Tcc Especializaçao Sirio

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 MARIANA SALV ADEGO AGUI LA COMPARTILHANDO GESTÃO ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DA CLÍNICA NAS REGIÕES DE SAÚDE São Paulo 2014

Transcript of Tcc Especializaçao Sirio

MARIANA SALVADEGO AGUILA

COMPARTILHANDO GESTO ESPECIALIZAO GESTO DA CLNICA NAS REGIES DE SADE

So Paulo 2014MARIANA SALVADEGO AGUILA

COMPARTILHANDO GESTO

Trabalho de concluso de Curso apresentado ao Instituto Srio-Libans de Ensino e Pesquisa para certificao como especialista em Gesto da Clnica nas Regies de Sade

Orientadora: Ana Claudia Baladelli Silva Cimardi

So Paulo2014

SUMRIO

1.INTRODUO32. ABERTURA43.ACOLHIMENTO44.UNIDADE EDUCACIONAL I65. UNIDADE EDUCACIONAL II86.UNIDADE EDUCACIONAL III117.UNIDADE EDUCACIONAL IV158.UNIDADE EDUCACIONAL V199.UNIDADE EDUCACIONAL VI2110.CONSIDERAES FINAIS23REFERNCIAS24ANEXOS26

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1. INTRODUO

Resumir em apenas trinta pginas tudo que aprendemos e compartilhamos durante o curso no foi tarefa fcil. O que no incio pensava que seria somente um curso de especializao distncia, significou ao fim uma mudana de paradigmas e processos de trabalho. No princpio do curso o uso das metodologias ativas facilitou a comunicao e a valorizao de diferentes saberes, ampliando desta forma o conhecimento e a empatia pela especializao. As ferramentas apresentadas durante o curso eram novas e me instigaram a pensar em como ainda existem solues para os maiores problemas do nosso Sistema de Sade. At mesmo as formas de avaliao do curso foram significativas para refletirmos sobre o que estvamos aprendendo e para lidarmos com aspectos que precisvamos melhorar em nossas condutas. Portanto este trabalho faz uma reflexo sobre a gesto da clnica em nossas regies de sade, trazendo pontos de vistas multiprofissionais e multiregionais, evidenciando que apesar das diferenas culturais e loco regionais, os problemas do SUS so os mesmos. Trs de forma sintetizada ferramentas e mecanismos de enfrentar dificuldades para deixarmos de sermos somente expectadores desse complexo sistema de sade, passando a protagonista da mudana to almejada por todos os profissionais de sade.

2. ABERTURA

A abertura da especializao se deu em um momento nacional com vdeo transmisso, seguido de momento regional com composio da mesa de autoridades, fala da representante do Srio neste curso de Maring Prof. Dr.. MARA QUAGLIO CHIRELI, demais autoridades e apresentao das facilitadoras dos trs cursos de especializao.Nossa turma Gesto da Clnica nas Regies de Sade era composta por um total de 48 especializandos, e contava com trs facilitadoras de referncia, Dorotia que enfermeira, Ana Claudia que odontloga e Marina que pedagoga.Durante as apresentaes pude observar a constituio de uma turma multidisciplinar de diferentes regies e com experincias profissionais na rea da ateno bsica, urgncia e emergncia e centros de especialidades.Aps nos apresentarmos em nossa sala de Gesto da Clnica foi nos solicitado que escrevssemos nossas expectativas em relao ao curso, e coloquei: adquirir conhecimento para aplicar na prtica, melhorar a atuao profissional, ampliar meu leque de atuao profissional, interagir, conhecer novas pessoas e suas vivencias. Percebo hoje que todas foram contempladas para alm do esperado, esta especializao me proporcionou de fato uma nova bagagem de conhecimento no s terico, mas emprico. No decorrer do curso as experincias compartilhadas e os cenrios da prtica profissional apresentados pelos colegas foram valiosos para detectar que nosso sistema de sade apresenta falhas em diversos aspectos, porm conta com profissionais engajados e preparados para enfrentar as diversidades. Muitos problemas que acreditava fazer parte somente da minha realidade profissional identifiquei como comum a todos, aprendendo com os colegas maneiras de enfrent-los.Neste mesmo encontro constitumos nossas Equipes Diversidade e Grupos Afinidade, nos dois estvamos agrupados por diferentes qualificaes como: local de trabalho, funo desempenhada, profisso,etc. Isto permitiu uma intensa troca de saberes, troca de experincias, diferentes pontos de vista e opinies que favoreceram nosso aprendizado.

3. ACOLHIMENTO

Neste dia entregamos nosso memorial da trajetria Profissional (anexo 1), e preenchemos nosso perfil de ingresso (anexo 2), confeccionamos tambm nosso pacto de convivncia, que trata-se de um acordo do grupo a respeito de horrios e regras a serem cumpridas no decorrer do curso, ele foi importante instrumento para fortalecer os interesses de todo o grupo e demonstrar o quanto estvamos engajados na realizao das atividades da especializao. Esse pacto foi introduzido na prtica de trabalho de Paranava em nossas reunies de enfermagem, que at ento eram pouco proveitosas, com muita disperso, onde somente um falava e os demais agiam com desrespeito. Quando implantamos o contrato foi notvel a mudana de postura dos colegas, as reunies passaram a ser mais organizadas, todos conseguem expressar suas opinies e participar ativamente, terminamos mais cedo e resolvemos com maior tranquilidade as pautas trazidas. Neste dia realizamos uma situao problema (SP), que trata de uma atividade organizada por meio de encontros em pequenos grupos para o processamento de situaes baseadas no mundo do trabalho. As situaes-problema so elaboradas pelos autores e cumprem o papel de disparadoras do processo ensino-aprendizagem. So processadas em dois momentos, sendo o primeiro denominado sntese provisria (explorao de uma situao com identificao de conhecimentos prvios e das fronteiras de aprendizagem expressas nas questes de aprendizagem) e o segundo nova sntese (socializao das buscas e novas informaes para a construo de novos saberes e partir das questes de aprendizagem e da anlise crtica das informaes). (OLIVEIRA et al., 2013).

A partir das questes elaboradas aprendemos o conceito de Metodologias Ativas (MA) que segundo Bastos (2006) so processos interativos de conhecimento, anlise, estudos, pesquisas e decises individuais ou coletivas, com a finalidade de encontrar solues para um problema. um processo de ensino em que a aprendizagem depende do prprio aluno. Mitri et.al. (2008) explicam que as MA utilizam a problematizao como estratgia de ensino/aprendizagem, com o objetivo de alcanar e motivar o discente, pois diante do problema ele se detm, examina, reflete.Esta busca nos fez compreender melhor as atividades realizadas, a constituio do grupo e deu um novo significado para a especializao. At ento me sentia perdida em relao a postura dos facilitadores, que diferente dos professores, ao invs de repassar o conhecimento terico eles nos instigavam a pensar e refletir sobre nossa prtica profissional. Os facilitadores, durante o curso nos permitiam participar ativamente do nosso processo de aprendizagem, escutando e valorizando os nossos saberes. Cabia a ns alunos assumir um papel ativo, buscando efetivamente conhecimentos aos problemas e aos objetivos da aprendizagem. Compreendi tambm o significado das siglas PBL: Aprendizagem Baseada em Problemas, inicias do termo em ingls Problem Based Learning, ela se desenvolve com base na resoluo de problemas propostos, com a finalidade de que o aluno estude e aprenda determinados contedos. (OLIVEIRA et al., 2013). E TBL: Aprendizagem baseada em equipe ou team based learning que uma estratgia dirigida para o desenvolvimento do domnio cognitivo, especialmente focalizado na resoluo de problemas, e para a aprendizagem colaborativa entre participantes com distintos saberes e experincias. (OLIVEIRA et al., 2013)No perodo da tarde fizemos a Oficina de Trabalho (OT) Atividade presencial que pode ser realizada em pequenos ou grandes grupos orientada ao desenvolvimento de capacidades de carter instrumental e de conhecimentos operacionais (OLIVEIRA et al., 2013) OT de Como Fazer e Receber Crticas.Este exerccio foi valioso para prtica profissional, pois apesar de acreditar que crticas construtivas so de grande valia para o crescimento pessoal e profissional, nem sempre samos satisfeitos ao receber ou at mesmo criticar um trabalho desenvolvido. Os critrios elencados neste exerccio deixam claro, algumas inseguranas que possumos quando necessrio emitir um juzo de valor, sua utilizao nos habilita realizar a crtica ao nosso favor e nos fornece maior segurana quando somos solicitados a fazer uma avaliao.

4. UNIDADE EDUCACIONAL I

A Unidade Educacional I teve como tema Focalizando o Cuidado nas Necessidades de Sade, sendo assim j na primeira oficina de trabalho identificamos os macro problemas de gesto em nossas regies de sade, fizemos desta forma o levantamento dos problemas, desconfortos, inquietudes de nossa realidade de trabalho. Durante esta discusso percebi que os problemas de todas as regies de sade eram os mesmos. Esses macro problemas levantados serviram de base para construo de nossos projetos aplicativos que segundo Oliveira et al., (2013) trata-se de uma atividade coletiva, desenvolvida em pequeno grupo, no sentido da construo de uma interveno da realidade .Este primeiro TBL me fez refletir sobre o conceito de sade. Prof. Dra. Laura Camargo trouxe em sua discusso o quanto existe um abismo entre o que a populao acha que precisa e aquilo que o profissional consegue oferecer, que devemos entender melhor os critrios de utilizao dos servios pela tica de nossos clientes. A atividade em equipe fundamental para mudar a avaliao da resposta do paciente, a equipe deve reconhecer, partilhar e explorar cada membro, valorizando saberes, para que no haja o empobrecimento da clnica, fato que hoje leva ao aumento de solicitaes de exames e encaminhamentos. A ateno bsica deve negociar junto ao usurio a convivncia dele com o problema, articulando diferentes tipos de cuidado e compartilhando responsabilidades, produzindo desta forma a integralidade do cuidado. Em nossa segunda oficina de trabalho foi apresentada a ferramenta de planejamento estratgico Matriz SWOT, que tem como finalidade organizar a discusso dos servios de uma determinada instituio. A Matriz confeccionada levando-se em conta a opinio de todo o grupo de forma homognea, mostrando no somente os pontos negativos, mas tambm os positivos, alm de ameaas e oportunidades, fornecendo uma viso mais ampla das caractersticas da empresa, levando em conta o ambiente externo e interno para futura interveno. Na situao problema 2, Onofre, foram levantadas algumas necessidades do grupo, gerando algumas questes de aprendizagem, entre elas a conceituao de protocolo de atendimento que segundo Werneck, Faria e Campos (2009, p. 11) so instrumentos para o enfrentamento de diversos problemas na assistncia e na gesto dos servios e para Jacques e Gonalo ( 2007, p.107 ) processos ricos em aprendizagem organizacional e, como prescrevem racionalmente os melhores recursos a serem utilizados, so a garantia da maior probabilidade de resultados assistenciais almejados. Podendo ser: Clnicos: quando direcionadores da ateno sade dos usurios; ou de Organizao dos servios: quando voltados para a gesto dos servios. ( Werneck, Faria e Campos,2009).Realizamos tambm a busca por Projeto Teraputico sendo: o conjunto de atos assistenciais pensados para resolver determinado problema de sade do usurio, com base em uma avaliao de risco. O risco no apenas clnico, importante enfatizar isto, ele tambm social, econmico, ambiental e afetivo, ou seja, um olhar integral sobre o problema de sade vai considerar todas estas variveis na avaliao do risco. Com base no risco definido o Projeto Teraputico e a partir dele o trabalhador de sade vai orientar o usurio a buscar na rede de servios os recursos necessrios ao atendimento sua necessidade. (Franco e Franco)E linhas de cuidado sendo definidas por Werneck, Faria e Campos (2009, p. 11) como um arranjo organizacional dos servios de sade em rede, centrada no usurio, visando integralidade das aes, os autores reforam ainda que as linhas de cuidado so o percurso que o paciente faz dentro da rede de ateno, incluindo nessas no somente os pontos da sade, como tambm as entidades comunitrias e assistncia social.Requerem profissionais trabalhando de forma integrada, capazes de perceber o usurio no como um doente, mas como uma pessoa que traz, em sua demanda, as representaes de sua histria e as marcas de sua forma de viver: sua insero social, suas relaes e seus saberes . Esto baseadas na potencializaro do trabalho de cada membro da equipe, valorizando os saberes de cada categoria. Este processo de trabalho pode colocar o problema de cada usurio como objeto e responsabilidade de toda a equipe da unidade, introduzindo um novo fazer, possibilitando acabar com a fragmentao do atendimento (BRASIL, 2006).

Neste dia compartilhamos nossa primeira Viagem, que trata de uma atividade social artstica dentro de um contexto pedaggico que contribui para a aprendizagem de forma ampliada e diversificada. Pode ainda ser organizada de maneira articulada com uma oficina de trabalho. (OLIVEIRA et al., 2013), assistindo o filme Os Intocveis que nos fez refletir sobre como para o cuidado, no basta somente o conhecimento de tcnicas de forma metdica, mas da necessidade de olhar o outro como um semelhante apesar das suas limitaes e necessidades, muitas vezes o que o paciente precisa de cumplicidade, de se sentir mais do que um objeto a ser cuidado mas, um ser humano com suas particularidades, para conseguirmos obter a cooperao, confiana e seu respeito. Construindo uma ponte de troca de saberes aumentando a satisfao profissional. Esta primeira unidade apesar de toda a ansiedade e expectativa que existia a respeito do curso me trouxe de forma ampla, a reflexo sobre os maiores problemas de sade vividos no cenrio atual, as discusses em grupo e as videoconferncias foram muito produtivas. A constituio de grupos de trabalho menores facilitaram a participao e colocao dos pontos de vista de todos me enriquecendo com opinies contrrias a minha, aumentando meu conhecimento. A metodologia do curso facilitou no somente a troca de informao mais propiciou um engajamento maior de todos os participantes, at mesmo as formas de avaliao como a confeco do portflio o portflio um instrumento de aprendizagem e de avaliao que privilegia o desenvolvimento do pensamento crtico-reflexivo, da independncia intelectual e da criatividade (S-Chaves,2000), garantiram uma maior fixao do contedo trabalhado, fui induzida a refletir e participar de discusses e no somente escutar contedos.

5. UNIDADE EDUCACIONAL II

Esta unidade teve como tema Desenvolvendo o Trabalho em Sade e j na primeira plenria Dra. Laura trouxe em sua fala, atravs de videoconferncia, muitos aspectos a respeito da maneira como desenvolvemos nosso trabalho, me fez refletir como trabalhamos muito, e no conseguimos ver resultados por falta e dificuldade de produzir vnculos com nossos pacientes.Percebi que realmente existe a necessidade de se ampliar a escuta qualificada. No sabemos absolutamente nada do nosso paciente, a no ser o seu exato problema de sade, no estamos abertos para entender quem ele , seu contexto ou sua dinmica de vida e nossa organizao programtica dificulta a interao acabamos trabalhando de forma pr-estabelecida por protocolos e no desenvolvemos conexo o que dificulta a aplicao do cuidado. Muitas vezes segundo a Dra. fechamos a escuta para aquilo que achamos problemtico, deixando de olhar para os problemas de sade da pessoa visando somente aquilo que nos interessa controlar.Existem perspectivas diferentes entre usurio e profissional, isso faz com que existam muros entre ambosl. Laura comentou ainda a baixa capacidade de negociao entre paciente-profissional gerando a baixa adeso por parte dos primeiros, isso porque os profissionais no foram formados para produzir vnculo e ter capacidade de escuta para usar o saber estruturado por teorias, ainda produzimos resultados pobres porque agimos unilateralmente, fazemos a nossa parte, e nos queixamos de falta de adeso por parte dos usurios, mas esquecemos que o cuidado deve ser construdo em conjunto, com negociao, entendendo o que importante para os que recebem cuidado. Sua fala foi significativa tambm para a construo de nosso projeto aplicativo, pois reforou que escolhemos um tema que precisa ser trabalhado com profissionais da sade e que a mudana na capacidade de escuta e na criao de vnculos com a populao requisito fundamental para reestruturao dos servios, sendo a base para maior resolutividade, como Laura disse atos de cuidado produtivo.A ferramenta apresentada nesta unidade foi a rvore Explicativa que assim como a Matriz SWOT utilizada para planejamento estratgico, por meio da descrio e explicao dos problemas de uma determinada instituio. Conseguimos atravs da rvore detectar as consequncias do problema e isso fornece embasamento para argumentao, com gestores, equipes e etc. Achei bem complexa sua aplicao, porm sua complexidade usada a nosso favor, pois conseguimos fazer uma reflexo ampla de todos os ns crticos analisados. Em nosso TBL2, a especialista Alzira fez uma explanao sobre as redes de ateno as urgncias e seus componentes, explicando que a Ateno Bsica suporte de todas as redes de ateno, ela coordenadora e ordenadora do cuidado, se eficiente garante uma ateno integral e contnua do cuidado e representa nas redes de urgncia a porta de entrada ela garante um primeiro atendimento para posterior direcionamento, alm disso, ela pode atender pequenas urgncias (clica renal, pico hipertensivo) diminuindo assim a superlotao dos hospitais e UPAS. A Ateno Domiciliar como integrante da rede tambm importante porque alm de garantir a continuidade do cuidado proporciona a alta precoce, diminuio do uso de leitos hospitalares e melhor prognstico. Alguns critrios tm que ser usados na estruturao dessas redes como: Acolhimento com classificao de risco, qualificao profissional, informao e regulao. Segundo a especialista o modelo de ateno tem que ser repensado, deixando de ser assistencial mdico-hemogneo e centrado em procedimentos, passando para uma assistncia onde o usurio seja o centro da ateno. Percebi que o caminho para um atendimento integral, e de qualidade a implantao das redes, porm este ainda possui muitos entraves como: uma atuao muito fragmentada do servio com pouca articulao, no possumos ainda a prtica de desenvolver o trabalho em rede. Fazemos pouco diagnstico do territrio, h muitos problemas de governana, hoje existem pactos regionais que visam muito mais a captao de recursos com pouca interveno na prtica assistencial, a prpria regulao no Brasil ainda muito incipiente, instituem fluxos que colocam mais dificuldades de acesso do que ajudam. A relao com os prestadores ainda precisa melhorar, contratos claramente definidos, alm das diferenas loco regionais enormes que reflete na capacidade de implantao. Atravs da sntese provisria Liga-l e realizando a pesquisas compreendemos o que regulao em sade e como ela organizada: A regulao definida como um conjunto de aes e instrumentos para organizar a oferta, conforme a necessidade da populao, estabelecendo competncias, fluxos e responsabilidades, a fim de garantir o acesso com qualidade e resolubilidade, em todos os nveis de ateno sade.(DO NASCIMENTO,2009, p.349)

Entende-se que a funo da regulao possui uma estreita relao com o planejamento, o controle, a avaliao e com os diversos nveis de complexidade da assistncia, buscando garantir a assistncia integral aos usurios do SUS.(DO NASCIMENTO, 2009, p.351).Esta situao problema trouxe a questo do quanto importante a escuta para diminuir os encaminhamentos, da necessidade de estruturas formais para que no exista o liga l, percebi o quanto importante existncia de protocolos implantados e atuantes dentro dos servios e como a falta deles pode acarretar danos e demora no atendimento ao cliente. Evidenciou a regulao em sade e o quanto ela fundamental dentro dos servios. Compartilhamos nesta unidade a Viagem 2:Sicko S.O.S. Sade, este documentrio nos faz refletir sobre o atendimento no SUS, porque mostra o quanto os servios de sade dos Estados Unidos, so capitalistas e nos faz sentirmos orgulhosos quando comparado ao nosso, mas, ao nos depararmos com servios como os ofertados pela Frana, percebemos que ainda temos muito a melhorar. O SUS em seus princpios garante aos seus usurios direitos negados pelos EUA como: a universalidade, a integralidade e a equidade, mas, ainda temos muito a melhorar para atingir os padres Europeus quando lidamos em nosso dia-a-dia com a demora em consultas, exames especializados, ou as dificuldades enfrentadas para o internamento e casos cirrgicos. Penso que so muitas barreiras a enfrentar para atingir um padro mximo de qualidade dos servios, ainda existe muita burocracia e pouca vontade de nossos gestores, alm da prpria cultura da populao, to acostumada a filas e a postura de sempre julgar mal os servios de sade, mas apesar disso existem muitas iniciativas e colaboradores que visam o melhor da populao. Ao ver pases como Cuba conseguirem prestar servios de qualidade pensamos com esperana em dias melhores ao nosso SUS. Nesta unidade as ansiedades diminuram e estvamos mais abertos para trabalhar em grupo, o que facilitou o entendimento e discusso dos trabalhos.

6. UNIDADE EDUCACIONAL III

Esta unidade teve incio com a plenria do especialista Altair Massaro, o profissional falou da importncia da constituio de redes de ateno s urgncias e como se faz fundamental a estruturao de cmeras tcnicas e comits, para se fazer efetiva sua estruturao. Concordei com o especialista no que diz respeito ao atendimento de pequenas urgncias na ateno primria, que ela pode funcionar desde que sejam ofertados treinamentos e equipamentos para os profissionais. Pensando na realidade do meu municpio vejo que o que mais causa prejuzo para horizontalidade do cuidado a falta de contra referncia dos servios de urgncia e emergncia, isso se deve ao fato citado por Altair da no existncia de protocolos nicos, constitudos de forma coletiva com discusso por parte de todos os seguimentos da rede.Percebo que existe muita descrena por parte dos profissionais quando so solicitados a mudar sua maneira de trabalhar, dificultando assim a estruturao definitiva das redes de ateno, mas ao ouvir profissionais como o Altair, possvel acreditar que somente aceitando mudanas e acreditando no poder de atuao de equipes, podemos mudar a realidade do cuidado fragmentado e pouco resolutivo do cenrio atual. Em nosso segundo encontro falamos sobre projeto teraputico singular (PTS) com o especialista Everton Soeiro, O PTS um conjunto de propostas de condutas teraputicas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discusso coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessrio. (BRASIL, 2008).Segundo o especialista, PTS trata-se de um modelo de cuidado centrado na pessoa, hoje em dia tratamos da doena, devemos passar para servios de sade e profissionais de sade realmente e no de doena, cuidando de uma pessoa e no de um rgo. Passando a entender sade-doena como processo transitrio, no se est doente ou se est saudvel, trata-se de um processo contnuo que sofre interferncia de tudo que nos envolve, fatores biolgicos, psicolgicos, culturais e sociais. O profissional tem o objetivo de curar, reabilitar e prevenir, porm, alm disso, deve apoiar projetos de autonomia, considerando as pessoas como sujeitos sociais, com saberes e desejos que devem ser considerados para dar suporte a organizao e produo do cuidado. O PTS Tem como meios de trabalho um repertrio de aes diversificado para alm do raciocnio clnico, tecnologia dura e recursos diagnsticos teraputicos (equipamentos e frmacos). Deve-se lidar com outros recursos, como o dilogo e negociao, compartilhar saberes e poderes, considerar o saber da pessoa e da equipe sobre o cuidado. Responsabilidade compartilhada com a equipe e com a pessoa sob cuidado. O projeto teraputico singular no pr-definido, como os protocolos, a ideia que voc proponha um conjunto de propostas teraputicas e no conjunto de prescries. Deve-se negociar o cuidado, so propostas para uma pessoa sob cuidado e no para um paciente, porque ele no passivo, consideram-se seus desejos pensando no seu contexto social j que este no vive isolado mais em famlia ou grupo com caractersticas peculiares e nicas. O ltimo passo para sua efetiva aplicao redefinir propostas, ou seja, constantemente monitorar e reavaliar sua aplicao.Percebi durante a fala do especialista que realizamos o projeto em nosso dia-a-dia, porm no de forma sistematizada como abordado. Levamos em conta sua condio social e seus saberes, procurando inserir nossos conhecimentos no seu contexto de vida, de forma sutil sem que haja imposio de cuidados. Porm em se tratando de reunies de equipes, discusso de casos e trazer a comunidade para participar do planejamento da unidade, ainda somos falhos. Acredito que vrios fatores interferem para a efetivao deste processo, tais como acmulo de tarefas o que faz com que no exista tempo disponvel para reunies de discusso dos casos, dificuldade de criar canais de participao da comunidade, a prpria aceitao da populao para realizao dessas ferramentas e descrena dos profissionais com uma nova maneira de trabalhar. Assim como Everton acredito na efetividade do PTS, penso que se praticado de forma correta em toda sua dimenso nos sentiramos menos frustrados, j que o plano no apenas de um profissional, mas de toda equipe alm do prprio paciente, aquilo que pensando coletivamente com certeza tem maiores chances de funcionar, por tratar de forma ampla todos os aspectos relacionados ao sujeito sob cuidado. Penso que o maior desafio para implantao do PTS seja a sensibilizao dos profissionais para sair de sua zona de conforto e diminuir os muros de superioridade que construmos, aceitando de fato as crenas e vontades dos clientes. Em nosso TBL4 a especialista convidada foi Marlia Cristina Prado Louvison, que trouxe como tema Linhas de Cuidado, enquanto tecnologia de gesto da clnica. Iniciando sua fala dizendo que os processos teraputicos so tranadores das linhas de cuidado e o fluxograma analisador O Fluxograma permite um olhar agudo sobre os fluxos existentes no momento da produo da assistncia sade, e permite a deteco de seus problemas. como se ao aplic-lo, lanssemos luz em reas de sombra at ento no percebidas, e que operam no sentido contrrio a uma ateno com qualidade, centrada no usurio. (FRANCO,2000.p.4.)

E por sua vez leva para o caminho de construo das linhas. importante identificar no s problemas, mas tambm solues nestas construes para que seja garantida a integralidade do cuidado, (acolhimento, garantia do acesso, continuidade de cuidado) enfim ampliar o olhar. atravs das linhas guias e protocolos que se traam as linhas de cuidados com o apoio do PTS e para isto precisamos conhecer as necessidades de sade de cada paciente, e analisar seu movimento nos diversos pontos de ateno, mapear os recursos disponveis nos diversos segmentos e nveis de assistncia, avaliar as tecnologias utilizadas e etc. As equipes de sade e de apoio precisam realmente conhecer as necessidades de cada caso complexo para assim levantar cuidados individualizados, avaliar se o paciente tem autonomia ou ajud-lo a construir, gerando assim a co-responsabilidade e auto-cuidado do paciente para uma assistncia eficaz.O cuidado integral pleno, feito com base no ato acolhedor do profissional de sade, no estabelecimento de vnculo e na responsabilizao diante do seu problema de sade. Ela funciona com base nos Projetos Teraputicos, ou seja, o que queremos dizer que o Projeto Teraputico aciona, ou, dispara a Linha do Cuidado. (FRANCO E FRANCO, s.d.)Na sntese provisria 4, O caso da Ktia, disparamos a busca por apoio matricial e redes de proteo social, e encontramos que o apoio matricial Trata-se de uma metodologia de trabalho complementar quela prevista em sistemas hierarquizados.{...} O Apoio Matricial pretende oferecer tanto retaguarda assistencial quanto suporte tcnico-pedaggico s equipes de referncia. (CUNHA E CAMPOS, 2011.) J para redes de proteo social encontramos em nossas buscas que:Deve ser entendido e trabalhado como uma ao integrada entre instituies, para atender crianas e adolescentes em situao de risco pessoal: sob ameaa de violao de direitos por abandono, violncia fsica, psicolgica ou sexual, explorao sexual comercial, situao de rua, de trabalho infantil e outras formas de submisso que provocam danos e agravos fsicos e emocionais. Os servios de uma Rede de Proteo esto articulados com a Secretaria da Sade, Secretaria da Educao, Poder Judicirio, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica, Conselhos Tutelares e outras organizaes de defesa de direitos, com um fluxo organizado de procedimentos a partir dos sinais de alerta. O atendimento visa fortalecer os vnculos familiares, prevenir o abandono, combater estigmas e preconceitos, assegurar proteo social imediata e atendimento interdisciplinar. E contribui de forma integrada para a reduo da violncia contra a criana e o adolescente, principalmente no que se refere violncia domstica e sexual. (REDES, s.d.)Refletindo sobre o tema entendo que mesmo com a rede estruturada, esta no nos certifica que dar conta dos problemas de violncia, existem vrios aspectos que comprometem a assistncia, como a resistncia das prprias vtimas, a falta de comprometimento dos profissionais e falta de educao permanente para garantir uma maior segurana desses no momento de realizar notificaes e na maneira de lidar com casos de violncia, para que no haja banalizao. Compartilhamos ento mais um cine viagem Path Adans O amor contagioso, o filme traz a reflexo sobre nossa prtica de trabalho, da importncia da escuta, de olhar o paciente alm de sua doena, ou no s sua doena, enfim todos os aspectos de sua vida, de forma holstica, valorizando as queixas, tocando-o, trabalhando com humor, garantindo desta forma, o sucesso do tratamento com o mnimo de sofrimentos. Em nosso ltimo dia de trabalho desta unidade tivemos como especialista, Marilda Siriani, que inicia sua apresentao com a definio de Linhas de Cuidado: ... modelos de ateno matriciais que integram aes de promoo, vigilncia, preveno e assistncia, voltadas para as especificidades de grupos ou necessidades individuais, permitindo no s a conduo oportuna dos pacientes pelas diversas possibilidades de diagnstico e teraputica, como tambm, uma viso global das condies de vida (BRASIL, 2006b)Entendi linhas de cuidado como o apoio da integralidade do cuidado, com elas voltamos olhar para preveno, cura e recuperao. Os profissionais devem trabalhar com o conceito de clnica ampliada, Ampliar a clnica aumentar a autonomia do usurio do servio de sade, da famlia e da comunidade. integrar a equipe de trabalhadores da sade de diferentes reas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, com a criao de vnculo com o usurio. A vulnerabilidade e o risco do indivduo so considerados e o diagnstico feito no s pelo saber dos especialistas clnicos, mas tambm leva em conta a histria de quem est sendo cuidado.(BRASIL,2010) As linhas organizam o sistema de sade, um jeito de modelar o servio. Trazem a ideia de linha de produo. Para sua construo devem-se utilizar critrios, em geral o mais utilizado o critrio de agravos de relevncia, no s de condio mais de vulnerabilidade, fazendo uma escuta e leitura da realidade local e decidindo em equipe. Aps a definio do agravo e com vontade poltica deve se identificar todos os profissionais e todos os servios que de alguma forma fazem atendimento ao agravo, vulnerabilidade e etc., fazendo um mapeamento do servio, em seguida faz-se reunio com todos os envolvidos para que haja responsabilizao, com esta reunio sob o olhar de todos da equipe conseguimos entender claramente quem esta clientela. Durante a construo das linhas alguns aspectos devem ser definidos como: origens dos usurios, qualificao das especificidades das vrias clientelas possveis, quantificao da clientela de cuidado, determinao da suas necessidades de cuidado, quantificao dos recursos envolvidos no cuidado, escolher um nome, customizar o sistema de informao, determinar as necessidades pr e ps hospitalares em funo da continuidade do cuidado, alm do processo de avaliao onde se faz necessrio instituir indicadores para acompanhar a linha de cuidado avaliando sua funcionalidade e efetividade.O fluxograma analisador enquanto ferramenta de gesto ajuda a analisar, avaliar e construir um itinerrio, a forma como vou aplicar a Linha de Cuidado em qualquer servio de sade. E foi o que fizemos no cenrio fictcio de Polis, isso me ajudou a entender melhor como mapear e quantificar um determinado agravo, alm de como constituir a linha de cuidado.Durante a atividade refleti que a maior dificuldade para implantao de linhas, no esteja a nvel local, onde de certa forma os servios j se encontram integrados, mas nas outras esferas de ateno como a nvel Estadual e Federal, esta diviso da ateno faz com que a comunicao seja falha, deixando a ateno primria sem retroalimentao dos encaminhamentos dificultando a continuidade e integralidade da ateno.Nesta unidade entendi com maior clareza as atividades desenvolvidas e as temticas da especializao, garantindo uma maior apropriao do conhecimento transmitido. Adquiri conhecimento sobre algumas ferramentas que eram desconhecidas e que apesar de execut-las de forma parcial essas no eram praticadas de forma sistematizada. Percebi que todas as ferramentas apresentadas se integram e complementam, penso que Redes de Ateno e Linhas de Cuidado estejam mais distantes de nossa governabilidade, mas com a execuo do Projeto Teraputico Singular estaramos iniciando um processo de mudana da ateno, voltado para a integralidade do cuidado, cuidado este compartilhado entre todos da equipe e o mais importante negociado com o paciente, que deixa de ser paciente e passa ser sujeito sob cuidado, passamos a olhar no somente a doena mas todo o contexto que a envolve, o filme Pach Adans, refora e nos sensibiliza para essa mudana de comportamento e mostra o quanto pode ser vantajoso ouvir e ver o paciente para alm de sua condio sade/doena. Percebo que hoje a baixa resolutividade e insatisfao dos usurios se deve principalmente a frustrao e desmotivao dos profissionais talvez com a incorporao dessas ferramentas mudssemos o cenrio atual.

7. UNIDADE EDUCACIONAL IV

Esta unidade teve como tema Construindo Melhores Prticas de Sade e nos apresentou a ferramenta de gesto Classificao de risco com a especialista Shirlene Paviquires, que iniciou sua explanao dizendo que esta atividade seria melhor exercida pelo enfermeiro, j que o mdico no consegue realizar somente a classificao, pela sua formao ao realizar a escuta este j inicia suas condutas, examinando e tratando. Porm o enfermeiro que realiza esta classificao deve estar apto para realizar uma boa anamnese, focada na queixa, ter raciocnio clnico, saber interpretar exames, conhecer sintomas e etc. Em minha prtica acredito que realizava a triagem, e no classificao de risco, j que alguns pacientes saiam da unidade sem atendimento mdico. As vagas para o atendimento do profissional mdico so restritas nas unidades, no conseguindo suprir a demanda espontnea dos usurios, cabendo a mim realizar triagem daqueles atendimentos prioritrios e que caracterizavam risco, aos demais pacientes orientava ao que me cabia e realizava o agendamento para prximos dias. Penso que apesar de no classificar por cores e os pacientes no receberem o atendimento mdico, exigido na classificao de risco a maioria dos usurios atendidos conseguiam que suas queixas fossem escutadas e resolvidas.Segundo a Poltica Nacional de Humanizao Avaliar os riscos e a vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento fsico quanto psquico. (BRASIL, 2010b. p.25) Portanto a realizao da classificao de risco extremamente importante e exige do profissional conhecimento tcnico e sensibilidade para um bom prognstico. Poucos profissionais querem para si esta responsabilidade, j que o risco pode sofrer mudanas, implicando em problemas para aquele que realizou a classificao e no agilizou o atendimento. Nosso complexo regulador ainda muito incipiente e mal estruturado, dificultando o encaminhamento de casos complicados, pronto socorro no resolve todos os problemas e talvez uma classificao de risco bem realizada acaba em nada por falta de referncia. Penso que cabe aos gestores intensificar a educao permanente sobre como funciona a rede de ateno e treinar todos profissionais para realizar a classificao da mesma maneira para que haja a padronizao do atendimento, fazendo com que os funcionrios da ateno bsica e os funcionrios do pronto socorro falem a mesma lngua, facilitando desta forma o entendimento dos usurios sobre o seu caminhar na rede de ateno. Por fim estaremos garantindo atendimentos livres de risco e danos para nossos pacientes, diminuio da demanda reprimida e melhor utilizao dos dispositivos de ateno disponveis. Atravs o filme Golpe do Destino, identificados rudos e fizemos recomendaes ao servio do hospital em questo, usando para isso o fluxograma analisador, construmos tambm uma sntese de recomendaes ao servio e a equipe do hospital onde Dr. Jack Mack foi assistido:Recomendamos ao servio hospitalar para garantia de um atendimento de qualidade a implantao de uma poltica de humanizao, inserindo em seu cotidiano a escuta qualificada, o acolhimento, o projeto teraputico singular enfim ferramentas de gesto que garantam ao cliente aceitar e conviver melhor com seu problema de sade; garantindo desta forma um melhor prognstico. Essas medidas podem ser iniciadas j no incio do atendimento com explicao e justificativa dos procedimentos realizados, identificando o paciente sempre pelo seu nome, gerando no paciente menor ansiedade e segurana no profissional que realizar seus cuidados. necessrio criar vnculo com o paciente, entender suas particularidades e negociar seus cuidados. Normas e regras dentro das unidades hospitalares so imprescindveis, porm existe a necessidade de se entender as singularidades de cada cliente, tratando-o como seres humanos e no somente como um rgo doente. No encontro seguinte, com as especialistas Vera Lucia Borrasco, Enfermeira da CCIH e gerente de risco do Hospital Srio Libans e Luciana Nogueira Fioroni, Psicloga Universidade Federal de So Carlos, foi desencadeada a discusso sobre atendimento livre de riscos e humanizado. A especialista trs no incio de sua apresentao o conceito filosfico de cuidado por Heidegger: como um modo de compreender o humano as pessoas se relacionam com o mundo e com sua prpria existncia de forma comprometida e interessada. Precisam inventar sua existncia, seu modo de estar no mundo, na vida, com os outros e consigo. Esta definio nos faz pensar o quanto o cuidado trazido no filme algo que vivenciamos em nosso dia-a-dia tem sido tcnico, fugindo do que preconizado, deixando de compreender, de entender, de olhar alm de sinais e sintomas. Devemos aliar no cuidado a sade o xito tcnico com o sucesso prtico, ou seja, deve-se ter conhecimento cientifico, porm aliado com a sensibilidade para saber qual o melhor toque, qual o momento de tocar o corpo, entender que o corpo humano no como uma mquina que se conserta e manda embora. Devemos nos perguntar sobre porque fazemos e executamos determinado cuidado, se agimos mecanicamente somos levados ao erro. E este risco aumenta quando no dividimos as tarefas com a equipe ou quando queremos cuidar sozinhos. Devemos experimentar novas formas de pensar e executar o cuidado: partilhar saberes, buscar parcerias, usar os espaos relacionais como espaos de interveno/teraputicos. Por isso a importncia do cuidado compartilhado dentro do projeto teraputico singular.Reaprendendo a cuidar desta forma, conseguiramos atingir no somente a cura do corpo, mas a cura da alma, diminuindo dores, angustias, enfim ajudando na aceitao do adoecimento como algo natural e passageiro.No encontro com nosso grupo afinidade foi solicitado que escrevssemos uma narrativa, sobre algum fato importante vivido em nossa vida profissional e que trouxssemos hoje para dividir com os colegas e por fim identificar as inquietudes de todos os textos apresentados, aps destac-las, fizemos algumas questes de aprendizagem que contriburam para o aprendizado e fixao do contedo. Esta atividade favoreceu uma rica troca de informao, pois alm do conhecimento cientfico, absorvemos o conhecimento emprico, trazido pelos colegas, o que garante bagagem para a mudana de postura na prtica profissional. Realizamos a busca sobre como estruturado a rede de sade bucal segundo o Ministrio da Sade, e encontramos que a Poltica Nacional de Sade Bucal, se estrutura com o Brasil Sorridente que um programa que visa garantir aes de promoo, preveno e recuperao da sade bucal da populao brasileira, o Brasil Sorridente rene uma srie de aes para ampliao do acesso ao tratamento odontolgico gratuito. As principais linhas de ao do programa so: Reorganizao da Ateno Bsica em Sade Bucal, principalmente com a implantao das Equipes de Sade Bucal na Estratgia Sade da Famlia; Ampliao e Qualificao da Ateno Especializada, em especial com a implantao de Centros de Especialidades Odontolgicas e Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias. (BRASIL, 2014)

Foi realizada a pesquisa a distncia tambm de como se estrutura a rede pblica de sade mental e foi identificado que segundo a Poltica Nacional de Sade Mental apoiada na lei 10.216/02: Busca consolidar um modelo de ateno sade mental aberto e de base comunitria. Isto , que garante a livre circulao das pessoas com transtornos mentais pelos servios, comunidade e cidade Este modelo conta com uma rede de servios e equipamentos variados tais como os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS), os Servios Residenciais Teraputicos (SRT), os Centros de Convivncia e Cultura e os leitos de ateno integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III). O Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internaes em hospitais psiquitricos, tambm faz parte desta poltica. Na ateno integral em lcool e drogas, alm de todos os recursos da rede, conta-se ainda com leitos de retaguarda e a Escola de Redutores de Danos.(BRASIL,2013b)

Discutimos sobre as atribuies do Ministrio Pblico na rea da sade e encontramos em HAMACHER, s.d.:Que o Ministrio Pblico tem atribuio para a defesa do direito individual sade, independentemente da qualidade da parte, na esfera administrativa, de forma geral, e na esfera judicial, como custos legis. Tem legitimidade processual para atuar na defesa de direito individual sade nas hipteses em que h expressa previso legal a respeito, dentre elas quando o titular do direito criana ou adolescente ou idoso. Realiza tambm a Fiscalizao dos benefcios pblicos, julgar os crimes praticados pelos mdicos, entre outros.

Finalizamos o dia de estudo com a discusso sobre qual a aplicao da Poltica Nacional de Humanizao (PNH) na sade do trabalhador, e encontramos que a PNH: visa reorganizao dos processos de trabalho em sade, propondo centralmente transformaes nas relaes sociais que envolvem trabalhadores e gestores, assim como transformaes nas maneiras de produzir e prestar servios populao. Cuidar e gerir os processos de trabalho em sade compe, na verdade, uma s realidade a ser trabalhada atravs de arranjos e dispositivos que garantam prticas de co-responsabilizao, de co-gesto e de grupalizao. (BENEVIDES;PASSOS, 2005.)

Est unidade se iniciou com certo desconforto pela mudana ocorrida nas Equipes Diversidades, foi como se estivssemos comeado do zero novamente, j havamos criado vnculo com os colegas o que facilitava as discusses em grupo. Iniciar em um novo grupo dificultou de certa forma a realizao das atividades.Na apresentao dos PAs percebi o quanto evolumos e como algumas ferramentas e metodologias aprendidas podem mudar a realidade em que vivemos. Com TBL5, conheci melhor a classificao de risco, pude entender como ela se faz importante no somente nos servios de urgncia, mas tambm na ateno bsica, alm do papel da regulao na estruturao dos servios e da rede. Na OT7, ao assistir ao filme: Um Golpe do Destino identifiquei e me sensibilizei a respeito da organizao das prticas dos servios e da necessidade de maior segurana no atendimento aos usurios, garantindo maior equidade na ateno a sade. Resgatamos tambm a construo do fluxograma analisador e pude entender com maior clareza como constituir este instrumento de anlise. Na PL4 ao se discutir sobre a segurana na prtica do cuidado vimos o quanto importante o conhecimento cientfico aliado ao conhecimento prtico, necessidade de compreender o paciente de forma holstica, contemplando no somente o rgo doente, mas todos os aspectos psicolgicos e sociais para assist-lo. No encontro com o Grupo Afinidade trocamos conhecimento sobre nossas prticas dirias atravs das narrativas e identificamos que muitas atividades realizadas ainda so desconhecidas por alguns colegas, demonstrando o quanto nosso sistema de sade ainda diversificado mesmo em regies de sade to prximas. 8. UNIDADE EDUCACIONAL VEsta unidade teve como proposta Avaliando o Cuidado e o Trabalho em Sade e j em nossa primeira OT realizamos uma atividade denominada de Crculo de Cultura, desenvolvida por Paulo Freire, como prtica de reflexo, respondemos questes sobre os aspectos da avaliao, esta ferramenta foi efetiva para identificarmos qual era nosso conhecimento a respeito deste tema to relevante em nosso prtica dos servios. Durante a PL5, Enfermeira Sandra discorreu sobre a temtica de Acreditao Hospitalar. Conceituando a qualidade no cuidado e a preveno de erros no decorrer da assistncia ao paciente. A especialista explica que anteriormente a medicina era simples e relativamente segura, hoje muito mais complexa. H muitos erros dentro dos hospitais, uma reportagem do O Globo colocou que 1 a cada 300 pacientes vo sofrer com erros mdicos quando hospitalizados. Desde 1991 vem acontecendo um movimento para a qualidade e segurana do paciente, no entanto, somente em 2013 este ganhou repercusso internacional.A meta a segurana do paciente e a medida de qualidade feita pela certificao: Joint Commission, ISO 140001, ISO 9001, entre outras. Apenas 6,03% dos hospitais brasileiros tm certificao. Esta visa para dar visibilidade no mercado global, maior segurana na prtica profissional e nos cuidados com o paciente, melhoria no atendimento, servios confiveis, otimizao dos processos e caminho para melhoria contnua. A certificao visa implantar e sustentar a qualidade e segurana no cuidado. De acordo com a especialista a certificao compensa na prtica as dificuldades encontradas para consegui-la. Tem carter voluntrio, confidencial, contnua (ciclo de melhoria de 3 anos e depois avaliao a cada 3 anos), evolutivo e pode ser uma certificao nacional ou internacional dependendo dos objetivos da instituio. A certificao Joint Commission foi a escolha do Hospital Srio Libans uma vez que ela voltada para a sade e eleva a visibilidade do hospital internacionalmente. A manuteno feita pelo controle da auditoria, os planos de aes devem ser acompanhados e atualizados, no Srio a reviso do processo feita a cada trinio. O hospital utiliza vrios indicadores e ferramentas como, por exemplo, o PDCA. Para manter a acreditao preciso trabalhar de forma integrada, coesa e uniforme, de acordo com os padres propostos.Na sntese provisria (SP) foi discutido como funciona o comit de mortalidade materno infantil, sendo definido por Soares e Martins (2006): Principal objetivo dos Comits de Morte Materna mobilizar parceiros para a reduo da mortalidade materna, alm de identificar e analisar os bitos maternos, classific-los em evitveis ou inevitveis e, principalmente, propor quais as medidas de preveno, os Comits no Paran foram instalados por definio poltica em 1989, com a implantao oficial em 1995, atravs da portaria 71/95 assinada pelo Secretrio de Estado da Sade e publicada em Dirio Oficial, seguindo orientao da portaria 773, de 07/04/94, do Ministrio da Sade.

Compartilhamos a atividade Viagem do filme Invictus, que conta a histria de Nelson Mandela que aps 27 anos passados na priso, eleito o primeiropresidentenegro de seu Pas. Sua presidncia enfrenta enormes desafios na era ps-Apartheid. Porm ele encontra no jogo de Rugby, uma forma de diminuir as diferenas raciais, fazendo com que negros e brancos repensem em suas atitudes preconceituosas que at ento dificultavam o avano da frica do Sul. O filme me fez refletir sobre o preconceito dos pacientes para com os profissionais de sade, ou vise versa. visvel em nossa prtica dos servios como existe um distanciamento entre o que o paciente acha que precisa e aquilo que ns podemos oferecer, fazendo com que exista uma barreira, levando ao elevado nmero de insatisfao por parte dos usurios e alta desmotivao por parte dos profissionais. Assim como na frica, no se percebe que o objetivo do trabalho apenas um, a cura e reabilitao dos assistidos e que s conseguimos esta meta se trabalharmos juntos, articulando e unindo foras, e no se enfrentando e medindo foras. 9. UNIDADE EDUCACIONAL VIEsta unidade apresentou como tema A Gesto da Clnica no Contexto do SUS, e como primeira atividade descrevemos: O significado do curso e o que o mesmo fez sentido para mim. O curso me fez refletir e identificar que nosso Sistema de Sade apesar de complexo e deficiente tem avanado significativamente, que as dificuldades vivenciadas por mim so as mesmas das demais regies de sade. Aprendi a usar diversas ferramentas que podem ajudar no enfrentamento e aperfeioamento de nossas prticas de trabalho. Percebi tambm que so atitudes simples e o uso de tecnologias leves que podem mudar o cenrio desfavorvel. No decorrer do curso trabalhei o crescimento pessoal para mudar o profissional, e penso que atingi meu objetivo. Compartilhamos a Viagem do filme Minhas tardes com Margueritte que trata da histria de Germain, semi analfabeto vtima do pouco afeto que recebeu em sua infncia e Margueritte, senhora apaixonada por livros. Um dia, por acaso, Germain senta ao lado dela em um banco no parque. Ela recita versos em voz alta, dando a ele a chance de descobrir a magia dos livros, que nunca fizeram parte de sua vida. Ao se fazer sentir importante por Marguerrittte, Germain consegue se aproximar e se apaixonar pela leitura, a relao dos dois alm de carinho passa a contar com troca, j que a senhora est perdendo a viso, ento ele aprende a ler e passa a fazer leituras para ela. O filme destaca como todos tm certas limitaes e dificuldades, porm que essas no so imutveis, basta para isso sensibilidade e tato, ajuda e apoio. Precisamos olhar nosso prximo no com olhar de julgamento, mas de avaliao, verificando o que os leva a tal atitude para conseguirmos nos aproximar e elevar suas potencialidades. Em nossa Plenria 7, construmos uma proposta de avaliao para os servios e sistemas de sade da cidade fictcia de Plis, com a ajuda do Dr. Especialista Oswaldo Yoshimi Tabaka, que comea sua fala evidenciando que os processos de avaliao devem ser mais afunilados, o que facilita o levantamento de dados, escolha de indicadores e parmetros mais especficos. Segundo TANAKA e TAMAKI (2012), os processos avaliativos tem como funo ajudar na tomada de decises, ele deve ser voltado para as necessidades de sade respeitando as diretrizes e polticas de sade do pas, desta forma tornando vivel as intervenes, resultado das decises tomadas. Sendo que a adoo de mtodos avaliativos rotineiros tornam as tomadas de decises e aes uma das atribuies que incorpora a gesto nos servios de sade. (TAMAKI, 2012). Como ltima atividade tivemos o TBL 6: A Gesto da Clnica no Contexto do SUS, esta atividade apresentou carter de encerramento, fazendo um revisita ao nosso processo de aprendizagem realizado durante o curso. Trazendo para a discusso todo o aprendizado que esta especializao nos proporcionou, em relao s ferramentas de trabalho utilizadas, qualificao do atendimento ao paciente, otimizao dos dispositivos do SUS e mudanas nas prticas de sade.A especialista Dra. Marlia trouxe em sua fala todos os conhecimentos adquiridos durante o curso, como atitudes voltadas ao indivduo, de forma singular, humanizada, focada nas reais necessidades de sade. O trabalho em equipe multidisciplinar, a integralidade do cuidado e a valorizao do nosso sistema de sade.

10. CONSIDERAES FINAIS

O curso de Gesto da Clnica me fez sentir parte do processo de construo do SUS, e trouxe a tona minhas angstias e como potencializar minhas prticas de cuidado, na ateno primria. Durante o curso valorizamos a necessidade de olhar o usurio e seu territrio scio-econmico e geogrfico, suas deficincias e vulnerabilidades como parte do processo para construirmos o cuidado integral, produzindo sade. Aprendemos a valorizar as potencias de se trabalhar em equipe, valorizando saberes, para construo de projetos teraputicos singulares e linhas de cuidado, entendendo o individuo como nico e no apenas um rgo doente. Assumindo uma postura emptica em relao ao usurio, derrubando muros com o uso da escuta qualificada e de ferramentas de gesto da clnica, sem deixar que o usurio tenha autonomia sobre seu cuidado e fazendo uso de todos os servios das redes de ateno sade. Identificamos maneiras de avaliar as atividades desenvolvidas, utilizando indicadores quantitativos e qualitativos, aprendendo com os erros, produzindo prticas de sade eficazes, eficientes, efetivas e seguras. Por fim aprendi que apesar de todo o conhecimento adquirido durante esta especializao preciso estar sempre buscando novas estratgias de gesto e clnica para que possamos atingir nossos objetivos, dentre os quais, assegurar aos usurios cuidado integral, livre de riscos e danos considerando sua capacidade de autocuidado e o saber de todos os atores envolvidos nesse processo, afinal... Todo amanh se cria num ontem, atravs de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para saber o que seremos (FREIRE,1979.)

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ANEXOS

ANEXO 1- Memorial da trajetria profissional

Formei-me em 2007 pela Faculdade de Educao, Cincias e Letras de Paranava. Durante todo o perodo acadmico, atravs de estgios oferecidos pelo Centro de Integrao Empresa Escola do Paran, procurei garantir o fortalecimento do conhecimento adquirido na universidade. Exerci atividades nas reas de oncologia, sade da mulher e por fim na Santa Casa e Maternidade de Paranava - Paran. No ano de 2008 cursei especializao em Sade Publica e Sade da Famlia. Minha primeira atuao profissional ocorreu tambm em 2008 no Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida de Umuarama - Paran, exerccio que foi de grande valia para meu aperfeioamento profissional e pessoal. Os frutos desta experincia me garantem uma melhor atuao no cenrio profissional atualmente. Permaneci naquela instituio at o ano de 2010 quando fui convocada para o concurso pblico da prefeitura de Paranava e deste ento exero minha profisso no mbito da Sade Publica, rea que a cada dia me identifico mais e onde realmente me realizei profissionalmente.

ANEXO 2- Registro de expectativas elaborado no inicio do curso

Minhas expectativas: Adquirir conhecimento para aplicar na prtica, melhorando a atuao profissional; Ampliar meu leque de atuao profissional; Interagir e conhecer novas pessoas e suas vivncias.

ANEXO 3- Questionrio do perfil de ingresso segundo as reas de competncia

Sexo:

Masculino

FemininoX

Faixa etria:

at 25 anos

26 a 35 anosX

36 a 45 anos

46 a 55 anos

56 a 65 anos

acima de 65 anos

1. Graduao:

Medicina

EnfermagemX

Odontologia

Nutrio

Fisioterapia

Administrao

Assistente social

Farmacutico

Psiclogo

Outro (especificar)

2. Ps-graduao

Lato Sensu (especializao) - Sade Pblica com nfase em Sade da Famlia. X

Residncia

Mestrado

Doutorado

3. Experincia em pesquisa:( x) No ( ) Sim

4. Experincia em gesto na rea da sade:( ) No (x ) Sim

4.1 Gestor

4.2 GerenteX

4.3 CoordenadorX

4.4 Diretor

4.5 Outro

5. Experincia em educao:( x ) No ( ) Sim

5.1 Em docncia tradicional

5.2 Com metodologias ativas

5.3 Em educao distncia

5.4 Em integrao ensino-servio

5.5 Em atividades de preceptoria e/ou tutoria em cenrios de prtica

6. Experincia em ateno sade( ) No (x) Sim

6.1. Cuidado individualX

6.2. Cuidado coletivoX

6.3. Ateno Primria ou ESFX

6.4. NASFX

6.5. Ateno EspecializadaX

6.6. Urgncia e EmergnciaX

6.7. HospitalarX

6.8. Outro

7. Experincia em Apoio Tcnico Ateno Sade:( ) No (X ) Sim

7.1. Apoio Diagnstico e TeraputicoX

7.2. Assistncia FarmacuticaX

7.3. VigilnciaX

7.4. InformaoX

7.5. Sade ColetivaX

7.6. RegulaoX

7.7. Grupos/Equipes TcnicasX

7.8. Outro