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UNIP INTERATIVA ALEXSANDRA MARTA DA SILVA ALVARENGA EDUCAÇÃO E MÍDIA PINDAMONHANGABA 2008

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UNIP INTERATIVA

ALEXSANDRA MARTA DA SILVA ALVARENGA

EDUCAÇÃO E MÍDIA

PINDAMONHANGABA

2008

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ALEXSANDRA MARTA DA SILVA ALVARENGA

EDUCAÇÃO E MÍDIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIP - Universidade PAULISTA, como requisito para a obtenção do título de licenciado em PEDAGOGIA.

Orientador: Prof.

Tutor Eletrônico:

Pindamonhangaba

2008

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Dedico este trabalho...

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a...

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ALVARENGA,ALEXSANDRA MARTA DA SILVA ALVARENGA. EDUCAÇÃO E

MIDIA. NÚMERO TOTAL DE FOLHAS. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

(GRADUAÇÃO – PEDAGOGIA) – UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – POLO DE

PINDAMONHAGABA, 2008.

RESUMO

Palavras-chave:Inclusão,Televisão,Computador

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1

2 OBJETIVOS.......................................................................................................... 4

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.3.1 Meios de Comunicação: Trajetória histórica.................................................. 6 3.2 A televisão na sala de Aula superando obstáculos........................................ 93.3 Integração das contribuições Educativas do Computador.......................... 123.4 Repensando o papel do professor perante a internet................................. 14

4 METODOLOGIA....................................................................................................

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS .................................................................

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................

REFERÊNCIAS..........................................................................................................

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1 INTRODUÇÃO

A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas à

máquina a vapor,que mudou hábitos e instituições,à televisão e ao computador que

trouxeram novas e profundas mudanças sociais e culturais a

tecnologiaajuda,completa e amplia o indivíduo.

Facilitando suas ações, transportando-o,ou mesmo substituindo-o em

determinadas tarefas,os recursos,tecnológicos, ora os fascinam,ora os assustam.E

essa forma de interferência em seu cotidiano caracteriza uma contribuição que

ocorre naturalmente,mesmo que ele não se dê conta disso.

Trata-se de um processo que está mudando,entre outras coisas, aquilo

que é tradicionalmente chamado de ensino,aproximando-o cada vez mais do próprio

processo natural de difusão cultural.

O objetivo é que o sistema educativo aproveite e integre toda a

contribuição positiva da inclusão digital.Sabe-se que ocomputador é uma fonte

inesgotável de documentos extremamenteimportantes.Entendemos a representação

dos alunos enquanto falam de computador, no sentido de terem o sentimento de que

a computador e a inclusão digital lhes traz o mundo que os ajuda a expandir o ponto

de vista.A abertura do mundo é enorme através das telas do computador.

Falamos do educador inovador,de inovação pedagógica,e é verdade que

essas inovações são fundamentais.Mas as verdadeiras dificuldades estão em

passar da inovação à generalização.

Ensinar com as novas mídias está sendo e será uma revolução,se

mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm

distantes professores e alunos. Caso contrário,conseguiremos dar um verniz de

modernidade ,sem mexer no essencial.

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2 OBJETIVOS

Conhecer a Trajetória da Inclusão Digital na Educação.

Analisar a evolução da Televisão ao Computador.

Avaliar a aceitação e uso da Inclusão pelos Educadores.

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3 REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS

3.1 MEIOS DE COMUNICAÇÃO: TRAJETORIA HISTÓRICA

Ao se transmitir, pela primeira vez, mensagens por sinais de fumaça

ou pela percussão de um tambor, rompeu-se com a limitação de contigüidade. Já

não era necessária a presença de receptor para que o emissor conseguisse

comunicar-se. Com esse recurso, ampliou-se o raio de ação da mensagem e

multiplicou-se o numero de receptores. Começou a ser superada a limitação

espacial, porém continuou a limitação temporal.

Com o advento da escrita chegou-se à superação das limitações espacial e

temporal, fixou-se a mensagem sobre um suporte que não depende mais dos

indivíduos que a transmitem. Com a escrita é introduzido novo meio de comunicação

a comunicação indireta que suprime a contigüidade material entre o emissor e o

receptor da mensagem e são aperfeiçoadas novas formas mecânicas de ampliação

e de registro.

Segundo Ferres (1996), na primeira metade do século XX, com o grande salto tecnológico, essas conquistas dão ao processo de comunicação uma complexidade que atinge as formas mais sofisticadas de transmissão e rompem todas as limitações.Surge a comunicação de massa,uma forma especial de comunicação produzida industrialmente em larga escala para um consumo rápido e imediato.

O homem se vale da comunicação de massa para persuadir,

influenciar e afetar comportamentos, para ratificar ou retificar, promover alterações

ou confirmações sobre atitudes e opiniões.

Pesquisas recentes comprovam que a Comunicação de Massa é uma influência

agindo nomeio de outras _família, escola, grupo, meio ambiente, entre outros.

O conteúdo veiculado pelos meios de comunicação de massa

constitui hoje um sistema de imagens de símbolos, imagens e valores, tão bem

representados pela televisão, computador, internet, que alimentam o consumo das

massas nas sociedades industriais e que formam a chamada Cultura de Massa ou

Indústria Cultural. A importância desses conteúdos, as facilidades com que

penetram no cotidiano dos indivíduos fizeram nascer duas correntes de preocupação

com o problema: uma que vê o fenômeno como uma forma de democratização da

informação e da cultura e outra que o consideram como uma aviltante do gosto da

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inteligência e um instrumento de conformismo. A primeira defende que: a cultura de

massa não ameaça a cultura superior ou de elite; é um substituto mais amplo e

acessível; a intensidade com que ela é proposta às massas em lugar de fator

negativo, é estimulo à inteligência, elevação qualitativa do nível cultural das massas;

a homogeneização do gosto contribui para eliminar as diferenças de casta e unificar

a sensibilidade coletiva e à objeção de que a cultura de massa difunde conteúdos

negativos de entretenimento (violência, sadomasoquismo, erotismo, evasão,

licenciosidade, escapismo) se responde com o argumento de que o fenômeno não é

novo: é o equivalente do circo, das justas e duelos de outras épocas.

A segunda acusa a cultura de massa e apresenta os seguintes

argumentos: a comunicação de massa tende a secundar o gosto existente sem

promoção da renovação da sensibilidade; homologa sempre o que já foi assimilado,

transformando-se em fator de conservação; considerando a lei da oferta e da

procura dá ao publico o que ele quer, com o agravante de dizer ao publico o que ele

deve querer; a comunicação de massa encoraja uma visão passiva, conformada e

acrítica do mundo; ela tende a provocar emoções fáceis e intensas, em lugar de

simbolizá-las ou representá-las.

Em Balvin, Pierre e Kouloundjian, (1989) podemos entender que as mensagens transmitidas pelos veículos de comunicação de massa, com sua poderosa capacidade de influenciar os comportamentos e atitudes, passaram a atrair a atenção e a preocupação dos intelectuais e dos pesquisadores sociais.

De uma abordagem a principio quase exclusivamente funcionalista e

behaviorista (a preocupação com os possíveis efeitos dos veículos sobre o

comportamento e atitude da audiência);os estudos sobre comunicação de massa

aos poucos envolveram todas as faces do processo e recorreram a todas as

disciplinas que pudessem trazer contribuição ao esclarecimento do fenômeno.

A inclusão digital pratica comunicativa-cidadã ganhou visibilidade ao

longo dos anos 70, a partir da ação solidária dos centros de comunicação e

documentação popular, que no duro período das ditaduras militares latino-

americanas possibilitou a emergência da chamada comunicação alternativa. Ao

longo dos anos 80 e 90, a filosofia que sustentou a luta por uma comunicação

democrática e participativa passou a dar, também, sustentação à ação de inúmeros

grupos inseridos na pratica social, entre os quais as Organizações não

Governamentais. A escola também recebeu os fluxos positivos destas mudanças de

paradigmas. Temos de reconhecer o grande esforço que vem sendo feito por

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educadores e alunos, em todo o continente, para redimir a comunicação educativa e

coloca-la a serviço da globalização e da construção da cidadania.

Para Moran (2001) os meios de comunicação, por sua tecnologia

avançada, podem ser instrumentos a favor do processo de educar. Precisamos estar

atentos com a relação estabelecida entre o Homem e os meios. Há necessidade de

selecionar o que for mais adequado para uma formação critica. Uma das bases,

para esta elaboração é o conhecimento da realidade em que vivemos para atuarmos

como parte dela e não como meros expectadores.

A Historia permite o estudo das ações humanas de todos os lugares

e de todos os tempos, e sua influência no Homem de hoje. Conhecendo desta forma

os conteúdos, podemos nos situar como agentes críticos, formadores de nossa

própria história, podendo assim estabelecer as relações criticas com os meios e com

a comunicação.

A educação não se reduz à técnica, ”mas não se faz educação sem ela” Utilizar computadores na educação. ”Em lugar de reduzir, pode expandir a Capacidade critica e criativa de nossos meninos e meninas. Depende de que Quem o usa a, favor de que e de quem para quê”. “O homem concreto deve se instrumentar com os recursos da ciência e da tecnologia para melhor lutar, pela causa da sua humanização e de sua libertação”. (FREIRE, 1995:98 1979:22)

Segundo Moran (2001), vemos que, atualmente diante das

linguagens tão sofisticadas a escola pode partir delas, conhecê-las, ter materiais

audiovisuais mais próximos da sensibilidade dos alunos. Gravar materiais da T.V

Escola ,alguns dos canais comerciais,dos canais da TV a cabo ou por satélite e

planejar estratégias de inserir esses materiais e atividades que sejam

dinâmicas,interessantes,mobilizadoras e significativas.

A televisão e a internet não são somente tecnologias de apoio ás

aulas, são mídias, meios de comunicação. Podemos analisá-las dominar suas

linguagens e produzir, divulgar o que fazemos. Podemos incentivar que os alunos

filmem, apresentem suas pesquisas em vídeo, em CD ou em paginas WEB-páginas

na internet. E depois analisar as produções dos alunos e a partir delas ampliar a

reflexão teórica.

A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de

comunicação e mostra-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os

a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada

assunto. Fazer releituras de alguns programas em cada área do conhecimento,

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partindo da visão que os alunos têm e ajuda-los a avançar de forma suave, sem

imposições nem maniqueísmos (bem x mal).

A televisão, o cinema e demais tecnologias nos ajudam a realizar o

que já fazemos ou que desejamos. Se formos pessoas abertas, nos ajudando a

comunicar-mos e de forma mais confiante, carinhosa e confiante; se somos

fechadas, contribuem para aumentar as formas de controle. Se tivermos propostas

inovadoras, facilitam a mudança, segundo Sampaio Leite, (1999, p.15), ”O papel da

educação deve voltar-se á democratização do acesso ao conhecimento, produção e

interpretação das tecnologias, sua linguagens e conseqüências”.

Segundo Moran (2001), caminhamos para uma flexibilização forte de

cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias,

Avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente a integração

de tecnologias audiovisuais, telemáticas (Internet) e impressas.

A partir daí o professor teve seu papel alterado, enquanto principal

transmissor do conhecimento e, como conseqüência, toda a sua pratica educativa

deve ser reavaliada, sob pena de não conseguir despertar e acompanhar os

interesses de seus alunos. Embora os professores tenham plena consciência disto,

ainda não conseguiram introjetar a mudança de forma consciente não a trabalhando

com naturalidade.

Sendo necessário, que o professor assuma novas competências

profissionais, mas para tanto é preciso que esteja aberto ao novo e as inovações,

alem de ter clareza de que a mudança e lenta.

Esse novo modelo implica preparar o professor para lidar com a incerteza, com a complexidade na tomada de decisão e requer o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da capacidade de aprender e aprender, exigindo o abandono da preocupação exclusivamente didática para criar um novo ambiente de aprendizagem que possibilite a criação de uma nova tecnologia cognitiva nos ambientes de aprendizagem. (MORAES, 1997, p.35).

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3.2 A TELEVISÃO NA SALA DE AULA SUPERANDO OBSTÁCULOS

Educomunicar com a ajuda da telinha, deixar que os jovens

vivenciem via internet, situações educomunicativas, multiculturais e colaborativas,

capazes de levar ao exercício do diálogo e á compreensão da realidade construída e

mediada pelos meios de comunicação social é o grande desafio da educação na

atualidade.

Uma das grandes questões sobre a educação televisa é que ela

ultrapassa as simples fronteiras geográficas. A idéia da facilidade que um estudante

tem de penetrar em novos universos vem junto com a de que há bons professores e

a tecnologia certa para desenvolver uma ligação perfeita entre o ensino, o

conhecimento e a aprendizagem.

Segundo GILLES (In: 2 anos da TV Escola, MEC, 1998), a educação

diferentemente do que deveria acontecer, parece estar estagnada em metodologias

obsoletas. Mesmo pertencendo a uma sociedade em constante a educação parece

não ter mudado. Pode-se ver que a nossa sociedade, desde algum tempo atrás,

está inserida num ambiente profundamente industrial. Construímos máquinas com

certa tecnologia para fragmentar nossos afazeres.

Entramos numa área da sociedade informatizada, na qual lidamos

com dados, com máquinas, tais como computadores e calculadoras, e vimos então o

nascimento da televisão. Vivemos uma fase e procura pelo conhecimento, em que,

mesmo rodeados por todo tipo de tecnologia, importa-nos mesmo saber. Os

estudantes estão mudando porque têm em mãos meios que não tivemos

anteriormente.

Não é possível lidar com algum tipo de tecnologia sem entrar no

mérito da aprendizagem. Tudo o que se faz ligado á alta tecnologia, seja ela um

computador, um elemento de áudio ou televisão, provoca um impacto na

aprendizagem. É necessário aprender a, a nos adaptar ás suas diferentes tipos de

aprendizes, a nos adaptar ás suas diferenças e criar meios que supram as

necessidades, facilitando o caminho da aprendizagem.

...o aprendizado de um novo referencial envolve mudança de mentalidade. Mudanças de valores, concepções, idéias é consequentemente, de atitudes, não é um ato mecânico. É um processo reflexivo, depurativo, de reconstrução, que implica em transformação, e transformar significa conhecer. (PRADO, 1993, p.99)

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Parece-nos que o que falta é mais pesquisa em termos de estilos de

aprendizagens. Qual o impacto deste ou daquele método?

Exemplificando, ligar o rádio e a noticia chegar-nos; ou estar

navegando na internet e conseguir encontrar coisas nunca vistas antes. O quanto

este tipo de informação instantânea é mais valiosa que estilos convencionais de

aprendizagem?Por isso não se deve enforcar simplesmente o professor num

processo de treinamento, no qual ele aprendera novos métodos. É necessário unir

os dois lados e trabalha-los juntos, identificando as características de ambos.

A intervenção social que vem se firmando entre comunicação e

educação, com o objetivo de construção de ecossistemas em espaços educativos,

se dá em duas sub-áreas: as mediações tecnológicas nos espaços educativos(que

exige o preparo de professor e estudantes para usufruir dos novos recursos);e a

denominada educação frente aos meios de comunicação,preocupada com o impacto

do sistema de meios sobre crianças e adolescentes

Considerando as mediações tecnológicas na educação podemos nos

perguntar: onde deve incidir o olhar comunicacional sobre a mediação tecnológica

em espaços educativos?Segundo Moreno (1999), no campo da aprendizagem, que

tem sido objeto de reiterados debates entre educadores sob diversas perspectivas.

Levy (1993, P. 36) prefere, contudo, situar a aprendizagem, no contexto de uma

“ecologia cognitiva”, repleta de valores e significados simbólicos, que nutre psíquica

e culturalmente a sociedade contemporânea.

O resgate da aprendizagem como espaço produtor de sentidos em

processos pedagógicos tem sido, por exemplo, uma das contribuições de Pretto,

(1996) para a analise das relações tecnologia/educação. Segundo este autor, o

desenho conceitual para introduzir as tecnologias ao serviço da educação é

primordialmente comunicacional.

Em todos estes sistemas ocorre o mesmo: a aprendizagem se dá na

medida em que o individuo sente-se tocado, envolvido, conectado. Desta maneira, o

ambiente mediado por tecnologias pode ajudar a produzir sentidos, convertendo-se

em mediação. É o sentido que provoca a aprendizagem, não a tecnologia, e é por

isso que o campo compete à comunicação ou à inclusão digital.

Segundo Ferres (1996) os meios de comunicação, principalmente as

televisões desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação

sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam

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a interação, com o público. “A TV primeiro do “sentimento” o que você sentiu”, não o

que você conheceu; as idéias estão embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e

afetiva.

Considerando a educação frente aos meios de comunicação, a

segunda área alimenta-se dos estudos da recepção e volta-separa as reflexões, em

torno da relação entre pólos vivos dos processos de comunicação, assim, como, no

campo pedagógico, para os programas de formação de receptores autônomos e

críticos frente aos meios. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB - Lei n.º 394/96)

abriu espaços para a introdução da educação para a comunicação nos currículos.

Os Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental (PCNS – 2001) deixaram

evidente a necessidade de uma aproximação ao universo da comunicação,

enquanto as normas para a reforma do Ensino Médio, estabelecem que

praticamente um terço do conteúdo dos currículos que vierem a ser elaborados

levem em conta a presença das tecnologias e dos meios de comunicação na

sociedade e na educação.

A inclusão digital absorve seus fundamentos dos tradicionais campos

da Educação, da Comunicação e de outros campos das Ciências Sociais,

superando, desta forma, as barreiras epistemológicas impostas pela visão iluminista

e funcionalista de relações sociais que mantêm os tradicionais campos do saber

isolados e incomunicáveis. Trata-se, na verdade, de uma perspectiva de analise e

de articulação em permanente construção, levando-se em conta o continuo processo

de mudanças sociais e de avanços tecnológicos pelos quais passa o mundo

contemporâneo.

Para Machado (1998) televisão e vídeo combinam a dimensão

espacial com a sinestésica, ritmos rápidos e lentos, narrativas de impacto e de

relaxamento. Combinam a comunicação sensorial com a audiovisual, a intuição com

a lógica, a emoção com a razão. A interação começa pelo sensorial, emocional e o

intuitivo, para atingir posteriormente o racional.

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3.3 INTEGRAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES EDUCATIVAS DO

COMPUTADOR.

A educação precisa estar sempre centrada no desenvolvimento

global do educando, contribuindo para o seu bem estar e liberdade, promovendo o

desenvolvimento pleno de todos os membros da sociedade. Deve superar os

objetivos de que o homem deva saber ler, escrever e contar, e um instrumento para

as cadeias de produção, vendo o homem como ser múltiplo, que pode enriquecer-se

e números aspectos pessoais, profissional e social.

Cada professor deveria ter sempre presente à evolução do individuo e da Humanidade, pos participa ativamente de ambas. Ele sabe que cada matéria (da qual é mensageiro para seus alunos) esta integrada num cosmo total. Sabe também que as ciências têm um lugar importante na visão geral do mundo, mas não a constituem. (LANZ, 1986, p.68)

A função do Professor será ser orientador das atividades

vivenciadas na escola.

A educação espera do computador, a socialização do conhecimento,

a perfeição técnica. A democratização da informação política, estética, cientifica e

econômica e o compromisso com a verdade.

O computador ou vídeo (recursos áudio visuais) precisa entrar na

sala de aula servindo de apoio pedagógico para os professores, mas não podem ser

vistos como solução para todos os problemas.

Por ser composta de imagens, sons, e assim, construir um campo

mais amplo de estudos, o computador pode ser visto como mais um caminho para a

aprendizagem, como mais um instrumento de apoio para o aluno.

Os recursos audiovisuais também têm como função primordial, a

reflexão e podem ser capazes de ajudar a preparar estudantes mais lúcidos, porque

compreendem melhor o mundo e a sociedade da qual participam.

Segundo Massetto (1992) os docentes deverão sempre, em primeira

mão, analisar e avaliar com bastante critério os produtos que estão envolvidos nos

recursos audiovisuais.

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O exame critico sobre o conteúdo existente nas telas do

computador, deve ser feito antes de chegar próximo ao aparelho. Devemos encarar

o conteúdo existente como mediador e não somente enxerga-lo como solução.

Durante a aprendizagem o educando deverá participar ativamente

desta, por meio das atividades que lhes são propostas.

As atividades é compreendida como atitude ativa do sujeito em

direção a realidade e se caracteriza pela consciência de motivação com objetivo.A

ação é o processo subordinado à representação do resultado que se quer

alcançar.As operações são os métodos,através dos quais a ação se realiza.

O homem, através de sua pratica na atividade, constrói sua

consciência, sua visão de mundo e sua interação com a realidade, a globalização se

faz presente através das telas, e podemos aliar a isso à interdisciplinaridade. O

professor preocupado com a ocorrência da verdadeira aprendizagem deve produzir

metodologias para alcançar seus objetivos.

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3.4 REPENSANDO O PAPEL DO PROFESSOR PERANTE A

INTERNET

O professor teve seu papel alterado, enquanto principal transmissor

do conhecimento e, como conseqüência, toda a sua prática educativa deve ser

reavaliada, sob pena de ele não conseguir despertar o interesse dos alunos.

Embora os professores tenham plena consciência disto, muita não

conseguiram introjetar a mudança de forma consciente, não a trabalhando com

naturalidade. Não é incomum observar-se em professores posturas arragaiadas e

tradicionais.

É necessário que professor assuma novas competências

profissionais, mas para tanto é preciso que ele esteja aberto ao novo e as

inovações,além deter clareza de que a mudança e lenta.

O sistema educacional, de maneira geral, situa a formação do

profissional. Da educação no contexto de um discurso ambivalente, paradoxal,

contraditório; de um lado a retórica da importância dessa formação; de outro, a

realidade da pobreza social e acadêmica que lhe concede. Na realidade a formação

inicial do docente deve lhe fornecer as bases para que possa construir o

conhecimento pedagógico especializado, e ao mesmo tempo deve lhe permitir o

exercício da autonomia e da reflexão, para que esteja em condições de enfrentar as

tarefas e os problemas de sua vida profissional. Deve dotá-los nos âmbitos cientifico,

cultural, contextual, psicopedagogico e pessoal, capacitando-o assumir a tarefa

educativa em toda a sua complexidade, atuando reflexivamente, apoiando e

valorizando suas ações, concientizando-o de que sua formação é permanente em

função das mudanças produzidas pela sociedade,para que o futuro professor possa

integrar os conhecimentos e os procedimentos das diversas disciplinas através de

permanentes pesquisas que vinculem teoria e pratica,permitindo-lhe exercer sua

capacidade de manejar a informação e confrontar resultados.” Esse pensamento

educativo deveria ser produto de uma práxis, uma vez que, no decorrer do processo,

não apenas se ensina, mas também se aprende”. (Imbernón: 2001).

Dessa forma, entendendo a formação docente como prática

permanente, espera-se que ela proporcione competências que viabilizem a

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adaptação à diversidade, as estratégicas contextualizadas, à tomadas de decisões,

a analise da interação humana e ensino-aprendizagem.

Apoiado pelas exigências das novas tecnologias, o fim do século

exige um redimensionamento da função do professor. A nova dimensão é mais

nobre ainda e muito mais complexa. Ele não é o mestre distante e autoritário. Não e

o mero técnico que domina conteúdos específicos e imutáveis. Já não pode ser

aquele que apenas transmite conhecimentos ou que resolve pelo educando

situações que precisam ser resolvidas por ele próprio, usando sua capacidade de

aprender e aplicar o apreendido em situações concretas de vida.

É o professor, um profundo conhecedor de uma área do

conhecimento e das áreas correlata das. Tem uma visão de conjunto do que é a

sociedade, marcando o seu trabalho com forte dimensão política, estética e ética.

Segundo a Revista Nova Escola, (julho/2007; p.28,) uma escola

gaúcha de Porto Alegre, estão reformulando o processo pedagógico a devido a

chegada de um projeto incluindo diverso laptops, de modo que alunos e professores

estão interagindo de forma conjunta , para enriquecer o currículo tanto de alunos

quanto educadores.Segundo Lea Fagundes(Revista Nova Escola; julho/2007;p.29.) ‘

O laptop não e apenas um computador pessoal em miniatura mas uma ferramenta

para a Educação”.

A continuidade da sala de aula se faz através das telas do

computador, a interdisciplinaridade entre os currículos podem ser mais facilmente

explicado e de uma maneira menos cansativa. Aliado a isso podemos ver o grande

crescimento do EAD (Ensino a Distancia),a qual se faz necessário um grande

conhecimento de internet,informática,tanto para alunos como professores,tutores de

sala e virtuais.

Conhecer os processos mentais pelo qual o aprendiz, passa é

condição básica para um professor competente. Segundo artigo publicado na revista

Veja (setembro/2007; p.25)” O professor que ensina a trabalhar com os demais

professores na construção de projetos em parceria com diferentes áreas e com

diferentes agentes sociais, plugados com a digitalização, está coerente com a

realidade da globalização”.

Se há décadas bastava,ser competente em uma das habilidades

descritas,agora a complexidade da tarefa é muito maior.Por isso,o domínio de

técnicas inovadoras e a atualização continua de conhecimentos fazem parte de sua

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rotina de trabalho .Nesse sentido,o professor é mais importante do que nunca no

processo de aprendizagem.Imaginar que os meios de comunicação dispensarão o

professor pela quantidade e qualidade dos softwares que virão a existir é uma idéia

superada,que veio a luz num momento de história da educação em que não se

conhecia,exatamente as possibilidades da maquina .

Muito menos sabia qual era a mais nobre função do professor-

educador; um criador de ambientes de aprendizagem.

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4 METODOLOGIA

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5 ANÁLISE E DISCUSSÃO

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 6023:informação

e documentação-referências-elaboração.Rio de Janeiro,2002.

BABIN,PIERRE E KOULOUMDJAIN.Os novos modos de compreender.São Paulo:Paulinas,1989;

BAHRENS,M., MASETTO M., MORAN, J. M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.4 ed.Campinas:Papirus,2001;

COSTA, Jussara Isabel Saldanha da. Projeto pedagógico no contexto tecnológico.Florianópolis, 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção da Universidade Federal de Santa Catarina).

FERRÉS,J. Vídeo e Educação.2 ed. Porto Alegre:Artes Médicas,1996;

FREIRE,Paulo.A educação na Cidade. 2 ed.São Paulo:Cortez,1995;

___________. Educação e Mudança.14 ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra,1979.

IMBERNÓN,F. Formação docente e profissional:Formar-se para a Mudança e a incerteza.São Paulo:cortez 2001;

LANZ,R.Pedadogia Waldorf.In:Santo,R.C.E.,Pedagogia da Transgressão.2 ed.São Paulo:Papirus,1996;

LÉVY,P. As tecnologias da Inteligência:ofuturo do Pensamento na Era da Informática.34 ed. Rio de Janeiro,1993;

MACHADO,A.M. Avaliação e Fracasso; A Produção Coletiva da Queixa Escolar In: AQUINO,J.G.(Org.).Erro e Fracasso na Escola:Alternativas Téoricas e Práticas.São Paulo:Summus,1997;

MASETTO,M.Aulas Vivas –Tese (e prática) de Livre Docência.São Paulo: MG Editores Associados,1992;

MORAES,M.C.O Paradigma Educacional Emergente.São Paulo:Papirus;1997;

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MORENO,M,Como se Ensina a ser Menina: O Sexismo Na Escola.São Paulo :Papirus,1999;

PRADO,M.E.B.B. Logo no Curso de Magistério:O conflito entre Abordagens Educacionais; In:VALENTE,Y.A.(Org.) Computadores e Conhecimentos:repensando a educação.Campinas:Gráfica Central da Unicamp,1993;

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REVISTA NOVA ESCOLA (juhlo/2007;p.28,29,30)

REVISTA VEJA(setembro/2007;p.25).

SEGUN, G. In: 2 anos da TV escola ,MC.Seminarío Internacional,1998;

VALENTE, J.A. Computadores e Conhecimento:repensando a educação.Parâmetros Curriculares Nacionais:Apresentação dos Temas Transversais.3 ed. Brasília; MEC,v.8,2001.

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APÊNDICES

APÊNDICE A. (Título do Apêndice)

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ANEXOS

ANEXO A. Pesquisa de Campo

Metodologia aplicada :

Entrevista com profissionais ligados a educacao abordando o

tema ‘’A