T S Wiley - O Brilho - Câncer - Apague a Luz! - SONO REPARADOR MELATONINA LUZ ARTIFICIAL

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O BRILHO T S Wiley, Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva Vamos examinar o papel dos carcinogênicos. Já que estamos dizendo que tudo depende da forma como você interpreta a pesquisa, vamos começar com um estudo muito recente, feito pela Universidade Johns Hopkins, que diz tudo. Os pesquisadores inocularam ratos com “carcinogênicos químicos conhecidos”, depois de alterar seus padrões naturais de sono. O experimento era simples: dar a esses ratinhos valentes “noites de rato curtas” e “noites de rato longas” e, depois, um a um, adicionar carcinogênicos aos seus sistemas insuspeitos. É importante notar que esses carcinogênicos não foram vírus ou xeno-estrogênios obscuros, mas venenos feitos pelo homem, como componentes de antiperspirantes. Os ratos da noite curta começaram a desenvolver tumores com tal velocidade que os pesquisadores não poderiam dizer qual era a substância responsável; mas nos ratos de noite longa, nenhum dos inúmeros carcinogênicos conseguiu provocar câncer. Até os pesquisadores admiraram que foi a presença de mais melatonina nos ratos de noite longa que os tornou imunes aos carcinogênicos. Os ratos são mamíferos. Assim como você.

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O BRILHO

T S Wiley, Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva

Vamos examinar o papel dos carcinogênicos. Já que estamos dizendo que tudo depende da forma como você interpreta a pesquisa, vamos começar com um estudo muito recente, feito pela Universidade Johns Hopkins, que diz tudo. Os pesquisadores inocularam ratos com “carcinogênicos químicos conhecidos”, depois de alterar seus padrões naturais de sono. O experimento era simples: dar a esses ratinhos valentes “noites de rato curtas” e “noites de rato longas” e, depois, um a um, adicionar carcinogênicos aos seus sistemas insuspeitos. É importante notar que esses carcinogênicos não foram vírus ou xeno-estrogênios obscuros, mas venenos feitos pelo homem, como componentes de antiperspirantes. Os ratos da noite curta começaram a desenvolver tumores com tal velocidade que os pesquisadores não poderiam dizer qual era a substância responsável; mas nos ratos de noite longa, nenhum dos inúmeros carcinogênicos conseguiu provocar câncer. Até os pesquisadores admiraram que foi a presença de mais melatonina nos ratos de noite longa que os tornou imunes aos carcinogênicos. Os ratos são mamíferos. Assim como você. Os cientistas só comentaram que, “estranhamente, os ratos da noite curta também se tornaram fechados e paranóicos”. Que coisa... Para isso, existem duas razões possíveis. Ou:

(a) Eles sentiram que iriam ter câncer e ficaram realmente pirados. Ou

(b) As mudanças hormonais em seus sistemas imunológicos, causadas pela privação do sono, provocaram também, simultaneamente, alterações mentais nos neurotransmissores.

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A menos que os ratos decidam confiar em alguém, podemos apostar que, depois de ler até aqui, você vai optar pela alternativa (b). Ainda que você não esteja acima do peso nem seja um paciente cardíaco, se não dormir, também vai ter câncer e ficar doido, exatamente como os ratos cansados. Podemos provar isso. A pesquisa do NIH que citamos conclui que seis horas de produção de prolactina no escuro é o mínimo necessário para manter uma função imunológica como a célula T e para a produção de células assassinas benignas. Mas, se você dormir seis horas por noite, não consegue seis horas de produção de prolactina, pois é preciso ter pelo menos três horas e meia de produção de melatonina, antes de aparecer alguma prolactina. Em termos de câncer: se a falta de prolactina à noite não pegar você, a falta de melatonina acaba pegando. A melatonina é o mais potente antioxidante que se conhece. Menos melatonina e mais radicais livres significam envelhecimento rápido, mesmo sem insulina elevada crônica acumulando um “tempo cronológico” de quatro anos para cada ano que você vive. A insulina é uma peça tão importante em sua atual existência quanto a melatonina. Esqueça tudo o que já lhe disseram sobre o câncer e poluentes ambientais, câncer e genética. O câncer não é um estado horrível, doloroso, destruidor e des-evolutivo, a não ser no nível pessoal. No esquema mais amplo das coisas, trata-se de uma estratégia evolutiva e de uma função matemática comprovada pela física. O câncer é simplesmente a vida encontrando uma saída. Quando o personagem do sardento John Hammond, no filme O Parque dos Dinossauros, descreve, com prazer egomaníaco, como pretende manter os predadores estéreis, o Dr. John Malcolm, personagem vivido por Jeff Goldblum, oferece-lhe a sua cota de realidade: “A vida encontra uma saída.” A vida sempre encontra uma saída diante de toda e qualquer pressão ambiental. Infelizmente, para todos os que sofrem vítimas do câncer, não há cura no horizonte, pois a única cura que existe é viver direito. Só gostaríamos que os médicos e cientistas começassem a tentar “pensar além” do que existe hoje, por assim dizer. A ciência criativa, assim como o pensamento criativo, significa apenas fazer as perguntas certas. Perguntas, como por exemplo:

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Por que não existe câncer na natureza? Por que apenas os seres humanos e os animais de estimação

têm câncer? Por que as mulheres têm mais câncer do que os homens? Por que o câncer surge com maior freqüência depois dos

quarenta? Onde e quando mais, no corpo, os oncogenes são ativados? Se existe um momento em que eles são ativados, o que pode

desativá-los? Por que os diabéticos têm mais doenças cardíacas e câncer

do que o resto da população?

Fizemos todas essas perguntas a nós mesmos. Como estamos dividindo com vocês as respostas que encontramos, agora é a sua vez de fazer essas mesmas perguntas – esperamos que ao seu médico. Acreditamos que a situação vai mudar. Tem uma revolução vindo por aí.

A FORÇA DA VERDADE

Na época em que Ovídio estava escrevendo seu trabalho seminal, A Metamorfose, Cristo nascia dentro da estrutura vigente do Império Romano. Cristo e Roma tinham muito pouco em comum, mas os atritos entre essas duas “culturas”, no final do milênio em que estavam, provocaram grandes mudanças – assim como as que vão acontecer conosco no próximo milênio, particularmente em nosso relacionamento com os médicos e com a medicina. Em sua clássica tradução dos Contos de Ovídio, Ted Hughes retrata esses tempos em imagens que nos parecem muito familiares:

“O panteão greco-romano caíra sobre as cabeças dos homens. A parafernália obsoleta da velha religião oficial jazia amontoada, como as velhas máscaras num porão de teatro. Oi plano mítico, por assim dizer, havia sido despido de suas vestes. Ao mesmo tempo, e talvez se pudesse dizer em conseqüência, o Império foi inundado por cultos estáticos. Em toda sua augusta estabilidade, Roma estava mergulhada na histeria e no desespero – num extremo revolvendo-se em apetites insaciáveis e sofrendo na arena dos gladiadores, e no outro buscado cada vez mais a transcendência espiritual.

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Os contos de Ovídio estabelecem um registro brando da sensação de se viver no abismo psicológico que se abre ao final de uma era.”

Meu caro Ovídio, nós sentimos a sua dor. Essas idéias, nossas conclusões, certamente desabrocham bem na cara da medicina convencional, principalmente quando se trata de câncer. A medicina convencional acredita em cirurgia, quimioterapia, radiação – e agora nos modificadores dos receptores seletivos de estrogênio (SERMs). Todos os praticantes desses tratamentos afirmam que podem ajudar os pacientes a sobreviver ao câncer. Mas eles estão mentindo. Um artigo publicado no Journal of Clinical Oncology, em outubro de 1998, compilou os resultados de um estudo de 22 anos, que acompanhou 31.510 mulheres com câncer de mama. Sua conclusão geral foi que, ao longo de 22 anos examinando doze diferentes regimes terapêuticos, em diversas combinações, as terapias de câncer só conseguiram uma “melhora modesta nos índices de sobrevivência”. Uma leitura criteriosa do artigo revela a verdade: a “melhora modesta” representa três meses. Três meses de sofrimento extra. Pense nestes números estarrecedores: 31.510 mulheres, doze diferentes combinações possíveis de terapias, ao longo de 22 anos. No caso de outras formas de câncer, o resultado poderia ser diferente? Não. Apostamos que, embora você saiba pouco sobre o câncer, médicos e pesquisadores sabem menos ainda. Eles na verdade não sabem nos dizer o que é ou de onde veio. Só conhecemos fragmentos de informações, e não tem um entendimento real da “entidade” em si, porque eles, em sua maioria, não estão familiarizados com a vida.

(Fonte: trecho do livro “Apague a Luz!”, páginas 172 a 176).

“Apague a luz!” Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse, Bent Formby e T. S. Wiley, 384 páginas, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.

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Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono.

Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias.

Com o livro, o leitor saberá que:

perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono

temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos acordados depois que escurece

a incidência de diabetes tipo II quadruplicou

terminaremos como os dinossauros, se não comermos e dormirmos em sincronia com os movimentos planetários.

T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.

Para adquirir este livro:

EDITORA CAMPUSLigue grátis: 0800-265340e-mail: [email protected]

http://www.livrariasaraiva.com.br/

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