Taxa de natalidade
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Taxa de natalidadeOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em demografia, por taxa de natalidade, ou ainda taxa bruta de natalidade, deve entender-se o
número de crianças que nascem anualmente por cada mil habitantes, numa determinada área.1
Dado que a fertilidade feminina ou masculina não é o único fator que determina o
aumento/diminuição desta taxa, deve-se ter em conta uma série de outros factores que estão
relacionados com esse aumento/diminuição: sociais, fisiológicos e outros. Deste modo, a taxa de
natalidade nos países desenvolvidos é, em geral, mais baixa (devido ao conhecimento de
métodos contraceptivos, melhores condições médicas e econômicas), enquanto que nos países em
desenvolvimento a taxa de natalidade é, em geral, superior face ao desconhecimento ou não-
divulgação de métodos contraceptivos e à tendência para seguir tradições familiares e religiosas.
A taxa de natalidade pode ser representada pela equação matemática
onde n é o número de crianças nascidas no ano e p é a média populacional do período em questão.
Portugal tem a mais baixa taxa de natalidade da UEA natalidade continua a baixar, situando-se agora em 1,36 crianças por mulher em idade fértil.
Mas as cidades também não estão feitas a pensar nos menores e os pais não são apoiados,
denunciam os peritos. A boa notícia é que a taxa de mortalidade infantil têm vindo a diminuir,
sendo de 3,5 óbitos por mil nados-vivos. Números que se recordam a propósito do Dia
Universal da Criança, amanhã, que celebra os 18 anos da Convenção dos Direitos da Criança.
Os portugueses, tal como acontece nos outros países europeus, têm vindo a retardar a
natalidade e a diminuir o número de filhos. A taxa de natalidade passou de 28% em 1935 para
10% em 2006. Ou seja, praticamente três vezes menos, o que significa que não está a ser feita
a renovação de gerações, o que só é possível com 2,1 crianças por mulher.
Para Mariano Ayala, médico de saúde pública do Hospital de Faro, uma média de 1,36 filhos
por mulher em idade fértil é "sintoma de uma sociedade doente", considerando que "a
sociedade portuguesa um comportamento suicida generalizado".
Mariano Ayala justifica a quebra de natalidade com a falta de apoio para os pais e crianças. E a
consequência é que "Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer",
disse à agência Lusa.
Os estudos demonstram que as mulheres retardam a natalidade até conseguirem estabilidade
profissional. E, se em 1987, tinham os filhos antes dos 30 anos, nove anos depois, é no grupo
dos 30 aos 34 anos que se verificam a maioria dos nascimentos. O primeiro filho deixou de
surgir aos 26,8 anos para passar a ser aos 29,9.
O que é uma politica antinatilista? Qual é?
Actualmente, o crescimento da população é escasso: o índice de fecundação é de
1,8 filhos por mulher. A redução do numero de nascimentos deve-se ao control da
natalidade nas ultimas décadas. Em 1979, quando o pais esteve quase a chegar aos
1.000 milhões de habitantes, as autoridades decidiram por em pratica uma dura
politica antitabagista, com o fim de impulsar a área económica, melhorar os
recursos e o bem-estar da população. Iniciou-se, então, uma campanha baixo a
frase de ‘‘um casal, um filho’’ e aquelas famílias que tivessem mais de um filho
eram castigadas com multas, as vezes equivalentes a mais de três anos do
orçamento dos pais, e, em alguns casos, inclusive se castigava com o
despedimento laboral.
Políticas Natalistas
A taxa de natalidade nos países desenvolvidos tem vindo a diminuir. Para alterar esta situação foram criadas políticas natalistas:
- Diminuição dos impostos para
as famílias numerosas;- Aumento da licença de maternidade e extensão para a licença paterna;- Aumento dos abonos de família;- Penalização do aborto;- Escolaridade obrigatória gratuita;- Subsídios de nascimento;- Aumento de impostos para os jovens de uma certa idade que ainda não tenham filhos - Remuneração dos períodos de licença com base nos vencimentos auferidos pela mulher na altura do parto;- Desenvolvimento de sistemas de protecção social dos mais jovens - creches e jardins de infância - comparticipados pelo Estado: Horários de trabalho reduzidos e flexíveis;