TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Aula 6
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TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS
Aula 6
14/08/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com
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Agenda Processo de desenvolvimento de software e ciclo de vida de
software. Processo de desenvolvimento de software Os principais modelos de ciclo de vida
Modelo tradicional (Cascata)Modelo EspiralModelo de prototipaçãoModelo Iterativo e Incremental
Processo Unificado – RUP Rapid Application Development RAD Bibliografia
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Processo de desenvolvimento de software e ciclo de vida de software.
Existem vários modelos de processo de software (ou paradigmas de engenharia de software)
Cada um representa uma tentativa de colocar ordem em uma atividade inerentemente caótica
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Processo de desenvolvimento de software e ciclo de vida de software. - Continuação
Levantamento de requisitosAnaliseProjeto
Desenho (Padua Filho, Wilson de, 2009)
ImplementçãoTestesManutenção
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Principais Modelos de ciclo de vida
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Modelo Tradicional (Cascata) – Continuação Mais antigo e o mais amplamente usado
da engenharia de software Modelado em função do ciclo da
engenharia convencional Requer uma abordagem sistemática,
seqüencial ao desenvolvimento de software o resultado de uma fase se constitui na entrada da outra
Principais Modelos de ciclo de vida - Continuação
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Modelo Tradicional (Cascata)
Principais Modelos de ciclo de vida - Continuação
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Modelo Tradicional (Cascata) – Visão Pratica
Principais Modelos de ciclo de vida - Continuação
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Modelo Tradicional (Cascata) – Ponto a ponto Exploração de Conceitos / Informação e Modelagem
Envolve a elicitação de requisitos do sistema, com uma pequena quantidade de projeto e análise de alto nível;
Preocupa-se com aquilo que conhecemos como engenharia progressiva de produto de software;
Iniciar com um modelo conceitual de alto nível para um sistema e prosseguir com o projeto, implementação e teste do modelo físico do sistema.
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Modelo Tradicional (Cascata) – Ponto a ponto
Análise de Requisitos de Software O processo de elicitação dos requisitos é intensificado e
concentrado especificamente no software Deve-se compreender o domínio da informação, a função,
desempenho e interfaces exigidos os requisitos (para o sistema e para o software) são documentados e revistos com o cliente
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Modelo Tradicional (Cascata) – Ponto a ponto Projeto
Tradução dos requisitos do software para um conjunto de representações que podem ser avaliadas quanto à qualidade, antes que a codificação inicie
Implementação Tradução das representações do projeto para uma
linguagem “artificial” resultando em instruções executáveis pelo computador e implementado num ambiente de trabalho.
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Modelo Tradicional (Cascata) – Ponto a ponto
Testes Concentra-se nos aspectos lógicos internos do
software, garantindo que todas as instruções tenham sido testadas nos aspectos funcionais externos, para descobrir erros e garantir que a entrada definida produza resultados que concordem com os esperados.
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Modelo Tradicional (Cascata) – Ponto a ponto
Manutenção Provavelmente o software deverá sofrer
mudanças depois que for entregue ao cliente Causas das mudanças: erros, adaptação do
software para acomodar mudanças em seu ambiente externo e exigência do cliente para acréscimos funcionais e de desempenho.
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Modelo Tradicional (Cascata) - Analise Problemas com o Modelo em Cascata
Projetos reais raramente seguem o fluxo seqüencial que o modelo propõe
Logo no início é difícil estabelecer explicitamente todos os requisitos. No começo dos projetos sempre existe uma incerteza natural
O cliente deve ter paciência. Uma versão executável do software só fica disponível numa etapa avançada do desenvolvimento (na instalação);
Difícil identificação de sistemas legados (não acomoda a engenharia reversa).
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Modelo Tradicional (Cascata) – Considerações O Modelo de processo em Cascata trouxe contribuições
importantes para o processo de desenvolvimento de software:
Imposição de disciplina, planejamento e gerênciamento
Implementação do produto deve ser postergada até que os objetivos tenham sido completamente entendidos.
Permite gerência do baseline, que identifica um conjunto fixo de documentos produzidos ao longo do processo de desenvolvimento.
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Espiral
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Espiral – Continuação O Modelo Espiral (Boehm, 1986)
O modelo espiral acopla a natureza iterativa da prototipação com os aspectos controlados e sistemáticos do modelo cascata.
O modelo espiral é dividido em uma série de atividades de trabalho ou regiões de tarefa.
Existem tipicamente de 3 a 6 regiões de tarefa. Combina as características positivas da gerência
baseline (documentos associados ao processo);
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Espiral – Continuação Cada ciclo na espiral representa uma fase do
processo de software. O ciclo mais interno esta concentrado nas
possibilidades do sistema O próximo ciclo está concentrado na definição dos
requisitos do sistema O ciclo um pouco mais externo está concentrado no
projeto do sistema Um ciclo ainda mais externo está concentrado na
construção do sistema
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Espiral – Continuação Não existem fases fixas no modelo as fases
mostradas na figura são meramente exemplos a gerência decide como estruturar o projeto em fases
Estabelecimento de Objetivos São definidos objetivos específicos para a fase do
projeto São identificadas restrições sobre o processo e o
produto é projetado. Um plano de gerenciamento detalhado é criado São identificados riscos do projeto dependendo dos
riscos, estratégias alternativas podem ser planejadas
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Espiral – Continuação Avaliação e Redução de riscos
Para cada um dos riscos identificados, uma análise detalhada é executada.
Passos são tomados para reduzir o risco Desenvolvimento e validação
Depois da avaliação do risco, um modelo de desenvol;vimento é escolhido para o sistema.
Planejamento O projeto é revisto e é tomada uma decisão de
continuidade se é decidido continuar, são projetados planos para a próxima fase do projeto ou próximo “loop”
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Espiral – Continuação Engloba as melhores características do ciclo de vida
Clássico e da Prototipação, adicionando um novo elemento, a Análise de Risco
Segue a abordagem de passos sistemáticos do Ciclo de Vida Clássico incorporando-os numa estrutura iterativa que reflete mais realisticamente o mundo real.
Usa a Prototipação em todas as etapas da evolução do produto, como mecanismo de redução de riscos.
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Espiral – Considerações É, atualmente, a abordagem mais realística para o
desenvolvimento de software em grande escala. Usa uma abordagem que capacita o desenvolvedor e o
cliente a entender e reagir aos riscos em cada etapa evolutiva.
Pode ser difícil convencer os clientes que uma abordagem "evolutiva" é controlável.
Exige considerável experiência na determinação de riscos e depende dessa experiência para ter sucesso.
O modelo é relativamente novo e não tem sido amplamente usado. Demorará muitos anos até que a eficácia desse modelo possa ser determinada com certeza absoluta
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Prototipação O objetivo é entender os requisitos do usuário e, assim,
obter uma melhor definição dos requisitos do sistema. Possibilita que o desenvolvedor crie um modelo
(protótipo)do software que deve ser construído apropriado para quando o cliente ainda não definiu detalhadamente os requisitos.
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Prototipação - Continuação
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Prototipação - Continuação
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Prototipação - Continuação
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Prototipação - Continuação
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Prototipação - Continuação
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Prototipação - Continuação
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Prototipação – Continuação Problemas
Cliente não sabe que o software que ele vê não considerou, durante o desenvolvimento, a qualidade global e a manutenibilidade a longo prazo.
Desenvolvedor freqüentemente faz uma implementação comprometida (utilizando o que está disponível) com o objetivo de produzir rapidamente um protótipo
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Prototipação – Continuação Considerações
Ainda que possam ocorrer problemas, a prototipação é um ciclo de vida eficiente.
A chave é definir as regras do jogo logo no começo.
O cliente e o desenvolvedor devem ambos concordar que o protótipo seja construído para servir como um mecanismo para definir os requisitos.
Processo Unificado – RUP Técnica Unified Process
Proposto por Grady Booch, James Raunbaugh e Ivar Jacobson Fortemente associada a notação UML Se baseia em tres valores
Dirigido por estudos de caso Centrado na arquitetura É iterativo e incremental
RUP – Rational Unified process Implementação mais conhecida do UP (Krutchen, 2003) Atualmente IRUP - IBM
UML – Unified Modeling Language UML Não é linguagem de programação mas sim de modelagem Padrão mundial da industria de engenharia de software.
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Processo Unificado – RUP Técnica Unified Process - continuação
Não é uma série especidica de etapas que se forem seguidas resultaram na construção de um produto de Software.
Deve ser encarado como uma metodologia adaptativa, que pode ser modificada para o produto de software especifico a ser desenvolvido.
Apesar de alguns recursos não poderem ser aplicados a software de pequeno e médio porte, grande parte é utliza
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Processo Unificado – RUP Linhas mestras :
Gestão de requisitosUma documentação apropriada é essencial para qualquer
grande projeto; RUP descreve como documentar a funcionalidade, restrições de sistema, restrições de projeto e requisitos de negócio.
Os casos de uso (em inglês Use Cases) e os cenários são exemplos de artefatos dependentes do processo, considerados muito mais eficazes na captura de requisitos funcionais.
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Processo Unificado – RUP Linhas mestras :
Uso de arquitetura baseada em componentes
A arquitetura baseada em componentes cria um sistema que pode ser facilmente extensível, promovendo a reutilização de software e um entendimento intuitivo. Um componente normalmente se relaciona com um objeto na programação orientada a objetos.
O RUP oferece uma forma sistemática para construir este tipo de sistema, focando-se em produzir uma arquitetura executável nas fases iniciais do projeto, ou seja, antes de comprometer recursos em larga escala.
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Processo Unificado – RUP Linhas mestras :
Uso de software de modelos visuais
Ao abstrair a programação do seu código e representá-la utilizando blocos de construção gráfica, o RUP consegue uma maneira efetiva de se ter uma visão geral de uma solução.
O uso de modelos visuais também pode permitir que indivíduos de perfil
menos técnico (como clientes) tenham um melhor entendimento de um dado problema, e assim se envolvam mais no projeto como um todo.
A linguagem de modelagem UML tornou-se um padrão industrial para
representar projetos, e é amplamente utilizada pelo RUP
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Processo Unificado – RUP Linhas mestras :
Verificação da qualidade do software
Não assegurar a qualidade do software é a falha mais comum em todos os projetos de sistemas computacionais. Normalmente pensa-se em qualidade de software após o término dos projetos, ou a qualidade é responsabilidade de uma equipe diferente da equipe de desenvolvimento.
O RUP visa auxiliar no controle do planejamento da qualidade, verificando-a na construção de todo o processo e envolvendo todos os membros da equipe de desenvolvimento.
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Processo Unificado – RUP Linhas mestras :
Gestão e Controle de Mudanças do Software
Em todos os projetos de software a existência de mudanças é inevitável. O RUP define métodos para controlar e monitorar mudanças. Como uma pequena mudança pode afetar aplicações de formas inteiramente imprevisíveis, o controle de mudanças é essencial para o sucesso de um projeto.
O RUP também define áreas de trabalho seguras, garantindo a um programador que as mudanças efetuadas noutro sistema não afetarão o seu sistema.
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RAD (Rapid Application Development)
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É um modelo sequencial linear que enfatiza um ciclo de desenvolvimento extremamente curto
O desenvolvimento rápido é obtido usando uma abordagem de construção baseada em componentes.
Os requisitos devem ser bem entendidos e o alcance do projeto restrito Esse modelo é usado principalmente para aplicações
de sistema de informação. Cada função principal pode ser direcionada para uma
equipe RAD separada e então integrada para formar o todo.
RAD (Rapid Application Development) - Continuação
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RAD (Rapid Application Development) – Continuação
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Desvantagens Exige recursos humanos suficientes para todas as equipes Exige que desenvolvedores e clientes estejam
comprometidos com as atividades de “relampago” a fim de terminar o projeto num prazo curto
Nem todos os tipos de aplicação são apropriadas para o RAD: Deve ser possível a modularização efetiva da aplicação Se alto desempenho é uma característica e o
desempenho é obtido sintonizando as interfaces dos componentes do sistema, a abordagem RAD pode não funcionar
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Bibliografia
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1ARAUJO, L. LIMA. C. A. UML Aplicada – Da teoria à implementação. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
2 LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2007.
3MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo Aplicações com UML 2.2. 1ª Edição. São Paulo: Brasport, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 PAULA FILHO, W. P. Engenharia de Software. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
2TONSIG. S. L. Engenharia de Software – Análise e Projeto de Sistemas. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
3Mike Cohn. Desenvolvimento de software com Scrum - Aplicando métodos ágeis com sucesso. 1 Bookman 2011 ISBN 9788577808076 / Eudes Diônatas Silva Souza(11720)
4Pressman, Roger S., Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional”, 7ª edição, Ed. McGraw-Hill, ISBN 9788563308337, 2011.
5Martin Fowler. Refatoração - Aperfeiçoando o Projeto de Código Existente, Bookman Companhia Ed 2004 - ISBN 9798536303955.
6Gamma; Helm; Johson; Vlissides. Padrões de Projeto: Soluções Reutilizáveis de Software Orientado a Objetos. Bookman, 2004. ISBN: 9788573076103.