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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC UNIDADE JABAQUARA Curso Técnico em Meio Ambiente APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Dulce Pereira do Nascimento Giancarlo Trivellato Jenifer Bicudo Ribeiro Raquel Denise Marçal Trabalho de Conclusão do Modulo II pelo curso de Qualificação profissional Técnico em Meio Ambiente do SENAC. São Paulo 2010

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC

UNIDADE JABAQUARA

Curso Técnico em Meio Ambiente

APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO PARQUE

ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.

Dulce Pereira do Nascimento

Giancarlo Trivellato

Jenifer Bicudo Ribeiro

Raquel Denise Marçal

Trabalho de Conclusão do

Modulo II – pelo curso de

Qualificação profissional

Técnico em Meio Ambiente do

SENAC.

São Paulo

2010

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APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PARQUE

ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA, NA ZONA SUL DA

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO.

Dulce Pereira do Nascimento

Giancarlo Trivellato

Jenifer Bicudo Ribeiro

Raquel Denise Marçal

BANCA EXAMINADORA

__________________________________

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__________________________________

São Paulo ____/____/____

Nota do Trabalho: ____

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SUMÁRIO

I. Introdução..........................................................................................................

I. 2. Histórico..................................................................................... .....................

I. 3. Diagnóstico.....................................................................................................

II. Justificativa.......................................................................................................

III. Objetivo............................................................................................................

IV. Revisão da Literatura........................................................................ ...............

IV. 1. Recursos Hídricos........................................................................................

IV. 2. Biodiversidade..............................................................................................

IV. 3. Solo..............................................................................................................

IV. 4. Clima............................................................................................................

V. Metodologia.......................................................................................................

VI. Resultados e Conclusão..................................................................................

VII. Referências Bibliográficas...............................................................................

VIII. Anexos...........................................................................................................

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AGRADECIMENTOS

Ao SENAC,

por ter cedido o espaço e a infra- estrutura, organizando e oferecendo-nos

este curso de grande qualidade. A Prof.ª Cláudia, pelo acompanhamento das

atividades e a Coordenadora Eliana, pelo suporte.

Aos Professores do curso,

pelos conhecimentos que nos serão úteis em muitos momentos das nossas

vidas profissional e pessoal.

Ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI),

pela sua exuberante beleza, praticamente um oásis em São Paulo, permitindo

que realizássemos

com tanto prazer nosso trabalho de Recursos Naturais.

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RESUMO

A água é o elemento fundamental da vida. Seus múltiplos usos são

indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, onde se

destacam, entre outros, o abastecimento público e industrial, a irrigação

agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação,

bem como a preservação da vida aquática.

A crescente expansão demográfica e industrial observada nas últimas

décadas trouxe como consequencia o comprometimento das águas dos rios,

lagos e reservatorios.

A maior parte da água doce do planeta se encontra indisponível ao homem,

com sua maioria em reservatórios subterrâneos e geleiras, enquanto a água

doce disponível na natureza é limitada. Deve se, portanto, dar maior prioridade

a preservação, o controle e a utilização racional das águas doces superficiais.

A boa gestão da água deve fazer parte de um plano, desenvolvendo e

aperfeiçoando as técnicas de utilização, tratamento e recuperação de nossos

mananciais.

O Parque Estadual das Nascentes do Ipiranga é considerado um oásis

incrustado dentro da região metropolitana da São Paulo. É um dos maiores

remanescentes de Mata Atlântica inserido em meio urbano paulista. São 526

hectares em uma região com sérios problemas ambientais, urbanos e sociais.

Existe também uma importância histórica, já que ele abriga as nascentes

do rio Ipiranga.

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I. INTRODUÇÃO

Recursos Naturais são todos os elementos da natureza utilizados pelo

homem. A água, o solo, os minérios, as florestas são alguns dos recursos

naturais que o homem pode utilizar.

Os recursos naturais são classificados em dois tipos:

- Recursos naturais renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo

homem, podem ser repostos. Por exemplo: a vegetação (através de

reflorestamento) as águas, o ar, o solo (através de adubos, da irrigação).

- Recursos naturais não renováveis: são aqueles que, uma vez utilizados pelo

homem, não podem ser repostos. Por exemplo: o petróleo, o carvão, o ferro, o

manganês, etc.; uma vez utilizado o petróleo, por exemplo, não é possível

repor ou reciclá-lo (a natureza leva séculos para produzi-lo).

O fato de um recurso ser renovável não significa, contudo, que ele deva ser

utilizado sem cuidados ou que ele seja inesgotável. Se houver mau uso ou

descuido com a conservação desse recurso, ele pode se perder. A água, por

exemplo, que existe em abundância na natureza, se for poluida em excesso,

torna-se inutilizável. Uma floresta diversificada, se substituída por árvores de

uma única espécie (eucaliptos, por exemplo), faz desaparecer varios animais

que dependam da diversidade de plantas.

Dessa forma, mesmo os recursos renovaveis só devem ser utilizados com

métodos racionais e com a preocupação com a sua conservação.

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I.2 HISTÓRICO

Em 1892 na plena expansão da Cidade de São Paulo, ocorreram diversos

problemas clássicos de uma cidade em desenvolvimento do sec. XX, como o

déficit da capacidade de suprimento de água na Zona Sul da Cidade de São

Paulo. Desde então através de pesquisas, foi constatada a capacidade que a

Bacia do Riacho Ipiranga tinha de fornecer a água para o abastecimento da

região. Depois de constatado esse potencial, foi criado em 1893 o Decreto

Estadual nº 204, que declarou de utilidade pública os terrenos da Bacia do

Ribeirão Ipiranga, pertencente à época a diversos proprietários. O Parque

inicialmente englobava uma área de 6.969.000 m2, que foi reduzido em

conseqüência da construção de Institutos Tecnológicos, Centros de Pesquisa,

construção de avenidas, tornando-o cerca de 20% menor do que é hoje.

Posteriormente quando se constatou a importancia da conservação da Mata

Atlântica e das varias nascentes nelas situadas, esta area se tornou uma

Unidade de Conservação Estadual, também conhecida como Parque do

Estado, Parque da Água Funda ou Parque Estadual das Fontes do Ipiranga

(PEFI), ocorrendo sua fundação no dia 12 de setembro de 1893.

Há também centros de pesquisas e estudos diversos como:

A Fundação Parque Zoológico possui cerca de 3.500 mil

animais, com especies bastante raras. Especies brasileiras

ameaçadas de extinção têm programas especiais de

reprodução em cativeiro.

No Zôo Safári, uma trilha corta o parque e permite aos

visitantes passarem de carro entre os animais que vivem

soltos, em areas que reproduzem seu ambiente natural.

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No Instituto de Botânica, o constante desenvolvimento de

pesquisas nessa area e em meio ambiente preenche lacunas

do conhecimento e garante o desempenho de políticas

públicas para a conservação ambiental.

O Jardim Botânico de São Paulo é um grande laboratorio,

onde cientistas, estudantes e visitantes podem aprender mais

sobre botânica e ecologia, além de passear entre os vários

atrativos que convidam as pessoas ao relaxamento e à

admiração da natureza.

No Centro de Exposições Imigrantes, um dos maiores

centros de negocios, informações, cultura e lazer do Brasil,

milhares de pessoas do mundo todo se encontram em feiras,

exposições e eventos sociais.

No Parque de Ciencias e Tecnologias da Universidade de

São Paulo (USP), o público pode conhecer um pouco mais

sobre as ciencias da terra e astronomia e participar de

programas educacionais, que contribuem para a popularização

da ciencia e tecnologia.

O Instituto Geologico, da Secretaria do Meio Ambiente é um

instituto de pesquisa, com a missão de gerar conhecimentos

necessarios à implantação e ao desenvolvimento das políticas

públicas nas areas de geociencias e meio ambiente.

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O Centro de Esporte, Cultura e Lazer conta com um

complexo esportivo e oferece um infocentro para acesso

gratuito à internet, cursos profissionalizantes, atividades

culturais, artísticas e socioeducativas para toda a comunidade.

Centro de atenção integrada de saúde mental “Dr. David

Capistrano da Costa Filho” da Água Funda – CAISM da Água

Funda. Esta Unidade de Saude é subordinada à Secretaria de

Estado da Saude e desde sua criação, na década de 50,

passou por varias transformações organizacionais e técnicas,

sendo sua última em agosto/2003, sempre objetivando e

oferecendo a qualidade no tratamento a pessoas portadoras

de transtornos mentais.

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I. 3. DIAGNÓSTICO

Pelo fato dessas nascentes serem, a principio, utilizadas para o

abastecimento da cidade e por terem um grande valor historico e cultural, a

região sempre foi preservada, não permitindo ações antrópicas, conservando-

se assim em seu estado natural.

Apesar do cuidado e preservação do local, não foi possível evitar o

desmoronamento das terras ao redor da nascente, em janeiro de 2010,

causado pelo excesso de chuvas no periodo. Até o fim do projeto, ainda não

haviam regularizado as visitas a nascente.

Foi constatada uma rica biodiversidade nesta vasta área de preservação da

Mata Atlântica.

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II. JUSTIFICATIVA

Com o intuito de expor a abundancia de recursos naturais, fauna e flora da

Mata Atlântica, em especial a importancia da preservação da água em suas

nascentes, nos sensibilizamos com aquele remanescente de floresta tropical,

praticamente um bioma intocado em centro urbano, que só sobreviveu a

urbanização pela necessidade do uso de suas águas, e onde hoje são

desenvolvidas inúmeras pesquisas de grande relevância mundial.

O projeto quer levar ao conhecimento de todos esse paraiso, que se

encontra a 10 km do centro de São Paulo, e a necessidade de conscientizar a

todos de sua importância.

O PEFI guarda, também, uma importância histórica, já que abriga as

nascentes do Riacho do Ipiranga, que um dia viu D. Pedro I proclamar a

Independência do Brasil.

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III. OBJETIVOS

Mostrar a origem da nascente do Rio Ipiranga e conhecer um pouco mais

da sua importância e da sua historia.

A nascente está localizada dentro da reserva natural de mata Atlântica, no

Parque Estadual das Fontes do Ipiranga onde se encontra também o Instituto

de Botânica, que serve como um grande observatorio para se aprender mais

sobre botânica e ecologia.

As coleções de plantas nativas e exóticas encontram-se em um jardim

paisagisticamente planejado de grande beleza, constituindo um dos pontos

turísticos mais bonitos da cidade de São Paulo.

Para o biólogo Carlos Bicudo, referencia mundial em flora ficológica (algas),

que desenvolve projetos no Instituto Botânico, “temos como intuito maior

despertar o interesse pelo PEFI, a terceira maior reserva de mata nativa do

município de São Paulo, única dentro da capital e de seu valor como patrimônio

natural, cultural e sócio-econômico. PEFI apresenta contexto único já que

congregam uma Unidade de Conservação, instituições de pesquisa, núcleos de

educação ambiental e lazer, bem como os efeitos deletérios dos impactos

antrópicos decorrentes da urbanização de uma das maiores metrópoles do

mundo. Ações conjuntas, envolvendo a comunidade científica, o governo e a

população e que incorporem pesquisa, ensino, educação ambiental e políticas

públicas poderão, com certeza, transformar o PEFI em modelo de gestão, de

uso sustentado e, consequentemente, de conservação da biodiversidade".

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IV. REVISÃO DA LITERATURA

IV. 1. Recursos hídricos

Criado no final do século XIX, o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga -

PEFI surgiu para proteger as 24 nascentes, que dão origem ao historico riacho

do Ipiranga, além de recuperar aquilo que já foi degradado, como é o caso de

alguns corpos d'água dentro do Parque.

Graças à preservação da area, permanecem praticamente intocaveis dois

grandes mananciais subterrâneos que representam uma reserva estratégica de

água para o abastecimento público em uma região que já enfrenta a ameaça

de escassez desse recurso natural.

O riacho do Ipiranga é um dos afluentes do Rio Rocinha, que faz parte da

Bacia Hidrográfica do Rio Una, esta formada pela união do Ribeirão das Águas

com o rio Rocinha. A Bacia Hidrográfica do Rio Una ocupa uma área de

442,85Km2, sendo um dos principais afluentes da margem direita do rio

Paraíba do Sul.

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IV. 2. Biodiversidade

Abrigam importantes exemplares da flora e serve como um verdadeiro

laboratório para as pesquisas sobre as consequencias da expansão urbana

nos recursos hídricos, vegetação e fauna ali presente.

Para o Professor Goldemberg, ex-secretário estadual do Meio Ambiente

(2002), "biomas como o da Mata Atlântica, que reveste a maior parte dos 543

hectares de extensão desta unidade de conservação, constituem um

patrimônio da Nação. Tanto por seu refinamento genético ou biodiversidade

ímpar como pela lição permanente de cooperação recíproca das espécies que

ali convivem pacificamente”.

O PEFI abriga mais de 3.200 especies de animais, representadas por 216 tipos

de aves (muitas migratorias), 102 mamíferos, 95 repteis e 15 anfibios, além do

trabalho em programas de criação em cativeiros, onde se destacam especies

como o tamandua bandeira, tamandua mirim, gavião pega macaco, jacaretinga,

muçuã e mico leão.

IV. 3. Solo

Topografia Colinas pequenas e morrotes com espigões locais, com topos

convexos e patamares convexizados. Solos em geral profundos, velhos, bem

drenados, baixo teor de silte, baixo teor de materiais decompostos por

fenômenos físicos, químicos ou biológicos (intemperizáveis), homogêneo,

estrutura granular vermelho amarelo e várzeas.

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IV. 4. Clima Possui clima mesotérmico com verões brandos e estação chuvosa no verão,

de temperatura média anual entre 17 e 20ºC, com geadas esporádicas.

IV. 5. Vegetação A vegetação é caracterizada por relevo suave formada por Floresta Ombrófila

Densa, típica de encosta de Mata Atlântica, com elementos de floresta

Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, e de Cerradão.

Floresta Ombrófila Densa - antes conhecida como Floresta Pluvial Tropical,

tem como principais características as altas temperaturas (mais de 25°) e o alto

índice de precipitação bem distribuído durante o ano, praticamente sem

períodos de seca. As folhas das árvores são geralmente largas e estão sempre

verdes.

Floresta Ombrófila Mista - A temperatura média é inferior nesse ecossistema,

caracterizando um clima temperado, com precipitações bem distribuídas, com

períodos de seca inferiores há 60 dias por ano, e com estações bem definidas.

Floresta Estacional Semidecidual - que perde as folhas em determinada época

do ano.

Cerradão - floresta com árvores podendo alcançar até 15 metros, com

características como folhas reduzidas, suculência, pilosidade densa que

permitem conservar água e, portanto, suportar condições de seca.

O pa rque possui espéc i es rep resentantes de todos os

es tád i os sucess i ona i s , compondo um mosa i co de d i fe rentes

es tád i os de recuperaç ão .

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V. METODOLOGIA

Foram feitas duas visitas ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI)

nos dias 19/08/2010 e 29/08/2010.

Registrou-se imagens dos recursos naturais, fauna e flora e pesquisas no

local, obtendo maiores informações através do site do PEFI.

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VI. RESULTADOS E CONCLUSÃO

Foi possível concluir que o PEFI é uma Unidade de Conservação (UC), que

ocupa 526 ha. de area total, sendo 357 ha. de Reserva Biológica (uma área

equivalente a 700 campos de futebol) que conseguiu se sobressair graças as

suas nascentes e importância no começo do sistema de abastecimento da

cidade de São Paulo. Pela absoluta necessidade do uso da água para a

população, foi criado este espaço intocado. Logo esta água foi insuficiente e se

adotou outras medidas para o abastecimento de todos, sendo esta função

desativada em 1930.

Na década de 1920 instala-se no PEFI o Horto Botânico, hoje denominado

Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas

naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos

científicos voltados para a botânica e a zoologia.

Porém, com a crescente urbanização desordenada em seu entorno, se

constatou que o PEFI possui também um elo considerado muito importante

pelos cientistas e estudiosos de meio ambiente: a convivência de ambiente

alterado e natural.

Buscou-se através deste projeto despertar o interesse pela situação única que

o parque se enquadra, como UC inserida em ambiente urbano caotico e suas

consequências.

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VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.condepefi.sp.gov.br/

Acessado em 13/09/10 às 15h43min

http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/map-tematico/mp-pq-estadual-08.htm

Acessado em 15/09/10 às 10h30min.

http://www.ibot.sp.gov.br/

Acessado em 15/09/10 às 11h18min.

http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/livro_fontesipiranga.htm

Acessado em 05/10/10 as 14h05min Maria Cristina Forti, Denise e Carlos Bicudo

www.brcactaceae.org/hidrografia.html

Acessado em 12/10/10 às 18h20min

http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br

Acessado em 16/10/10 às 14h30min

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O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos

de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de planalto que

apresentam em seu leito rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Quanto à navegabilidade, esses rios, dado o seu perfil não

regularizado, ficam um tanto prejudicados. Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e

largamente utilizados para a navegação. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto. De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o

rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina.

Bacia do rio Amazonas

O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns trechos a

mais de 50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse rio apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta. Entre seus principais afluentes,

destacam-se os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda, e os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na margem direita. Bacia do rio Tocantins - Araguaia

A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se

constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais

afluentes da bacia Tocantins - Araguaia destaca-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na margem direita do rio Araguaia.

Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste

Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi,

Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e

Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia

para o transporte dos produtos agrícolas da região. Bacia do rio São Francisco

A bacia do rio São Francisco, nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e

atravessa os estados da 88Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O rio São Francisco possui uma área de drenagem superior a 630.000 km2 e uma

extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, pela margem direita. De grande importância política, econômica

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e social, principalmente para a região nordeste do país, tem hidrelétricas com grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica. Bacia do Atlântico Sul - trecho leste

Da mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e

importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu.

Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos,

cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica

Nacional. Bacia Platina, ou dos rios Paraná e Uruguai

A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios

Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul

A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios

da importância do Jacui, Itajai e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte

hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.