Tecido epitelial

28
Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados ©2013. www.tioronni.com.br

description

SITE: www.tioronni.com.br E-MAIL: [email protected]

Transcript of Tecido epitelial

Page 1: Tecido epitelial

Criado e Desenvolvido por:

Todos os direitos são reservados ©2013.

www.tioronni.com.br

Page 2: Tecido epitelial

Hystos= tecidos + logos= estudo

• Estudo dos tecidos biológicos (formação, estrutura, função);

• Nasceu com os primeiros estudiosos que se utilizaram do microscópio:

HISTÓRICO

Robert Hook, Malpighi, Graw, Ham, Fontana e outros;

Marie – François Xavier Bichat: pai da histologia moderna e da patologia dos tecidos

Propôs que a anatomia e patologia não deveria ser fundada no estudo de órgãos e, sim, na classificação e exame dos tecidos.

Marie – François- Xavier Bichat (1771 - 1802)

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarieFXB.html

Page 3: Tecido epitelial

Como será que as células se organizam para

formar um corpo tão complexo?

Organismo

Órgãos

Sistemas

Tecidos

Células

Page 4: Tecido epitelial

Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos

Tecido Célula Matriz extracelular

Funções principais

Epitelial Células poliédricas justapostas.

Pequena quantidade.

Protege as superfícies, reveste as cavidades, além de formar as glândulas.

Conjuntivo Vários tipos de células fixas e migratórias.

Abundante Protege e sustenta o corpo e seus órgãos, mantém unidos os órgãos, armazena energia em forma de gordura e oferece imunidade.

Muscular Células alongadas contráteis.

Quantidade moderada.

Gera força necessária para movimentar as estruturas corporais.

Nervoso Longos prolongamentos.

Nenhuma Detecta e transmite as mudanças dentro e fora do corpo. Inicia e transmite os impulsos nervosos

Page 5: Tecido epitelial
Page 6: Tecido epitelial

ORIGEM:

Ectoderme: epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas

nasais, ânus).

Endoderme: epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore

respiratória, do fígado e do pâncreas.

Mesoderme: endotélio (vasos sangüíneos e linfáticos) e mesotélio

(revestimento de serosas).

Page 7: Tecido epitelial

PRINCIPAIS FUINÇÕES:

• Proteção; • Secreção; • Absorção; • Excreção; • Difusão; • Recepção de sensações; • Limpeza; • Redução de fricção.

Page 8: Tecido epitelial

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

1. Células justapostas. 2. Ausência de substância intercelular (pouca quantidade). 3. Células apoiadas à membrana basal. 4. Não possuem vasos sanguíneos (avascularizados). 5. Não possuem inervação, exceto terminações nervosas que captam estímulos. 6. Regenera-se facilmente.

Existem dois tipos de tecidos epiteliais, sendo eles: 1. Tecido epitelial de revestimento 2. Tecido epitelial secretor ou glandular

Page 9: Tecido epitelial

Pavimentoso (escamoso) Simples: 1 camada

• Células extremamente finas, citoplasma extenso, aspecto fusiforme.

• Reveste vasos sanguíneos, Coração é a origem, pulmões nas porções finas,

ductos glandulares e Túbulos renais.

Page 10: Tecido epitelial

Cúbico simples:

* Formato e cúbico, tem uma borda lateral.

* Envolvido com secreção e absorção e alguns revestimentos.

* Ductos de glândulas, tubos renais, cristalinos e íris, testículo e ovários.

Page 11: Tecido epitelial

Simples Cilíndrico (prismático):

* Mais alto menos largo. Núcleos são alongados, é a base da célula.

* Processos secretores

* Estomago glandular, intestino delgado e grosso, útero, e porção condutora

glandular

Page 12: Tecido epitelial

Cilíndrico Simples:

* Células cilíndricas que apresentam cílios, presentes no aparelho genital feminino.

Page 13: Tecido epitelial

Pseudoestratificado:

* Muito comum no trato respiratório.

* Desde a porção basal até a parte média tem esses tipos de células: Basal,

fusiforme, prismática, Caliciforme.

Obs: células de vários formatos em camadas não organizadas, a prismática

prevalece.

• Órgãos tubulares, trato respiratório – traqueia, trato urogenital, ductos das

glândulas em áreas de transição. Esôfago.

Page 14: Tecido epitelial

Estratificado Pavimentoso: todas as camadas estão organizadas, cada

célula na sua área.

* Superfícies corporais (pele), cavidade oral, pré-estomago, esôfago, córnea e

conjuntiva.

Page 15: Tecido epitelial

Estratificado Cúbico: tem duas camadas celulares, difícil de encontrar

esse epitélio porque estão em áreas de transição entra epitélio simples e

estratificado.

* Trato genital, Ductos glandulares, zonas de transição

Page 16: Tecido epitelial

Estratificado Transição: ele varia entre estratificado e

pseudoestratificado, formato das células é poliédrico.

* Urogenital – Bexiga.

Page 17: Tecido epitelial

Estratificado Cilíndrico: tem duas ou três camadas sua parte basal tem

o formato cubico, intermediaria – poligonais (colunas), Superficiais - prismáticas.

* Zonas de transição, mas o principal é o trato respiratória superior – cavidade

nasal e ductos de glândulas.

Esquemas de variedades de Epitélios:

A - Cilíndrico Simples.

B - Cilíndrico estratificado.

C - Cubico estratificado.

D - Plano Simples.

Page 18: Tecido epitelial

Tecido Epitelial Glandular: As glândulas são formadas por um grupo de

células especializadas cuja função é secreção. Entende-se por secreção a

produção e liberação, pelas células, de um fluido contendo substâncias como

muco, enzimas ou um hormônio.

As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima. O tecido

conjuntivo do interior da glândula, que sustenta as células secretoras, é chamado

de estroma.

As glândulas se classificam em:

• Glândulas Exócrinas

• Glândulas Endócrinas

Page 19: Tecido epitelial

Glandulas Exocrinas: Possuem ductos que transportam a secreção

glandular para a superfície do corpo ou para o interior (luz) de um órgão cavitário.

Exemplo: Sudoríparas, salivares...

As glândulas exócrinas classificam-se de acordo com:

Quanto ao ducto:

Simples: o ducto não se ramifica. Exemplo: Glândula sudorípara

Composta: o ducto se ramifica, em geral repetidamente. Exemplo: Pâncreas.

Quanto à forma da porção secretora:

Tubulosa: em forma de tubos. Exemplo: Glândulas estomacais e intestinais.

Acinosa ou alveolar: Forma arredondada. Exemplo: Parótida e pâncreas.

Tubuloalveolar: Presença das duas formas. Exemplo: Sublinguais e salivares.

Quanto ao produto de secreção:

Serosa: Secreta um fluido aquoso. Exemplo: Parótida

Mucosa: Secreta um fluído espesso e viscoso, glicoprotéico denominado muco.

Exemplo: célula caliciforme.

Seromucosas ou mistas: Compostas por uma mistura de unidades secretoras.

Exemplo: glândulas salivares.

Page 20: Tecido epitelial

Glandulas Exocrinas: Possuem ductos que transportam a secreção

glandular para a superfície do corpo ou para o interior (luz) de um órgão cavitário.

Exemplo: Sudoríparas, salivares...

As glândulas exócrinas classificam-se de acordo com:

Quanto ao modo de extrusão:

Merócrinas: Nestas glândulas, a secreção é liberada para a superfície livre de

vesículas recobertas por membranas, não resultando em perda de citoplasma.

Exemplo: parte exócrina do pâncreas.

Apócrinas: Nestas glândulas, a secreção e, possivelmente, uma parte do

citoplasma da célula secretora são perdidas para a superfície livre da célula. A

parte celular restante, então regenera a porção perdida. Exemplo: glândulas

sudoríparas axilares e glândulas mamárias.

Holócrina: Nestas glândulas, a célula inteira morre e destaca-se formando a

secreção da glândula. As células perdidas são substituídas a partir da divisão das

células vizinhas. Exemplo: glândulas sebáceas da pele.

Page 21: Tecido epitelial

Glandulas Endocrinas: Estas glândulas não possuem ductos e sua

secreção verte-se diretamente na corrente sangüínea, onde será distribuída para

todo o corpo. A secreção das glândulas endócrinas contém substâncias químicas

denominadas HORMÔNIOS, que regulam a atividade celular, normalmente a

distância da glândula que lhes deu origem.

Classificam-se:

VESICULAR: possui grande quantidade de capilares. Suas células arranjam-se

formando vesículas. Exemplo: Tireóide. Neste tipo de glândula o produto de

secreção pode ser armazenado dentro da vesícula.

CORDONAL: as células são arranjadas em cordões. O produto de secreção é

elaborado e armazenado intracelularmente. Exemplo: paratireóides, hipófise, supra

renal.

Page 22: Tecido epitelial

Metaplasia: É uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja

epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular.

Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo

celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Por

exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudoestratificado colunar

ciliar do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do

cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso

Metástase: (do grego metastatis – mudanças de lugar, transferência) é a

formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre

as duas. Isto implica que as células neoplásicas se desprendem do tumor primário,

caminhando através do interstício - ganham assim uma via de disseminação -

sendo levadas para um local distante onde formam uma nova colônia neoplásica.

Page 23: Tecido epitelial

Epiderme: A epiderme é uma das três porções epiteliais que recobre a

superfície do corpo, sendo a que está localizada externamente. É diferenciada em

pele fina e pele espessa, dependendo de sua espessura. A pele espessa é

encontrada na palma das mãos e na planta dos pés; a pele fina protege todo o

resto do corpo.

Seu epitélio é do tipo estratificado pavimentoso queratinizado, sendo que as

células mais abundantes nesta região são os queratinócitos.

Page 24: Tecido epitelial
Page 25: Tecido epitelial

RECEPTORES DA PELE HUMANA

RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA

Receptores de Krause Frio

Receptores de Ruffini Calor

Discos de Merkel Tato e pressão

Receptores de Vater-Pacini Pressão

Receptores de Meissner Tato

Terminações nervosas livres Principalmente dor

Page 26: Tecido epitelial

Derme: A derme é o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem

como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. Esta camada apresenta

espessura que varia de acordo com a região observada, atingindo no máximo, 3

mm na planta do pé. Possui uma superfície externa irregular, podendo ser

observadas saliências, denominadas papilas dérmicas, que acompanham as

reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de

contato entre estas duas camadas da pele, reforçando a união entre ambas.

Page 27: Tecido epitelial

Hipoderme: A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo e fica situada

na região mais profunda da pele, unindo de modo pouco firme a derme aos órgãos

subjacentes.

Esta camada é responsável pelo deslizamento do pele sobre as estruturas nas

quais está apoiada. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a

hipoderme poderá ter uma camada formada por células gordurosas (adipócitos),

que quando desenvolvida, é denominada de panículo adiposo. Este, por sua vez, é

responsável por modelar o corpo, sendo também uma reserva de energia,

proporcionando proteção contra o frio (gordura funciona como isolante térmico).

Page 28: Tecido epitelial

OBRIGADO