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    CONCURSO PÚBLICO

    037. PROVA OBJETIVA 

    TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

    �  Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.�  Conra seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.

    �  Quando for permitido abrir o caderno, verique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algumproblema, informe ao scal da sala.

    �  Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.�  Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você

    escolheu.�  A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.

    �  Só será permitida a saída denitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.

    �  Ao sair, você entregará ao scal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,localizado em sua carteira, para futura conferência.

    �  Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

     AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.

    27.04.2014

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    CONHECIMENTOS GERAIS

    LÍNGUA PORTUGUESA

    Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.

     Limites do humor 

    Até onde o humor pode ir? Vale gozar da religião dosoutros? E quanto a piadas francamente racistas, sexistas e homo-fóbicas? Sou da opinião de que, enquanto o alvo das pilhériassão instituições e mesmo grupos, vale tudo. Balanço um poucoquando a vítima é uma pessoa física específica, hipótese em quetalvez caiba discutir alguma forma de indenização.

    Tendemos a ver o humor como um aspecto lateral e até me-nor de nossas vidas, mas isso é um erro. Ele desempenha múlti-

     plas funções sociais, algumas delas bastante importantes, aindaque não muito visíveis. O filósofo Henri Bergson, por exemplo,observou que o temor de tornar-se objeto de riso dos outros

    reprime as excentricidades mais salientes do indivíduo. O hu-mor funciona aqui como uma espécie de superego social portátil. Nisso ele até se parece com as religiões, só que vai muito além.

    O psicólogo evolucionista Steven Pinker atribui aos gracejosa propriedade de azeitar as relações sociais. O tom de brincadeiranos permite comunicar de modo amigável a um interlocutor umainformação que, de outra maneira, poderia ser interpretada comohostil. Isso pode não apenas evitar o conflito como ainda darinício a uma bela amizade.

    Talvez mais importante, o humor é uma formidável armaque os mais fracos podem usar contra os mais fortes. O risocoletivo é capaz de sincronizar reações individuais, o que o torna

     profundamente subversivo. As piadas que se contavam no LesteEuropeu sobre as agruras do socialismo, por exemplo, ao possi-

     bilitar que as pessoas revelassem suas desconfianças em relaçãoaos governos sem expor-se em demasia, contribuíram decisiva-mente para a derrocada dos regimes comunistas que ali vigiam.

    Temos aqui três excelentes razões para deixar o humor tãolivre de amarras legais quanto possível. Quem não gostar de uma

     piada sempre pode protestar, dizer que não teve graça ou até ca-çoar de volta.

    (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 22 de janeiro de 2014. Adaptado)

    azeitar = temperar 

    01. Para o autor do texto, piadas homofóbicas e racistas

    (A) são aceitáveis, dependendo da pessoa a quem se diri-gem.

    (B) garantem gordas indenizações quando dirigidas a gru- pos específicos.

    (C) são válidas, porque a vítima deve se reconhecer na go-zação que envolvem.

    (D) são condenáveis quando a intenção é atingir determi-nada pessoa.

    (E) constituem um instrumento de identificação de pessoasde um mesmo grupo.

    02. De acordo com o segundo parágrafo, para o filósofo HenriBergson,

    (A) o temor pode levar o indivíduo a se reprimir visivel-mente pela vida a fora e a ver na religião sua tábua desalvação.

    (B) o medo de ser alvo de gozações dos outros funcionacomo uma censura para comportamentos extravagantesda pessoa.

    (C) o indivíduo que possui uma religião não se senteameaçado pelo riso dos outros quanto aos seus com-

     portamentos extravagantes.

    (D) o humor e as religiões exercem o mesmo papel: desini- bem as pessoas para que elas se comportem da maneiracomo quiserem.

    (E) as excentricidades dos indivíduos são consideradascomo uma manifestação social de aspecto pouco im-

     portante.

    03. De acordo com o psicólogo Steven Pinker, o costume defazer piada com uma informação que, dita de outra forma,seria interpretada como agressiva, pode

    (A) impedir desavenças entre as pessoas.

    (B) criar situação conflituosa entre amigos.

    (C) fazer com que o usuário de gracejos seja hostilizado.

    (D) contribuir para enfatizar o lado egoísta das pessoas.

    (E) transmitir uma informação de modo hostil e agressivo.

    04. De acordo com as informações do texto, é correto afirmarque

    (A) o humor é considerado uma arma covarde daqueles quetêm poder contra quem não o possui.

    (B) o riso conjunto de muitas pessoas pode levar um indiví-duo a ter reações diferenciadas das desse grupo.

    (C) as pessoas do Leste Europeu que contavam piadas sobreo socialismo acabavam por se arriscar perigosamente.

    (D) a derrubada dos regimes comunistas do Leste Europeunão foi influenciada em nada pelas piadas que se conta-vam a respeito do regime.

    (E) o riso provocado em um grupo de pessoas possui muitaforça e pode ser considerado revolucionário.

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    08. O trecho – O psicólogo evolucionista Steven Pinker atribuiaos gracejos a propriedade de azeitar as relações sociais.(3.º parágrafo) – reescrito, mantém o mesmo sentido do tex-to e a correta pontuação em:

    (A) Steven Pinker, psicólogo evolucionista atribui às re-lações sociais os gracejos, capazes de azeitá-las.

    (B) Steven Pinker, psicólogo evolucionista atribui, às rela-ções sociais os gracejos capazes de azeitá-las.

    (C) Conforme o psicólogo evolucionista Steven Pinker, a propriedade de azeitar as relações sociais, depende dosgracejos.

    (D) O psicólogo evolucionista Steven Pinker, atribui, à pro- priedade de azeitar as relações sociais os gracejos.

    (E) De acordo com o psicólogo evolucionista Steven Pinker,os gracejos têm a propriedade de azeitar as relaçõessociais.

    09. Leia os versos da letra de música de Milton Nascimento.

     Mas é preciso ter força,/ é preciso ter raça, / é preciso ter

     gana sempre (...) /. Mas é preciso ter manha, / é preciso ter

     graça, / é preciso ter sonho sempre. / Quem traz na pele essa

    marca, / possui a estranha mania / de ter fé na vida.

     Nos versos, o eu lírico faz referência a uma “marca na pele”que tem relação estreita com a fé que se tem na vida. Depre-ende-se, dos versos, que ter fé na vida pressupõe

    (A) desejo e determinação.

    (B) ambição e intolerância.

    (C) atitudes realistas e ocasionais.

    (D) sonhos e atitudes passivas.

    (E) mania dos fracos.

    05. Considerando as regras de regência, do emprego da crase eda concordância, assinale a alternativa que completa, corre-ta e respectivamente, as lacunas das frases relacionadas aotexto.

    Estou convicto as piadas, quando bem dire-cionadas, tendem desempenhar fun-ções sociais. O humor, da mesma forma que as religiões,

    a função de exercer certo controle nos comporta-

    mentos dos indivíduos.(A) de que … à … bastante … tem

    (B) que … à … bastantes … têm

    (C) de que … a … bastantes … tem

    (D) que … à … bastante … tem

    (E) de que … a … bastante … têm

    06. O trecho – Isso pode não apenas evitar o conflito como ainda

    dar início a uma bela amizade. (3.º parágrafo) – reescrito,mantém o sentido do texto em:

    (A) Isso pode não mais evitar o conflito, portanto, ainda darinício a uma bela amizade.

    (B) Isso pode não só evitar o conflito, mas também dar iní-cio, ainda, a uma bela amizade.

    (C) Isso não pode evitar o conflito e, ainda, dar início a uma bela amizade.

    (D) Isso pode evitar o conflito, embora ainda dará início auma bela amizade.

    (E) Isso pode não evitar o conflito, uma vez que ainda daráinício a uma bela amizade.

    07. Assinale a alternativa em que a preposição ou o advérbio emdestaque, nas frases, tem sua correta indicação de sentido,entre parênteses.

    (A) Até onde o humor pode ir? ( finalidade) – 1.º parágrafo

    (B) Vale gozar da religião dos outros? (causa) – 1.º pará-grafo

    (C) E quanto a piadas francamente racistas, sexistas e ho-mofóbicas? (modo) – 1.º parágrafo

    (D) Nisso ele até se parece com as religiões ... (intensidade) – 2.º parágrafo

    (E) O filósofo (...) observou que o temor (...) reprime as ex-centricidades mais salientes do indivíduo. (afirmação)

     – 2.º parágrafo

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    M ATEMÁTICA

    11. Iniciando seu treinamento, dois ciclistas partem simultanea-mente de um mesmo ponto de uma pista. Mantendo velocida-des constantes, Lucas demora 18 minutos para completar cadavolta, enquanto Daniel completa cada volta em 15 minutos.Sabe-se que às 9 h 10 min eles passaram juntos pelo ponto de

     partida pela primeira vez, desde o início do treinamento. Dessemodo, é correto afirmar que às 8 h 25 min, Daniel já havia com-

     pletado um número de voltas igual a

    (A) 2.

    (B) 3.

    (C) 4.

    (D) 5

    (E) 7.

    12. Xavier e Yuri têm dívidas e pretendem pagá-las com o salá-

    rio recebido. Sabe-se que5

    1 do valor da dívida de Xavier

    corresponde a25

    3  do valor da dívida de Yuri e que ambos,

     juntos, devem R$ 2.000,00. Desse modo, se Xavier pagar

    apenas5

    3 do valor total da sua dívida, ele ainda continuará

    devendo

    (A) R$ 750,00.

    (B) R$ 400,00.

    (C) R$ 350,00.

    (D) R$ 300,00.

    (E) R$ 250,00.

    13. A figura, com dimensões indicadas em centímetros, mostrauma placa informativa com o formato de um trapézio isós-celes.

    40 40

    60 xx

    y   y

    Se essa placa tem área de 3 600 cm2, então o seu perímetro,em metros, é igual a

    (A) 2,8.

    (B) 2,6.

    (C) 2,2.(D) 2,0.

    (E) 1,8.

    10. Leia as duas tiras mostradas a seguir, e assinale a alternativaem que as duas afirmações estão corretas.

    QUER UMHAMBÚRGUER?

    QUERO. COMPLETO,MAS SUSPENDAO PEPINO!

    ELE DEVIATER DITOPOR QUANTO TEMPO!

    HAGAR Dik Browne

    (I)

    (Browne, Dik. O melhor de Hagar, o horrível . v. 5. Porto Alegre: L&PM, 2007)

     = Hagar 

     = Eddie Sortudo

    Meu marido me coloca

    num pedestal!

    É o único jeito de eu alcançar 

    os lugares altos quando estouespanando a casa.

    HAGAR Chris Browne

    (II)

    (Browne, Chris. Hagar. Folha de S.Paulo. São Paulo, 03.08.2007)

     = mulher do Hagar 

     = visita

    O humor decorrente delas se deve:

    (A) em I, ao pedido extravagante de Hagar; em II, à atitudedo marido em colocar sua mulher em um pedestal.

    (B) em I, ao fato de Eddie Sortudo não saber por quantotempo deverá segurar o pepino; em II, à finalidade do

     pedestal colocado pelo marido.

    (C) em I, ao fato de Hagar não gostar de pepino; em II, ao

    sentido figurado da expressão “me coloca num pedes-tal”, empregada pela mulher de Hagar.

    (D) em I, à maneira como Eddie Sortudo interpreta o pedido de Hagar; em II, pelo sentido figurado e pró- prio com que a expressão “me coloca num pedestal” éinterpretada.

    (E) em I, ao gosto refinado de Hagar; em II, ao desaponta-mento da visita, no último quadrinho.

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    R A S C U N H O14. Do preço de venda de certo produto, um fabricante paga10% de comissão ao representante comercial. Do restante,40% correspondem ao custo do produto. Se o custo desse

     produto é R$ 900,00, então o seu preço de venda é igual a

    (A) R$ 2.000,00.

    (B) R$ 2.250,00.

    (C) R$ 2.500,00.

    (D) R$ 2.750,00.

    (E) R$ 3.000,00.

    15. Para manter o forno aceso durante 7 horas diárias, uma pizzaria consome 49 m3  de lenha a cada 28 dias. Paraum teste de mercado, os proprietários pretendem mantero forno aceso durante 10 horas diárias, por um período de70 dias. Para a realização desse teste, a quantidade neces-sária de lenha será, em metros cúbicos, igual a

    (A) 125.

    (B) 137.

    (C) 155.

    (D) 170.

    (E) 175.

    16. As receitas da Sorvetes Gellatto no 1.º e no 2.º bimestres de2013 tiveram, em relação à receita do último bimestre de2012, um acréscimo de 20% e uma queda de 40%, respectiva-

    mente. Sabendo-se que a receita média bimestral no períodoconsiderado (último bimestre de 2012 até o 2.º bimestre de2013) foi igual a R$ 840.000,00, é correto afirmar que a recei-ta do 2.º bimestre de 2013 foi igual a

    (A) R$ 360.000,00.

    (B) R$ 420.000,00.

    (C) R$ 480.000,00.

    (D) R$ 540.000,00.

    (E) R$ 560.000,00.

    17. A distância entre o primeiro e o último posto de pedágio deuma rodovia é X km. Entre eles foram instalados mais três

     postos, de modo que a distância entre dois postos adjacentesseja sempre a mesma, de Y km. Se a soma das distâncias X e Y é igual a 525 km, então é correto afirmar que a distânciaY, em quilômetros, vale

    (A) 105.

    (B) 100.

    (C) 95.

    (D) 90.

    (E) 85.

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    R A S C U N H O18. Certo produto é vendido em uma embalagem com o formatode um bloco retangular, mostrada na figura. Sabe-se que arazão entre as medidas, em centímetros, indicadas por b e a,

    nessa ordem, é2

    1 , e que seu volume é igual a 1 280 cm3.

    Por razões mercadológicas, o fabricante teve que modificara embalagem. Manteve a medida da altura (10 cm) e aumen-tou a medida da largura (b) em 2 cm. Para que o volume nãofosse alterado, a medida do comprimento (a) foi reduzida

     para

    (A) 14,6 cm.

    (B) 14 cm.

    (C) 13,8 cm.

    (D) 13 cm.

    (E) 12,8 cm.

    19. Levantamento realizado por um varejista mostra a distribui-ção porcentual, por sexo e faixa etária, dos compradores do

     produto XIS em determinado período.

    Perfil

    Sexo

    53% 47%

    3%

    14 a 19 anos

    6%

    mais de 41 anos

    10%

    36 a 40 anos

    36%

    20 a 25 anos

    24%

    26 a 30 anos

    21%

    31 a 35 anos

    IDADE

    Sabendo-se que, nesse período, a diferença entre o númerode homens e o de mulheres que compraram esse produto foiigual a 48, pode-se afirmar que o número de pessoas de 26a 30 anos que compraram o produto XIS, nesse período, foi

    (A) 168.

    (B) 175.

    (C) 184.

    (D) 192.

    (E) 226.

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    23. A modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos ven-cedores, conforme critérios constantes de edital publicadona imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (qua-renta e cinco) dias, é denominada pela Lei n.º 8.666/93 de

    (A) Concorrência.

    (B) Pregão.

    (C) Concurso.

    (D) Convite.

    (E) Leilão.

    24.  Na hipótese de a UNIFESP pretender adquirir bens e insu-mos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tec-

    nológica com recursos concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento à pesquisacredenciadas pelo CNPq para esse fim específico, a Lei deLicitações e Contratos estabelece que essa aquisição

    (A) deve ser feita por meio de concorrência pública.

    (B) deve ser feita sem licitação, por ser caso de inexigibi-lidade.

    (C) é vedada por lei para Universidades Públicas.

    (D) é uma hipótese legal em que é dispensável a licitação.

    (E) deve ser feita por meio de pregão eletrônico ou leilão.

    25. Conforme dispõe a Lei n.º 12.527/11, a “qualidade dainformação que tenha sido produzida, expedida, recebidaou modificada por determinado indivíduo, equipamento ousistema” é denominada de

    (A) autenticidade.

    (B) informação.

    (C) tratamento da informação.

    (D) primariedade.

    (E) fraude.

    20. Certo capital C foi aplicado a juros simples, a uma taxa de9,6% ao ano, e o montante resgatado, ao final da aplicação,foi igual a 1,12 C. Esse capital permaneceu aplicado durante

    (A) 1 ano e 2 meses.

    (B) 1 ano e 3 meses.

    (C) 1 ano e 4 meses.

    (D) 1 ano e 5 meses.

    (E) 1 ano e meio.

    LEGISLAÇÃO

    21. Peniel Silas, funcionário público submetido ao regime daLei n.º 8.112/90, foi demitido do serviço público, mas suademissão foi posteriormente anulada por decisão adminis-trativa. Nessa situação, é correto afirmar que Peniel

    (A) não poderá retornar ao cargo do qual foi demitido, tendodireito apenas a uma indenização.

    (B) tem o direito de retornar ao cargo que ocupava, pormeio da reintegração, se o cargo não foi extinto.

    (C) terá que ajuizar uma ação judicial para retornar ao cargoque ocupava, uma vez que a anulação de sua demissãofoi apenas em âmbito administrativo.

    (D) não poderia ter sido demitido, pois no serviço públiconão há demissão, mas somente exoneração.

    (E) não tem direito de retornar ao cargo que ocupava, já quea sua demissão não poderia ter sido anulada pela viaadministrativa, mas somente por ação judicial.

    22. Considerando o que dispõe a Lei n.º 8.112/90 a respeito dasresponsabilidades do servidor público, assinale a alternativacorreta.

    (A) Quando há danos ao Erário, o servidor responde ape-nas criminal e administrativamente, e o Poder Público,

    civilmente.

    (B) Na hipótese de dano causado a terceiro, a Administra-ção responderá pelos prejuízos apenas na hipótese de oservidor ter agido com dolo.

    (C) Se o servidor for condenado a ressarcir prejuízo a ter-ceiro, a Administração terá que reembolsar o servidor,independentemente se este agiu com culpa ou dolo.

    (D) Quando o servidor causa danos a terceiro, ele deveráindenizar diretamente o particular, ficando a Adminis-

    tração isenta de responsabilidade.(E) Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o

    servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

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    27. Considere o documento de texto a seguir, extraído doMS-Word 2010, e apresentado em dois momentos: antes e depois da utilização de um recurso de formatação no pri-meiro parágrafo do texto.

    Primeiro parágrafo do texto.

    Segundo parágrafo do texto.

    Antes

    Primeiro parágrafo do texto.

    Segundo parágrafo do texto.

    Depois

    Assinale a alternativa que descreve o efeito do recurso deformatação aplicado, que pertence ao grupo Parágrafo, da

    guia Página Inicial, e é representado pelo botão .

    (A) Alinha o texto às margens esquerda e direita.

    (B) Diminui o nível do recuo do parágrafo.

    (C) Aumenta o nível do recuo do parágrafo.

    (D) Altera o espaçamento entre as linhas do texto.

    (E) Centraliza todo o texto.

    28. Observe a figura a seguir, que apresenta parte do Painel deAnimação de uma apresentação do MS-PowerPoint 2010,em sua configuração padrão.

    Painel de Animação

    Executar 

    Elipse 5

    Triângulo isósc...

    Retângulo 9

    De acordo com a configuração apresentada, a animaçãoassociada à forma Retângulo 9 irá iniciar 

    (A) ao clicar.

    (B) ao clicar duas vezes.

    (C) com o efeito anterior.

    (D) com o efeito anterior e demora de 5s.

    (E) após o efeito anterior.

    NOÇÕES DE INFORMÁTICA

    26. Observe o Gerenciador de Tarefas do MS-Windows 7,em sua configuração padrão, apresentado na figura aseguir. Com ele, dentre outras ações, o usuário pode forçaro encerramento de programas e aplicativos que não estãorespondendo.

    Gerenciador de Tarefas do Windows

    Arquivo Opções Exibir Janelas Ajuda

    Aplicativos Processos Serviços Desempenho Rede Usuários

    Tarefa Status^

    FinalizarTarefa Alterar para Nova Tarefa .. .

    Processos: 48 Uso de CPU: 0% Memória Física: 70%

    Área de Trabalho ExecutandoDocumento 1 - Microsoft... Executando

    Google - Windows Intern... Executando

    Microsoft Excel - Pasta 1 Executando

    Windows Media Player Executando

    Para ter acesso ao Gerenciador de Tarefas, o usuário podeclicar no item Iniciar Gerenciador de Tarefas do menu decontexto .

    Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacunado enunciado.

    (A) da Barra de Tarefas

    (B) do Painel de Controle

    (C) da Área de Trabalho

    (D) do Meu Computador 

    (E) da Lixeira

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    CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

    31. O artigo 1.º da LDBEN n.º 9.394/96 enuncia que “a educa-ção abrange os processos formativos que se desenvolvemna vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nasinstituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais eorganizações da sociedade civil e nas manifestações cultu-rais”. E, em seu parágrafo 1.º, fica estabelecido que “esta Leidisciplina a educação escolar que se desenvolve, predomi-

    nantemente, por meio do ensino em instituições próprias”. No parágrafo 2.º, em coerência com a concepção de educa-ção presente no caput  do artigo, determina-se que a educa-ção escolar deverá

    (A) preservar as tradições culturais e os valores familiares.

    (B) vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

    (C) cultivar a pesquisa científica e o gosto literário.

    (D) oferecer instrução sistemática e desenvolver hábitos deestudo.

    (E) voltar-se à formação tecnológica, associada a princípioséticos.

    32. Helena, técnica em assuntos educacionais, participando damontagem do calendário escolar da unidade em que traba-lha, afirma, corretamente, conforme a LDBEN/96 e suasalterações, que na educação superior, o ano letivo regular,independentemente do ano civil, tem, no mínimo,

    (A) cento e oitenta dias de trabalho acadêmico efetivo e,no mínimo, vinte dias reservados aos exames finais,

    quando houver.(B) duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, incluído

    o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

    (C) duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluídoo tempo reservado aos exames finais, quando houver.

    (D) duzentos e dez dias de trabalho efetivo, incluído o temporeservado aos exames finais, quando houver.

    (E) duzentos e vinte dias de trabalho acadêmico efetivo,incluído o tempo destinado aos exames finais, quandohouver.

    29. Observe as figuras a seguir, extraídas do MS-Excel 2010,em sua configuração padrão. Elas apresentam o mesmo grá-fico em dois momentos: antes e depois da aplicação do re-curso Alterar Tipo de Gráfico, localizado no grupo Tipo, daguia Ferramentas de Gráfico > Design, que aparece quandoum gráfico é selecionado.

    Janeiro Fevereiro Março

    Observação Internação Alta

    2.000

    1.600

    1.200

    800

    400

    0

    Janeiro Fevereiro Março

    Observação Internação Alta

    2.000

    1.600

    1.200

    800

    400

    0

    antes

    depois

    Entre os dois momentos apresentados nas figuras, o tipo dográfico foi alterado de Linhas para .

    Assinale a alternativa que preenche, corretamente, as lacu-nas do enunciado.

    (A) Colunas Agrupadas

    (B) Colunas Empilhadas

    (C) Barras Agrupadas

    (D) Barras Empilhadas

    (E) Contorno

    30.  No Internet Explorer 8, em sua configuração padrão,ao pressionar o botão do teclado, o usuário  a página exibida atualmente pelo navegador.

    Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-mente, as lacunas do enunciado.

    (A) F1 … fecha

    (B) F4 … atualiza(C) F4 … fecha

    (D) F5 … atualiza

    (E) F5 … fecha

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    10UFSP1302/037-TécAssuntosEducacionais

    35. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seuartigo 56, estabelece que as instituições públicas de educa-ção superior obedecerão ao princípio da gestão democrática,

     para o que será assegurada a existência de órgãos colegiadosdos quais participarão segmentos da comunidade institucio-nal, local e regional. Diz o parágrafo único do mesmo artigoque, em qualquer caso, os docentes ocuparão

    (A) trinta por cento dos assentos em cada órgão ou comis-são, inclusive nos que tratarem da elaboração e modifi-

    cações estatutárias e regimentais, bem como da escolhade dirigentes.

    (B) trinta por cento dos assentos em cada órgão ou comis-são, com exceção dos que tratarem de questões estatu-tárias, regimentais e de escolha de dirigentes, casos emque ocuparão setenta por cento dos assentos.

    (C) metade dos assentos em cada órgão ou comissão, in-clusive nos que tratarem da elaboração e modificaçõesestatutárias e regimentais, bem como da escolha dedirigentes.

    (D) setenta por cento dos assentos em cada órgão ou comis-são, com exceção dos que tratarem de questões estatu-tárias, regimentais e de escolha de dirigentes, casos emque ocuparão metade dos assentos.

    (E) setenta por cento dos assentos em cada órgão ou comis-são, inclusive nos que tratarem da elaboração e modifi-cações estatutárias e regimentais, bem como da escolhade dirigentes.

    36. Os artigos 37 e 38 da Lei n.º 9.394/96 (LDBEN) tratam da

    educação de jovens e adultos que não tiveram acesso ou con-tinuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade

     própria. Tomando-os por base, é correto afirmar:

    (A) Os que não puderam efetuar os estudos na idade regulartêm direito de receber dos sistemas públicos de ensino,gratuitamente ou a valores módicos, novas oportuni-dades educacionais.

    (B) A educação de jovens e adultos, que é uma formaalternativa dos ensinos fundamental e médio, poderá,em alguns casos específicos, articular-se com a educa-ção profissional.

    (C) Os sistemas de ensino manterão cursos e exames suple-tivos, que compreenderão a base nacional comum docurrículo, habilitando seus concluintes a prosseguiremestudos em caráter regular no nível médio ou no nívelsuperior.

    (D) Os exames supletivos somente poderão ser prestados,tanto no nível de conclusão do ensino fundamentalquanto no nível do ensino médio, por maiores dedezoito anos.

    (E) Os cursos voltados aos jovens e adultos, devido àidade dessa clientela e às condições apresentadas pelossistemas de ensino, somente poderão ser ofertados no

     período noturno.

    33. Maria Júlia prestou concurso para um cargo técnico juntoà Universidade Federal de seu Estado. Uma das questõesenvolvia conhecimentos da Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, Lei n.º 9.394/96, sobre o ensino supe-rior. Sabendo que Maria Júlia acertou a questão, indiquequal das alternativas foi por ela assinalada.

    (A) As universidades são instituições pluridisciplinares deformação dos quadros profissionais de nível superior,de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber

    humano, que se caracterizam por um quinto do corpodocente em regime de tempo integral.

    (B) As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão,na forma da lei, de estatuto jurídico especial para aten-der às peculiaridades de sua estrutura, organização efinanciamento pelo Poder Público, assim como dos seus

     planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal.

    (C) Somente à União compete autorizar e reconhecer cursosde educação superior; em nenhuma hipótese a lei per-mite que essas ações sejam realizadas pelos Estados,mesmo quando estes mantêm instituições de educaçãosuperior.

    (D) Tanto nas instituições de educação superior públicasquanto nas privadas, é obrigatória a oferta noturna decursos de graduação, desde que nos mesmos padrões dequalidade vigentes no período diurno.

    (E) As instituições públicas de educação superior obede-cerão ao princípio da gestão democrática, asseguradaa existência de órgãos colegiados consultivos, de que

     participarão os segmentos da comunidade institucional,local e regional.

    34. Os objetivos do ensino superior estão centrados, legalmente,

    no atendimento de três funções: pesquisa, ensino e extensão.Apesar disso, com apoio em alguns estudos, pode-se afirmarque, nas universidades brasileiras, tais funções não se com-

     plementam de forma harmoniosa, tendo em vista que

    (A) como em outros países, a pesquisa é assumida como suaatividade definidora, principal, ficando o ensino des-

     prestigiado nessa relação, assim como a extensão deixaa desejar no complemento à formação e nos serviços àcomunidade.

    (B) apenas o ensino se desenvolve para atender, com quali-dade, a demanda crescente por qualificação profissionale ascensão social, enquanto a extensão mostra-se insig-

    nificante, e a pesquisa, asfixiada pela falta das verbasnecessárias.

    (C) a extensão se hipertrofiou para desenvolver programas denivelamento dos estudantes ingressantes e para socializarconhecimento com as comunidades, deixando o ensino

     para segundo plano e a pesquisa restrita a alguns nichostradicionais.

    (D) esse dispositivo legal não corresponde às necessidadessociais atuais, marcadas por exigências do mercadode trabalho quanto à formação profissional em áreastecnológicas, deixando para trás, no tempo, as carreirasacadêmicas liberais.

    (E) diferentemente de outros países, a cultura do país é mar-cada pelo atraso histórico em relação à alfabetização do

     povo, o que se reflete no baixo nível do alunado quechega à universidade, obrigando-o a abandonar a exten-são e a pesquisa.

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    39. A Lei n.º 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional deAvaliação da Educação Superior, declara, em seu artigo 3.º,que “a avaliação das instituições de educação superior terá

     por objetivo identificar o seu perfil e o significado de suaatuação, por meio de suas atividades, cursos, programas,

     projetos e setores, considerando as diferentes dimensõesinstitucionais...”.

    Assinale a alternativa que, de forma correta, apresenta ape-

    nas dimensões obrigatórias.(A) A orientação da expansão da oferta de vagas nesse ensino,

    a oferta de um padrão avaliador das escolas que assegurea alunos e pais a escolha certa de sua futura escola dedestino na educação superior; a promoção da ampliaçãodos compromissos e responsabilidades sociais das orga-nizações de educação superior.

    (B) A promoção dos valores democráticos do respeito àigualdade racial; a melhoria do ensino médio articuladaà da qualidade do ensino superior; o aumento perma-

    nente da eficácia institucional da educação superior e desua efetividade acadêmica e social; a expansão da ofertado ensino superior diurno e noturno.

    (C) A missão e o plano de desenvolvimento institucional;as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente edo corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,desenvolvimento profissional e suas condições de tra-

     balho; políticas de atendimento aos estudantes; a afir-mação da autonomia institucional.

    (D) O aumento permanente da eficácia institucional do

    ensino superior e de sua efetividade acadêmica e social,a ampliação de vagas nas instituições de ensino supe-rior; a afirmação da autonomia institucional; a expan-são da comunicação com a sociedade e com os cursosde ensino médio e profissional.

    (E) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, aextensão e as respectivas formas de operacionalização;a priorização da avaliação do rendimento dos alunos doensino superior comparada com as demais dimensõesinstitucionais; ênfase na política de atendimento aosalunos, respeitando as cotas estabelecidas de acesso.

    37. João Pedro leu um artigo que fazia menção ao siste-ma nacional que efetua avaliação da Educação Superior,analisando as instituições, os cursos e o desempenho dosestudantes. Trata-se de um processo de avaliação que levaem consideração aspectos como ensino, pesquisa, exten-são, responsabilidade social, gestão da instituição e corpodocente. As informações obtidas são utilizadas para orien-tação institucional de estabelecimentos de ensino superiore para embasar políticas públicas. Os dados também sãoúteis para a sociedade, especialmente aos estudantes, como

    referência quanto às condições de cursos e instituições.A execução de suas atividades fica a cargo do INEP/MEC,e a coordenação e supervisão são feitas por uma Comissão.

    Assinale a alternativa que indica a qual sistema o artigo lido por João Pedro estava se referindo.

    (A) SISU.

    (B) PROUNI.

    (C) FIES.

    (D) SINAES.

    (E) ENADE.

    38. O sistema nacional de avaliação do ensino superior articulaa avaliação das aprendizagens com a avaliação institucionale vale-se da caracterização das clientelas para melhor inter-

     pretar os dados, transformando-os em informações, visandoaprimorar as políticas públicas para o setor e promover aqualidade do ensino e de seus resultados, em termos de ren-dimento dos estudantes. Esse sistema nacional pretende queessa vinculação entre avaliação e qualidade do ensino supe-rior seja obtida por meio de

    (A) celebração de protocolo de compromisso público entrea instituição de ensino superior com resultados insa-tisfatórios e o Ministério da Educação, com indicaçãode medidas saneadoras, dos responsáveis por elas, demetas e prazos, da comissão de acompanhamento, com-

     promisso que, se não cumprido, implica penalidades.

    (B) pontuação positiva e negativa a diferentes aspectos doensino na instituição, com apuração anual de saldo que,se favorável, implica bônus em dinheiro para as insti-tuições públicas e verbas, na forma de bolsas, para as

     particulares e, se desfavorável, congelamento de verbas para as primeiras e suspensão do funcionamento paraas últimas.

    (C) programa de aceleração da promoção na carreira e nossalários, para os docentes do ensino superior público,cujos alunos apresentarem resultados um ponto acimada média, no ano anterior, perdendo essa vantagemcaso, no(s) ano(s) seguinte(s), os resultados de seus alu-nos fiquem na média ou abaixo dela.

    (D) publicação anual, pelo MEC/INEP, de classificação deescolas de ensino superior, de acordo com os resulta-dos de avaliação obtidos por seus alunos concluintes,no diário oficial, na grande imprensa e na internet , comvistas a promover a concorrência entre as instituições

     para alcançar, no médio prazo, melhor rendimento.

    (E) adoção de um mesmo peso e uma mesma medida paraavaliar, premiar e punir instituições de ensino superior

     públicas e privadas, o que promove a competição entreesses setores, fazendo com que as escolas públicas ten-tem alcançar qualidade semelhante à apresentada pelasempresas privadas de ensino.

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    42.  No ensino superior, muito embora “cada professor ... possuasua autonomia para desenvolver sua disciplina, esta é partede um percurso formativo dos alunos. Os saberes do conhe-cimento específico da área de formação de sua atuação pro-fissional, de seu campo de pesquisa, revestem-se de novas

     perspectivas, quando confrontados com os dos demais cole-gas de outras disciplinas. Por isso, faz-se necessário pensaras disciplinas no contexto de um quadro teórico-prático glo-

     bal no que se refere ao campo a que pertence e enquanto um

    quadro teórico-prático parcial de um processo de formação profissional.” (Pimenta, Anastasiou, 2002)

    Examinando-se a afirmação das autoras e relacionando-acom os artigos 12, 13 e 14 da LDBEN/96 sobre a organiza-ção da educação nacional e os princípios da gestão democra-tica, é correto afirmar que aquela proposta viabilizar-se-ia

    (A) com a participação dos docentes na definição e concre-tização coletiva do projeto político-pedagógico insti-tucional ao qual se integrariam os planos de trabalhoespecíficos, de modo a superar a fragmentação curricu-

    lar existente.

    (B) com a defesa da lógica e autonomia de cada disciplina,anexando-se os planos de curso e de pesquisa ao projeto

     político-pedagógico da escola, formando uma documen-tação curricular disponível aos pares e à vistoria dos ava-liadores do MEC.

    (C) pela integração das disciplinas cujos docentes escolhes-sem participar do projeto político-pedagógico, podendoas demais aderirem ao projeto posteriormente, caso emque observariam o que está em andamento para incluí-

    rem-se.

    (D) pela elaboração do projeto político-pedagógico, o qualancoraria projetos que possibilitassem verbas de pes-quisas ou de participação em congressos e cursos quetratassem das disciplinas específicas ou de projetos pro-

     postos pela coordenação.

    (E) em trabalho de integração parcial das disciplinas que,no projeto político-pedagógico incidem diretamentena formação profissional do aluno e no atendimento àsdemandas do mercado de trabalho, por profissionais e

     por estagiários.

    40. A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior –CONAES é o órgão colegiado de coordenação e supervisãodo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior,instituído pela Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004. Dentreas atribuições que a CONAES possui, encontra-se a de

    (A) formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento dasleis que o regem.

    (B) planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processode formulação e implementação da política nacional deeducação superior.

    (C) aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduaçãoem relação aos conteúdos programáticos, suas habili-dades e competências.

    (D) subsidiar o Ministério da Educação na formulação de políticas para a área de pós-graduação lato sensu  e stricto sensu.

    (E) formular propostas para o desenvolvimento das insti-tuições de educação superior, com base nas análises erecomendações produzidas nos processos de avaliação.

    41.  Na sociedade contemporânea, o termo “planejamento” éconhecido praticamente por todas as pessoas. A necessidadede planejar encontra-se presente nos mais variados âmbitosda vida pessoal e social, inclusive no ambiente escolar e aca-dêmico. No que diz respeito ao planejamento de ensino, é

    verdadeiro afirmar que

    (A) planejar uma sequência didática é fazer uma previsãodo que irá acontecer no limite da sala de aula, definindoos aspectos de ordem prática que ali deverão ser garan-tidos, pois fora dela é impossível interferir e orientar.

    (B) o ensino do conteúdo é a razão de ser da ação docente,assim, o planejamento das aulas, prática indispensável,

     precisa ser fiel ao conteúdo mínimo proposto pelas dire-trizes curriculares de cada curso.

    (C) o planejamento de aula, quando bem feito, tem o méritode eliminar o elemento incerteza do encontro professor--alunos,  pois, de antemão, foram previstas as circuns-tâncias que poderiam desviar seu curso normal.

    (D) o planejamento de aula é um processo que possibilitaadequação perfeita entre o conteúdo a ser ministrado eo tempo disponível, o que é decisivo para o aproveita-mento quantitativo daquele conteúdo por parte do aluno.

    (E) o docente deve problematizar os saberes de seus alunosa respeito do objeto de estudo em questão, tomando-os

    como ponto de partida para planejar intervenções quefaçam com que esses saberes avancem para o conheci-mento conceitual.

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    44. Segundo Fusari (1998), “Elaborar, executar e avaliar planosde ensino exige que o professor tenha clareza (crítica): dafunção da educação escolar na sociedade brasileira; da fun-ção político-pedagógica dos educadores escolares (diretor,

     professores, funcionários, conselho de escola); dos objetivosgerais da educação escolar (em termos de país, estado, mu-nicípio, escola, áreas de estudo e disciplinas), efetivamentecomprometida com a formação da cidadania do homem bra-sileiro; do valor dos conteúdos como meios para a formaçãodo cidadão consciente, competente e crítico; das articulações

    entre conteúdos, métodos, técnicas e meios de comunicação;e da avaliação no ensino-aprendizagem”.

    Embora pautada pela educação básica, essa colocação deFusari apoia-se em pressupostos de planejamento que seaplicam a qualquer nível de ensino, inclusive o superior.Tomando por base essas considerações, pode-se afirmar queum competente planejamento de ensino

    (A) significa elaborar planos de ensino de tal qualidade queo trabalho de preparo das aulas por parte do professortorna-se dispensável.

    (B) envolve pensar, de forma radical, rigorosa e de conjunto,os problemas da educação escolar, levando-se em contao processo ensino-aprendizagem.

    (C) independe da posição filosófica dos docentes, uma vezque a concepção de mundo e a visão da sociedade alme-

     jada já se encontram explicitadas na legislação vigente.

    (D) implica na elaboração de planos sem falhas, poissomente estes são capazes de transformar a realidadeda sala de aula.

    (E) é o que se apoia em um livro didático de qualidade, pois

    dele dependem tanto o método quanto a metodologia detrabalho do professor.

    43. Estudos sobre a docência na universidade, realizados nofinal do século passado e outros mais recentes, deste século,apontam a importância dos vários saberes da docência: osda experiência, os do conhecimento e os pedagógicos. Ana-lisando a relação dos saberes da experiência ou da práticacom os demais saberes no ensino superior, é possível afirmarque o(a)

    (A) subordinação das experiências docentes e o ajuste das

    aulas aos saberes da Pedagogia e do ensino, de umlado, e de outro, aos saberes científicos específicos daárea de docência garantem que a teoria molde a práti-ca, regule seus procedimentos e elimine as dificulda-des cotidianas.

    (B) análise crítica dos saberes da experiência, construídosnas práticas, deve ocorrer confrontando-os e amplian-do-os com base nos saberes da educação, da Pedagogiae do ensino, de modo que o docente construa uma iden-tidade epistemológica decorrente dos saberes cientí-ficos e do ensinar.

    (C) professor precisa dominar os conhecimentos especí-ficos de sua disciplina e os de sua área especializadade pesquisa, pois são eles os norteadores da práticadocente cotidiana. Aos saberes pedagógicos cabe a fun-ção primordial de especificar as melhores técnicas queserão aplicadas nas aulas.

    (D) reflexão e a investigação sobre os saberes da experi-ência constituem iniciativas recentes e devem estarcentradas no exame dos procedimentos de avaliação daaprendizagem dos alunos, contando-se, para isso, com

    os saberes científicos e com os saberes da teoria peda-gógica.

    (E) análise crítica dos saberes da experiência deve estarfocada na elaboração dos planos de ensino e de aulasdos professores, valendo-se, para isso, dos fundamen-tos da Pedagogia e dos saberes científicos, pois são os

     planos bem elaborados que garantem aulas e cursos semdificuldades.

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    47. Ivete, Técnica de Assuntos Educacionais numa universi-dade pública, a pedido da Pró-Reitoria acadêmica, colocouem discussão com seus professores a possibilidade de par-ticipação dos estudantes de ensino superior na avaliação desua própria aprendizagem. Após algumas sessões de leitura,estudo e debates de textos de especialistas sobre essa questão,o grupo decidiu favoravelmente a essa participação, levandoem conta que

    (A) o conjunto dos alunos do ensino superior é suficiente-

    mente maduro e já sabe o que quer, podendo oferecerao corpo docente dados ricos para a reformulação tantoda prática de ensino quanto dos procedimentos e instru-mentos de avaliação.

    (B) desse modo, calar-se-iam os numerosos alunos quese queixam a respeito da correção de provas e traba-lhos, alegando falta de critério objetivo por parte dosdocentes, como também evitar-se-iam reclamações àcoordenação e à ouvidoria, oferecendo tranquilidadeaos professores.

    (C) a carga de trabalho e de responsabilidades que pesa

    sobre os professores, em relação à avaliação da apren-dizagem e às tarefas que ela implica seria significati-vamente aliviada, permitindo-lhes dedicarem-se commais afinco ao ensino e à pesquisa.

    (D) a interferência dos aspectos subjetivos e emocionaisdos docentes nas avaliações seria minimizada com a

     participação dos estudantes de ensino superior nesse processo que, provavelmente, avançaria em precisão,objetividade e lisura.

    (E) da contribuição dos alunos, na análise e avaliação desua própria aprendizagem, podem-se extrair subsídios

     para docentes reorientarem práticas de ensino ou ali-mentarem seus programas de formação continuadasobre ensino-aprendizagem e práticas de estudos dosestudantes.

    45. A partir da reflexão sobre sua prática educacional no magis-tério universitário e de questões relativas ao processo edu-cacional nesse nível de ensino, Cipriano Carlos Luckesi, in Candau 1996 (“A didática em questão”), define “o educadorcomo um sujeito que, conjuntamente, com outros sujeitos,constrói em seu agir, um projeto histórico de desenvolvi-mento do povo, que se traduz e se executa em um projeto

     pedagógico”. Prosseguindo sua análise, ele explica que for-mar o educador “seria criar condições para que o sujeito se

     prepare filosófica, científica, técnica e afetivamente para o

    tipo de ação que vai exercer”.

    Considerando-se a concepção progressista de educação elevando-se em conta as ideias do autor, o educador, em suaação e formação, necessita, especialmente, de

    (A) realizar uma ação pedagógica pautada pela neutrali-dade para possibilitar o desenvolvimento de um planode ação racional e consciente que permita o processode crescimento e desenvolvimento das pessoas comosujeitos do processo histórico.

    (B) fazer, algumas vezes, o jogo do sistema e até desenvol-

    ver, quando necessário, uma prática burocratizada paraque, desse modo, possa atender ao projeto históricovigente e, assim, realizar o projeto pedagógico que pla-nejou e almeja realizar.

    (C) desenvolver uma atitude dialeticamente crítica, sobre omundo e sobre sua prática educacional, além das apren-dizagens cognitivas sobre os diversos campos de conhe-cimento que o auxiliam no desempenho de seu papel.

    (D) desenvolver-se ao longo da vida profissional, medi-tando sobre sua prática de modo a avançar até estar

     pronto e atingir a maturidade completa, que deverá ser

    conservada mediante estudos teóricos, enriquecidoscom a contribuição da tecnologia.

    (E) transmitir ao educando conteúdos, com rigor científicoe pedagógico, para que ele, uma vez graduado, atuesobre o mundo e aplique esses conhecimentos, promo-vendo o progresso tecnológico e econômico.

    46. O debate sobre a qualidade do ensino no Brasil tem levadoà implementação de políticas de avaliação dos estudantes

    dos distintos níveis e das várias etapas educativas. Das siglasseguintes, a que corresponde ao processo avaliativo do Ensi-no Superior no Sistema Nacional de Avaliação é:

    (A) ENADE.

    (B) ENEM.

    (C) SAEB.

    (D) PROEJA.

    (E) SISU.

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    50. Ao cursar Pedagogia, Carolina constatou que muitos são osníveis de relacionamento entre a avaliação e a aprendiza-gem. Verificou que estudos relacionados ao ensino superiorapontam a existência de forte relação entre as práticas deavaliação exercidas pelos docentes e os níveis de desenvol-vimento de seus alunos, tais como os modos como se envol-vem com os estudos, quais conhecimentos veem como rele-vantes e como percebem o ensino universitário. Tomando

     por base as averiguações de Carolina, assinale a alternativa

    que é coerente com a formação de profissionais com visãocrítica da realidade, capazes de argumentarem a respeito detemas relacionados à sua profissão, apoiando-se em basesteórico-conceituais bem fundamentadas.

    (A) As práticas avaliativas precisam priorizar a tarefa deverificação da aprendizagem, isto é, focalizar  a capaci-dade de os estudantes reterem determinado conjunto deinformações factuais que servirão de base para o desen-volvimento de suas visões críticas.

    (B) Na avaliação da aprendizagem, o professor deve prio-

    rizar as provas com caráter objetivo, do tipo teste, vistoque elas abrirão espaços para a segunda etapa da apren-dizagem: a do desenvolvimento da capacidade crítica eargumentativa do discente.

    (C) Ao avaliar a aprendizagem dos alunos, o docentedeverá selecionar os conteúdos partindo dos programasoficiais e, ao mesmo tempo, empregar instrumentos deavaliação compatíveis com a visão das classes sociaishegemônicas.

    (D) Ao avaliar a aprendizagem dos alunos, o docente deverá

    eleger instrumentos de avaliação que sejam também deaprendizagem por exigirem aplicação de conceitos naleitura da realidade sociocultural e política vivida pelosestudantes.

    (E) As práticas de avaliação devem ser focadas na medidado conhecimento e das habilidades, mas com certaênfase no desempenho ou entendimento, pois a melhormaneira de aprender é fazer e refazer o conhecimentoacumulado pela sociedade.

    48. Arilda Schmidt Godoy, pesquisadora da Didática no ensinosuperior, estudou a percepção e opinião de alunos do ensinosuperior sobre o processo de avaliação. Dentre diversosoutros aspectos destacados na conclusão do estudo, a autoraanalisa a informação dos alunos pesquisados de que há poucadiscussão, comentários sobre os resultados da avaliação. Aesse respeito, considerando contribuições da literatura espe-cializada, sobre o feedback , desde os anos 80, pode-se afir-mar que

    (A) o feedback  aos alunos, sobre o seu desempenho nas ava-liações, funciona para os que se saíram bem nas provase trabalhos, animando-os mais ainda, enquanto que,

     para aqueles que cometeram muitos erros, pode levá--los ao desânimo.

    (B) podem ser oferecidas, com bastante proveito, informa-ções para superação das dificuldades detectadas nas ava-liações diagnósticas iniciais. Fica esse proveito reduzidonas avaliações intermediárias, e nulo, nas finais.

    (C) no ensino superior, o feedback  corresponde a comentá-rios gerais sobre o desempenho da classe, erros mais fre-quentes, orientações para superar dificuldades, sem indi-

    vidualizar intervenções, como se faz na educação básica.(D) devem ser propiciadas aos alunos diferentes oportu-

    nidades para que eles demonstrem seu desempenho erecebam sugestões para melhorá-lo, apontando-lhes asfontes de erros e propiciando-lhes esclarecimentos eencorajamento.

    (E) os resultados de avaliações constituem-se em feedback   para os professores, possibilitando que eles retomem,de outro modo, os conteúdos não assimilados, funçãodidática da avaliação. Para os alunos, o feedback  poucoou nada ajuda.

    49. A avaliação é uma dimensão do trabalho educativo inten-cional, guiado por objetivos. Nos sistemas educacionais, o

     planejamento comporta diversos níveis interligados, articu-lando as políticas nacionais e regionais/locais, com as deci-sões educacionais que configuram o projeto de cada unidadeescolar e com as decisões referentes às atividades didático--pedagógicas que cada docente desenvolve com suas turmasde alunos. Levando em conta pesquisas que revelaram quecada indivíduo constrói conhecimento e que o ensinar secoloca como uma possibilidade de interferir nessa constru-ção, intencional e positivamente, cabe afirmar que a avalia-

    ção da aprendizagem(A) é fundamental para fazer um diagnóstico inicial preciso,

    o qual servirá de base para selecionar os conteúdos queserão passados aos alunos.

    (B) ganha o significado de autoavaliação para os estudan-tes, que devem ser orientados a assumir toda responsa-

     bilidade pelo próprio aprender.

    (C) inscreve-se na própria relação pedagógica para viabi-lizar o diálogo entre o ensinar e o aprender, na busca deatingir os objetivos do processo educativo.

    (D) deve guiar-se pelos objetivos legalmente estabelecidos

    e basear-se na observação direta do desempenho doaluno, pelo próprio professor, ou por especialistas.

    (E) precisa pautar-se nos conteúdos que foram ensinadosaos alunos, embora as provas sejam elaboradas porterceiros, em nível de escola e de sistema.

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    52. Pimenta e Anastasiou, na obra Docência no ensino superior  (2002), afirmam que um dos desafios do professor univer-sitário consiste em selecionar, do campo científico, os con-teúdos e os conceitos a serem aprendidos pelo aluno, umavez que a ciência está em constante mudança e construção, eo conhecimento, produzido e em produção, apresenta com-

     plexidade, heterogeneidade, singularidade e flexibilidade.Por outro lado, para conseguir que os estudantes aprendamrealmente os conteúdos selecionados, o docente universitá-rio precisará recorrer aos saberes oriundos principalmenteda Pedagogia, da Psicologia e da Sociologia, os quais evi-denciam que

    (A) o ensino e a aprendizagem formam uma unidade dialé-tica, caracterizada pelo papel condutor do professor e

     pela autoatividade do aluno, mediante tarefas contínuase integradas dos sujeitos desse processo.

    (B) ao aprender, o aluno universitário, por ser adulto, apoia--se sobretudo na dimensão cognitiva, tendo pouco pesoa dimensão afetivo/emocional e a do contexto social ecultural em que o conteúdo está inserido.

    (C) ao aprender um conteúdo, o aluno também aprendedeterminada forma de pensá-lo, de elaborá-lo, o queresulta de um processo espontâneo, o qual dispensaformas de ensinar específicas para diferentes lógicas.

    (D) ao considerar a atividade docente como ato político, aatuação do professor perde espaço e significado, o queo leva a uma apropriação da perspectiva da docênciageneralizada, banalizada e tecnicamente inconsistente.

    (E) o mundo atual exige professores abertos para a obten-

    ção de novos saberes tecnológicos e de informática que possam ser aplicados na prática docente, entendendoque, somente assim, esta prática será bem sucedida.

    51. Estudos realizados nas últimas décadas do século passadoe no início deste, sobre as tendências pedagógicas e suasmanifestações na prática docente e na Didática, permitem aconstatação de que, no ensino superior,

    (A) a tendência tradicional ainda se manifesta, pois muitos professores desenvolvem a maioria de suas aulas pormeio de exposições orais, por vezes abstratas, des-considerando os conhecimentos prévios dos alunos e

    recusando questionamentos, supondo que cabe ao alunoouvir os conteúdos para incorporá-los, reproduzi-los edominá-los.

    (B) a maioria dos professores é conhecedora e adepta dos pressupostos da Escola Nova, por isso procura desen-volver nos estudantes o pensamento autônomo, a capa-cidade de reflexão, o raciocínio científico e a realizaçãode estudos e pesquisas, aplicando a instrução progra-mada e controlando os resultados por meio de questõesobjetivas.

    (C) os professores utilizam, adequadamente, os procedi-mentos extraídos do tecnicismo e o fazem com cuidadoe eficiência, pois aplicam corretamente os pressupostosda teoria behaviorista da aprendizagem e da abordagemsistêmica no ensino, aliando-os às contribuições doconstrutivismo.

    (D) as ideias da Pedagogia Libertadora, de Paulo Freire,são predominantes, principalmente no que se refere àconcepção dialogal da relação pedagógica e aos temasgeradores, os quais inspiram projetos de alfabetização

    de adultos mantidos pelos centros acadêmicos.

    (E) a Pedagogia crítico-social dos conteúdos tem grande penetração, sobretudo nos cursos de história e geogra-fia que se apoiam em fundamentação do materialismohistórico e, embora contenham ideias autoritárias noâmbito didático, têm conseguido revelar muitos talen-tos entre os alunos.

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    54. O fenômeno educativo é uma realidade aberta, que não podeser identificada clara e precisamente em seus múltiplosaspectos. Por ser um fenômeno humano e histórico, e graçasàs tendências pedagógicas presentes no ensino superior, étratado a partir de diferentes óticas. Sem maiores dificul-dades, verifica-se que são muitas as questões candentesencontradas no âmbito universitário e muitos os pontos devista a respeito de cada uma delas. Contudo, mesmo consi-derando diferentes correntes filosóficas às quais o docente

     possa aderir e alguma pedagogia por ele adotada, é lícitoafirmar que

    (A) no ensino superior, problemas didáticos são falsos pro- blemas, pois o professor nesse nível de ensino não pre-cisa se preocupar com pedagogias; para dar aula, bastaque ele domine o conteúdo e tenha uma boa comuni-cação.

    (B) no ensino superior, todo professor precisa estabelecerum relacionamento formal com seus alunos, mantendo--se atento para não demonstrar afetividade e, assim,

    acabar transpondo a formalidade socialmente exigidados papéis ocupados por docentes e discentes.

    (C) promover a aprendizagem implica sempre apoiar-seem alguma forma de experiência interna do sujeitoque aprende relacionada ao conteúdo tratado, seja estaexperiência de ordem consciente ou não, para que aaprendizagem seja significativa para o aluno.

    (D) o professor universitário possui muitas funções, masele deve ser, acima de tudo, um planejador educacio-nal cujo objetivo principal é a transmissão de conteúdos

    visando ao desenvolvimento de competências técnicas.

    (E) a aula faz parte do mundo acadêmico específico da uni-versidade e, como esta, deve ter caráter científico e ser

     politicamente neutra, embora nem sempre essa neutrali-dade seja possível, como no caso dos cursos de CiênciasHumanas.

    53. Paulo Freire, Luckesi, Libâneo, Saviani e Gadotti são al-guns dos educadores brasileiros cujos nomes estão relacio-nados à questão das tendências pedagógicas. Objetivandomelhorar a qualidade do ensino escolar, desenvolveramteorias para favorecer a análise crítica e a reflexão sobreas práticas docentes. No que diz respeito às tendências

     pedagógicas, é correto afirmar:

    (A) atualmente, existe um consenso entre os estudiosos da

    educação de que, no ensino superior, os docentes devemdar prioridade às tendências que mais se ajustam àsnecessidades do mercado de trabalho, de modo especialas que levam em conta os critérios econômicos.

    (B) tanto os educadores do ensino superior quanto os daeducação básica devem conhecê-las, identificar os

     pressupostos que as diferenciam, seja para negá-lasseja para utilizar os seus pontos positivos como base

     para construir, com coerência e propriedade, uma linha pedagógica própria.

    (C) quanto às suas manifestações, as tendências pedagó-gicas somente podem ser classificadas porque partemde pressupostos muito diversos, formando um leque deteorias extremamente variadas e totalmente irreconci-liáveis. Logo, toda tentativa de combiná-las levará oeducador ao fracasso.

    (D) após a LDB n.º 9.394/96, ideias com perspectivas inte-racionistas, como as de Piaget, Vygotsky e Wallonforam muito difundidas entre os educadores brasileiros,contudo não são adequadas ao Ensino Superior, poistratam especificamente de crianças e adolescentes e não

    dizem respeito a adultos.

    (E) o ensino denominado tradicional, caracterizado portransmitir conhecimentos a serem memorizados edepois repetidos ao professor, por meio de provas etestes, foi praticamente abolido do Ensino Superior, quehoje dá preferência a propostas centradas nos interessesdos(as) educandos(as).

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    56. Olga Teixeira Damis, in VEIGA, 1998 ( Didática: o ensinoe suas relações), apresenta reflexão a respeito do plane-

     jamento educacional, na qual analisa diferentes enfoquesno tratamento dessa questão, relacionando-os a diferentesvisões da relação escola/sociedade, tendo predominado,cada uma delas, em um dos contextos socioeconômicos e

     políticos da sociedade brasileira no transcurso do séculoXX. Assim como outros estudiosos, Damis assinala que o

     planejamento educacional foi visto como garantidor de

    racionalidade e de produtividade ao ensino, depois foinegado por entender-se que a escola só reproduziria o socialdesigual e injusto. Das décadas finais do século XX para cá,temos a compreensão do processo de planejamento comoexplicitação de um projeto político-pedagógico fundamen-tado em uma concepção que situa a educação escolar comomediação no interior da prática social global”. Diante dessas

     ponderações, é correto afirmar que esse planejamento

    (A) torna-se indispensável para a concretização das metaseducacionais colocadas pelas políticas públicas, apoia-das nas avaliações externas, que apontam para a neces-

    sidade de o Brasil qualificar melhor seus trabalhadoresa fim de atrair capital e empregos.

    (B) começa a ser visto como inócuo para a educação esco-lar, nos níveis da escola e do professor, pois a centra-lização das decisões no nível federal, para o ensinosuperior, desencoraja qualquer esforço que se faça, emsentido diverso do que será cobrado.

    (C) passa a ser valorizado como instrumento a fim de quea educação escolar possa contribuir para a formaçãohumana integral e para a superação da sociedade domi-nada pelo capital, tomando a realidade social como

     ponto de partida e de chegada.

    (D) consolida-se como fator insubstituível no trabalho edu-cativo escolar, sobretudo em nível superior de gradua-ção nas diversas carreiras que vinculam universidade eeconomia do país, a qual demanda produtividade paracompetir internacionalmente.

    (E) desvaloriza-se porque a crítica expõe os vínculos orgâ-nicos da reprodução das desigualdades da sociedadecapitalista de classes com a educação escolar e, espe-cialmente, com seus mecanismos de avaliação classifi-catória e excludente.

    55. Estudos que examinam criticamente as ideias pedagógi-cas presentes na história da educação brasileira situam aformulação da pedagogia “crítico-social dos conteúdos”no contexto da redemocratização do país, nos anos 80 doséculo XX, caracterizando-a como uma tendência que

    (A) se inspira em Snyders, alinhando-se aos autores mar-xistas, defendendo uma escola alegre e de participaçãointensa dos estudantes, com currículo voltado aos con-

    teúdos científicos que podem instrumentalizar criançase jovens para criticarem a desigualdade social e paraorganizarem movimentos que combatam a exploraçãodos trabalhadores.

    (B) toma por base o materialismo histórico como filosofiae adota abordagem didático-pedagógica apoiada na psi-cologia da escola de Vigotski, que fundamenta métodosdialéticos de ensino e aprendizagem, os quais levam osalunos, com estímulos e apoios, a reconstruírem sabe-res de senso comum para chegarem ao conhecimentoconceitual.

    (C) critica a ênfase nos conteúdos tradicionais das discipli-nas do currículo, tanto da educação básica quanto doensino superior, indicando critérios sociais, políticose culturais para a composição curricular da educaçãonacional, na linha dos temas transversais, de acordocom sua relevância e urgência.

    (D) enfatiza conteúdos conceituais e procedimentais eadota, para sua aprendizagem, uma abordagem didá-tico-pedagógica que parte dos conhecimentos préviosdos alunos, realizando experiências e reflexões e que

    trabalha os conteúdos atitudinais por meio de assem- bleias para debate de comportamentos conflitantes.

    (E) preconiza métodos que permitam estabelecer a relaçãoconteúdos-realidades sociais, partindo do que o alunosabe, levando-o a aprendizagens significativas e à supe-ração de uma visão parcial e confusa pela elaboração deuma síntese clara que articula o político e o pedagógicoe favorece colocar a educação a serviço da transforma-ção social.

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    59. As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Ciên-cias Sociais Aplicadas e demais cursos de graduação, elabo-radas a partir da LDBEN/96, tratam de diversos elementos,tais como

    (A) padronização dos conteúdos e respectivas disciplinas, por carreira, com indicação das cargas horárias míni-mas das disciplinas específicas.

    (B) determinações didático-metodológicas, critérios de ava-

    liação final, regras nacionais para utilização de tecnolo-gias da informação e comunicação.

    (C) uniformização do modelo pedagógico das diversas car-reiras, indicação de percentual máximo de atividadesextraclasse.

    (D) subordinação da prática à teoria e definição das disci- plinas teóricas e das atividades de laboratório e estágio.

    (E) perfil dos formandos, conjunto de competências e habi-lidades a serem formadas, conteúdos curriculares, orga-nização do curso.

    60. Marcos, técnico em assuntos educacionais em uma universi-dade federal,  participa de uma comissão que prepara planosde curso para colocar em funcionamento algumas gradua-ções na área de Ciências Sociais Aplicadas. Marcos demons-trou conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para oscursos de graduação, assim como a LDBEN n.º 9.394/96, aoalertar a comissão quanto à obrigatoriedade de

    (A) constar dos planos de curso em questão projetos deórgãos de prestação de serviços à comunidade, nos

    quais os estudantes aplicam seus conhecimentos sobsupervisão docente.

    (B) estruturar esses cursos que pretendem colocar em fun-cionamento, com um ciclo básico de dois anos e maisdois anos de currículo específico, de acordo com o perfil

     profissional visado.

    (C) os cursos pretendidos terem, em seu corpo docente, umterço de mestres e um terço de doutores, no mínimo,sendo suas pesquisas relevantes para o meio social emque se inserem.

    (D) as universidades observarem as diretrizes gerais perti-nentes quando, no exercício de sua autonomia, fixaremos currículos dos seus cursos e programas de graduaçãodas diversas áreas.

    (E) os cursos de graduação dessa área exigirem trabalho deconclusão de curso aos estudantes, com temas transdis-ciplinares, voltados às necessidades da comunidade doentorno.

    57. Estudos sobre os processos de construção de conhecimento,realizados desde meados do século XX e intensificados dosanos 80 para cá, testemunham as relações de interdependên-cia entre o ensinar e o aprender. Nessa perspectiva, o docente

     precisa mobilizar os conhecimentos do aluno para fazê-loavançar e, para isso, deve

    (A) ser um excelente expositor para que o aluno se inspireno seu modelo de saber e reproduza com precisão os

    conhecimentos transmitidos em aula, os quais serão uti-lizados em suas pesquisas, estágios, atuação profissio-nal e até na pós-graduação, se for o caso.

    (B) organizar aulas que evitem conflitos, divergências ediscussões de modo que o aluno se sensibilize em rela-ção ao objeto de conhecimento e desenvolva respeito eadmiração em relação aos saberes do mestre.

    (C) evitar, em aulas iniciais de seus cursos, a apresentaçãode filmes e outros recursos audiovisuais, pois eles des-concentram os alunos do aprender e impedem a mobi-

    lização para o conhecimento, o que não acontece comtais recursos quando o curso está mais avançado.

    (D) desafiar, estimular e ajudar o aluno na construção deuma relação com o objeto de aprendizagem, o querequer um clima favorável à interação, ao questiona-mento, à divergência e adequado aos processos de pen-samentos críticos e construtivos.

    (E) restringir, em classes numerosas, o trabalho pedagógicoa partir das necessidades dos alunos, buscando mobi-lizá-los para o conhecimento, a partir da relevância

    dos conteúdos da disciplina para seu futuro êxito pro-fissional.

    58. Uma Instituição Federal de Ensino Superior que mantémcursos da área de Ciências Sociais Aplicadas está adequandoseus currículos às Diretrizes Curriculares Nacionais elabo-radas para aqueles cursos e para os de graduação em geral,em atendimento à LDBEN n.º 9.394/96.

    Assinale a alternativa que está em conformidade com aque-las Diretrizes, as quais visam

    (A) padronizar em nível nacional os critérios e procedimen-tos didáticos de avaliação na graduação.

    (B) assegurar a flexibilidade e a qualidade da formaçãooferecida aos estudantes de graduação.

    (C) fixar os conteúdos específicos dos componentes cur-riculares obrigatórios, voltados à formação do perfil

     profissional.

    (D) combater as práticas de aproveitamento de conheci-mentos, habilidades e competências adquiridas fora do

    ambiente escolar.

    (E) incentivar a formação específica, priorizando um pro-grama voltado a uma única habilitação profissional.

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