a CNAE 2.0, dada pelo principal vínculo do egresso (ou seja, de maior remuneração ou maior tempo, no caso de mais de um vínculo).

Ocupação Ocupação do egresso no emprego, classificada de acordo com CBO 2002, no vínculo de empego principal

Remuneração Remuneração média mensal, dada pela soma das remunerações de dezembro, excluindo-se o 13º salário.

Idade Idade dos egressos na data da titulação Fonte: CGEE, 2016.

A Tabela 6 apresenta outras tabulações a partir da classificação da atividade

econômica dos empregadores dos mestres e doutores, nas 21 seções da CNAE 2.0

(IBGE 2007).4 A seção CNAE do empregador correspondente à classificação do

4 A CNAE 2.0 foi aprovada e divulgada pela Resolução Concla n.º 1, de 04/09/2006, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 05/09/2006, entrando em vigor em janeiro de 2007. É uma classificação

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principal vínculo empregatício dos egressos, como por exemplo o de maior

remuneração. A maior parte dos mestres e doutores está empregada na seção Educação.

Assim, os dados foram gerados também nas divisões que compõem essa seção,

conforme Tabela 7.

Tabela 6: Seções da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Seção Descrição A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura B Indústrias extrativas C Indústrias de transformação D Eletricidade e gás E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação F Construção G Comércio. reparação de veículos automotores e motocicletas H Transporte, armazenagem e correio I Alojamento e alimentação J Informação e comunicação K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados L Atividades imobiliárias M Atividades profissionais, científicas e técnicas N Atividades administrativas e serviços complementares O Administração pública, defesa e seguridade social P Educação Q Saúde humana e serviços sociais R Artes, cultura, esporte e recreação S Outras atividades de serviços

T Serviços domésticos

U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Fonte: IBGE, 2007. Tabela 7: Divisões da Seção P: Educação da CNAE.

85 Educação

85.1 Educação infantil e ensino fundamental 85.2 Ensino médio 85.3 Educação superior 85.4 Educação profissional de nível técnico e tecnológico 85.5 Atividades de apoio à educação 85.9 Outras atividades de ensino Fonte: IBGE, 2007.

estruturada de forma hierarquizada em cinco níveis, com 21 seções, 87 divisões, 285 grupos, 673 classes e 1.301 subclasses.

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A RAIS utiliza a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) 2002 para

especificar a natureza das ocupações dos empregados, o que contribui para conhecer a

natureza das funções que mestres e doutores desempenham nas suas correspondentes

entidades empresariais. A Tabela 8 apresenta os grandes grupos, usados para

classificação das ocupações dos egressos.

Tabela 8: Grandes grupos da classificação brasileira de ocupações CBO 2002.

Grande Grupo

Descrição

0. Membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares

1. Membros superiores do poder público, dirigentes de organização de interesse público e de empresa, e gerentes

2. Profissionais das ciências e das artes 3. Técnicos de nível médio 4. Trabalhadores de serviços administrativos 5. Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados 6. Trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca 7. Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais* 8. Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais* 9. Trabalhadores de reparação e manutenção

Não informado Fonte: IBGE, 2007. *Os grandes grupos 7 e 8 têm título idêntico. Ambos referem-se às habilidades necessárias para produzir bens e serviços industriais. No entanto, o primeiro refere-se especificamente àquelas habilidades requeridas pelas atividades extrativas, a construção e a produção industrial de processos discretos. O segundo grande grupo trata das habilidades requeridas pela operação de processos industriais contínuos (MTE 2002, Livro 2, pp. 104 e 362).

O grande grupo com maior número de mestres e doutores é o “Profissionais das

ciências e das artes”. Para os dados desagregados, apresentados por cada PPG, esse

grande grupo é detalhado com a distribuição dos egressos nos subgrupos que o compõe.

2.2 Resultados Selecionados

Resultados selecionados sobre a empregabilidade de egressos dos PPG serão

apresentados a partir do plano tabular de dados agregados de diversas Áreas de

Avaliação. Na Tabela 9, estão dispostos parte dos dados sobre os egressos da Área de

Avaliação ‘Enfermagem’, distribuídos pelo ano da titulação no período de 1996 a 2014.

O número mestres titulados ano a ano, quantos destes, estão empregados, matriculados,

assim como a taxa de mestres localizados (soma dos números de empregados e

matriculados dividida pelo total de titulados) é observado na Tabela 9. Da mesma

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forma, são apresentados os dados para os titulados em programas de mestrado

profissional. No caso do doutorado, os dados se referem aos titulados, aos empregados e

à taxa de emprego formal.

Tabela 9: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014, número de mestres e doutores empregados em 31/12/2014, número de mestres matrículados¹ no curso de doutorado no ano 2014, taxa de mestres localizados² e taxa de emprego formal dos doutores, por área de avaliação da CAPES e ano de titulação.

Área de Avaliação

Ano de titulação

Enfermagem 1996 1997 ... 2010 2011 2012 2013 2014

Mestrado Acadêmico Titulados 131 168 584 687 803 799 864 Empregados em 2014 85 129 504 571 660 647 677 Matriculados em 2014 3 8 154 195 248 195 55 Taxa de localizados 64.9 78.0 92.1 91.0 92.9 90.7 81.1 Mestrado Profissional Titulados - - 23 25 52 95 142 Empregados em 2014 - - 19 23 48 91 128 Matriculados em 2014 - - 6 3 11 8 1 Taxa de localizados .. .. 95.7 92.0 94.2 96.8 90.1 Doutorado Titulados 33 38 138 168 196 226 310 Empregados em 2014 13 25 129 146 170 197 259 Taxa de emprego 39.4 65.8 93.5 86.9 86.7 87.2 83.5 Fonte: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Nota: (1) O número de matriculados em 2014 refere-se aos mestres titulados no período 1996-2014 e matriculados em curso de doutorado em 2014. (2) A taxa de mestres localizados refere-se a razão entre dois valores: O primeiro é o número de mestres titulados em determinado programa com emprego formal em 2014 e/ou matriculados em curso de doutorado no mesmo ano e o segundo é o número total de mestres titulados no respectivo programa.

A Tabela 10 resume os dados sobre o perfil de titulados e empregados da Área

de Avaliação ‘Astronomia e Física’, matriculados no doutorado no caso dos mestres,

mestres e doutores, e a taxa de localizados, em um conjunto selecionado de estados

brasileiros. Importante notar que os egressos podem estar matriculados e/ou empregados

em qualquer estado brasileiro.

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Tabela 10: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e UF da titulação.

Área de Avaliação

UF da titulação

Astronomia/Física ... BA ES RJ MG SP PR SC RS ... Mestrado Acadêmico - - - - - - - - Titulados 142 147 793 592 2.450 455 195 423 Empregados¹ em 2014 106 102 344 347 1.224 279 119 237 Matriculados² em 2014 60 38 216 178 585 125 63 99 Taxa de localizados 87.3 83.0 65.1 79.7 69.8 80.2 81.0 76.4 Mestrado Profissional - - - - - - - - Titulados - - 36 - - - - - Empregados¹ em 2014 - - 27 - - - - - Matriculados² em 2014 - - 6 - - - - - Taxa de localizados .. .. 86.1 .. .. .. .. .. Doutorado Titulados 13 52 716 296 2.006 150 74 308 Empregados¹ em 2014 10 38 430 238 1.311 116 57 224 Taxa de emprego 76.9 73.1 60.1 80.4 65.4 77.3 77.0 72.7 Fonte: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Notas: (1) CBO 2002 (MTE 2010). (2) Os grandes grupos 7 e 8 têm título idêntico. Ambos referem-se às habilidades necessárias para produzir bens e serviços industriais. No entanto, o primeiro refere-se especificamente àquelas habilidades requeridas pelas atividades extrativas, a construção e a produção industrial de processos discretos. O segundo grande grupo trata das habilidades requeridas pela operação de processos industriais contínuos. (MTE, 2010)

O exemplo apresentado na Tabela 11 mostra a mobilidade entre as Áreas de

Avaliação, considerando a área do mestrado como origem e a área da matrícula no

doutorado como destino, informação que permite identificar os fluxos entre as Áreas de

Avaliação. A combinação das informações de distribuição espacial e das áreas contribui

para a discussão sobre a mobilidade dos alunos e a dinâmica de formação.

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Tabela 11: Número de mestres titulados no Brasil no período 1996-2014, matriculados em cursos de doutorado em 2014, por Área de Avaliação do mestrado em relação à Área de Avaliação do doutorado em andamento.

Fonte: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE.

A distribuição de titulados por atividades econômicas dos seus empregadores na

Área de Avaliação ‘Engenharias I’ é apresentada, como exemplo, na Tabela 12, assim

como o percentual que representam do total de empregados em todos os setores para

mestrado ou doutorado e para as modalidades de mestrado, acadêmico ou profissional.

As atividades econômicas que mais empregam mestres e doutores são a Educação e a

Administração Pública. Há diferenças importantes, dependendo do grau e da área

formação.

Área de Avaliação do

Mestrado

Área de avaliação do

doutorado em andamento

Adm

inis

traçã

o,

Ciê

ncia

s C

onta

beis

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Turis

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ção

...

Administração, Ciências Contabeis e Turismo

1411 3 6 - 1 1 3 7 ...

Antropologia / Arqueologia - 470 1 3 - - - - ...

Arquitetura e Urbanismo 2 1 725 11 - - - 1 ...

Artes / Música - 6 28 773 - - - 1 ... Astronomia / Física - - - - 1684 - 3 10 ... Biodiversidade - 1 1 - - 2224 105 - ... Biotecnologia - - - - 2 5 349 - ... Ciência da Computação 6 - 3 - 3 - 9 1599 ...

Ciência de Alimentos - - - - - - 74 - ...

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Tabela 12: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e seção da CNAE dos estabelecimentos empregadores.

Programas

Atividade Econômica (Seção da CNAE)1

Engenharias I A B C D E F ... ... M N O P Q ...

Mestrado Acadêmico 10 298 537 167 491 481 ... ... 1.125 118 2.610 4.611 55 ...

Distribuição % 0.1 2.6 4.7 1.4 4.3 4.2 ... ... 9.8 1.0 22.6 40.0 0.5 ...

Mestrado Profissional 2 39 51 18 23 46 ... ... 79 21 194 216 6 ...

Distribuição % 0.3 5.1 6.7 2.4 3.0 6.0 ... ... 10.3 2.8 25.4 28.3 0.8 ...

Doutorado 3 22 53 20 49 20 ... ... 184 10 335 2.102 11 ... Distribuição % 0.1 0.8 1.8 0.7 1.7 0.7 ... .. 6.3 0.3 11.6 72.5 0.4 ..

Fontes: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Nota: (1) CNAE 2.0 (IBGE 2007)

O exemplo a seguir apresenta o detalhamento da distribuição de titulados para a

atividade econômica da seção Educação nos diferentes graus da Área de Avaliação

‘Sociologia’ (Tabela 13). Há, em geral, uma maior participação na divisão de 85.3, Ensino

Superior, e variações, a depender das Áreas de Avaliação, nas demais classificações, como

Educação profissional de nível técnico e tecnológico, Ensino médio, entre outros.

Tabela 13: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, classificados na seção “Educação”, por divisão e grupo da CNAE dos estabelecimentos empregadores e por Área de Avaliação.

Área de Avaliação

Divisão / Grupo da CNAE1

Sociologia 85 85.1 85.2 85.3 85.4 85.5 85.9

Mestrado Academico 2.866 91 60 2.299 264 45 107

Distribuição % 100.0 3.2 2.1 80.2 9.2 1.6 3.7

Mestrado Profissional 61 - - 57 4 - -

Distribuição % 100.0 - - 93.4 6.6 - -

Doutorado 2.427 9 9 2.285 89 17 18

Distribuição % 100.0 0.4 0.4 94.2 3.7 0.7 0.7

Fontes: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Nota: (1) CNAE 2.0 (IBGE 2007)

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A Tabela 14 apresenta a distribuição dos egressos empregados da Área de

Avaliação ‘Administração, Ciências Contábeis e Turismo’, segundo suas ocupações na

CBO. A principal ocupação desses egressos é o Grande Grupo 2 “Profissionais das

ciências e das artes” e Grande Grupo 1 “Membros superiores do poder público,

dirigentes de organização de interesse público e de empresa, e gerentes”, com

frequências variáveis para as diversas Áreas de Avaliação e regiões.

Tabela 14: Número de mestres e doutores titulados no Brasil no período 1996-2014 com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação e Grande Grupo da CBO.

Fontes: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Notas: (1) CBO 2002 (MTE 2002). (2) Os grandes grupos 7 e 8 têm título idêntico. Ambos referem-se às habilidades necessárias para produzir bens e serviços industriais. No entanto, o primeiro refere-se especificamente àquelas habilidades requeridas pelas atividades extrativas, a construção e a produção industrial de processos discretos. O segundo grande grupo trata das habilidades requeridas pela operação de processos industriais contínuos. (MTE 2002, Livro 2, pp. 104 e 362).

As informações sobre a remuneração dos egressos formalmente empregados são

exemplificadas na Tabela 15 para duas Áreas de Avaliação, ‘Nutrição’ e ‘Saúde

coletiva’. Como mencionado anteriormente, os dados são referentes ao ano de 2014 para

as coortes de titulados 2, 5 e 10 anos antes desse ano. Os estudos anteriores realizados

pelo CGEE mostraram que há diferenças importantes de remuneração entre as áreas de

conhecimento e que há uma tendência de aumento da remuneração em relação ao tempo

de titulação. É interessante observar que este fenômeno também parece estar presente

quando são consideradas as diferentes Áreas de Avaliação da CAPES.

Área de Avaliação Grande Grupo da CBO1

Administração, Ciências Contabeis e Turismo

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Não informado Total

Mestrado Acadêmico 94 2.359 9.126 547 1.07

3 62 2 18 7 2 72 13.362

Distribuição % 0.7 17.6 68.3 4.1 8.0 0.5 - 0.1 0.1 - 0.5 100.0 Mestrado Profissional 38 1.248 2.617 181 489 35 - 4 3 2 18 4.635

Distribuição % 0.8 26.9 56.5 3.9 10.6 0.8 - 0.1 0.1 - 0.4 100.0

Doutorado 7 182 1.870 49 38 1 - - - - 19 2.166

Distribuição % 0.3 8.4 86.3 2.3 1.8 0.1 - - - - 0.9 100.0

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Tabela 15: Remuneração mensal média de mestres e doutores titulados no Brasil há 2, 5 e 10 anos, com emprego formal em 31/12/2014, por Área de Avaliação.

Área de Avaliação

Remuneração mensal média1

Nutrição 2 anos 5 anos 10 anos Mestrado Acadêmico 5.954,05 7.949,70 11.554,59 Mestrado Profissional .. .. .. Doutorado 11.297,01 12.172,05 19.283,97 Saúde Coletiva Mestrado Acadêmico 7.740,99 9.119,78 12.686,97 Mestrado Profissional 10.301,88 13.919,39 15.840,20 Doutorado 12.129,45 15.369,08 16.565,09 Fontes: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC) e RAIS 2014 (MTE). Elaboração CGEE. Nota: (1) A remuneração mensal é obtida pela soma das remunerações em todos os vínculos empregatícios, mas exclui ganhos decorrentes de 13° salário. (X) Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação.

Por fim, a Tabela 16 apresenta um exemplo para idade mediana dos egressos ao

concluírem os cursos 2, 5 e 10 anos em relação a 2014. Há diferenças importantes,

muito relacionadas às características das Áreas de Avaliação e aos graus de formação. O

exemplo selecionado trata das Áreas de Avaliação ‘Linguística e Letras’ e ‘Matemática

/Probabilidade e Estatística’. Nota-se uma variação da mediana da idade em relação às

coortes de titulados, com uma tendência de redução nos titulados em anos mais recentes

para o mestrado acadêmico da primeira Área de Avaliação e manutenção da mediana

para a segunda.

Tabela 16: Idade mediana dos mestres e doutores titulados no Brasil há 2, 5 e 10 anos1, por Área de Avaliação.

Área de Avaliação

Idade mediana dos titulados

Letras / Linguística 2 anos 5 anos 10 anos Mestrado Acadêmico 31,0 32,0 33,5 Mestrado Profissional .. .. .. Doutorado 38,0 40,0 39,0 Matemática / Probabilidade e Estatística

Mestrado Acadêmico 26,0 26,0 26,0 Mestrado Profissional 28,5 39,5 .. Doutorado 30,0 30,0 33,0

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Fontes: Coleta CAPES 1996-2012 e Plataforma Sucupira 2013-2014 (CAPES, MEC). Elaboração CGEE. Nota: (1) A idade mediana dos títulos há 2, 5 e 10 anos é contabilizada a partir de 2014.

O conjunto de dados e informações relacionadas com a empregabilidade dos

egressos dos PPG e suas Áreas e Avaliação encontram-se na mídia que acompanha este

produto.

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Com o objetivo de apresentar de maneira clara as informações coletadas e as

dinâmicas encontradas, optou-se por utilizar a ferramenta InsightNet Browser para

visualizar os mapas e as redes relacionadas aos temas estratégicos para a pesquisa

nacional (Módulo 3), produção científica de docentes e discentes dos PPG (Módulo 3)

e compartilhamento de docentes (Módulo 4).

A seguir são apresentadas as instruções para visualização e navegação em mapas

de temas estratégicos, redes de produção científica de docentes e discentes e redes de

compartilhamento de docentes nas instituições de ensino superior, assim como

exemplos selecionados de mapas e redes construídos de acordo com as metodologias

adotadas para de cada caso.

1. Instruções para navegação em Mapas de Temas Estratégicos

No que se refere à visualização dos resultados da construção de mapas de temas,

são apresentados a seguir exemplos e orientações para navegação nos mapas.

O primeiro passo para o acesso ao InsightNet Browser é a seleção do arquivo

index.html presente na mídia. Conforme já mencionado nesse produto, para navegar na

ferramenta InsightNet Browser é necessário o uso browser Mozilla Firefox, o que

permitirá a abertura de todos os campos e as funcionalidades disponibilizadas pela

ferramenta. Os arquivos .gexf devem ser abertos exclusivamente na ferramenta

InsightNet Browser, pois os dados contidos nesses arquivos foram validados nesse

ambiente de visualização.

As diferenças nas cores e nas informações encontradas, dependerão do mapa ou

da rede visualizada. As orientações básicas são as mesmas para navegar na ferramenta

InsightNet Browser.

Para todos os mapas ou redes o usuário encontrará no navegador:

• campo para pesquisa de nome (ou tema no caso de mapa de temas);

• campo para seleção da rede ou Área de Avaliação;

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• barra informativa sobre os quantitativos de nós, arestas e clusters

encontrados no canto superior direito da tela;

• botões de zoom (+ e -), de desativar/ativar lente e de ocultar arestas,

localizados no canto inferior esquerdo;

• clusters que se apresentam em cores diferentes, mostrados na parte

inferior da tela;

• visão geral e parcial do mapa ou da rede selecionada, apresentada no

canto inferior direito.

Para melhor compreensão, vide a seguir, na Figura 1, exemplo de visão geral de

mapa de temas estratégicos.

Figura 5: Mapa de temas estratégicos da Área de Avaliação Engenharias III. Fonte: CGEE, 2016.

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A navegação em qualquer mapa é possível por meio do clique e arraste do botão

esquerdo do mouse. No mapa representado na Figura 2 ao se aplicar a funcionalidade de zoom

de aproximação e arrastar o mouse é possível visualizar detalhadamente as informações sobre

um determinado tema.

Figura 6: Zoom de aproximação no mapa de temas estratégicos da Área de Avaliação Engenharias III. Fonte: CGEE, 2016.

No caso do usuário ter interesse em um determinado tema, basta clicar no nó com o

título do tema ou realizar uma busca na parte superior da tela. Ao passar o mouse sobre o nó,

aparecerá no canto superior direito da tela um breve resumo sobre o tema, informando o título,

as palavras-chave, a descrição, a justificativa de relevância (regional, nacional e internacional)

e o número de arestas, exemplificado na Figura 3.

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Figura 7: Resumo das informações de um mapa de temas selecionado. Fonte: CGEE, 2016.

Caso o usuário tenha interesse em modificar esteticamente um determinado mapa de

temas é possível ajustar os parâmetros de visualização. Ao clicar no botão de configurações

presente no canto superior direito da tela ( ), aparecerá a seguinte janela de configurações

(Figura 4):

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Figura 8: Janela de Configurações dos parâmetros dos mapas de temas estratégicos. Na janela de configuração é permitida a customização parâmetros visuais da rede:

• O fator para cálculo do tamanho dos labels é o valor responsável pelo

tamanho dos nomes;

• O tamanho mínimo dos labels corresponde ao valor mínimo para mostrar os

nomes na rede sem passar o mouse por cima;

• Fator para cálculo do tamanho dos nós é o valor que define o tamanho dos

nós;

• Exibir dicas dos nós é a janela no canto superior direito que aparece ao

mover o mouse sobre um nó;

• Reiniciar rede é o botão a ser usado quando houver algum problema na

visualização, faz com que todas as configurações voltem ao padrão.

Fonte: CGEE, 2016.

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Outras funcionalidades oferecidas pelo InsightNet Browser são:

• botão ‘ocultar arestas’ ( ), presente na lateral esquerda da tela que permite uma

visualização mais limpa do mapa, não ocultando as arestas provenientes do nó

que esteja selecionado.

• zoom, também presente na lateral esquerda do browser.

• modo lente ( ) acessível por meio do ícone da lupa no canto inferior esquerdo.

• foco de cluster, localizado na parte inferior da tela, funcionalidade que mostra

todos os nós pertencentes ao cluster selecionado.

2. Instruções para navegação em redes de produção científica de docentes e

discentes dos PPG.

São apresentados a seguir exemplos e orientações para navegação nas redes de

produção científica de docentes e discentes dos PPG.

O primeiro passo para o acesso ao visualizador InsightNet Browser é a seleção do

arquivo index.html presente na mídia. Os arquivos .gexf devem ser abertos exclusivamente na

ferramenta InsightNet Browser, pois os dados contidos nesses arquivos foram validados nesse

ambiente de visualização. As diferenças nas cores e nas informações encontradas, dependerão

da rede visualizada.

Para todas as redes o usuário encontrará no navegador:

• campo para pesquisa de nome (ou tema no caso de mapa de temas);

• campo para seleção da rede ou Área de Avaliação;

• barra informativa sobre os quantitativos de nós, arestas e clusters encontrados no

canto superior direito da tela;

• botões de zoom (+ e -), de desativar/ativar lente e de ocultar arestas, localizados

no canto inferior esquerdo;

• clusters que se apresentam em cores diferentes, mostrados na parte inferior da

tela;

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• visão geral e parcial do mapa ou da rede selecionada, apresentada no canto

inferior direito.

Para melhor compreensão, vide a seguir, na Figura 5, exemplo de visão geral de mapa

de uma rede de produção científica.

Figura 9: Rede de Coautoria de Discentes – Ciência da Computação. Fonte: CGEE, 2016.

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Para navegar em qualquer rede, basta utilizar o botão esquerdo do mouse e arrastar.

Ainda na rede de coautoria de Discentes na Área de Avaliação ‘Ciência da Computação’,

arrastando e aplicando o zoom de aproximação é possível visualizar, detalhadamente, os

docentes que possuem maior número de contribuições e com quem eles se relacionaram. A

Figura 6 é um exemplo de uma rede com essas características.

Figura 10: Rede de Coautoria de Discentes – Ciência da Computação – Zoom. Fonte: CGEE, 2016. Supondo que o usuário do visualizador InsightNet Browser, tenha interesse em saber o

número de contribuições de um determinado docente (nó azul), discente (nó vermelho) ou

docente e discente (nó amarelo) e com quem este se relaciona, basta clicar no nó com o nome

do docente/discente ou realizar uma busca na parte superior da tela. Ao passar o mouse sobre o

nó, aparecerá no canto superior direito da tela um breve resumo sobre a docente/discente,

informando a instituição, a produção científica, a unidade da federação e o número de arestas,

conforme mostrado na Figura 7.

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Figura 11: Resumo de Informações - Produção Científica. Fonte: CGEE, 2016.

A Figura 8 apresenta a rede produzida a partir da seleção Grandes Áreas /Similaridade

Semântica – ‘Engenharia’ – Zoom. No caso específico das redes de produção científica de

docentes e discentes dos PPG, os nós são identificados por cores distintas. As cores permitem

identificar clusters que apresentam, em grande medida, as Áreas de Avaliação que compõem

esta Grande Área.

Figura 12: Rede de produção científica a partir da seleção Grandes Áreas /Similaridade Semântica – ‘Engenharia’ – Zoom. Fonte: CGEE, 2016.

O visualizador InsightNet Browser oferece duas alternativas para os usuários que optem

por visualizar detalhes de um nó específico. A primeira se dá por meio de um clique, usando o

botão esquerdo, no nó relacionado com o docente/discente de interesse. A segunda alternativa é

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utilizar o campo de busca por nome. Em ambos os casos, uma vez selecionado o nó, abrirá uma

aba à esquerda da tela contendo informações como: nome completo, quantidade de

contribuições, ano de conclusão da maior titulação, qual a maior titulação, número de aresta,

quantidade de produção de 2013 a 2015, instituição e detalhamento das arestas, conforme

apresentado na Figura 9.

Figura 13: Rede de coautoria de discentes e docentes da Área de Avaliação ‘Economia’. Fonte: CGEE, 2016. Nota: Docente (nó azul); discente (nó vermelho); docente e discente (nó amarelo).

3. Instruções para navegação em redes de compartilhamento de docentes nas

instituições pertencentes ao SNPG

São apresentados a seguir exemplos e instruções para navegação em redes de

compartilhamento de docentes pelas instituições pertencentes ao SNPG. A Figura 10 mostra

um exemplo de rede não dirigida de compartilhamento de docentes da Área de Avaliação de

‘Engenharias I’.

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Figura 14: Rede não dirigida de Compartilhamento de Docentes para a Área de Avaliação ‘Engenharia I’.

Fonte: CGEE, 2016.

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A navegação em qualquer rede é possível por meio do clique e arraste do botão

esquerdo do mouse. Na rede de compartilhamento de docentes mostrado na Figura 11

ao se aplicar a funcionalidade de zoom de aproximação e arrastar o mouse é possível

visualizar detalhadamente as informações sobre uma determinada instituição.

Figura 15: Rede mista de compartilhamento de docentes – Todas as Áreas – Zoom. Fonte: CGEE, 2016.

No caso do usuário ter interesse em uma determinada instituição, basta clicar no

nó específico ou realizar uma busca na parte superior da tela. Ao passar o mouse sobre o

nó, aparecerá no canto superior direito da tela, um breve resumo sobre a instituição,

informando sua unidade da federação, nome completo, status jurídico e o número de

vínculos com outras instituições. As arestas da rede mista possuem cores distintas para

vínculo empregatício. A aresta vermelha identifica o vínculo empregatício com uma

única instituição de ensino. Já a aresta verde identifica vínculo empregatício com ambas

as instituições e a aresta azul a ausência de vínculo empregatício.

As instruções de navegação, configuração e acesso às informações contidas nos

nós das redes de compartilhamento de docentes de instituições de ensino pertencentes

ao SNPG são as mesmas descritas para as redes de produção científica de docentes e

discentes dos PPG e para os mapas de temas estratégicos. As principais diferenças entre

as redes são apresentadas na Tabela 1.

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Tabela 17: Características das Redes de temas estratégicos, produção científica e compartilhamento de docentes.

RededeProduçãoCientífica RededeTemas

RededeCompartilhamentodeDocentes

Docentes Discentes+Docentes

GrandesÁreas Temas Docentes

TipoCoautoria Coautoria

Não aplicável

Não Aplicável

Rede não dirigida Rede mista Similaridad

e Semântica Similaridade Semântica

Nó Docentes Docentes e Discentes Docentes Tema Instituição Instituição

TamanhodoNó

Quantidade de produção selecionada de 2013 a 2015

Quantidade de arestas

Não Aplicável Não Aplicável

CordoNó

Clusters diferentes

Docentes ou

Discentes

Clusters diferente

s

Similaridade semântica entre temas

Por Estado Por Estado

Aresta Interação Interação

Tipo de colaboração

dos professores

Dirigida: vínculo empregatício em uma ou ambas as

instituições Não dirigida: sem vínculo

empregatício

Largurada

ArestaIntensidade da interação Não

Aplicável

Quantidade de

professores compartilha

dos

Quantidade de professores

compartilhados no tipo de

vínculo

Clusters

Coautores com área

de atuação similar

Coautores com área

de atuação similar

Interação entre áreas

Similaridade semântica entre temas

Estado Estado