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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MARKETING
Patrícia Passos Aguiar
TÉCNICAS DE PONTO DE VENDA EM ESTABELECIMENTOS FARMACEUTICOS
Rio de Janeiro 2009
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MARKETING
Patrícia Passos Aguiar
TÉCNICAS DE PONTO DE VENDA EM ESTABELECIMENTOS FARMACEUTICOS
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Marketing.
Orientador: Mario Luiz
Rio de Janeiro 2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MARKETING
Patrícia Passos Aguiar
TÉCNICAS DE PONTO DE VENDA EM ESTABELECIMENTOS FARMACEUTICOS
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Marketing.
Orientador: Mario Luiz
APROVADA EM ___/___/___.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
____________________________________
______________________________________
5
RESUMO
O Ponto de Venda (PDV) é a única mídia que consegue alcançar de forma repetitiva
a exposição das marcas e produtos. A metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica e utilizará livros e artigos científicos concernentes ao tema proposto,
não haverá ligação da rede de drogarias com a aplicação das técnicas, as
avaliações serão feitas baseadas na avaliação das vendas dos produtos da empresa
onde sou contratada. Para a pesquisa bibliográfica pretende-se utilizar a biblioteca
da Universidade Candido Mendes e acervo pessoal, quanto aos artigos científicos
serão procurados na internet no site de busca GOOGLE.
Palavras-chave: marketing, ponto de venda, merchandising.
6
ABSTRACT
Point of Sale (POS) is the only media that can reach so repetitive exposure of brands
and products. The methodology used was literature research and use books and
scientific papers concerning the theme, there is no connection of the network of
drugstores in the application of techniques, evaluations are made based on
assessment of sales of products of the company where I am hired. For the literature
aims to use the library of the University Candido Mendes and collection staff, as the
papers are sought on the website to search Google.
Keywords: marketing, point of sales, merchandising.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPITULO I -MERCHANDISING E PONTO DE VENDAS 09
1.1 Definição 09
1.2 Vantagens 11
1.3 Fatores que podem influenciar a compra 13
CAPITULO II TÉCNICAS DE PONTO DE VENDA 14
2.1 Ações de merchandising 14
2.1.1 Ponto de Vendas 14
2.1.2 Ponto de Vendas 15
2.1.3 Ponto de Vendas: A atuação da equipe 16
2.1.4 PDV e o relacionamento 17
2.2 As melhores técnicas para estabelecimentos farmacêuticos 18
CAPITULO III - TÉCNICAS PARA AMPLIAR AS VENDAS? 20
3.1 Consumidor: seu comportamento em estabelecimento farmacêutico 22
CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
8
INTRODUÇÃO
Muitas organizações têm sido obrigadas a redirecionarem seus investimentos
para as áreas de promoção e Merchandising no Ponto de Venda (PDV) (pois é
fundamental um bom posicionamento do produto nas lojas), para que todo o esforço
e empenho dos projetos elaborados não sejam perdidos naqueles instantes finais,
que cada consumidor leva para decidir se levará seu produto ou o da concorrência.
Porém, deve-se atentar que não só as ações de promoção e merchandising é que
influenciam estes consumidores, uma vez que elementos como preço competitivo
conjugado com um produto de qualidade é que servirão para incrementar os
aspectos indutivos da compra.
O Ponto de Venda (PDV) é a única mídia que consegue alcançar de forma
repetitiva a exposição das marcas e produtos. Este aspecto é um grande diferencial,
pois pesquisas mostram que “85% das compras são decididas dentro da loja, e que
o mercado brasileiro apresenta hábitos de consumo superiores aos índices
apresentados e comparados aos demais países do mundo” (BLESSA, 2001).
Com o objetivo de apresentar o PDV como ferramenta para o aumento do
convencimento do poder de compra dos consumidores de estabelecimentos
farmacêuticos, e utilizando metodologia com base na pesquisa bibliográfica. Esta
monografia foi elaborada utilizando livros e artigos científicos concernentes ao tema
proposto, que foram adquiridos na biblioteca da Universidade Candido Mendes e
acervo pessoal. Quanto aos artigos científicos foram encontrados na rede mundial
de computadores pelo site de busca GOOGLE sob os descritores Marketing,
Merchandising, ponto de venda.
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CAPÍTULO I
1 MERCHANDISING E PONTO DE VENDAS
1.1 Definição
Segundo Costa e Gomes (1996) “Merchandising é o planejamento e a
operacionalização de atividades que se realizam em estabelecimentos comerciais,
principalmente em lojas de varejo e auto-serviço, como parte do complexo
mercadológico de bens de consumo, tendo como objetivo expô-lo ou apresentá-lo de
maneira adequada a criar impulsos de compra na mente do consumidor ou usuário,
tornando mais rentáveis todas as operações nos canais de marketing”.
Para Tahara (1998) Merchandising é qualquer técnica, ação ou material
promocional usado no ponto-de-venda que proporcione informação e melhor
visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar
as decisões de compra dos consumidores.
É o conjunto de atividades de marketing e comunicação destinadas a
identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-
de-venda. É responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando
espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Merchandising).
10
O merchandising, considerado como toda ação direcionada no ponto de
venda (PDV), com o sentido de comunicar e posicionar produtos ou serviços para os
consumidores, acelerando sua comercialização e aumentando a sua rentabilidade, é
uma estratégia dirigida ao público final.
Sua melhor característica é a de aumentar as vendas por impulso, por meio
da atração criada para destacar produtos. BLESSA (2001, p. 26) apresenta os
resultados de uma pesquisa norteamericana, sobre o que os americanos julgam ser
as principais funções do merchandising no PDV, segundo a pesquisa as principais
funções do merchandising no PDV são:
1. Aumentar as vendas por impulso 58 %; 2. Criar elo de ligação entre a propaganda e o PDV 33 %; 3. Atrair a atenção do consumidor 32 %; 4. Apresentar o produto de forma mais atraente 22 %; 5. Obter melhor cooperação do revendedor 20 %; 6. Realizar melhor a promoção da marca/produto 19 %; 7. Ajudar os funcionários do varejo 13 %; 8. Associar o tipo de loja ao produto 12 %; 9. Ajudar os representantes do fabricante e distribuidor 11 %; 10. Obter melhor cooperação dos atacadistas.
A Associação Brasileira de Merchandising— publicou pesquisa em seu site,
mostrando que os gastos relacionados com o PDV estão cada vez mais vantajosos
e aponta que, em super e hipermercados, 85% dos consumidores compram por
impulso e só 15% fazem compra planejada, sendo o tempo médio de compra no
Brasil de 77 minutos, maior que em muitos outros países.
Na atualidade, as ações de comunicação no ponto de venda têm obtido
percentuais crescentes no total das verbas publicitárias, porque na verdade,
segundo Blessa (2001) todos os produtos são similares e, para que sejam
percebidos como “únicos”, e para que ocorra lealdade a marca, o ponto fundamental
é estabelecer uma imagem diferenciada do produto, de maneira que o consumidor
possa identificá-lo facilmente entre tantos outros.
11
A qualidade de um produto é percebida por vários fatores, como marca,
preço, embalagem, ingredientes e peças promocionais. Cientes disso, os
responsáveis pelo merchandising devem estar atentos às barreiras que impedem a
compra e, com isso, exaltar o que é possível com a criação e localização da peças
publicitárias.
Para isso, utilizam técnicas de exposição, também conhecidas por
exibitécnicas. FERRACCIÙ (2002, p. 53) explica essa terminologia: “Exibi técnica,
neologismo criado para significar a técnica de expor, dispor e exibir produtos, é a
mais simples operação de merchandising e, talvez, a sua mais importante função”.
1.2 Vantagens
Segundo BLESSA (2001, p. 56), “as vantagens de uma exposição bem feita
são percebidas nos três pilares, consumidor, varejista e fornecedor, sendo que, para
o consumidor, ela facilita a compra, economiza tempo, lembra necessidades,
favorecendo a compra não planejada”.
Para o varejista, criar fidelidade à loja atrai novos consumidores, aumenta sua
lucratividade, valoriza o espaço de sua loja. Para o fornecedor, aumenta a
rotatividade dos produtos, cria fidelidade ao produto e à marca e tem a função de
bloquear as atividades da concorrência.
A disposição dos produtos requer cuidados na exposição, como a escolha dos
melhores locais de tráfego, os produtos agrupados por categoria, posicionados na
altura do olhar, de fácil alcance para o consumidor, sinalizados com preços e ofertas
e volumes suficientes de mercadoria para a compra. O ponto de venda deve
12
oferecer uma “boa atmosfera”, de forma a criar melhores condições de compra. Essa
atmosfera, para ser favorável, vai desde a fachada da loja, pela sua arquitetura,
luminosos, passando pela música ambiente coerente com o local e horário.
Segundo Costa e Talarico (1996) todos os detalhes devem ser observados,
os espaços devem ser apropriados, para que as pessoas possam transitar sem
esbarrarem umas nas outras, a iluminação deve destacar os produtos e transmitir
limpeza, as peças de sinalização devem compor o ambiente sem excesso (não
podem poluir) e devem estar sempre novas; os perfumes ou aromas podem criar
identidade do ambiente, provocar lembranças e desejos; a variedade de produtos é
muito importante, além do bom atendimento.
O efeito do merchandising é maior nos produtos de consumo de massa, de
compra por conveniência e deve ser explorado em todos os períodos de venda do
produto, inclusive nas épocas de alta venda, para destacar-se mais dos
concorrentes. Embora com resultados menores, em virtude do processo de compra,
pode e é, também, utilizado para produtos de compra comparada, sempre buscando
destacá-lo no ponto-de-venda, nesse caso auxiliando na escolha da marca.
Na criação das peças publicitárias específicas para o PDV os publicitários
procuram adotar características que geram conceitos e imagens para melhor
recordação, utilizando uma frase de impacto sonora e sugestiva, pouco texto,
slogan, logotipos e símbolos realçados, cores apropriadas e que remetem ao tipo de
produto ou desejo de adquiri-lo. Quanto mais atraente, melhor é para fixação e
recordação.
Para Las Casas (2000) “o material deve ser criativo, funcional e original.
Simples e interessante, com imagem dominante, cor contrastante e diferente,
13
geralmente com letras grandes e visíveis, procurando adaptar-se ao ambiente
expositivo e aproveitando os espaços que a loja permite para sua colocação”.
1.3 Fatores que podem influenciar a compra
Existem dois tipos de compra: o consumidor compra pela emoção e pela
razão, sendo que às vezes a compra pela razão pode estar amparada na emoção. A
compra pela emoção é aquela que não foi planejada pelo comprador, ele se vê
atraído pelo produto, é pego de surpresa, é conquistado. Em qualquer uma delas, a
cor que será usada para a criação das peças e embalagens tem um importante
papel. BLESSA (2001, p. 47) afirma que:
As combinações de cores devem atrair o público-alvo ou destacar mercadorias específicas. Crianças são atraídas por cores primárias... Adolescentes, por cores fortes e quentes; os esportistas, por cores radicais e vivas... Os homens executivos, por cores apagadas..., e assim por diante.
Segundo FARINA (1990) “a especificidade daquilo que será anunciado tem
íntima conexão com a cor empregada, quer seja para transmitir a sensação de
realidade, quer para causar impacto”. Considerando-se que, no PDV, despertar a
atenção do consumidor é um requisito fundamental para suscitar-lhe o desejo de
adquirir determinado produto, a cor é muito explorada nas peças de merchandising,
por sua “capacidade de captar rapidamente e sob um domínio emotivo a atenção do
comprador”.
14
CAPÍTULO II
2 TÉCNICAS DE PONTO DE VENDA
2.1 Ações de merchandising
Segundo Cobra (1997, p. 23) o merchandising é:
Um conjunto de operações táticas efetuadas, no ponto de vendas, para se colocar no mercado o produto ou serviço certo, na quantidade certa, no preço certo, no tempo certo, com impacto visual adequado e na exposição correta.
Portanto, entende-se por merchandising estratégias de marketing utilizadas
em Ponto de Vendas, que tem por objetivo influenciar de forma direta na decisão de
compra do consumidor.
Para tanto, explora-se os cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato, paladar),
como estimulo para motivar e efetivar a compra, que está diretamente relacionada a
fatores sensoriais e emocionais, potencializando assim, o produto, marcas, serviços,
garantindo a preferência do consumidor (KOTLER, 2000).
Segundo Kotler (2000) o Merchandising tem grande relevância quanto à
comercialização dos produtos e quanto ao resultado final desta, pois com a soma de
ações promocionais e materiais de ponto de vendas, controla o último estágio da
comunicação mercadológica, o instante da compra. O que influenciará e determinará
a escolha.
Sabe-se que a excelência nas ações de merchandising, tem como objetivo
chamar a atenção para o ponto de vendas, evidenciando o produto, tornando-o
15
acessível ao cliente, disponibilizando informação, criando um ambiente favorável
para compra. Conclui-se então, “que merchandising é o produto adequado, com
apresentação adequada, combinados com o momento e preços também adequados”
(KOTLER, 2000).
Desta forma, torna-se imprescindível o estudo do Ponto de Vendas, utilizado
como tática de marketing, a fim de alavancar as vendas, posicionar o produto e criar
um relacionamento mais próximo e duradouro com os clientes.
2.1.1 Ponto de Vendas
Antigamente o que determinava um bom ponto de venda era o centro da
cidade, local onde ocorria o maior tráfego de pedestres. Porém, hoje além da
proximidade, considera-se um bom ponto de varejo um local de fácil acesso com
estacionamento, comodidade para os clientes. Entretanto, do ponto de vista do
varejista, é preciso analisar a concorrência nas proximidades. A seleção do local
depende do tipo de necessidades e desejos dos consumidores-alvos.
A importância do Ponto de Vendas como tática de Marketing, é cada vez mais
discutida entre profissionais de marketing. Este crescente interesse pelo assunto se
dá pela nova demanda mercadológica, que projeta estes profissionais a buscarem
um diferencial onde não há diferencial, a atender a um novo perfil de consumidor,
que sabe muito bem o que quer, conhece as especificidades do que deseja,
pesquisa detalhadamente o seu concorrente, e além do mais, não tem tempo
(KOTLER, 2000).
Segundo Kotler (2000, p. 27) declara que:
16
"Os profissionais de marketing possuem técnicas para estimular a demanda pelos produtos de uma empresa (...) gerentes de marketing procuram influenciar o nível, a velocidade e a composição da demanda para alcançar os objetivos da organização".
Juracy (2000) defende que “o Ponto de Vendas é o local onde o produto será
disponibilizado e comercializado, onde se realizará uma comunicação dirigida,
pautada nos cinco sentidos, a fim de reter a atenção e estimular os consumidores a
efetuarem a compra”.
Para isso serão utilizadas ferramentas de comunicação que englobem o
visual, aroma, cores, localização, iluminação, sinalização, sonorização, novas
tecnologias, entre outros, com intuito de encantar o cliente, "hipnotizá-lo",
convencendo-o a entrar, manter-se e consumir no devido estabelecimento
(JURACY, 2000, p.38).
Como pode-se observar, “existem inúmeras formas de se trabalhar o Ponto
de Vendas, aonde a otimização de um trabalho em conjunto, unindo a capacidade
de criação (display, embalagens...) com a capacidade de execução (capacitação da
equipe), positivarão as vendas” (PARENTE, 2000).
2.1.3 Ponto de Vendas: A atuação da equipe
É de grande importância a atuação da equipe no ponto de vendas “aja visto
que o ponto de vendas é o primeiro contato do cliente com o produto, esta equipe
será a linha de frente da empresa, sendo uma valiosa ferramenta que os
profissionais de marketing podem contar” (PARENTE, 2000).
Mantendo a linha de pensamento do autor, o fato da equipe ter um contato
direto com o cliente, ele pode ser considerado o principal fornecedor de dados e
informações relevantes para o banco de dados. O vendedor pode utilizar a
17
comunicação verbal e não-verbal, de modo que o cliente se envolva com a
organização, com os serviços ou produtos ofertado por ela. (Parente 2000)
2.1.4 O PDV e o relacionamento
Em pesquisa realizada pela Consultoria Popai Brasil, 70% dos consumidores
decidem a compra no Ponto de Vendas. Diante desse dado, as empresas estão
investindo "pesado" na comunicação dirigida ao ponto de vendas.
É no Ponto de Vendas que o cliente geralmente está aberto a recepção de estímulos, e como o ato de comprar está diretamente ligado a fatores emocionais e sensoriais, é de grande valia a utilização de técnicas que gerem estímulos positivos no cliente, motivando e potencializando sua decisão de compra, otimizando a imagem organizacional e conseqüentemente gerando lucros para empresa (PARENTE, 2000)
As empresas têm transformado o Ponto de Vendas em Ponto de
Relacionamento, gerando uma experiência de consumo, aproximando o cliente da
empresa, proporcionado ao mesmo, experiências que o surpreenda, o que é
favorável quando se trata da era do cliente
Por esta razão, o Ponto de Vendas é considerado uma ferramenta tática,
estratégica, podendo ser utilizado como meio de informação, motivação, persuasão,
relacionamento e criação de valor. É no Ponto de Vendas que o cliente geralmente
está aberto a recepção de estímulos, e como o ato de comprar está diretamente
ligado a fatores emocionais e sensoriais, é de grande valia a utilização de técnicas
que gerem estímulos positivos no cliente, motivando e potencializando sua decisão
de compra, otimizando a imagem organizacional e conseqüentemente gerando
lucros para empresa. (Parente 2000)
18
2.2 As melhores técnicas para estabelecimentos farmacêuticos
Conforme observado durante visitas a estabelecimentos farmacêuticos o
departamento de marketing, viabiliza materiais de apoio as vendas como:
• Cartazes;
• Folhetos;
• Displays;
• Catálogo de produtos
Segundo Carneiro (2006) “eles possuem um papel importantíssimo, mas é
necessário ter o cuidado para eles não aparecerem mais do que o produto”. Existem
algumas qualidades que são primordiais para os expositores, como:
- Estarem adequado ao produto que está expondo; - Proporcionarem valorização de destaque; - Possuírem ergonomia adequada; - Não serem mais importante que o produto; - Estarem em concordância com a loja; - Serem duráveis; - Permitirem fácil limpeza (CARNEIRO, 2006, p.;
A qualidade dos materiais usados no ponto de venda também contribui para a
perda de vendas, portanto, retirar cartazes velhos ou amassados, trocar ou solicitar
a troca de displays ou equipamentos desgastados pode ser entendido como ação de
venda (AZEVEDO, s/a).
Segundo Azevedo (s/a) referente à comunicação adequada no ponto de
venda, como todos os dias entram clientes novos em nosso estabelecimento, a
comunicação visual interna se torna necessária. Identifique claramente onde fica
cada tipo/linha de produto, onde ficam os medicamentos, o caixa, a sala de
aplicação e, até mesmo, onde ficam as entradas e saídas, se for necessário.
19
Segundo Carneiro (2006) evite cores berrantes e chamativas nos
equipamentos. Farmácias pedem cores neutras e discretas para os equipamentos. A
unidade nos matérias que farão a composição da loja, conferirão a mesma,
harmonia e organização.
Carneiro (2006) carneiro alerta “Cuidado com o excesso de displays de
fornecedores! A função deles é aparecer mais do que a concorrência. Só que esta
briga será travada dentro da sua loja”. A autora ainda enfatiza que a tendência é
gerar uma grande poluição visual. Mantenha controle rigoroso dos equipamentos e
materiais doados, ou emprestados por fornecedores, evitando aborrecimentos
futuros. Só tome muito cuidado com material gráfico oferecido por fornecedores
como cartazes, móbiles, bandeirolas e banners.
20
CAPITULO III
3. COMO UTILIZAR TÉCNICAS PARA AMPLIAR AS VENDAS?
Carneiro (2006) “a conhecida compra por impulso ainda não foi explorada
totalmente, na maior parte das farmácias. Lógico que estamos falando dos produtos
de consumo não restritos a receitas médicas”.
O que verifica-se, na maior parte das lojas, é o uso indiscriminado de
gôndolas, prateleiras e displays, sem levar em conta as técnicas de Merchandising.
Então, quais são estas técnicas? Merchandising reúne uma extensa cadeia de
valores, descritos abaixo:
- fachada, vitrines e layout da loja;
- exposição e apresentação adequada dos produtos;
- identificação adequada de preços;
- verificação e manutenção dos níveis de estoque da loja;
- verificação da data de validade dos produtos e retirada dos vencidos;
- comunicação adequada no ponto de venda;
- amostragem, degustação e demonstração de produtos no ponto de venda.
Somente a correta aplicação desta cadeia de valores garantirá que uma loja
não estará perdendo oportunidades de vendas. A seguir, alguns tópicos mais
importantes:
21
Quanto à fachada, às vitrines e ao layout da loja, é importante esclarecer que
estes itens dependem muito da estrutura do imóvel onde a loja está ou será
instalada, portanto devem ser considerados primeiro que os demais (AZEVEDO,
s/a).
A fachada deve permitir comunicação visual adequada, durante o dia e à
noite. A vitrine externa é mais importante na medida em que o fluxo de pedestres for
maior, mas, que ao mesmo tempo não atrapalhe as entradas da farmácia. O layout
deve permitir a circulação tranqüila dos clientes e a visualização de toda a loja.
Deve-se evitar corredores estreitos demais e portas com menos de um metro e meio
de largura (PLANA, 2009).
Deve-se cuidar para que o cliente visualize o mesmo desde a entrada, de
forma que para alcançá-lo ele tenha que passar por entre as gôndolas, estimulando
a compra por impulso. Evite o indesejável efeito labirinto, disponha as gôndolas de
forma linear e simétrica, assim o cliente não se perde na loja (CARNEIRO, 2006).
Todos esses materiais são feitos para facilitar a divulgação, apresentação e
venda ao cliente.
Os pontos nobres de uma loja são as pontas de gôndolas e as ilhas
promocionais, estes locais permitem melhor visualização dos produtos e geralmente
incentivam, naturalmente, a compra por impulso, mesmo que não estejam com
grandes descontos.
Segundo Carneiro (2006) “aproveite ao máximo os pontos extras de venda,
geralmente junto aos balcões de atendimento e ao caixa, expondo produtos de
conveniência e de consumo repetido, os mais adequados para estes locais”.
Tome cuidado para não poluir o visual da loja com muitos displays e expositores oferecidos pelos fornecedores, use com critério cartazes, móbiles e banners. Mantenha controle rigoroso dos equipamentos e materiais doados, ou emprestados por fornecedores, evitando aborrecimentos futuros (PLANA, 2009).
22
Para Carneiro (2009) “no salão de vendas, é preciso criar maneiras
diferenciadas de exposições. Um produto pode ser exposto de várias maneiras.
Além disto, devem-se hierarquizar os produtos”. Existem produtos de melhor
qualidade, de melhores marcas e, conseqüentemente, de maior valor. A loja precisa
destes espaços de exposição diferenciados, a fim de dar um maior destaque e
valorização para estes produtos (CARNEIRO, 2009).
Em uma mesma loja, podem-se ter exposições buticalizadas e massificadas.
Segundo Carneiro (2009):
As exposições buticalizadas são aquelas que expõe o produto de uma forma diferenciada, isolada ou coordenada com outros produtos, mas que confira a ele um valor especial. A massificação acontece quando se coloca todos os modelos e cores disponíveis expostos em um mesmo lugar sem dar destaque específico para algum. Detalhe que exposição massificada não quer dizer que ela tenha que ser bagunçada. Muito pelo contrário, na hora de expor os produtos, buscar sempre uma regra ordenadora.
As exposições precisam de regras claras, sejam elas por cor, tamanho,
segmento, marca, etc. A exposição massificada precisa de cuidados para não
saturar a loja e poluí-la visualmente.
3.1 Consumidor: seu comportamento em estabelecimento farmacêutico
O consumidor deseja adquirir rapidamente o produto que vai buscar na
farmácia. Na maioria das vezes ele vai circular pela direita, no sentido contrário dos
ponteiros do relógio, ou, como alternativa, pelo lado que desperte sua atenção ou
tenha um acesso maior. Aliás, é importante levar em conta que o tempo de
23
permanência do consumidor na farmácia influenciará proporcionalmente no volume
de compra. Um minuto útil a mais pode duplicar a compra do cliente (PLANA, 2009).
O consumidor moderno escolhe os seus produtos em função da relação
qualidade/preço. Ele tem necessidade de maior variedade de itens e apresentações
e também procura mais originalidade, informação e segurança nos produtos. Por
fim, ele deseja mais rapidez nos serviços e mais animação no PDV (PARENTE,
2000).
Mas como as pessoas se comportam no ato da compra? Segundo Plana
(2009) pode-se dividir as compras realizadas pelos consumidores em dois grupos. O
primeiro é o de compras premeditadas ou racionais. Este grupo compreende
aquelas compras que o consumidor já tinha previsto realizar em um PDV concreto e
em determinado momento concreto.
Este tipo de compra é planejada (um produto que compra habitualmente),
necessária (no caso de doença, por exemplo) ou modificada (o farmacêutico ou o
atendente, por falta de um determinado produto, recomenda outro idêntico ao
solicitado). 45% das compras realizadas são premeditadas ou racionais. Dessas
vendas, 22% podem ser consideras compras planejadas, 18% compras necessárias
e 5% de compras modificadas (PLANA, 2009).
Na outra esfera, estão as compras por impulso. Realizadas pelo cliente sem
previsão concreta do produto ou tipo de produto a ser comprado na loja ou momento
da compra. Trata-se de uma compra puramente impulsiva (se compra alguma coisa
que não estava previsto), sugerida (quando o farmacêutico ou o atendente
recomenda), lembrada (quando o consumidor vê um produto que previamente o viu
em meios de comunicação e lembra-se de sua necessidade), ou oportunista (onde o
consumidor encontra um momento oportuno, diante de uma oferta ou desconto
24
promocional, para a compra do produto). O impulso consumista de cada cliente é
responsável por 55% das compras realizadas. Aqui, 14% das compras são
consideradas puramente instintivas, 20% são compras sugeridas. As compras
lembradas, representam 9% do volume de negócios enquanto a compra oportunista
responde pelos outros 12% (PLANA, 2009).
De todas as compras realizadas, Plana (2009) alerta que:
deve-se levar em conta, que, salvo a compra planejada (situada dentro do grupo de compras premeditadas ou racionais), todos os outros 78% de compras, tem o critério e o conselho do farmacêutico ou atendente e o ambiente da farmácia influenciando no processo de compra do produto pelo cliente.
O ambiente fará com que o cliente permaneça mais tempo na loja e a
disposição do layout contribuirá para o aumento das vendas.
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CONCLUSÃO
Conforme observado na pesquisa as técnicas de PDV em farmácias podem
contribuir para o aumento das vendas. Porém há de se perceber que o excesso de
informações e a má distribuição de instrumentos de PDV (como display, cartazes,
etc...) e sua poluição visual podem apresentar o efeito contrário e ao invés de
aumentar acaberem diminuindo a venda.
Outra coisa que influencia na decisão do consumidor e é considerado bem
significante é a disposição das gôndolas, corredores apertados, sensação de
labirinto cansam o cliente e faz com que seu tempo de permanência dentro da loja
diminua e desta forma interferirá diretamente na decisão de compra por impulso
perdendo assim uma condição do comportamento do consumidor importante não só
para a farmácia, como qualquer estabelecimento comercial.
26
REFERÊNCIAS
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vender mais. Disponível em: http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes
/artigos/marketing_vendas/merchandising_farmacia. Acesso em: 10/07/2009.
BLESSA, Regina. Merchandising no Ponto de venda. 4. ed. São Paulo, Atlas, 2001.
206 p.
CARNEIRO, Márcia Luiz. Farmácia. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2006.
COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997
FERRACIU, João De Simoni Soderini. Promoção de Vendas: 40 anos de teoria e
prática promovendo e vendendo. São Paulo: Makron Books, 1997. 273 p.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary Princípios de Marketing 9ª Ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2003
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 2. ed. São Paulo: Atlas. 2000.
366p.
MCKENNA, Regis. Marketing de Relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a
era do cliente. Rio de Janeiro: Campus,1992.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: Gestão e Estratégia – São Paulo: Atlas, 2000
PETER, J. Paul e CHURCHILL, Gilbert A.3ª Ed. Saraiva, 2003.
27
RICHERS, Raimar. Marketing uma visão brasileira. São Paulo: Negócio Editora,
2000.
SCHIFFMAN, Leon G; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do Consumidor. 6. ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A. 2000. 475p.
SHIMP, Terence A. Propaganda e promoção: aspectos complementares da
comunicação integrada de marketing. 5. ed. Porto Alegre: Bookmam, 2002. 539 p.