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TTraumarauma CCrniornio EEncefliconceflico
TCETCE
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EPIDEMIOLOGIA DO TCE
Na Amrica: Um TCE a cada 15 segundos,
Uma morte a cada 12 minutos, Representa 50% das mortes no trauma, 60% das mortes nos acidentes de
trnsito, so decorrentes do TCE.
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EPIDEMIOLOGIA DO TCE
DEFINIO: qualquer agresso que acarrete leso
anatmica ou comprometimentofuncional do couro cabeludo, crnio,meninges ou encfalo.
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EPIDEMIOLOGIA DO TCE
ANATOMIA BSICA Couro cabeludo: Pele, tecido subcutneo, glea aponeurtica
(localizao dos hematomas subgaleais)(localizao dos hematomas subgaleais);; tecido areolar,peristeo.
Caracterstica: Ricamente vascularizado
sangramentos profusos. IMPORTANTE:IMPORTANTE: JAMAIS ASSUMA O TRAUMA CRANIOENCEFLICO COMOJAMAIS ASSUMA O TRAUMA CRANIOENCEFLICO COMO
CAUSA DA HIPOTENSOCAUSA DA HIPOTENSO
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ANATOMIA BSICA I
Crnio (calota e base): Calvrio, base docrnio (acomodao relacionada a acelerao edesacelerao),
Encfalo: crebro, tronco cerebral e
cerebelo. Meninges: 1) Duramter: Fibrosa, rea interna do crnio
seios venosos. As leses arteriais resultam
em hematoma epidural (superfcie interna docrnio/ duramter e espao epidural)
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ANATOMIA BSICA II Meninges: 2) Aracnide: Localiza abaixo da duramter
fina e transparente. A hemorragia quandolocalizada na poro superior relativa aduramter chamada de hemorragiasubdural. J na poro inferior onde se
localiza a piamter, denomina-se hemorragiasubaracnide (frequente no TCE).
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Ateno: Sangramento com lacerao de couro
cabeludo pode levar a perda sanguneasignificante em funo da irrigaoabundante da rea.
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ANATOMIA BSICA III Meninges: 3) Piamter: Localiza-se firmemente aderida
ao crtex cerebral rea onde circula o LCR lquido cfalo raquidiano.
Produzido pelo plexo coride teto dosventrculos 20 ml/h; Irrigao cerebral e medular reabsorvido
pelo sistema venoso por granulaes
aracnideas;Presena de sangue obstruo dasgranulaes aracnideas.
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ANATOMIA BSICA IIIa
Meninges: Aumento da PICPresena de sangue pode levar a
obstruo das granulaes aracnideascom consequente reduo na reabsorode LCR e levando ao aumento na presso
intracraniana PIC e hidrocefaliacomunicante ps-traumtica
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MENINGES
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ESTRUTURAS CEREBRAIS
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- Tentrio:- Tentrio:Divide a cabea emDivide a cabea emcomparimentocomparimentosupratentorialsupratentorial
fossas anterior e mdiafossas anterior e mdiado crnio;do crnio;
- Infra-tentorial fossa- Infra-tentorial fossaposterior.posterior.
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Herniao cerebral
A regio que habitualmentehernia atravs da incisuratentorial a parte medialdo lobo temporal (uncus) compressodo trato crtico
espinhal (piramidal) do
mesencfalo Trato motor cruza lado
oposto do forame magno compresso dficit motordo lado oposto:contralateral
Consequncias da herniao no TCEConsequncias da herniao no TCE
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AnatomiaHerniao cerebralDilatao da pupila ipsilateral +
hemiplegia contralateral sndromeclssica de herniao do uncus.
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Tenda do cerebeloTenda do cerebelo Nervo culo-motor (III par) passa ao longoNervo culo-motor (III par) passa ao longo
da margem do cerebelo pode ser comprimidoda margem do cerebelo pode ser comprimido
contra ela durante umacontra ela durante uma herniao cerebralherniao cerebralpor leso de masa ou edema supratentoriais;por leso de masa ou edema supratentoriais; Fibras parassimpticasFibras parassimpticas constritorasconstritoras
(superfcie do III par) pode levar a(superfcie do III par) pode levar a paralisia eparalisia e
dilatao pupilardilatao pupilarpor atividade simpticapor atividade simpticasem oposio.sem oposio.
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REAS ANTOMO-FUNCIONAIS
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REAS ANTOMO-FUNCIONAIS
Lobo frontalLobo frontal emoes, funes motoras e fala emoes, funes motoras e fala
Lobo parietalLobo parietal funo sensorial, orientao espacial funo sensorial, orientao espacial
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REAS ANTOMO-FUNCIONAIS
Conscincia:Conscincia:Causas da mudana do nvel de conscincia:Causas da mudana do nvel de conscincia:
Leso bilateral dos crtex cerebrais,Leso bilateral dos crtex cerebrais,
Leso do sistema ativador reticular do tronco cerebralLeso do sistema ativador reticular do tronco cerebral
Aumento da presso intracranianaAumento da presso intracraniana
Diminuio do fluxo cerebralDiminuio do fluxo cerebral
HipxiaHipxia
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ANATOMIA BSICA IV
Bulbo centros cardiorrespiratrios vitaisBulbo centros cardiorrespiratrios vitaisCerebelo coordenao e equilbrioCerebelo coordenao e equilbrio
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ATENDIMENTO DO TCE:Caractersticas definidoras de um bomatendimento:
Atendimento rpido;Controle de hemorragia;
Posicionamento adequado;Transporte.
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TCE
FisiologiaPresso Intracraniana - PICA PIC o resultado do equilbrio de trs
componentes dentro da caixa craniana:tecido cerebral + lquor + sangue circulante;Valores normais: at 10 mmHg;Leso grave > 20 mmHg sustentada;
Qualquer aumento de volume de algum dessescomponentes acarretar o aumento da PIC,levando o paciente a um quadro de hipertensointracraniana.
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TCEFisiologia
Presso Intracraniana - PICFluxo sanguneo cerebral FSC
50 55 ml por 100 g/tecido cerebral porminuto
Leso cerebral grave reduo de > 50% doFSC nas primeiras 6-12 horas aps o trauma
Monitorizao manter FSC > 70 mmHg
FSC PAM - PIC
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IMAGENS NO TCE
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SINAIS NO TCE
Sinal do halo ou duplo anel: Fstula liqurica
Hemotmpano
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FISIOPATOLOGIA NO TCE
Doutrina de Monro-Kellie: Uma PIC normal no exclui uma leso de massa.
PIC aumentada inicialmente: Sada de sangue venoso e LCR da caixa craniana.
PIC posteriormente: DescompensaoPrincpio de Fick: O princpio de Fick baseia-se na observao que a retirada totalde (ou a liberao de) uma substncia pelos tecidos perifricos igual ao produtodo fluxo sangneo para estes tecidos perifricos e a diferena de concentraoartrio-venosa (gradiente) da substncia. Na determinao do dbito cardaco, a
substncia mais comumente medida o oxignio do sangue, e o fluxo calculado o fluxo atravs da circulao pulmonar. Isto nos d uma maneira simplificada de
calcular o dbito cardaco.
Lei de Hagen-Poiseullie:LCR ESPAO INTRA VASCULAR ESPAO EXTRA VASCULAR: PICPAM
ESPAO EXTRA VASCULAR LCR ESPAO INTRA VASCULAR: EDEMA CEREBRAL
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sanguehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sanguehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio -
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PRINCPIO DE FICK
Descrio simples dos componentesnecessrios para a oxigenao das clulas doorganismo.
A) Passagem do oxignio para as hemcias (red blood cells ) no pulmo;
B) Chegada das hemcias s clulas, nos
tecidos; C) Passagem do oxignio das hemcias para as clulas, nos tecidos;
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
2. Osso Nasal.4. Globo Ocular.5. Celulas etmoidales.6. Seio esfenoidal.7. Celulas mastoideas.10. IV Ventrculo.
11. Ouvido Mdio.
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5. Celulas etmoidales.6. Seio esfenoidal.10. IV Ventrculo.11. Ouvido Mdio.12. Nervo ptico.13. Lobo temporal
15. Seio sigmoideo
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
4. Globo Ocular.5. Celulas etmoidales.10. IV Ventrculo.12. Nervo ptico.13. Lobo temporal.
14. Cerebelo.15. Seio sigmoideo.
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
5. Celulas etmoidales.10. IV Ventrculo.13. Lobo temporal.16. Fossa selar.17. Tentorio.
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13. Lobo temporal.18. Cisterna supraselar.19. Lobo frontal.20. Msculo reto sup.
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13. Lobo temporal.18. Cisterna supraselar.19. Lobo frontal.22. Seio Frontal.
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9. Lobo frontal.22. Seio Frontal.23. Fissura de Silvio.24. Cisterna quadrigeminal.
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19. Lobo frontal.22. Seio Frontal.23. Fissura de Silvio.24. Cisterna quadrigeminal.
26. Corno anterior ventrculo lateral.
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22. Seio Frontal.23. Fissura de Silvio.25. III Ventculo.26. Corno anterior ventrculo lateral.28. Glndula pineal calcificada.
29. Ncleo Caudado.
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
26. Corno anterior ventrculo lateral.28. Glndula pineal calcificada.29. Ncleo Caudado.30. Ventrculo lateral.
31. Plexo coroide calcificado.32. Foice cerebral.
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
26. Corno anterior ventrculo lateral.28. Glndula pineal calcificada.29. Ncleo Caudado.30. Corno posterior ventrculo lateral.31. Plexo coroide calcificado.32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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26. Corno anterior ventrculo lateral.29. Nucleo Caudado.30. Corno posterior ventrculo lateral.32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.35. Ventrculos laterais.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.35. Ventrculos laterais.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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32. Foice cerebral.33. Substancia cinzenta cortical.34. Substancia branca subcortical.
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Classificao do TCEMecanismo da lesoFechado colises automobilsticas,
quedas e agresses fechadas
Penetrante ferimento por arma de fogo e
por arma branca
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Projtil de arma defogo na base docrnio, hematomaintracerebral e
pneumo-encfalo.
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Classificao do TCEGravidade da Leso
Avaliao segundo Escala de Coma de Glasgow:Avaliao segundo Escala de Coma de Glasgow:Grave Escore 3-8.Moderado Escore 9-13;
Leve Escore 14-15.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
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ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Abertura Ocular:Espontnea
fala dorAusncia de resposta
Resposta VerbalOrientada
Conversao confusaPalavras inapropriadasSons distorcidosAusncia de resposta
Resposta Motora
Obedece a comandosLocaliza estmulosAfastamento do estmuloFlexo anormal (decorticao)Extenso anormal (descerebrao)A|usncia de resposta
Escore4
321
Escore5
4321
Escore
654321
Mximo = 15Escore < 8 = comaMnimo = 3
Valores iguais ou menoresque 8: Via area definitiva.
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Classificao do TCEMorfologia da Leso
Fraturas de crnio calota ou base docrnio, lineares ou estreladas, abertas oufechadas;
Identificao de fraturas de base decrnio: janela para osso em CT.
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Fraturas cranianas
As fraturas cranianas podem lesar artriase veias, provocando sangramento nosespaos em torno do tecido cerebral.
As fraturas, especialmente as da base docrnio, podem romper as meninges
Fraturas com afundamento de crnioimportante tratamento cirrgico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Ocasionalmente, atravs dessas fraturas,ocorre invaso de bactrias no crnio,causando infeco e leso cerebral
graves.A maioria das fraturas cranianas no
exigem cirurgia, exceto quando
fragmentos sseos comprimem o crebroou os ossos do crnio encontram-se malalinhados em decorrncia do impacto
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Trauma de partocom frceps que
demonstraafundamentopequeno da calotatmporo-parietaldireita
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Classificao do TCEMorfologia da LesoFraturas de base de crnio
Sinais clnicos equimose periorbital (olhosde guaxinim), equimose retroauricular (sinalde Battle), fstula liqurica: nariz rinorria,ouvido otorria;
Trade de Cushing: Hipertenso Progressiva,bradicardia e diminuio da frequnciarespiratria.
Disfuno VII e VIII nervos paralisia facial e
perda da audio.
Tra matismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio Enceflico
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Classificao do TCEMorfologia da LesoLeses intracranianasFocais hematomas: epidural, subdural
ou intracerebral;Difusas concusso, contuses
mltiplas, leso hipxica isqumica inchao cerebral leso axonal difusa(LAD)
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Contra-golpe: descrevecontusies que ocorrem emum dos lados do cerebro.Quando a cabea
golpeada, a fora do impactocausa no cerebro choquecom o lado contrario docrnio, por tanto, h danocerebral no lugar do impacto
e no lado oposto do mesmogolpe.
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Concusso Cerebral
a perda imediata da conscincia nomomento do trauma, mas recupervel em
24 horas ou menos e sem seqelas.A concusso acompanha-se de amnsia
retrgrada e ps-traumtica (antergrada)
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
Pode-se comparar a situao do crebro ecrnio com a gua em um balde. Se
rodamos o balde, a gua acompanha omovimento, mas com um retardo que sertanto maior quanto mais distante da
parede do balde.
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
So microrupturas de axnios nasubstncia branca, nos grandes tratos dos
hemisfrios cerebrais e do corpo caloso,responsveis pela associao de reascorticais distantes e interhemisfricas.
Como o crebro grande e mole, podeser facilmente afetado por forasrotacionais abruptas
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
O crebro est solidrio ao crnio emove-se com este. Porm, quando o
crnio sofre uma rotao brusca, a inrciado crebro faz com que continue paradopor fraes de segundo, quando o crnio
j est em movimento.Ocorre o oposto se o crnio em
movimento freado subitamente.
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
As camadas superficiais do crebro sofreadas antes das profundas, produzindo
uma deformao intraparenquimatosachamada cisalhamento.
Este causa trao e ruptura de axnios e
vasos em vrias regies dos hemisfrioscerebrais
Traumatismo Crnio Enceflico
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Leso Axonal Difusa LAD
A conseqncia da leso axonal difusa oestado de coma, que pode ser definitivo,
constituindo o estado vegetativo (tambmchamado de coma vigil
Nos pacientes que se recuperam do coma
podem restar seqelas, como demncia,espasticidade e ataxia.
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Leso Axonal Difusa LAD com hemorragia
ventricular - HSA
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Contuses e Laceraes Cerebrais As contuses cerebrais so leses
traumticas do crebro, causadas por um
impacto direto e violento na cabea.As laceraes cerebrais so rupturas dotecido cerebral, freqentementeacompanhadas de feridas visveis dacabea e fraturas do crnio.
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Contuses contuses fronto-parietaiscerebrais associadas a fratura e
bilaterais afundamento
Contuses e Laceraes Cerebrais
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Contuso Fratura comfronto-parietal lacerao deDireita dura-mater
Contuses e Laceraes Cerebrais
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
As contuses e as laceraes cerebraisso mais graves que as concusses.A ressonncia magntica (RM) mostra a
leso estrutural do crebro, a qual podeser mnima ou pode causar hemiparesiacom concomitante confuso mental ou atmesmo o coma. Se o crebro edemaciar,
a leso cerebral pode aumentar.
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio-Enceflico -TCE
Edema Cerebral Ps-Traumtico Edema adjacente a contuses.
Corresponde a edema do tipo vasognico,por leso direta da barreira hemo-enceflica pelo trauma.
O edema difuso de um hemisfrio cerebralgeralmente observado aps
esvaziamento de um hematoma subduralagudo naquele lado. O crebro expande-se rapidamente, preenche o espao antesocupado pelo hematoma e pode herniar-se pelo orifcio de craniotomia
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Traumatismo Crnio-Enceflico
O edema difuso ps-traumtico de ambosos hemisfrios cerebrais (detectado portomografia computadorizada) pode ser
diagnosticado por reduo simtrica novolume dos ventrculos e das cisternas dabase, devida a aumento de volume doencfalo.
Traumatimo Crnio-Enceflico
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Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
Por tomografia, impossvel diferenciarentre edema cerebral propriamente dito(entrada de gua no tecido) e congestive
brain swelling(intensa hiperemia eaumento do fluxo sangneo cerebrais porvasoparalisia).
TCE
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TCEEdema cerebral difuso
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Brain Swelling Inchao/ Intumescimentocerebral
TCE
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TCE
Hematoma epidural ou extradural
Os hematomas epidurais ou extraduraisocorrem mais comumente por fratura daporo escamosa do osso temporal, em
cuja face interna corre (em um sulco) aartria menngea mdia. Sintoma: Cefalia
Uma leso desta causa um hematoma
entre o osso e a dura-mter, de formaorpida, porque a presso no vaso arterial.
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma epidural ou extradural
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematomas extradurais
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma Subdural Agudo - HSDSo encontrados na convexidade
cerebral.
O espao subdural virtual, maspotencialmente amplo, esses hematomaspodem ser volumosos, cobrindo todo um
hemisfrio em forma de lente biconvexa.Podem ser bilaterais.Grande mortalidade.
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
A origem mais comum dos hematomassubdurais a ruptura de veias do espaosubaracnideo, mas atravessam o espaosubdural.
As veias so calibrosas, de paredesdelgadas e podem romper-se poraceleraes ou deceleraes bruscas noplano sagital, em que sofremestiramentos.
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
A velocidade de formao do hematoma varivel de horas a dias.
Os hematomas subdurais agudos podemcausar hipertenso intracraniana elevadae hrnias.
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma Subdural Agudo - HSD
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma Subdural Agudo - HSD
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma Subaracnideo HSA Extravazamento de sangue no espao
subaracnide, usualmente ocupando
cisternas basais e incomumenteassociada hematoma. A causa mais comum a ruptura de
aneurisma, podendo tambm ocorrer deforma idioptica ou por hipertensoarterial
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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Traumatismo Crnio Enceflico TCE
Hematoma Subaracnideo - HSAQuadro tpico: cefalia sbita, intensa
(usualmente com nuseas e vmitos) e,em 24 hs, irritao menngea. Faixa etria
mais freqente: 30 a 60 anos. Diagnstico: 1. TC de crnio nos 3
primeiros dias faz o diagnstico, na maioria
dos casos. 2. Puno lombar em fortesuspeita clnica e TC negativa. 3. Escala de Fisherquantifica HSA e indica
vasoespasmo.
Traumatismo Crnio-Enceflico -
http://c/Users/Claudio%20Viegas/Documents/Aulas_Viegas/TCE/C:/Documents%20and%20Settings/d625561/Configura??es%20locais\Temporary%20Internet%20Files\Content.IE5\B42FWIYW\Escala%20de%20Fisherhttp://c/Users/Claudio%20Viegas/Documents/Aulas_Viegas/TCE/C:/Documents%20and%20Settings/d625561/Configura??es%20locais\Temporary%20Internet%20Files\Content.IE5\B42FWIYW\Escala%20de%20Fisher -
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au at s o C o ce coTCE
Hematoma Subaracnideo - HSA
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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TCE
Hematoma Subaracnideo - HSA
Traumatismo Crnio-Enceflico -
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TCE
Hematoma Subaracnideo HSA
Imagem tpica de hemorragia
subaracnoide, com sangue(alta densidade) preenchendo
as cisternas basais liquoricas,
sem invaso parenquimatosa.
TCE
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TCEHematoma Subaracnideo - HSA
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TCEHematoma Intraparenquimatoso
Os hematomas intracerebrais traumticosgeralmente esto associados a contuses e selocalizam na substncia branca dos lobos
frontais e temporais, podendo ser pequenos ouvolumosos, nicos ou mltiplos.
Devem-se ruptura de vasos intracerebrais.Suas complicaes so edema cerebral ehrnias.
Maior mortalidade.
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TCE
Hematoma Intraparenquimatoso
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Hematomas Intracerebrais
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Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento TCE LeveTais doentes podem estar acordados,
podem apresentar amnsia dos eventosprximos ao momento do trauma;Considerar CT portadores de TCE com
perda de conscincia > 5 min., amnsia,cefalia grave, Glasgow < 15 ou dficitneurolgico focal;
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento TCE LeveAnormalidades na CT doente continua
sintomtico ou neurologicamente anormal hospitalizao;Assintomtico observao por algumas
horas, alta e orientao para observaoem casa por 24 horas.
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento TCE Moderado Glasgow 9-13So capazes de obedecer ordens simples,
mas esto confusos, sonolentos eapresentam dficit neurolgico focal(hemiparesia);
Hospitalizao em UTI cuidados deenfermagem e reavaliao neurolgicanas primeiras 24 h;
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento TCE Moderado Glasgow 9-13Recomendado repetir CT em 12-24 h:
piora das condies neurolgicas dodoente ou CT inicial anormal
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento TCE Grave Glasgow < 9
A) Exame primrio e reanimao
Leso cerebral agravada por lesessecundrias hipotenso aumenta taxade mortalidade
TCE grave estabilizao cardio-pulmonar deve ser rpida
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCETratamento
TCE Grave Glasgow < 9
A) Exame primrio e reanimao
1- Vias areas e ventilao IOT doentescomatosos hiperventilao - comcautela quando piora aguda
2- Circulao hipotenso secundria aoutras causas, hemorragia intracranianano causa choque hemorrgico
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCETratamento
TCE Grave Glasgow < 9
A) Exame primrio e reanimao
2- Circulao Hipotenso considerar leso de
medula espinhal, contuso ou
tamponamento cardaco e pneumotraxhipertensivo Reposio de volume, LPD ou FAST
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCETratamento
TCE Grave Glasgow < 9
B) Exame neurolgico
Avaliar escala de coma de Glasgow eavaliao das pupilas No utilizar sedativos ou relaxantes
musculares
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCETratamento
TCE Grave Glasgow < 9
C) Exame secundrio
Devem ser realizados exames seriadosda escala de coma de Glasgow,avaliao das pupilas, para deeco de
piora neurolgica
Traumatismo Crnio-Enceflico
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TCETratamento
TCE Grave Glasgow < 9
D) Procedimentos diagnsticos
CT sempre que possvel e estabilidadehemodinmica permitir Achados cruciais: hematoma
intracraniano, contuses e desvio dalinha mdia (efeito de massa) Radiografia de crnio - Fratura
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnico
Objetivo principal prevenir lesosecundrio em um crebro doente
Neurnio lesado ambiente timo recuperao da funo normal
Neurnio lesado ambiente hostil
necrose
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnico
A) Solues salinas EV no sobrecarregarcom lquidos, no usar solues
hipotnicas SF 0,9% ou RL Monitorar nveis de sdio hiponatremia
edema cerebral
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnicoB) Hiperventilao Normocapnia preferida
Hiperventilao diminui o PaCO2 e causavasoconstrio
Hiperventilao agressiva
vasoconstrio cerebral grave prejudicaperfuso cerebral manter PaCO2 35mmHg, curtos periodos de hiperventilaoaceitveis (PaCO2 25-30 mmHg)
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnicoC) Manitol Diurtico osmtico diminui presso
intracraniana grave Manitol 20% - 1 g/Kg EV em bolus No administrar em pacientes hipotensos
Indicao - pupila dilatada, hemiparesiaou perda de conscincia enquanto doenteest sendo observado
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnico
D) Furosemida Junto do manitol na HIC 0,3 a 0,5 mg/Kg Pupila dilatada, hemiparesia ou perda de
conscincia enquanto doente est sendoobservado
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnico
E) Esterides Estudos no demonstram efeitos
benficos no controle da PIC aumentadaou na melhora da evoluo do TCE grave
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Antagonistas do clcio so usados emcasos de isquemia cerebral e hemorragiasub-aracnide
Nimodipina (Oxigen) o antagonista doclcio mais utilizado em TCE
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Tratamento clnico
F) Barbitricos Eficientes na reduo da HIC refratria a
outras medidas Cuidado com hipotenso
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Os barbitricos decrescem a PIC porinibirem o metabolismo cerebral ereduzem o fluxo sanguneo cerebral.
A droga mais comumente usada otiopental, que oferecido na dose ataquede 10 mg/Kg por um perodo maior que 10
min, e dose de manuteno de 1 a 2mg/Kg/h
Traumatimo Crnio-Enceflico
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TCE
Nos pacientes com hipertenointra-craniana, a induo do coma com
barbitricos de ao curta a ltima
opo na reduo da PIC, quando todasas outras medidas falharam.
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Tratamento clnicoG) Anticonvulsivantes Epilepsia ps trauma em 5% TCEs
fechados e 15% dos TCEs graves Principais fatores ligados alta incidncia
de epilepsia tardia:
1- Convulses que ocorrem na primeirasemana2- Hematoma intracrniano3- Fratura com afundamento de crnio
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Tratamento clnicoG) Anticonvulsivantes Fenitona diminui incidncia de convulso
na primeira semana ps trauma Dose de ataque 1g, no ultrapassar
50 mg/min
Manuteno 100 mg 8/8hDiazepan ou lorazepan em pacientes comconvulso prolongada at parada daconvulso
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Prognstico Tratamento agressivo Capacidade considervel de recuperar
TCE aparentemente devastador
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Hipertenso intracranianaO crnio uma caixa ssea rgida. Os
elementos contidos intra-cranialmente so
3:(1) crebro (70%/1250 mL ) e fluido
intersticial (10%/150 mL );
(2) sangue (10%/150 mL); e (3) lquido crebro-espinhal (10%/150
mL)
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Chama-sehipertenso intra-craniana quando aPresso Intra-Craniana (PIC) maior ou igual a 20mmHg ( valor
normal varia de 10a 15 mmHg
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
A monitorizao contnua da PIC um mtodo difusamente usado paraacessar a dinmica intra-craniana
Manter Presso de PerfusoCerebral adequada PPCPPC = PAM PIC : Acima de 70
mmHg
TCE
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TCE
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Monitorizao da PressoI t i
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Intracraniana
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Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Tratamento cirrgicoA) Leses de couro cabeludo Limpeza cuidadosa antes da sutura
Sangramento compresso diretaB) Fratura com afundamento de crnio Reduo cirrgica
C) Leses intracrnianas de massa So evacuadas/ descomprimidas por
neurocirurgia
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Tratamento cirrgico:Drenagem cirrgica de hematomasDescompresso cerebral com retirada de
calota cranianaInstalao de Derivao Ventricular
Externa - DVE
TCE
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Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Assistncia de EnfermagemManter cabeceira elevada a 30Manter cabeceira alinhada ao corpo
mento-esternalEvitar manipulao excessiva do clienteRealizar aspirao traqueal s/n
Realizar banho no leito e mobilizao embloco s/nAvaliar alteraes nos valores da PIC
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Assistncia de EnfermagemRealizar curativo ceflico (ferida
operatria com SF0,9% e manter ocludo
com atadura de crepeNo realizar mudana de decbito se
leso grave ou craniectomia
Realizar balano hdricoRealizar controle rigoroso de diurese
Traumatimo Crnio-Enceflico TCE
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TCE
Anotar presena e aspecto de evacuaoRealizar controle de aspecto e quantidade
de drenagem ventricular externa
Avaliar funcionamento adequado desistema de monitorizao de pressointracraniana
Morte Enceflica
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No h possibilidade de recuperao dafuno cerebralCritrios diagnsticos de morte enceflica:
Escore Escala de Coma de Glasgow 3;Pupilas no reativas;Reflexos de tronco cerebral ausentes
culo-ceflico, crneo-palpebral, ausnciade reflexo farngeo;Ausncia de esforo ventilatrio
espontneo
Morte Enceflica ME
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A avaliao do paciente possui fases e subfasesque devem ser criteriosamente obedecidas paraconfirmao diagnstica de ME. Ela deve serrealizada por uma junta de no mnimo dois
mdicos com experincia no manejo de pacientescomatososNO PERTENCENTES EM NENHUMA
HIPTESE A EQUIPE DE TRANSPLANTES,
sendo um deles, necessariamente, neurologistaou neurocirurgio.
Morte Enceflica
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Hipotermia: sabe-se que a hipotermiapode dar resultado falso positivo de ME,particularmente quando o corpo estabaixo de 32,2oC (temperatura retal),
sendo necessrio restaurao anormotermia antes de qualquerespeculao diagnstica.
Morte Enceflica
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Choque: Devido ao choque, independendode sua etiologia, a diminuio de fluxosangneo cerebral pode provocar umasuspenso transitria da atividade eltrica
cerebral e um quadro clnico aparentandoME.
Logo, imprescindvel a tentativa de
manuteno da presso arterial antes dediagnosticarmos ME em vtimas de choque
Morte Enceflica
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Intoxicao por drogas: parada transitriadas funes enceflicas pode ser induzida
por overdose de mltiplas drogas sedantesdo SNC, como barbitricos,
benzodiazepnicos, entre outras.
Morte Enceflica
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Distrbios metablicos: algumas condiescomo encefalopatia heptica, comahiperosmolar, hipoglicemia e uremia podemlevar a coma profundo, sendo que estas
alteraes metablicas devem ser consideradasantes de determinar a irreversibilidade dasfunes enceflicas e esforos devem ser feitospara corrigi-las.
Morte Enceflica
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Reflexo pupilar: deve ser realizado com fonteluminosa de boa intensidade, observando se hresposta tanto direta quanto consensual e, senecessrio, utilizar lupas e em ambientes com
baixa luminosidade. Reflexo corneano: explorar utilizando mechade algodo, tocando alternadamente as crnease observando-se a presena de fechamento
palpebral e/ou desvio conjugado dos olhos paracima (fenmeno de Bell). Ateno: algodo seco o material a mais adequado para ser utilizado!
Morte Enceflica
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Reflexo oculocefalgiro: explora-se commovimentos rpidos de rotao da cabea nosentido horizontal e flexo e extenso dopescoo. Na resposta normal, observa-se um
deslocamento ocular no sentido contrrio aosmovimentos realizados. Ateno: devido aorisco de leso medular estas manobras soproibitivas em pacientes vtimas de trauma, pelo
menos at que se tenha evidncia radiolgicade integridade da coluna vertebral.
Morte Enceflica
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Reflexo oculovestibular: explora-se elevando acabea do paciente a 30 graus do planohorizontal; determinar previamente porotoscopia a permeabilidade do conduto auditivo
e aplicar lentamente 50 ml de gua 4oC sobrea membrana timpnica, observando se hdesvio ocular. Resposta normal seria desvio emdireo ao estmulo .
Morte Enceflica
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Reflexos farngeos, de deglutio e de tosse:muitas vezes so comprometidos pelo uso decnulas endotraqueais para ventilao, comotambm pelo ressecamento das mucosas.
Entretanto, sem dvida, podem ser pesquisadoscomo os reflexos supracitados, pois quanto maisdados disponveis, maior ser a segurana dodiagnstico de ME. Relembramos o fato de que
este de carter essencialmente clnico.
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Teste da apnia: tem como intuito comprovar seh movimento ventilatrio espontneo pelaestimulao de centros respiratrios pelahipercapnia de no mnimo 60 mmHg. O teste
consiste inicialmente em observar se o pacienteno realiza nenhum esforo contrrio ventilao mecnica. Aps 15 minutos, opaciente ventilado durante 10-20 minutos com
100% de oxignio e colhe-se uma gasometriaarterial que deve mostrar um pO2 de 100 oumais mmHg.
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Na seqncia, ele desconectado do ventilador
e com um catter traqueal se administraoxignio a 6 litros/minuto. Por um perodo de 10minutos, observa-se se h movimentoventilatrio e colhe-se outra gasometria. O teste
dito positivo quando a pCO2 da segundagasometria atingir um nvel mnimo de 60 mmHgsem nenhum movimento ventilatrioconcomitante. Caso pCO2 seja menor que 60mmHg, o teste deve ser repetido.
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Exames Complementares EEG: deve demonstrar ausncia de atividade
eltrica cerebral. Angiografia de 4 vasos enceflicos ou outros
mtodos de medio do fluxo sangneocerebral, que demonstre ausncia de fluxosangneo cerebral.
Ultrassonografia: poder fornecer informaesvaliosas sobre ausncia de circulaosangunea em territrio das artrias cartidas.Quando disponvel substitui angiografia
cerebral
Referncias Bibliogrficas
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