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Aula 1 Conceitos de Sistemas de Informao Aula 2 Caractersticas dos Sistemas de Informao Aula 3 Tipos de Sistemas de Informao Este curso tem por objetivo o desenvolvimento de competncias transversais. Voc ser preparado para entender e interagir com as TIC (Tecnologias de Informao e Comunicao) em seu ambiente profissional, formativo, pessoal e social. Vamos aprender as noes bsicas e indispensveis sobre Tecnologia da Informao e Comunicao para ingressar no mundo do trabalho e poder interagir com as tecnologias necessrias em cada funo. Mdulo 1. Este o primeiro dos quatro mdulos que compem o curso Tecnologia da Informao e Comunicao. Ele trata dos Sistemas de Informao nas organizaes. Aqui sero abordados os conceitos de sistemas, dados, informao e conhecimento e sua evoluo nos ltimos anos. Veja no quadro esquerda o contedo completo deste Mdulo que est divido em trs aulas. Vamos aos estudos?

Aula 1 - Conceitos de Sistemas de Informao O que so Sistemas de Informao. A Evoluo dos Sistemas de Informao. Palavras-chave de cada fase de evoluo. A importncia dos Sistemas de Informaes dentro das organizaes. Benefcios obtidos com a Tecnologia da Informao.

Nesta aula vamos fazer um alinhamento de conceitos, a base necessria para que o entendimento das informaes posteriores seja igual para todos. No fique sem entender o que est sendo explanado. Teremos uma lgica de apresentao dos contedos, partindo dos mais simples para os mais complexos. Desta forma, o que no ficar cla ro agora pode implicar em no entender muitas outras informaes frente. Voc pode fazer pesquisa em sites de busca ou pedir ajuda para a monitoria. A Tecnologia da Informao e Comunicao (TIC) a cada dia est mais presente na vida cotidiana das pessoas e nos processos produtivos das organizaes. Muitas vezes usamos a tecnologia para facilitar nossas atividades sem ao menos perceber que e la existe. Por exemplo, voc j imaginou a quantidade de tecnologia empregada nos celulares? Normalmente ns os utilizamos sem parar para pensar nisso. A tecnologia empregada na evoluo dos computadores tambm merece uma ateno especial. At o incio dos anos 80 utilizava-se a palavra computador para designar todas as atividades relacionadas ao processamento de dados e informaes. Entretanto, com o rpido desenvolvimento tecnolgico e massificao da informtica, o termo Tecnologia da Informao e Comunicao passou a caracterizar o conjunto de tecnologias representadas por produtos de hardware, software, rede e metodologias de trabalh o aplicadas ao gerenciamento da informao. Por um longo tempo o papel dos Sistemas de Informaes nas organizaes era disponibilizar dados baseados em processos repetitivos e predefinidos. Com a evo luo da Tecnologia da Informao, os Sistemas de Informao deixam de ser meros coadjuvantes do processo organizacional para atuar em um papel central na estratg ia das organizaes. Considerando a abordagem dos Sistemas de Informao, a empresa passa a ser considerada um sistema composto por vrios subsistemas, tais como: planejamento e controle de produto (PCP), qualidade e produtividade, custos, manuteno, faturament o, fluxo de caixa, recursos humanos, oramento, estoque, compras entre outros. Voc sabe o que so sistemas? Churchman (1971) define sistema como um conjunto ou combinao de coisas ligadas ou interdependentes, e que interagem de modo a formar uma unidade complexa; um todo composto de partes de uma forma organizada, segundo um esquema ou plano. j Chiavenato (2000, p. 46) apresenta sistema como "qualquer conjunto de partes un idas entre si pode ser considerado um sistema, desde que a relao entre as partes e o comportamento do todo seja foco de ateno". Os horizontes da informtica so muito amplos. Informao e comunicao formam o binmio de maior poder na sociedade moderna. Possuir a informao ao alcance, poder lev-la ao destino certo, utiliz-la da melhor forma: eis no que reside, em essncia, o sucesso dos empreendimentos, das organizaes (VELLOSO, 1999).

O papel dos Sistemas de Informaes nas organizaes transformou-se com o passar do tempo. Na dcada de 50 os sistemas tinham um aspecto meramente tcnico, eram Sistemas Contbeis. Nas dcadas de 60 e 70 o enfoque foi gerencial. Nas dcadas de 80 e 90 os sistemas eram voltados para a tomada de deciso, porm sem a concepo de integrao total e de rede. J no ano 2000 o conceito de Sistemas Inteligentes aplicado com f orte apoio das redes, agilizando a atualizao das informaes em todos os nveis da empresa, desde o operacional at o executivo. Neste contexto, cada poca utilizou um a palavra-chave para descrever a evoluo.

Considerando as definies apresentadas, Sistema de Informao pode ser considerado um conjunto de mquinas, pessoas, mtodos e dados que trabalham de maneira organizada e relacionadas entre si com um objetivo a ser alcanado. Os horizontes da informtica so muito amplos. Informao e comunicao formam o binmio de maior poder na sociedade moderna. Possuir a informao ao alcance, poder lev-la ao destino certo, utiliz-la da melhor forma: eis no que reside, em essncia, o sucesso dos empreendimentos, das organizaes (VELLOSO, 1999). O papel dos Sistemas de Informaes nas organizaes transformou-se com o passar do tempo. Na dcada de 50 os sistemas tinham um aspecto meramente tcnico, eram Sistemas Contbeis. Nas dcadas de 60 e 70 o enfoque foi gerencial. Nas dcadas de 80 e 90 os sistemas eram voltados para a tomada de deciso, porm sem a concepo de integrao total e de rede. J no ano 2000 o conceito de Sistemas Inteligentes aplicado com f orte apoio das redes, agilizando a atualizao das informaes em todos os nveis da empresa, desde o operacional at o executivo. Neste contexto, cada poca utilizou um a palavra-chave para descrever a evoluo.

Palavras-chave de cada fase de evoluo. Anos 70 Anos 80 Anos 90 Anos 2000 Anos 2010 Infraestrutura Integrao Arquitetura Redes

Processamento de dados Sistema de Informao Tecnologia de Informao Sistemas de Inteligentas

Apoiar o negocio Executar o Negocio Transformar o Negocio Deixar o Negocio competitivo

Aula 2 - Caractersticas dos Sistemas de Informao Dados, informao e conhecimento. Caractersticas dos sistemas de informaes. Importncia das informaes nos sistemas nas empresas. Dados X informao X conhecimento Vamos iniciar o contedo compreendendo os conceitos de dados, informaes e conhecimento. Em Sistemas de Informaes (SI) esses termos podem ser facilmente confundidos. Segundo Davenport & Prusak (1998), dados so "um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos". Podemos definir dados como elementos que podem ser imagens, smbolos ou registros sem muitos significados, ou seja, pode ser considerado a matria-prima da informao, aquilo que, depois de tratado, se transformar em informao e depois em conhecimento. Davenport & Prusak (1998) descrevem informao como sendo uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunicao. Como toda mensagem, ela tem um emissor e um receptor. Podemos considerar, ento, informao como sendo dados organizados que produzem inferncias lgicas. Vamos apresentar uma analogia para exemplificar. Imagine a seguinte situao: algum vai lhe vender um computador e informa que a capacidade de armazenamento dele 40 gigabytes. Isso uma informao ou um dado? O que voc acha? Bem, isso depende. Depende do receptor, porque se a palavra gigabyte fizer senti do para a pessoa que estiver ouvindo, ento isso uma informao. Caso contrrio, isso apenas um dado, por no ter significado algum para o receptor. As organizaes precisam ser competitivas, por isso, elas devem utilizar todo o potencial de seus Sistemas de Informao. Para tal, a Tecnologia da Informao d o suporte necessrio para seu processamento e para responderem s transformaes do

ambiente empresarial. Esse cenrio reala a importncia da informao, uma vez que ela a base do conhecimento organizacional.

E o conhecimento? O conhecimento por sua vez representa a aplicao e o uso produtivo da informao coletada e trabalhada pelas Tecnologias da Informao. Por este motivo, a informao indispensvel para os sistemas de gesto das organizaes. Podemos concluir, ento, que uma informao composta de dados, mas que um dado ou conjunto de dados no necessariamente gera uma informao para o receptor e que um conjunto de informaes no produz conhecimento obrigatoriamente. Voltando ao contexto das organizaes, as informaes devem ser distribudas como um todo, que por sua vez, quando compartilhadas, adquirem forma e geram novos conhecimentos. Lembre-se: informaes so a base da gesto do conhecimento. A gesto do conhecimento um campo multidisciplinar, cujos aspectos envolvem a gesto da informao, a Tecnologia da Informao, a comunicao interpessoal, o aprendizado organizacional, as cincias cognitivas, a motivao, o treinamento e a anlise de processos. Trata-se de um enfoque integrado para identificar, capturar, gerenciar e compartilhar todo o ativo informacional das organizaes, incluindo documentos, bases de dados e outros repositrios, bem como a competncia individual dos trabalhadores (THIVES JR., 2000).

Caractersticas dos sistemas de informaes. Dentro das organizaes a complexidade e o grande volume de informaes manipuladas exigem o uso de tecnologias computacionais para facilitar seu processamento. Ess a atividade chamada de gesto da informao. A gesto da informao vem para auxiliar nas respostas das seguintes perguntas: Quais so as informaes necessrias para o seu negcio? A informao flui de maneira satisfatria dentro da empresa? As pessoas que necessitam de informao sabem utilizar os meios disponveis? Quem detm a informao na empresa est preparado para compartilh-la com outras pessoas? O objetivo da gesto da informao fazer com que as informaes estejam disponveis s pessoas no momento em que precisarem dela. Um processo que consiste nas seguintes atividades: - busca - escolha de fontes de informaes confiveis que se enquadrem nos critrios definidos pelo profissional da informao junto ao cliente;

- identificao - utilizar informaes relevantes que atendam as necessidades do cliente ; - classificao - agrupar as informaes de acordo com as caractersticas e propriedades identificadas para facilitar o tratamento e processamento; - processamento - tratar a informao, adequando-a ao melhor formato para facilitar o seu uso e a sua compreenso; - armazenamento - utilizando-se tcnicas de classificao e processamento, armazenar a s informaes para facilitar o seu acesso quando necessrio; - disseminao - consiste em fazer com que a informao chegue a quem dela precisa no momento certo. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Gest%C3%A3o_da_Informa%C3%A7%C3%A3o O Sistema de Informao, por outro lado, no se trata somente de computadores e mquinas automticas. Ele envolve, tambm, as pessoas e a estrutura da empresa. As pessoas so os elementos principais de um Sistema de Informao. So elas que fazem uso da tecnologia e, seguindo as diretrizes da instituio, coletam e alimenta m os dados e as informaes nos sistemas gerenciais. A tecnologia apenas o agente transformador e organizador das informaes para serem utilizadas quando requeridas. As estruturas definem a forma como o Sistema de Informao deve funcionar para atender as necessidades estratgicas da empresa, em todos os nveis de hierarquias. importante lembrar que no existe um Sistema de Informao padro. Diferentes necessidades exigem diferentes Sistemas de Informao, cada um com uma funo especfica. Tudo depende da atividade executada na empresa. Embora a caracterizao bsica dos Sistemas de Informao seja semelhante em todas as organizaes, uma pequena empresa certamente utiliza um sistema diferente daquele de uma grande empresa com vrias filiais. Da mesma forma, uma indstrias possui necessidades de informao diferenciadas daquelas de uma organizao comercial (loja ou distribuidor) ou de uma prestadora de servios. Caractersticas importantes dos sistemas de informao Cada empresa depende mais ou menos dos seus Sistemas de Informao. Os Sistemas de informao so responsveis por organizar, transformar e distribuir todos os dados gerados em uma empresa. Para que uma empresa tenha um Sistema de Informao eficiente, necessrio que ele seja capaz de alcanar os objetivos que foram propostos. Para que esses objetivos sejam alcanados, preciso que os sistemas faam parte do ambiente e do cotidiano organizacional. Por exemplo, em uma instituio de ensino, necessrio um sistema que gerencie as informaes dos alunos, informaes referentes

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/images/dicas.png aos professores, cronograma de aulas, freqncias, entre outras, de forma a facilita r o processo que utiliza muitas informaes distintas, porm relacionadas entre si. Mas lembre-se, as pessoas so peas fundamentais no processo, pois s elas que alimentam os sistemas com informaes.

Importncia das informaes nos sistemas nas empresas.

Vantagem Competitiva uma vantagem que uma empresa tem em relao aos seus concorrentes, por exemplo, empresas que possuem as informaes mais organizadas do que outras de forma que este fato agilize o atendimento a seus clientes. Para dar continuidade, necessrio ter claro o que os sistemas de informao representam para as empresas e para os profissionais que nela atuam. Conforme j vimos, o objetivo do sistema de informao em uma empresa manter o fluxo, organizao e guarda dos dados alm de fornecer os meios de suporte indispensveis para que haja fluxo de informao e que esteja disponvel quando necessria. Um sistema de informao composto pela integrao do processamento dos dados, ou seja, a entrada e registro de dados, a produo da informao, a gerao dos relatrios de Gesto para que desta forma, atendam as diversas demandas de sada de dados e fornea vantagens competitivas .

Aula 3 - Tipos de sistemas SPT. SIG. SIE. SAD. Comparao entre os sistemas. Importncia e integrao entre sistemas.

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_08.png Evoluo e aplicao das TICs. Os primeiros sistemas desenvolvidos para substituir aes manuais por aes computadorizadas, tambm chamados de sistemas de processamento de dados, foram os Sistemas Transacionais ou Sistemas de Processamento de Transao (SPT). Depois disso, outros vieram, cada vez mais eficientes, tentando atender todas as necessidades organizacionais. Vamos ver alguns tipos.

Tipos: Embora possa haver muitas maneiras de categorizar os sistemas, uma forma interes sante a que os classifica em: Sistemas Transacionais; Sistemas Gerenciais; Sistemas Executivos; Sistemas Especialistas; Sistemas de Apoio Deciso.

O processo inicial de informatizao de qualquer organizao baseado fundamentalmente no desenvolvimento e na implantao de Sistema Transacionais (SPT). Os Sistemas Operacionais, no integrados, atendem em geral a rea administrativofinanceira, controlam, na maioria das vezes, o fluxo de informaes financeiras. Os sistemas de folha de pagamento, contabilidade, controle de estoques, contas a pa gar e a receber, faturamento, etc., so exemplos de Sistema Transacionais. Muito embora esses sistemas s controlem o fluxo de informaes operacionais, eles tambm disponibilizam informaes para a tomada de deciso. Um exemplo disso pode ser um sistema de controle de estoques que fornece informaes sobre a movimentao do estoque para o departamento de compras. Este departamento poder, por meio dess as informaes, tomar decises sobre quais produtos devero ser comprados e em que quantidade. Sistemas Gerenciais - SIG

A evoluo natural da informatizao das organizaes, aps a implantao dos Sistemas Transacionais, o desenvolvimento de sistemas que forneam informaes integradas e organizadas, provenientes de diversos Sistemas Transacionais. De um modo geral, os SIGs operam integrados com os Sistemas Transacionais para fornecer aos gerentes, informaes mais resumidas para monitorar e controlar o desempenho geral da empresa e sobre o cumprimento dos objetivos operacionais. Es ses sistemas tambm so utilizados no suporte e na tomada de deciso gerenciais de uma empresa. Sistemas Executivos - SIE Com base nos dados existentes nos Sistemas Transacionais, nos Sistemas Gerenciai s e em informaes coletadas de fontes externas organizao, possvel construir Sistemas de Informao dirigidos para a alta gerncia. Esses sistemas permitem que o executivo tenha acesso a informaes que sejam relevantes para controlar os fatores crticos de sucesso. As principais funes e caractersticas dos Sistemas Executivos so: - gerar mapas, grficos e dados; - fornecer dados detalhados em relao ao mercado para auxiliar o processo de planejamento e de controle da organizao; - permitir que o executivo se comunique com o mundo interno e externo por meio d e interfaces (correio eletrnico, teleconferncia, etc.); - oferecer ao executivo ferramentas de organizao pessoal (calendrio, agendas eletrnicas, etc.) e de gerenciamento de projetos, tarefas e pessoas.

Sistemas de Apoio Deciso - SAD Possuem funes especficas, no vinculadas aos sistemas existentes, que permitem buscar informaes nas bases de dados existentes e delas retirar subsdios para o processo de tomada de deciso. Quando se fala em auxiliar o processo de tomada de deciso, isso no significa somente fornecer informaes para apoio nas decises, mas tambm analisar alternativas, propor solues, pesquisar o histrico das decises tomadas, simular situaes, etc. Neste tipo de sistema, os gerentes podem fazer perguntas para obter informaes que no estavam predefinidas. Por exemplo, esses sistemas podem simular e calcular o preo promocional de um determinado produto se o seu distribuidor lhe conceder um desconto mdio de 5% e se suas vendas tiverem um aumento real de 10%. Esse o tipo de informao fornecida pelos Sistemas de Apoio Deciso. Para que um Sistema de Apoio Deciso obtenha sucesso, continuidade e motivao para que as pessoas o utilizem necessrio que: - o modelo construdo atenda as necessidades gerais da organizao e no somente as necessidades especficas de um usurio; - eventuais mudanas na empresa devem ser realizadas rapidamente no sistema de forma que atenda as novas necessidades de informao para apoio deciso;

- informaes sobre as decises tomadas devem ser armazenadas e estar disponveis para que outras pessoas as utilizem em novos processos de tomada de deciso; - a interface com o usurio deve ser a mais amigvel possve; a obteno das informaes, internas e externas organizao, deve ser imediata; - os benefcios da utilizao de um SAD devem ser disseminados na organizao por meio de cursos, palestras, entre outras formas de disseminao.

SIE SAD SIG/SPT Dimenso Executivo Apoio deciso Gerenciais e tradicionais Foco Acesso aos status indicadores de desempenho Analise e apoio a deciso Processo de informaes Usuario Tpico Excecutivos Gerentes intermedirios e analistas Gerentes de nvel mdio Objetivo Conveniencia Eficcia Efeciencia

Aplicao Avaliao de desempenho, acompanhamentos de fatores crticos de sucesso Tomada de deciso operacional Controle de produo, projeo de vendas, analises de custos, etc.. Tipo de Informao Operaes internas, tpicos crticos, informaes externas, excesses Informaes de apoio para situaes especificas Relatrios das informaes, operaes internas, fluxo estruturado

Os Sistemas de Informaes atuais devem atender todas as necessidades de uma empresa, desde reas como recursos humanos at ao cho de fbrica. Os gestores das empresas s tomaro uma deciso apoiados em relatrios bem elaborados e com informao precisa. de fundamental importncia os funcionrios estarem integrados ao ambiente e s polticas de trabalho da empresa para que o Sistema de Informao seja planejado e implantado na organizao. Outro ponto importante a responsabilidade na alimentao dos SIs com informaes corretas. Voc entende agora a importncia dos Sistemas de Informaes dentro das empresas? Percebe o quanto importante voc ter condies de se integrar a ele? Poder acessar as informaes que so relevantes e esto disponveis para seu trabalho? muito importante para as empresas que esse sistema seja constantemente alimentad o, atualizado por seus funcionrios para que em momentos de deciso estes possam se basear em uma realidade bem atual. As empresas esto cada vez mais dependente das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs). Para que elas mantenham-se competitivas, precisam utilizar ao mximo suas competncias e disponibilidades tecnolgicas. Isso refora a importncia das informaes no mundo corporativo e as evidenciam como base do conhecimento.

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_08.png O conhecimento, por sua vez, representa a aplicao e o uso produtivo da informao. Assim, juntos, informao, conhecimento e tecnologia, tornaram-se fundamental nos Sistemas de Gesto. No dia-a-dia corporativo, para otimizar a produo, a informao precisa ser distribuda pela organizao para ser compartilhada, adquirida e trocada pelos colaboradores envolvidos para gerar novos conhecimentos.

Existem vrias prticas que integradas podem ser chamadas de Sistema de Gesto: comunicao interna e externa; controle financeiro; plano de negcios; planejamento estratgico; controle de recursos humanos; ferramentas de escritrio.

ara conhecer um pouco da evoluo e da aplicao das Tecnologias da Informao e Comunicaes (TICs), vamos estudar um pouco a sua atuao na histria da indstria automobilstica. Nos anos 70, as montadoras descobriram que podiam faturar bilhes de dlares se automatizassem seus sistemas e interligassem os vrios estgios que compem a cadeia de fornecedores. Empresas comercializavam sistemas de controle de produo que vinculavam faturas de materiais ao estoque e ao setor de compras. Nos anos 80, as montadoras formaram consrcio com o propsito de fixar padres que as interligassem aos principais fornecedores. Essa interligao eletrnica de dados propiciou o acesso direto entre os principais fornecedores com informaes atualizad as em tempo real. Nos anos 90 houve a tentativa, por parte das montadoras, de conjugar um nmero mai or de sistemas. A indstria automobilstica utilizou proveitosamente essas tecnologias tambm e conseguiu melhorar bastante a velocidade de introduo de novos modelos, eliminando, assim, os modelos miniatura de argila e madeira.

Atualmente, aps a chegada da internet, toda a relao cliente/fornecedor feita pelos padres WEB que interligam todos os sistemas possveis a partir de um custo bastante reduzido. Aula 1 Hardware, Software e Redes Aula 2 Internet Aula 3 Comunicao Aula 4 Educao on-line Mdulo 2. Este Mdulo est dividido em quatro aulas. Aula Aula Aula Aula 1: 2: 3: 4: Hardware, Software e Redes Internet Comunicao educao on-line

Nesta Aula 1 voc vai aprender sobre hardware, software e redes de computadores. Sero abordados, de maneira tcnica, o computador, a sua estrutura, os seus componentes e os sistemas necessrios para seu funcionamento, assim como os sistem as operacionais e os softwares aplicativos. Voc ir compreender o funcionamento de uma rede de computadores e seus vrios tipos. Tudo isso voc ver neste mdulo. Bons estudos! Voc estudar a origem do computador, sua evoluo e suas aplicaes, desde as primeiras calculadoras at a atualidade. Hoje, o modelo preferencial das empresas o da administrao digital, baseado em tecnologias, processos e trabalho colaborativo, po is permite s organizaes maior agilidade e transparncia. No entanto, para implantar softwares como Workflow, ERP e demais aplicativos que fazem parte da automao de escritrios, necessrio planejamento e metodologia especfica. S assim os sistemas se integraro, reduzindo a burocracia, melhorando o ambiente de trabalho e trazendo b ons resultados. A origem do computador A primeira gerao de computadores, na dcada de 50, utilizava vlvulas a vcuo e era extremamente difcil de programar. Essas vlvulas falhavam com freqncia, assim, os computadores de primeira gerao no funcionavam a maior parte do tempo.

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/b2_tecnologia-o_f uturo/a1_/i1.png Em 1946, foi construdo o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator And Computer). Era enorme: tinha 18 mil vlvulas e consumia 200 quilowatts de potncia, o suficiente pa ra alimentar 100 casas comuns. Suas inmeras panes eram difceis de detectar. O ENIAC era programado mo: no havia uma linguagem de programao (a primeira bemsucedida foi a Fortran, apresentada em 1954).

Programar o ENIAC significava conectar e desconectar fios, ligando diferentes pa rtes dos circuitos, num processo semelhante quelas antigas mesas de operao telefnica. No final dos anos 40 surgiu a segunda gerao dos computadores. Com consumo menor, passaram dos departamentos de fsica experimental para as grandes empresas. Da para frente, a ordem sempre foi a mesma: miniaturizar. Depois do transistor, veio o circuito integrado. A velha fiao do ENIAC foi ento substituda por caminhos impressos sobre base de silcio. O desenvolvimento e barateamento desses chips permitiram que o computador diminusse e ficasse mais rpido. Os computadores foram ganhando maior capacidade de processamento para atender as mltiplas necessidades de um pblico usurio cada vez mais amplo. Este pblico vem crescendo medida que os comandos tornam-se mais acessveis, com telas amigveis, fceis de usar (ex: comandos de arrastar e colar). Isso disparou vertiginosamente a ascenso da microinformtica.

O computador Existem diversos tipos de computadores: Desktop (ou computadores de mesa) - o tipo mais popular para uso individual em casa ou na empresa, bem como para acesso Internet. Conhecido por PC (Personal Computer, computador pessoal, em ingls); Notebooks - so os computadores portteis, muitas vezes to poderosos quanto os de mesa. O custo destes computadores tambm mais elevado. Indicados para profissionais que viajam ou que precisam transportar os equipamentos de um lugar para outro, para apresentaes, palestras, aulas etc.;

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_02.png Assistentes digitais pessoais PDAs (Personal Digital Assistants) - tambm so denominados computadores handheld (os conhecidos palmtops, computadores de mo). A maioria inclui um software embutido para compromissos, agendamento e correio eletrnico. Os computadores com interface de caneta aceitam a entrada manuscrita. upercomputadores so computadores ultra-rpidos, desenvolvidos para processar quantidades enormes de dados cientficos. Por exemplo: um supercomputador IBM, desenvolvido para o Departamento de Energia dos EUA, pode executar 3 trilhes de instrues de programa por segundo e equipado com 2,5 terabytes de memria. Seu preo de US$ 95 milhes. Mainframes so os chamados computadores de grande porte. Embora ainda em uso atualmente, perderam grande parte de seu mercado para os PCs. O computador possui duas partes distintas, chamadas de hardware e software, o que o torna bem diferente de outras mquinas. Hardware representa a parte fsica do computador e software a parte lgica, ou seja, os programas do computador. Hardware Um computador composto por diversos dispositivos, ento podemos dividi-los em perifricos, processamento, armazenamento e memria. Hardware Os perifricos so os dispositivos responsveis por entrar ou sair com os dados que o usurio deseja trabalhar. Podemos classificar como perifricos de entrada mouse, teclado, scanner; como perifricos de sada monitor, impressora, caixas de som; e existem perifricos que realizam as duas tarefas como drives de DVD/CD, dispositivos que utilizam a porta USB (pen drive, MP3, MP4). A CPU (Unidade Central de Processamento) o componente que realmente processa os dados e tambm o elemento fundamental para determinar o desempenho e a velocidade do computador. Atualmente, nos computadores de uso pessoal, a CPU compreende um nico circuito eletrnico, extremamente complexo, que est no chip de silcio. Todo computador composto por dois tipos de memrias: a Memria RAM e a Memria ROM. Na Memria RAM (Random Access Memory/Memria de Acesso Aleatrio) so gravados dados e programas durante o processamento. A RAM possui o inconveniente de ser voltil, isto , se faltar energia eltrica, todos os dados armazenados so perdidos. A Memria ROM (Read Only Memory/Memria Somente de Leitura) uma memria pr-gravada de fbrica, no permitindo gravao de dados adicionais. Esta memria contm as rotinas bsicas para o incio do funcionamento do computador, uma vez que, ao ligar o computador, a memria RAM est vazia.

Armazenamento o nome dado aos dispositivos que tm a capacidade de guardar os dados para que possam ser visualizados mais tarde. Podemos classific-los em dispositivos de armazenamento local como HD (Hard Disk/Disco Rgido) e dispositivo s de armazenamento removvel como disquete, CD, DVD, chips (presentes em mquina digital, pen drive, MP3). CURIOSIDADE LEI N 9.609, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Art.1 Programa de computador a expresso de um conjunto organizado de instrues em linguagem natural ou codificada, contida em suporte fsico de qualquer natureza , de emprego necessrio em mquinas automticas de tratamento da informao, dispositivos, instrumentos ou equipamentos perifricos, baseados em tcnica digital ou analgica, para faz-los funcionar de modo e para fins determinados. Software O software um conjunto de programas, procedimentos e documentao relacionados a um sistema de computador. Veja como os softwares podem ser classificados. Software Bsico ou Sistema Operacional o software utilizado como intermedirio entre o hardware do computador e os outros tipos de software. Um computador no funciona sem um Sistema Operacional, que normalmente armazenado no disco rgido do computador. Quando voc liga um computador, os programas essenciais do Sistema Operacional so copiados para a memria principal, onde permanecem enquanto ele estiver ligado. O Sistema Operacional trabalha estritamente sobre o hardware e c om os demais softwares, devendo todos funcionar de maneira harmoniosa. Exemplos de Sistema Operacional: MS-DOS, UNIX, Windows NT, Linux, Windows 2000, Mac Os, AIX, Windows 95 e 98, Novell, Windows Me, solaris, Windows XP e Vista. Software aplicativo o termo que se refere, geralmente, a todos os programas destinados ao uso direto na soluo dos problemas relacionados com o usurio. Pode-se classificar o software aplicativo em aplicativos de uso geral (aplicativos horiz ontais) e aplicativos especficos (aplicativos verticais). Exemplos de software aplicativo: Microsoft Word, Microsoft Excel, Open Office, Jogos, Photoshop, CorelDraw, Antivrus, Windows Media Player, Flash, Mozzila, Internet Explorer.

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Softwares livres X softwares proprietrios Software livres possuem programas-fontes abertos, como, por exemplo, o Linux. As empresas que os desenvolveram ganham com a venda de servios, manuais, assistncia, contratos para extenso e a adaptao das capacidades destes produtos. J os softwares proprietrios tm seus programas-fontes reservados e as empresas que os criaram investem pesadamente para atualiz-los. Sua comercializao est baseada em licenas de uso (BORGES, 2001). Aplicativos do tipo software livre so chamados de FREEWARE, pois tm cesso livre dos direitos autorais. A condio que voc no os revender para obter lucro. Aplicativos de software proprietrios so chamados de SHAREWARE, pois tm direitos autorais protegidos, mas que podem ser utilizados por um perodo especfico para avaliao. Voc os experimenta antes da deciso de compra efetiva. Para continuar a utilizar o programa aps o perodo de teste necessrio pagar a taxa de registro, cas o contrrio estar transgredindo a lei de direitos autorais. A Administrao Digital valoriza a informalidade e as informaes on-line, disponibilizando-as a quem precisa, melhorando a interatividade nas comunicaes. Busca a desburocratizao e exige certa infra-estrutura de hardware, software e rede para atingir uma boa integrao. Ela vai alm da automao de escritrios. A automao propriamente dita preocupa-se em trazer dados e informaes atualizadas, para que se trabalhe de forma digital e on-line (em grupos de trabalho). J a Administrao Digital trata as informaes como um todo, incluindo seus aspectos estratgicos, de interao com o mercado e de inteligncia empresarial. Administrao Digital A tecnologia de automao de escritrios (AE) est na camada intermediria entre a gesto superior (executivos) e a base da pirmide, onde est o corpo tcnico da empresa. Os usurios da automao de escritrios consistem basicamente em secretrias, tcnicos de escritrios, assistentes administrativos ou profissionais cuja funo seja, fundamentalmente, a de usar e manipular dados a fim de gerar informao (REZENDE, 2000).

A Administrao Digital permite ao executivo, alm dos softwares aplicativos existentes, utilizar softwares mais especficos, com um foco estratgico para tomada de decises, como o BI (Busines Inteligence), Datawarehouse (armazenagem de dados), datamining (faz minerao de dados), dentre outros que sero abordados em outros mdulos. A automao de escritrios, assim, implementada com a utilizao de vrios aplicativos. O processo que o grupo de trabalho executa colaborativo, em rede (groupware) e acessado on-line. Softwares empresariais Um exemplo de software empresarial so os do tipo sistema ERP (Enterprise Resource Planning). Um sistema de Gesto Integrada, em que os diversos departamentos da empresa esto contidos em um mesmo software, compartilhando informaes de forma dinmica. Sua implantao deve ser planejada, pois se trata de um sistema de elevado custo, que precisa alinhar-se aos objetivos da empresa. A metodologia de implantao tambm fundamental, visto que no fcil migrar de sistemas anteriores para esse sistema integrado. A grande dificuldade est na adaptao das pessoas ao seu uso at total implantao, que pode levar em mdia um ano (depende do tamanho da organizao e da quantidade de mdulos utilizados). Percebe-se o ganho no uso dessa tecnologia a longo prazo: Os executivos de diversos nveis tm acesso mais fcil s informaes para tomada de deciso; gastam menos tempo com atividades burocrticas. O impacto nas finanas no visto de forma rpida e direta (como em sistemas de manufaturas, por exemplo), mas seu uso aumenta a agilidade e a transparncia da companhia. Mundo de bits e bytes Na realidade, os circuitos eletrnicos do computador entendem somente a indicao de que existe ou no corrente eltrica no circuito. Estas duas situaes so representadas por dois valores: zero (0) e um (1). Esse sistema de dois smbolos chamado de sist ema binrio, de onde vem o termo BIT, forma abreviada de dgito binrio (Binary Digit). Um bit a menor unidade de informao com a qual um computador pode trabalhar. Byte a unidade de medida da memria do computador. O acrnimo de Binary Term (termo binrio). Um byte composto de 8 bits. A quantidade necessria de bits para representar um caractere (letra ou nmero) no sistema binrio. Um byte, portanto, representa apenas uma pequenssima quantidade de informao: a memria de um computador comporta muito mais e para expressar essa capacidade so utilizados mltiplos do byte, da mesma forma que, para expressar peso, por exemplo, utilizamo s mltiplos da grama (quilo, tonelada, etc.).

Curiosidade: O mundo produziu cerca de trs Exabytes de novas informaes no ano de 2000, o que daria para cada habitante do planeta uma quantidade equivalente existente em 500 livros comuns de 300 pginas de texto e ilustraes ou dois disquetes. A quantidade de informao produzida no mundo dobra a cada ano, sem perspectiva de diminuir esse ritmo. A informao impressa corresponde a apenas 0,003% do total produzido no mundo (SIQUEIRA, 2001). Tabela de equivalncia 8 bits so equivalentes a 1 byte 1024 bytes so equivalentes a 1 Kilobyte 1024 Kilobytes so equivalentes a 1 Megabyte 1024 Megabytes so equivalentes a 1 Gigabyte 1024 Gigabytes so equivalentes a 1 Terabyte 1024 Terabytes so equivalentes a 1 Petabyte 1024 Petabytes so equivalentes a 1 Exabyte Uma rede de computadores um conjunto de, no mnimo, dois computadores conectados entre si com o objetivo de compartilhar informaes e tambm os recursos de hardware (por exemplo, uma impressora). Os tipos de redes so LAN, MAN e WAN. LAN (Local Area Network) restrita a uma rea geogrfica prxima, como uma sala, um andar, um prdio ou mesmo um pequeno conjunto de prdios. MAN (Metropolitan Area Network) uma rede com abrangncia de alguns quilmetros, como a regio geogrfica de uma cidade ou um grande campus universitrio. WAN (Wide Area Network) uma rede na qual a abrangncia se estende por grandes regies, como estados ou mesmo pases. Os principais componentes de uma rede so os meios de ligao ou mdia, dispositivos de acesso, computadores e um sistema operacional. Estes dois ltimos itens j foram abordados anteriormente. Redes de computadores Meios de ligao ou mdia compreendem o meio fsico que interliga os computadores e por onde trafegam os dados. So os cabos que conectam os computadores. Os mais comuns so os cabos coaxial, cabo de par tranado e a fibra ptica. Tambm existem redes que no utilizam cabeamento fsico, chamadas redes sem fio, que iremos ver em seguida.

Dispositivos de acesso so as placas de rede, em que se conectam os cabos nos computadores. Em redes sem fio, esses dispositivos podem ser uma antena. Em uma rede, os computadores podem ser classificados em dois tipos: computador servidor (server) e computador cliente (client). Servidor um computador, geralme nte, de maior capacidade de processamento e memria. Sua funo centralizar e administrar os recursos de software e hardware compartilhados na rede. Cliente o computador que acessa os recursos da rede. Tecnologia sem fio A tecnologia sem fio (wireless) a cada dia que passa torna-se cada vez mais pres ente no cotidiano das pessoas. O que, at ento, eram equipamentos de elite, hoje se transformam em ferramentas de trabalho importantes para uma populao numerosa. O telefone celular, com seus inmeros planos de utilizao (incluindo pr-pagos via carto e ps-pagos com conta telefnica), um grande exemplo de tecnologia sem fio que transformou as comunicaes com imensa aceitao e repercusso. Com a importncia crescente das comunicaes sem fio, vrios estudiosos formulam alguns preceitos, paradigmas e leis que orientam esse segmento, como a Lei de Co oper e a Lei de Moore.

A Lei de Cooper, formulada por Martin Cooper, o inventor do celular, afirma que o nmero de transmisses de voz ou de dados que se consegue enviar pelo ar em todo o mundo dobra a cada 30 meses. Desta forma, em poucos anos poderemos ter aparelhos sem fio conectados Internet de alta velocidade. A Lei de Moore, elaborada por Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, afirma q ue o processamento dos microchips dobra a cada 18 meses e garante o barateamento e a popularizao da tecnologia em escala jamais vista. De acordo com ela, voc pode colocar hoje no bolso da camisa um computador de mo 100 milhes de vezes mais poderoso que o ENIAC, o primeiro computador totalmente eletrnico, um monstro de ferro de 30 toneladas que ocupava uma sala de 200 m. No futuro, acredita-se que os aparelhos sem fio sero variados, unindo diferentes dispositivos, dependendo do perfil do seu usurio. Cmera, tocador de msica, navegador de Internet, palmtop, podero ser encontrados em diferentes combinaes, por meio de uma equao ainda no resolvida. Algo parecido com o computador transformar-se em um celular devido ao seu tamanho cada vez mais compacto e sua possibilidade de enviar voz, alm de dados ou, no caminho inverso, o celular transformar-se em um pequeno computador, pois esto cada vez mais inteligentes, absorvendo funes variadas. Nesta aula voc aprendeu sobre: o surgimento do primeiro computador chamado ENIAC; os tipos de computadores - desktop, notebook, computadores de mo, supercomputadores, mainframe; conceitos, diferenas e exemplos de hardware e software;

software livre versus software proprietrio; Administrao Digital e sistemas ERP; bits e bytes; redes de computadores e tecnologia sem fio.

Agora que voc j conhece as tecnologias que apiam a crescente vida digital, preparese para, na prxima aula, ver de que forma essa nova concepo de rede abordada por meio da Internet, Intranet e tambm como a virtualidade surge em novas modalidades de trabalho corporativo. Voc estudar como se estruturam as empresas virtuais e com o o teletrabalho se fortalece. Para finalizar, deixamos uma questo para voc refletir. A evoluo dos computadores, softwares e redes permitiu que as pessoas trabalhem de forma diferente, extremamente apoiadas na tecnologia. Ser que a maior flexibilida de em horrios e locais de trabalho realmente traz mais liberdade ou acarreta em dependncia? Agora que voc j conheceu conceitos indispensveis para o entendimento do funcionamento de um computador e sua rede de computadores, nesta aula voc vai aprender sobre a Internet. O assunto ser abordado de maneira tcnica, incluindo tambm seu surgimento e evoluo. Voc descobrir as funcionalidades bsicas da Internet, visualizando todas as suas ferramentas e utilidades. Possivelmente, voc j as conhece e as utiliza, mas, mesmo assim, encontrar aqui suas descries e tambm quem a inventou, para que possa aprofundar-se um pouco no mundo da Internet. A Intranet, a Extranet e a Internet 2 tambm sero explicadas, mostrando, a importnci a da democracia da informao e a necessidade da incluso digital por meio de programas especficos e com a mobilizao do maior nmero possvel de pessoas nessa causa.

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Aula 2 - Internet Histria da Internet Internet no Brasil Projeto RNP Utilizao e servios da internet Intranet e extranets Virtualidade Internet 2 Democratizao da informao Como surgiu a Internet A Internet nasceu nas bases militares e foi para os ambientes acadmicos. Depois d e consolidada, partiu para as empresas, chegando aos lares e escolas. impressionan te como a rede tem se expandido vertiginosamente, dentro de um cenrio globalizado. Dcada DE 60 A histria da Internet comeou com um grupo da Fora Area Americana, na dcada de 60, ao analisar os riscos de um ataque sovitico. O grupo elaborou um estudo de co mo controlar e efetivar a defesa do ataque de msseis e bombas, mantendo essas informaes militares seguras, mas com a possibilidade de compartilh-las com outros rgos governamentais (LEINER, 1997).

O resultado do estudo foi a Internet, seu objetivo inicial era a interligao dos computadores dos centros de pesquisa das Universidades da Califrnia de Los Angele s e Santa Brbara, Universidade de Utah e o Instituto de Pesquisa de Stanford. A red e deveria permitir que, mesmo se algumas de suas partes fossem destrudas (um possvel ataque nuclear), os demais computadores continuassem se comunicando. Em setembro de 1969 ela entrou em funcionamento e ficou conhecida como ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network). Alm da segurana, outro aspecto enfatizado pela National science Foundation (NsF), uma agncia governamental norte-americana para o fomento cientfico, foi a ampliao de poder dos supercomputadores. Conectados, eles tornaram-se mais eficientes. Cientistas, pesquisadores e engenheiros podiam, ento , acessar os supercomputadores a partir de seus escritrios e laboratrios. Dcada de 70 A rede comea a crescer de forma acelerada. Em 1973, tornou-se internacional com a conexo de sites relacionados com a defesa da Inglaterra e Noruega. Em 1981 conect ava 213 computadores, em 1984, mil mquinas. Em 1987 j estavam conectados 10 mil computadores. Em 1986, a NSFNET (uma rede que englobava tambm os computadores da NSF) conectou-se com a ARPANET. A interligao entre essas duas redes passou a ser conhecida como INTERNET. Em 1990, a ARPANET foi desativada, criando-se em seu lugar a DRI (Defense Research Internet). Na dcada de 70, as universidades comearam a participar dessa rede. Com o crescente sucesso, seu gerenciamento tornou-se cada vez mais difcil. Em 1984, ela se dividi u, surgindo a MILNET, dedicada a linhas militares. A busca por protocolos mais confiveis continuou, passando a incluir pacotes de rdios, satlite e segurana de rede s. Dcada de 90 A partir de 1993, a Internet passa a ser explorada comercialmente, deixando de s er utilizada exclusivamente com fins acadmicos. As empresas comeam a perceber a importncia desta ferramenta de comunicao nos negcios, agilizando a troca de informaes e, posteriormente, como efetivo meio para fechamento de negcios: o surgimento do e-commerce (Comrcio Eletrnico). A Internet no Brasil A Histria da Internet no Brasil inicia-se em 1988, com a interligao de grandes universidades e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, So Paulo e Porto Alegre ao s Estados Unidos. Em 1989, o Ministrio da Cincia e Tecnologia formou um grupo composto por representantes do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico), da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), da FAPESP (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo), da FAPERJA (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e da FAPERGS (Fundao de Amparo

Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul) para discutir o tema. O projeto RNP (Rede Nacional de Pesquisa), pode ser dividido em trs fases

A Fase I da RNP, no perodo de 1991 a 1993, foi dedicada montagem da chamada Espinha Dorsal (backbone). Em 1993, a RNP j atendia onze estados do pas. A Fase II, a partir de 94, concentrou-se em ampliar a velocidade da rede, pois c om o grande aumento de instituies conectadas percebeu-se que aplicaes interativas no eram visveis em velocidades inferiores a 64 Kbps. Montou-se, ento, uma infraestrutura bem mais veloz que a anterior e a RNP firmou-se como referncia em aplicao de tecnologia Internet no Brasil. Em maio de 1995 iniciou-se a abertura da Internet comercial no Pa..s. Nesse perodo, a RNP passou por uma redefinio de seu papel, deixando de ser um backbone restrito ao meio acadmico para estender seus servios de acesso a todos os setores da sociedade. Com essa reorientao de foco, a RNP ofereceu um importante apoio para a consolidao da Internet comercial no Brasil . A Fase III denominada RNPII, conectando-se a iniciativa norte-americana Internet 2, ser o assunto abordado ainda neste mdulo, em Internet 2. Utilizao e servios da Internet A Internet uma grande ferramenta de comunicao e, por isso mesmo, ela encontra-se nos mais diversos ambientes. Saiba mais sobre os termos utilizados na Internet, sua utilizao e os servios de comunicao disponveis. Site O conjunto de pginas de determinado assunto ou endereo, um espao definido na Rede Mundial de Computadores, criado, organizado, produzido e identificado com u m determinado emissor (pode ser uma instituio governamental ou no, uma empresa ou at mesmo o espao de uma pessoa). Home page a pgina inicial de um site. O primeiro contato com o internauta. Por meio dela qu e so oferecidas as demais opes de navegao para percorrer o site. Sites de busca Conjunto de pginas na Internet que permite e facilita a busca de assuntos de inte resse do usurio. Ex.: Yahoo, Cad, Altavista, Google. Esses sites indicam outros, relacionados com aquilo que voc procura. Sites de contedo So os Ambientes Virtuais com as informaes propriamente ditas, sobre os mais diversos assuntos. Ex.: site do SENAI SC, que apresenta tudo que voc deseja saber sobre o SENAI (cursos, eventos, consultorias, etc.). Portais Renem vrios sites que possuem alguma coisa em comum. Por exemplo: um portal sobre educao pode reunir sites de vrias universidades, cursos a distncia, pesquisas,

bibliotecas, etc. Outro exemplo: um portal de construo civil pode abrigar sites de engenharia, arquitetura, fornecedores de materiais, associaes de classe, etc. Comunidade virtual Rene grupos de pessoas ou organizaes que se relacionam utilizando a comunicao eletrnica. Podem realizar negcios, trocar informaes sobre um determinado assunto ou segmento econmico, seja industrial ou comercial. Hipertexto O hipertexto ou hiperlink ou apenas link um texto relacionado com outro, de form a no-linear. Por exemplo: digamos que voc est lendo um texto na tela do computador. Aparece a palavra vestibular. Ao passar sobre ela com o mouse, ou clicar nela, s urge na tela outro texto, relacionando datas dos vestibulares, matrias que cairo ou outros contedos definidos por quem criou o site e a pgina. O hipertexto um acesso nolinear aos assuntos, ou seja, ele no vem aps outro texto, mas est disponvel paralelamente. HTML O HTML (Hypertext Markup Language) uma linguagem utilizada na Internet. Ela permite mostrar textos, grficos, arquivos multimdia, empregar hipertexto e efetuar links, ligaes com outros sites e pginas. WORLD WIDE WEB A Word Wide Web - WWW (teia de alcance global), um sistema de busca e troca de informaes desenvolvido no incio dos anos 90 com o objetivo de simplificar e tornar mais ergonmico o uso da Internet. Ela compreende um sistema de hipermdia (hipertexto, imagem, udio e vdeo) que permite a troca de informaes de maneira transparente para usurios da Internet, mesmo com uso de plataformas (sistema operacional e hardware) diferentes. Para visualizar o ambiente web, necessrio um software de navegao. Os navegadores (browsers) so programas que permitem acessar a Internet pelas pginas da web. BATE-PAPO assim que se costuma chamar a conversa em tempo real pelo computador. Em alguns sistemas mais antigos de chat (conversao), a tela dividida em duas. Cada parte contm o texto de um dos interlocutores. Novos sistemas permitem a criao de salas de conversa, inclusive pelas pginas da web. IRQ, ICQ, MSN So softwares especficos que permitem conversas em tempo real. Com o ICQ e o MSN, por exemplo, voc coloca em uma agenda no computador as pessoas com quem deseja manter contato. Cada vez que elas esto conectadas, o software lhe avisa, permitindo, assim, que voc inicie o dilogo.

GRUPOS DE DISCUSSO So listas ou fruns para que um grupo de pessoas possa se inter-relacionar em funo de um tpico ou assunto de interesse comum. As mensagens so enviadas para todos os integrantes do grupo, possibilitam a troca de idias, registros e disseminao de informaes. FTP Significa File Transfer Protocol, um protocolo de transferncia de arquivos. Com e le, possvel efetuar cpias, baixando-as em seu computador (download) ou transferindo arquivos de seu computador para a Internet (upload), permitindo que outros usurio s venham a baix-los quando necessrio. Domnio O Domain Name System - DNS (em portugus, Sistema de Nomes de Referncias) cria uma hierarquia de domnios e o corao da Internet. Cada endereo IP, na verdade, constitudo por quatro nmeros divididos por pontos, como: 166.52.128.62, dificultan do memorizar tais endereos. O DNS estabelece um nome de domnio, usando letras facilmente reconhecveis. Ex.: www.yahoo.com.br. As ltimas letras, br, identificam a sigla do pas do domnio. E-MAIL O correio eletrnico (eletronic mail) , sem dvida, o servio mais utilizado da Interne t. Ele permite a troca de mensagens, que chegam quase que imediatamente, entre os usurios da rede. Para enviar uma mensagem, voc precisa conhecer o endereo de email do destinatrio. Voc reconhece os endereos eletrnicos pelo uso do smbolo @ (arroba). Geralmente, o endereo apresenta as seguintes indicaes: [email protected] Intranets e Extranets As Intranets so redes privativas de empresas que utilizam a infra-estrutura de comunicao de dados da Internet para estabelecer comunicao interna ou com qualquer outra empresa conectada Internet. Tambm utilizam o mesmo tipo de interface grfica da Internet (protocolos de comunicao TCP/IP). USOS DA INTRANET A Intranet est voltada para a comunicao. No entanto, o uso das Intranets permite qu e a comunicao rompa as fronteiras fsicas formadas pelos edifcios de organizaes, por cidades e pases. Em muitos casos, os encontros face a face no so prticos pela falta de disponibilidade de tempo ou pelos custos elevados de viagens. Para organizaes com filiais em diferentes cidades, ou mesmo pases, fica oneroso e praticamente impossvel transportar as pessoas para um nico local de reunio. Uma filosofia de trabalho em grupo pode levar funcionrios de diferentes cidades a compartilhar arquivos, discutir relatrios, ensinar e capacitar colegas utilizando -se de

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_04.png http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_10.png recursos como chats, videoconferncia, programas de comunicao, e-mails, quadro de recados, entre outros. Intranets A Intranet na empresa traz toda uma tecnologia que torna os processos mais competitivos, pois o Ambiente Virtual facilita as relaes. Sua interface, muito acessvel, uma plataforma para outras tecnologias como a videoconferncia, trabalhos colaborativos, teletrabalho, etc. Uma ferramenta poderosa de gesto administrativa e de disseminao de polticas internas.

Benefcios da Intranet Melhor conduo dos negcios. Manuteno de contato interativo com compradores. Maior eficincia na venda de bens e servios. Integrao dos recursos da corporao. Otimizao nas operaes e trabalho dos funcionrios. Maior integrao entre os profissionais. Disponibilizao das informaes para todos, a qualquer hora e em qualquer lugar. Maior agilidade nos negcios. Economia de capital.

Extranets A Extranet uma rede geograficamente distribuda (WAN), construda utilizando enlaces de comunicao proprietrios. Ela tambm utiliza protocolos de comunicao TCP/IP e oferece servios similares aos da rede Internet. Geralmente, as Extranets so usadas pelas corporaes para interligar vrias sedes, facilitar a comunicao com fornecedores, representantes ou qualquer grupo seleto de pessoas com as quais pr eciso manter uma comunicao constante. As organizaes podem estabelecer Extranets privadas entre elas ou utilizar a Intern et como parte das conexes de suas redes. Com essas redes, clientes, fornecedores, subcontratados, consultores e outros pblicos predefinidos podem acessar sites selecionados da Intranet e banco de dados de outras empresas, por exemplo (RIENN , 2001).

Virtualidade O conceito de virtualidade utilizado na Tecnologia da Informao para descrever situaes em que a comunicao ou o relacionamento no feito de forma presencial e sim com equipamentos e tecnologias de comunicao que simulam esse contato e cujos exemplos encontram-se em organizaes, comrcio, educao e vrios outros segmentos da sociedade.

Organizaes virtuais A virtualidade pode se manifestar na virtualizao de uma empresa: os funcionrios deixam de ter o contato face a face tradicional, trabalhando em um mesmo prdio, e passam a participar de uma equipe de teletrabalho, que utiliza uma rede de comun icao eletrnica e emprega recursos tecnolgicos para favorecer a cooperao. Uma organizao virtual deixa de investir em ambientes fsicos concretos para administrar unidades distintas. Michael Dell, da Dell Computers, (EXAME, 1999) salienta que a Tecnologia da Informao est mudando drasticamente a maneira como as empresas fazem negcios. Ele diz que as empresas se transformaro em corporaes virtuais. Loja Virtual Pela Internet so disponibilizadas informaes sobre produtos, bem como mecanismos para sua aquisio e entrega. Aula virtual Os contedos so transmitidos por tecnologias especficas de educao eletrnica, assim como o acompanhamento do professor (usualmente chamado de tutoria). Pode-se empregar a Internet (e seus aplicativos, tais como videoconferncia, chat, e-mails ) e os CDs, dentre outros meios. Iremos ver mais sobre o assunto em educao on-line (EaD). Trabalho em casa Benefcios: flexibilidade de horrio; eliminao do tempo perdido em transporte; reduo com as despesas de manuteno das instalaes fsicas da empresa; estmulo com a proximidade da famlia e de amigos; aumento de produtividade. Desvantagens: facilidade de disperso com outras pessoas e atividades domsticas; necessidade de muito auto-estmulo e elevado grau de organizao; aumento da solido e de estresse; falta de diferenciao entre espao e tempo para o lazer e o trabalho; aumento da carga horria dedicada sem retorno financeiro equivalente; dificuldade com os sistemas de telecomunicao. Internet 2 A partir do lanamento do edital Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocida de, em outubro de 1997, a RNP deu incio a terceira fase do projeto, denominada RNP2. O objetivo foi incentivar o desenvolvimento de uma nova gerao de redes Internet,

interligando todo o pas numa rede acadmica de alto desempenho e conectando-se iniciativa norte-americana Internet 2. Em maio de 2000, o ministro da Cincia e Tecnologia inaugurou o novo backbone RNP 2, o qual atinge os 27 estados da federao com capacidade de conexo de at 155 Mbps. A conexo Internet 2 foi estabelecida em agosto de 2001 atravs de um canal de 45 Mbps, cedido pelo projeto AMPATH. Desde janeiro de 2001, a RNP opera um link internacional de 155 Mbps, o qual ser conectado ao principal backbone da Internet 2, o Abilene (RNP, 2008). Democratizao da informao Crianas, jovens e adultos tm olhos deslumbrados com a tecnologia. Buscam a mesma coisa: a aproximao pelo saber. Diferente da televiso, que dispersa (embora as pessoas estejam juntas), o computador integra. O fotgrafo Ricardo Teles, do projeto incluso digital, descreve a emoo dessa busca: "No terminal, enquanto mos de dois ou trs meninos esto sobre o mouse, um deles grita: 'j sei como se faz!'. A todos ficam quebrando a cabea para saber aonde se v ai, despertados pelas possibilidades da informtica. Unio. Todos querendo aprender juntos." Democratizao da informao O problema da excluso Solucionar a excluso digital no significa somente dar a cada pessoa um computador com acesso Internet. Mais do que simplesmente ensinar a tcnica da informtica, o trabalho deve estabelecer pontes para aproximar mundos que, socialmente, encontr amse distantes. Neste horizonte que se descortina possvel vislumbrar o resgate mais importante do exerccio da cidadania. A tecnologia, em si, tem o poder de amplific ar o conhecimento. Pode tambm ampliar a diferena social em funo da falta de acesso da populao menos favorecida aos recursos tecnolgicos. Por isso a necessidade de um trabalho consistente para evitar um cenrio social com diferenas ainda maiores. Cenrios No projeto de Incluso Digital, da Microsoft Brasil, a viso dos cenrios de atuao para tais esforos bem ecltica. Rio de Janeiro, em um cenrio de morros, barracos, vias estreitas, drogas, polcia, bandidos e tiros, no morro Estcio, um menino de costas para o Po de Acar abraa o Rio de Janeiro. Minutos antes, estava em frente a um computador, cercado de apos tilas, decifrando o futuro. Ainda no Rio de Janeiro, num presdio de segurana mxima, um ex-ladro afirma que agora sabe montar e desmontar um computador. Enquanto isso, conta o tempo que fa lta para ser solto e sonha com a liberdade.

Cenrios So Paulo, o panorama traado engloba trombadinhas, trnsito, poluio, favelas, Rio Tiet. Na rua 13 de maio, no bairro do Bexiga, crianas e adolescentes dos bairros Campo Limpo e Jardim ngela, da periferia paulista, montam no computador um jornal e discutem sexualidade, gravidez na adolescncia e outros problemas de suas regies carentes. Cear, nessa regio assolada pela seca, caatinga, desemprego e emigrantes, os trabal hos voltam-se para a troca de experincias com outras escolas, cujo objetivo conhecer o Nordeste, depois o Brasil, criando uma corrente de saber. Voc terminou a segunda aula do Mdulo 2 do curso. Nesta aula voc aprendeu sobre: como surgiu a Internet; a Internet no Brasil; utilizao, servios e termos da Internet; conceitos de Intranet e Extranet; o projeto Internet 2; e a democratizao da informao por meio da incluso digital.

Faa o exerccio de passagem desta aula, anote todas as suas dvidas e volte ao contedo para esclarec-las. importante seguir em frente sem ter dvidas pendentes. Na prxima aula voc ir aprender sobre comunicao. Aula 3 - Comunicao Groupware Correio eletrnico Telefone e fax via Internet Editorao de pgina na rede Conferncia de dados e voz Videoconferncia Fruns de discusso Sistemas de batepapo

Ferramentas de administrao do trabalho em colaborao O surgimento da comunicao entre as pessoas por meio de computadores s foi possvel aps o surgimento das Redes de Computadores. Na aula anterior voc aprendeu sobre a Internet e soube que possvel, por meio dela, realizar vrias tarefas do cotidiano pessoal ou empresarial. Nesta aula conheceremos as diversas formas de comunicao existentes de groupware como: correio eletrnico ou e-mail, telefone e fax via Internet, editorao de pgina na rede, conferncia de dados e voz, videoconferncia, fruns de discusso e bate-papos on-line As pessoas freqentemente precisam interagir umas com as outras para que as coisas sejam feitas. E como voc j sabe, a Tecnologia da Informao est mudando o modo como trabalhamos e estudamos juntos. Os sistemas colaborativos fornecem ferramen tas para nos ajudar a participar comunicando idias, compartilhando recursos e coordenando nossos esforos de trabalho cooperativo, como membros dos muitos processos formais e informais e de equipes e grupos de trabalho de projet os que constituem muitas organizaes de hoje. Groupware um software que permite a mltiplos usurios compartilharem informaes entre si e trabalharem juntos em diversos projetos, ou seja, um software de colaborao. O groupware destina-se a tornar mais fceis a comunicao e coordenao das atividades dos grupos de trabalho e a cooperao entre os usurios finais, seja onde f or que os membros de uma equipe estejam localizados. Assim, embora os pacotes de groupware forneam uma variedade de ferramentas de software que podem realizar muitas tarefas importantes, a cooperao e a coordenao ente as equipes e os grupos de trabalho que eles propiciam so sua caracterstica fundamental. Muitos analistas da indstria acreditam que as capacidades e o potencial da Intern et, bem como das Intranets e Extranets, esto se dirigindo para uma demanda por ferramentas laborativas nos negcios. Por outro lado, so tecnologias da Internet como navegadores e servidores de rede, documentos e bancos de dados em hipermdia e Intranets e Extranets que esto fornecendo as plataformas de hardware, software, dados e redes para muitas das ferramentas de groupware para colaborao nas empresas desejadas pelos usurios (BRIEN, 2004). Correio eletrnico

E-mail (eletronic mail) ou correio eletrnico est passando frente do correio postal e at do telefone, como nosso principal meio de comunicao de longas distncias. Isso tem se tornado uma realidade cada vez mais freqente e muito claro que como usurio ativo da Internet voc passar nos meses e anos vindouros uma parcela crescente de s ua vida lidando com e-mail. O e-mail um importante meio para transmitir cpias eletrnicas de documentos, arquivos de dados, e contedo em multimdia. Teoricamente, seu provedor de servios de e-mail deve ser um aliado ativo que faz bem mais do que passar mensagens de u m lugar para outro. Ele deve ajud-lo a organizar o armazenamento de suas mensagens, filtrar correspondncias indesejadas, transferir arquivos, dar um aspecto elegante sua mensagem e manter a privacidade de suas mensagens particulares. Correio eletrnico O lado negativo a sobrecarga de informaes provocadas por excessivas mensagens de diversas fontes. E mais ainda, o grande nmero de junk e-mail (correspondncias descartveis, tambm conhecidas como spamming), que est inundando as caixas de email de muitos usurios. Muitas solues esto sendo tentadas para esse problema, inclusive aes legais e restries organizacionais ao uso do e-mail. Mas os especialistas concordam que o us o de software de e-mail com boas capacidades de gerenciamento deve ser a primeira linha de defesa de todo usurio (BRIEN, 2004). Telefone e fax via Internet A Internet no mais utilizada apenas para enviar e-mail e "surfar" na rede. Ela es t se tornando um meio de comunicao de baixo custo e praticamente universal, ajudando a enviar fax, recuperar correio de voz e transmitir conversas bilaterais. Voc pode agora usar a Internet para servios de telefone, correio de voz, fax e pag ers. Tudo que voc precisa um PC devidamente equipado e software como o Internet Phone, ou Netscape Conference, ou ainda Microsoft Netmeeting. Muitas empresas agora oferecem servios unificados de mensagem que captam sua correspondncia por voz, fax e e-mail em uma nica caixa postal na rede (ou escritrio virtual) que voc pode acessar com seu navegador. Por uma tarifa adicional, voc pod e ser chamado por pager quando chegam novas Editorao de pgina na rede Pode ser considerada como uma importante ferramenta de comunicao eletrnica para colaborao entre pessoas, entre empresas ou entre pessoas e empresas. Uma empresa que queira divulgar seus servios e produtos na web, por exemplo, pode r contratar um profissional adequado para desenvolver um site que conter todas as informaes necessrias sobre ela. Um escritor poder utilizar um servio de blog

disponvel na web para divulgar seu livro e para receber comentrios e elogios de se us leitores.

Um funcionrio de uma empresa que deseja inserir notcias no site tambm pode cadastrar essas informaes por meio de um sistema web. As pessoas podem realizar cadastro de currculos na Internet para que fique disponvel s empresas e sempre que desejarem podero voltar e alterar as informaes (BRIEN, 2004). Conferncias de dados e voz As conferncias de dados e voz geralmente so realizadas em conjunto por que costumam ser usadas ao mesmo tempo nas situaes de trabalho. As conferncias por voz recorriam anteriormente a sistemas de speaker-phone (fonte falante), mas agora podem ser realizadas com Mdulos de Navegao como o Netscape Conference ou o Microsoft Netmeeting e outros softwares e groupwares de telefone via Internet. Esses pacotes suportam conversas telefnicas pela Internet ou Intranets entre um PC e outros PCs em rede habilitada para voz. Conferncias de dados e voz A conferncia por dados tambm conhecida como whiteboarding (ou quadro branco). Nesse mtodo, um pacote conecta dois ou mais PCs pela Internet ou Intrane ts para que uma equipe possa compartilhar, marcar e revisar um whiteboard de desenh os, documentos e outros materiais exibidos em seus monitores. Assim, todos podem visualizar o mesmo documento ou imagem grfica em seus PCs, marc-lo em tempo real com ferramentas de pintura e desenho, destacar e salvar o documento anotado no banco de dados de seu projeto (BRIEN, 2004). Videoconferncia A videoconferncia uma ferramenta de colaborao nas empresas e cursos que possibilita conferncias de vdeo e udio em tempo real entre PCs em rede (conhecidas como videoconferncias eletrnicas) ou em salas, ou auditrios de reunies em rede em diferentes locais (chamadas teleconferncias). Em ambos os casos, a colaborao entre equipe e empresas pode ser ampliada com uma classe inteira de comunicaes interativas em vdeo, udio, documentos e whiteboards. Software de videoconferncia eletrnica como o CU-seeMe da White Pine e o Proshare da Intel so lderes no mercado. As sesses so realizadas em tempo real, com os principais participantes sendo televisados enquanto os participantes em locais distantes apenas podem participa r com perguntas e respostas em voz. Pode tambm consistir no uso de televiso em circuito fechado para alcanar pequenos grupos, em lugar do uso de transmisso televisiva par a alcanar grandes grupos em mltiplos estabelecimentos. Videoconferncia A videoconferncia tem sido usada em eventos, reunies, vendas, lanamentos de novos produtos e formao e treinamento de funcionrios. Vem se tornando uma maneira eficiente, econmica e eficaz para apoiar as comunicaes e a colaborao entre equipes e grupos de trabalho ou estudos fisicamente deslocados. A reduo do tempo e dinheir o

com viagens para participar de reunies resulta em maior produtividade da equipe b em como em economias de custo e tempo (BRIEN, 2004). Fruns de discusso Permitem ao usurio colocar textos e fazer download de arquivos de dados e program as alm de fornecer um frum para discusses de textos on-line por membros de grupos de usurios de interesses especficos na Internet e em grandes servios on-line. Podem ser utilizados pelas empresas para criar ou incentivar comunidades de inte resse ou comunidades virtuais. Clientes, fornecedores, potenciais clientes, representa ntes de empresas e outros podem desenvolver um contato que fortalea suas relaes e lealdade para com uma empresa e seus produtos. Os membros da equipe podem pedir e fazer comentrios, publicar mensagens, analisar documentos e at votar e tomar decises on-line. Os fruns de discusses so uma tima ferramenta para colaborao quando realmente no preciso reunir uma equipe, mas deseja-se incentivar e compartilhar a contribuio de cada membro na equipe do projeto. Um exemplo prtico seria uma empresa utilizar groupware de fruns de discusses para monitorar o grupo de discusso de atendimento ao cliente que ela criou na Internet . Um representante de vendas poderia selecionar apenas as contribuies discusso do funcionrio de um determinado cliente da empresa para avaliar o feedback dado ao cliente. Ou um analista de atendimento ao cliente poderia criar um grupo de disc usso virtual (BRIEN, 2004). Sistemas de bate-papo O bate-papo permite que duas ou mais pessoas mantenham conversas on-line em temp o real por texto. Com ele, voc pode conversar e compartilhar idias interativamente digitando seus comentrios e vendo as respostas na tela do seu monitor. H diversos softwares disponveis que oferecem o servio, mas destacam-se as salas de bate-papo (chat room) que podem ser encontradas na Internet, como no site da Amri ca Online. Ou ainda softwares como MSN, ICQ que permitem que o usurio tenha uma agenda de seus contatos prediletos ou IRC (Internet Relay Chat) que permite ao u surio criar a sua prpria sala de bate-papo. As salas de bate-papos tambm esto sendo adicionadas aos sites como mais uma maneira de incentivar a participao e colaborao de clientes ou funcionrios e at mesmo para suporte (BRIEN, 2004). Ferramentas de administrao do trabalho em colaborao Ajudam as pessoas a executar ou administrar juntas atividades de trabalho por me io de: agendamento e programao utilizar agendas eletrnicas e outros dispositivos de

groupware para programar, notificar e lembrar automaticamente os membros de equi pes

e grupos de trabalho dotados de computadores em rede sobre reunies, compromissos e outros eventos; gerenciamento de atividades e projetos administrar projetos de equipes e grupos de trabalho por meio de programao, acompanhamento e mapeamento da situao de execuo das atividades de um projeto; sistemas de fluxo de trabalho ajudam os trabalhadores do conhecimento conectados em rede a colaborarem para realizar e gerenciar o fluxo de tarefas de trabalho estruturadas e o processamento eletrnico de documentos em um processo empresarial ; gerenciamento do conhecimento organizar e compartilhar os diversos formulrios de informaes administrativas dentro de uma organizao. Inclui o gerenciamento de bibliotecas de documentos de projeto e da empresa, bancos de dados de discusso, bancos de dados em multimdia em sites e outros tipos de bases de conhecimento (OBRIEN, 2004). Voc terminou a terceira aula do Mdulo 2 do curso. Nesta aula voc aprendeu sobre recursos ligados comunicao como: - correio eletrnico ou e-mail; - telefone e fax via Internet; - editorao de pgina na rede; - conferncia de dados e voz; - videoconferncia; - fruns de discusses e bate-papos on-line; - ferramentas de administrao do trabalho em colaborao. Agora aproveite para realizar um exerccio sobre o contedo aprendido, veja na prxima tela. Aula 4 - Educao on-line Nova relao com o saber EaD: Educao a Distncia Outro tempo, outro espao Conhecendo as mdias

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_04.png Benefcios da EaD Universo conectado O computador na sala de aula O papel do aluno O papel do tutor Usos da tecnologia Este Mdulo trata de um tema que tem tomado conta das salas de aula: a tecnologia, cada vez mais presente, utilizada por professores e alunos como ferramenta complementar para as atividades curriculares.

Tambm uma ferramenta que ganha um destaque todo especial em casos como da educao a distncia, em que ela representa uma interface muito amigvel entre alunos, colegas e professores. Quais so as mdias que se adaptam a cada caso? Quem efetivamente participa dessa comunidade acadmica conectada? Saiba, alm disso, como evoluiu a informtica no Brasil e tambm como a Educao a Distncia cresceu no pas, adaptando-se a novas realidades, condutas e tecnologias que vm acompanhando uma sociedade globalizada em constante evoluo. Nova relao com o saber A partir do sculo XIX, com a ampliao do mundo, com a progressiva descoberta de sua diversidade, com o crescimento cada vez mais rpido dos conhecimentos cientfico s e tcnicos, o projeto de domnio do saber por um indivduo ou um pequeno grupo tornou-se cada vez mais ilusrio. hoje evidente, tangvel para todos, que o conhecimento passou definitivamente para o lado do no-totalizvel, do indominvel (LEVY,1999).

No ciberespao, o saber no pode mais ser concebido como algo abstrato ou transcendente. Est se tornando cada vez mais evidente (e at tangvel em tempo real) uma comunicao direta, interativa, via correio digital, frum eletrnico, ou outras formas de comunicao por mundos virtuais (KLEIS, 2001). Nova relao com o saber Tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso informao, como: navegao hipertextual, caa de informaes por meio de motores de procura, agentes de software, explorao contextual por mapas dinmicos de dados, novos estilos de raciocnio e conhecimento, tais como a simulao, uma verdadeira industrializao da experincia de pensamento, que no pertence nem deduo lgica, nem induo a partir da experincia. Como essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memrias dinmicas, so objetivadas em documentos numricos (digitais) ou em softwares disponveis em rede (ou de fcil reproduo e transferncia), elas podem ser partilhadas entre um grande nmero de indivduos, incrementando, assim, o potencial de inteligncia coletiva dos grupos humanos. World Wide Web propagou-se como plvora entre os usurios da Internet para tornar-se , em poucos anos, um dos principais eixos de desenvolvimento do ciberespao. Talvez isso no expresse mais do que uma tendncia provisria. Mas, pelos links que ela lana para o resto da rede, pelos cruzamentos ou as bifurcaes que prope, constitui-se tambm numa seleo organizadora, um agente estruturante, uma filtragem desse ambiente. Na web, tudo est no mesmo plano e tudo est diferenciado. Suas pginas expressam as idias, os desejos, os saberes, as ofertas de transao de pessoas e grup os. Atrs do grande hipertexto est borbulhando a multido e suas relaes. EAD - Educao a Distncia Na sociedade do conhecimento, o desenvolvimento cientfico e tecnolgico vem criando nos educadores a necessidade de adotar modelos de ensino que atendam as profunda s mudanas que afetam a sociedade neste incio de milnio, em que a crescente perspectiva de diversificar os espaos educacionais revela um aprendizado sem fronteiras. Em relao s universidades, a Educao a Distncia possibilita a discusso e tambm aes para a melhoria da qualidade dos cursos oferecidos no mundo inteiro, integrand oos com o setor produtivo. Assim, a Educao a Distncia pode ser considerada como uma alternativa para democratizar o acesso educao e distribuir o conhecimento localizado, ainda, em alguns centros de excelncia. EAD - Educao a Distncia Na educao tradicional, professor e alunos encontram-se na sala de aula numa mesma hora e lugar. Na Educao a Distncia, professores e alunos esto separados geograficamente e, algumas vezes, tambm temporariamente, pois so introduzidos no processo, meios de comunicao artificiais. A utilizao da Educao a Distncia , por sinal, bastante antiga: muitos autores comentam que teve incio em 1881, na Universidade de Chicago, a qual oferecia um

curso de hebraico por correspondncia. Dessa poca em diante, tal mtodo de ensino foi se aprimorando por meio do emprego de diversas ferramentas pedaggicas, que dependiam de alguns fatores como, por exemplo: as caractersticas dos alunos e dos professores, do tipo de curso ministrado, da distribuio geogrfica entre escola e alunos, da tecnologia disponvel e da relao custo-benefcio. Na EaD os professores e alunos podem estar separados no tempo. Em relao a isso, so duas as categorias de Educao a Distncia: momentos sncronos requerem a participao simultnea de estudantes e docentes; momentos assncronos no exigem a participao simultnea de estudantes e docentes. Os participantes tm maior liberdade de escolha quanto ao local, hora e material d e estudo, podendo selecionar os mais adequados s suas necessidades. So mais flexveis que os momentos sncronos. Novas Tecnologias de informao permitem e facilitam novas formas de interao com contedos, agora passveis de serem organizados e estruturados de modo no-linear, navegveis, oferecendo ao educando diversas opes de caminhos que podero ser percorridos de acordo com seus interesses ou necessidades especficos. Novas tecnologias de comunicao permitem e facilitam tambm novas formas de interao entre pessoas. As pessoas interagem por meio da integrao e combinao de trs tipos de comunicao: - de um para muitos, tpica dos sistemas de rdio e televiso; - de um para um, tpica dos sistemas postal e de telefonia; - de muitos para muitos, sem dvida o grande recurso oferecido especificamente pel a comunicao mediada por computador.

combinao e integrao dessas formas de interao e desses tipos de comunicao em ambientes on-line com finalidades educacionais resultam numa nova experincia com o tempo e com o espao que precisa ser levada em considerao por uma pedagogia online. Uma nova temporalidade, multissncrona, e um novo espao, puramente comunicacional, relacional, no-fsico, virtual - o chamado ciberespao - oferecem potencialidades e limitaes que devem ser compreendidas, analisadas, avaliadas e levadas em conta quando da formulao de programas e projetos educacionais em rede. A experincia da formao de comunidades virtuais e, especialmente no contexto educacional, a formao de comunidades virtuais de aprendizagem colaborativa, nelas, pessoas interagem umas com as outras segundo objetivos comuns de aprendizagem, compartilhando, analisando e avaliando informaes, apoiando-se mutuamente na construo do conhecimento, aplicando uma inteligncia coletiva, somando competncias e compensando limitaes com potencialidades (SENAI, 2000). Conhecendo as mdias

Material impresso: a Educao a Distncia utilizava, no incio, exclusivamente a mdia impressa. Mesmo com a evoluo de meios com mais recursos de comunicao e interao, o livro, o artigo, a apostila e o texto ainda so fundamentais na educao, tanto a distncia como presencial. Televiso e o vdeo: o emprego pedaggico destes meios pode motivar mais educandos e educadores, oferecendo outras vises sobre os temas trabalhados pelo curso. Teleconferncia: trata-se de um programa de televiso transmitido ao vivo, no qual o s espectadores interagem com os participantes do estdio fazendo perguntas e intervenes por telefone, fax ou correio eletrnico. O educador fica em um estdio de televiso e fala ao vivo, em tempo real, para a audincia. Videoconferncia uma modalidade da TV interativa, pois tanto emissor quanto receptor da mensagem interagem em tempo real, utilizando dados de udio e vdeo. A videoconferncia o meio que mais se aproxima da situao presencial, permitindo a interao entre alunos e professor - mesmo que distantes geograficamente. Internet/web a Educao a Distncia mediada pelo computador e pela Internet tem sido amplamente utilizada nos mais variados nveis educacionais em vrias partes do mundo, principalmente no Canad, Austrlia, Estados Unidos e Israel. A Internet tambm permite a busca de informaes praticamente em tempo real. Benefcios da EaD - Atendimento imediato ou quase imediato ao educando e participante, no importa o lugar do mundo em que estejam sediados. O emprego de materiais didticos impressos e a multimdia, associados com um bom acompanhamento ao aluno, permitir diferentes solues educativas. Podem estar disponveis a qualquer tempo. - Quebra da barreira da distncia geogrfica. Um pas com dimenses continentais como o Brasil pode fazer com que a educao atinja todos os pontos, por mais remotos que sejam. - Estrutura no-linear, pelo uso de hipertexto, permitindo que os prprios alunos escolham suas seqncias de aprendizado.

Universo conectado A Comunidade de Aprendizagem Conectada uma viso de um ambiente mais rico de aprendizado, onde todos os alunos tm acesso a um computador e informao on-line. Cada aluno pode seguir um caminho individual, mais adequado s suas prprias necessidades. O aprendizado ocorre atravs de uma interao contnua e dinmica entre alunos, educadores, pais e a comunidade em geral.

A Comunidade de Aprendizagem Conectada um ambiente interligado no qual as conexes em rede fornecem uma interao dinmica dentro e entre escolas, e entre a escola, o lar e a comunidade, de recursos de aprendizado disponveis via Internet, abrangendo ligaes com bibliotecas e museus, para citar s algumas possibilidades.

Numa Comunidade de Aprendizagem Conectada os pais tm uma ligao maior com a escola de seus filhos. Podem rever on line as lies de casa, saber mais sobre as atividades da escola e se comunicar com mais facilidade e freqncia com professores via teleconferncias ou email. "Os desafios para implementar a viso de uma Comunidade de Aprendizagem Conectada so grandes, mas as recompensas potenciais para todos so to significativas e abrangentes que precisamos trabalhar juntos para concretizar as oportunidades mpares desta viso (adaptado do depoimento de Bill Gates em The Connected Learning Community). Aula 4 - Educao on-line Nova relao com o saber EaD: Educao a Distncia Outro tempo, outro espao Conhecendo as mdias Benefcios da EaD Universo conectado O computador na sala de aula O papel do aluno O papel do tutor Usos da tecnologia

O computador na sala de aula As Tecnologias da Informao e Comunicao devem ser entendidas como mais um recurso a ser integrado ao projeto pedaggico das escolas. Elas no substituem o professor na sala de aula. Seu propsito enriquecer a metodologia empregada, como mais uma ferramenta para o professor. O software educacional entendido como a categoria utilizada no contexto da educao e do ensino. Neste conceito incluem-se, tambm, os softwares utilizados nos proces sos administrativos escolares. Para uma classificao mais diferenciada, utiliza-se a nomenclatura de software Educativo ou Programa Educativo por Computador, abrangendo aqueles cujo objetivo auxiliar os processos de ensino e aprendizagem e

que foram desenvolvidos com o propsito de levar o aluno a construir determinado conhecimento especfico de um contedo didtico. Veja algumas categorias CAI (Computer Assisted Instrucion/ Instruo Assistida por Computador) - foram os primeiros softwares desenvolvidos para educao e, portanto, com uma estrutura ainda muito similar ao processo presencial tradicional. As atividades so apresentadas d e modo encadeado, linear, numa seqncia rgida de contedos. Tutoriais - so programas que disponibilizam on-line o acesso do usurio ao contedo didtico. Buscam reduzir a passividade do aluno, propondo questes s quais ele deve reagir ou responder. Simulao - substitui experimentos reais, porque realiz-los de verdade pode ser muito caro, perigoso ou at mesmo impossvel. Muito utilizada para desenvolver atividades para a compreenso de fenmenos e comprovao de leis da fsica, biologia e qumica. Tambm muito empregada em cursos de capacitao (pilotagem de avies, transportes de risco, mergulho, rea mdica e etc.). Jogos educacionais - esses softwares utilizam a estrutura do jogo com fins didtic os. Possuem regras e objetivos bem especficos, predefinidos, como num jogo. Nesse processo de complexidade crescente de tentar atingir os objetivos do jogo, que o s conhecimentos so elaborados. Muito interativos, os jogos propiciam uma aprendizagem criativa e prazerosa. Tambm so largamente utilizados em capacitao de executivos (OLIVEIRA, 2001; SCLIAR, 1999). O papel do aluno Morgan (1995) apresenta quatro tipos de interveno que um ambiente de aprendizagem a distncia deveria proporcionar, tendo como objetivo facilitar aos estudantes uma abordagem profunda: - um contexto motivacional positivo; - um alto grau de atividade dos alunos; - interao entre eles; e - uma base de conhecimentos bem estruturada de onde eles possam partir. Os estudantes podem se sentir motivados quando as atividades de aprendizagem so relevantes para eles como, por exemplo, quando necessitam buscar o conhecimento para a construo de um projeto, ou para resoluo de problemas de sua prtica. Este tipo de atividade pode gerar um sentimento maior de apropriao (ownerslzip) do ensino e aprendizagem, alm de encoraj-los reflexo e ajud-los a construrem seus prprios significados. Todas essas atividades levam diretamente necessidade de encorajar a interao com os outros. O papel do tutor

O ato educativo entendido como um momento de construo de conhecimento, de intercmbio de experincias e criao de novas formas de participao. Superar estes

modelos enfrentar diferentes desafios tericos, conceituais e principalmente os relacionados prtica educativa de um de seus atores principais, o tutor. Analisando o significado da palavra, tutor aquele que tutela. Aquele que protege , difunde, ampara, confere proteo, dependncia e sujeio. Importante ressaltar que essas caractersticas no fazem parte do perfil de um profissional de um ambiente de aprendizagem que busca a potencializao do ato educativo dentro de uma ao participativa, criativa, relacional e principalmente reflexiva. Neste contexto, necessrio repensar o perfil desse profissional, a fim de que possa superar as caractersticas prprias de modelos autoritrios. Um modelo de aprendizagem construtivista dever contar com profissionais que facilitem a plena ao de sujeitos, com liberdade para perseguirem seus prprios interesses no processo de ensino e aprendizagem e para assumirem seus papis nas diferentes pautas de interao social. Gutierrez (1994) assinala, seis qualidades indispensveis a esse profissional: - possuir clara concepo da aprendizagem; - estabelecer relaes empticas com seus interlocutores; - sentir o alternativo; - partilhar sentido; - constituir uma forte instncia de personalizao; e - facilitar a construo de conhecimento.

Usos da tecnologia Alunos precisam interagir inteligente e objetivamente com textos, sons, imagens, animaes e vdeos por meio de CDs curriculares, softwares, locais da Internet e materiais produzidos por eles mesmos. Devem ter a habilidade de representar um conceito ou idia com o auxlio das mdias, apresentando dados e explorando conceitos curriculares. O objetivo maior preparar os alunos para usar tecnologia para trab alhar com os colegas, especialistas e outros para ento resolver problemas, planejar, compartilhar habilidades e criar documentos e apresentaes. Existem cinco habilidades prticas que todo aluno deve desenvolver para usar tecnologia com bons resultados (MORGAN, 2007).

http://ct.aticenter.com.br/file.php/6/moddata/scorm/9/ilustras/personagem_01.png

Conceito - precisam saber utilizar o Sistema Operacional Windows (e outros tambm, se possvel, como Linux). Necessitam ser capazes de utilizar o ambiente de rede, arquivos, atalhos de teclado, impresso, aplicaes compartilhadas e resoluo de problemas de hardware e software, pelo menos em nvel bsico. Ferramentas de produtividade - todo aluno deveria conhecer o bsico de digitao, edio de textos, bancos de dados e planilhas eletrnicas. Ferramentas para deciso e resoluo de problemas - estas so as tecnologias pelas quais os jovens se interessam naturalmente, como multimdia, editorao eletrnica, artes, mdias digitais, udio e vdeo. Ferramentas de comunicao - os alunos precisam saber pesquisar e obter informao por meio de mdias eletrnicas e a Internet de forma crtica. Questes sociais, ticas e humanas extremamente importante que os alunos aprendam a usar a tecnologia com responsabilidade, demonstrem respeito pela privacidade dos dados e do ambiente d e trabalho dos colegas. Que desenvolvam sua criatividade, compreendam leis de dire itos autorais, tratem o hardware e o software com o devido cuidado e respeito, usem contedo e linguagem apropriados quando se comunicam, sabendo distinguir a informao tica da anti-tica e lembrem-se sempre de empregar antivrus (MORGAN, 2008). Como coloca Druker (1995): A tecnologia em si menos importante do que as mudanas que ela provoca na substncia, no contedo e no foco do ensino na escola. So essas mudanas que realmente importam e elas so eficazes mesmo que as mudanas na tecnologia do aprendizado sejam mnimas. Voc finalizou a quarta aula do Mdulo 2 do curso. Nesta aula voc aprendeu sobre Educao a Distncia: a nova relao com o saber, o que a EaD e a que se prope. Aprendeu que na EaD podemos ter diversos tipos de mdias como: material impresso, televiso e udio, teleconferncia,

videoconferncia, Internet e seus benefcios. Que apesar dos desafios de implementar uma Comunidade de Aprendizagem Conectada as recompensas so significativas e abrangentes. Estudou ainda o papel do aluno e do tutor em EAD e que o aluno deve desenvolver o uso e as habilidades em relao s informaes e tecnologias objetivamente. Agora realize um exerccios de passagem sobre o contedo aprendido. Veja na prxima tela.

Aula 1: Comrcio e Governo Eletrnico Aula 2: Hac