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1 - HTT?.ODU_QAO .

T e rn constatado a D~rec9~o lleg~onal a falta de d~scassfio na orga­

niza9~o das nossas tarefas no a mbito da A.A.Co? bern como das nossas pers~

pectivas de trabalho nas escol as .

Frequentemente tem acontecid o as discuss5es 9rocessarem-se s6 a

n:l.vel ctos organ ismos 'su~eriores 7 o que leva a que ne;n semlJre os nossos

c amaradas tenham u~a actua9a0 energica e pron ta face aos probleD-as que

se levantar.1 nas Faculdade s .

IJum momenta e n q ue d esenvo _ve r:!Os grandes esfor9os atraves d a A.A . C.

e m colaboragaa com as Comiss5es d e Gest~o p ara ligar o ensino a vid a e

tra::;er os estuda..."l'lte s p ara fora das escolas ligano.o-os ao p rocesso revo­

lucionario? tera que ser a nos sa organi s agao como um toc~o a i o p ulsionar

este processo .

Destina~s e e ste texto a lan9ar lu~ sab re t:!J.u a Ci.iscussao que urge fa­

z er para que a org ani z a9ao aconpa.P...he com esp::l.rito d e i n tervengao e coe­

sao as tarefa s qu e se nos colocam em todos os c~om::l.n~os d a vida associa­

tiva.

?. -~ P;:?.OG:::?..AJ'if~ ,!§$0 CIATIVO

0 Programa Assoc~ativo a ::_Jrovad o pelos estuda...Tl tes de Coi::1bra afir~

ma em de terminad o p asso g 0 A falta de perspectivas na e:fectiva9ao d e pro­

fundas ·tran sforma9oes d o ensino e na escola9 e. alias 7 tar..1b e m f ruto daque ­

l a debilid a d e orga...Tli z a t iva que i mp ede tan to a to;:::.ada c~e consciencia d o

grau c.e i mp ortancia d as tarefas a clesemp e:1...1-].ar como a c~efini9ao colectiva

p elos estedantes d os mi:dos d e acgao que l h es permi tam contrib uir p ara <Ot

resolu 9ao d as principais q uestoes ligadas a democrati za9~0 d.a escola'7•

= mais a f'ren·t e g \: A e :;::istencia c1e orgru1.iZa9oes a tod os OS n.::l.veis de de~

cisao Qes de os cursos e as Faculdades ate a Academia em g eral ? que se

d.ividem p elas tarefas d e gest~o 9 de transf'ormagoes do ensino e d e liga-

9ao a As socia9ao v ira _r esponde r a toda~ as necessid~aes e r:1 cad a ;·q_,:n::.1ento

e perr:li tir que os es ~tudant e s r etome['1 o 3 '?U _pa.2_el d e interv~niente Ol~

ni ::;.~c', o_.,;;,"JrOJ$'reEis ta em to d as . as ~· gpe2._t~-~ g.~ __ yida r:ac i o n al • •••• •• :;

~ A apre cia9ao ~as af'irma9oes de s envo lvi das p or n6s e a p rovadas

pelos estudantes h a al gtL'1.s rneses atras s us ci ta a lgu;nas con sid era9oes

q ue e x p oremos a seguir. P or outro lac~o 7 a visao que t e mos h oje d estes

problemas obriga-nos a o odificar no essencial as nossas pers p ect ivas de

traba lho. :f_u ais s~o essas :;>erspectivas ? 0 q ue e a A . A . C . h.oje ? ·~uais as

n ossas tare:fas ?

- Sao estes os t e :::as que procuraremos abordar neste t e ::-:: to .

3 OS :S~:2.0S C:OI ~Zi'IDOS

Pensamos que os e rros rad icam nas seguint e s raz oe s q ue p assaremos

"' a exporg

a) A situa9ao pol::l.tica que s e vivia na altura (antes do 11 de l/iar-

90)9 n~o f'a z ia antever com ta~ta c l are ::; a a via socialista p ara o proces-

":. .. . •:

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so revolucion ario portugues e consequentemente a viabilid a de de profundas

altera~oes no e n sino a curto prazo 9 com a cre scente radicaliza9~o d g pro­

cesso revolucionario.

b ) Mao possuifu~os na altura Q~a persp ectiva muito clara sobre o pa­

pel que os estudantes virao a ter nas profundas alt e ragoes que se antevem

para a concretiza9ao d a R . G. D. E ••

c) H-w.J.ca definimos com exactidao o conteudo que viriam a ter as es­

truturas que propunharnos ( co~nissoe s de curso) bem como se elas correspon~

diam a algmna necessidade sentida pela massa estud a n til. Se o tivessemos

fei to talve:,:; verificasser..1os a i nviaoilid a de d e algurnas das p ropostas que

faz :l.amos.

Uma analise tao objectiva quan to p ossivel (baseando~nos nos resul~

tados ele itorais p ara a A . A . C .~ e noutras a p recia9oe s mais ob jectivas no­

me aclament e os i n queritos efectuados pela D. G.) p ermite-nos diser que o nQ

de estudan tes q ue se encontrfuTt com o processo revolucionario~ consideran~

d o uma popula9ao estudantil activa de 6 .000 e stud antes (nao con·tamos com

os voluntaries) a...Tldara entre os l . 000 e os 1 . 500 estudantes .

Exc eptuand o a franj a de estud antes de claradamente reaccionarios 9

p odemos con siderar qu e t o d os os outros se mantem m.~na si tua9ao de apa tia

p o l :l.tica , que se ma..J.i f esta p or um lado na incapacid a de p ara criticarem o

pr<;>cesso revolucion ario a berfamente e p or outro nas solu9oes oportunistas

para os p roblemas pedag6gicos~ e na i n capacid ade em se organiz arem com vis~

ta ~ participa9ao activa n o p roc e sso c'.e trans f'on:ta9ao da Universidade,

A a ctuac;ao d os esquerdistas ne ste contexto t ern o significad o de ser··

virem de e lemento catali z a d or de sta franja para posigoes oportu....Tlistas ou

na..J.obras anti~comu.nistas er:; deter ::ninadas si tua9oes . Ta(:a. a. r e stante acti­

vidade d oe esquerdistas pelo s eu conteu d o e d is posigoas sectarias fica~

tanto ou mais isoladas das mas sas do que n os.

Me smo ne sta situa9ao n ao devemos ser sectaries .

:i? Or Vezes e p oss{vel empurrar OS esquerc":as p ara posi9oes Un.i tarias

o que da muito mais estabilidac1e ao E . A . Temos o exempl o d a posi9ao do

Conselho Directive d e Ciencias na concen tragao depois do 1 1 d e Mar9o e da

solidarieda~e aos p ovos d as ex-col6nias em prepara9ao na A . A . C ••

A p ossibil idad e d e tra~er e st e s estu dantes ao processo rePluciona~

rio e dirainuta . Contribuem para e sta situa9ao a sua origem de classe bem

co:no as caracter:l.sticas de desenvolvimento do l 'l . A . depois do 2 5 d e Abril.

Entretanto o facto de nao os podermos deixar r e svalar no campo da

contra-revolug~o 9 bem como o facto de o processo s er essencialmente din&­

mico obri ga-nos a desenvolver grandes esfor9os em d irec9ao a estes e stu~

d antes .

~-I8 .. que c1e s tacar neste trabalho a irn!._Jot&ncia du..-:1a activiclade cul tu-

ral 9 de sportiva e de con v:l.vio berJ perspectivada na A . A. C. bem cou1o a li­

ga9ao d o ensino a vida e a pratica e a resolu9ao d os pvoblemas p edag6-

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t gicos quotidianos dos eetudantes.

A todos os outros que estao potencial ou activamente com o proces­

so r evolucionario a nossa tarefa e organiza~los de modo a participarem

nele de forma mai s activa e organiz ada 9 ganhando~os defenitivamente pa­

ra as grfu~des tarefas da revolu<;;:ao,

5 - P2RSPECTI'IAS P/3A A D:;-:!:EOCRATIZJ';Ql~o DO ENSIIJO ~ P_APEL DOS ::!:STUDAl"TTES

A questao fulcral d a democratizagao d O ensino e sem duvida a d o

acesso das massas trabalhadoras a cultura e a cien cia.

De facto, oac e sso .d a classe operaria aos ~eios de cultura e u ma

das condi<;;:oes necessarias para que ela, asslli~indo o p oder conjunt~~ente

com os seus aliados~ p ossa mais e ficazmente governar e p or os recursos

nacionais ao servi<;;:o de tod o o povo.

Nao e certamente aos estudantes que cabera definir como se vai pro~

cessar a alt e ragao da compo si<;;:ao social do grupo que eles pr6prios _cons­

tituem . A razao disto e p recisamente a sua origem de classe. Cabe p ortan­

t o ao p oder p olitico a cleterminac;;:ao das linh.as me stras que irao pres i di r

a democrati :::-;agao d o Gnsin o. Na ausencia, porem, de qualquer directiva de-

le emanada, nao p odemos como Gstudantes cons cientes da nece ssidade de fa­

:zer avangar o proces so rGv olucionario tambem n o campo do ensino, ficar na

expectativa, de b ra<;;:os cruz ados.

~ cara cteristica d o ensino nos ,

pa:!.ses

ria a pratic a e o contacto com o trabalho fisico, como me io de arnadurecer

p o l:!. ticar:-wnte 0 jovem estudante. Esta e u ma perspectiva i11Ui to con cre ta

que se abr e n e ste momento ao trabalho de massas. A experiencia e n cetada

er.1 r ~edicina atraves d o Departamento Pedag6gico da A . A .C. ~ e m conjunto corn

a Comissao de Ge s tao~ envolve aspectos franca~ ente positivos e encoraja~

d ores para experienc i as semG lhant es noutras escolas.

Eovimentand o largo nume ro de estudantes e professores para traba lho

civico aos fins de s emana esta e1~periencia permi t e y or er.1 contac to com as

realidades concre tas da vida das p o pula go e s ~ pessoas que ate agora v iviatn

fe chadas no ghe to u n i versitari o. P e r mite , este . contacto 9 enriquecer a s ua

f'ormagao humana

te acompanl1.ados

e poli tica 9

-L , 0 a ._raves CtUln

a s u a visao da r ealida de social~ e devidamen­

trabalho politico con stante da n ossa part e 9

conquis ta-los para uma partic~pa<;;:ao mais activa no processo revoluciona­

rio. Permite ainda, atraves da e xperiencia adquirida 9 lan9ar as bas e s pa­

ra a fu tura l iga<;;:ao a pratica d o ensino em sistema socialista.

Falar das tarefas que s e poem neste momento aos es tud a n t e s portu -

guese s e diferente dG t e c er conside ra<;;:OGS sobre 0 modo de fa:3er OS estu­

dante~ CU.lTI}Jrir essas tare :fas • :2sta ultima questao s e ra tratad a I:lais adian­

te.

Assim» pensfu'1.do exclu sivament e e m flUl<;:ao das necessidades d o proces­

so revolucionario, d e c uas ordens sao aquelas tarefas. Um consiste em es ­

tudar9 de modo a adquirir Uuu formagap 9rofissional compat ivel com as ne-

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cessidades de reconstrugao nacional, A outra, em participar activamente

na revolugao cultural que urge levar a cabo para elevar o n:f.vel de conhe­

cimento e modificar a consciencia das ?Opulagoes, tornando-as mais aptas

e mais receptivas e m relagao as novas ideias caracter:f.sticas da sociedade

socialista.

6 - !3R~VE ANfi_LIS E DA ACTUAQIO Es ·;;,UERDTSTA :2E R SLACAO A DEHOCRATIZJ;QJ~o DO

2NSINO

A actua9ao dos esquerdistas caracteriza-se essencialmente pela in­

compreensao pol:f.tica d e fundo que possuem e m rela9ao ao proce sso revolu­

cionario eo geral. Partindo de m n pressuposto que e falso tomado e m ter­

mos absolutos, como eles o faze::n constroem todo urn e d if1.cio que, embora

coerente, esta for9osar.1ente desadaptado da realidade.

Afirmam que o actual poder politico e da burguesia e , con o tal r e ­

presenta u ma d itadura sobre as massas trabalhadoras, deturpando e a d a p tan­

do mecanicamente a realidade as tes e s a e Earx sobre ditadura da burgue sia

e ditadura do prol e tariado. Incapazes de compre ender a natureza de ~~ re­

gime que , apesar de contar no governo com for9as empeP~hadas e m travar o

processo revolucionario, e impulsionad a p e la alian9a Povo-VFA, da qual a

s e gunda componente 8 marcad a sente progressista e urn dos factores deterni­

n ante s das ultimas medidas tomadas, claramente anti-monopolistas e anti­

-latifundistas9 insistem e~ qu e 0 e nsino corre s p onde nec e ssariamente ana­

ture z a da classe no pode r, isto e, a burgue sia. 2m s e ~~ida, tudo se enca­

G.e ia perfe itamente . Como estudante s 11 progressistas ~r , os esquerdistas pro­

poe -se lutar contra o ensino d a burguesia e l evar as massas estudantis,

que r atraves de pequenas ac9oes r e ivind icativas mais amplas (quase sempre

mui t o pouco a mplas), a virarem-se contra os actuais orgaos do poder lJol1.­

tico 9 numa a t i tud e clararnente con tra-revolucionaria. Pross e guindo na sua

tao t e na3 q u anto absurd a 1;luta :' vao mais longe ao prop or a organiza9ao sin­

d ical e stud.aJ.J.til como ur.1a organi z a9ao de ::r e sistencia 1', c1a..-·1.do-lhe m:~ con­

teudo co~pletament e de sfazado da re al idade ~ e proprio d e situa9oes d e o­

pressao s emelhante s as vivid<?~s sobre 0 fascis :-no . j\:as e sta s prop ostas ja

fora m criticadas acima e nao intere ssa r epeti-lo. ~e fact~~ a crftica a

que foi sujeita a nossa p roposta incerta no prograo a associative~ re l ati­

v a a organi~a9ao estudantil~ a p lica-se quas e me canicruncnte ~s 9ropostas

e sque rdistas na mcdida em que , em1)arcando nos e rros r e f e ridos, nos i d en­

tificamos com eles.

De stas incompreensoe s p ol :f.ticas resulta que nao ha a ceita9ao por par­

t e d os e squerdistas d a s propostas d e trabalho c1.vico por que, por ~a ques­

t2to de princ:f.pio r.1e canicarnentc afirmado, e ste tipo d e traba lho vai ape nas

servir OS inte r e SS GS da dominagi::to p ol{ tica C economica da burguesia. 1-lais

urna ve z mailifestam uma incoo pre ensao completa e uma fal ta de con fian9a na

componente popu l ar d a r evolu9ao, correspondente ao s eu poder de mob iliza -

9ao e a sua i mplanta9ao 9 a mbas rcduzid:f.ssima s nas massas trabalhadoras.

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~ de notar que por veses os esquerdistas compreendem o alcance do

trabalho civico e cheg&u no fim de contas,

pecam quase exclusivaillente pelo sea profunda sectarisno. A safda organiza­

da , cujo conteudo nao foi definio.o de r.,odo radicalmente diferente da do

servic;:o civico, e u m exemplo flagrant e desse facto.

7 - AS :tJOSSAS TAP..:ZFAS

0 problema que ficou em aberto mais acima, de encontrar as formas de

fazer os estudantes cu~prirem as tarefas que o ~rocesso revolucionario im­

pCSe, e delicado e envolve alguma reflexao.

A co~posigao actual do grupo social estudantil nao nos pode dar ga­

rantiasnelli~umas de que largas massas d e estudantes estejam com o processo

revolucionario, coopreendam as suas necessidades e se disponham a trabalhar

para ele. ~rata-se, pois~ de actuar de forma a tornar poss1vel que o maior

numero de estudc-.ntes seja conquis tado para 0 desempenho das duas ordens de

tarefas r e feridas anteriormente~ estudar e participar na revolugao cultural.

A REV~"Q.1]~o . CULTURAL

Foi apontada oais acima como essencial a necessidade de formar tecni­

cos para a revolugao, e a sua concretizagap como uma das nossas tarefas do

m::>:nento. :5'; de realgar que, embora hoje e:~1 dia u maior parte dos ostudantes

e stejam interessados en tirar o s eu curso, o estudo nao c encarado sob uma

6ptica social ~as, na maior parte dos casos, de acordo com os interesses

ego1stas de cada um . 0 curso e e ncarad o muito simplesmente como urn proc e s­

so de arranjar Qua colocagao e dinheiro para viver. A nossa acgao deve par­

tanto e star virada, quer atraves da propaganda quer da actividade pcssoal

de cada um de nos na correcgao de vicios de desonestidade de processos, pa­

r a consciencializar a massa estudantil do novo conteudo revolucionario que

a~swne a tarefa do estudo.

Foi aincla apontado co;no objectivo :fundamental o tentar levar os es­

tuda.."'ltes a participar na revolugao cultural. Existem~ no entanto~ dificul­

dades em fa~e-los compreender a necessidade da sua partici~agao? devidas

sobretudo a que eles, pela sua origem social, nao percebem ou sao hostis

·a. argumentagao ,necessariamente de ordem pol1tica, que justifica uma acc;:ao

daquele tipo.

:!! p ossivel, no e ntanto? como aconteceu na Faculdade d e Eedicina, l e ­

var Th~ born numero de o studantes a aderirem ao trabalho c1vico. A perspec­

tiva de urn contacto d irecto coo as populag5es 9 da possibilidade de lhe s

prestar ~~ aux1lio in loco 69 apesar de tudo, aliciante para quem nao esta

a priori contra o processo revolucionario ou nao tcm pre conceitos pequeno

burgu.eses sobre o verdadeiro beneficiario daquele trabalho.

Assim, a semolhanga do que acontece em Farmacia 9 que ja trabalha e m

conjunto com I':ec1icina e em que inclusivamente ~ . . ::t.Ol aprovaaa em Plenario a

formagao de brigadas de trabalho para os fins de semsna? 6 nossa tarcfa

primoreial estender hs outras escolas da Universidade iniciativas semelhnn-

tcs ~ tentando enquadrar o maior n~'lmero possivel d e es tudantes 9 na c e rtesa

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de que os que conse~~imos conquistar estarao com o processo revoluciona­

rio e prestam ao mcsmo ter:1po urn s ervi c;:o inestimavel a Hac;:ao c ao P ovo Por-.t. ,. t.Ugues.

Ha que 9 por cxe:nplo na J.<'aculdade de Letras lanc;:ar a iniciativa de

mn curso para alfabetizadores que dcpois se dedicariam a alfabetizar po­

pulac;:oes G a dinamiza-las culturalmente . Em Direito e possivel, de modo

scmelhante, realizar u m curso de cooperativismo para formar dinamizadores,

Em Engenharia e possivel lanc;:ar iniciativas das mai s div ersificadas para

o apoio tecnico as populac;:oes, nos varios ramos que sao leccionados na Fa­

culdade de Ciencias e Tecnologia,

..

Bxistem inlimeras iniciativas cujas perspectivas de concrotizac;:ao sao

reais, 1!: porems a tod.os n6s, no nosso sector especifico de trabalho , que

cabe propo-las e lanc;:a-las, Embora a Direcgao Geral ter~a fQ~cionado como

detonador e catalizador dc ste proccsso, a sua func;:ao e hnicrunente a de cen­

tralizar no Departamento Pedag6gico da A . A.C, a direcc;:ao c a coordcnac;:ao

do trabalho a nivel geral, A D,G. cabe apenas o papel de direcc;:ao politi­

ca do processo, nao podendo ir dosencadea-lo em cada ponto , Cabo a todos

os militantes lanc;:arem as iniciativas mais adcquadas ao seu sector e en­

quadra.-las c:epois no thnbi to mais g e ral e coordenado do Departamen:to Peda­

g6gico da A, A. c •• Sao os militantes que devem dina~i~ar o processo, Sao

eles que, ' . aepo1s de l e rem e discutirom este do cumento, deverao estudar

as melhores formas de levar ~ pratica no sou curso a ligac;:ao do ensino a vida e ao trabalho , . ClV1 CO,

1t necessaria, pois 9 sabe r analizar em cada momento o sentir da r:1as-

sa estudantil o a sua receptividade a estas propostas e avanc;:ar com elas

decid idai11onte.

~ esta a forma de pormos 1l.I!l gra...11_de

na Revoluc;:ao Cultural.

T?..ABA.L~-:0 IJOS CURSOS

, nwnero de pessoas a participar

0 UOS SO trabalho funda~ental no ClliupO do ensino G9 de Lm modo geral~

preparar o terreno, na escola 9 para a aplicac;:ao da reforma que dara solu­

c;:ao aos problemas e as necessida~e s da sociedadc portuguesa neste dominio,

Bem como, , , e C-Laro, contribuir na medida das nossas possipidades 9ara a co-

finic;:ao do que vira a s e r e ssa rofor~a.

~ara ja, porem 9 iopoe-se-nos as s egurar o normal funcion&uento das

es col a s, garantir que a massa de e studantos que nao tern posic;:ao definica

quanto ao processo revolucionario nao caia na contra -revoluc;:ao. Assim, pro­

porc ionando cond ic;:oes normais de estudo 9 atingem-se simultaneamente dois

objectivosg o do formar tecnicos que futuramente serao recrutados para o

trabalho inscrito na r e construc;:ao nacio~al e o de ovi tar que os estudan­

tes s e jam um jo~~ete da r e acc;:ao,

Assegurar w~ funcionamento normal passa 9

, porem, por una atenc;:ao cons -

tanto ~vida e aos problemas em todos os sectores, Passa pelo encontrar

as propostas mais justa s e a d.equadas para a sua r esoluc;:ao em cada momcnto,

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• Passa por, face as propostas c~os esquerdistas 11 sindicalistas~ de essencia ., contra-revolucion~ria, pro9or por nossa vez estruturas viradas para a re~

solu9ao dos problemas estudantis 9 imediatos e mediatos. Se nos detiver-

mos nos exemplos da Faculdade de Ciencias ou de Letra_s 9 em que cada l.mida­

de ou cleparta!~ento possai uma cor:1issao 9edag6gica pari taria_ estavel e com

atribui9oes definidas 9 verificamos que a::L a vida escolar decorre sem so­

b ressaltos notaveis e nao ha lugar para a cria_9ao de estruturas estudan­

tis cujas f'un90es nao sao possiveis de ap0::1.tar pelos esquerdistaS 0

Este {ll tin:o aspecto torna-se tambem clar:> no caso de r :eciicina ou Di­

reito9 em que as estruturas que os estudmLtes constituem para a resolu9ao

dos seus problemas imediatos sao efemeras e tem apenas aquela fun9ao espe­

c::Lfica. Dar -esta_bilidade a cstas estruturas 9 atribui-lhes tuna razao de e­

xisteEcia para alen da edi92i.o dos apon.tacentos ou C:a marca9ao da data da

frequencia contribuira para o incremento da estabilidade do fun.cionamento

da escola.

!..,!SSOCL'\.CAO

Com o desbloqueamento cultural e desportivo que sofreu a nossa so•­

ciedado depois do 25 de Abril 9 e com o fim do sindicalismo estudartil 9 pe­

las razocs ja expostus~ coloca-se a questao de saber quais as :fun9oes de

ur.1a Associasao de Estuduntes 9 hoje em plena Revolu9ao Democratica e Nacio-

nal!

So a A. L . c. no futuro sera uma casa de cultura dos estudantes onde

estes podem satisfazer as suas necessidades, culturais 9 desportivas e de

convivio e a sua D . G . um eloraento de liga9ao e colabora9ao com as estru­

turas do poder deo ocratico 9 hojo a A.A.c. deve ser o embriao da Associa-

9ao que queremos tor aoanha.

Todos os nossos esfor9os devom ir no sentido de dotar a A.A.C. de

infra-es·truturas materiais e de modos do funcionamento que permitam a_ di~

namiza9ao cultural c desportiva da massa estudantil e:21 boas condi9oes 9 ga­

~hando tamb6m para os estudant es o direito de atraves da sua Associa9ao

participare::1 na J)irec91':'to da sua Univers:tdado 9 dos Servi9os Sociais 9 etc.

Colocancio num plano superior o papel de educador democratico da ju-

ventude 9 nao pode a A . A . c . nes-ta fuse da revolu9ao abster-se totalmente

das _,_~

qUOSt.-O O S nao tendo capacidade para inter-

vir na resolu9ao das questoes pedag6gicas das Faculdades ela podc apesar

de tudo e merce duma situa9ao pollticamente favoravel que se vive em Coim­

bra 9 dar um Valioso contribute a dinar:1iza9a0 do iniciativas que ligo.J.em 0

ensino 2, vida 0 a pre.tica e estiouleo a tomac1a de r:1edidas mais profundas

neste dominio por parte do l'i~C .

Sa.o e::::eo plo s significati~ros do que pode ser feito na A . A.C. no cam-

po cul tural e de edu ca9ao politica 9 o curso de cinamu do C3C 7 a Via Lati­

na7 os cspectaculos apresentados no Gil Vicente 9 a actividade dos org2~is-

mos e a quin:; ena de solidariodade com os povos c:as ex-col6nias a r eal i zar

no fim destc mGs.

Page 9: .t de 1975/19… · tra::;er os estuda..."l'ltes p ara fora das escolas ligano.o-os ao p rocesso revo lucionario? tera que ser a nos sa organis agao como um toc~o a i o p ulsionar

No campo desportivo h~ que salientar o cross ate ao est~dio e a

participagl!o no Juvendo 7 5. Neste do:.ut:!o urge f'azer uma r~pida redef'ini­

gl!o do papel e c~~pos de actuagl!o das desportivas.

No c~~po da presta91!o de servigos cha~aQOS a aten9l!o de todos os

crunaradas para a import~cia que virl!o a ter as JORNADAS S03RE OS SERVI­

gos SOCIAIS a realizar de 3 a 5 de Julho.

N~o ser~ demais realgar para terrainar, a i mportancia que t~m os co­

munistas na dinamizagffo de todo este processo ; a A . ~ .c. tem p otenciali­

dades i mensas de trabalho cultural e desportivo ; quase tudo o que de po•

·' · t ~ •t ~ A C tern- ~J..·~o so·o a nossa inf'lu~ncia. SJ..-cJ..vo se em ~ eJ.. o na .c-• -• • . ~ '-"-

SOBRE A ORGANIZA9AO

No plano da org anizagl!o L~ quest5es essenciais h~ que destacar g

I) ALAJlG.AJ?. A TODA L ORG.ANIZAQAO A DIS CUS SAO !)AS TAREFAS .:;:_UE 8:2 NOS

COLOCPJ'l rJO PLPJ•.JO ASSOCIATIVO

II) Fica claro da leitura desta circul ar as in6aeras taref'as que se

nos colocam, e a i mpossibilidade de as cumprirmos com o numero de militan­

tes que dispomos. Se ~ certo que todo este trab alho nos permitir~ a l argar

a organizagl!o, 6 ainda mais certo que sem a l argarmos o ca~po de recruta-

mento ~uitas das tare f'as nao s e real izarao.

TRATA-SE POIS . D~_AL~~ £0-PIDAJ!IEt!_~_QB&Al'JIZf&~Q_-

III) Disse-s e mais acima qu e e sta discussao deve s e r alargada a to­

da a organ i zagao.

Teremos tar.;bem de diversif'icar os p olos de decisao d a organiza9ao

SeQpre que e necessaria levar a cab8 uma taref'a, avru~gar com ~~a propos­

ta, OU f'azer l1Q CO!.i!Unicad o 9 nao pode s e r s e r,1pre a :J . R o a tooar a inicia­

tiva. ~sta deve apenas ter a fuu~gao de direc<;ao p o l itica da organiza9ao

ao n!vel d a Academia.

Nas Faculda de s a direc9ao cabe aos secretariaGos de escola, e nos

cursos ou departamentos aos organismos respe ctiv os.

Q r e forso d o panel d irigent e des s e cre tariad 8S nas Faculdades e e s­

sencia.l ~::'~ gue s e c ur£l?ra o nosso .J?ape_l de vanJn,larda ;oo l 1-ti ca nas esco­

las, e s e r e feree o nosso po~er de interven~ao.

IV} IJo ~mbito do trabalho ass ociative f'o:ram criad os organisr:1os e spe­

c{f'icos dentro da organizagao para as sec<;5es culturais, os organismos au­

tonomos e as despor t ivas, etc., que t~m por missao orientar pollticamente

o trabalho nestes sectores .

Contud o 9 isto nao pode signif'i car que a rest~~te organiz agao s e

de sre s p onsab i lize deste trabalho. J),_ p r esen9a de mil i tante s nossos nas crffi:."1!1 -

recg5es das secg5es e organismos, OU meSG10 son.ente como praticantes e de­

teroinante para ur.1a corre cta perspectiva9ao do trab alho destas secg5es.

? or isso ref'orsamo s o a_pelo a toda a organizaszao para q_ue s e ins­

creva massivru:.ente em todas as _ sec£9~~ e or~~isoos ,2a A,A,C. de acord o

com as suas nre f' e r!ncias ryessoais. __ ....;.._;;_....;;;~=--'..e!.ik-· ;;;.. . ..;;.,;;;;....;;..;;;..;~.;;;:.;;;;..;.. ......, - - - -