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Em março, as cotações do minério de ferro alcançaram US$51,00, o menor preço dos últimos dois anos. Com a cotação em queda e as grandes mineradoras (BHP, Rio Tinto, Vale) persistindo na expansão da produção, no curto prazo não se pode esperar elevação dos preços internacionais desse minério. Nesse cenário, a China busca socorrer mineradoras locais de ferro, oferecendo-lhes a partir de maio/2015 redução de 50% nos tributos devidos. Por outro lado, as cotações das principais commodities na LME (Bolsa de Lon- dres), apresentaram em mar/15 uma variação média negativa de 3,47% compa- rativamente ao mês anterior e -17,15% em relação a mar/14. Os preços médios praticados dessas commodities foram cobre US$ 5.926; zinco US$ 2.029; alumínio US$ 1.773; chumbo US$ 1.785; estanho US$ 17.460; níquel US$ 13.746. Em março, os preços do cobre e do níquel, minerais produzidos na Bahia, apresenta- ram variação de 3,92% -5.43% respectivamente em relação a fevereiro. No Brasil, a balança comercial, muito influenciada pela exportação de minério de ferro e de petróleo, foi positiva em US$ 458 milhões no mês de março, porém seu desempenho no primeiro trimestre do ano foi deficitário, atingindo US$ 5,6 bilhões apesar das exportações daquelas duas commodities terem aumentado considera- velmente em termos de volume. Notícia importante em março foi a reinstalação da comissão especial para analisar o novo Marco Regulatório da Mineração, pela Câmara dos Deputados, mantendo como presidente o deputado Gabriel Guimarães e confirmando a continuidade do deputado Leonardo Quintão como relator. Da Bahia foi mantido o deputado João Bacelar e escolhidos como novos representantes Benito Gama, Carlos Felipe Leão e Mario Negromonte Júnior. Para a Bahia a notícia mais promissora foi que a Galvani planeja ampliar em 100 mil t/ano sua produção de rocha fosfática em Irecê, na região Centro-Norte da Bahia. A expansão ocorrerá em duas etapas, com inicio da primeira em julho/15. A Ferbasa assinou protocolo de intenção para ampliação de sua capacidade instalada para produção de ligas Fe-Cr, prevendo investimentos de R$ 315 mi- lhões e geração de mais 515 empregos. Direitos Minerários Requerimentos de Pesquisa: 150 (2ª posição no ranking nacional); Alvará de Pesquisa: 123 (1ª posição no ranking nacional) Licenciamento:2 Licenças Ambientais Licença Unificada: 8 Licença Prévia: 1 Licença de Operação: não houve Autorização Ambiental: 1 A PMBC totalizou em março de 2015 R$ 237 milhões, registrando crescimento de 2,5% em relação ao mês anterior. Comparativamente a março de 2014, a comer- cialização de bens minerais da Bahia apresentou um crescimento de 23,3%. No trimestre a PMBC totalizou R$ 640,5 milhões, um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2014. No mês houve comercialização de 38 substâncias minerais oriundas de 122 muni- cípios e extraídas por 225 empresas. Fonte: DNPM Elaboração: SDE As 10 maiores mineradoras que operam na Bahia foram responsáveis por 78,7% do valor PMBC, em março. Fonte: DNPM Elaboração: SDE Informativo Mensal da Mineração Baiana - Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SUMÁRIO MINERAL DA BAHIA MARÇO/2015 INFORMATIVO MENSAL DE MINERAÇÃO, ANO 4, Nº02, MARÇO/2015 - WWW.SDE.BA.GOV.BR Protocolos de Intenções Assinados Direitos Minerários e Licenças Ambientais Produção Mineral Baiana Comercializada - PMBC Panorama do Setor Mineral

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Em março, as cotações do minério de ferro alcançaram US$51,00, o menor preço

dos últimos dois anos. Com a cotação em queda e as grandes mineradoras (BHP,

Rio Tinto, Vale) persistindo na expansão da produção, no curto prazo não se pode

esperar elevação dos preços internacionais desse minério. Nesse cenário, a China

busca socorrer mineradoras locais de ferro, oferecendo-lhes a partir de maio/2015

redução de 50% nos tributos devidos.

Por outro lado, as cotações das principais commodities na LME (Bolsa de Lon-

dres), apresentaram em mar/15 uma variação média negativa de –3,47% compa-

rativamente ao mês anterior e -17,15% em relação a mar/14. Os preços médios

praticados dessas commodities foram cobre US$ 5.926; zinco US$ 2.029; alumínio

US$ 1.773; chumbo US$ 1.785; estanho US$ 17.460; níquel US$ 13.746. Em

março, os preços do cobre e do níquel, minerais produzidos na Bahia, apresenta-

ram variação de 3,92% -5.43% respectivamente em relação a fevereiro.

No Brasil, a balança comercial, muito influenciada pela exportação de minério de

ferro e de petróleo, foi positiva em US$ 458 milhões no mês de março, porém seu

desempenho no primeiro trimestre do ano foi deficitário, atingindo US$ 5,6 bilhões

apesar das exportações daquelas duas commodities terem aumentado considera-

velmente em termos de volume.

Notícia importante em março foi a reinstalação da comissão especial para analisar

o novo Marco Regulatório da Mineração, pela Câmara dos Deputados, mantendo

como presidente o deputado Gabriel Guimarães e confirmando a continuidade do

deputado Leonardo Quintão como relator. Da Bahia foi mantido o deputado João

Bacelar e escolhidos como novos representantes Benito Gama, Carlos Felipe Leão

e Mario Negromonte Júnior.

Para a Bahia a notícia mais promissora foi que a Galvani planeja ampliar em 100

mil t/ano sua produção de rocha fosfática em Irecê, na região Centro-Norte da

Bahia. A expansão ocorrerá em duas etapas, com inicio da primeira em julho/15.

A Ferbasa assinou protocolo de intenção para ampliação de sua capacidade instalada para produção de ligas Fe-Cr, prevendo investimentos de R$ 315 mi-lhões e geração de mais 515 empregos.

Direitos Minerários

Requerimentos de Pesquisa: 150 (2ª posição no ranking nacional);

Alvará de Pesquisa: 123 (1ª posição no ranking nacional)

Licenciamento:2

Licenças Ambientais

Licença Unificada: 8

Licença Prévia: 1

Licença de Operação: não houve

Autorização Ambiental: 1

A PMBC totalizou em março de 2015 R$ 237 milhões, registrando crescimento de 2,5% em relação ao mês anterior. Comparativamente a março de 2014, a comer-cialização de bens minerais da Bahia apresentou um crescimento de 23,3%. No trimestre a PMBC totalizou R$ 640,5 milhões, um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2014.

No mês houve comercialização de 38 substâncias minerais oriundas de 122 muni-cípios e extraídas por 225 empresas.

Fonte: DNPM Elaboração: SDE

As 10 maiores mineradoras que operam na Bahia foram responsáveis por 78,7%

do valor PMBC, em março.

Fonte: DNPM Elaboração: SDE

Informativo Mensal da Mineração Baiana - Secretaria de Desenvolvimento Econômico -

SUMÁRIO MINERAL DA BAHIA

MARÇO/2015

INFORMATIVO MENSAL DE MINERAÇÃO, ANO 4, Nº02, MARÇO/2015 - WWW.SDE.BA.GOV.BR

Protocolos de Intenções Assinados

Direitos Minerários e Licenças Ambientais

Produção Mineral Baiana Comercializada - PMBC

Panorama do Setor Mineral

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Em março a Bahia ocupou a quinta posição entre os maiores arrecadadores de CFEM do país, ficando atrás de Minas Gerais, Pará, Goiás, São Paulo, com participação de 3,9% no total da arrecadação do Brasil. Em termos regionais, a Bahia ocupa o primeiro lugar entre os maiores arrecadadores, seguido por Sergipe e Maranhão.

Fonte: DNPM Elaboração: SDE

ICMS devido em março conforme declaração das mineradoras: R$ 9.787.852,85

Fonte: DNPM Elaboração –SDE Corredor de comércio exterior da Bahia em março de 2015: US$ 149,7 milhões

Fonte: MDIC – Secex Elaboração –SDE

Principais Bens Minerais Exportados – Março/2015

Fonte: MDIC – Secex Elaboração –SDE

Bahia – Principais Destinos das Exportações da Bahia - Março/2015

Fonte: MDIC – Secex Elaboração –SDE

Principais Bens Minerais Importados – Março/2015

Fonte: MDIC – Secex Elaboração –SDE

Bahia – Principais Destinos das Importações da Bahia - Março/2015

Fonte: MDIC – Secex Elaboração –SDE

Lavra de níquel - Itagibá

Compensação Financeira pela Exploração Mineral - CFEM

Destinação dos royalties da CFEM para os municípios

Informativo Mensal da Mineração Baiana - Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE

Imposto sobre Circulação de Mercadorias — ICMS

Comércio Exterior Mineral

PRODUTO US$ %

OURO 40.698.828 92,81

ROCHA ORNAMENTAL 2.049.348 4,67

MAGNESITA 737.765 1,68

TALCO 210.977 0,48

QUARTZO 113.960 0,26

PEDRAS PRECIOSAS 42.933 0,10

TOTAL 43.853.811 100,00

Exportações de Bens Minerais da Bahia

Importações de Bens Minerais pela Bahia

PRODUTO US$ % SULFETOS DE COBRE 100.148.621 94,78

TITÂNIO 3.837.227 3,63

BARITA 1.131.294 1,07

OUTROS 549.414 0,52

TOTAL 105.666.556 100,00

Governo do Estado da Bahia: Ruy Costa Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE: James Silva Correa Superintendência de Indústria e Mineração - SIM: Rafael Valverde de Miranda Souto Diretoria de Mineração - DIMIN: Ana Cristina Franco Magalhães Coordenação de Desenvolvimento e Economia Mineral - CODEM: Wilton Pinto de Carvalho Equipe Técnica: Ana Cristina Franco Magalhães André Bolinches de Carvalho Débora Teles Coelho Graça Maria Campos Almeida Joseanie Mendonça Wilton Pinto de Carvalho

SUMÁRIO MINERAL DA BAHIA - MARÇO/2015

INFORMATIVO MENSAL DE MINERAÇÃO, ANO 4, Nº02, MARÇO/2015 - WWW.SDE.BA.GOV.BR

-200.000.000

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100.000.000

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400.000.000

1º TRIMESTRE 2015 113.960.233 312.869.775 -198.909.542

1º TRIMESTRE 2014 89.370.962 241.245.732 -151.874.770

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO DA BALANÇA

COMERCIAL

PAÍS US$ BEM MINERAL

CHILE 83.052.979 COBRE

PORTUGAL 17.095.642 COBRE

NORUEGA 3.837.227 TITÂNIO

CHINA 1.208.179

BARITA, CORINDON,

ROCHA ORNAMENTAL

OUTROS (8 países) 472.529

GESSO, ROCHA ORNA-

MENTAL E GRAFITA

TOTAL 105.666.556

PAÍS US$ BEM MINERAL

BÉLGICA 20.247.248

METAIS PRECIOSOS E ROCHAS

ORNAMENTAIS

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS 14.073.120

METAIS PRECIOSOS E ROCHAS

ORNAMENTAIS

CANADÁ 6.860.888

OURO E ROCHAS ORNA-

MENTAIS

ITALIA 1.084.105 ROCHAS ORNAMENTAIS

OUTROS (13 países) 1.588.450

MAGNESITA, TALCO,

QUARTZO

TOTAL 43.853.811