Supervisão e Desenvolvimento Profissional
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Supervisão.Um contexto de desenvolvimento profissional dos professores
Supervisão.Um contexto de desenvolvimento profissional dos professores
Adaptado de Isabel Alarcão e Mª do Céu Roldão por Marília Peres
Marília Peres - 20082
INTRODUÇÃO
Dimensões Dimensões da da SupervisãoSupervisão
Colaborativa
Auto-reflexiva
Autoformativa
Marília Peres - 20083
INTRODUÇÃO
“As tendências supervisivas da actualidade enquadram-seno pensamento actual sobre o ensino, a aprendizagem,
a formação e o desenvolvimento profissional, mas também sobre a profissionalidade docente e a cultura
das organizações onde esta actividade decorre - a escola– e sobre a qual incide – as pessoas e o currículo.”
““As tendências supervisivas da actualidade enquadramAs tendências supervisivas da actualidade enquadram--seseno pensamento actual sobre o ensino, a aprendizagem, no pensamento actual sobre o ensino, a aprendizagem,
a formação e o desenvolvimento profissional, mas a formação e o desenvolvimento profissional, mas também sobre a profissionalidade docente e a cultura também sobre a profissionalidade docente e a cultura
das organizações onde esta actividade decorre das organizações onde esta actividade decorre -- a escolaa escola–– e sobre a qual incide e sobre a qual incide –– as pessoas e o currículo.”as pessoas e o currículo.”
Marília Peres - 20084
INTRODUÇÃO
“O saber profissional específico dos professores não pode ser compreendido, se o desligarmos da função
social dos professores como alguém a quem a sociedadeconfia a tarefa de criar contextos de desenvolvimentoHumano que envolvam o educando na multiplicidade e
interactividade das suas dimensões: cognitiva, afectiva, psicomotora, linguística, relacional, comunicacional, ética.”
““O saber profissional específico dos professores não O saber profissional específico dos professores não pode ser compreendido, se o desligarmos da função pode ser compreendido, se o desligarmos da função
social dos professores como alguém a quem a sociedadesocial dos professores como alguém a quem a sociedadeconfia a tarefa de criar contextos de desenvolvimentoconfia a tarefa de criar contextos de desenvolvimentoHumano que envolvam o educando na multiplicidade eHumano que envolvam o educando na multiplicidade e
interactividade das suas dimensões: cognitiva, afectiva, interactividade das suas dimensões: cognitiva, afectiva, psicomotora, linguística, relacional, comunicacional, ética.”psicomotora, linguística, relacional, comunicacional, ética.”
Marília Peres - 20085
INTRODUÇÃO
Aprendentes: Os que, na sua dinâmica desenvol-
vimentista, se autotransformam
Aprendentes: Os que, na sua dinâmica desenvol-
vimentista, se autotransformam
Saberes:constituídos e em evolução
Saberes:constituídos e em evolução
Sociedade:que a cada dia se transmuta
Sociedade:que a cada dia se transmuta
Profissionais de Ensino:
profissionais do desenvolvimento
humano
Profissionais de Ensino:
profissionais do desenvolvimento
humano
Marília Peres - 20086
INTRODUÇÃO
VERTICAL
Normalmente na foramação inicial de professores
Sempre que acontece
interpares, colaborativa (e
deve acompanhar a SV vertical)
Sempre presente (de natureza intrapessoal)
HORIZONTAL AUTO-SUPERVISÃO
SUPERVISÃO
Marília Peres - 20087
INTRODUÇÃO
SUPERVISÃO
A reflexão
A aprendizagem em colaboração
O desenvolvimento de mecanismos de auto-supervisão e auto-aprendizagem
Capacidade de gerar, gerir e partilhar o conhecimento
A assunção da escola como comunidade reflexiva e aprendente
A A Supervisão Supervisão DemocráticaDemocrática
valorizavaloriza::
(Alarcão e Tavares, 2003; Sullivan e Glanz, 200, Tracy, 1998)
Marília Peres - 20088
Processo de Construção e Desenvolvimento da Identidade Profissional
Formação inicial:
Encarada como um processo de auto-reflexão com vista a um desenvolvimento profissional
Formação Contínua:
Predomina uma leitura da formação como externa à actividade docente (apenas para sensibilização e enriquecimento profissional).Aparece desligada da melhora da prática docente.
Marília Peres - 20089
Processo de Construção e Desenvolvimento da Identidade Profissional
Na Formação Contínua os casos de sucesso combinam:
-Envolvimento colectivo na formação
-Centralização na análise reflexiva sobre as práticas
-Apoio de formadores ou investigadores
Marília Peres - 200810
Processo de Construção e Desenvolvimento da Identidade Profissional
Transições Ecológicas
Na relação sujeito-ambiente, o indivíduo insere-se em diferentes contextos, o que gera o desempenho de novas actividades, de novos papéis, a reestruturação de outras relações inter-pessoais, que possibilitam o processo de desenvolvimento.
Marília Peres - 200811
Processo de Construção e Desenvolvimento da Identidade Profissional
De
•Visão limitada•Ser professor, tarefa simples
•Professor modelo transmissor
•Formação inicial, fim da formação
Para
•Visão abrangente•Ser professor, tarefa complexa
•Professor facilitador e responsável pelas aprendizagens
•Formação –processo inacabado
Relativas à profissão
Marília Peres - 200812
Influência da Supervisão nos Processos de Construção e Desenvolvimento Profissional
• Feedback• Questionamento• Apoio• Sugestões• Sínteses / balanços• Esclarecimentos conceptuais
((estratégiasestratégias))
SUPERVISÃOSUPERVISÃO
Ambiente formativo
estimulador (conceitoconceito)
Apoiar e regular o
desenvolvimento (finalidadefinalidade)
Na reflexão acerca da
prática (focagemfocagem)
Relevância
é visa foca-se tem
Através de
Marília Peres - 200813
Qualidade da Supervisão
A qualidade da SV surge associada ao critério:
“promover a capacidade de reflectir, criticamente, sobre a acção profissional”
(Schön, 1987)
A qualidade da SV surge associada ao critério:
“promover promover a a capacidade capacidade de de reflectirreflectir, , criticamentecriticamente, , sobre sobre a a acção profissionalacção profissional” ”
(Schön, 1987)
Marília Peres - 200814
Qualidade da Supervisão
QualidadeQualidadeda SVda SV
Indicadores de qualidade positivaIndicadores de qualidade positiva
Indicadores de qualidade negativaIndicadores de qualidade negativa
ConstrangimentosConstrangimentos
Marília Peres - 200815
Qualidade da Supervisão
QualidadeQualidadeda SVda SV
Indicadores de qualidade positivaIndicadores de qualidade positiva
Indicadores de qualidade negativaIndicadores de qualidade negativa
ConstrangimentosConstrangimentos
Marília Peres - 200816
Qualidade da Supervisão
Indicadores de qualidade positivaIndicadores de qualidade positiva
Exemplos:• Saber• Capacidade de aceitar e reformular em conjunto• Capacidade de liderar, orientar e estimular o grupo para a acção• Desconstrução conjunta• Promoção de trabalho colaborativo• Disponibilidade• Pesquisa de informação científica• Capacidade de introduzir mudanças na prática docente• Crítica construtiva• Estímulo ao pensamento• Partilha de experiências e comunicação entre colegas• Abertura a novas perspectivas • . . .
Exemplos:• Saber• Capacidade de aceitar e reformular em conjunto• Capacidade de liderar, orientar e estimular o grupo para a acção• Desconstrução conjunta• Promoção de trabalho colaborativo• Disponibilidade• Pesquisa de informação científica• Capacidade de introduzir mudanças na prática docente• Crítica construtiva• Estímulo ao pensamento• Partilha de experiências e comunicação entre colegas• Abertura a novas perspectivas • . . .
Marília Peres - 200817
Qualidade da Supervisão
Indicadores de qualidade NegativaIndicadores de qualidade Negativa
Exemplos:• Observações de aulas (também de sinal positivo)• Qualidade (sobretudo relacional) dos orientadores (também
de sinal positivo)• Obrigatoriedade de determinadas estratégias (reflexões
autobiográficas, gravações de aulas, ...)• Falta de flexibilidade• Deficiente avaliação• Pouco apoio dos supervisores• Ausência de trabalho colaborativo• . . .
Exemplos:• Observações de aulas (também de sinal positivo)• Qualidade (sobretudo relacional) dos orientadores (também
de sinal positivo)• Obrigatoriedade de determinadas estratégias (reflexões
autobiográficas, gravações de aulas, ...)• Falta de flexibilidade• Deficiente avaliação• Pouco apoio dos supervisores• Ausência de trabalho colaborativo• . . .
Marília Peres - 200818
Qualidade da Supervisão
Exemplos:• De ordem temporal (trabalho excessivo, falta de tempo para
supervisionar correctamente)• Considerar a sala de aula como uma “ilha” dentro da escola –
situação limitativa de uma compreensão educativa global.• Dificuldades organizativas• Resistências pessoais à avaliação (auto e hetero).
Exemplos:• De ordem temporal (trabalho excessivo, falta de tempo para
supervisionar correctamente)• Considerar a sala de aula como uma “ilha” dentro da escola –
situação limitativa de uma compreensão educativa global.• Dificuldades organizativas• Resistências pessoais à avaliação (auto e hetero).
ConstrangimentosConstrangimentos
Marília Peres - 200819
Bibliografia
Alarcão, I. & Roldão, Mª C. (2008). Supervisão. Um contexto de desenvolvimento profissional. Mangualde: Edições Pedago.
Alarcão, I. & Tavares, J. (2003). Supervisão da Prática Pedagógica. Uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina (2.ª ed. revista e desenvolvida).
Schön, D. (1987).Educating the Reflective Practioner. New York; Jossey-Bass.
Sullivan, S. ; Glanz, J. (2000). Alternative approaches to supervision. In Journal of Curriculum and Supervision, 15(3): 212-235.