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Tecnologia da Informação para EPPGG 2013
Victor Dalton
Edital
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: 1. Noções sobre processo de desenvolvimento de software: modelos organizacionais, stakeholders, modelagem de negócio, engenharia de requisitos, análise e projeto, implementação, teste, implantação. 2. Papéis e responsabilidades em projetos de software: patrocinador, área de negócio, analista de requisitos, gerente de projetos, equipe de desenvolvimento, equipe de sustentação.
Roteiro
• Considerações Iniciais
• Modelos de processos de software
• Stakeholders
• Modelagem de Negócio
• Engenharia de Requisitos
• Casos de Uso
• Análise
• Projeto
Roteiro
• Implementação
• Testes
• Implantação
• Papéis e Responsabilidades em Projetos de Software
• Metodologias Ágeis
Bibliografia
• Principal • Engenharia de Software: Uma abordagem profissional –
Pressman (7ª ed) • Engenharia de Software – Sommerville (8ª ed)
• Complementar • Princípios de Análise de Projeto de Sistemas com UML –
Eduardo Bezerra (2ª ed) • Introdução ao RUP: Rational Unified Process – Philippe
Kruchten
O que é software?
• Programa + documentação • Caracterísiticas, funções e desempenho desejados (ou
esperados)
• Instalado em máquina ou web
• Software = Sistema?
O que é Engenharia de Software?
• Métodos, princípios e ferramentas que norteiam o desenvolvimento de software.
Processo de Desenvolvimento de Software
• Conjunto de atividades organizadas que leva à produção de software.
• Exemplo: moradia x sistema
Importância da engenharia de software
• Pesquisa em mais de 350 empresas sobre os seus mais de 8.000 Projetos de software – 30 % dos projetos foram cancelados. Dos concluídos, 9% entregues dentro do prazo e do valor estimado(Standish Group –1994).
• Fatores principais relatados como causas das falhas: 1. Requisitos incompletos (13.1%)
2. Falta de envolvimento por parte do usuário (12.4%)
3. Falta de recursos (10.6%)
4. Expectativas não realistas (9.9%)
5. Modificações nos requisitos e nas especificações (8.7%)
6. O sistema não era mais necessário (7.5%)
Modelos de Processo de Software
• Metodologia genérica
• Cinco atividades metodológicas: • Comunicação
• Planejamento
• Modelagem
• Construção
• Emprego
Modelos de Processo de Software
• Fluxo – como essas atividades são organizadas em relação à sequência e ao tempo • Fluxo linear
Modelos de Processo de Software
• Fluxo iterativo
Modelos de Processo de Software
• Fluxo evolucionário
Modelos Sequenciais
• Modelo em cascata
Modelos Sequenciais
• Modelo em cascata
Modelos Sequenciais
• Etapas do modelo cascata • Levantamento de requisitos
• Análise de requisitos
• Projeto
• Implementação (e teste de unidade)
• Teste
• Implantação
Modelos Sequenciais
• Modelo V
Modelos Sequenciais
• Útil somente para adaptar ou aperfeiçoar um projeto já existente
• Projetos reais dificilmente seguem esse fluxo • Cliente dificilmente define todas as suas necessidades no
inicio do desenvolvimento do software • Cliente precisa esperar o software até o final do projeto
Modelos Incrementais
Modelos Incrementais
• Variação: Rapid Application Development
Modelos Incrementais
• Útil quando o produto suporta esse tipo de entrega • Gerenciamento inadequado prejudica o modelo
Modelos Evolutivos
• Desenvolvimento em ciclos • Incremento de novas funcionalidades ao sistema • Reconhecimento do dinamismo do negócio
Modelos Evolutivos
• Prototipação
Modelos Evolutivos
• Prototipação
Modelos Evolutivos
• Espiral
Modelos Evolutivos
• Espiral
Modelos Evolutivos
• Não precisa se encerrar na entrega do software • Reconhecimento explícito dos riscos
• Pode ser difícil convencer o cliente a aceitar esse modelo
• Com quem você faria? Empresa Cascata ou Empresa
Evolucionária?
• Órgãos públicos
Outros modelos
• RUP – Rational Unified Process • Elementos de todos os modelos
• Desenvolver o software iterativamente
• Gerenciar Requisitos
• Usar arquiteturas baseadas em componentes (reuso)
• Modelar o software visualmente
• Verificar a qualidade do software
• Controlar as mudanças do software
Outros modelos
• RUP – Rational Unified Process • 4 fases
• Concepção
• Elaboração
• Construção
• Transição
Outros modelos
• Desenvolvimento baseado em componentes • Reusar componentes já existentes
• Modelo de métodos formais • Especificações matemáticas formais (aviônica, medicina)
RESUMO COMPARATIVO ENTRE OS TRÊS PRINCIPAIS MODELOS
SEQUENCIAL INCREMENTAL EVOLUCIONÁRIO
Como
funciona
Atividades em
sequência
Misto de
atividades
sequenciais e em
paralelo
Desenvolvimento
em ciclos
Vantagem Útil apenas
quando a
atividade é
muito bem
limitada e
definida
Útil quando o
produto permite
entregas
seccionadas
Reconhece os riscos
explicitamente;
reconhece o
dinamismo do
software
Desvantagem Dificilmente um
projeto real
segue essa
abordagem
Nem todo
software
acomoda esse
tipo de entrega
Pode ser difícil
convencer o cliente
aceitar esse tipo de
entrega
Exercício 1
(ESAF – CGU - Analista de Finanças e Controle –Desenvolvimento de
Sistemas da Informação - 2012) A escolha de um modelo é fortemente
dependente das características do projeto. Os principais modelos de ciclo de vida
podem ser agrupados em três categorias principais:
a) sequenciais, cascata e evolutivos.
b) sequenciais, incrementais e ágeis.
c) sequenciais, incrementais e evolutivos.
d) sequenciais, ágeis e cascata.
e) cascata, ágeis e evolutivos.
Exercício 2
(ESAF – MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – Tecnologia
da Informação - 2010) As atividades do modelo espiral de Engenharia de
Software são:
a) Planejamento, Análise dos Componentes, Análise de Hierarquia e
Avaliação feita pelo cliente.
b) Planejamento, Análise dos Riscos, Engenharia e Avaliação feita pelo
cliente.
c) Projeto, Análise dos Benefícios, Engenharia e Avaliação feita pelo gestor.
d) Planejamento, Eliminação dos Riscos, Análise de Contingência e Avaliação
feita pelo cliente.
e) Planejamento, Projeto, Análise dos Riscos e Engenharia.
Engenharia de requisitos
Requisitos
“Requisitos são uma especificação do que deve ser implementado. Eles
constituem descrições de como o sistema deve ser comportar, ou uma
propriedade ou atributo do sistema. Podem caracterizar uma restrição no
processo de desenvolvimento do sistema.” – Sommerville
Classificação dos requisitos
• Quanto à natureza • Requisitos funcionais
• Requisitos não funcionais
• Requisitos de domínio
Requisitos funcionais
• Declarações do que o sistema deve fazer, como se comportar • O sistema deve permitir o cadastro de alunos • Os alunos devem poder obter informações a respeito de faltas
e notas • O boletim e o histórico do aluno podem ser consultados pelos
gestores • Os professores não podem modificar a nota após o lançamento • O sistema não deve revelar dados pessoais dos alunos aos
professores
Requisitos não funcionais
• Restrições sobre os serviços ou funções oferecidas pelo sistema. Relaciona-se a desempenho, usabilidade, confiabilidade, segurança, disponibilidade, manutenibilidade e tecnologias envolvidas. • O sistema deve ser fácil de usar
• O sistema deve ser baseado em tecnologias web
• O sistema deverá ser usado em Windows e Linux
Requisitos de domínio
• Provenientes do domínio da aplicação do sistema, refletem as características e restrições do domínio, podendo ser funcionais ou não funcionais. • O sistema deve exportar cópia da nota fiscal para a Receita
Federal via WebServices, utilizando XML
• Todas as operações disponibilizadas no sistema devem contemplar a legislação vigente
Classificação dos requisitos
• Quanto à visibilidade • Requisitos de usuário
• Requisitos de sistema
• Requisitos de desenho (ou especificação de projetos de software)
Classificação dos requisitos
• Quanto à visibilidade • Requisitos de usuário
• Requisitos de sistema
• Requisitos de desenho (ou especificação de projetos de software)
Classificação dos requisitos
Classificação dos requisitos
Classificação dos requisitos
• Quanto à qualidade • Requisitos normais
• Requisitos esperados
• Requisitos fascinantes
Stakeholders
• Aqueles que se beneficiarão de forma direta ou indireta do sistema que está sendo desenvolvido
• Patrocinador do projeto, usuários finais do software, todos na organização que possam ser afetados por sua instalação
• Visões diferentes do sistema • Cada parte pode contribuir para a engenharia de
requisitos
Modelagem de negócio
• Entender a estrutura dinâmica da organização na qual um sistema será distribuído;
• Entender os problemas atuais na organização alvo e identificar potenciais melhorias;
• Assegurar que clientes, usuários finais e desenvolvedores tenham um entendimento comum da organização alvo;e
• Derivar os requisitos de sistema necessários para o suporte da organização alvo.
• A inserção da TI pode modificar a atividade de negócio! (passagens aéreas)
Modelagem de negócio
• Modelagem necessária: melhorar um negócio existente, ou novo negócio
• Outros casos (atividades pontuais, funcionalidades específicas) – apenas se faz a análise de domínio
Exemplo: LICIT
Modelagem de negócio
Engenharia de Requisitos
• Engenharia de requisitos é um conjunto de tarefas e técnicas que pretende mapear os requisitos de um sistema da melhor forma possível.
• Seu objetivo é criar e manter um documento de requisitos de sistema.
Abordagem 1 - Sommerville
• Estudo de Viabilidade: Utilidade para a empresa;
• Elicitação e Analise: Obtenção dos requisitos;
• Especificação: Conversão destes requisitos em um formato padrão;
• Validação: Alinhamento entre os requisitos e as necessidades do cliente;
• Gerenciamento de Requisitos: Acompanhar os requisitos ao longo do processo de desenvolvimento do software.
Abordagem 1 - Sommerville
• Estudo de Viabilidade • É possível fazer?
• Podemos pagar?
Abordagem 1 - Sommerville
• Elicitação e análise • 4 entendimentos
Abordagem 1 - Sommerville
• Elicitação e análise • Obtenção de Requisitos (técnicas)
• Classificação e Organização de Requisitos
• Priorização e Negociação de Requisitos
• Documentação de Requisitos
Abordagem 1 - Sommerville
• Especificação de Requisitos • Gerar documento compreensível pelo cliente
• Pode servir de base contratual
Abordagem 1 - Sommerville
• Validação de Requisitos • Ver se é realmente o que o usuário deseja
• Completeza (deve envolver todas as funções);
• Consistência (não pode haver conflitos de requisitos);
• Ambiguidade (requisito não pode gerar múltiplas interpretações);
• Validade (todos os stakeholders concordam);
• Realismo (requisitos factíveis);
• Verificável e rastreável (é possível saber quais funcionalidades implementam quais requisitos, e mostrar testes que demonstrem a implementação da funcionalidade).
Abordagem 1 - Sommerville
• Gerenciamento de Requisitos • Gerenciar alterações nos requisitos acordados
• Gerenciar relacionamentos entre requisitos
• Gerenciar dependências entre requisitos e outros documentos produzidos
• Matrizes de rastreabilidade
Abordagem 2 - Pressman
• Concepção: ideia inicial do software, início da comunicação
• Levantamento (elicitação): obtenção dos requisitos;
• Elaboração: Refinamento das informações obtidas, modelagem de cenários
• Negociação: ajustes de conflitos;
• Especificação: documentação formal;
• Validação: verificação junto ao cliente;
• Gestão: rastreamento ao longo do ciclo de vida.
Destaque para o levantamento/obtenção de requisitos
• Stakeholders não sabem o que querem
• Obstáculos para entendimento (linguagem)
• Requisitos diferentes/conflitantes
• Fatores políticos
• Dinamismo (requisitos mudam)
• Pressman: escopo, entendimento, volatilidade
COMPARAÇÃO ENTRE AS PRINCIPAIS ABORDAGENS DE ENGENHARIA DE
REQUISITOS
SOMMERVILLE PRESSMAN
Estudo de Viabilidade Concepção
Elicitação e Análise
Obtenção
Classificação e Organização
Priorização e Negociação
Documentação de Requisitos
Levantamento
Elaboração
Negociação
Especificação Especificação
Validação Validação
Gestão Gestão
Casos de Uso
• Técnica de elicitação de requisitos • Representa interação entre um usuário e o sistema
Casos de Uso
Casos de Uso CASO DE USO 2 - VERIFICAR PEDIDO
Atores - Cliente, Funcionário
Fluxo de Eventos Primário (caminho básico):
1. O caso de uso começa quando o cliente seleciona "Meu pedido".
2. Usa Procurar Pedido (Caso de Uso 4)
3. O Sistema mostra os dados da situação do pedido e o caso de uso
termina.
Fluxo de Secundário (caminho alternativo):
Se no passo 2, o pedido não foi encontrado, o sistema informa que o pedido
não está cadastrado e solicita que o usuário verifique se os dados do pedido estão
corretos.
Pré-condição: O usuário ter feito o pedido
Pós-condição: A situação do pedido não ter sido alterada.
Exercício 11 (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle – Desenvolvimento de
Sistemas de Informação – 2012) Assinale a opção correta.
a) Gestão de requisitos preocupa-se com a documentação, atualização e
controle de stakeholders envolvidos na fase de identificação da demanda.
b) Engenharia de requisitos compreende: identificar, analisar, especificar e
definir as necessidades de negócio que um aplicativo deve prover para solução do
problema levantado.
c) Engenharia de requisitos compreende: planejar, especificar e desenvolver
as necessidades de negócio que um aplicativo deve prover para minimização dos
problemas levantados.
d) Engenharia de requisitos compreende: identificar, analisar, programar e
testar os programas das necessidades de solução de problemas que um negócio
deve prover para satisfazer usuários.
e) Gestão de requisitos preocupa-se com a documentação, direcionamento,
controle de definição e acesso aos requisitos levantados na fase de planejamento
de escopo.
Exercício 13 (ESAF – STN - Analista de Finanças e Controle –Governança e Gestão
em TI - 2013) A validação de requisitos elimina:
a) associações de incompatibilidades, inconsistência e falta de
competitividade.
b) problemas de ambiguidade, inconsistência de espaço e completeza
adjacente.
c) redundância de acessos, incongruência e ajuste de completeza.
d) problemas de ambiguidade, inconsistência e falta de completeza.
e) problemas de ambiguidade, incongruência e completeza adjacente.
Análise
• Fronteira turva
Análise
• Construção de modelos para representar o sistema
• Independente do ambiente tecnológico utilizado
• “o que” o sistema deve fazer
• Duas correntes: análise estruturada e análise orientada a objetos
Análise estruturada
• Dados e processos são entidades separadas
• Informações que fluem e sofrem transformações da entrada para a saída
• Diagrama de Fluxo de Dados
Análise orientada a objetos
• Abstração para representar coisas do mundo real
• Entidades externas, coisas, lugares
• Pessoa • nome: texto (50)
• endereço: texto (200)
• telefone: número inteiro (11)
• CPF: número inteiro (11)
Principais diagramas da Análise
• Modelos baseados em cenários • Histórias de usuários
• Casos de uso
Principais diagramas da Análise
• Modelos de fluxo • Processos e dados que transformam os processos
• Diagrama de Fluxo de Dados
Principais diagramas da Análise
• Modelos de fluxo • Diagrama de Fluxo de Dados
Principais diagramas da Análise
• Modelos de comportamento • Foco na resposta do sistema a estímulos e eventos
• Diagrama de estado
Principais diagramas da Análise
• Modelos de comportamento • Diagrama de sequência
Principais diagramas da Análise
• Modelos de classe • Objetos e métodos
Projeto
• “como” o sistema funcionará
• Modelagem ainda mais detalhada
• Dependente da tecnologia empregada
• Princípios, conceitos e práticas com foco na alta qualidade
Projeto: características
• Implementar todos os requisitos
• Guia legível (pra quem codifica, testa e dá suporte)
• Visão completa do software
Conceitos relacionados a projeto
• Abstração: da linguagem do domínio para termos técnicos
• Arquitetura: meta é derivar um quadro da arquitetura
• Padrões: padrões de projeto para problemáticas similares
• Separação por interesses: problema complexo deve ser decomposto em trechos que possam ser tratados de maneira independente
Conceitos relacionados a projeto • Modularidade: achar o ponto ótimo entre integração e
manutenção
• Encapsulamento: módulos devem esconder características, e disponibilizar apenas o que for relevante
• Independência funcional: módulos com função única e que pouco interagem com outros (coesão e acoplamento)
• Refinamento: refinamento sucessivo
• Refatoração: técnica que busca simplificar o código
Projetos
• Projeto de dados/classes
• Projeto de arquitetura
• Projeto de interfaces
• Projeto de componentes
Projeto de dados/classes
• Desenho da estrutura de dados
Projeto de arquitetura
• Relacionamentos entre os principais elementos estruturais do software/ componentes físicos do sistema
Projeto de arquitetura
• Diagrama de implantação
Projeto de arquitetura
• Diagrama de componentes
Projeto de componentes
• Descrição procedural dos componentes do software
Projeto de interface de usuário
• Conjunto de desenhos detalhados que mostram ao usuário como trabalhar com o sistema
• Princípios • Familiaridade: termos e conceitos do domínio
• Consistência: operações similares acionadas da mesma forma
• Surpresa mínima: usuários não serem surpreendidos
• Deixar o usuário no comando: usuário capaz de interromper o que está fazendo para fazer outra coisa, sem perder o que já foi feito
• Reduzir a memória do usuário: sistema capaz de guiar o usuário
Projeto de interface de usuário
Análise X Projeto
ANÁLISE PROJETO
Idéia O que fazer (entender os
requisitos)
Como Fazer (busca pela alta
qualidade)
Diagramas Modelos de Análise
Modelos baseados em cenários
Modelos de fluxo
Modelos de comportamento
Modelos de classe
Projetos
Projeto de banco de dados
Projeto de arquitetura
Projeto de componentes
Projeto de interface de usuário
Destaque Análise estruturada x Análise OO Abstração, Encapsulamento,
Independência Funcional, Refatoração
Exercício 4
(ESAF – Receita Federal – Analista – Informática – 2012) Assinale a opção correta relativa a
diagrama de fluxo de dados (DFD).
a) Descreve graficamente o fluxo em depósitos de dados e as transformações dos processos que
interferem nas entradas a partir de entidades externas.
b) Modela os objetos relativos a fluxo de informações e as categorias de dados relevantes para as
saídas.
c) Descreve graficamente o fluxo de informações e as transformações que são aplicadas à medida
que os dados se movimentam da entrada para a saída.
d) Descreve graficamente a estrutura das informações em que se organizam os dados inerentes a
processos.
e) Descreve graficamente o fluxo de dados transformados segundo atributos das entidades
externas.
Exercício 5
(ESAF – SEFAZ/CE – Analista de Tecnologia da Informação – 2006 - adaptada) Analise a
descrição a seguir.
O paradigma do ciclo de vida clássico da engenharia de software abrange seis atividades. Na
atividade de _____________ são traduzidas as exigências de uma representação do software que
podem ser avaliadas quanto à qualidade antes que se inicie a codificação.
Escolha a opção que preenche corretamente a lacuna acima.
a) projeto
b) levantamento de requisitos
c) teste
d) implantação
e) análise
Implementação
• Tradução do projeto em código executável
Implementação
• Fazer código novo ou reusar?
• Etapa na qual ocorre o teste de unidade!
Testes
• Atividade realizada para descobrir erros no sistema
• Todo software tem erros, e sempre terá!
• Podem ser planejados antecipadamente e conduzidos de maneira sistêmica
• Estratégias de teste: por que testar?
• Técnicas de teste: como testar?
Estratégias de Testes
• Verificação: tarefas que verificam se o software funciona corretamente (Estamos construindo o produto corretamente?)
• Validação: tarefas que verificam se o software atende às expectativas do cliente (Estamos construindo o produto certo?) *Polêmica: Pressman x Sommerville
• Teste confirma qualidade, ele não cria qualidade
Realizadores dos testes
• Testes de unidade e integração: desenvolvedores do código
• Testes de validação e sistema: grupo independente de testes
Quatro estratégias de teste
• Testes de unidade: concentrado em cada unidade: encontrar erros em componente, classe ou módulo
• Realizado durante a implementação!
Quatro estratégias de teste
• Testes de integração: erros na comunicação entre os módulos (interfaces)
• Pode ser top-down ou bottom-up
Quatro estratégias de teste
• Testes de validação: testes que demonstram conformidade com os requisitos
• Nem sempre todos os stakeholders poderão fazer testes formais de aceitação
• Testes alfa e beta
Quatro estratégias de teste
• Testes de sistema: além dos limites do software
• Verificar se todos os elementos se combinam corretamente e se a função/desempenho global do sistema é conseguida • Teste de recuperação
• Teste de segurança
• Teste de esforço
• Teste de desempenho
• Teste de disponibilização
Depuração
• Ato de analisar um código para encontrar o local exato que produz um erro
• Depurar não é testar, mas são processos que se relacionam
Técnicas de teste: duas grandes categorias
• Caixa-branca (ou teste estrutural, teste orientado à lógica)
• Avalia comportamento interno do sistema • Ênfase na observação do código-fonte
• Ênfase nos períodos de testes de unidade e integração;
• Teste de condição, teste de fluxo de dados, teste de caminho básico, teste de ciclos, teste de caminhos lógicos, códigos nunca executados, teste de estrutura de controle;
Técnicas de teste: duas grandes categorias
• Caixa-preta (ou teste funcional, teste comportamental, orientado a dado, orientado a entrada e saída)
• Avalia comportamento externo do sistema • Sem observação do código-fonte
• Ao longo de todo o ciclo de testes (ênfase da integração ao sistema);
• Particionamento de equivalência (ou classes de equivalência), Análise do Valor Limite;
Exercício 1
(ESAF – SEFAZ/CE – Analista de Tecnologia da Informação - 2006)
Na engenharia de software, o objetivo do processo de Teste de Software é
a) encontrar defeitos.
b) corrigir apenas os defeitos de alta criticidade.
c) executar apenas os testes de caixa preta.
d) demonstrar o correto funcionamento do software.
e) provar que o software está 100% isento de defeitos.
Exercício 12
(ESAF – MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento – Tecnologia
da Informação - 2008) Uma estratégia de teste de software integra métodos
de projeto de casos de teste em uma série planejada de passos. Em relação a
estratégias de testes, é correto afirmar que:
a) realizar testes para mostrar que não existem defeitos no software faz parte
das estratégias de testes.
b) demonstrar ao desenvolvedor e ao cliente que o software atende aos
requisitos é uma meta de validação do software.
c) o particionamento de equivalência é uma maneira estratégica de aplicar
testes de software.
d) o teste estrutural é uma estratégia que se baseia na análise da
especificação de um programa para ajudar na seleção de casos de teste.
e) funções ou métodos individuais de um objeto não são exemplos de
estratégia da aplicação de teste de componentes.
Papéis e Responsabilidades em Projeto de Software
• Estudo transversal
Patrocinador
• Atribuir recursos e dinheiro ao projeto
• Ponto focal para a administração e outros stakeholders
• Promover e proteger o projeto
• Designar um gerente para o projeto
• Delimita o poder do gerente do projeto
• Responsável pelo sucesso/fracasso do projeto perante a alta administração
Gerente de projeto
• Gerência/coordenação das atividades necessárias à construção do sistema
• Orçamento/cronograma
• Seleção da equipe
• Monitoramento e controle
• Presta contas do projeto ao patrocinador
• 4Ps: Pessoas, Produto, Processo e Projeto
Gerente de projeto
• Pessoas: • Formar/liderar equipe, estabelecer comunicação
• Produto: • Análise detalhada dos requisitos, delimitar escopo, definir recursos e prazo
• Processo: • Escolher o processo de software mais adequado ao projeto
• Projeto: • Fatores críticos de sucesso, planejar, monitorar e controlar o projeto, por
meio de métricas e ferramentas
Área de Negócio
• Colaborar com a elicitação de requisitos
• Participar dos testes finais do software
• Fornecer o feedback após a sua implantação
• Especialista de Domínio
Analista de Requisitos
• Ter conhecimento do domínio do negócio
• Definir os requisitos do sistema a ser desenvolvido
Equipe de desenvolvimento
• Desenvolver o software
• Projetistas
• Arquitetos de software
• Programadores
Equipe de sustentação
• Manutenção do sistema após a sua entrega
• Manutenção corretiva, adaptativa, evolutiva
• Analista de suporte
Metodologias ágeis
• Esforço para sanar fraquezas reais e perceptíveis da engenharia de software tradicional
• Reconhecimento do dinamismo do mercado (mudanças rápidas das necessidades dos usuários, incapacidade da definição completa dos requisitos antes do início do desenvolvimento) • estruturação e as atitudes em equipe que tornam a comunicação mais fácil
• entrega rápida do software operacional
• cliente como parte da equipe de desenvolvimento
• reconhece que o planejamento tem limites
• plano de projeto tem que ser flexível
Valores da filosofia ágil
• Indivíduos e interações, em vez de processos e ferramentas
• Software funcional, em vez de documentação abrangente
• Colaboração do cliente, em vez de negociação de contratos
• Responder mudanças, em vez de seguir um plano
XP (eXtreme Programming)
• Jogo de Planejamento
• Small Releases
• Time Coeso
• Ritmo Sustentável
• Reuniões em pé
• Posse Coletiva do código
• Programação em pares
• Desenvolvimento Orientado a Testes
• Integração Contínua
Scrum
• Papéis • Product Owner, Scrum Master, Team
• Sprint • “Caixa de Tempo”, na qual um conjunto de funcionalidades será entregue
• Artefatos • Product Backlog, Sprint Backlog,
• Reuniões • Daily Scrum, Planejamento de Sprint, Sprint Review, Sprint Retrospective
Exercícios?