Técnicas de Edição Jornalstica

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A EDIO JORNALSTICA

Tcnicas de edio em jornalismo/oficina de jornalismo impressotutoriaA EDIO JORNALSTICAO QUE EDITAR?Definir um espao (se a informao merecer pgina inteira, meia ou uma nota)Determinar seu lugar (se alto da pgina, rodap, lateral em uma coluna)Considerar se h foto (e de que tamanho) e qual o nmero de retrancas secundriasPrivilegiar, e at premiar, o trabalho feito no tempo e no espao estipulado

EDITAR , ENFIM, ESCOLHER.O VALOR DO FATOPesquisa do IBGE manchetada em 5 de Abril sobre a economia nacional.

Estado: IBGE mostra que o pas melhorou em 7 anosFolha: Pas termina anos 90 to desigual como comeouJB: IBGE: dcada do Real no mudou a desigualdade econmica do pasO Globo: Indicadores sociais melhoram. Concentrao de renda caiMALCIAS EDITORIAISEDITORIALIZAR A PAUTAA mdia no precisa expor suas preferncias de forma ostensiva. Pode dar prs e contras e, mesmo assim, omitir fontes que seriam de fato esclarecedoras.

Ex: Pode no dar apoio explcito a um candidato, basta enfatizar o noticirio negativo sobre seu oponente.

REPORTAGEM DA REVISTA VEJA NAS VSPERAS DA ELEIO PARA PRESIDENTE EM 1990.

EXEMPLO DE COMO A EDIO MUDA COMPLETAMENTE A MATRIA.MALCIAS EDITORIAISEDITORIALIZAR A PGINANo h fechamento isento. Posso direcionar o modo como o leitor vai entender a informao j ao dar um ttulo ou ao escrever o lead. Afinal, so o ttulo e o primeiro pargrafo que, juntamente com a fotografia, determinam o principal a ser destacado.

PERPETUAR O CONSERVADORISMOAo destacar a anomalia, a quebra da rotina, o desvio, os jornalistas tomam partido, pois se colocam na posio de quem favorvel norma e a valores dominantes.MALCIAS EDITORIAISMALCIAS EDITORIAISLUTAR CONTRA O RELGIOA pressa o libi do trabalho malfeito, da apurao frgil s porque a histria parece sensacional e da edio irresponsvel s para no alterar o deadline, imposto pelo fluxo de produo noticiosa e pelo medo da concorrnciaMALCIAS EDITORIAISJULGAR AS FONTESArrogncia ver o mundo de cima para baixo. O editor no deve fazer pr-julgamento, com suas condenaes e absolvies sumrias, sem provas conclusivas.MALCIAS EDITORIAISFAZER O JOGO DAS FONTESO Editor deve apregoar independncia e no ser manipulado distncia pelo poder poltico ou por quem detm informao, com as assessorias de imprensa.ATIVIDADE 1Leitura do texto:http://galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/bitstream/1904/18678/1/2002_NP2BERNARDES.pdf

Responda aos questionamentos:

AULA 2Dilemas editoriaisO CONFORMISMO EDITORIALSeis fatores estimulam o conformismo poltica editorial:O temor da autoridade e das puniesOs sentimentos de obrigao e estima para com seus chefesAs aspiraes de mobilidadeA ausncia de grupo de lealdade em conflitoO prazer da atividadeAs notcias como valor mximo (o jornalista investe toda a sua energia na obteno de mais notcias e no em contestar a poltica empresarial)SABERES TRANVERSAISSaber de reconhecimento sobre como identificar fatos com valor noticiosoSaber de procedimento sobre o que fazer para realizar uma investigaoSaber narrativo sobre formatar informaes num texto atraente e funcional, atendendo ao repertrio de histrias que soam coerentes para o pblico.O PODER DA EDIO - ExemplosJornal Dirio do PovoTeresina-PI 25/04/2007

HOMEM MATA ESPOSA POR CAUSA DO AMANTEJos Maria Vale, 35, matou sua esposa, Elizeth da Silva Vale, 34, ontem, ao encontr-la na cama com um amante. O crime ocorreu por volta das 17h no bairro do Satlite, na capital. O Delegado Adalberto Vidinha, titular do 13 Distrito Policial, afirmou que o elemento apunhalou as vtimas com um faca de churrasco. Elizeth deixa duas crianas, com 4 e 6 anos.O PODER DA EDIO - ExemplosJornal Meio NorteTeresina-PI 25/04/2007

PAI DE FAMLIA, TRADO, MATA A ESPOSAUm crime passional chocou o bairro Satlite na tarde de ontem. Jos Vale, 35, voltava do trabalho, quando encontrou a esposa com um amante. Elizabeth Vale, 33, se encontrava h muito tempo com o amante, conhecido com Gaudin. O Esposo no sabia da traio. Ao ver os dois juntos, decidiu lavar sua honra. O marido usou uma faca que encontrou na mesa da cozinha e desferiu 4 facadas na esposa e 3 no amante.

O PODER DA EDIO Escola Base

Jornal Notcias PopularesEXERCCIO REPORTAGEM DA VEJATemos um texto publicado pela Revista Veja em setembro de 2004, falando sobre as escolas existentes nos assentamentos do MST. O texto crtico e parcial, deixando claro a linha editorial com relao ao Movimento dos Sem Terra.

Voc deve pegar um dos trechos e edit-lo. Nessa simulao, fazemos parte de uma revista que busca a imparcialidade. Voc vai modificar o ttulo e o texto.EXERCCIO REPORTAGEM DA VEJAO Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua prpria verso das madraais - os internatos religiosos muulmanos em que crianas aprendem a recitar o Coro e dar a vida em nome do Isl. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianas entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo e a "desenvolver a conscincia revolucionria Pelo menos 1.000 dessas escolas so reconhecidas pelos conselhos estaduais de educao - o que significa que tm status idntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pblica e que seus professores so pagos com dinheiro do contribuinte. Na escola Chico Mendes, professores exibem vdeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no territrio nacional: "A pequena propriedade oprimida pelos grandes latifndios, que s fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita usada para ensinar aos alunos que os produtos transgnicos "contm veneno". A reportagem de VEJA assistiu a uma dessas aulas. No fim da exibio do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianas levanta o brao. Tem incio o sermo: "Margarina base de soja, que pode ser transgnica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenao teatral. No ptio, carregando bandeiras do MST, crianas entoaram uma msica que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revoluo.

AULA 3Dilemas editoriaisO RESPEITO AO OUTROOs cuidados mtuos, entre jornalista e fonte, podem ocorrer em quatro momentos:

Antes de a entrevista ocorrerDurante a sua realizaoAntes de ser divulgadaAps a divulgao

A LEI DO MAIS FRACOO interesse informativo no pode ser pretexto para a aproximao base do engano e da m-f. Por isso, antes de uma entrevista ocorrer, sensato esperar que:A fonte se recuse falar ou, se aceitar, escolha hora e local, sem ser molestada na rua;A fonte expulse de casa ou de estabelecimento comercial quem force a entrada;A fonte recuse um reprter se considerar que pode ser por ele prejudicada, e comunique ao veculo que aceitar outro profissional;O jornalista fornea a pauta previamente e limite-se a ela que outra entrevista seja marcada para os assuntos no solicitados;A entrevista no seja alvo de acordo. Interesse pblico no moeda de troca.

LER ANTES DE PUBLICARReivindicao antiga das fontes ler a reportagem antes da veiculao. questo polmica. Jornalista no dono das palavras do entrevistado. Mas no deixa para outro a deciso sobre o produto editorial.

A negociao tica, sempre, o caminho para a relao equilibrada entre o reprter e a fonte.O OFF-THE-RECORDH casos em que seria impossvel a cooperao de um entrevistado, no fosse o sigilo. Situaes delicadas aquelas em que a identificao da fonte a coloca em risco. S assim para justificar um veculo usar recurso que atinge a sua credibilidade.O OFF-THE-RECORDCuidados prvios garantia do off:Se a situao permite, revele a identidade de suas fontes. A notcia tem maior credibilidade e futuras fontes reconhecero suas regras bsicas;Confidencialidade, s para proteger algum relativamente indefeso, cuja vida ou trabalho pode ser ameaado, ou pode perder a capacidade de continuar fonte;No abuse de fontes ingnuas. No se deixe abusar por fontes sofisticadas;No admita confidencialidade posterior, no acordada nos encontros com a fonte;No deixe fonte annima amparar-se na confidencialidade para atacar ningum;Lembre-se do poder da imprensa: voc est em posio de causar dano ou benefcio.Uma vez que prometa confidencialidade, mantenha sua palavra.O OFF DA ILEGALIDADELeitura do texto pgina 60 do livro de EdioCRIMES QUE DENUNCIAM CRIMESDois jornalistas foram presos em maio de 2002 quando montavam uma bomba num banheiro do parlamento alemo. A reportagem, para a Revista Max, tentava checar a preveno local contra terroristas. A dupla no se contentou em relatar crimes ou antecipar sua possibilidade. Arriscou uma exploso acidental que poderia atingir inocentes.A GRAVAO CLANDESTINAComo imprensa no polcia, no responsvel nem tem amparo legal para substituir o papel da polcia de investigar crimes ao agir diferente estar explorando as situaes que denuncia. COBERTURA DE TRAGDIASAs tragdias e os incidentes violentos impem a prtica jornalstica a uma srie de problemas relacionados tica da cobertura. O tema obrigatoriamente divide a discusso no impacto que uma reportagem ter sobre o pblico e sobre a fonte. Respeito s vtimasO modo como se entrevista vtimas de trauma, familiares e profissionais, em emergncias, emite um sinal de nossos princpios ticos, dos limites que se impe para diferenciar-se do sensacionalismo, da explorao da misria, da rapina emocional. Perguntas teis na cobertura de tragdias necessrio entrevistar imediatamente aqueles que sofreram o trauma;Que valor, perene e confivel, ter uma informao arrancada de pessoas aflitas, desorientadas ou em estado de choque;Como abordar a pessoa para que aceite dar entrevista sem se sentir invadida?Respeito s vtimasO contexto na ponderao da cobertura de eventos trgicos.Avaliando a importncia social do acontecimentoQuestionando se a cena dar margem a outros significados sobre o fato ou interpretaes que no as efetivamente amparadas no que foi registradoIntuindo o impacto provvel junto ao pblico, o choque que ter ao ver as cenas.AVALIAO CONTINUADA IVamos refletir sobre a cobertura de tragdias, fazendo um planejamento prvio.FatoCriana de 4 anos morre ao derrubar panela de gua quente em cima de si mesma. A me (Maria de Ftima) estava no comrcio na esquina de casa e deixou o filho sozinho. Os vizinhos, Joo e Severina Cardoso, viram Pedrinho sozinho, mas preferiram no fazer nada, s correram depois de ouvir a criana chorando. O pai (Manuel Evangelista) chegou em casa e soube que o filho tinha morrido. A irm mais velha, Eleonora, de 11 anos, chorava desesperadamente. A me ficou em estado de choque. Um policial militar, Marcos Adriano, foi quem socorreu a criana, levando para o Hospital Geral de Elesbo Veloso. Pedrinho foi atendido pelo Mdico Mrcio Guedes. Segundo relato de vizinhos, era comum a me deixar o filho sozinho em casa. Pedro Evangelista teve queimaduras de 1 grau pelo corpo inteiro, inclusive no rosto.AVALIAO CONTINUADA IVoc deve:1- Escolher o foco da matria2- Quais fontes sero consultadas3- Qual a ordem de relato das fontes que deve estar no seu texto4- Como ser a nossa abordagem s fontes que esto emocionalmente abaladas com o ocorrido? Vamos simular esse contato em sala de aula.5- Relacione as perguntas que sero feitas

Vale 1 ponto para a Av1Data da entrega: hoje, at 12h.

O PLANEJAMENTO DA NOTCIAAula 4 de tcnicas de edio em jornalismoO PLANEJAMENTO IMPRESSOEm grandes reportagens, os meios televisivos deixam passar muitas informaes. J no impresso, h a possibilidade de criar vrios desdobramentos.Podemos dividir as informaes em: fato principal, ponto de vista das pessoas afetadas, cronologia, erros que causaram o fato, repercusso com fontes oficiais e repercusso com a populao e sociedade civil organizada.PLANEJAMENTO IMPRESSOEx: Assalto ao nibus 174Pgina 15: capa para o assuntoPgina 16: o ponto de vista dos refns (durante o assalto)Pgina 17: o ponto de vista dos refns (antes do assalto + cronologia visual)Pgina 18: os erros policiaisPgina 19: a repercusso (com fontes oficiais e governamentais)Pgina 20: a repercusso (com a populao e a sociedade civil organizada).

PLANEJAMENTO NO CASO DO NIBUS 174Na pgina 15> a notcia foi dividida em retrancas, imagens e quadros:Na pgina 16> depoimentos de passageiros; quadro com trs frases dos refns; trs rodaps, sem foto: casos similares, escolas afetadas e como agir.Na pgina 17>um texto sobre a ao policial, quadro-resumo dos principais erros, repercusso no pas e na imprensa mundial; casos bem sucedidos fora do pas e perfil do bandidoNa pgina 19> opinio de FHC, Garotinho e infogrfico mostrando trajeto e o nmero de escolas na rota, dando dimenso do perigo, flagrantes fotogrficos da populao e um box com falas das pessoas.Ordem no espaoAs empresas jornalsticas tentam controlar a imprevisibilidade da notcia no espao espalhando uma estrutura para pescar acontecimentos. As trs principais estratgias:Territorialidade geogrfica (regies, alguns pases)Especializao temtica (editoriais)Especializao organizacional (sucursais, correspondentes)Cobertura no tempoPara lutar contra o tempo nas redaes, as coberturas sero divididas da seguinte forma:Cobertura de rotina (delegacias, dirio oficial, preparao dos times ou equipes, programao cultural, assessorias, sites, agncia de notcias)Cobertura de fatos inesperadosCOBERTURA DE ROTINAProfissionalizao das fontesH demandas crticas para o editor dar conta na cobertura de rotina:Edio do dia das notcias de hoje, quantas j sabia? Para quantas me preparei, andas de ser dadas pelo rival? Minha equipe teve de correr atrs do prejuzo.Edio em preparao tive acesso a todo material necessrio para decidir sobre a edio? Aonde queremos chegar com a reportagem? Que obstculos existem para realiz-la? possvel antecipar tais obstculos e deixar o material em compasso de espera, s para a posterior confirmao da equipe? Qual a repercusso da matria?As manchetes, chamadas, fotos, vdeo simplificam u salientam incidentes fora do contexto? Enfim, qual a importncia real do que est sendo privilegiado na edio?COBERTURA DE ROTINAc) O que se tem pautado para amanh e depois? Qual a infra-estrutura necessria? O que posso exigir da equipe para no ser pego de surpresa?d) O editor conta com dois momentos para se reunir: no periodo da manh, com pauteiro para decidir as matrias do dia; e no final do dia, com o levantamento do material apurado.Cobertura do inesperadoPreparao:

Resposta imediata partir para o local do fato assim que souber dele;Agenda interna com contatos telefnicos dos setores da empresa jornalstica;Caminho das pedras saber a quem recorrer para fazer a coberturaDisponibilidade de meios transporte e comunicaoAgenda externa contatos telefnicos de fontes (especialistas, autoridades)Respaldo operacional apoio interno para a cobertura.AVALIAO CONTINUADA IIVamos fazer um planejamento jornalstico para a queda do avio da TAM (3054). uma cobertura do inesperado. Divises de matrias, sugesto de pautas, infogrficos, box e outros elementos para tornar o jornal mais atraente e contemplando todas as informaes possveis.Vale: 1 ponto para a av1Entrega: HOJE!Trabalho: individual

DISTRIBUIO DAS FUNESVRIOS REPRTERES PARA 1 TEXTO: quando dois ou mais jornalistas da equipe so destacados para a realizao de uma mesma pauta, em geral considerada pelo editor trabalhosa para ser feita por um s reprter. A equipe dividida de moda a cada um cobrir um dado aspecto da notcia ou um determinado nmero de fontes especficas. Cada reprter responde por seu relatrio de apurao a um membro da equipe, eventualmente o prprio editor, fica responsvel por amarrar as diversas apuraes num texto final.DISTRIBUIO DAS FUNES1 REPRTER PARA VRIOS TEXTOS. Envolve basicamente dois casos:quando uma pessoa d conta de muitas pautas diferentes, cada uma envolvendo um determinado ngulo ou desdobramento do mesmo fato.quando um s texto ocupa pginas sucessivas, sem corte, na verdade subdividido por ttulos, que simulam a existncia de distintas matrias em torno do objeto ou fato retratado.

PROJETO EDITORIALSumrio do produto (formato, periodicidade, cobertura geogrfica, distribuio ou circulao)Importncia estratgica (pesquisa de mercado sobre ndice de leitura/ audincia)Pblico: perfil (por faixa etria, poder aquisitivo, sexo e grau de instruo) e instrumentos de aferio (pesquisas com amostra por filtros de interesses)Armas contra a concorrncia: pontos fortes e pontos fracosOramento mensal e anual.AVALIAO CONTINUADA IIPara reforarmos o planejamento jornalstico visto na aula passada, faremos mais um exerccio. Vale: 1 ponto para AV1. Entrega: hoje, claro!Temos duas pginas do caderno de esporte sem notcias para o jornal de amanh. O fato mais importante do dia foi o jogo do Remo com o Santos. Vamos planejar as pautas, enfoques e outros elementos grficos para tornar nossa caderno bem atrativo para a sexta-feira!.

Good luck, isto , boa sorte.AULA 5:INFOGRFICOSCONCEITO DE INFOGRFICOO infogrfico a informao jornalstica em linguagem grfica. No ilustrao. arte estatstica, imagem informativa, notcia, visual, a expresso iconogrfica de fatos, a explicao do funcionamento de algo ou a conceituao de um objeto.IMPORTNCIA PARA O TEXTO JORNALSTICOO texto tem informao numrica que faria o leitor perder-se em cifras;Apresenta informao que tem apelo visual;Algo no pode ser descrito com palavras e fotos;Se perderia tempo em descrever com palavras a localizao de um fato, a evoluo de um processo ou a descrio de um objeto;Faltam fotos ou as cenas fotografadas revelam-se insatisfatrias ou insuficientes.Investigao infogrficaA cultura infovisual mudou a apresentao da notcia impressa. Um infogrfico enxuga o volume dos textos, torna a comunicao mais funcional, complementa a notcia. Quando usar o texto e quando usar o infogrfico?Qual o objetivo a ser alcanado pela reportagem? Que lacuna de informao se pretende completar que o leitor no entender de outro maneira? O texto ocupa espao que um infogrfico poderia economizar?Que preciso oferecer para o leitor devorar o texto? Uma srie de nmeros? Detalhes de cenrio?Datas? Definies? Comparaes? A informao pode ser polida? Pode ser divertida?Que dados esclarecem a informao? Estatsticas? Detalhes geogrficos? Retrospectiva histrica? Um infogrfico subestimaria a inteligncia do leitor?Que ponto central o infogrfico quer demonstrar? Temos um conceito claro do que enfatizamos ou s estamos compilando estatsticas de forma estanque? Questes ticas: o que fazer?Durante a apurao, pensar em fatos adicionais, histricos, s para infogrficos. preciso um olho para a informao necessria ao texto e outro para a do diagrama, fazendo esforo de investigao s para o diagrama/figura;Evitar atitude de superioridade, de quem faz o trabalho mais importante, como se foto e grfico fossem elementos secundrios ao texto. A arrogncia se pronuncia quando o reprter ou editor s solicita um infogrfico depois de escrito o texto, no quando o est preparando. Inconscientemente, deixa claro que o trabalho do desenhista mais rpido e fcil de ser feito do que o seu.Questes ticas: o que fazer?O infografista, por sua vez, no pode:Trabalhar sem mentalidade jornalstica;Contentar-se com o relato do reprter. Para desenhar o lugar e efeitos de um evento aconselhvel visitar o lugar; visualizar coisas de natureza material, sem entend-las.Apenas decorar um quadro. Se por um lado til fazer um quadro divertido e menos solene, qualquer decorao acessria s confunde a informao.CUIDADOS NA EDIOConfirmao: todos os nmeros (totais, percentuais e anos devem ser confirmados).Comparao: preciso verificar a ortografia e a correo gramatical, ver se cada detalhe do infogrfico no contradiz informaes do texto;Destaques: dados no confirmados ou duvidosos, estimativas e projees, devem ser destacados como tais;Converso: no se pode descuidar a converso de milhas em quilmetros, de temperatura em celsius, de moedas estrangeiras em real;Simplicidade: a compreenso deve ser imediata e cristalina. Clareza: linhas, nmeros ou barras devem ser instantaneamente compreendidos;Forma e contedo: as imagem devem priorizar o contedo, no a esttica.AULA 6:INFOGRFICOSFUNO NA PGINA: TabelasListas: mera lista de dados colocados lado a lado;S de texto ou s de nmeros: organiza fatos em colunas e fileiras;Misto (texto + nmeros): palavras esquerda e nmeros alinhados coluna;Tabela ilustrada: em que a ilustrao autnoma em relao tabela, e nela no interfere, embora estejam diagramadas no mesmo quadro. EXEMPLOSExemplo de tabela s texto

FUNO NA PGINA: GrficosDe febre: revela as mudanas, em nmeros, atravs do tempo. Faz cruzamento de pontos (quantidade x tempo);De barras: compara dois ou mais itens pela representao de colunas colocadas lado a lado. Funciona com unidades: estabelece comparao entre elas;Pizza: compara partes de um todo e suas propores. ideal para expressar percentagens. representado por um crculo que supe o todo, dividido em fatias;

EXEMPLOSGrfico pizza

FUNO NA PGINA: diagrama de notciasDescritivos: explica objetos, mecanismos, estruturas, o qu e o como da reportagem. Congela imagem para que possa ser examinada em detalhe, usando vistas de corte, anlise passo a passo ou descrio tpica do componentes e detalhes;De processos: representa uma srie de etapas de um procedimento ou idia;Arquitetnico: esclarece uma relao espacial (vista anterior e vista em corte)EXEMPLO: diagrama de processo

EXEMPLO: diagrama arquitetnico

FUNO NA PGINA: mapasDe orientao: encontrar o caminho que buscamos;Estatsticos/pictricos: dados estruturados sobre base geogrfica (mapas + grfico)EXEMPLO: mapa pictrico

AVALIAO CONTINUADA IVVoc editor do caderno Amaznia, voltado para o pblico C, D e E. Por isso, com uma linguagem mais simples e informaes mais resumidas. Temos uma pgina de jornal para ser dedicada disputa presidencial. Nossos reprteres colheram informaes sobre o desempenho dos dois maiores candidatos, Dilma Roussef (PT) e Jos Serra (PMDB) na corrida eleitoral, de acordo com informaes do IBOPE. Para facilitar a leitura do nosso pblico, vamos pensar em 3 infogrficos, j que temos poucas informaes novas. O que fazer: pensar em 3 infogrficos (com base na classificao discutida em sala de aula)Como fazer: por meio de um desenho ou com auxlio de um programa grfico, em grupo de, no mximo, 3 PESSOAS.Vale quanto: 1 ponto para a AV1Pra quando: pode entregar prxima semana... T BRINCANDO, CLARO!!! A entrega deve ser feita hoje.O grupo vencedor dividir o prmio A.C. de hoje.Pesquisa Ibope encomendada pela Confederao Nacional das Indstrias (CNI), divulgada na ltima quarta-feira, 17, revelou que o governador de So Paulo, Jos Serra (PSDB), continua frente da ministra Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas, mas a candidata apoiada pelo presidente Luiz Incio Lula da Silva cresceu 13 pontos percentuais desde a ltima pesquisa, em dezembro de 2009, reduzindo a diferena entre os dois para 5 pontos.No cenrio com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), a pesquisa mostra Serra em vantagem com 35% e Dilma com 30%. O deputado tem 11% e a senadora Marina Silva (PV), 6%. Sem a participao de Ciro na pesquisa estimulada, Serra tem 38% e Dilma, 33%. Marina aparece com 8%.Com o governador de Minas Gerais, Acio Neves (PSDB), no lugar de Serra, Dilma lidera com 34%, seguida por Ciro (21%). O mineiro aparece com 13%, enquanto Marina continua com 8%.

A pesquisa Ibope revela Serra continua frente, mas diferena para Dilma caiu de 21 para 5 pontos percentuais em relao ltima pesquisa. Por outro lado, o tucano manteve a vantagem em todas as simulaes do segundo turno. Em uma possvel disputa com a ministra Dilma, Serra vence por 44% a 39%.Segundo a pesquisa Ibope, mais da metade dos brasileiros (53%) prefere votar no candidato apoiado pelo presidente Lula. No entanto, neste momento 42% dos entrevistados desconhecem quem o candidato do presidente Lula. Na pesquisa espontnea, em que no so indicados os candidatos que de fato iro concorrer, o presidente lidera com 20% e Dilma fica frente de Serra (14% a 10).