Técnica pastel oleo

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Pastel de Óleo Mary Cassat - Mãe e filho - pastéis de óleo, 1900

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Pastel de Óleo

Mary Cassat - Mãe e filho - pastéis de óleo, 1900

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Há alguns tipos de pastel: PASTEL SECO, LÁPIS PASTEL, PASTEL A ÓLEO...

As barras de pastel são basicamente compostas de pigmentos de cor e aglutinante, ambos misturados e moldados dando forma as barras que conhecemos.

A sua consistência varia e depende da quantidade e tipo de aglutinante incorporado à mistura; quanto mais aglutinante tiver a mistura, mais dura esta resultará, e menos brilho terá o pastel. Por tanto as barras mais brilhantes serão mais frágeis.

Devidamente tratado, o pastel conserva a sua força e frescura durante décadas, e incluso séculos.

Existem vários tipos de pastel. Cada um proporciona resultados diferentes com a aplicação de técnicas diferentes.

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Pastéis de óleo

Semelhantes aos pastéis secos no

seu aspecto, a sua constituição é no

entanto diferente pois são fabricados

com uma mistura de pigmento e óleo.

Existem desde os anos 60. Tal como

os pastéis secos têm a forma de

pequenos ‘sticks’ cilíndricos e

vendem-se em caixas ou avulso

numa grande variedade de cores e

durezas.

Aderem com facilidade ao papel e

permitem misturas de cores que se

depositam numa camada mais

grossa e pastosa ou mais fina,

conforme se pretender. 3

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São possíveis correcções

no trabalho, raspando com um

X-acto, retirando o pastel de

determinada zona e cobrindo de

novo com a cor pretendida.

Paula Rego, "Mulher Cão", Pastel de Óleo, 1994, Tate Gallery4

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Prestam-se a ser aplicados "deitados"

obtendo a deposição de uma maior

quantidade de uma vez só e

permitem misturas de tons pelas

suas qualidades pastosas. É

possível ainda no decurso do

trabalho diluí-los e misturá-los com

um pincel embebido em

terebentina.

Quase todos os papéis são bons

suportes, no entanto devem ter

algum corpo (gramagem espessa),

especialmente quando se usa a

terebentina para os diluir.

Mulher com espartilho, 1896 [Esboço para Elles]

Henri Toulouse-Lautrec ( França 1864-1901)

Óleo pastel sobre papel, colado em tela,104 x 566 cm

Museu des Augustins, Toulouse

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Algumas dicas úteis para quem pinta a Pastel

Ao decidir onde colocar o cavalete, repara no nível do chão.

Se for um chão com alcatifa/tapetes, deverás colocar um grande pano ou

plástico de protecção, já que a tábua de suporte do cavalete não será

suficiente para aparar o pó que se desprende do pastel ao trabalhar com

ele.

O espaço ideal seria aquele com pavimento em cerâmica

Os pastéis deixam as mãos secas e ásperas. E aconselhável por tanto,

aplicar algum emoliente ou creme após a conclusão das pinturas.

No entanto, se decidir pintar após a aplicação do creme nas suas mãos,

será melhor retirar todo vestígio existente, de outra forma as suas mãos

reterão muita quantidade de cor e pigmento.

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Quando fores pintar, ao mesmo tempo que cortares e colocares o papel no

cavalete/mesa de trabalho, é recomendável cortares uma tira de papel igual ao

que vais utilizar e colocando-a também no cavalete bem perto da sua área de

trabalho. Esta será a sua superfície de teste onde poderá experimentar as cores e

a suavidade de aplicação dos pasteis, assim como o resultado das combinações

das cores antes de as aplicar definitivamente na sua folha de trabalho.

Muitos "pastelistas" fazem primeiro um esboço ou desenho guia com lápis ou um

tom neutro de pastel antes de começar a aplicar os pastéis.

Não usar demasiada força ao aplicar as cores com o dedo ou com um esfuminho,

porque isto dará como resultado uma saturação excessiva e uma superfície

polida que raras vezes terá um acabamento agradável.

Os “pastelistas” devem fazer muitos exercícios práticos até se familiarizarem com

os efeitos produzidos pelos traços, grossos ou finos, a utilização do bordo do

pastel, a pressão, o efeito com o esfuminho, etc. Não existe uma técnica exacta, e

simplesmente uma questão de experiência e sensibilidade.

Degas - Cena de ballet - pastéis de óleo, 19077