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Limitações da Contabilidade Nacional

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Tarefa proposta

“A maior limitação da Contabilidade Nacional decorre do desenvolvimento da

economia paralela - economia não registada -, que já representa 1/4 do PIB. Se

não fosse este flagelo, as contas públicas não apresentariam défice.”

I

Visualiza a parte inicial do vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=U7fnuWKl604) e

responde às seguintes questões:

1. Explicita o conceito de Economia Paralela e suas componentes, expostas

por Nuno Gonçalves.

2. Porque é que a população acha melhor não pagar os impostos?

Refere a argumentação de Sara Santos.

3. Identifica a elite corrupta indicada por João Pedro Martins.

4. Como explica Helena Garrido o regresso da pergunta “com ou sem fatura?”

5. Refere como a teoria da felicidade explica a fuga ao fisco? (Helena Garrido)

II

1. Comenta alguns aspetos que consideres interessantes do resto do vídeo.

2. A economia paralela é um problema económico ou uma questão (de falta

de)moral? Justifica.

Limitações da Contabilidade Nacional

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O PIB inclui muitas variáveis questionáveis e omite muitas atividades económicas com valor. Por exemplo, o PIB inclui a produção de bombas e mísseis, bem como os salários pagos aos guardas das prisões. O aumento das atividades criminosas faz disparar as vendas de alarmes e sistemas de segurança, que se somam ao PIB. Por outro lado, o corte de florestas insubstituíveis, a degradação ambiental, a poluição, as chuvas ácidas ou o aquecimento global, constituem externalidades (*) que não têm qualquer impacto sobre o valor da produção. A Contabilidade Nacional tem sido muito criticada pelas atividades extra-mercado que omite, procedendo-se então ao cálculo da importância da Economia Não-Registada - ENR, vulgo economia paralela - relativamente ao PIB. “Sendo clandestina e incluindo muitos procedimentos ilegais discute-se frequentemente a questão da sua medida. Aos que tendem a desvalorizar medições efetuadas há que recordar que o próprio produto interno bruto oficial é obtido por estimativas unanimemente aceites” (Índice de 2011, A Economia Não Observada em Portugal, OBEGEF, 2012). A ENR inclui (1) a economia subterrânea, (2) a ilegal, a (3) economia informal e o auto-consumo e (4) produto não contabilizado por deficiências da estatística. Os valores calculados para a economia portuguesa desde 1970 apresentam valores sempre crescentes, que em 2011 já terão ultrapassado 25% do PIB.

Fonte: Índice de 2011, A Economia Não Observada em Portugal, OBEGEF, 2012. * Backup

(*) Externalidades (ou efeitos sobre o exterior) ocorrem quando empresas ou

indivíduos impõem custos ou benefícios a outros que estão fora do mercado. Se os

sujeitos económicos ignoram os custos/benefícios das externalidades, obviamente

que estas enviesarão a afetação ótima de recursos.

A poluição é obviamente uma externalidade negativa. As descobertas científicas, de

cujo conhecimento poderá beneficiar a generalidade da população dizem-se

externalidades positivas.