SUMÁRIO · buscar, instintivamente, um par. ssim, acabam gasa - tando menos energia no dia a dia....

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SUMÁRIO04 Capa

alguns cuidados especiais garantem bem-estar ao pet em idade avançada.

06 paNELa DO pETEntenda a importância de rações específicas para animais castrados.

07 SaÚDE É O BICHOSaiba como proteger seu cão da leishmaniose.

08 TCHaU, SUJEIRaDividir a cama com os pets exige disciplina em relação à higiene deles.

09 LIÇÃO DE CaSaVeja como evitar o estresse na hora de medicar os pets.

10 TIRa-DÚVIDaSEspecialistas respondem às questões dos nossos leitores.

11 pET HISTÓRIaUma cadela conta como, quando ainda era bebê, foi salva da morte por sua tutora.

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CÃES E gATOS PEDEM CUIDADO E CARINhO REDOBRADOS AO ATINgIR IDADE AvANÇADA.

Amigo de longa data

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Amigo de longa dataaos oito anos de vida, aproximadamente, eles podem ser considerados idosos. a entrada na fase senil varia um pouco de uma raça para outra, mas, por volta desse período, a maioria dos animais já precisa de cuidados especiais. a consulta com o médico veterinário ajuda a precisar o momento da mudança, quando é ne-cessário começar a ajustar a rotina para garantir o bem-estar do pet. Confira, abaixo, quais os pontos que merecem atenção.

■ Alimentação: existem rações específicas para animais de idade avançada, que trazem a inscrição

“sênior” na embalagem. as rações destinadas aos pets idosos são um pouco mais úmidas e fáceis de mastigar, contêm uma quantidade

maior de fibras para facilitar o funciona-mento intestinal, além de antioxi-

dantes que melhoram a saúde como um todo. por fim,

elas reúnem menos calorias em uma mes-ma porção – quan-d o c o m p a ra d a s com a ração tradi-cional –, para preve-nir a obesidade.

■ Higiene: deve-se manter a rotina usual de banhos, mas, caso o animal apresente algum distúrbio cognitivo ou motor e tenha dificuldade de se limpar sozinho, o ideal é fazer a escovação dos pelos diariamente, bem como a limpeza da parte genital com um pano úmido embebido em sabonete neutro.■ Acompanhamento médico: as visitas ao veterinário precisam ser agendadas pelo menos duas vezes ao ano, mesmo que o animal pareça estar saudável. O objetivo é detectar precocemente doenças relacionadas ao avanço da idade, o que aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento. a realização de exames de rotina – como os que medem a atividade hormonal, a capacidade renal e a função hepática – também é imprescindível nessa fase da vida do animal.■ Prevenção de acidentes: para evitar quedas e fraturas, é melhor restringir o acesso do pet a locais onde ele não encontrará muitos obstáculos para se locomover, longe de escadas, pisos lisos ou escorregadios.■ Atividade física: com menos energia, o pet idoso poderá se recusar a participar de brincadeiras que antes topava com facilidade. Nessas ocasiões, não vale forçá-lo. por outro lado, é interessante provocar a interação e propor atividades mais amenas, para manter o animal ativo e prevenir o ganho de peso excessivo.

UM CASO à PARTECães e gatos já diagnosticados com doenças renais, cardiovasculares, articulares, endócrinas, entre outras, precisam de uma dieta ainda mais restrita e de outros cuidados específicos, que variam de acordo com a limitação de saúde apresentada. Nesses casos, o acompanhamento do veterinário precisa ser frequente e a prescrição médica, seguida à risca.

QUEM DEU AS INfORMAÇõES: Deniz anziliero e Lygia Malvestio, médicos veterinários, docentes da Faculdade Imed de passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Indira Ormond, médica veterinária, docente da Universidade Estácio de Sá. Keitty Correa, médica veterinária do Hospital Veterinário da Faculdade anhanguera de Campinas.

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QUEM DEU AS INfORMAÇõES: amanda Melo Sant’anna araújo, médica veterinária, docente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Fernando Elisio, médico veterinário, responsável técnico pela policlínica veterinária da Universidade Estácio de Sá. Suedney de Lima Silva, médico veterinário, professor da Universidade Federal da paraíba.

No mais, vale lembrar que os petiscos precisam ser dosados. Oferecer apenas um por dia é o ideal.

De olho neles

Cachorros das raças Beagle, Cocker Spaniel, Golden Retriever e Labrador estão naturalmente mais suscetí-veis a desenvolver obesidade e, por isso, pedem atenção especial dos tutores. Nas consultas com os médicos veterinários, fazer o acompanhamento do ganho de peso é essencial.

APóS A CASTRAÇÃO, A ALIMENTAÇÃO DO ANIMAL PRECISA SER REvISTA, PARA AfASTAR O RISCO DE OBESIDADE.

Protegido e em forma

a intervenção cirúrgica previne diversas doenças rela-cionadas ao sistema reprodutivo, bem como alterações comportamentais. No entanto, os especialistas são unâ-nimes em afirmar que, após passar pelo procedimento, tanto gatos quanto cães apresentam risco aumentado de desenvolver sobrepeso e obesidade. Isso porque os animais diminuem consideravelmente o nível de ativi-dades físicas depois da castração. Eles não sentem mais a mesma necessidade de marcar território e deixam de buscar, instintivamente, um par. assim, acabam gas-tando menos energia no dia a dia.a solução para manter a saúde do animal é ajustar a dieta. O cuidado mais importante é adotar uma ali-mentação específica, principalmente quando o ganho de peso é evidente. Rações para castrados contêm menos gorduras e calorias do que as demais. Já a quantidade de proteínas e fibras é maior nesse tipo de comida. O objetivo é que o pet permaneça com saúde e em forma.Na hora de comprar, convém observar se a ração é adequada ao seu animal: há diferentes opções para pets castrados, que variam de acordo com o porte e/ou a idade do bichinho.

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■ Use repelentes específicos para cães. Há coleiras com ativos que espantam o mos quito, bem como produtos para aplicar no dorso do animal. a ação dessas substân-cias pode se estender por semanas ou meses.

apesar do nome difícil, a doença é bastante comum e há casos em todo o território nacional. Transmitida por um mosquito, ela pode ficar incubada durante anos, até se manifestar. Em estágio mais avançado, provoca lesões de pele que tardam a sumir ou complicações graves, como o aumento do volume do fígado e do baço, perda de peso, de pelos e até o crescimento exagerado das unhas. Nas consultas de rotina, o médico veterinário deverá ficar atento a qualquer um desses sinais. Exames laboratoriais ajudam a fechar o diagnóstico.Uma vez detectada a doença, o tratamento é feito com um remédio específico e o tutor precisa se comprometer, perante assinatura de um termo de responsabilidade, a medicar o animal pelo resto da vida.

Medidas de prevençãopara prevenir o quadro, algumas medidas são eficazes:

■ Evite que o animal circule por áreas de mata ou recentemente desmatadas, onde há muitas folhas secas, madeira apodrecida e musgos, entre outros.

■ Passeie com seu cão durante o dia. até as 18 horas, a atividade dos mosquitos que transmitem a doen-ça é menor.

■ Mantenha o local por on-de o animal transita sem-pre limpo e higienizado. Re-colha flores, fo-lhas, frutas e os dejetos do pet.

Quanto mais proteção, melhorA LEIShMANIOSE PODE TER CONSEQUêNCIAS gRAvES E OS CÃES SÃO OS ANIMAIS MAIS SUSCETívEIS à DOENÇA. vEjA COMO DEfENDER O SEU PET.

QUEM DEU AS INfORMAÇõES: Luciana Guerim, médica veterinária e coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estácio de Sá. Marta Luppi, médica veterinária, coordenadora do Hospital Veterinário da Faculdade anhanguera de Campinas.

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hIgIENE ADEQUADA AjUDA A PRESERvAR A SAúDE DA fAMíLIA QUANDO O ANIMAL CIRCULA LIvREMENTE PELA CASA E ATÉ DIvIDE A CAMA COM OS OUTROS MORADORES.

Companheiro inseparável

Não há problema nenhum em compartilhar todos os ambientes do lar com o seu bichinho de estimação – incluindo o sofá e a cama. O contato frequente beneficia tanto o animal quanto o restante da família. porém, para minimizar o risco de transmissão de doenças, é funda-mental manter a disciplina em relação à higiene do pet.■ Limpar as patinhas do animal sempre que ele re-

torna dos seus passeios, seja na rua ou em outros ambientes fechados, é o principal cuidado. a higiene pode ser feita utilizando um pano úmido embebido em sabonete neutro. Os genitais não precisam ser limpos, ainda que o pet tenha feito suas necessidades do lado de fora. Isso porque os animais se encarregam dessa limpeza e dão conta dela, na maior parte dos casos.

■ para os cachorros, os intervalos entre os banhos não devem ser maiores do que duas semanas.

■ para evitar que o excesso de pelos fique nas colchas ou estofados, animais peludos devem ser esco-vados diariamente.

SEM ExAGEROSMesmo os animais que têm acesso a toda a casa não precisam ser tratados com diversos cosméticos, no dia a dia. No banho, o uso de um xampu indicado pelo médico veterinário, por exemplo, é o suficiente para garantir uma boa higiene. O excesso de limpeza e a aplicação de muitos produtos sobre a pele do pet podem desencadear doenças de pele, por alterar a hidratação e a composição normal da flora que compõe esses tecidos.

QUEM DEU AS INfORMAÇõES: adriane pimenta da Costa Val Bicalho, médica veterinária, docente da Universidade Federal de Minas Gerais. ana Balda, médica veterinária, docente do Complexo Educacional FMU. Camila Basso Cartana, médica veterinária, docente das Faculdades de Itapiranga (FaI). Suellen Tulio de Córdova Gobetti, médica veterinária, docente do Centro Universitário Filadélfia (Unifil).

■ As vacinas do pet precisam estar em dia, assim como a medicação preventiva para combater vermes e ectoparasitas, a exemplo de pulgas e carrapatos. Esse contro le é essencial, já que algumas doenças podem ser transmitidas do animal para seus tutores.

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lição de casa

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SAIBA COMO ADMINISTRAR MEDICAMENTOS SEM ESTRESSAR SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

Tratamento especial

QUEM DEU AS INfORMAÇõES: Deniz anziliero e Lygia Malvestio, médicos veterinários, docentes da Faculdade Imed de passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Margareth Balbi, médica veterinária, docente da Universidade Estácio de Sá. Vanessa Vilas Boas Rocco Fernandes, médica veterinária, coordenadora do Hospital Veterinário da Universidade anhanguera-Uniderp.

COMO PREPARAR E APLICAR■ Colírios ou antibacterianos para tratar otites: Esse tipo

de remédio normalmente tem que ser pingado diretamente no local afetado. Nesse caso, será necessário imobilizar a cabeça do animal. Para pingar o colírio, segure o queixo do pet com a palma de uma mão e com o polegar, a pálpebra. Com a outra mão, você poderá aplicar o medicamento.

■ Comprimidos: Abra a boca do animal e coloque o comprimido direto na garganta. Em seguida, dê água com o auxílio de uma seringa sem agulha ou ofereça um petisco, para facilitar a deglutição do remédio. Resista à ideia de misturar o medicamento na ração, pois a ingestão parcial da dose indicada pode comprometer a eficácia da droga.

■ Gotas: Líquidos não devem ser aplicados diretamente na boca, pois é grande o risco de exceder a dose, por não conseguir conter o gotejamento. O melhor é misturar o volume indicado do medicamento com uma pequena quantidade de água (1 a 2 ml) e espirrar na boca do animal com o auxílio de uma seringa sem agulha.

Passo 1 aja naturalmenteao se aproximar do pet, tente agir com naturalidade. Se você estiver in-seguro ou nervoso, o animal percebe-rá e reagirá da mesma forma. acaricie o animal e tente deixá-lo calmo e à vontade, antes de qualquer coisa.

Passo 2 contenha o pet, sem machucá-loSegure o animal de forma carinhosa e firme, mas procure evitar mo-vimentos bruscos ou que possam causar desconforto. E, se perceber que o animal está resistindo muito, dê um tempo antes de tentar nova-mente. Quanto mais estressado ele ficar para receber o remédio, mais vai tentar fugir da medicação nas próximas oportunidades.

Passo 3 seja rápidoao abordar o pet, tenha em mãos tudo de que precisa, para que a intervenção seja a mais breve possível (veja box Como preparar e aplicar).

Passo 4 recompense o peta ideia é que ele associe o momento de receber a medicação com algo prazeroso. Você pode iniciar uma brincadeira, oferecer um petisco, acariciá-lo ou apenas parabenizá-lo, usando um tom de voz carinhoso.

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Mande a sua perguntaEla poderá ser respondida na próxima edição. Anote o nosso e-mail:

[email protected]

Quais os cuidados para ter lagartos em casa? Carlos Lotrice Jali

Cada tipo de lagarto requer cuidados especiais, por isso, é imprescindível contar com a orientação de um veterinário na hora de comprar e para ficar a par da rotina que precisará ser adotada a partir de então. a maioria deles se desenvolve bem em cativeiro, mas o local precisa ser adequado ao tamanho do animal e ainda contar com uma fonte de aquecimento. O terrário deve ser limpo pelo menos a cada quinze dias e o lagarto tem que receber alimentação adequada, que varia de acordo com a espécie.

Pássaro pode ter pânico noturno?Ione Tavares

Sim, esse é um problema comum em calopsitas. ainda não há um consenso sobre as causas do pânico, mas os especialistas acreditam que ele esteja relacionado à percepção de reflexos de luz, movimentos no ambiente, presença de insetos, entre outros. portanto, para manter

Tira-dúvidasa ave tranquila, a recomendação é deixar a gaiola sempre em local protegido, com o mínimo possível de interferências externas. aves que sofrem muito com esse problema e se debatem na gaiola durante a noite podem ser mantidas em ambientes pouco iluminados, com lâmpadas de baixo consumo (20W a 40W), preferencialmente de cor verde. Nessas condições, elas costumam se sentir mais seguras.

Como cuidar dos porquinhos-da-índia? Alexandra Braz Porto

assim como muitos outros animais, eles pedem cuidados com higiene e alimentação, além de se desenvolverem melhor quando há interação frequente com o tutor ou com outro animal da mesma espécie. podem ser mantidos em gaiolas grandes (80 cm X 90 cm), desde que haja espaço suficiente para circularem livres. A limpeza da gaiola deve ser feita pelo menos duas vezes na semana. a água e a comida precisam ser trocadas diariamente. O banho pode ser dado uma vez a cada semestre, mais ou menos, mas as unhas têm que ser aparadas toda semana.

QUEM DEU AS INfORMAÇõES: Jeferson Rocha pires, médico veterinário, coordenador e veterinário do Centro de Reabilitação de animais Selvagens da Universidade Estácio de Sá. Munir Barriento de azambuja, médico veterinário, docente da Universidade anhanguera – Uniderp, na área de animais Silvestres.

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Sou uma Basset Hound de muita sorte, pois, ao contrário da maioria dos cães, tenho duas vidas. E vou ex plicar isso tudo direitinho para você. Começando do começo: eu me chamo Sascha e fui levada para casa pela minha dona quando ainda era bebê. Naquela época, ela tinha dezenove anos e estudava sem parar, fazia um curso difícil. Depois que terminasse as aulas, ela ia saber muito bem como cuidar de pessoas. E ajudaria a salvar a vida delas. Na verdade, eu não entendia o que aquilo significava. Mas não demorei muito até entender.Estávamos com a família toda no sítio, num dia em que a minha dona tinha se esquecido um pouco dos livros, quando senti vontade de experimentar aquele buraco cheinho de água onde os humanos pare ciam se divertir tanto. Escorreguei devagarzinho para dentro da piscina e até gostei de brincar ali. Só que, depois de um certo tempo, me cansei de nadar. E foi aí que meus problemas começaram: eu não sabia como sair dali. Tentei chamar a atenção da minha dona, mas não havia ninguém por perto. Me debati até minhas forças terminarem e, então, caí num sono profundo. acordei com um sopro gelado da minha dona, bem na direção da minha boca. Não sei porque ela estava agindo daquela forma, nem porque estava apertando meu peito. Afinal, ela nunca tinha feito um carinho assim em mim. Só que aquilo me deu muita vontade de tossir e eu acabei colocando para fora a água que tinha bebido. Como se não bastasse, nas horas seguintes minha dona me espetou duas vezes com algo que me fez voltar a sentir a energia que tem uma cachorrinha de apenas dois meses de vida.Minha dona ficou ao meu lado o tempo todo, até quando as outras pessoas da casa foram dormir. Hoje, sei que a primeira vida que ela salvou foi a minha. Ou melhor, foi ela quem me deu minha segunda vida. Tinha mesmo que ser médica! Graças a ela, vivi mais quatorze anos com a minha família, comi muito, fui mãe de 6 filhotinhos, dormi e ronquei bastante com a barriguinha para cima, como sempre gostei de fazer.Mas o final da minha história poderia ter sido bem diferente. por isso, para todos os donos de cães e gatos que estiverem lendo a minha história, gostaria de mandar uma mensagem: nas férias e nos dias de folga, os bichi nhos também precisam de supervisão. Caso contrário, podem se meter em apuros. Melhor prevenir, né?

Um cão, duas vidas

AgRADECIMENTOS ESPECIAIS: Marcela Duarte de Sillos, que fez da Sascha uma cachorrinha ainda mais especial.

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