Super 100 história
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3° Ano do Ensino Médio e Pré vestibular – /12/2012
História – Isaquel Silva
1. (COVEST) Para explicar os primeiros aglomerados
humanos, no mundo antigo, leva-se em
consideração a combinação de fatores sociais,
demográficos, religiosos e políticos. Assinale a
alternativa que reúne fatores decisivos para o
surgimento da cidade antiga.
0-0) A sedentarização, a produção de
excedentes na agricultura e o aparecimento
de ofícios permitiram a sobrevivência dos
homens e o surgimento das cidades.
1-1) As guerras, o surgimento da propriedade
privada e a religião obrigavam o homem a
se fixar e buscar proteção junto aos
aglomerados.
2-2) O desenvolvimento do trabalho de artífices
como ceramistas, cuteleiros, ferreiros,
marceneiros e a grande desorganização do
mundo rural.
3-3) O monoteísmo substituindo o politeísmo e a
necessidade de comercializar produtos
artesanais determinaram a fixação do
homem em um espaço menor.
4-4) A invenção da roda, o monoteísmo e as
grandes construções possibilitaram o
aumento da população, e com ela, o êxodo
rural.
2. (UESPI) A respeito do fazer historiográfico assinale
a alternativa que se relaciona corretamente com as
ideias defendidas pelo autor no seguinte fragmento:
Hoje em dia, esse ideal é, em geral, considerado
irrealista. Por mais que lutemos arduamente para
evitar os preconceitos de cor, credo, classe ou sexo,
não podemos evitar olhar o passado de um ponto
de vista particular. [...] Nossas mentes não refletem
diretamente a realidade. Só percebemos o mundo
através de uma estrutura de convenções, esquemas
e estereótipos, um entrelaçamento que varia de
uma cultura para outra (BURKE, Peter (org.). A
escrita da História: novas perspectivas. São Paulo,
UNESP, 1992, p.15).
0-0) Na História não existe verdade absoluta,
entretanto História não se confunde com
uma opinião qualquer, pois é a-histórica.
1-1) O conhecimento histórico é provisório,
contínuo, seletivo e limitado, por isso não
verdadeiro, embora teleológico.
2-2) Por seus preconceitos e estereótipos a
narrativa histórica confunde-se com a
narrativa ficcional e sua separação, de
acordo com a História Social, representa
apenas formalidade acadêmica.
3-3 Somente poderemos fazer uma História
verdadeira, válida para todo o sempre, ao
instante que nos livrarmos de todos os
estereótipos e preconceitos de escrita.
4-4 As convenções culturais devem ser
consideradas, inclusive as que influenciam o
trabalho do historiador e sua narrativa, que
também está submetida a uma historicidade.
3. (COVEST) As ideias evolucionistas, com origem na
Grécia Antiga, são utilizadas em diversas áreas do
conhecimento. Com relação aos princípios
evolucionistas aplicados à História, assinale a
alternativa correta.
0-0) Historiadores evolucionistas defendem a
ideia de que o desenvolvimento do homem
ocorre por etapas, alterações e modificações
sucessivas.
1-1) Conforme critérios evolucionistas, o passado
das sociedades humanas não pode ser
classificado por estágios de civilização,
barbárie ou selvageria.
2-2) As ideias evolucionistas levaram a uma
classificação nova da História, em que
pesem as diversidades culturais existentes
entre os grupos humanos.
3-3) Todas as explicações evolucionistas vêm
mostrando que a humanidade realiza
caminhos diferentes para fazer cultura e
história.
4-4) Historiadores evolucionistas afirmam que
cada povo, por ter sua própria civilização,
deve ser compreendido individualmente.
4. (UPE) A Escola dos Anais, na medida em que fez
uso de metodologias e marcos conceituais
renovados, ampliando os campos investigativos do
conhecimento histórico, é considerada como a
precursora das abordagens da Nova História.
Segundo os pressupostos dessa Escola a tendência
a ser trabalhada nos conteúdos de História apóia-se
que
0-0) na crença positivista de neutralidade da
ciência histórica.
1-1) na perspectiva de um enfoque
generalizante da História.
2-2) nos fundamentos da história social e
cultural, que, dentre outras características,
enfatiza a inserção de diferentes sujeitos no
fazer histórico.
3-3) no objetivo de formação de um
“historiador” em cada aluno.
4-4) nos PCN que não vinculam os conteúdos de
História no Ensino Médio à abordagem da
Nova História.
5. (UESPI) O texto de Carlo Ginzburg faz uma defesa
da validade do conhecimento histórico. A respeito
dos caminhos percorridos por essa área de
conhecimento no século XX e no atual século, é
incorreto afirmar, com base no referido texto: [...]
a projeção do desejo, sem o qual não há pesquisa,
não é incompatível com os desmentidos infligidos
pelo princípio de realidade. O conhecimento
(mesmo o conhecimento histórico) é possível.
(GINZBURG, Carlo. Relações de força: história,
retórica, prova. São Paulo: Cia. Das Letras, 2002, p.
45).
0-0) As pesquisas desenvolvidas pelo grupo
francês dos Annales têm direto
envolvimento com as disputas políticas,
econômicas e ideológicas que marcaram a
Europa do século XX.
1-1) Uma das propostas centrais da chamada
“Escola dos Annales” era a promoção da
interdisciplinaridade, mas isso tanto a
revitalizou quanto ameaçou muitas de suas
produções, pelas indefinições geradas a
partir de então.
2-2) O estudo acerca do tempo foi uma das
principais preocupações vigentes entre os
integrantes dos Annales, em especial na
terceira geração, ao propor o estudo da
breve, da média e da longa duração.
3-3) Uma das posturas consideradas
ameaçadoras para a validade do
conhecimento histórico foi a ênfase dada
pelos chamados historiadores das
mentalidades, que propunham uma
expressiva valorização da continuidade em
detrimento das mudanças, o que foi
denominado de “fossilização da história”.
4-4) Durante a passagem do século XX para o
XXI várias áreas de atuação da história vêm
sendo revigoradas, a exemplo da narrativa
e da história política, por muito tempo
relegadas à condição de malditas.
6. (UPE) Marc Bloch e Lucien Febvre, criadores da chamada “Escola dos Anais”, lideraram na França o movimento da “Nova História”. Sobre a “Nova História”, considere as seguintes proposições: 0-0) “É caracterizada como um conhecimento
global que organiza todo o passado da
humanidade numa continuidade harmoniosa,
que sofre transformações em conjunto, já
que a humanidade se constitui num todo
evolutivo, a partir de causas e
conseqüências comuns”.
1-1) “Interessa-se praticamente por toda a
atividade humana, estando preocupada com
as pessoas comuns e com as mentalidades
coletivas. Substitui ou complementa a
narrativa com a análise das estruturas e
considera como fonte todo tipo de vestígios,
deixado pelo homem, além de criticar as
fontes oficiais, porque expressam o ponto de
vista oficial”.
2-2) “Refere-se essencialmente à política, adota a
narrativa como forma de transmissão do
conhecimento, utiliza como fontes os
documentos emanados dos governos e
preservados em arquivos, condiciona as
explicações a uma causalidade mecânica”.
3-3) “Foi escrita como uma reação deliberada
contra o paradigma tradicional e se afirma
como história global, total e reivindica a
renovação de todo o campo da história”.
7. (UFAL) Construir a História exige ousadia e
criatividade, para superar dificuldades e inventar
formas de melhorar as relações sociais, para o que é
importante a reflexão sobre o agir humano e seus
desdobramentos. Nesse sentido, as teorias
defendidas por Karl Marx:
0-0) salientavam o valor do trabalho para a
produção da riqueza social.
1-1) exaltavam a capacidade da burguesia de
zelar pela igualdade social.
2-2) criticavam as teses iluministas, sendo
favoráveis ao Romantismo.
3-3) tinham relações filosóficas com Kant,
adotando o idealismo.
4-4) foram aceitas pela sociedade europeia, em
razão das críticas ao capitalismo.
8. (UPE) De acordo com a historiografia positivista,
assinale a alternativa correta. 0-0) Só tem valor para a história os fatos
retirados dos documentos, os únicos
testemunhos do real, logo se não há
documento, não há história.
1-1) Preocupa-se com os acontecimentos do
cotidiano da vida humana e reconhece que
há várias maneiras de marcar e viver o
tempo.
2-2) Procura discutir diferentes formas de
investigar e interpretar a história, buscando
torná-la uma história democrática e
problematizadora.
3-3) É objeto de uma construção, cujo lugar não
é tempo homogêneo e vazio, mas, um
tempo saturado de “agoras”, criticando o
historicismo e o procedimento aditivo.
4-4) É uma proposta metodológica de construção
da história, em que as relações
passado/presente são redimensionadas
numa relação dialética.
9. (UPE) Analisando o pensamento histórico no decorrer da modernidade, considere as seguintes proposições:
0-0) “No século XVIII, o Iluminismo defendia a
ideia de que a história tem um
desenvolvimento linear e caminha em
direção ao progresso e que a burguesia
ocupa um lugar privilegiado na construção
dessa cultura centrada na Europa Ocidental”.
1-1) “No século XIX, época do romantismo e de
forte nacionalismo, desenvolveu-se um
grande interesse pela história, o que
propiciou muitos estudos do passado,
muitas vezes financiados pelo Estado”.
2-2) “Na primeira metade do século XX, os
historiadores franceses ligados à famosa
Escola dos Anais promoveram mudanças
significativas na maneira de pensar e
escrever a história”.
3-3) “O marxismo deu contribuições decisivas
para o aprofundamento da análise histórica,
ressaltando a luta de classes e a influência
da economia na construção das relações
sociais”.
10. (UPE) A análise dos feitos da sociedade humana
exige atenção à sua multiplicidade e diferenças. Nas concepções defendidas pelos historiadores do século XIX, pertencentes à chamada Escola Metódica, há uma: 0-0) crítica à utilização do documento escrito,
como base da narrativa histórica, devido a
sua subjetividade. 1-1) aceitação da diversidade de fontes, para dar
complexidade às várias culturas existentes na Europa.
2-2) exaltação à visão romântica do historiador,
comprometido com aqueles marginalizados economicamente.
3-3) base para se pensar a importância do documento histórico, significativo para as análises posteriores do século XX.
4-4) falta de critérios científicos, com ausência de paradigmas para a construção de crítica baseada na verdade histórica.
11. (UNIVERSA) No artigo Os debates sobre memória e história: alguns aspectos internacionais, Thomson, Frisch e Hamilton (In.: FERREIRA, Marieta de M. & AMADO, Janaína (org.). Usos e abusos da História Oral. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 65-92), apresentam a relação que existe nos dois conceitos
presentes no título para o estudo da História Oral.
Sobre as relações entre História e Memória todas as alternativas estão corretas: 0-0) Ao entrevistar uma fonte o historiador deve
confiar no que lhe é apresentado, pois a memória é uma fonte imutável.
1-1) A História Oral nem sempre foi considerada
uma fonte válida e confiável no meio acadêmico, principalmente levando em consideração a mutabilidade da memória.
2-2) Apesar dos novos meios tecnológicos de gravação das entrevistas orais, ainda há exigência nas transcrições.
3-3) O historiador deve problematizar as
informações de sua entrevista com o entrevistado.
4-4) O entrevistador deve tentar ser o mais imparcial possível durante a entrevista, mas
pode tentar direcionar a entrevista para direcionar a memória ao assunto esperado.
12. (UPE) As primeiras civilizações encontraram muitas
dificuldades para superar seus medos diante dos
fenômenos da natureza. Nesse sentido, valeu a criatividade e a capacidade de invenção. Com relação aos egípcios, podemos salientar que
0-0) encontraram situação mais favorável que os outros povos do Oriente Próximo, porém não conseguiram destaque devido ao
autoritarismo dos faraós. 1-1) construíram diques e canais que facilitaram
a exploração de técnicas agrícolas indispensáveis para a sobrevivência.
2-2) se restringiram ao campo da arte, tendo construído obras arquitetônicas monu-mentais, como as pirâmides.
3-3) foram hábeis artesãos embora na arte privilegiassem a pintura com técnicas avançadas para a época.
4-4) se deixaram dominar por uma religiosidade que os impediu de desenvolver suas técnicas e sua arte.
13. (UFPB) Leia, sobre o Antigo Império egípcio, o texto a seguir: “O fortalecimento da monarquia tornou possível o fortalecimento de uma espécie de aristocracia, constituída pelos altos funcionários reais, pelos
chefes locais e pelos governadores de províncias (os nomarcas), que possuíam na prática a propriedade efetiva das terras em troca de tributos e serviços ao faraó. O crescimento dessa aristocracia, somado à consolidação da monarquia, determinou o aumento da demanda de serviços, que exigiu o
desenvolvimento do que se poderia chamar de uma ‘classe média’, constituída pelos artesãos e
funcionários. Sabe-se que o contingente de trabalhadores era constituído pelos egípcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros prisioneiros de guerra. Não há, porém, concordância quanto ao peso específico de cada um
desses grupos nem na produção econômica nem na estrutura social”. (NADAI, Elza e NEVES, Joana. História Geral. Antiga e Medieval. 5
ed., São Paulo: Saraiva, 1994, pp. 50-51)
A partir do texto, afirma-se: 0-0) A vida social do Egito antigo era marcada pela
dominação de uma elite ao mesmo tempo
burocrática e religiosa, congregada em torno
do faraó.
1-1) Os estudos arqueológicos e históricos não são
capazes de indicar qualquer descrição acerca
da estrutura social do Egito antigo.
2-2) A lenta evolução econômica, o pouco
desenvolvimento das ciências e a ausência
de riquezas explicam as duras condições
sociais dos agricultores.
3-3) A vida social precária do Antigo Império foi
contrastante com o apogeu da civilização do
Baixo Império.
4-4) A economia egípcia não se baseava na
agricultura, pois a indústria e o extrativismo
mineral eram as atividades mais
importantes.
14. (UFC) Aos egípcios devemos uma herança rica em
cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos
cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as
causas naturais; criaram as operações aritméticas e
inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os
egípcios, é correto afirmar também que:
0-0) foram conhecidos pelas construções de
navios, que os levaram a conquistar as rotas
comerciais para o Ocidente, devido a sua
posição geográfica, perto do mar
Mediterrâneo.
1-1) deixaram, além dos hieróglifos, outros dois
sistemas de escrita: o hierático, empregado
para fins práticos, e o demótico, uma forma
simplificada e popular do hierático.
2-2) praticaram o sacrifício humano como forma
de obter chuvas e boas colheitas, haja vista
o território onde se desenvolveram ser
desértico.
3-3) fizeram uso da escrita cuneiforme, que
inicialmente foi utilizada para designar
objetos concretos e depois ganhou maior
complexidade.
4-4) usaram as pirâmides para fins práticos,
como, por exemplo, a observação
astronômica.
15. (EPEC) “Ele é o deus Rá, cujos raios de luz nos permitem ver. Ele dá mais brilho às suas terras do
que o sol. Ele torna a terra mais verde do que o próprio Nilo durante as inundações...” (Texto da época do faraó Amenemate).
O poder exercido pelos faraós no Antigo Egito tinha como característica: 0-0) A separação da autoridade religiosa da
autoridade política e econômica.
1-1) A centralização administrativa e total
controle dos setores religioso, político,
econômico e militar.
2-2) A subordinação ao Conselho dos Éforos e a
Assembléia dos Cidadãos.
3-3) A plena delegação de poderes a classe
sacerdotal e o estilo antiabsolutista.
4-4) A descentralização administrativa e a ativa
participação popular.
16. (UESPI/COVEST) As influências das religiões foram significativas na construção cultural das sociedades. Nessa perspectiva, nos primeiros séculos da sociedade egípcia: 0-0) prevaleceu o poder dos sacerdotes que
exerciam os privilégios políticos mais
importantes para deflagração dos conflitos
contra os outros impérios.
1-1) constata-se a presença de uma arte com
marcas das crenças religiosas, preservando
a existência de certas regras na sua criação
e execução.
2-2) manteve-se uma estrutura religiosa
dominada pelos faraós, prevalecendo
princípios politeístas com deuses
antropomórficos e vingativos.
3-3) firmou-se uma religião ética, relacionada
com o poder político, mas interessada em
derrubar privilégios e hierarquias.
4-4) enalteceu-se a existência de deuses
ambiciosos e com desejos humanos, sem
que houvesse também crenças monoteístas.
17. (UPE) Dentre os povos que habitaram a região da Mesopotâmia, podemos perceber uma diversidade de contribuições para a humanidade. Essas contribuições podem ser exemplificadas pelo: 0-0) desenvolvimento da escrita fonética por
parte dos assírios.
1-1) fato de os sumérios terem escravizado os hebreus.
2-2) primor urbanístico por parte dos fenícios. 3-3) uso do direito por parte do primeiro império
babilônico. 4-4) esplendor da filosofia entre os acádios
18. (UPE)As sociedades da Antiguidade Oriental tiveram práticas sociais com influências marcantes das religiões e inventaram outras formas de conhecer o
mundo. Na Mesopotâmia, ocorreu/ocorreram 0-0) o predomínio de castas sacerdotais
poderosas, mas que criticavam o poder
existente e combatiam as superstições.
1-1) expressões artísticas pouco originais,
direcionadas só para admiração dos deuses
e das forças da natureza.
2-2) o uso da escrita cuneiforme, a descoberta do
uso da raiz quadrada e a crença na ação de
espíritos malignos causadores de doenças.
3-3) a crença em deuses antropomórficos,
oniscientes e eternos que não eram
adorados em templos.
4-4) uma arte direcionada para consagração dos
feitos militares e não preocupada com a
construção de uma arquitetura grandiosa.
19. (IPAD) Nas sociedades do mundo antigo, as religiões foram decisivas para a manutenção de valores e costumes. Elas se firmaram em espaços da política e influenciaram transformações em vários momentos históricos. Entre os hebreus, a religião: 0-0) contribuiu para organização da vida social,
conseguindo assegurar permanências
culturais importantes.
1-1) afirmou preceitos éticos baseados no
monoteísmo, não se deixando influenciar
pela cultura de outros povos.
2-2) democratizou os governos, enfatizando a
solidariedade e criticando a violência dos
exércitos imperialistas.
3-3) permaneceu como a única monoteísta do
mundo antigo, proclamando o amor ao
próximo e a onipotência divina.
4-4) fortaleceu as crenças em ídolos e em
princípios das filosofias orientais, não
interferindo na vida política.
20. (UPE) Sobre a religião e a identidade dos hebreus, analise as afirmativas abaixo. 0-0) Inicialmente politeístas, os hebreus mudaram
sua concepção religiosa na época de Abraão,
que era contrário à adoração de ídolos.
1-1) Durante a peregrinação no deserto, sob a
liderança de Salomão, os hebreus iniciaram a
fase conhecida como “monolatria nacional”,
substituindo a crença em Abraão pela crença
em Moisés, quando este propagou os Dez
Mandamentos.
2-2) Com Amós, Oseias, Isaías e Miqueias, Iavé
tornou-se o deus de todos os homens, senhor
do universo, e a religião adquiriu um
conteúdo ético, pois os profetas denunciavam
as injustiças sociais, combatendo o excesso
de riqueza de alguns e a pobreza da maioria.
3-3) Mesmo se dividindo entre a seita dos
fariseus, a seita do seduceus e a seita dos
essênios, a religião manteve a força.
Entretanto, o povo sempre viveu disperso
pelo mundo.
21. (IPAD) As cidades-estados da Grécia Antiga, na
Península Balcânica, constituíram um modo de organização política que:
0-0) foram inventadas pelos eólios e dórios, povos bárbaros vindos do norte da Europa, que já haviam implantado o Estado.
1-1) eram politicamente autônomas, sendo Corinto, Micenas, Atenas e Esparta as mais
notáveis. 2-2) constituíram-se em instrumento de controle
da concorrência desenfreada entre a economia gentílica e a economia urbana.
3-3) baseavam-se em uma organização econômica comunitária, o que resultou na instituição de práticas econômicas
solidárias. 4-4) instituíram a democracia na totalidade dos
casos, possuindo uma organização social militarista baseada no escravismo.
22. (COVEST) A expressão "gregos e troianos", que significa hoje coisas diferentes que não se devem unir, tem uma correspondência na história da Grécia. Assinale a alternativa correta. 0-0) Homero, um dos mais famosos "aedos"
gregos, contou no seu poema "A Ilíada " a
guerra entre a cidade de Tróia e a cidade de
Esparta, resgatando um período da história
grega confirmado por modernas escavações
arqueológicas.
1-1) A história da Grécia é uma história de lutas
entre cidades- estado. A guerra entre Tróia e
Esparta está contada na "Odisseia".
2-2) Ulisses, herói grego, é o autor do rapto de
Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta.
3-3) A expressão "gregos e troianos" significa os
que habitavam a Polis - a cidade da Grécia.
4-4) Os gregos representavam os dórios e os
troianos os aqueus. A guerra entre Tróia e
Esparta teria destruído a civilização creto-
miceniana.
23. (UPE) A questão da cidadania continua causando polêmicas no mundo atual. Muitos esquecem que essa discussão não é recente, ela atravessa séculos de História. Na Grécia Antiga, especialmente na cidade de Atenas, 0-0) havia uma cidadania ampla e universal que
mostrava o valor que os gregos davam às
relações políticas.
1-1) a cidadania estava restrita apenas aos
homens que tivessem mais de 21 anos,
nascidos em qualquer cidade da comunidade
grega.
2-2) a experiência com a democracia foi
significativa, mas não merece destaque
como a que existiu entre os romanos.
3-3) houve práticas políticas democráticas que
devem ser lembradas, apesar dos limites
existentes e das restrições feitas às
mulheres e aos estrangeiros.
4-4) não houve superação do regime oligárquico,
baseado no poder dos grandes proprietários
de terra que não abriram mão de uma
legislação autoritária.
24. (COVEST) Atenas conviveu, na política, com formas de governo e experiências singulares que
provocaram muitas intrigas e debates ainda
persistentes. Um desses governos, o do tirano Pisístrato, com suas reformas: 0-0) conseguiu aumentar o poder das
Assembleias, garantindo maior liberdade
para a população feminina, muito
marginalizada politicamente.
1-1) afirmou o poder centralizado da nobreza,
ressaltando o valor da grande propriedade e
das atividades comerciais da Grécia.
2-2) respeitou os direitos dos cidadãos mais
pobres, concretizando valores democráticos
definidos pelos filósofos da época.
3-3) limitou o poder da nobreza e foi
sucedido pelos seus filhos Hípias e
Hiparco, que enfrentaram instabilidades
políticas e sociais.
4-4) ampliou a vida social dos atenienses,
restringindo a escravidão agora limitada
apenas aos que tinham dívidas com o
governo.
25. (PUC-SP) As conquistas realizadas por Alexandre da Macedônia (também chamado de Alexandre, o Grande) entre 334 e 323 a.estenderam-se da Grécia até as margens do rio Indo (Índia). Algumas das características dessa expansão macedônica e do imenso Império que dela derivou foram: 0-0) a imposição de instituições políticas romanas
sobre as áreas conquistadas por Alexandre e a repressão às formas monárquicas
predominantes no Oriente próximo e distante.
1-1) o apoio do exército macedônio a revoltas de povos subjugados por outros impérios e a
recusa da incorporação de soldados que não fossem macedônios ou gregos às tropas de Alexandre.
2-2) a restrição à circulação de mercadorias entre regiões distintas do Império e a gradativa mas profunda segmentação e diminuição do comércio interno e externo dos macedônios.
3-3) o intercâmbio entre culturas ocidentais e orientais e o prevalecimento de uma perspectiva universalista e assimiladora sobre a mentalidade voltada às questões locais.
4-4) a obrigatoriedade de uso de uma só língua, o persa, e a proibição sumária da
transmissão de idéias e da movimentação de intelectuais entre as áreas dominadas pelo Império.
26. (UFC) “Na cidade grega antiga, ser cidadão não
significava apenas fazer parte de uma entidade ‘nacional’, mas também participar numa vida comum.” MOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia antiga. Lisboa: Edições 70, 1999, p. 51. Tomando por base a afirmativa acima, pode-se compreender corretamente que a vida na polis, para o cidadão, significava: 0-0) romper com a religião e os mitos e adotar o
modo de vida proposto pelos filósofos, o de
disseminar a filosofia e a democracia para
todas as cidades-estado gregas.
1-1) realizar o ideal grego de unificação política,
militar, geográfica, econômica, religiosa e
cultural de todas as cidades-estados e assim
suprimir as tiranias e as oligarquias.
2-2) exercer obrigatoriamente uma magistratura
ao longo da vida, pois o aprendizado político
por todos representava a garantia do bem-
estar social e da manutenção da democracia.
3-3) formar um corpo de súditos cujas decisões
políticas se orientavam para a manutenção
do poder econômico e religioso das famílias
detentoras de frotas que comercializavam
pelo Mediterrâneo.
4-4) integrar uma comunidade que visava ao seu
bem comum por meio de decisões políticas,
da adoção de uma defesa militar e de
práticas religiosas que buscavam benefícios
e proteção dos deuses da cidade.
27. (UFF) Em 594 a.C., em Atenas, os aristocratas
nomearam Sólon chefe do Executivo. Ele sustentava que a lei escrita devia estar em harmonia com, o princípio de justiça que fundamenta a comunidade humana. Por isso, Sólon: 0-0) redigiu um código de leis que permitiu aos
pobres conhecer as leis e combater as
injustiças dos juízes aristocráticos;
1-1) libertou os atenienses escravizados por
dívidas e trouxe de volta a Atenas os que
haviam sido vendidos no exterior;
2-2) confiscou e redistribuiu a terra dos nobres,
como exigiam as pessoas pobres da cidade;
3-3) proibiu a concessão de cidadania aos
artesãos estrangeiros, ordenando aos pais
atenienses a ensinarem aos filhos seus
ofícios;
4-4) organizou recitais públicos das epopeias de
Homero e festivais para o homem comum.
28. (UFT) Afirma Maurice Crouzet que os
contemporâneos de Péricles ter-se-iam escan-dalizado diante da revolução do gênero de vida e
dos costumes da burguesia, que escandalizou também, em sua própria época, homens que, sem serem moralistas pro-fissionais, responsabilizaram-na por uma das desgraças da Grécia: o despovoamento.
(Adaptado de CROUZET, Maurice. História Geral da Civilização Brasileira: o Oriente e a
Grécia Antiga. O homem no Oriente Próximo. Vol. 2, Rio de Janeiro: 1993, p. 334).
Considerando o despovoamento como uma das causas do declínio da Grécia Clássica, é incorreto afirmar: 0-0) Segundo o pensador Políbio, que viveu
no século II a C. a causa do mal em
questão, o despovoamento é motivado
pela oligantropia (falta de homens).
1-1) De acordo com o pensador Políbio,
observou-se em toda a Grécia, uma
ausência de crianças e uma homofobia
que torna as cidades desertas e
improdutivas.
2-2) Por vaidade, amor ao dinheiro e
covardia, segundo Políbio, os homens
não querem mais casar e se casam,
querem criar seus filhos, no máximo
educar um ou dois, entre todos, a fim de
deixá-los ricos.
3-3) A Grécia foi o ponto de partida, em
direção ao Oriente conquistado e
administrado por soberanos gregos,
enquadrado e explorado por gregos, de
uma emigração considerável, que a
privou de elementos jovens.
29. (UNESP) Aedo e adivinho têm em comum um
mesmo dom de “vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos para a luz,
eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-
lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é.
(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos , 1990. Adaptado.)
O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre ou-tros aspectos, 0-0) o papel exercido pelos poetas,
responsáveis pela transmis -são oral das
tradições, dos mitos e da memória.
1-1) a prática da feitiçaria, estimulada
especialmente nos períodos de seca ou de
infertilidade da terra.
2-2) o caráter monoteísta da sociedade, que
impedia a difusão dos cultos aos deuses da
tradição clássica.
3-3) a forma como a história era escrita e lida
entre os povos da península balcânica.
4-4) o esforço de diferenciar as cidades-estados
e reforçar o isolamento e a autonomia em
que viviam.
30. (UPE) A sociedade humana constrói sua história,
buscando superar suas dificuldades e refletindo sobre seus problemas. O teatro é uma representação artística de grande valor no mundo ocidental, colaborando para conhecer as angústias humanas e as possibilidades de criação. Na Grécia
Antiga, as tragédias, como produção artística, tinham como objetivo 0-0) divertir a população mais velha e educá-la
para a vida democrática na política e no
cotidiano familiar.
1-1) redefinir o valor da religião, destruindo o
significado dos mitos e inventando deuses
mais astuciosos.
2-2) exaltar o poder da aristocracia, criticando
a desigualdade social e defendendo a
coragem dos heróis militares.
3-3) refletir sobre os problemas humanos, com
preocupações educativas, para pensar nos
limites existenciais de cada um.
4-4) enaltecer o povo grego, consagrando
Homero e Sófocles como seus poetas
épicos, construtores de personagens
imortais.
31. (UESPI/COVEST) A filosofia grega contribuiu para
articular o pensamento ocidental durante séculos. O pensamento dos filósofos gregos já tinha destaque com o surgimento da Escola de Mileto, que: 0-0) seguiu um idealismo filosófico bastante
abstrato, reforçando princípios míticos e
religiosos da época.
1-1) buscava explicar o mundo, usando idéias
vindas das religiões mesopotâmicas, nas
quais predominava a astrologia.
2-2) procurava entender as origens das coisas e
do cosmos, não reafirmando as crenças
míticas da época.
3-3) conseguiu, assemelhando-se ao idealismo
platônico, influenciar toda a filosofia do
mundo ocidental.
4-4) criticou as explicações racionalistas do
universo, assegurando a força religiosa dos
mitos e dos sacerdotes.
32. (COVEST) Os gregos construíram reflexões importantes para a formação do pensamento ocidental, contribuindo para compreender o mundo
e a sua complexidade. Sócrates, um dos seus filósofos mais conhecidos: 0-0) defendeu a existência da democracia e a
organização de uma Assembleia Popular
para definir o governo ateniense.
1-1) polemizou com os filósofos sofistas que
defendiam princípios religiosos diferentes
dos princípios gregos.
2-2) teve muitas das suas teorias incorporadas
ao pensamento idealista de Platão, outro
grande pensador grego.
3-3) foi contra as reformas políticas defendidas
por Aristóteles, pois era favorável à
existência de um governo democrático.
4-4) propagou a necessidade do fortalecimento
militar de Atenas, para evitar os ataques
dos inimigos asiáticos.
33. (COVEST) Em 133 a.C., Tibério Graco foi nomeado Tribuno da Plebe. Sobre sua participação na história da Antiga Roma, analise as proposições abaixo.
0-0) promoveu reformas legislativas a partir das quais qualquer cidadão romano podia exercer os cargos públicos.
1-1) tentou uma reforma agrária que favorecia os
pequenos proprietários rurais frente à oligarquia latifundista.
2-2) promoveu uma reforma eleitoral a fim de anular a nobreza na Assembléia.
3-3) foi o primeiro a atingir o posto de Pontifex Maximus.
4-4) foi o general que dirigiu a batalha de Actium.
34. (UPE) Os impérios da Antigüidade conseguiram dominar extensas áreas territoriais com força militar e negociações políticas. A grandeza dos romanos é
sempre ressaltada, quando se refere ao domínio de
outros povos. Os romanos 0-0) construíram um império baseado apenas na
sua expressiva força militar, decorrente de um numeroso e combativo exército.
1-1) dominaram toda península Ibérica, não
conseguindo derrotar povos de outras regiões da Europa.
2-2) conseguiram construir uma complexa administração para manter seu império, com feitos administrativos seguidos pela cultura ocidental.
3-3) fracassaram na tentativa de dominar os
gregos que resistiram nas lutas realizadas no mar Mediterrâneo.
4-4) não se preocuparam com a cultura dos outros povos, mantendo sua identidade
cultural e religiosa, basicamente ocidental.
35. (COVEST) A Grécia conviveu com formas políticas de governo variadas que contribuíram para debates significativos sobre a ética e a cidadania. A experiência política dos gregos, no período governado por Péricles, em Atenas: 0-0) reforçou a monarquia eletiva, com a ampliação
da cidadania para os estrangeiros asiáticos, garantindo um sistema democrático na escolha dos governantes.
1-1) promoveu a divisão da população da Ática em dez tribos, contribuindo para o fortalecimento de práticas democráticas, de acordo com as
condições da época. 2-2) consolidou o poder da nobreza, influenciando o
surgimento da tirania e do ostracismo e
excluindo os estrangeiros da participação política.
3-3) trouxe uma maior consolidação da democracia, com a existência de uma assembléia, onde
votavam os cidadãos Atenienses, revelando um grande interesse pelos debates políticos.
4-4) garantiu maior poder para os cidadãos, transformando a Bulé no órgão mais importante do governo, garantindo novos rumos para as relações políticas da época, em toda a Grécia, e condenando o imperialismo
dos persas. 36. (UPE) A liderança do mundo grego, na Antigüidade
Clássica, era disputada pelas cidades-estados de Atenas e Esparta. Sobre elas, NÃO é correto afirmar.
0-0) “O governo espartano era monárquico e
possuía uma estrutura oligárquica”.
1-1) “A estrutura social de Esparta era rígida e
dividia a sociedade em três grandes grupos”.
2-2) “A Gerúsia era um conselho de anciões
formado por hilotas”.
3-3) “Atenas conheceu a monarquia, a oligarquia,
a tirania e a democracia”.
4-4) “A vida econômica de Atenas era mais
dinâmica do que a espartana com um
comércio bastante ativo”.
37. (COVEST) Na Antigüidade, a busca pela superação das dificuldades naturais acontece ao mesmo tempo que são criadas manifestações culturais que visam simbolizar o conteúdo dessa luta. Nas manifestações
artísticas dessa época, pode-se constatar: 0-0) a predominância de obras arquitetônicas
religiosas, marcadas pela grandiosidade. 1-1) de uma maneira geral, a inexistência de
trabalhos de pintura, destacando-se apenas algumas obras religiosas no Egito.
2-2) a expressiva presença das construções da arquitetura grega, que buscavam a harmonia e o equilíbrio.
3-3) a originalidade da arte romana, expressa em suas esculturas majestosas e seus palácios monumentais.
4-4) a ausência de construções relacionadas com
aspectos não-religiosos. 38. (COVEST) O crescimento do Império Romano
contribuiu para aumentar suas dificuldades administrativas. O Direito teve uma importância
fundamental na superação dessas dificuldades. Na história do Ocidente, o Direito Romano: 0-0) foi totalmente superado pelos ensinamentos
trazidos pelos mestres bizantinos da Idade
Média.
1-1) mantém um lugar de destaque nos estudos
das normas sociais existentes na
Antigüidade.
2-2) teve uma importância limitada ao mundo
europeu medieval, sendo esquecido pelos
modernos.
3-3) conseguiu firmar-se no mundo europeu, mas
manteve-se desconhecido nas culturas
orientais.
4-4) está superado no mundo atual, não
merecendo atenção dos estudos jurídicos
contemporâneos.
39. (COVEST) Na Grécia, durante a chamada Antiguidade Clássica, houve a formação de culturas diferentes que defendiam sociedades com práticas políticas, muitas vezes, em confronto. A cidade de
Esparta, uma das mais importantes, tinha: 0-0) uma legislação social flexível, preocupada com
a ética e a justiça social. 1-1) uma estrutura social hierarquizada onde
dominavam práticas militaristas. 2-2) uma sociedade sem escravos, apesar da
presença de rigidez social.
3-3) uma aliança política com Atenas, em defesa da
monarquia eletiva.
4-4) um conselho de anciãos, defensores da democracia entre os periecos.
40. (COVEST) As constantes guerras não impediram
feitos culturais importantes na construção histórica
de Roma. Não podemos negar seu significado para a produção literária ocidental. O poema de Virgílio, Eneida: 0-0) exaltou as guerras existentes no mundo antigo,
ocidental e oriental, com destaque para a bravura militar de Júlio César.
1-1) criticou o despotismo dos imperadores romanos, defendendo as instituições democráticas e populares.
2-2) consagrou os atos heróicos dos romanos, lembrando os poemas homéricos de grande
importância histórica. 3-3) descreveu os amores do autor e sua
admiração por uma sociedade livre da opressão das monarquias vitalícias.
4-4) enalteceu a história de Roma e da Grécia, desde os tempos primordiais, com suas fortes
instituições republicanas.
41. (COVEST) As religiões tiveram poder no decorrer da história influenciando as relações políticas e sociais. A Igreja Católica, por exemplo:
0-0) conseguiu manter-se poderosa durante toda a Idade Média, embora, atualmente, esteja passando por dificuldades, devido à concorrência de outras religiões.
1-1) foi importante para assegurar a existência de princípios éticos, combatendo as ditaduras e colocando-se
contra a escravidão nas colônias europeias. 2-2) criticou os atos imperialistas dos Estados
Unidos nos anos 1960 e defendeu a democracia nos países onde, no século
XX, prevaleciam os totalitarismos. 3-3) esteve, sempre, na defesa da igualdade
social, apoiando instituições que defendiam
a liberdade de expressão e procuravam erradicar o trabalho escravo.
4-4) continua poderosa na Europa, mas sofre críticas frequentes nos países da América Latina, devido às relações com os governos autoritários.
42. (UPE) O crescimento da dominação romana exigiu organização de instituições para controlar a diversidade cultural existente. Na religião, a convivência com outros povos trouxe novas
concepções de mundo para os romanos. O surgimento do Cristianismo foi importante, porque: 0-0) fortaleceu antigos rituais religiosos que
estavam em decadência, devido à falta de espiritualidade dos sacerdotes romanos.
1-1) defendeu princípios éticos, em que destacavam o amor ao próximo e a luta
contra a desigualdade social. 2-2) se tornou imediatamente a religião oficial
dos romanos, consagrando tradições seculares vindas do Oriente Próximo.
3-3) abalou tradições da sociedade romana e suas instituições políticas, porém não apresentou renovação na moral da
sociedade. 4-4) evitou a crise do império, fortalecendo suas
relações sociais com uma ética social baseada na solidariedade.
43. (UPE) A religião teve importância para a Idade Média em amplos aspectos da sua vida social. Além
do seu destaque político, merece ressaltar figuras, como Tomás de Aquino, pensador influente, que, no período Medieval,
0-0) foi um crítico dos costumes da época, sendo partidário de heresias que incomodavam o clero secular.
1-1) se firmou como um dos pensadores
importantes da Igreja Católica, embora tivesse ligações filosóficas com Aristóteles.
2-2) negou a necessidade de acreditar em Deus de forma institucional, defendendo o pensamento de santo Agostinho.
3-3) influenciou as ideias da Igreja no período da Alta Idade Média, com sua exaltação da fé
individual. 4-4) se tornou o centro do pensamento cristão no
Ocidente, construindo uma reflexão a partir de Platão e dos préssocráticos.
44. (COVEST) A expressão Idade Média, utilizada há
300 anos por Cellarius para nominar o período intermediário entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento, significou, segundo ele, um tempo indefinido e de todo negativo para a humanidade. Medievalistas atuais têm demonstrado, entretanto,
que foi esse o período de gestação dos tempos modernos europeus. Considere verdadeiras as proposições que apontam para a modernidade. 0-0) A criação de universidades propiciou, entre
outros, o hábito do pensamento disciplinado que serviu de base para o desenvolvimento das ciências naturais.
1-1) A invenção do arco ogival soluciona o problema de sustentação de abóbadas e promove o desenvolvimento da Arquitetura.
2-2) O desenvolvimento de técnicas de curas nas
áreas da Medicina mistura ciência com magia. 3-3) Proliferam-se composições de imagens
religiosas, onde a vontade do artista depende
dos princípios postos pela Igreja. 4-4) A determinação dos copistas garante, através
dos séculos, que o conhecimento dos tempos antigos chegue aos tempos modernos.
45. (COVEST) O longo processo de formação da
sociedade feudal, resultante da síntese do modo de produção escravista romano com o modo de produção comunal primitivo germânico, provocou 0-0) a alteração do status do camponês germânico
que obteve a garantia do princípio de igualdade.
1-1) a melhoria das condições de vida do antigo
colono romano através da instituição das
banalidades. 2-2) a decomposição do poder real, mediante
usurpações, omissões ou concessões 3-3) a passagem integral das grandes propriedades
das mãos dos romanos para os reis e guerreiros bárbaros.
4-4) o aparecimento de novas relações sociais de produção baseada na mão-de-obra escrava.
46. (UFAL/COVEST) O mundo medieval europeu recebeu influência destacada do catolicismo. A
religião esteve presente na sociedade, em grande parte das suas experiências culturais. O poder da Igreja Católica foi visível, e a ordem feudal predominou em várias regiões da Europa. Na ordem feudal:
0-0) durante toda a Idade Média, prevaleceu o poder da nobreza, sem interferência dos
papas, na sua política. 1-1) existiam latifúndios com uma produção que
buscava a autossuficiência econômica.
2-2) havia uma hierarquia social, onde a riqueza
definia a posição social, independente da
origem familiar.
3-3) havia uma produção agrícola importante, em que o comércio entre as cidades era fundamental para a venda dos excessos.
4-4) eram adotadas regras definidas para todos, com usos e costumes universalizados para
toda a Europa Ocidental.
47. (COVEST) Santo Agostinho foi um marco no pensamento católico do mundo ocidental. Mostrava-se interessado em questionar sua sociedade e sua
religião, com obras de profunda reflexão sobre o humano e suas relações com Deus. Santo Agostinho defendia:
0-0) que a vida era uma sucessão de aventuras, e o pecado, uma circunstância passageira e imprevisível.
1-1) que o cristianismo salvaria a decadência do
império romano e traria esperança e solidariedade para todos.
2-2) a inexistência do pecado original e a força da vontade divina, pois ela tem o controle de todo o universo.
3-3) as idéias políticas dos sofistas, afirmando a necessidade do relativismo e da democracia
republicana. 4-4) a onisciência divina, com idéias importantes
para a cristandade ocidental, diferentes daquelas defendidas por Tomás de Aquino.
48. (COVEST) O Sistema Feudal – formação social
predominante na Europa durante a baixa Idade Média – não pode ser rigorosamente descrito, uma vez que as condições variavam muito de lugar para lugar. Entretanto, há consenso entre historiadores sobre alguns pontos fundamentais à compreensão desse sistema. 0-0) As relações sociais de produção no Sistema
Feudal baseavam-se na propriedade da terra e na produção agrícola para consumo imediato.
1-1) No Sistema Feudal, o servo, cuja denominação tem origem na palavra latina “servus”, que significa escravo, era parte da propriedade do senhor, podendo ser comprado ou vendido em qualquer parte, a qualquer tempo,
independente da ligação com a sua terra. 2-2) Nas relações sociais de produção denominadas
de servis no Sistema Feudal, os trabalhadores tinham direitos de usufruto e de ocupação da terra, mas a propriedade pertencia a uma hierarquia de senhores.
3-3) Uma característica marcante do sistema feudal era o fato de que os arrendatários de terras trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.
4-4) No sistema feudal, apesar da existência de reis, a base do poder era local. Cada feudo era independente do outro, tinha autonomia e era
governado pelo seu senhor, que fazia parte da nobreza.
49. (UPE) A Igreja dominou muitas das manifestações medievais. Seu poder ia além da religião,
salientando-se também sua riqueza econômica. No
entanto, existiram resistências e críticas aos
exageros do poder católico. A ordem dominicana, fundada no século XIII,
0-0) incorporou muito dos ensinamentos das heresias existentes, revolucionando o catolicismo.
1-1) destacou-se pelos seus combates aos pagãos e pela sua atuação nas universidades da época.
2-2) seguiu o caminho aberto pelos franciscanos,
criticando a vida dos papas medievais, cercada de luxo e poder.
3-3) aceitou as heresias da época, estimulando o desenvolvimento intelectual da Idade Média.
4-4) foi fundada para fazer oposição à ordem franciscana, que liderava a Igreja da época com seus ensinamentos.
50. (COVEST) Na Idade Média, os bizantinos
conseguiram se destacar, com presença importante na economia e na política da época. Um dos seus soberanos, Justiniano: 0-0) fez uma atualização do Direito Romano,
versão muito consultada até hoje. 1-1 manteve os territórios conquistados, não se
confrontando com os árabes. 2-2 desprezou a cultura clássica, buscando a
autonomia do seu império. 3-3 afastou-se das crenças religiosas,
assegurando sua soberania política.
4-4 conseguiu derrotar os árabes, dominando a política na Idade Média.
51. (COVEST) A cultura bizantina teve destaque pelas suas construções suntuosas, ricas em detalhes e
mosaicos. No que se refere ás manifestações religiosas, os bizantinos foram: 0-0) politeístas, negando o valor do corpo e
enaltecendo a força da dor e o vazio do
pecado. 1-1) seguidores de muitos princípios do
cristianismo, mantendo certas tradições
importantes para sua permanência. 2-2) defensores das ideias vindas do misticismo
oriental, desqualificando o perdão e os sentimentos de culpa.
3-3) continuadores das tradições dos antigos místicos da Pérsia, condenando o catolicismo
e o politeísmo. 4-4) pouco ligados aos mistérios da alma, sendo
práticos e interessados nas riquezas materiais.
52. (UPE) O Islamismo – religião pregada por Maomé e seus seguidores – tem hoje mais de 1 bilhão de fiéis espalhados pelo mundo, sendo ainda predominante
no Oriente Médio, região onde surgiu. Um dos principais fundamentos da expansão muçulmana é a Guerra Santa. A respeito dos muçulmanos, é correto afirmar que:
0-0) a expansão árabe-muçulmana acabou por islamizar uma série de povos, exclusivamente árabes.
1-1) o povo árabe palestino, atuando na revolução armada palestina, rejeita qualquer solução que não a libertação total do Estado de Israel.
2-2) em Medina, a religião criada por Maomé, embora tenha crescido rapidamente e tenha criado a Guerra Santa – Gihad – não teve caráter expansionista.
3-3) a história do Líbano contemporâneo esteve sempre ligada à busca de um certo equilíbrio
entre várias comunidades que compõem o
país, especialmente as duas mais importantes: xiitas e cristãos.
4-4) a facção dos fundamentalistas islâmicos pertence à corrente xiita, sendo que os mais radicais repudiam os valores do mundo
ocidental moderno.
53. (UPE) O mundo árabe e o Império Bizantino se inserem no cenário do Oriente Medieval. Com uma rica produção cultural e filosófica, os árabes e os bizantinos também contribuíram para a construção do pensamento medieval. Sobre essa realidade, é correto afirmar que: 0-0) o pensamento árabe medieval é fruto direto
da filosofia romana, já que esta influenciava os autores mouros.
1-1) o Império Bizantino se destacou na produção filosófica e literária, sendo a poesia épica a grande contribuição bizantina para a cultura medieval.
2-2) não há ligações entre a produção cultural
bizantina e o Renascimento cultural
europeu de fins do período medieval. 3-3) a filosofia de Aristóteles influenciou o
pensamento do grande filósofo árabe Averróis.
4-4) apesar de importante economicamente, a
presença árabe na Península Ibérica não teve relevânica na vida cultural da Europa medieval.
54. (UPE) Muitas vezes, dá-se um destaque exagerado
às guerras comandadas pelos árabes nos tempos medievais, enquanto as suas contribuições culturais
permanecem como exemplos da riqueza de seus feitos. Além disso, as suas atividades comerciais dão mostras do dinamismo dos árabes, pois 0-0) conseguiram dominar o comércio medieval,
trazendo mercadorias do Oriente para Europa Central, em grande quantidade.
1-1) utilizaram muitos instrumentos comerciais
como cartas de crédito e companhias de ações para facilitar os negócios.
2-2) centralizaram suas atividades em corporações estatais bastante produtivas, com manufaturas articuladas com a exportação comercial.
3-3) desenvolveram rotas comerciais no Oceano Pacífico, por onde exportavam seda e pólvora para as cidades da Ásia.
4-4) tiveram boas relações com as cidades francesas e italianas durante os séculos finais da Idade Média, vendendo-lhes especiarias do Oriente.
55. (UFAL/COVEST) Leia atentamente as afirmativas abaixo sobre a cultura muçulmana no período medieval. 0-0) As manifestações culturais muçulmanas
foram originais e ousadas para a época, sobretudo suas construções arquitetônicas.
1-1) Os poemas do muçulmano Omar Khayyam tiveram no ceticismo e no hedonismo suas grandes marcas.
2-2) A sociedade muçulmana rejeitou os feitos culturais do Ocidente, criticando a filosofia
grega e seus princípios éticos. 3-3) A literatura muçulmana influenciou a
ocidental, destacando-se as histórias fantásticas das Mil e uma Noites.
4-4) A religião e os seus preconceitos impediram descobertas no campo da medicina e das
matemáticas entre os muçulmanos.
56. (COVEST) O islamismo, uma religião tão comentada no século XXI, foi fundada por Maomé (570-632). De caráter monoteísta, esta religião, também conhecida por muçulmana ou maometana, foi a base do Estado Muçulmano de caráter teocrático criado por Maomé,
que passou inicial-mente a dominar a península
Arábica. Em face desse enunciado, analise as afirmações seguintes. 0-0) A expansão muçulmana, principalmente após a
morte de Maomé, fez com que esse Estado dominasse vastos territórios, desde o norte da África, noroeste da China e quase toda a península Ibérica.
1-1) O livro sagrado do islamismo é o Alcorão, que teria sido resultado das revelações do Deus Alá ao Profeta Maomé. Além de ditar a conduta religiosa, este livro contém recomendações de como manter a ordem social e os interesses dos grandes comerciantes.
2-2) A força do Alcorão, para alguns, deve-se à
obediência a alguns princípios como: fazer
cinco orações diárias; crer em Alá, deus único, e em Maomé, seu profeta; ir em peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida; ser generoso com os pobres e dar esmolas.
3-3) Maomé, ao pregar o monoteísmo, foi de
encontro à religião politeísta que dominava entre os árabes. Entretanto, conseguiu organizar um exército de seguidores e, através dele, proibir o politeísmo e assim unir as diversas tribos árabes em torno da religião.
4-4) A decadência do Império Islâmico é atribuída às disputas internas, que provocaram o
desmembramento do Império. No entanto, deve-se também levar em consideração a reação dos diversos povos submetidos à dominação árabe.
57. (COVEST) Muitas lutas sociais compõem a história em todos os tempos. As Cruzadas marcaram a Idade Média, fazendo seus atores viverem violentas batalhas. Numa análise histórica do seu significado, podemos afirmar que as Cruzadas: 0-0) trouxeram o fim imediato do feudalismo,
destruindo o poder da nobreza e
fragmentando a extensão das grandes propriedades territoriais.
1-1) foram importantes para aproximar povos de culturas diferentes, apesar dos confrontos sangrentos e das ambições das suas lideranças políticas.
2-2) transformaram a Europa num campo de batalha militar, fazendo desmoronar sua economia e sua vida social nos núcleos
urbanos. 3-3) tiveram influências nas mudanças
religiosas, debilitando o poder do catolicismo, sem contudo interferir nas
questões políticas da época. 4-4) consolidaram o poder dos muçulmanos na
economia medieval, facilitando o mono-pólio também das suas crenças religiosas.
58. (COVEST) O mundo medieval europeu recebeu influência destacada do catolicismo. A religião esteve presente na sociedade, em grande parte das suas experiências culturais. O poder da Igreja Católica foi visível, e a ordem feudal predominou em várias regiões da Europa. Na ordem feudal: 0-0) durante toda a Idade Média, prevaleceu o
poder da nobreza, sem interferência dos
papas, na sua política.
1-1) existiam latifúndios com uma produção que buscava a auto-suficiência
econômica. 2-2) havia uma hierarquia social, onde a
riqueza definia a posição social,
independente da origem familiar. 3-3) havia uma produção agrícola importante,
em que o comércio entre as cidades era fundamental para a venda dos excessos.
4-4) eram adotadas regras definidas para todos, com usos e costumes universalizados para toda a Europa Ocidental.
59. (COVEST) A disseminação da Peste Negra na
Europa, durante a Idade Média, provocando uma
grande mortalidade, contribuiu para: 0-0) o aumento crescente das atividades
manufatureiras, devido à concentração da população nas cidades.
1-1) o êxodo de parte da população para o oriente, esvaziando as cidades mais
importantes. 2-2) o aumento das superstições e da
religiosidade, devido ao desespero e ao medo da morte.
3-3) o aumento relativo da população do campo, uma vez que ocorreu a morte de boa parte dos habitantes das cidades.
4-4) o enfraquecimento do poderio militar europeu, que sofreu, na época, freqüentes invasões dos povos bárbaros.
60. (COVEST) As transformações econômicas e sociais
dos séculos XII e XIII provocaram a chamada “crise de consciência religiosa”. Sobre os movimentos
heréticos surgidos neste período, assinale a alternativa correta.
0 0) Na Europa, durante estes séculos, a fé em Deus era um valor inquestionável; portanto, os movimentos heréticos católicos foram contra as práticas religiosas desenvolvidas por seitas
rurais. 1 1) A insatisfação com relação ao comportamento
herético dos príncipes católicos, ávidos por mais poder do que o do Papa Bonifácio III, fez com que Felipe, o Belo, rei da França, garantisse a cobrança de impostos junto aos príncipes tidos como heréticos.
2 2) As ordens mendicantes, consideradas como uma facção religiosa de hereges, foram duramente perseguidas durante o papado de Honório III, no século XIII.
3 3) Com as invasões de povos germânicos, na
Europa, durante a Alta Idade Média, a maioria das bibliotecas foi destruída, restando apenas
algumas pertencentes à Igreja Católica, que serviram de base para o surgimento dos movimentos heréticos europeus.
4 4) As heresias, que provocaram o surgimento de movimentos heréticos, foram doutrinas contrárias aos ensinamentos da Igreja, devido à
insatisfação em relação ao comportamento do clero.
61. (COVEST) As Cruzadas misturavam interesses
econômicos com interesses religiosos e não alcançaram o resultado esperado pelas suas lideranças. De fato, elas serviram para:
0-0) aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases sociais
e econômicas. 1-1) dificultar o comércio entre Oriente e
Ocidente, provocando guerras constantes
entre bizantinos e muçulmanos.
2-2) enfraquecer o poder econômico das cidades
italianas, renovando práticas religiosas do
catolicismo menos solidárias.
3-3) fragmentar o poder da Igreja Católica,
abrindo espaço social para o surgimento das
monarquias constitucionais.
4-4) consolidar a grande propriedade rural,
prejudicando a vida urbana e as mudanças
no comércio.
62. (UPE) As lutas decorrentes das Cruzadas
mostraram não somente o fanatismo religioso mas
também afirmaram a importância de interesses
econômicos. As Cruzadas econo-micamente:
0-0) fortaleceram o poder de Constantinopla,
enfraquecendo o comércio europeu durante
a Idade Média.
1-1) mantiveram as mesmas rotas comerciais do
Império Romano, gerando prejuízos para os
comerciantes.
2-2) acabaram com o comércio nas grandes
cidades européias, fortalecendo o
feudalismo.
3-3) diminuíram bastante o prestígio comercial de
Constantinopla, fortalecendo o comércio no
Mediterrâneo.
4-4) consolidaram o poder da burguesia francesa,
interessada em derrotar os comerciantes
italianos.
63. (UPE) A Peste Negra assolou a Europa com uma longa e devastadora epidemia no século XIV. Campos e cidades foram arrasados; um terço da população europeia morreu sob o impacto da doença. Outros fatores também contribuíram para esse período de depressão, provocando uma grave
crise no Sistema Feudal. No entanto, essa Crise foi responsável pelas transformações empreendidas entre os séculos XV e XVIII, período esse denominado de transição do Feudalismo para o Capitalismo. No que se refere a essas transformações, assinale a alternativa correta.
0-0) O Renascimento cultural e científico
contribuiu para alterar as concepções de mundo, valorizando a razão humana estabelecida no Humanismo e no Antropocentrismo.
1-1) A formação do Estado Moderno implicou o
declínio do poder papal e dos senhores
feudais assim como o de toda a nobreza.
2-2) A Reforma Protestante também manifestou
uma nova mentalidade associada ao declínio
do feudalismo com a formação de novos
valores, fortalecendo o sentimento
nacionalista representado no Teocentrismo.
3-3) Como alternativa econômica, a burguesia
europeia, após a queda do absolutismo no
século XV, estabeleceu uma economia
mercantil, voltada para um conjunto de
práticas econômicas socializantes.
4-4) A crise do Sistema Feudal foi resultante das
fugas servis para as Cruzadas no início do
século V, ocasionando o desaparecimento
das relações comerciais entre o Ocidente e o
Oriente.
64. (COVEST) O Renascimento trouxe mudanças nas
concepções de mundo dos tempos modernos, embora mantivesse um diálogo histórico com a
cultura clássica e seus valores. A sua forma de ver o mundo está presente em obras literárias, como as de Rabelais, Cervantes, Camões e tantos outros. Com efeito, a literatura renascentista: 0-0) consagrou princípios éticos do cristianismo
medieval, criticando valores da sociedade
burguesa que se formava. 1-1 foi importante para a formação das línguas
nacionais na Europa, afirmando uma
renovação na forma de se escrever e contar as histórias.
2-2 baseou-se na literatura romana, ao afirmar a importância dos mitos para o imaginário
social de cada época. 3-3 consolidou a admiração da sociedade
moderna pela tragédia, desprezando outras formas literárias importantes.
4-4 manteve a estrutura narrativa dos tempos medievais, apesar de seu acentuado antropocentrismo.
65. (COVEST) As idéias trazidas pelo Renascimento
conseguiram expandir-se, pela Europa, mudando hábitos, criticando tradições, renovando concepções de mundo. Em Portugal, a obra do poeta Luís de Camões:
0-0) construiu uma epopéia do povo português, exaltando seus feitos e aventuras.
1-1) ressaltou as conquistas políticas portuguesas, com o fim do absolutismo.
2-2) teve importância fundamental para a época, embora não tenha se destacado no mundo lusófono.
3-3) imitou a estrutura da Divina Comédia de Dante e foi, por isso, pouco original.
4-4) afirmou a literatura portuguesa como a mais importante do Renascimento.
66. (COVEST) O Renascimento confrontou-se com
muitas verdades consolidadas no mundo medieval.
Uma de suas fontes básicas de reflexão foi: 0-0) a cultura bizantina, pela consistência de seus
fundamentos éticos e políticos. 1-1) o pensamento greco-romano, com suas
elaborações sobre a cultura humana. 2-2) a reflexão de autores muçulmanos, ligados
ao secularismo e ao ateísmo.
3-3) a religião persa, com sua escatologia definindo o juízo final e as virtudes humanas.
4-4) o enunciado ético dos gregos pré-socráticos, voltado para o culto a Dioniso e ao prazer.
67. (UFTM) A reflexão histórica e social e a ciência política (...) nasceram juntas no Renascimento, num encontro que não foi meramente casual. Desse mesmo cruzamento de interesses nasceria uma outra corrente de pensamento tão original quanto
ousada: os utopistas. As obras mais notáveis nesse
gênero são a Utopia(1516), de Thomas Morus, a Cidade do Sol (1623), de Campanella e a Nova
Atlântida, de Francis Bacon.(Nicolau Sevcenko) Tematicamente, essas três obras se aproximam, pois:
0 0) tratam de comunidades ideais e imaginárias, nas quais os homens vivem com fartura e em paz e com o poder centralizado e pautado pela racionalidade.
1 1) reforçam a preponderância das práticas e concepções religiosas e defendem que a organização do espaço político deve ser dirigida pela Igreja católica.
2 2) defendem que o futuro da organização das sociedades humanas seria marcado pelo caos, em cidades dominadas pela violência e
intolerância entre os homens. 3 3) usam como referência a concepção do
apocalipse, pela qual a humanidade teria o pior dos destinos, longe da atenção e da proteção divinas.
4 4) associam a felicidade dos homens à
organização de espaços comunitários, localizados longe das cidades e dirigidos pelo saber religioso.
68. (COVEST) A renovação do conhecimento que
construímos sobre o mundo e a vida muito depende de nossa capacidade de interpretar. O Renas-
cimento foi significativo para mudanças nas formas de sentir e pensar a sociedade em que vivemos e o mundo que nos acolhe. Um dos seus pensadores mais famosos, Copérnico, ganhou destaque ao: 0-0) duvidar do sistema de interpretação religiosa do
mundo, sendo punido pelos padres da Igreja Católica.
1-1) conceber uma forma diferente de funcionamento do sistema solar, contrariando
as idéias de Ptolomeu. 2-2) consolidar as visões aristotélicas do universo,
das quais foi um atualizador destacado. 3-3) trazer novos princípios para o campo da
biologia, negando a existência da alma e do paraíso de Adão e Eva.
4-4) adotar teorias vindas das teses idealistas de santo Agostinho, reiterando a consagração do pecado original.
69. (COVEST) Paralelamente ao processo de transição
do feudalismo para o capitalismo, o universo ideológico medieval também se transformou e cedeu lugar a uma nova concepção do mundo bem distinta da anterior. Esta nova concepção é caracterizada pelo(a)
0-0) surgimento da teoria do progresso. 1-1) cristalização de concepção extra terrena do
mundo e do homem. 2-2) desenvolvimento de terias científicas e
filosóficas apoiadas no racionalismo e no humanismo.
3-3) subordinação das ciências ao primado da Teologia.
4-4) valorização das teses que levam ao individualismo.
70. (COVEST) Sobre as reproduções representativas do
universo artístico do Renascimento italiano, analise o itens abaixo: 0-0) A intenção dos artistas de revelar os
movimentos d'alma - através dos movimentos
do corpo - levou-os a estudar a anatomia humana.
1-1) A escolha de temas mitológicos representou uma fonte de inspiração, mais que uma repetição mecânica da cultura clássica.
2-2) A representação abusiva do nu motivou a desvalorização dessas obras e a condenação moral dos artistas.
3-3) A ruptura com o universo ideológico medieval
fez desaparecer a representação de temas cristãos.
4-4) A pretensão dos artistas de reproduzir fielmente sua época levou-nos a privilegiar os detalhes, tornando suas obras frias e sem vida.
72. (COVEST) O Renascimento trouxe mudanças nas
concepções de mundo dos tempos modernos, embora mantivesse um diálogo histórico com a cultura clássica e seus valores. A sua forma de ver o mundo está presente em obras literárias, como as de Rabelais, Cervantes, Camões e tantos outros. Com efeito, a literatura renascentista:
0-0) consagrou princípios éticos do cristianismo medieval, criticando valores da sociedade burguesa que se formava.
1-1) foi importante para a formação das línguas
nacionais na Europa, afirmando uma
renovação na forma de se escrever e contar
as histórias.
2-2) baseou-se na literatura romana, ao afirmar
a importância dos mitos para o imaginário
social de cada época.
3-3) consolidou a admiração da sociedade
moderna pela tragédia, desprezando outras
formas literárias importantes.
4-4) manteve a estrutura narrativa dos tempos
medievais, apesar de seu acentuado
antropocentrismo.
73. (COVEST) A Reforma trouxe mudanças que não
ficaram, apenas, restritas ao campo da religião. As
mudanças tiveram amplas repercussões na política,
inclusive por possibilitarem o surgimento de grupos
que questionavam radicalmente a sociedade da
época. Os anabatistas, por exemplo:
0-0) negavam a validade do cristianismo e
defendiam o fim das monarquias.
1-1) combateram o conservadorismo de Lutero e
conseguiram fazer uma reforma social nos
Países Baixos.
2-2) eram partidários dos ensinamentos de
Santo Agostinho e defendiam os interesses
da aristocracia.
3-3) defendiam uma melhor repartição das
riquezas sociais, conseguindo adeptos em
muitas regiões da Europa.
4-4) fizeram alianças políticas com a
aristocracia, embora combatessem os
ensinamentos de Lutero.
74. (UPE) O predomínio do Catolicismo fez parte de um
grande período da história da Europa. Com o
surgimento e a expansão da Reforma, novas idéias
surgiram, abalando um poder secular. Lutero, um
dos líderes da Reforma, defendia o (a)
0-0) fim do clero católico, com uma crítica ao
que diziam as Sagradas Escrituras,
duvidando das suas verdades.
1-1) afirmação do pensamento de santo
Agostinho, valorizando o papel da fé na
salvação do indivíduo.
2-2) manutenção dos sacramentos, para
fortalecer a palavra de Deus, enaltecendo
poder do clero mais simples.
3-3) extinção do celibato, além de manter a
necessidade de consolidar a hierarquia
papal e sua relação com os bispos.
4-4) conflito contra o poder dos reis, negando a
importância do pecado e do batismo.
75. (UNIFAL) “Nada havendo de maior sobre a terra,
depois de Deus, que os príncipes soberanos, e
sendo por Ele estabelecidos como seus
representantes para governarem os outros homens,
é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de
respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com
toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com
toda a honra, pois quem despreza seu príncipe
soberano, despreza a Deus, de Quem ele é a
imagem na terra."
(BODIN, Jean. "A República". IN: CHEVALIER, Jean-
Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel aos
nossos dias. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1966. p.
58.)
Com base nos conhecimentos sobre o absolutismo e
a partir do texto de Jean Bodin, é correto afirmar:
0-0) O monarca absolutista tinha plenos poderes
e as ações não eram limitadas por qualquer
espécie de lei e sua forma de governo era
considerada despótica.
1-1) Ao chefe de estado era proibido fazer leis
com validade em todo o país, decretar a
guerra e a paz, criar cargos públicos,
condenar ou perdoar os réus, cunhar
moedas, estabelecer ou suspender
impostos.
2-2) Para os teóricos do absolutismo, o governo
monárquico era a forma mais eficaz de
soberania, pois dispunha da unidade régia e
de autoridade divina.
3-3) Segundo a teoria do direito divino, a Igreja
Católica estaria destituída de qualquer
prerrogativa na administração dos
sacramentos, que passam a ser incumbência
do príncipe soberano.
4-4) De acordo com a teoria do direito divino, o
governante deve assumir uma postura
aberta ao diálogo e argumentações das
camadas sociais mais necessitadas.
76. (CETAP) Diversos pensadores desenvolveram
filosofias que justificavam o poder absoluto dos reis.
Dentre eles, temos Jacques Bossuet, teórico francês
que afirmava que:
0-0) o “homem é o lobo do homem”, a sociedade
civil precisa se organizar politicamente em
torno de um rei para sair do estado de
natureza, que para ele é o caos, desordem
e convulsão social.
1-1) o rei é de importância vital para a
sociedade, pois só um governo forte e
capacitado é capaz de instituir limites
necessários a uma boa convivência social.
2-2) sem rei haveria uma “guerra de todos
contra todos”, por isso a importância da
existência do rei na sociedade, pois somente
ele, com poderes absolutos, é capaz de
colocar limites nas ações desordenadas do
povo.
3-3) todo poder emana de Deus e os reis são
seus representantes na terra, sendo assim,
o trono real é o trono de Deus, não podendo
seus atos serem questionados pelos
homens.
4-4) um rei deveria ser virtuoso, pois ele era o
representante divino, mas ao mesmo tempo
ousado para tomar decisões políticas,
dentre elas, a guerra, que deveria se
constituir em um bem para seu povo.
77. (COVEST) O mercantilismo foi um conjunto de
idéias e de práticas econômicas dominantes na
Europa, entre os séculos XIV e XVIII, que variou de
Estado para Estado. Sobre o mercantilismo, assinale
a alternativa correta.
0-0) Foi uma forma de exploração da natureza,
empregada aos recursos minerais, vegetais,
animais e humanos que obedecia a
interesses imediatistas, sem preocu-pação
com o futuro.
1-1) A Holanda praticava um tipo de
mercantilismo conhecido como metalista e
industrial que veio a desenvolver em
parceria com a Espanha no século XVIII.
2-2) Portugal desenvolveu apenas o
mercantilismo de plantagem, baseado na
produção tropical destinada ao mercado
internacional.
3-3) As refinarias de açúcar de Sevilha
substituíram as refinarias de Portugal, na
fase do desenvolvimento do mercantilismo
industrial de Castela.
4-4) Companhias de comércio foram instaladas
por todos os Estados mercantilistas
eurpeus, para reforçar a política comercial
ou o colbertismo (referência a Colbert,
ministro francês, que defendia o comércio
de produtos baratos vendidos mais caros
nos mercados coloniais).
78. (UFPI) A expansão marítima e comercial,
empreendida pelos europeus no início da Idade
Moderna, lançou os países do velho continente em
busca de riquezas além-mar. As longas viagens
realizadas nos séculos XV e XVI se inserem no
contexto das práticas mercantilistas que
caracterizaram esse período e resultaram na
formação de vastos impérios coloniais em diferentes
284
continentes. Assinale a opção que indica
corretamente o principal motivo dessas viagens
realizadas no âmbito da expansão marítima e
comercial.
0-0) A principal motivação foi a revolução
comercial e tecnológica que se desenvolveu
nesse período. As novas técnicas de
navegação que os portugueses e espanhóis
colocaram em prática a partir do século XV
tornavam as viagens oceânicas mais rápidas
e seguras, consolidando o pioneirismo da
industrialização na península ibérica.
1-1) A principal motivação foi comprovar as teses
sustentadas pela Igreja Católica sobre a
esfericidade da Terra naquele período.
Assim, o catolicismo contribuiu de modo
decisivo para estimular o desenvolvimento
das práticas mercantilistas e do próprio
sistema capitalista que viria a se consolidar
em seguida.
2-2) A principal motivação foi a contratação de
mercadores de Gênova e Veneza,
experientes navegadores nas rotas
mediterrâneas, pelos reinos de Portugal e
Espanha. Assim, ficou assegurado o acesso
dos portugueses e espanhóis às rotas
comerciais para o Oriente, seja pelos
oceanos, seja pelo Mediterrâneo.
3-3) A principal motivação foi a necessidade de
abastecer o mercado europeu com maior
quantidade de matérias-primas e assegurar
dessa forma, o pioneiro processo de
industrialização verificado na península
ibérica nesta época.
4-4) A principal motivação foi quebrar o
monopólio árabe-italiano no comércio de
especiarias com o Oriente, controlado pelos
mercadores de Gênova e Veneza. Assim,
tornou-se necessário encontrar outra rota
de navegação marítima que não fosse pelo
mar Mediterrâneo.
79. (UFAC) O Mercantilismo europeu se deu a partir do
século XVI, quando:
0-0) Aprofundou-se a íntima relação entre
Estado Nacional e economia,
caracterizando-se por ser uma política de
controle e incentivo, buscando o Estado
garantir o seu desenvolvimento comercial e
financeiro, fortalecendo o próprio poder.
1-1) Os senhores feudais resolvem comercializar
seus produtos junto aos burgos.
2-2) A Igreja assume o controle das grandes
viagens ao Velho Mundo.
3-3) O Estado Nacional e suas monarquias não
interferem nas relações mercantis dos seus
burgueses.
4-4) As monarquias nacionais liberam suas
colônias das amarras mercantis.
80. (COVEST) A colonização dos povos da América
envolveu conflitos culturais e embates militares
expressivos. Com relação à conquista dos
astecas, feita pelos espanhóis, podemos afirmar
que:
0-0) a atuação militar dos espanhóis foi que
decidiu a derrota dos astecas, devido à
fragilidade do seu exército e à sua
desorganização política.
1-1) a grandiosidade dos astecas
impressionou os conquistadores
espanhóis, sobretudo, o comandante
Fernão Cortez.
2-2) apesar de sua riqueza, os astecas não
tinham conquistas culturais que
impressio-nassem os europeus; eram
apenas bons artesãos.
3-3) a vitória de Cortez expressou, na época
dos grandes descobrimentos, a força
imbatível do exército espanhol, aliado
dos portugueses na colonização da
América.
4-4) essa conquista trouxe riquezas para o
conquistador Fernão Cortez, rico
comerciante de minérios da época;
contudo, as vantagens para o domínio
espanhol na América foram
insignificantes.
81. (UNIRIO) A colonização brasileira no século XVI
foi organizada sob duas formas administrativas,
Capitanias Hereditárias e Governo Geral. Assinale
a afirmativa que expressa corretamente uma
característica desse período.
0-0) As capitanias, mesmo havendo um
processo de exploração econômica na
maior parte delas, garantiram a presença
portuguesa na América, apesar das
dificuldades financeiras da Coroa.
1-1) As capitanias representavam a
transposição para as áreas coloniais das
estruturas feudais e aristocráticas
europeias.
2-2) As capitanias, sendo empreendimentos
privados, favorecem a transferência de
colonos europeus, assegurando a mão de
obra necessária à lavoura.
3-3) O Governo Geral permitiu a direção da
Coroa na produção do açúcar, o que
assegurou o rápido povoamento do
território.
4-4) O Governo Geral extinguiu as Donatarias,
interrompendo o fluxo de capitais privados
para a economia do açúcar.
82. (COVEST) O pioneirismo português, na expansão
marítimo-comercial europeia, liga-se politicamente
ao processo de centralização do poder em
Portugal. Sobre esse enunciado, podemos afirmar:
0-0) A formação do reino de Portugal foi um
processo secular, marcado por guerras
constantes, que fazem parte de um
movimento mais amplo – o das Cruzadas.
346
1-1) Com o rei D. Dinis, o movimento da
Reconquista chega militarmente ao fim,
iniciando-se um período de organização
política interna do reino de Portugal.
2-2) A ascensão da dinastia de Avis, que teve
início com a elevação de D. João I ao
trono português, representou um
retrocesso político, no sentido da
centralização do poder e da construção de
um Estado moderno.
3-3) Determinados setores da burguesia
mercantil favoreceram o processo de
centralização do poder político em
Portugal, sem, entretanto, excluir a
presença dos fidalgos.
4-4) A “Revolução” de Avis possibilitou à
nobreza de Portugal sua solidificação no
poder de onde se excluíam os elementos
burgueses que favoreceram a
centralização do poder monárquico.
83. (COVEST) Sobre a Conquista da “Terra
Brasilis”, analise as proposições abaixo.
0-0) Alguns mapas anteriores ao ano de
1500 registram a existência da Ilha
Brasil ou das Sete Cidades.
1-1) Uma expedição comandada por Duarte
Pacheco Pereira foi autorizada pelo rei D.
Manuel a sair de Portugal e dirigir-se ao
Brasil, em 1498.
2-2) A bula “Inter Coetera”, assinada por
Alexandre VI, estabelecia que a África
seria portuguesa e a América,
espanhola. Portanto, considerando este
documento, o Brasil estaria fora do
alcance português.
3-3) Espanhóis disputam, com os
portugueses, a primazia de terem
chegado à “Terra Brasilis”. Vicente
Pinzón e Diego de Lepe são apontados
como navegadores espanhóis que
aportaram no litoral Norte-Nordeste.
4-4) “Quarta-feira, 22 de abril – e à Quarta-
feira seguinte, pela manhã, topamos
aves a que chamam fura-buchos e neste
dia a horas de véspera houvemos vista
de terra, isto é, primeiramente d’um
grande monte, mui alto e redondo... ao
qual monte alto o capitão pôs o nome o
Monte Pascoal e a terra a Terra de Vera
Cruz”. Esta descrição é um trecho da
carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D.
Manuel.
84. (VUNESP) Sobre o emprego da mão de obra
escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que
0-0) apenas africanos foram escravizados,
porque a Igreja Católica impedia a
escravização dos índios.
1-1) as chamadas “guerras justas” dos
portugueses contra tribos rebeldes
legitimavam a escravização de índios.
2-2) interesses ligados ao tráfico negreiro
controlado pelos holandeses forçavam a
escravização do africano.
3-3) os engenhos de açúcar do Nordeste
brasileiro empregavam exclusivamente
indígenas escravizados.
4-4) apenas indígenas eram escravizados nas
áreas em que a pecuária e o
extrativismo predominavam.
85. (COVEST) Através dos engenhos de produção
de açúcar, Portugal conseguiu acumular riqueza e ampliar os investimentos no Brasil. Contou ainda com financiamento dos holandeses. As condições de vida, nos engenhos de cana-de-açúcar: 0-0) eram de muito luxo e ostentação para
aqueles que trabalhavam como
assalariados. 1-1) eram muito precárias nas senzalas, onde
habitava a maior parcela dos escravos.
2-2) dependiam apenas dos senhores, que
algumas vezes construíam pequenas
moradias para seus escravos.
3-3) não privilegiavam nem mesmo os
senhores, devido à sua falta de
estrutura.
4-4) eram de luxo apenas para os
representantes oficiais da Igreja
Católica.
86. (COVEST) As razões que fizeram com que no
Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da
escravidão dos povos indígenas, podem ser atribuídas a: 0-0) setores da Igreja e da Coroa se
opunham à escravização indígena;
fugas, epidemias e a legislação antiescravista indígena tornou-a menos atraente e lucrativa.
1-1) religião dos povos indígenas, que,
proibia o trabalho escravo. Preferiam
morrer a ter que se submeterem às
agruras da escravidão que lhes era
imposta nos engenhos de açúcar ou
mesmo em outros trabalhos.
2-2) Reação dos povos indígenas, que por
serem bastante organizados e unidos,
toda vez que se tentou capturá-los, eles
encontravam alguma forma de escapar
ao cerco dos portugueses.
3-3) a ausência de comunicação entre os
portugueses e os povos indígenas e a
difi-culdade de acesso ao interior do
continente, face ao pouco conhecimento
que se tinha do território e das línguas
indígenas.
4-4) um enorme preconceito que existia do
europeu em relação ao indígena, e não
em relação ao africano, o que dificultava
enormemente o aproveitamento do
indígena em qualquer atividade.
87. (COVEST) A mistura de culturas faz parte da formação do mundo moderno. Analisando o caso
do Brasil, podemos afirmar que houve aí: 0-0) um equilíbrio entre os costumes dos
vários povos. 1-1) uma miscigenação que provocou
diversidade e conflitos.
2-2) uma prevalência da arte indígena e de
seus hábitos alimentares.
3-3) uma soberania absoluta dos hábitos
europeus, considerados civilizados.
4-4) uma relação sem conflitos religiosos,
devido ao poder da Igreja Católica.
88. (UNIFESP) Analise o texto.
E escravidão foi o regime de trabalho preponderante na colonização do Novo Mundo; o
tráfico que a alimentou, um dos setores mais rentáveis do comércio colonial. (...) A
colonização do Antigo Regime foi o universo paradisíaco do trabalho não-livre; o eldorado enriquecedor da Europa. (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial)
O texto comprova a idéia de que 0-0) a exploração do trabalho escravo
representou um obstáculo ao
desenvolvimento do comércio europeu.
1-1) os europeus exploravam os assalariados,
enquanto os colonos exploravam os
escravos na América.
2-2) o tráfico de escravos tornou-se uma
atividade pouco rentável, por isso os
escravos foram substituídos por
assalariados.
3-3) a exploração do trabalhador livre
proporcionou grande rentabilidade para
os colonizadores europeus.
4-4) os colonizadores europeus beneficiaram-
se economicamente da exploração do
tráfico e do trabalho escravo.
89. (UPE) A presença holandesa no Brasil colônia
causa, até hoje, polêmicas entre historiadores.
As controvérsias se localizam, sobretudo, em
relação à atuação de Maurício de Nassau, que
dirigiu os empreendimentos da Companhia das
Índias Ocidentais no Brasil. Nassau conseguiu
destacar-se, mas terminou sendo demitido em
1643. Com relação ao seu governo, é correto
afirmar que
0-0) procurou restabelecer a produção do
açúcar, mas fracassou devido à falta de
recursos.
1-1) teve cuidados especiais com o Recife,
onde fixou sua residência, melhorando
suas condições.
2-2) apesar do empenho, não conseguiu
aumentar os domínios territoriais dos
holandeses.
3-3) reconstruiu a cidade de Olinda, onde
pretendia se instalar.
4-4) não conseguiu estabelecer boas relações
com os grandes proprietários que
tramavam, desde o início, sua expulsão.
90. (UFAL) A União Ibérica estabeleceu-se entre
Portugal e Espanha, no final do século XVI, com
repercussões para a administração portuguesa no
Brasil colonial. Essa União:
0-0) transformou a sociedade brasileira da
época, devido à presença constante de
navegantes espanhóis trazendo migrantes
pobres para aqui tentarem a sorte.
1-1) deu mais flexibilidade às normas
consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e
criou mais condições para a expansão
territorial do Brasil.
2-2) suprimiu a liberdade política de Portugal,
sem, contudo, interferir no poder
administrativo sobre as colônias mais
ricas.
3-3) não alterou as formas de administração do
Brasil não repercutindo, portanto, nas
relações de Portugal com as demais
nações.
4-4) contribuiu para a modernização da
colônia, aumentando significativamente a
sua produção econômica.
91. (UFPE) A presença holandesa no Brasil colonial é
tema que se destaca nos estudos historiográficos.
Sobre o governo de Nassau (1637-44) e sua
época, sempre surgem comentários e debates;
porém, podemos afirmar que:
0-0) a recuperação da autonomia política de
Portugal, nesse período, deu mais
condições para este país desenvolver
relações com os holandeses no Brasil.
1-1) Nassau não teve qualquer conflito com os
nativos; apenas se desentendeu com o
comando europeu da Companhia das
Índias.
2-2) a atuação de Nassau em nada modificou
as relações dos holandeses com os
senhores de engenho, fracassando,
porém, na expansão militar e na
exportação de açúcar.
3-3) sua administração se restringiu a fazer
benefícios à parte central do Recife, onde
habitava com a sua família e onde
construiu as obras mais importantes.
4-4) não houve na sua administração nenhuma
preocupação com as conquistas militares;
seus interesses se voltavam sobretudo
para a arte renascentista.
92. (URCA/CE) No período colonial brasileiro as
atividades econômicas da mineração e da
produção açucareira tiveram destaque. Ao
analisarmos as duas atividades pode-se notar
que:
0-0) na região açucareira predominou o
trabalho escravo, já na região da
391
mineração a mão de obra das jazidas
auríferas era predominantemente
assalariada.
1-1) em ambas predominou o uso do trabalho
escravo com predomínio da escravização
dos negros africanos e de seus
descendentes aqui nascidos.
2-2) a mineração tinha um caráter predatório,
já a atividade açucareira sempre se
preocupou com a renovação dos solos e a
preservação do meio-ambiente.
3-3) nas duas atividades a utilização do
trabalhador livre e assalariado favoreceu a
dinamização da economia colonial.
4-4) enquanto na região açucareira do nordeste
houve rígido controle fiscal e
metropolitano, na região mineradora os
portugueses mantiveram-se relativamente
distantes conferindo autonomia aos
colonos.
93. (COVEST) A economia colonial brasileira sofreu
instabilidades, com momentos de prejuízos
econômicos significativos. Porém, no século XVIII,
com a exploração do ouro das Minas Gerais,
Portugal conseguiu:
0-0) recuperar parte dos seus prejuízos, sem,
no entanto, se tornar uma grande
potência.
1-1) expandir a ocupação da colônia,
movimentando a economia para além da
região de Minas.
2-2) tornar-se uma potência econômica,
aumentando seu poderio militar e político.
3-3) diminuir o número de escravos na colônia,
incentivando o trabalho assalariado.
4-4) evitar a existência de rebeliões marcantes
contra a metrópole.
94. (COVEST) Conquistar as terras brasileiras exigia de
Portugal a superação de muitas dificuldades. Uma
delas está vinculada à administração dos conflitos
da colônia. A Guerra dos Emboabas, ocorrida
durante o período da mineração, no século XVIII,
evidencia essas adversidades, pois:
0-0) resultou numa luta entre nativos de São
Paulo e de Pernambuco.
1-1) registrou a violência, entre portugueses,
pela disputa acirrada das riquezas.
2-2) estava relacionada com a busca de sucesso
na mineração, o que afetava o setor
administrativo.
3-3) aconteceu por falta de interesse de
Portugal para se impor políticamente na
região.
4-4) provocou mudanças na divisão da colônia e
a busca de caminhos alternativos para se
achar o ouro.
95. (UPE) Na primeira metade do século XVIII, o Recife
contava com uma população de aproximadamente
45 mil pessoas. Olinda perdia a supremacia que
tinha, antes, no auge da produção açucareira. Sem
dúvida, a vinda dos holandeses para o Brasil
contribuiu para o crescimento do Recife como
também os resultados da Guerra dos Mascates. O
texto acima
0-0) comete erro histórico, pois a supremacia de
Olinda permanece até o século XIX.
1-1) exagera com relação aos resultados da
Guerra dos Mascates, que pouca
importância teve na vida do Recife.
2-2) faz uma síntese da situação do Recife, no
século XVIII, pois é inegável o seu
crescimento nesse período.
3-3) valoriza a vinda dos holandeses que, em
nada, alterou a vida do Recife, já em
ascensão na época.
4-4) avalia erradamente a população do Recife.
96. (UFPE) O liberalismo europeu rompeu com
tradições políticas, abrindo espaço para a afirmação
de outra forma de organizar a sociedade. De uma
maneira geral, o ideário do liberalismo defende:
0 0) a presença do Estado nas ações econômicas de maneira centralizadora e autoritária.
1 1) a propriedade privada dos meios de produção, como base econômica para garantir a riqueza.
2 2) a existência de uma democracia plena, sem competição entre as pessoas, com seus direitos sociais garantidos.
3 3) o fim da luta de classes, com a criação de uma
sociedade do bem-estar social, marcada pelo consumo de mercadorias.
5 4) a centralização administrativa com partidos
fortes, consolidando o nacionalismo econômico e
evitando as disputas politicas.
97. (UFPE) Simultaneamente ao processo de
acumulação de capitais, provenientes do comércio
de escravos, pirataria e da descoberta das minas na
América, a Inglaterra reaplicou seus lucros entrando
numa era de grandes transformações que se
denominou de Revolução Industrial. O(s) fator (es)
que levou(aram) às grandes mudanças foi(foram):
0 0) A pequena propriedade inglesa, na época dos cercamentos, transformou-se em latifúndio,
que empregava mão de obra assalariada e produzia grandes quantidades de alimentos.
1 1) Do aumento da produção agrícola destacaram-
se alimentos destinados ao mercado externo e o algodão que atendia às colônias americanas.
2 2) O uso das máquinas atraiu às cidades um grande número de camponeses que,
transformados em operários urbanos, vão participar de uma era de bonança e melhoria da vida material.
3 3) A revolução industrial possibilitou a explosão dos centros urbanos e a concentração do capital, não modificando, entretanto, a precariedade das condições de moradia e
alimentação do operário urbano. 4 4) a revolução industrial modifica o cenário das
classes sociais: a aristocracia, que estava no topo da pirâmide, cede o seu lugar à burguesia industrial que agora ocupa o seu espaço.
98. (UFPI) “A Revolução Industrial teve estímulo, digamos, de boas colheitas no começo do século
XVIII. Cabe então mostrar porque períodos semelhantes, antes disso, não tiveram resultados análogos. Se as amplas reservas de carvão da Grã-
Bretanha explicam seu pioneirismo, podemos então conjecturar por que razão suas relativamente modestas reservas naturais da maioria das demais matérias-primas industriais
(minério de ferro, por exemplo) não foram um óbice a impedir a eclosão da revolução industrial, ou ainda, por que as imensas jazidas de carvão da Silésia não provocaram outra revolução semelhante”. (HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa
ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. p. 35.) No texto acima, o historiador Eric Hobsbawm procura demonstrar que 0-0) há diversas teorias e causas para explicar a
origem da Revolução Industrial na Inglaterra.
1-1) a Revolução Industrial pode ser explicada
prioritariamente pelo volume de carvão e
minério de ferro na Inglaterra.
2-2) a Inglaterra foi pioneira porque tinha clima
propício para boas colheitas.
3-3) a Revolução pode ser explicada
basicamente pela hipótese climática.
4-4) a Revolução na Inglaterra pode ser
explicada essencialmente pela sua
localização geográfica.
99. (UPE) É muito expressivo que se mudem os
hábitos culturais, à medida que surgem produtos
com novas tecnologias, numa articulação entre a ciência e a técnica. A internacionalização dessas invenções cria situações inexistentes antes. Com relação a essas mudanças, pode-se afirmar que
0-0) não atingem as sociedades mais pobres, sendo um desperdício especular sobre seu uso nos países chamados subdesenvolvidos.
1-1) só repercutem na vida das classes mais favorecidas, consumidoras das novidades mais sofisticadas, não atingindo a vida social e o imaginário dos mais pobres.
2-2) criam desejos de consumo que influenciam até mesmo no aumento da violência urbana, no mundo atual.
3-3) demonstram como a provisoriedade e a rapidez marcam os tempos em que vivemos,
considerados pós-modernos. 4-4) são iguais aos anos iniciais da Revolução
Industrial do século XVIII, quando dominavam o proletariado e as ambições da burguesia
industrial.
100. (COVEST) Foram burguesas as duas grandes revoluções dos tempos modernos a Inglesa e a Francesa. Sobre o papel da burguesia nos dois processos revolucionários, pode-se afirmar que:
0-0) a burguesia ficou ao lado do rei, contra o
parlamento, em defesa dos interesses comerciais e industriais
1-1) o caráter burguês da Revolução Inglesa deve-se mais à criação de condições para a industrialização que à participação ativa da
burguesia no processo revolucionário
2-2) o caráter moderado da burguesia inglesa revela-se plenamente na Gloriosa Revolução de
1688, assim chamada porque dela não participaram as classes populares
3-3) para a implantação do seu projeto político - a
criação de uma sociedade burguesa e capitalista -, a burguesia francesa admitia uma aliança com a nobreza, porém recusada
4-4) os girondinos, representantes políticos da
burguesia comercial, garantiram a execução das propostas democráticas das classes populares.
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”
Carlos Drummond de Andrade
Feliz 2013! Até a vitória!!!