Critério 5 – Informações e Conhecimento Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear.
TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO “A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”...
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TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004
TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004
1
- CENÁRIO INTERNACIONAL
- CAPACIDADE NACIONAL
- CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
- DEPENDENCIA INTERNACIONAL
- OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
- OUTROS PROJETOS
- CONCLUSÃO
SUMÁRIOSUMÁRIO
2
CENÁRIO INTERNACIONALVISÃO MUNDIAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004
CENÁRIO INTERNACIONALVISÃO MUNDIAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004
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VISTA NOTURNA DA TERRAVISTA NOTURNA DA TERRA
4
AS USINAS NUCLEARES PELO MUNDOAS USINAS NUCLEARES PELO MUNDO
5
Fonte : World Nuclear Association - Maio 2005
- USINAS NUCLEARES EM OPERAÇÃO
- USINAS NUCLEARES EM CONSTRUÇÃO
440440
3434
123
104 - EUA +1 17 - Canadá +1+2 02 - México
123
104 - EUA +1 17 - Canadá +1+2 02 - México
4 02 - Argentina 1+002 - Brasil 0+1
4 02 - Argentina 1+002 - Brasil 0+1
141 59 - França23 - Reino Unido 18 - Alemanha07 - Bélgica04 - Finlândia 104 - Hungria01 - Holanda09 - Espanha11 - Suécia
05 - Suíça
141 59 - França23 - Reino Unido 18 - Alemanha07 - Bélgica04 - Finlândia 104 - Hungria01 - Holanda09 - Espanha11 - Suécia
05 - Suíça
64 30 - Rússia 6 +1213 - Ucrânia 201 - Armênia04 - Bulgária 0 +106 - Tcheco 0 +202 - Lituânia01 - Romênian 1 +306 - Eslovaquia 0 +201 - Eslovênia’’
64 30 - Rússia 6 +1213 - Ucrânia 201 - Armênia04 - Bulgária 0 +106 - Tcheco 0 +202 - Lituânia01 - Romênian 1 +306 - Eslovaquia 0 +201 - Eslovênia’’
89 54 - Japão 3+1219 - Coréia do Sul 4+ 501- Coréia do Norte 1 +115 - China 4+26
89 54 - Japão 3+1219 - Coréia do Sul 4+ 501- Coréia do Norte 1 +115 - China 4+26
16 14 - Índia 9+2402 - Paquistão 0+1 0 - Vietna 0+2 0 - Indonésia 0+2
16 14 - Índia 9+2402 - Paquistão 0+1 0 - Vietna 0+2 0 - Indonésia 0+2
02 África do Sul 0+102 África do Sul 0+1
01 - Irã 0+400 - Egito 0+100 - Israel 0+1
01 - Irã 0+400 - Egito 0+100 - Israel 0+1
9 +201+0
2+2
1+1
103103 - USINAS NUCLEARES PLANEJADAS
12+44
9+29
0+61
USINAS NUCLEARES NO MUNDOUSINAS NUCLEARES NO MUNDO
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# Holanda,Alemanha,Suécia,Inglaterra e Itália
Inicialmente tinham propostas de descontinuar gradualmente o uso de energia nuclear.
No momento há pedidos de licença para extensão do prazo de fechamento de usinas e reconsideram em seus programas energéticos a manutenção da geração elétrica por meio de plantas nucleares.
# EEUU
Plano da administração Bush fala em expansão da energia nuclear.
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
7
-A oposição à energia nuclear está baseada em medo irracional, alimentado pela ficção de estilo hollywoodiano, pelo lobby verde e pela mídia. Esses receios são injustificados, e a energia nuclear tem provado, desde o seu início em 1952, ser a mais segura das fontes de energia.
-Não temos tempo para experimentar com fontes visionárias de energia; a civilização está em perigo iminente e tem de empregar energia nuclear - única fonte segura disponível - agora, ou então suportar a dor que logo lhe infligirá nosso planeta enfurecido.
James Lovelock
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
MUDANÇAS DE RUMO DA ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO
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CENÁRIO INTERNACIONAL O MERCADO MUNDIAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
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CENÁRIO INTERNACIONAL O MERCADO MUNDIAL
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O CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR O CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
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USINAS em OPERAÇÃO com URANIO ENRIQUECIDO:
387 Usinas Total de 340.000 MW
CONSUMO ANUAL DO CONCENTRADO DE URANIO
70.000 Ton. de U3O8 Ano
NECESSIDADE ANUAL de UTS para 4,0 % ENRIQ.
43.700 Ton. de UTS Ano
MERCADO ANUAL TOTAL ESTIMADO
US$ 14,00 Bilhões CONCENTRADO CONVERSÃO ENRIQUECIMENTO PÓ/PASTILHA/ E.C.
2,800 Bi 0,700 Bi 5,500 Bi 5,000 Bi
MERCADO ANUAL ESTIMADO DE URÂNIO ENRIQUECIDO MERCADO ANUAL ESTIMADO DE URÂNIO ENRIQUECIDO
13
$6
$8
$10
$12
$14
$16
$18
Uranium Spot PriceUS $/lb U3O8
2000 2003
ab
Fonte: AIEA/2001 - Nukem/2002
Quilo (kg) de urânio < US$130.00.t U = t U3O8 x 0,85
RESERVAS
PAÍS t U
1º CAZAQUISTÃO 957.000
2º AUSTRÁLIA 910.000
3º ÁFRICA DO SUL 369.000
4º ESTADOS UNIDOS 355.000
5º CANADÁ 332.000
6º BRASIL 309.000
7º NAMÍBIA 287.000
TOTAL NO MUNDO 4.416.000
URÂNIO NO MUNDO
PRODUÇÃO
PAÍS t U
1º CANADÁ 12.511
2º AUSTRÁLIA(*) 7.740
3º NIGER 2.991
4º RUSSIA 2.900
5º NAMIBIA 2.239
6º CAZAQUISTÃO 2.050
7º UZBEQUISTÃO 1.968
TOTAL NO MUNDO 36.910
(*) Em 2001, a produção de urânio na Austrália representou 21% do total mundial, tendo sido integralmente exportada.
CONVERSÃO U3O8 EM UF6
t U/ano
CAMECO (Cn) - 10.500COGEMA (Fr) - 14.000TENEX(Russia) - 20.000HONEYWELL (USA)- 14.000 BNFL (UK) - 6.000
ENRIQUECIMENTO mil UTS
DIFUSÃO GASOSA
EURODIF - 10.800USEC - 11.300
ULTRA-CENTRIFUGAÇÃOURENCO - 6.000 TENEX - 28.000
FÁBRICAS DE COMBUSTÍVEL - t U/ano
EUROPA - 3.600 JAPÃO - 1.674EEUU - 3.450 CORÉIA DO SUL - 400RÚSSIA - 2.020 CHINA - 100CAZAQUISTÃO - 2.000 BRASIL - 100
PRINCIPAIS INSTALAÇÕES NUCLEARES PRINCIPAIS INSTALAÇÕES NUCLEARES
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INB CAPACIDADE NACIONAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
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INB CAPACIDADE NACIONAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
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Presidência da República
Ministério da Ciênciae Tecnologia
Ministério deMinas e Energia
Comissão Nacionalde Energia Nuclear
CNEN
Centrais ElétricasBrasileiras S.A.ELETROBRÁS
NuclebrásEquipamentosPesados S.A.
NUCLEP
IndústriasNucleares
do Brasil S.A.INB
Fabricação deEquipamentos
Pesados
Fabricação deEquipamentos
Pesados
Atividades do Ciclo doCombustível Nuclear
Atividades do Ciclo doCombustível Nuclear
Projeto / Construção / Operaçãode Centrais NuclearesProjeto / Construção / Operaçãode Centrais Nucleares
Eletronuclear S.A.
ESTRUTURA E ATIVIDADES DO SETOR NUCLEARESTRUTURA E ATIVIDADES DO SETOR NUCLEAR
18
Edifício do Reator
Circuito PrimárioCircuito Secundário
Reator
PressurizadorTurbina Gerador Elétrico
Água de Circulação
CondensadorGerador de VaporGerador de Vapor
Reator Núcleo Recarga Reator Núcleo Recarga Produção UProdução U
Angra 1 121 EC 40 EC 128t UAngra 1 121 EC 40 EC 128t UAngra 2 193 EC 64 EC 280t UAngra 2 193 EC 64 EC 280t U
DIAGRAMA DAS USINAS NUCLEARES ANGRA1 E 2DIAGRAMA DAS USINAS NUCLEARES ANGRA1 E 2
19
BRASIL - 2005 100.000 MW
MUNDO - 2002
Carvão Mineral38,0%
Gás Natural19,0%
Nuclear17,0 %
Petróleo7,0%
Outras2,0 %
Hídrica17,0%
Hídrica(569) 71,9,%
Importação 8,2%
Gás(7)9,1%
Nuclear( 2 )
2,0 %
Fonte: ANEEL Maio 2005
FONTES DE ENERGIA PARA ELETRICIDADEFONTES DE ENERGIA PARA ELETRICIDADE
10
Óleo(477)5,3 %
Biomassa(256)3,0% Carvão
( 7 )1,4 %
MEDIDAS E INFERIDAS TOTALDEPOSITOS INDICADAS
LAG. REAL CAETITE (BA) 94.000 6.700 100.770ITATAIA (CE) 91.200 51.300 142.500OUTRAS 39.500 26.600 66.100
TOTAL 224.700 84.670 309.370
MEDIDAS E INFERIDAS TOTALDEPOSITOS INDICADAS
LAG. REAL CAETITE (BA) 94.000 6.700 100.770ITATAIA (CE) 91.200 51.300 142.500OUTRAS 39.500 26.600 66.100
TOTAL 224.700 84.670 309.370
Ton U3O8Ton U3O8
ADICIONAL ESTIMADO
PITINGA E RIO CRISTALINO > 150.000
ADICIONAL ESTIMADO
PITINGA E RIO CRISTALINO > 150.000
RESERVAS GEOLÓGICAS DE URÂNIO RESERVAS GEOLÓGICAS DE URÂNIO
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FÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCNFÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCN
FCN Componentes e MontagemFCN Componentes e Montagem
FCN Reconversão, Pastilhas eEnriquecimento
FCN Reconversão, Pastilhas eEnriquecimento
Engenheiro PassosResende - RJ
Unidade 2
Unidade 1
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INB PRODUÇÃO DO CONCENTRADO
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INB PRODUÇÃO DO CONCENTRADO
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MINERAÇÃO25(20)%
MINERAÇÃO25(20)%
RECONVERSÃO / PÓPASTILHAS 13(10)%RECONVERSÃO / PÓPASTILHAS 13(10)%
MONTAGEM eENGENHARIA
22(25)%
MONTAGEM eENGENHARIA
22(25)%
ENRIQUECIMENTO35(40)% URENCO
(RESENDE PRIMEIRA ETAPA)
ENRIQUECIMENTO35(40)% URENCO
(RESENDE PRIMEIRA ETAPA)
CONVERSÃO 5(5)%
CANADA (CAMECO)
CONVERSÃO 5(5)%
CANADA (CAMECO)
CICLO DO COMBUSTÍVEL NA INB VALORES AGREGADOS CICLO DO COMBUSTÍVEL NA INB VALORES AGREGADOS
23
Produção atual: 400 t/anoProdução atual: 400 t/anoPrevisão com ANG.3: 800t/aPrevisão com ANG.3: 800t/a
INB CAETITÉ (LAGOA REAL/BA)
MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONCENTRADO DE URÂNIOMINERAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONCENTRADO DE URÂNIO
24
BRITAGEM
PLANTA QUÍMICA
MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DECONCENTRADO DE URÂNIO
MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DECONCENTRADO DE URÂNIO
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INB USINA DO ENRIQUECIMENTO
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INB USINA DO ENRIQUECIMENTO
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1 - Reconversão - Pó de Dióxido de Urânio2 - Pastilhas de Dióxido de Urânio3 - Enriquecimento4 - Enriquecimento - ampliação
1 - Reconversão - Pó de Dióxido de Urânio2 - Pastilhas de Dióxido de Urânio3 - Enriquecimento4 - Enriquecimento - ampliação
INB RESENDEFÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCN
INB RESENDEFÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR - FCN
12
34
3
27
Pátio de Cilindros de UF6
Pátio de Cilindros de UF6
PROJETO ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO PROJETO ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO
29
Contratos:• INB / Marinha Ultracentrífugas• Implantação de forma modular
Contratos:• INB / Marinha Ultracentrífugas• Implantação de forma modular
Capacidade 120mil UTS da 1a etapa - 60% de Angra 1 e 2 Capacidade 120mil UTS da 1a etapa - 60% de Angra 1 e 2
Instalação da 1a Cascata- DEZEMBRO de 2004
Instalação da 1a Cascata- DEZEMBRO de 2004
Capacidade 200mil UTS 2a etapa - 100% de Angra 1 e 2
Capacidade 200mil UTS 2a etapa - 100% de Angra 1 e 2
FCN - ENRIQUECIMENTOFCN - ENRIQUECIMENTO
30
UNIDADES de ENRIQUECIMENTO de URÂNIO UNIDADES de ENRIQUECIMENTO de URÂNIO
MÓDULO 114% DO TOTAL
INÍCIO PRODUÇÃO:JAN/06
MÓDULO 223% DO TOTAL
INÍCIO PRODUÇÃO:
DEZ/07
MÓDULO 440% DO TOTAL
INÍCIO PRODUÇÃO:
DEZ/10
MÓDULO 6
INFRA-ESTRUTURA CONTRATADAVALOR : R$ 37,0 MILHÕES -FINAL 2005
MÓDULOS - CONTRATADO AO CTMSPVALOR : R$ 232,0 MILHÕES - PRAZO : 10 ANOS
MÓDULOS 5 e 6 - A SEREM CONTRATADOSVALOR : R$ 160,0 MILHÕES - PRAZO : 3 ANOS
RECONVERSÃO
PASTILHAS
ÁREA DE APOIO
ÁREA LIVRE /UTILIDADES
FCN - ENRIQUECIMENTO
MÓDULO 323% DO TOTALINÍCIO
PRODUÇÃO:DEZ/08
MÓDULO 5
31
FALTAM25 MILHÕES
Principais Características de uma Usina de Enriquecimento de Urânio:Principais Características de uma Usina de Enriquecimento de Urânio:
- não há geração, no processo, de efluentes líquidos e gasososnão há geração, no processo, de efluentes líquidos e gasosos
- não há necessidade de insumos químicosnão há necessidade de insumos químicos
- não há reações químicasnão há reações químicas
- baixíssimo risco nuclearbaixíssimo risco nuclear
Cilindro de UFCilindro de UF66 pobre pobre
em U-235em U-235
Cilindro de UFCilindro de UF66 rico rico
em U-235em U-235
Vai para a Fábrica Vai para a Fábrica de Pó de UOde Pó de UO22
Vai para o pátio de Vai para o pátio de armazenamentoarmazenamento
Cilindro de UFCilindro de UF66 com com
Urânio naturalUrânio natural
O que é o Enriquecimento de Urânio?O que é o Enriquecimento de Urânio?
É a etapa do ciclo combustível que separa urânio-235 do urânio-238.É a etapa do ciclo combustível que separa urânio-235 do urânio-238.
O urânio-235 (O urânio-235 ( ) ) é responsável pela produção de energia nos reatores nucleares. é responsável pela produção de energia nos reatores nucleares. O urânio-238 ( O urânio-238 ( ) é o mais abundante e o menos energético. ) é o mais abundante e o menos energético.
28
VALORES AGREGADOS AO PREÇO DO MERCADO
CONCENTRADO U3O8 (10,6 x US$52) US$ 520,00 37%
CONVERSÃO ( U3O8 UF6 ) US$ 120,00 9%
ENRIQUECIMENTO (5,3xUS$140) US$ 742,00 54%
TOTAL US$ 1.380,00 100%
MERCADO ENRIQUECIMENTO :
US$ 6,20 bilhões ( 44.800,00 UTS INSTALADAS )
PARA ENRIQUECER : 1,0 kgU a 4%
SÃO NECESSÁRIOS : 10,6 kg de U3O8
SERVIÇO DE ENRIQ : 5,3 UTS
MERCADO MUNDIAL DO ENRIQUECIMENTOMERCADO MUNDIAL DO ENRIQUECIMENTO
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SALAS DE CASCATAS E AUTOCLAVES DA URENCO - GBSALAS DE CASCATAS E AUTOCLAVES DA URENCO - GB
33
URENCO - EnriquecimentoURENCO - Enriquecimento
ÚLTIMA GERAÇÃO DE CENTRÍFUGASFoto: Relatório Anual/1999ÚLTIMA GERAÇÃO DE CENTRÍFUGASFoto: Relatório Anual/1999
34
Unidade piloto de ultracentrifugação
USEC - EMRIQUECIMENTO USEC - EMRIQUECIMENTO
35
TENEX - ENRIQUECIMENTOTENEX - ENRIQUECIMENTO
Usina de enriquecimento de TomskUsina de enriquecimento de Tomsk
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INB FABRICA DE PÓ E PASTILHAS
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INB FABRICA DE PÓ E PASTILHAS
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SALA DE CONTROLESALA DE CONTROLE
RECONVERSÃO E PASTILHAS DE UO2RECONVERSÃO E PASTILHAS DE UO2
38
FCN RECONVERSÃOFCN RECONVERSÃO
RECONVERSÃO:
160 toneladas/ano de dióxido de urânio enriquecido
RECONVERSÃO:
160 toneladas/ano de dióxido de urânio enriquecido
39
PASTILHAS :
120 toneladas/ano de urânio enriquecido
PASTILHAS :
120 toneladas/ano de urânio enriquecido
FCN PASTILHASFCN PASTILHAS
40
INB FABRICA DO ELEMENTO COMBUSTÍVEL
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INB FABRICA DO ELEMENTO COMBUSTÍVEL
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41
FCN - COMPONENTES E MONTAGEM FCN - COMPONENTES E MONTAGEM
FCN - RESENDE UNIDADE -1 FCN - RESENDE UNIDADE -1
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VISTA INTERNAVISTA INTERNA
FCN COMPONENTES E MONTAGEM FCN COMPONENTES E MONTAGEM
43
Angra I - Bocal InferiorAngra I - Bocal Inferior
Angra I - Bocal SuperiorAngra I - Bocal Superior
Angra II - Bocais Superior e InferiorAngra II - Bocais Superior e Inferior
FCN COMPONENTES E MONTAGEMFCN COMPONENTES E MONTAGEM
44
MONTAGEM DO
ELEMENTO COMBUSTÍVEL
MONTAGEM DO
ELEMENTO COMBUSTÍVEL
FCN COMPONENTES E MONTAGEM FCN COMPONENTES E MONTAGEM
45
DEPENDENCIA INTERNACIONAL
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DEPENDENCIA INTERNACIONAL
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
NOVEMBRO 2004
46
NUKEM CONVERSÃO
Angra I US$ 1.120.000,00 125 Ton Uranio
Angra II US$ 1.910.000,00 215 Ton Uranio
URENCO ENRIQUECIMENTO ISOTÓPICOAngra I US$ 10.510.000,00 82 T USWAngra II US$ 17.590.000,00 140 T USW
COMPONENTES Angra I US$ 1.510.000,00 WH Angra II US$ 3.305.000,00 FMT
SERVIÇOS CONTRATADOS NO EXTERIORSERVIÇOS CONTRATADOS NO EXTERIOR
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
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Enriquecimento de urânio em escala industrial.
Aumento da capacidade de produção mineral.
Desenvolvimento do novo Combustível 16NGF .
Dimensionamento das reservas estratégicas.
Definição dos parceiros comerciais
PTT - Renovação da capacitação tecnológica .
Comercialização do combustível nuclear.
OBJETIVOSOBJETIVOS
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OUTROS PROJETOS
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
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OUTROS PROJETOS
“A PRODUÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL”
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50
TRABALHO AMBIENTAL NA INBTRABALHO AMBIENTAL NA INB
51
TRABALHO AMBIENTAL NA INBTRABALHO AMBIENTAL NA INB
Viveiro de essências nativas
Viveiro de essências nativas
SementeirasSementeiras
Centro ZoobotânicoCentro Zoobotânico
52
Localização :
Unidade de Buena, situada no município de São Francisco de Itabapoana, norte do Estado do Rio de Janeiro;
TRATAMENTO FÍSICO
DE MINÉRIOS
Produção : Ilmenita, Zirconita, Rutilo e Monazita
UNIDADE BUENA - TERRA RARASUNIDADE BUENA - TERRA RARAS
53
ZIRCONITA• Micro Fusão• Opacificante para Cerâmica Sanitária e Louças de Primeira Qualidade• Pigmento para Esmalte Porcelanizado (Fritas)• Moldes para Fundição, Tintas de Faceamento para Moldes de Fundição• Polimento de Lentes• Fabricação de Isoladores Térmicos e Elétricos• Tijolos Refratários
RUTILO• Componente de fluxo para
solda elétrica
• Matéria-prima para fabricação de
derivados titânio
ILMENITA• Matéria-prima para fabricação de
pigmento branco de dióxido de titânio
• Abrasivos
• Ferros ligas
• Revestimento de alto-fornos
MONAZITA• Matéria-prima para fabricação
de compostos de terras-raras
54
INB CALDAS
UNIDADE DETRATAMENTO QUÍMICO DA MONAZITA
•Aproveitamento das instalações e infra-estrutura existentes (laboratório químico, utilidades, área administrativa, serviços de radioproteção e proteção ambiental, etc.).
•Conseqüente redução do investimento para implantação de R$ 16 para R$ 6 milhões.
PROJETO T Q MPROJETO T Q M
55
MINERAÇÃO E BENEFICIAMENTO
DE URÂNIO
PROJETO SANTA QUITÉRIA
Itataia
Reservas: 142.500 t de urânio Localização: Município de Santa Quitéria (CE), a 250 km de Fortaleza
56
TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
CENÁRIO BRASILEIRO
ABRIL 2005
TECNOLOGIA NUCLEAR SOBERANIA E DESENVOLVIMENTO
CENÁRIO BRASILEIRO
ABRIL 2005
1
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE
LEGISLAÇÃOCONSTITUIÇÃO: Art. 21. Compete à União:
(...)
XXIII – explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer
natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento
e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus
derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida
para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de
radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e
atividades análogas;
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência
de culpa;
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE
LEGISLAÇÃOCONSTITUIÇÃO:
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros
hidrocarbonetos fluídos;
(...)
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a
industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados.
§ 1° A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a
realização das atividades previstas nos incisos I e V deste artigo, observadas a
condições estabelecidas em lei.
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE
LEGISLAÇÃO
Lei 6.189, de 16 de dezembro de 1974 - abrange as atribuições da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e, nos artigos abaixo, a política de reservas e estoques de minerais nucleares.
“Art. 13 - A CNEN estabelecerá os estoques de materiais férteis e físseis especiais, necessários à execução do Programa Nacional de Energia Nuclear.
Art. 14 - O Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, estabelecerá, por proposta da CNEN, reservas de minérios nucleares de seus concentrado ou de compostos químicos de elementos nucleares.
Art. 16 - Comprovada a existência dos estoques para a execução do Programa Nacional de Energia Nuclear, e das reservas a que se refere o artigo 14, a NUCLEBRÁS poderá, mediante autorização do Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, exportar os excedentes no mais alto grau de beneficiamento possível. “
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE
LEGISLAÇÃO:
Decreto nº 80.266, de 31 de agosto de 1977 - ratificou a regulamentação do disposto no Art. 14, da Lei 6.189/74, conforme proposta da CNEN para o estabelecimento das reservas.
Decreto nº 90.857, de 24 de janeiro de 1985 - estabeleceu a constituição de nova reserva - 80% do total do minério extraído no territórionacional e manutenção de estoque que deve ser, no mínimo, igual à demanda prevista para o ano subseqüente acrescido de 10%. Constitui a legislação vigente sobre o assunto.
Foi proposto em conseqüência às prospecções realizadas, no período entre 1977 e 1984, que resultaram na descoberta das jazidas em Itataia (CE) e Lagoa Real (BA) e aumentaram significativamente as reservas geológicas brasileiras.
DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
PRINCIPAIS HIPÓTESES: Duração do ciclo: Angra 1 = 300 dias; Angra 2 = 404 diasFator de capacidade de operação = 80% Paradas entre ciclos = 45 diasEC= Elemento CombustívelConsumo de U3O8 por recarga:Angra 1 158 t U3O8 40 EC Enriquecimento = 3,6%Angra 2 286 t U3O8 52 EC Enriquecimento = 3,8%1º Núcleo de um reator tipo A2 675 t U3O8
Outras utilizações 80 t U3O8 /a
10 Cenário - Pessimista - Situação atual
Vida útil 30 anos 40 anos 50 anos 60 anosN0 de
recargast U3O8
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargas t U3O8
N0 derecargas
t U3O8
Angra 1 14 2.223 23 3.596 31 4.969 40 6.343
Angra 2 17 4.836 24 6.734 30 8.632 37 10.530
Outrasutilizações
2.400 3.200 4.000 4.800
Total 10 cenário (t U3O8 ) 9.459 13.530 17.601 21.673
DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
20 Cenário - Provável - Inclusão de Angra 3Vida útil 30 anos 40 anos 50 anos 60 anos
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
Angra 1 14 2.223 23 3.596 31 4.969 40 6.343
Angra 2 17 4.836 24 6.734 30 8.632 37 10.530
Angra 3 20 5.694 27 7.592 33 9.490 40 11.388
Núcleode Angra 3
676 676 676 676
Outrasutilizações
2.400 3.200 4.000 4.800
Total 20 cenário (t U3O8)
15.829 21.798 27.767 33.737
DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
30 Cenário - Otimista - Projeção de expansãoVida útil 30 anos 40 anos 50 anos 60 anos
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
Angra 1 14 2.223 23 3.596 31 4.969 40 6.343
Angra 2 17 4.836 24 6.734 30 8.632 37 10.530
Angra 3 20 5.694 27 7.592 33 9.490 40 11.3882 Usinas - tipo A 2
40 11.388 54 15.184 66 18.980 79 22.776
Núcleo de A3 +2 usinas
2.028 2.028 2.028 2.028
Outrasutilizações
2.400 3.200 4.000 4.800
Total 30 cenário(t U3O8 )
28.569 38.334 48.099 57.865
Total de Minério c/ perda de 30% - 82.664t
PROPOSTA PARA REGULAMENTAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
ABRIL 2005
PROPOSTA PARA REGULAMENTAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
ABRIL 2005
1
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
DECRETO N.° ....... , DE ........ DE .................... DE 2005
Estabelece as reservas e os estoque de urânio e fixa normas para a sua exportação e dá outras providências.
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art.. 84, inciso IV da Constituição da República Federativa do Brasil, e tendo em vista o disposto pelos art. 14 e 16 da Lei n.° 6.189, de 16 de dezembro de 1974, após ouvido o Conselho de Defesa Nacional,
D E C R E T A :Art. 1° A reserva de minérios nucleares estabelecida pela Lei n.° 6.189, de 1974, passa a denominar-se Reserva Estratégica de Minério de Urânio, expressa pelo símbolo U3O8, sendo capaz de atender às necessidades de consumo do Programa Nacional de Energia Nuclear e do Programa de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear.
§ 1° A Reserva Estratégica de Minério de Urânio fica estimada em 100.000 toneladas de U3O8, e será constituída pela totalidade da reserva da província uranífera de Lagoa Real.
§ 2° As 100.000 toneladas de U3O8 estabelecidas para atender às necessidades de consumo do País, foram calculadas com base no consumo previsto dos reatores das usinas nucleares existentes e dos reatores de pesquisa já instalados, considerando a vida útil desses reatores como sendo de 60 anos.
§ 3° A Reserva de que trata o caput não poderá ser comprometida, ou utilizada para finalidades diversas das previstas neste artigo e no art. 4°, deste Decreto .
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
Art. 2° As necessidades de consumo do País deverão ser reavaliadas, pela Comissão
Nacional de Energia Nuclear – CNEN, a cada 5 anos e sempre que vier a ser autorizada ou
prevista a instalação de um novo reator em território nacional ou, ainda, quando ocorra fato
relevante que recomende a necessidade de ser procedida uma reavaliação.
Art. 3° Poderá a INB propor, anualmente, a reavaliação das jazidas para compor a
Reserva Estratégica de Minério de Urânio, ou poderá fazê-lo obrigatoriamente, sempre que
se tornar necessário, visando atender ao incremento do consumo do minério no País.
Parágrafo único. Caberá sempre à CNEN manifestar-se sobre a proposta da INB,
a que se refere o caput, dentro do prazo de até 60 dias.
Art. 4° O estoque de materiais férteis e físseis especiais a que alude o art. 13 da Lei n.°
6.189, de 1974, objetiva atender à demanda do Programa Nacional de Energia Nuclear e
ao Programa de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear, passando a denominar-se de
Estoque Operacional.
§ 1° O Estoque Operacional será fixado, a cada ano, pela CNEN.
§ 2° O Estoque Operacional poderá ser formado e mantido pela utilização das
Reservas Estratégicas de Minério de Urânio.
Art. 5° Atendidas as necessidades de consumo interno de urânio, o excedente poderá ser
exportado, sob a forma de concentrado ou, quando possível, em maior grau de
beneficiamento, em quantidade acumulada não superior a 12.000 toneladas de U3O8, nos 5
anos, contados da data da primeira operação de exportação.
Parágrafo único. As quantidades a serem exportadas serão reavaliadas pela CNEN a cada 5 anos.
Art. 6° Visando recompor a parcela das reservas nacionais de urânio que tiver sido exportado dentro do período, a cada 5 anos, a partir do início das operações de exportação a que se refere o artigo 5°, a INB iniciará nova prospeção e pesquisa mineral, segundo um plano previamente submetido à CNEN.
Art. 7° Fica revogado o Decreto n.° 90.857, de 24 de janeiro de 1985 e demais disposições em contrário.
Art. 8° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, .... de ...... de 2004; 183º da Independência e 116º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAPresidente da República
EDUARDO CAMPOSMinistro da Ciência e Tecnologia
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO- PROPOSTA DE DECRETO
DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
PRINCIPAIS HIPÓTESES: Duração do ciclo: Angra 1 = 300 dias; Angra 2 = 404 diasFator de capacidade de operação = 80% Paradas entre ciclos = 45 diasEC= Elemento CombustívelConsumo de U3O8 por recarga:Angra 1 158 t U3O8 40 EC Enriquecimento = 3,6%Angra 2 286 t U3O8 52 EC Enriquecimento = 3,8%1º Núcleo de um reator tipo A2 675 t U3O8
Outras utilizações 80 t U3O8 /a
10 Cenário - Pessimista - Situação atual
Vida útil 30 anos 40 anos 50 anos 60 anosN0 de
recargast U3O8
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargas t U3O8
N0 derecargas
t U3O8
Angra 1 14 2.223 23 3.596 31 4.969 40 6.343
Angra 2 17 4.836 24 6.734 30 8.632 37 10.530
Outrasutilizações
2.400 3.200 4.000 4.800
Total 10 cenário (t U3O8 ) 9.459 13.530 17.601 21.673
DEMANDA BRASILEIRA POR t U3O8
20 Cenário - Provável - Inclusão de Angra 3Vida útil 30 anos 40 anos 50 anos 60 anos
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
N0 derecargas
t U3O8N0 de
recargast U3O8
Angra 1 14 2.223 23 3.596 31 4.969 40 6.343
Angra 2 17 4.836 24 6.734 30 8.632 37 10.530
Angra 3 20 5.694 27 7.592 33 9.490 40 11.388
Núcleode Angra 3
676 676 676 676
Outrasutilizações
2.400 3.200 4.000 4.800
Total 20 cenário (t U3O8)
15.829 21.798 27.767 33.737
AS RESERVAS NACIONAIS DE URÂNIO E
A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXCEDENTE
Valores de mercado para comercialização do urânio
Na forma de:
Concentrado de Urânio (U3O8-yellowcake) - US$ 55,00 / kg
Pastilha natural de UO2 - US$ 300,00 / kg
Pastilha enriquecida de UO2 (4%) - US$ 1.279,00 / kg
CENÁRIO BRASILEIRO - PROJEÇÃO
Principais desafios:
Mercado interno• Angra 3• Implantar Santa Quitéria• Operação em escala industrial da unidade de enriquecimento
Mercado externo
Exportações• Concentrado de Urânio• Pastilhas de Urânio natural• Elemento Combustível e Componentes• Serviços de Enriquecimento
CONCLUSÃO
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO
ABRIL 2005
CONCLUSÃO
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO
ABRIL 2005
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