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Técnico em Meio Ambiente
Projeto Pedagógico do Curso
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Modalidade: Educação Profissional e Educação à
Distância
PARAÍSO DO TOCANTINS - TO
2012
Francisco Nairton do Nascimento
Reitor
Ovídio Ricardo Dantas Júnior
Pró-Reitor de Ensino
Madson Teles de Souza
Diretor de EAD
Antonio da Luz Júnior
Diretor-Geral – Campus Paraíso
Patrícia Luciano de Farias Teixeira
Gerente de Ensino – Campus Paraíso
Equipe de Elaboradores:
Karine Beraldo Magalhães Oliveira
Lucas Mendes Oliveira
Rafael Galvan Barbosa Ferraz
Colaboração:
Hosana Maria Ribeiro
Éder Brasil de Moraes
Revisão:
Patrícia Luciano de Farias Teixeira
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APRESENTAÇÃO
A Matriz Curricular de Referência para o Curso Técnico em Meio Ambiente foi estruturada
abordando as competências profissionais gerais do Eixo Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança,
com foco na formação de profissionais aptos a desempenhar atividades relacionadas à proteção e de
prevenção do meio ambiente. Nesse sentido, a organização curricular agrega competências
profissionais com as novas tecnologias, de forma a desenvolver a autonomia para enfrentar diferentes
situações com criatividade e flexibilidade, requeridas em um mercado competitivo que absorve
profissionais multifuncionais.
O Curso Técnico em Meio Ambiente visa formar jovens e adultos aptos a exercer a profissão de
técnico em meio ambiente, reconhecida pela Lei Federal nº. 10.410 de 11 de janeiro de 2002 a qual
normatiza a carreira de Especialista em Meio Ambiente, composta pelos cargos de Gestor Ambiental,
Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, Técnico
Administrativo e Auxiliar Administrativo, abrangendo os cargos de pessoal do Ministério do Meio
Ambiente – MMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA; e ainda normatiza o exercício da prestação de suporte e apoio técnico especializado às
atividades de Gestores e Analistas Ambientais. Para tanto, é responsável pela execução de todas as
atividades de coleta, seleção e tratamento de dados, orientação e realização de controle de processos
voltados às áreas de Conservação, Pesquisa, Proteção e Defesa Ambiental, de acordo com os termos
da Lei. Dessa forma, esses técnicos irão atender a uma demanda profissional da sociedade e do
mundo do trabalho, no que se refere às questões ambientais, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável.
A Matriz Curricular de Referência seguiu as orientações do Projeto de Pesquisa e Metodologia para
Elaboração de Currículo Referência para os cursos técnicos do Sistema Escola Técnica Aberta do
Brasil. A construção da Matriz deu-se por meio de um trabalho coletivo de diversos especialistas -
coordenadores dos cursos do Eixo Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança, de diferentes regiões
brasileiras e instituições de ensino. A metodologia desenvolvida correlaciona o perfil técnico-
profissional com as competências comportamental-atitudinal, técnico-cognitiva, bem como com as
habilidades e bases tecnológicas, contempladas nas ementas comuns e específicas. Teve como bases
os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico, os Projetos
Pedagógicos do Curso, o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, a Classificação Brasileira de
Ocupações e a legislação vigente.
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Esta Matriz Curricular de Referência apresenta sugestões que poderão ser adotadas nacionalmente
pelas instituições que integram o Sistema e-Tec Brasil, respeitadas as diversidades regionais,
possibilitando maior abrangência do currículo.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................3
1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ..................................................................................................6
1.1 Identificação da Instituição de Ensino ......................................................................................6
1.2 Corpo Dirigente da Instituição de Ensino ................................................................................6
1.3 Histórico da Instituição de Ensino ............................................................................................7
2. DO CURSO .................................................................................................................................... 11
2.1 Dados gerais do curso .............................................................................................................. 11
2.1.1 Identificação do Curso .................................................................................................... 11
2.1.2 Eixo Tecnológico ............................................................................................................ 11
2.1.3 Regime Acadêmico de Oferta ......................................................................................... 11
2.1.4 Regime de Matrícula ....................................................................................................... 11
2.1.5 Carga Horária Total ........................................................................................................ 11
2.1.6 Total de Vagas Possíveis ................................................................................................ 11
2.1.7 Dados do Coordenador do Curso .................................................................................... 12
2.1.8 Grau Acadêmico/Habilitação .......................................................................................... 12
2.1.9 Dos Pólos Presenciais ..................................................................................................... 12
3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO .............................................................................. 13
4. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................. 15
4.1 Geral ......................................................................................................................................... 15
4.2 Específicos ............................................................................................................................... 15
5. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ..................................................................................... 16
5.1 Pré-requisito para o ingresso .................................................................................................... 16
5.2 Regulamentação do processo seletivo ...................................................................................... 16
6. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................. 17
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES CONFORME O CURRÍCULO REFERENCIA PARA O
SISTEMA ETEC-BRASI.. ...................................................................................................................17
7.1 Competencias ........................................................................................................................... 17
7.2 Habilidades ............................................................................................................................... 18
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................ 19
8.1 Metodologia/Estrutura Organizacional dos Ambientes Pedagógicos e Técnicos da
Aprendizagem .................................................................................................................................... 20
8.2 Matriz Curricular ...................................................................................................................... 21
9. CRITÉRIOS PARA APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ....... 26
10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 28
10.1 Avaliação de desempenho e critérios de aprovação ................................................................. 28
10.2 Avaliação de Segunda chamada ............................................................................................... 30
10.3 Revisão da Avaliação ............................................................................................................... 30
10.4 Avaliação Paralela da Aprendizagem ...................................................................................... 31
10.5 Reprovação e Dependencia ...................................................................................................... 31
11. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................. 32
11.1 Corpo Docente ......................................................................................................................... 32
11.2 Sistema de Gestão: Equipe Acadêmica e Órgão Colegiado ..................................................... 33
12. INFRAESTRUTURA FÍSICA ....................................................................................................... 37
13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS .................................................................................................. 38
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 38
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1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1 Identificação da Instituição de Ensino
Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins
CNPJ: 05.095.151/0001-94
End.: AE 310 Sul (AESE 34), Av. LO 5, s/n – Centro
Cidade: Palmas UF: TO CEP: 77.021-090
Fone: 63 3233-1300 Fax: 63 3233-1309
E-mail: [email protected]
1.2 Corpo Dirigente da Instituição de Ensino
Dirigente Principal
Cargo: Reitor
Nome: Francisco Nairton do Nascimento
End.: Av Teotônio Segurado, S/n, Lt 03, Ed. Carpe Diem, 7º andar
Cidade: Palmas UF: TO CEP: 77015-002
Fone: (63) 3212-1529 Fax: (63) 3213-2596
e-Mail: [email protected]
Pró-Reitor de Ensino
Cargo: Pró-Reitor de Ensino
Nome: Ovídio Ricardo Dantas Júnior
End.: Av Teotônio Segurado, S/n, Lt 03, Ed. Carpe Diem, 7º andar
Cidade: Palmas UF: TO CEP: 77015-002
Fone: (63) 3212-1529 Fax: (63) 3213-2596
e-Mail: [email protected]
Diretor de EAD
Cargo: Diretor de EAD
Nome: Madson Teles de Souza
End.: AE 310 Sul (AESE 34), Av. LO 5, s/n – Centro
Cidade: Palmas UF: TO CEP: 77.021-090
Fone: (63) 3233-1300 Fax: (63)
e-Mail: [email protected]
Dirigente Principal do Campus Paraíso
Cargo: Diretor Geral
Nome: Antonio da Luz Junior
End.: Distrito Agroindustrial, Br 153, Km 480, Caixa Postal 151
Cidade: Paraíso do Tocantins UF: TO CEP: 77.021-090
Fone: (63) 3361-7002 Fax: (63)
e-Mail: [email protected]
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Gerente de Ensino do Campus Paraíso d Tocantins
Cargo: Gerente de Ensino
Nome: Patrícia Luciano de Farias Teixeira
End.: Distrito Agroindustrial, Br 153, Km 480, Caixa Postal 151
Cidade: Paraíso do Tocantins UF: TO CEP: 77600000
Fone: (63) 3361-0300 Fax: (63) 3361-0300
e-Mail: geren.paraí[email protected]
1.3 Histórico da Instituição de Ensino
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) foi criado em 2008 pela
lei nº11.892, de 29 de dezembro de 2008 conceituando-se como instituição de educação superior,
básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e
tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.
Até então, o Estado do Tocantins dispunha de três unidades da Rede Federal de Educação
Profissional: a Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (EAFA); a Escola Técnica Federal de
Palmas (ETF-Palmas); e a Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) de Paraíso do Tocantins. O
IFTO conta agora com seis campi: Campus Araguaína; Campus Araguatins, onde estava sediada a
EAFA; Campus Gurupi; Campus Palmas, onde estava sediada a ETF-Palmas; Campus Paraíso do
Tocantins, onde estava sediada a UNED de Paraíso; e Campus Porto Nacional. Foi criada a Reitoria
do IFTO, com a missão de administrar, supervisionar, representar e defender os interesses do IFTO.
O Campus Araguaína foi implantado em edifício construído com recursos do Programa de Expansão
da Educação Profissional (PROEP), numa área total do terreno de 9.000,00m², a partir da doação do
Governo do Estado do Tocantins, pela Lei 2.042 de 18/05/2009 e Decreto Regulamentador de Doação
nº3.696 de 21/05/2009. Atualmente, oferece três cursos técnicos subsequentes: Informática para
Internet; Enfermagem; e Gerência em Saúde; e o curso de Pós-graduação lato sensu no Programa de
Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos – PROEJA. A partir do segundo semestre de 2010, oferecerá também o curso técnico
subsequente em Análises Clínicas e o curso médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
em Cuidador de Idosos.
A antiga EAFA foi criada pelo Decreto nº. 91.673 de 20 de setembro de 1985, sendo designada a
funcionar com os cursos de 1º e 2º graus profissionalizantes com habilitação em Agropecuária,
Agricultura e Economia Doméstica, tendo sido inaugurada em 23 de março de 1988. A instalação da
EAFA foi feita em cooperação com o Ministério de Reforma e do desenvolvimento Agrário
(MIRAD), por intermédio do Grupo Executivo das Terras de Araguaia-TO - GETAT. O grupo foi
autorizado a adotar providências necessárias junto ao Ministério da Fazenda para aceitação, pela
doação de uma área de 561,84 hectares de terras férteis, banhada pelo rio Taquari em 8 km de
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extensão, no município de Araguatins, de que trata a Lei Municipal n.º 321, de 08 de outubro de
1984, para instalação da Escola Agrotécnica Federal. Em 16 de novembro de 1993 (Lei nº 8.731) a
Escola tornou-se uma Autarquia Federal. O campus Araguatins oferece atualmente os cursos médios
integrados ao técnico em Informática e em Agropecuária, o curso técnico subsequente em
Agropecuária, os cursos médios na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos em Informática e
em Agropecuária e três cursos superiores: Bacharelado em Agronomia; Licenciatura em Ciências
Biológicas; e Licenciatura em Computação.
O Campus Gurupi é fruto da doação do Edifício da antiga unidade do Centro Universitário UNIRG,
além da doação de área anexa, totalizando um terreno de 20.000 m². A área foi doada pela Prefeitura
Municipal de Gurupi, autorizada pela Lei Municipal 1.757/2008. A partir do segundo semestre de
2010, oferecerá os cursos técnicos subsequentes em Arte Dramática; Edificações; e Agronegócio e o
curso superior de Licenciatura em Artes Cênicas.
A antiga ETF-Palmas foi criada em 30 de junho de 1993, por meio da Lei nº 867/93, e, em 21 de
dezembro de 1998, tornou-se Autarquia Federal pelo Decreto nº 2980/MEC. Inaugurada em 2003,
teve seu primeiro processo seletivo para os cursos técnicos em Edificações, Eletrotécnica e
Informática. Ainda no mesmo ano, o Governo do Estado do Tocantins, pela Lei nº 1.405/03, de
22/10/2003, doou uma área de 44.914,093 m², situada em frente à área da Escola, o que elevou para
128.508,38 m² a área total da ETF-Palmas. No ano de 2004, a ETF-Palmas realizou mais um Processo
Seletivo, desta vez oferecendo, além dos três cursos já existentes, seis novos Cursos Técnicos:
Eletrônica, Agrimensura, Gestão em Agronegócio, Turismo e Hospitalidade, Secretariado Executivo;
e Saneamento Ambiental. Em janeiro de 2005 iniciou a oferta de cursos de Ensino Profissional
Integrado ao Ensino Médio, com quatro turmas de 40 acadêmicos cada, nos cursos de Edificações,
Eletrônica, Eletrotécnica e Informática. Em dezembro de 2005, a Instituição teve seus quatro
primeiros Cursos Superiores de Tecnologia aprovados com conceito “A” pelo Ministério da
Educação: CST em Construção de Edifícios, CST em Gestão Pública, CST em Sistemas Elétricos e
CST em Sistemas para Internet. Implementou também neste semestre o Programa de Integração da
Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA.
Atualmente o Campus Palmas oferece os cursos técnicos subsequentes em Agrimensura; Edificações;
Eletrotécnica; Eletrônica; Mecatrônica; Controle Ambiental; Informática; Segurança do Trabalho;
Secretariado; e Hospedagem; os cursos técnicos integrados ao ensino médio em Agrimensura;
Agronegócio; Edificações; Eletrotécnica; Eletrônica; Mecatrônica; Informática; Administração; e
Eventos; os Cursos Superiores de Tecnologia em Agronegócio; Construção de Edifícios; Sistemas
Elétricos; Sistemas para Internet; e Gestão Pública; os cursos superiores de Licenciatura em Física e
Licenciatura em Matemática; os cursos médios na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos em
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Leitura de Projetos de Construção Civil; Atendimento; e Manutenção e Operação de
Microcomputadores; e o curso de Pós-graduação lato sensu no PROEJA.
O Campus Paraíso do Tocantins recebeu doação de edificação já concluída, também do PROEP. Está
implantada e em funcionamento desde 2007. Atualmente, o Campus Paraíso do Tocantins possui área
total de 19,73 ha. Oferece os cursos subsequentes em Meio Ambiente; Administração; Informática e
Agroindústria, os cursos técnicos integrados ao ensino médio em Informática; Meio Ambiente; e
Agroindústria, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, o curso
superior de Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Ciências com habilitação em Química,
Física e Biologia, Bacharelado em Administração, os cursos médios na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos em Operação de computadores e Agricultura Familiar, e o curso de Pós-graduação
lato sensu em PROEJA e o curso de Pós-graduação lato sensu em Gestão Ambiental.
O Campus Porto Nacional, inaugurado em 1º de fevereiro deste ano, conta com uma área de 88.070
m2 localizada em área urbana do município de Porto Nacional, onde conta atualmente com 4 blocos,
com ambientes administrativos, salas de aula, laboratórios e biblioteca.
Inicialmente, os cursos ofertados pelo referido Campus serão Informática e Logística na modalidade
Técnico-subsequente. Os cursos ofertados em nível Superior serão: Licenciatura em Computação e
Tecnólogo em Logística, que tiveram início em agosto de 2010, para atender às demandas crescentes
por formação profissional, suporte aos arranjos produtivos locais, bem como a difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos, através do ensino gratuito e de qualidade.
O IFTO oferece ainda cursos técnicos subsequentes na Modalidade de Ensino à Distância, em seis
cidades no Estado do Tocantins, Pólos do EaD. Em Araguacema, são oferecidos cursos de
Agroecologia e Secretariado; nos pólos de Araguatins, Palmas e Tocantinópolis, são ofertados os
cursos de Agroecologia, Informática, Marketing e Secretariado; e nos pólos de Cristalândia e Guaraí,
são oferecidos Agroecologia e Informática.
O IFTO foi concebido para atuar em todo o Estado, oferecendo educação pública de qualidade do
ensino básico ao superior. Segundo a lei que o criou, o IFTO oferecerá metade das suas vagas para o
ensino médio integrado ao profissional e para o público da educação de jovens e adultos, para dar ao
cidadão uma possibilidade de formação nessa etapa de ensino. Ainda serão incentivados os cursos
superiores de tecnologia, as licenciaturas e programas especiais de formação pedagógica para a
formação de professores, os bacharelados e as engenharias, e os cursos de pós-graduação lato sensu e
strito sensu. Entre os desafios do IFTO estão também o fortalecimento do ensino à distância, dos
cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, o desenvolvimento de atividades de
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extensão em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e a pesquisa aplicada,
estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas.
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2. DO CURSO
2.1 Dados gerais do curso
2.1.1 Identificação do Curso
Técnico em Meio Ambiente
2.1.2 Eixo Tecnológico
Ambiente, Saúde e Segurança - ASS
2.1.3 Regime Acadêmico de Oferta
Ensino à distância
2.1.4 Regime de Matrícula
Matrícula por Periodicidade Letiva Oferta de Disciplinas
Modulo Semestral Créditos
2.1.5 Carga Horária Total
870 horas
2.1.6 Total de Vagas Possíveis
Número de Pólos para Atendimento
O curso poderá atender até 6 polos de apoio presencial simultaneamente Número de estudantes Até 50 estudantes por polo Número total de estudantes possíveis 300 estudantes Número total de estudantes previstos para o semestre 2012/2 90 estudantes
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2.1.7 Dados da Coordenadora do Curso
Coordenador do Curso
Cargo: Coordenador do Curso Técnico em Meio Ambiente
Nome: Karine Beraldo Magalhães Oliveira
End.: Distrito Agroindustrial, BR 153, Km 480, caixa postal 151,
Cidade: Paraíso do Tocantins UF: TO CEP: 77600-000
Fone: (63) 3361-0300 Fax:
e-Mail: [email protected]
2.1.8 Grau Acadêmico/Habilitação
Técnico em Meio Ambiente.
2.1.9 Dos Polos Presenciais
Polo de Dianópolis
Endereço: Praça Aurélio Antônio, nº 2 – Centro – Dianópolis-TO
Telefone: (63) 3692-2535
Polo de Taguatinga
Endereço: Centro Educacional Municipal Lauro do Carmo, Rua 11, Setor Norte –
Taguatinga –TO.
Telefone: (63) 3654 2007
Polo de Pedro Afonso
Endereço: Escola Municipal Souza Aguiar, Rua Souza Aguiar, Setor Bela Vista, s/nº - Pedro
Afonso – TO.
Telefone: (63) 8121-3334
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3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
A poluição e a degradação ambiental no Brasil e no Estado do Tocantins têm como causa principal a
forma insustentável do uso de seus recursos naturais, aliados às questões estruturais, à implementação
efetiva da política ambiental, às limitações de infraestrutura dos órgãos ambientais, à baixa eficiência
tecnológica, à falta de informações e de capacitação técnica dos profissionais e à ineficiente
fiscalização dos diversos órgãos públicos, além da reduzida consciência e da falta de respeito e
valorização ambiental da população em geral.
Percebe-se, portanto, que os problemas ambientais decorrentes das atividades urbanas, rurais e
industriais são caracterizados pelos desequilíbrios da exploração excessiva dos recursos naturais,
desmatamentos, uso predatório do mar e quebra de cadeias alimentares típicas dos ecossistemas
naturais, bem como por problemas pontuais e específicos derivados do emprego de tecnologias
produtivas, do uso inconveniente de matérias e energia nos processos industriais e nas comunidades
urbanas, gerando os impactos de poluição do ar, da água e do solo.
O lançamento in natura de esgotos domésticos no solo e rios, nas principais cidades, e a falta de
sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos caracteriza-se como um dos principais
problemas ambientais, juntamente com a disposição de lixo urbano a céu aberto nas margens dos rios
e lagoas. A utilização de agrotóxicos nos projetos de hortifruticultura contamina e polui o solo,
modificando as condições físico-químicas e biológicas do mesmo, e a qualidade das águas dos
mananciais existentes nas proximidades desses projetos.
Quanto à poluição atmosférica, a queima da lenha pelas indústrias de cerâmicas, além das queimadas
e da combustão da palha da cana se apresenta como os principais problemas de emissão de fumaça e
material particulado na atmosfera.
Nos centros urbanos, a queima da lenha pelos fornos de indústrias cerâmicas e das padarias é a
principal responsável pela poluição atmosférica, caracterizando um estágio de baixo desenvolvimento
tecnológico por esse segmento produtivo.
Apesar de todos esses aspectos mencionados, ressalta-se um fator importante a se considerar que é a
criação de centros industriais, necessitando, portanto, de uma qualificação de recursos humanos para
acompanhar esse desenvolvimento de forma a preservar os recursos naturais do Estado.
Nessa perspectiva, surge a necessidade de formar profissionais-cidadãos técnicos de nível médio,
competentes técnica, ética e politicamente, com elevado grau de responsabilidade social e que
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adquiram um perfil que lhes permita atuar, com eficiência, no reconhecimento, avaliação e
gerenciamento das questões ambientais.
Nesse sentido, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins oportuniza à
sociedade tocantinense a qualificação necessária à demanda de profissionais que o Estado apresenta,
contribuindo assim, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, na construção do conhecimento,
na formação de pessoas e na inclusão social.
O curso de Técnico em meio ambiente visa formar profissionais com sistêmica do meio ambiente, que
atua de forma autônoma e inovadora, que aplique e respeite as normas de proteção dos ecossistemas.
Este curso técnico busca ainda desenvolver no estudante habilidades de comunicação e de trabalho
em equipe multidisciplinar, atuando em ambientes naturais, urbanos e rurais, nas esferas pública,
privada ou organizações não governamentais, para que o mesmo possa atuar em atividades ligadas às
questões ambientais, respeitando a cultura e a história local, fazendo uso racional dos recursos
naturais e executando planos de ação e manejo destes recursos de forma crítica, criativa e sustentável,
contribuindo para o desenvolvimento de projetos e ações que visam diminuir as desigualdades sociais,
através da educação e da inserção das comunidades nas atividades produtivas sustentadas.
Ressalta-se que o curso proposto atende ainda a necessidade de formação de profissionais para atuar
nos arranjos produtivos locais propostos para o Estado do Tocantins, uma vez que as atividades
geradas no âmbito desses arranjos necessitam de licenciamento ambiental, controle do uso dos
recursos naturais e dos efluentes e resíduos gerados.
Uma das soluções mais eficientes para diminuir o problema da falta de formação adequada do capital
humano no estado do Tocantins é a utilização da educação a distância. Essa modalidade de ensino e
aprendizagem vem crescendo no país nos últimos anos, graças à disponibilização de uma
infraestrutura tecnológica indispensável para a oferta local de educação de qualidade em todos os
níveis, visando atender às carências educacionais dos jovens e adultos. Rompido os limites
geográficos pelos métodos e técnicas da educação a distância, esses jovens e adultos poderão
beneficiar-se em prazo mais curto que o que poderia ser proporcionado por investimentos no sistema
local do ensino e aprendizagem presencial. Dessa forma, poderão obter mais rapidamente os
benefícios individuais e sociais que sua melhor formação poderá proporcionar.
A educação profissional à distância vem ganhando adeptos, principalmente após a publicação do
Decreto nº 5.622 de 19/12/2005 que regulamentou o art.80 da LDB que trata da oferta de cursos na
modalidade de educação a distância para todos os níveis de ensino, mudando e inovando o conceito
de educação a distância como uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem (modelo
instrucionista) pelo modelo construtivista o qual conceitua EAD como uma “modalidade educacional
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na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”, dando um novo formato a essa
metodologia de ensino.
Tendo em vista a influência desta instituição de ensino na comunidade externa e as exigências da
sociedade moderna, que busca sólida formação tecnológica, o IFTO vem investindo nessa modalidade
de ensino como forma alternativa de ampliar o número de vagas da instituição e de capilarizar suas
ações no interior do Tocantins, com a finalidade de atender à nova política do ensino técnico proposta
pelo Ministério da Educação.
4. OBJETIVOS DO CURSO
4.1 Geral
Formar jovens e adultos aptos ao exercício da profissão de técnico em meio ambiente, responsáveis
pela execução de todas as atividades de coleta, seleção e tratamento de dados, orientação e realização
de controle de processos voltados às áreas de Conservação, Pesquisa, Proteção e Defesa Ambiental,
de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável.
4.2 Específicos
1. Ter visão sistêmica do meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma autônoma e inovadora,
acompanhando a evolução da profissão.
2. Aplicar e respeitar as normas de proteção e de prevenção do meio ambiente, saúde e segurança no
trabalho.
3. Ter habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar, atuando em ambientes
naturais, urbanos e rurais, nas esferas pública, privada ou organizações não governamentais.
4. Agir com ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e domínio do
saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver.
5. Atuar em atividades ligadas às questões ambientais, possuindo uma formação que estimula o
desempenho de ações que visam à preservação do meio ambiente, respeitando a cultura e a história
local.
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6. Saber fazer uso racional dos recursos naturais; executar planos de ação e manejo destes recursos de
forma crítica, criativa e sustentável.
7. Estabelecer controle e tratamento dos resíduos poluentes gerados pelas atividades humanas,
contribuindo para o desenvolvimento de projetos e ações que visam diminuir as desigualdades sociais,
através da educação e da inserção das comunidades nas atividades produtivas sustentadas.
5. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso será garantido aos candidatos aprovados e classificados em processo seletivo,
conforme previsto em edital.
A publicação do processo seletivo será feita pelo site do IFTO, pelos meios de comunicação
existentes no Estado e por meio de folders, cartazes etc. Através dessas formas os candidatos poderão
também tomar conhecimento do curso, vagas, objetivos, inscrições e de informações como cidade,
local, data, horário da prova, divulgação dos resultados e convocação para matrícula.
5.1 Pré-requisito para o ingresso:
O candidato ao processo seletivo deverá:
- Possuir o ensino médio completo;
- Ter no mínimo 17 anos;
- Ser classificado, dentro do numero de vagas no processo seletivo.
- Apresentar toda a documentação exigida no edital conforme legislação vigente.
Os cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio oferecidos à distância estarão
abertos ainda a candidatos que:
- Tenham aprovada a requisição de transferência, mediante a existência de vagas; ou
- Tenham aprovada a solicitação de transferência ex-ofício; ou
- Sejam portadores de certificados/diplomas, mediante a existência de vagas ociosas previstas em
edital.
5.2 Regulamentação do processo seletivo:
Cada processo seletivo semestral ou anual será regulamentado por seu respectivo edital de seleção,
determinando a forma de acesso, o estilo dos exames, os pesos e pontos de corte, as vagas de ações
afirmativas, vagas e polos de apoio presencial e demais procedimentos e normas a serem
regulamentadas desde o ato da inscrição até a matrícula dos classificados.
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6. PERFIL DO EGRESSO
De acordo com o catálogo nacional de cursos técnicos o técnico em meio ambiente é o
profissional que coleta, armazena e interpreta informações, dados e documentações ambientais;
colabora na elaboração de laudos, relatórios e estudos ambientais; auxilia na elaboração,
acompanhamento e execução de sistemas de gestão ambiental; atua na organização de programas de
educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e
reciclagem; bem como identifica as intervenções ambientais, analisa suas consequências e
operacionaliza a execução de ações para preservação, conservação, otimização, minimização e
remediação dos seus efeitos.
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES CONFORME O CURRÍCULO REFERÊNCIA
PARA O SISTEMA ETEC-BRASIL
7.1 Competências
- Usa diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por tecnologias no contexto do processo
produtivo e da sociedade do conhecimento, desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual,
pensamento crítico, espírito investigativo e criativo;
- Revela autonomia e facilidade para se adaptar a novas situações e novas tecnologias;
- Entende e valoriza a leitura como objeto cultural que promove a inserção no mundo do trabalho;
- Valoriza e respeita as variações linguísticas compreendendo-as na dimensão histórico-cultural;
- Valoriza a língua como marca identitária dos sujeitos e como objeto que possibilita a interação dos
indivíduos nas organizações;
- Atua social e profissionalmente de forma ética, consciente de sua responsabilidade socioambiental;
- Possui visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na
natureza e na sociedade;
- É inovador e eficiente na solução dos problemas;
- Atua de forma democrática e cooperativa em equipes multidisciplinares. Valoriza a cultura e a
história local;
- Valoriza a dialogicidade nas relações interpessoais e o respeito ao próximo contribuindo para o
desenvolvimento sustentável da região;
- Valoriza e incentiva a preservação dos recursos naturais bem como a cultura e história local;
- Valoriza a Educação Ambiental como instrumento de proteção ambiental importante na prevenção
de ações depredatórias da Natureza;
- Valoriza a atualização permanente em seu campo de atuação e nas ações de pesquisa e extensão.
1
9
7.2 Habilidades
- Utilizar adequadamente as interfaces do ambiente virtual, sistemas operacionais e aplicativos;
- Utilizar o Ambiente Virtual de ensino-aprendizagem para argumentar, discutir e expressar opiniões
com clareza e coerência lógica;
- Expressar ideias de forma clara empregando técnicas de comunicação apropriadas a cada situação;
- Aplicar a variante linguística adequada a cada contexto de situação real de comunicação oral e
escrita;
- Fazer uso apropriado das normas gramaticais da variante em determinado contexto de comunicação;
- Utilizar ferramentas instrumentais na leitura de textos específicos da área profissional em língua
inglesa;
- Utilizar as estruturas básicas da língua inglesa para se expressar operacionalmente;
- Elaborar relatórios técnicos de procedimentos e atividades;
- Executar ações de sensibilização e conscientização da comunidade em relação à preservação
ambiental;
- Executar ações de Avaliação de Impactos Ambientais;
- Participar na elaboração de Agendas 21;
- Aplicar a Legislação Ambiental Nacional e Local;
- Realizar levantamentos e análises de Riscos Ambientais;
- Implementar medidas para solução de problemas de Meio Ambiente em áreas urbanas e rurais, bem
como medidas de defesa coletiva das populações, em face aos diversos tipos de impactos ambientais;
- Executar ações de prevenção e redução de consequências de impactos ambientais;
- Auxiliar na implementação de sistemas de gestão ambiental em organizações, segundo as normas
técnicas NBR/ISO 14000 e 14001;
- Realizar, de maneira educativa, ações de cumprimento da Legislação e das normas de controle
ambiental vigente;
- Auxiliar na execução e supervisão de projetos e sistemas de controle de poluição;
- Utilizar novas ferramentas e técnicas de intervenções positivas no Meio Ambiente;
- Utilizar os recursos naturais de forma sustentável e empreendedora para a melhoria socioeconômica
das populações de baixa renda.
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A carga horária do curso terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico. A estrutura curricular constará dos seguintes indicativos
fixos:
2
0
• Carga horária total de 870 horas;
• Duração de: 1 ano;
• Dois módulos semestrais.
Quadro 01: Matriz curricular e distribuição de carga horária por componente curricular e módulo:
MÓDULO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA
MÓDULO I
(Parte I)
Ambientação em Educação a Distância 45
Subtotal 1 45
MÓDULO I
(Parte II)
Português Instrumental 30
Inglês Instrumental 30
Matemática e Estatística Aplicada 45
Introdução à Informática 30
Introdução ao Estudo do Meio Ambiente 30
Educação Ambiental 45
Ecologia dos Ecossistemas 45
Química Ambiental 45
Geografia Ambiental 60
Geologia Ambiental 30
Subtotal 2 390
MÓDULO II Ética Profissional 45
Políticas Publicas e Desenvolvimento Local 45
Gestão Integrada de Resíduos 75
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 60
Análise de Impacto Ambiental 45
Planejamento e Elaboração de Projetos 45
Recuperação de Áreas Degradadas 45
Gestão de Recursos Hídricos 45
Economia para meio ambiente 30
Subtotal 3 435
TOTAL 870 horas
8.1 Metodologia/Estrutura Organizacional dos Ambientes Pedagógicos e Técnicos da
Aprendizagem
Os componentes curriculares de cada módulo serão distribuídos de forma que sejam oferecidos até 03
componentes curriculares ao mesmo tempo. A duração de cada componente curricular dependerá de
2
1
sua carga horária. Em média, uma carga horária de 30 horas será oferecida em 21 dias. Desta forma, é
prevista para os estudantes uma dedicação diária de, no mínimo, 2 horas de estudos, totalizando 10
horas por semana e ainda o desenvolvimento de atividades programadas. Durante o período de
integralização dos componentes curriculares os professores e tutores à distância trabalharão os
conteúdos das disciplinas por meio de material didático impresso e digital, vídeo-aula, conteúdos
animados, vídeo-conferência e encontros presenciais para realização de práticas laboratoriais, de
campo e visitas técnicas. Será utilizado um ambiente virtual para disponibilização de conteúdos
digitais, compartilhamento de informações, socialização de conhecimento por meio de fóruns de
discussão, troca de comunicação tanto síncrona (chat) como assíncrona (mensagem),
desenvolvimento de atividades didáticas como suporte e avaliação da aprendizagem visando
diagnosticar possíveis falhas e recuperação da aprendizagem durante o processo de ensino e
aprendizagem. Durante todo o processo os professores e tutores procurarão desenvolver no estudante
uma autonomia no seu processo de aprendizagem.
No Polo de Apoio Presencial e no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o estudante terá acesso
a uma equipe de tutores e professores, que irá auxiliá-lo durante o desenvolvimento das componentes,
tanto por meio dos encontros presenciais, como por intermédio de fórum de discussões, entre outros
recursos disponíveis. A interligação de computadores em rede possibilita a formação de um ambiente
virtual de ensino e aprendizagem, permitindo a integração dos conteúdos disponíveis em outras
mídias, além de permitir a interatividade, a formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a
comunicação entre professor e estudantes e desses entre si.
Utilizar-se-á também, materiais didáticos impressos como um dos principais meios de socialização do
conhecimento e de orientação do processo de aprendizagem, articulados com outras mídias: telefone,
fax e ambiente virtual.
O conteúdo audiovisual utilizado no curso está relacionado com o material impresso e com o
ambiente virtual, permitindo a expansão e o detalhamento dos conceitos abordados. A integração das
mídias é realizada com o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE, o qual permite o
armazenamento, a administração e a disponibilização de conteúdos no formato Web.
A avaliação ocorre nos polos por meio de provas presenciais realizadas na mesma data e horário para
todos os estudantes. A aplicação dessas avaliações é realizada pelos professores e/ou tutores
presenciais.
8.2 Matriz Curricular
O currículo do curso será organizado em módulos, distribuídos em componentes curriculares, de
forma a assegurar a flexibilidade curricular e a aceleração de estudos e a observância dos pré-
2
2
requisitos existentes na área de atuação do curso. A carga horária do curso será percorrida em dois
semestres divididos em dois módulos subsequentes.
O estágio não será obrigatório, e como atividade opcional, será acrescida à carga-horária regular e
obrigatória do curso.
Não haverá trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nem atividades complementares, contudo, caso
estas ocorram serão acrescidas à carga-horária regular e obrigatória do curso, mediante solicitação do
estudante.
O quadro abaixo apresenta o perfil do técnico profissional, competências, habilidades, bases
tecnológicas e as ementas dos componentes curriculares.
Quadro 02: Perfil do técnico profissional, competências, habilidades, bases tecnológicas e as ementas dos componentes curriculares
PERFIL TÉCNICO-
PROFISSIONAL
COMPETÊNCIA
COMPORTAMENTAL-
ATITUDINAL
COMPETÊNCIA TÉCNICA-
COGNITIVA HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS
O Técnico em Meio Ambiente é
o profissional com visão
sistêmica do meio ambiente,
saúde e segurança, que atua de
forma autônoma e inovadora,
acompanhando a evolução da
profissão. Aplica e respeita as
normas de proteção e de
prevenção do meio ambiente,
saúde e segurança no trabalho.
Tem habilidades de comunicação
e de trabalho em equipe
multidisciplinar, atuando em
ambientes naturais, urbanos e
rurais, nas esferas pública,
privada ou organizações não
governamentais. Age com ética
profissional, sustentabilidade,
flexibilidade, responsabilidade
social e domínio do saber-fazer,
do saber-ser, do saber-saber e do
saber-conviver. Atua em
atividades ligadas às questões
ambientais, possuindo uma
formação que estimula o
desempenho de ações que visam
à preservação do meio ambiente,
respeitando a cultura e a história
local. Sabe fazer uso racional dos
recursos naturais; executa planos
de ação e manejo destes recursos
de forma crítica, criativa e
sustentável, bem como
estabelece controle e tratamento
dos resíduos poluentes gerados
• Usa diferentes possibilidades
de aprendizagem mediada por
tecnologias no contexto do
processo produtivo e da
sociedade do conhecimento,
desenvolvendo e aprimorando
autonomia intelectual,
pensamento crítico, espírito
investigativo e criativo.
• Revela autonomia e facilidade
para se adaptar a novas situações
e novas tecnologias.
• Entende e valoriza a leitura
como objeto cultural que
promove a inserção no mundo do
trabalho.
• Valoriza e respeita as variações
linguísticas compreendendo-as
na dimensão histórico-cultural.
• Valoriza a língua como marca
identitária dos sujeitos e como
objeto que possibilita a interação
dos indivíduos nas organizações.
• Atua social e profissionalmente
de forma ética, consciente de sua
responsabilidade socioambiental.
• Possui visão humanística crítica
e consistente sobre o impacto de
sua atuação profissional na
natureza e na sociedade.
• É inovador e eficiente na
• Compreende os conceitos de
EaD e suas características
básicas.
• Conhece e compreende a
dinâmica do ambiente virtual e
suas diferentes interfaces.
• Compreende a língua
portuguesa e suas técnicas de
comunicação oral e escrita.
• Conhece e diferencia as
variantes linguísticas adequadas
a cada contexto de situação real
de comunicação oral e escrita.
• Conhece os fundamentos da
língua inglesa.
• Compreende e se comunica no
idioma inglês de forma a atender
as demandas específicas na área
de atuação profissional.
• Conhece as relações entre os
aspectos técnicos, sociais,
econômicos, legais e éticos da
sua profissão.
• Compreende a dinâmica das
relações interpessoais produzidas
no ambiente de trabalho.
• Conhece os mecanismos que
atuam no meio ambiente e indica
as consequências das ações que
os desequilibram.
• Identifica e correlaciona
• Utiliza adequadamente as
interfaces do ambiente virtual,
sistemas operacionais e
aplicativos.
• Utiliza o Ambiente Virtual de
Ensino-aprendizagem para
argumentar, discutir e expressar
opiniões com clareza e coerência
lógica.
• Expressa ideias de forma clara
empregando técnicas de
comunicação apropriadas a cada
situação.
• Aplica a variante linguística
adequada a cada contexto de
situação real de comunicação
oral e escrita.
• Faz uso apropriado das normas
gramaticais da variante em
determinado contexto de
comunicação.
• Utiliza ferramentas
instrumentais na leitura de textos
específicos da área profissional
em língua inglesa.
• Utiliza as estruturas básicas da
língua inglesa para se expressar
operacionalmente.
• Elabora relatórios técnicos de
procedimentos e atividades.
• Executa ações de sensibilização
e conscientização da comunidade
• Modalidade de Educação a
Distância (EaD);
• Ambiente Virtual de Ensino-
Aprendizagem (AVEA);
• Sistemas operacionais;
• Aplicativos;
• Ferramentas de comunicação;
• Leitura, interpretação e redação
de textos;
• Variantes da língua no contexto
de situação comunicativa;
• Normas lingüísticas;
• Leitura e interpretação de textos
técnico-científicos em inglês;
• Vocabulário técnico em inglês;
• Legislação Ambiental;
• Política ambiental brasileira;
• Instrumentos utilizados no
programa nacional de meio
ambiente;
• Estudos de AIA, EIA e Rima;
• Agendas 21 – local regional e
mundial;
• Sistema de gerenciamento para
tratamento dos diferentes
efluentes;
• População, comunidade,
biosfera e biomas;
pelas atividades humanas,
contribuindo para o
desenvolvimento de projetos e
ações que visam diminuir as
desigualdades sociais, através da
educação e da inserção das
comunidades nas atividades
produtivas sustentadas.
solução dos problemas.
• Atua de forma democrática e
cooperativa em equipes
multidisciplinares. Valoriza a
cultura e a história local.
• Valoriza a dialogicidade nas
relações interpessoais e o
respeito ao próximo contribuindo
para o desenvolvimento
sustentável da região.
• Valoriza e incentiva a
preservação dos recursos naturais
bem como a cultura e história
local.
• Valoriza a Educação Ambiental
como instrumento de proteção
ambiental importante na
prevenção de ações depredatórias
da Natureza.
• Valoriza a atualização
permanente em seu campo de
atuação e nas ações de pesquisa e
extensão.
aspectos sociais, econômicos,
culturais e éticos envolvidos nas
questões ambientais.
• Conhece os princípios que
norteiam a elaboração da Agenda
21.
• Identifica e indica técnicas de
recuperação dos Ecossistemas.
• Identifica questões ambientais,
analisa suas consequências e
sugere ações para prevenção.
• Conhece a Legislação e as
Normas Técnicas da sua área de
atuação.
• Identifica as diferentes
tecnologias apropriadas às ações
de preservação do Meio
Ambiente.
• Caracteriza os ecossistemas, os
elementos que os compõem e
suas respectivas funções.
• Detecta os parâmetros de
qualidade ambiental dos recursos
naturais (solo, água e ar).
• Avalia os efeitos ambientais
causados por resíduos sólidos,
poluentes atmosféricos e
efluentes líquidos, identificando
as consequências sobre a saúde
humana e sobre a economia.
• Planeja ferramentas e técnicas
de intervenções positivas no
Meio Ambiente.
• Elabora quadros para análise de
diagnóstico sócioambiental.
• Identifica e analisa situações de
em relação à preservação
ambiental.
• Executa ações de Avaliação de
Impactos Ambientais.
• Participa na elaboração de
Agendas 21.
• Aplica a Legislação Ambiental
Nacional e Local.
• Realiza levantamentos e
análises de Riscos Ambientais.
• Implementa medidas para
solução de problemas de Meio
Ambiente em áreas urbanas e
rurais, bem como medidas de
defesa coletiva das populações,
em face aos diversos tipos de
impactos ambientais.
• Executa ações de prevenção e
redução de consequências de
impactos ambientais.
• Auxilia na implementação de
sistemas de gestão ambiental em
organizações, segundo as normas
técnicas NBR/ISO 14000 e
14001.
• Realiza, de maneira educativa,
ações de cumprimento da
Legislação e das normas de
controle ambiental vigente.
• Auxilia na execução e
supervisão de projetos e sistemas
de controle de poluição.
• Utiliza novas ferramentas e
técnicas de intervenções
positivas no Meio Ambiente.
• Utiliza os recursos naturais de
• Níveis de organização;
• Fluxo de energia e matéria;
• Produtividade nos ecossistemas
• Proporção de água doce e
salgada no Planeta;
• Importância dos ecossistemas
marinhos e de água doce para o
homem;
• Lençóis freáticos;
• Contaminação e escassez da
água no mundo (PNMA);
• Formas de participação de
grupos sociais;
• Medidas preventivas sobre
efeitos da poluição na saúde
humana;
• Política nacional de educação
ambiental;
• Políticas públicas ambientais no
Brasil.
risco ambiental.
forma sustentável e
empreendedora para a melhoria
socioeconômica das populações
de baixa renda.
EMENTAS
Ambientação em Educação a Distância (45h):Concepções e legislação em EaD. Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem. Ferramentas para navegação e busca na Internet.
Metodologias de estudo baseadas nos princípios de autonomia, interação e cooperação.
Português Instrumental (30h): Leitura e compreensão de textos da área profissional. Níveis de linguagem e adequação linguística. Comunicação oral e escrita. Gramática
aplicada. Redação técnica.
Inglês Instrumental (30h): Leitura e compreensão de textos técnico-científicos. Expressão oral.
Matemática e Estatística Aplicada (45h): Razão e proporção. Regra de três. Porcentagem. Potenciação. Fração. Unidades de medida. Área e volume. Introdução à estatística.
Tabelas e gráficos. Análise de dados e indicadores. Probabilidade.
Introdução a Informática (30h): Conhecimentos básicos de hardware e software. Ferramentas de produção e edição de textos. Planilha eletrônica e software de apresentação de
slides.
Introdução ao Estudo do Meio Ambiente (30h): Meio Ambiente: considerações gerais. A energia na Natureza. O ciclo da Matéria no Ambiente. O clima e sua influência sobre
a vida na Terra. A água na Natureza. O solo e sua importância para a vida. Relações Homem e Natureza. Conservação e Preservação do Meio Ambiente. Poluição Ambiental.
Educação Ambiental (45h): Relação Sociedade Natureza. Histórico da educação ambiental no mundo e no Brasil. Princípios e práticas da educação ambiental. Educação
ambiental e sustentabilidade. Conservação dos recursos naturais. Trabalho em equipe (iniciativa criatividade e sociabilidade). Práticas de qualidade de vida (segurança ambiental e
alimentar).
Ecologia dos Ecossistemas (45h): Sistema e Ecossistemas. Fatores que interferem nos Ecossistemas. Energia e matéria nos ecossistemas. Estrutura dos Ecossistemas. Dinâmica
dos Ecossistemas. Principais tipos de Ecossistemas. Ecossistemas nacional e regional. Ecossistemas de influência antrópica.
Química Ambiental (45h): Histórico dos grandes acidentes de origem química. Agentes químicos: conceito e influências na natureza. Contaminação Ambiental: exposição,
distribuição e transformação. Principais classes de contaminantes ambientais. Agente químico: vias de entrada e trânsito nos ecossistemas. Intoxicação e ação tóxica dos agentes
químicos. Estocagem de produtos químicos, riscos ambientais e primeiros socorros. Amostragem de agentes químicos. Responsabilidade das Empresas no uso e estocagem de
produtos químicos; processos de trabalho em saúde. Biossegurança.
Geografia Ambiental (60h): Noções de Cartografia. Leitura e interpretação de mapas. Perfis topográficos. Metodologia para obtenção de dados geográficos. Cartas temáticas.
Sistema de informações geográficas (SIG). Aspectos fitoambientais. Sensoriamento remoto e geoprocessamento. Climatologia.
Geologia Ambiental (30h): Geologia: conceituação, objetivos e campo de atuação. O planeta Terra: composição, estrutura e a descontinuidade de Mohorovicic. Minerais e
Rochas. Rochas Ígneas ou Magmáticas. Rochas Sedimentares.
Ética Profissional (45h): Fundamentos da ética. Direitos humanos. Legislação profissional. Código de ética. Educação para relações etnicorraciais, envelhecimento e pessoas
com necessidades especiais. Educação para as relações no transito (convivência, práticas educativas).
Políticas Públicas e Desenvolvimento Local (45h): Teoria Política e Políticas Públicas: o significado de República, bem público e Democracia, Cidadania e Sociedade Civil. O
processo de surgimento das Políticas Públicas. Estatuto da Cidade, Plano Diretor e a função social do espaço urbano. Políticas Urbanas de Saneamento, Habitação e
Responsabilidade Socioambiental.
Gestão Integrada de Resíduos (75h): Sistema de limpeza pública. Classificação e origem dos resíduos. Características física, química e bacteriológica dos resíduos. Impactos
dos resíduos no meio ambiente. Tratamento dos resíduos. Equipamentos para identificar, controlar, minimizar ou eliminar os resíduos. Esgoto doméstico e industrial. Resultados
analíticos. Gestão de resíduos no Brasil. Gerenciamento Integrado. Origem definição, caracterização e classificação dos resíduos. Tratamento e disposição final dos resíduos.
Legislação, normas técnicas e resoluções na área de resíduos.
Sistema de Gestão Ambiental - SGA (60h): A gestão ambiental e a qualidade da produção. Certificação ambiental. Mercados de produtos ambientalmente corretos. Ferramentas
de gestão. A questão ambiental sob o enfoque econômico. Sistema de Gestão Ambiental (ISO-14001 e 14004): objetivos, finalidades, fundamentos e princípios. Modelos de SGA
na micro e pequena empresa e no ambiente urbano e rural. Avaliação ambiental inicial (ISO-14004). Política ambiental. Planejamento do processo de um SGA. Gestão Ambiental
dos Municípios. Sistema de gestão ambiental e estratégia de produção limpa.
Análise de Impacto Ambiental (45h): Avaliação de Impacto Ambiental. As tecnologias e metodologias de avaliação de impactos ambientais. Estudos Simplificados de Impactos
Ambientais (EIA). Planejamento de Estudos e aplicação de impacto Ambiental. Análise de Risco. Relatório de Impactos Ambientais (RIMA). Impactos causados por resíduos de
processos produtivos. Modelos de simulação aplicados aos poluentes ambientais.
Planejamento e Elaboração de Projetos (45h): Projetos: conceito. Planejamento e elaboração. Pesquisa: relatório e técnica de apresentação de trabalhos científicos.
Recuperação de Áreas Degradadas (45h): Recuperação de áreas degradadas. Estratégias e Práticas de Reflorestamento. Manejo e Conservação do Solo. Monitoramento e
Avaliação de Recuperação de Áreas Degradadas por Reabilitação e Restauração.
Gestão De Recursos Hídricos (45h): Recursos hídricos. Distribuição dos Recursos hídricos. Usos da água. Recursos hídricos, planejamento e desenvolvimento. Balanço Hídrico.
O Gerenciamento de RH. Aspectos legais e políticos. O planejamento integral de bacias hidrográficas.
Economia para Meio Ambiente (30h): Noções de economia, microeconomia e macroeconomia. Oferta procura e produção de bens e de serviços e as relações com o meio
ambiente. Economia ambiental. Avaliação custo-benefícios, análise financeira e viabilidade econômica de projetos ambientais. Métodos de fiscalização e proteção dos recursos
naturais. Impacto da globalização da economia. Visão holística do Meio Ambiente.
27
9. CRITÉRIOS PARA APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
Todos os procedimentos para aproveitamento de conhecimentos e experiências serão
conduzidos segundo as disposições da Organização Didático-Pedagógica (ODP) de Ensino à
Distância do IFTO.
Aos estudantes dos Cursos Técnico da EAD do IFTO, fica assegurado o direito ao
aproveitamento de componentes curriculares cursadas com aproveitamento na mesma instituição ou
em outra instituição de ensino credenciada pelo MEC mediante análise de que haja, no mínimo, 75%
de compatibilidade de conteúdo e de carga-horária, após essa análise poderá ser apontada ao
estudante a necessidade de adaptação ou complementação curricular.
Na hipótese de o componente cursado apresentar carga horária inferior à exigida em
componentes oferecidos no IFTO, o estudante deverá fazer complementação de carga horária para
efeito de integralização curricular.
Em caso de transferência interna, externa ou mudança de curso, após análise curricular pela
coordenação do curso, o estudante deverá fazer adaptação de componentes curriculares não cursadas
no curso de origem. O aproveitamento de cada componente curricular só poderá ser solicitado uma
única vez, após o estudante estar matriculado.
A solicitação de aproveitamento de estudos seguirá as datas previstas no calendário escolar do
curso no início do primeiro módulo. Poderão ser aproveitados componentes curriculares cursados no
mesmo nível de ensino ou em nível superior ao pretendido. Caso o estudante discorde do resultado
da análise do aproveitamento de estudos, poderá solicitar a revisão desta, uma única vez. O
aproveitamento deverá se basear ao disposto no parecer nº 39/2004 CNE/CEB.
A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser acompanhada da seguinte
documentação:
I – histórico escolar, com carga-horária dos componentes curriculares;
II – plano de ensino dos componentes curriculares solicitados, devidamente autenticados pela
instituição de origem.
Será orientado a fazer complementação e/ou adaptação curricular o estudante que,
respectivamente:
I - não tenha cursado determinado componente curricular no curso de origem;
28
II – cursou determinado componente curricular, mas os conteúdos e/ou carga horária tenham
sido considerados insuficientes no parecer do coordenador do curso.
Caberá ao coordenador do curso informar ao estudante, por escrito, sobre a necessidade de
fazer complementação e/ou adaptação e caberá ao estudante, sob orientação da coordenação do curso,
matricular-se nos componentes curriculares em complementação e/ou adaptação. Havendo vaga, o
estudante cursará a adaptação ou complementação em turmas presenciais ou a distância em
andamento. Caso não haja vagas em turmas regulares, o estudante deverá aguardar o momento em
que serão oferecidos componentes curriculares para estudantes que estejam em complementação e/ou
adaptação.
O estudante matriculado poderá solicitar, no início do curso, conforme prazo estabelecido no
Calendário Escolar do Curso, dispensa de componente curricular, competência(s) ou etapa(s), tendo
como base o aproveitamento de experiências anteriores.
Entende-se por aproveitamento de experiências anteriores o processo de reconhecimento de
competências adquiridas pelo estudante no trabalho ou por outros meios informais, mediante um
sistema avaliativo.
A solicitação do estudante para o aproveitamento de experiências anteriores será encaminhada
ao Coordenador de Curso para análise e emissão de parecer, devendo seguir os seguintes passos:
I - preencher, na coordenação de polo, formulário próprio especificando o(s) componente(s),
competência(s) ou módulo(s) em que deseja a dispensa;
II - anexar justificativa para a pretensão;
III - anexar, quando houver, documento(s) comprobatório(s) da(s) experiência(s)
anterior(es).
A Coordenação do Curso, analisando a justificativa e o(s) documento(s) comprobatório(s),
quando houver, e julgando procedente, designará uma comissão para realizar o processo avaliativo;
que, será composta por, no mínimo, três professores, abrangendo as áreas de conhecimento do(s)
componente(s), competência(s) ou módulo(s) que o estudante solicita dispensa. A coordenação de
Curso informará ao estudante a data, local e o horário do processo avaliativo. A comissão de
avaliação emitirá parecer contendo contexto de realização, critérios de avaliação da(s) competência(s)
e o resultado da avaliação.
29
Considerar-se-á aprovado o estudante que no processo de avaliação apresentar conhecimento
igual ou superior à nota 6,0 (seis) referente às bases tecnológicas, científicas e de gestão, e aos
conteúdos do componente curricular requerida.
O processo de solicitação com o parecer do coordenador de curso referente à avaliação do
desempenho das competências requeridas será encaminhado à CORES do campus ao qual o
estudante estiver vinculado, que encaminhará os demais registros necessários.
10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
10.1 Avaliação de desempenho e critérios de aprovação
A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem, tem como objetivo o
acompanhamento e a verificação de construção de competências trabalhadas pela instituição de
ensino. Constitui-se num processo permanente e contínuo, utilizando-se de instrumentos
diversificados de análise do desempenho do estudante nas diferentes situações de aprendizagem,
consideradas as competências propostas para cada uma delas.
A avaliação do processo de ensino/aprendizagem compreenderá a avaliação do desempenho e
a verificação da assiduidade do estudante nas atividades presenciais e a distância.
A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e
obtenção de diplomas ou certificados deve ser um processo contínuo e formativo, com predominância
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo de todo o período letivo
sobre a prova final e dar-se-á no processo, mediante:
I – o cumprimento das atividades e programas; e
II – a realização de exames presenciais.
Parágrafo único. Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre os
demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.
A avaliação dos estudantes nos cursos técnicos da EAD deverá considerar a verificação de
conteúdos, habilidades e competências e compor-se-á de atividades/avaliações presenciais (AP), que
deverão ter peso de, no mínimo, 60% e de atividades/avaliações a distância (AD), que deverão ter
peso de, no máximo, 40%, da nota final em cada componente curricular.
A média de aprovação em cada componente curricular resultará da soma do total de pontos
obtidos nas avaliações presenciais (SAP) com o total de pontos obtidos nas avaliações a distância
(SAD), cujo resultado deverá, para aprovação do estudante, ser igual ou superior a 6,0.
Para ser aprovado, o estudante deverá, também, apresentar frequência igual ou superior a
75% no módulo.
30
Para efeito de frequência, computam-se as atividades presenciais em que o estudante esteve
no polo ao qual sua matrícula está vinculada, as atividades extra-classe e a sua participação nas
atividades a distância.
Entende-se por atividades presenciais as agendadas/solicitadas pelo professor do componente
curricular e desenvolvidas no polo de apoio presencial, sob orientação do professor e/ou do tutor
presencial, que registrará(ão) a presença do estudante através lista de presença ou de chamada,
devidamente registradas no diário. Entende-se por atividades extra-classe as solicitadas e
acompanhadas pelo professor e/ou tutor a distância, como visitas, aula-campo, dentre outras, que
também serão registradas e computadas como cálculo de frequência. Entende-se por atividades a
distância aquelas desenvolvidas por meio de ambiente virtual.
As avaliações corrigidas deverão ser disponibilizadas aos estudantes no polo ou no ambiente
virtual com pelo menos cinco dias de antecedência da aplicação de uma nova avaliação.
Para todos os efeitos, considerar-se-á avaliação como sendo toda estratégia didático-
pedagógica aplicada no processo de avaliação da aprendizagem prevista no Plano de Ensino de cada
componente curricular, tais como:
I. observação contínua;
II. trabalhos individuais e/ou coletivos presenciais ou a distância;
III. testes escritos, com ou sem consulta presenciais ou a distância;
IV. verificações individuais ou em grupos;
V. arguições;
VI. seminários;
VII. visitas;
VIII. resoluções de exercícios presenciais ou a distância;
IX. execução de experimentos ou projetos;
X. relatórios referentes aos trabalhos, experimentos e visitas;
XI. trabalhos práticos;
XII. fóruns à distância;
XIII. outros instrumentos pertinentes da prática pedagógica.
Na verificação do rendimento escolar, o(a) professor(a) poderá contemplar aspectos
atitudinais, de socialização, iniciativa, criatividade, assiduidade, de participação e responsabilidade
com as atividades escolares presenciais e a distância.
31
Os critérios e valores de avaliação adotados pelo professor, bem como o Plano de Ensino do
componente curricular, deverão, obrigatoriamente, ser explicitados aos estudantes na aula inicial do
componente curricular, devendo estar disponíveis em página eletrônica.
Os professores deverão entregar os diários (conteúdos lecionados, frequência e resultado
final), corretamente preenchidos, sem rasuras, à coordenação do curso, dentro do prazo previsto no
calendário escolar, sendo uma cópia impressa e assinada e a outra on-line em PDF para que seja
postada na plataforma para acesso dos estudantes.
O Coordenador de Curso deverá entregar à CORES ao qual o curso está vinculado, os diários
dentro do prazo previsto no calendário escolar. Eventuais alterações de notas de componentes
curriculares deverão ser documentadas e encaminhadas pelo professor à CORES com a devida
justificativa e anuência do Coordenador do Curso.
10.2 Avaliação de segunda chamada
O estudante que, por motivo justificado e devidamente comprovado através de documento,
não puder comparecer à avaliação presencial deverá protocolar requerimento no polo, em até 5
(cinco) dias úteis após a data da avaliação, solicitando uma segunda chamada à coordenação do
curso. Entende-se por documento os seguintes itens:
a. atestado médico;
b. declaração de corporação militar, empresa ou repartição, comprovando que, no horário
da realização da 1ª chamada, estava em serviço;
c. atestado de óbito de parentes até segundo grau, acrescido de certidão de
nascimento/casamento, ou outro que prove o parentesco;
d. outro documento, a ser analisado pela coordenação do polo.
A solicitação de segunda chamada poderá ser requerida pelo próprio estudante, pelo seu
responsável ou por seu representante legal.
A coordenação do polo junto com a coordenação do curso terá 05 dias úteis para responder a
solicitação e encaminhar as providências necessárias, devendo informar ao estudante por escrito, no
mínimo 48 horas antes da aplicação da avaliação, caso o pedido seja deferido.
As faltas, ainda que justificadas, não serão abonadas.
10.3 Revisão da Avaliação
Será concedida a revisão de qualquer avaliação ao estudante que discordar dos resultados
obtidos, solicitada em até 03 (três) dias letivos após a vista da avaliação.
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A revisão da avaliação deverá ser requerida pelo próprio estudante, pelo seu responsável ou
por seu representante legal, com as devidas justificativas, na coordenação do polo, que encaminhará o
processo ao coordenador do curso. O requerimento será analisado pelo coordenador do curso e caso
seja deferido, o coordenador indicará uma banca examinadora constituída pelo próprio professor do
componente curricular e outros 02 (dois) professores do curso que ministram o mesmo componente
curricular ou outro afim. A banca examinadora, após a revisão da avaliação, irá se pronunciar sobre a
manutenção ou alteração da nota ao coordenador do curso e este fará a comunicação por escrito ao
estudante.
10.4 Avaliação Paralela da Aprendizagem
Será garantida a oportunidades de recuperação paralela para os estudantes que não atingirem a
média básica para aprovação, sendo que ficará a critério do professor indicar ao estudante atividades
pelo AVA, para complementar notas de avaliações paralelas.
O estudante que mesmo com o acompanhamento do professor ao longo do componente
curricular não atingir a média 6,0 (seis) para aprovação, fará após o término da disciplina ou do
módulo, conforme previsto no Calendário do Curso, uma avaliação para recuperação: o Exame
Presencial Final (EPF).
O EPF deverá ser elaborado de forma que seja feita uma verificação de conteúdo, habilidades
e competências bastante abrangente, contendo questionamentos sobre todos os temas inclusos na
ementa do componente curricular, e deverá ser aplicado de forma presencial.
Para a definição da Média Final dos estudantes no componente curricular, deverá prevalecer a
maior nota obtida, de forma que a Média Final será obtida através da repetição da Média Provisória
(caso seja igual ou maior que 6,0) ou, para os estudantes que fizeram o EPF, através da repetição da
nota do Exame Presencial Final (EPF), caso seja maior que o da Média Provisória. Se ainda assim o
estudante não alcançar a média 6,0 (seis), ficará em dependência.
10.5 Reprovação e Dependência
O estudante que não tiver aprovação mínima em 50% dos componentes curriculares de
determinado módulo estará reprovado no módulo, podendo prosseguir seus estudos renovando sua
matrícula para o módulo seguinte.
O estudante terá direito de reprovar em um módulo apenas uma vez, de forma que se reincidir
na reprovação de um mesmo módulo perderá o direito a vaga sendo sua matrícula cancelada. Ao
renovar a matrícula em módulo em que ficou retido, o estudante poderá solicitar aproveitamento dos
componentes curriculares cursados com sucesso.
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O estudante que, após esgotadas as oportunidades de recuperação paralela, não ficar aprovado
em pelo menos 50% dos componentes curriculares do módulo, terá a oportunidade de fazer
dependência.
Conforme possibilidade/necessidade da EAD do IFTO, a dependência poderá ser ofertada:
I – de forma intensiva, ao final do módulo; ou
II – intensiva concomitante ao próximo módulo; ou
III – em turma seguinte; ou
IV – ao final do curso.
Esgotadas o prazo de integralização e todas as possibilidades, o estudante reprovado no curso
poderá prestar novo processo seletivo e solicitar aproveitamento de conhecimentos dos módulos que
concluiu com êxito. Não serão oferecidas outras possibilidades de cursar componentes curriculares
em regime de dependência além das especificadas.
11. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
11.1 Corpo Docente:
No quadro abaixo consta a relação e síntese dos currículos dos docentes da área de meio
ambiente, lotados e em exercício no IFTO-Campus Paraíso do Tocantins:
Corpo Docente Formação Acadêmica
KARINE BERALDO
MAGALHÃES OLIVEIRA
Graduada em Engenharia
Ambiental
Mestranda em Ciências do
Ambiente
LILIANE GARCIA DA SILVA
MORAIS RODRIGUES
Graduada em Engenharia
Ambiental
Mestre em Agroenergia.
LUCAS MENDES OLIVEIRA Graduado em Engenharia
Ambiental
Mestrando em Agroenergia.
RAFAEL GALVAN BARBOSA
FERRAZ
Graduado em Engenharia
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Ambiental e Sanitária
Mestre em Desenvolvimento
Local
REJANE FREITAS BENEVIDES
ALMEIDA
Graduada em Engenharia
Ambiental
Mestre em Ciências do Ambiente
11.2 Sistema de Gestão: Equipe Acadêmica e Órgão Colegiado
A equipe acadêmica do curso será estabelecida em conformidade com a Resolução CD/FNDE nº 18,
de 16 de junho de 2010 a qual altera a Resolução CD/FNDE nº 36 de 13 de julho de 2007.
Conforme estabelecido pela ODP da Educação a Distância, os professores e tutores serão
selecionados e regidos por meio de edital público. Não havendo candidatos selecionados, a Diretoria
de Ensino a Distância poderá fazer convites.
Descrição Quantidade
Função
Coordenador
Geral
1
- Exercer as atividades típicas de coordenação geral do
Programa na instituição pública de ensino (IPE);
- Coordenar as atividades dos cursos ofertados pela
instituição;
- Realizar o planejamento das atividades de seleção e
capacitação dos profissionais envolvidos no Programa;
-Realizar o planejamento e desenvolvimento, em
conjunto com os coordenadores de curso, dos processos
seletivos de estudantes;
- Receber e avaliar os relatórios de desenvolvimento dos
cursos elaborados pelos coordenadores de curso e
coordenadores de pólo;
- Acompanhar a aplicação financeira dos recursos
liberados para o desenvolvimento e oferta dos cursos;
- Realizar a articulação com o MEC;
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- Acompanhar o cadastramento de bolsistas na
instituição de ensino;
- Solicitar o pagamento mensal das bolsas aos
beneficiários, preferivelmente por meio de certificação
digital;
-Acompanhar o registro acadêmico dos estudantes
matriculados no curso;
- Apresentar a documentação necessária para a
certificação dos tutores.
Coordenador de
curso
1
- Exercer as atividades típicas de coordenador de curso
na Instituição de Ensino;
- Coordenar e acompanhar o curso;
-Coordenar a elaboração do projeto do curso;
- Realizar a gestão acadêmica das turmas;
-Realizar o planejamento e desenvolvimento, em
conjunto com o coordenador geral, dos processos
seletivos de estudantes;
-Realizar o planejamento e desenvolvimento das
atividades de seleção e capacitação dos profissionais
envolvidos no Programa;
-Acompanhar e supervisionar as atividades de tutoria, as
atividades dos professores, coordenador de tutoria e
coordenadores de pólo;
- Acompanhar o registro acadêmico dos estudantes
matriculados no curso.
-Coordenar e acompanhar as ações dos tutores;
-Apoiar os tutores das disciplinas no desenvolvimento
de suas atividades;
-Supervisionar e acompanhar as atividades do
ambiente virtual de
-Aprendizagem (AVA);
-Acompanhar os relatórios de regularidade dos
estudantes;
-Acompanhar os relatórios de desempenho dos
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Coordenador
de tutoria
1
estudantes nas atividades;
-Analisar com os tutores os relatórios das turmas e
orientar os encaminhamentos mais adequados;
-Supervisionar a aplicação das avaliações;
-Dar assistência pedagógica aos tutores das turmas;
-Supervisionar a coordenação das atividades presenciais.
Professor
pesquisador
1 a distância
por
componente
curricular
-Planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de
ensino adequadas aos cursos, podendo ainda atuar nas
atividades de formação;
-Adequar e sugerir modificações na metodologia de
ensino adotada, bem como conduzir análises e estudos
sobre o desempenho dos cursos;
-Elaborar proposta de implantação dos cursos e sugerir
ações necessárias de suporte tecnológico durante o
processo de formação;
-Desenvolver, em colaboração com o coordenador de
curso, sistema e metodologia de avaliação de estudantes
mediante uso de recursos previstos nos planos de curso;
-Desenvolver, em colaboração com a equipe da IPE,
metodologia para a utilização das novas tecnologias de
informação e comunicação (NTIC) para a modalidade a
distância;
-Desenvolver a pesquisa de acompanhamento das
atividades de ensino desenvolvidas nos cursos na
modalidade a distância;
-Participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento
de metodologia de materiais didáticos para a
modalidade a distância;
- Aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de
ensino desenvolvidas nos cursos na modalidade a
distância;
-Elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de
ensino na esfera de suas atribuições, para
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encaminhamento às secretarias do MEC;
-Realizar as atividades de docência nas capacitações dos
coordenadores, professores e tutores;
-Realizar as atividades de docência das disciplinas
curriculares do curso;
-Planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;
-Organizar os seminários e encontros com os tutores
para acompanhamento e avaliação do curso;
-Participar dos encontros de coordenação;
-Articular-se com o coordenador de curso e com o
coordenador de tutoria;
-Encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos
cursistas.
Professor
Pesquisador
conteudista
1 por
componente
que
necessitar de
elaboração de
material
didático
-Exercer as atividades típicas de professor-pesquisador;
- Elaborar os conteúdos para os módulos do curso;
- Realizar a adequação dos conteúdos dos materiais
didáticos para as mídias impressas e digitais;
-Realizar a revisão de linguagem do material didático
desenvolvido para a modalidade a distância;
- Realizar as atividades de docência das disciplinas
curriculares do curso.
Tutor
1 tutor
presencial
por pólo
1 tutor a
distância por
componente
curricular
- Exercer as atividades típicas de tutoria a distância ou
presencial;
- Assistir aos estudantes nas atividades;
-Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e
os cursistas
- Apoiar o professor da disciplina nas atividades do
curso;
- Acompanhar as atividades do AVA;
Coordenar as atividades presenciais;
- Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes;
- Elaborar os relatórios de desempenho dos estudantes
nas atividades;
- Aplicar avaliações;
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- Estabelecer e promover contato com os estudantes.
Coordenador de Pólo
1 por polo
-Exercer as atividades típicas de coordenação do pólo;
- Coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no
pólo;
- Acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no
pólo;
- Gerenciar a infra-estrutura do pólo;
- Relatar situação do polo ao coordenador do curso;
- Realizar a articulação para o uso das instalações do
pólo de apoio presencial para o desenvolvimento das
atividades de ensino presenciais;
- Realizar a articulação de uso das instalações para o uso
pelos diversos cursos e instituições ofertantes de cursos.
12. INFRAESTRUTURA FÍSICA
a. Espaço Físico Existente
O campus Paraíso do IFTO possui infraestrutura considerada adequada para o
desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa relacionadas com o oferecimento do curso, tais
como:
14 Salas de aula, dotadas de mobiliário adequado às necessidades do grupo de estudantes;
Auditório Climatizado;
Biblioteca informatizada, com acesso a revistas e periódicos relacionados à temática do
deste projeto, com sala de estudo individual e em grupo e com computadores para pesquisa;
Acesso ao portal de periódicos da CAPES;
Laboratórios de informática com acesso a internet;
Laboratório de Bioquímica, análise de alimentos e Saneamento;
Sala de Diretorias, Coordenações e administração;
Sala de Reuniões;
Escritório Modelo;
Ginásio de Esportes.
O campus conta com banheiros adaptados, rampas de acesso, portas com tamanho suficiente para
melhor acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais.
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A DEAD conta com laboratórios móveis de química e informática que serão disponibilizados aos
polos mediante a solicitação da coordenação e dos professores.
Os polos presenciais contam com salas de aula, dotadas com computadores com acesso a internet
e biblioteca virtual disponibilizada via moodle pelos professores pesquisadores de cada
componente.
13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Receberá o diploma de Técnico em Meio Ambiente o estudante que tiver sido aprovado, dentro
dos prazos de integralização do curso, em todos os componentes curriculares, conforme regulamentos
complementares do IFTO.
Não haverá certificação intermediária, pois o primeiro módulo fornece conhecimentos básicos
que serão aprofundados no segundo módulo.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências.
Brasília/DF: 2008.
______. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos. Brasília, outubro de 2008.
_______ Ministério da Educação. Lei de diretrizes e base da educação nacional – Lei 9.394/96.
Brasília, 1996.
_________ Ministério da Educação – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Resolução
CNE/CEB Nº 04 / 99- Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico. Brasília, 1999
________ Ministério da Educação –. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Resolução
CNE/CEB Nº 01/ 2004-Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de
Estágio de estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades
de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2004
40
________ Ministério da Educação –. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Currículo
referência para o sistema e-Tec Brasil: uma construção coletiva: versão final/Araci Hack
Catapan, Clovis Nicano Kassick, Walterff Ruben Iriondo Otero, organizadores. – Florianópolis:
PCEADIS/CNPq, 2011. 510 p.: il, grafs, tabs.