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Uma publicação do Grupo Wilson Sons Abril 2015 | ano 12 | nº 58 Tecon Salvador 15 anos ligando a Bahia ao mundo Tecon Salvador, 15 years connecting Bahia to the world

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Uma publicação do Grupo Wilson Sons Abril 2015 | ano 12 | nº 58

Tecon Salvador15 anos ligando a Bahia ao mundoTecon Salvador, 15 years connecting Bahia to the world

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Índice

Expediente

Editorial .......................................................................................................................................................................... 3

Cenário ......................................................................................................................................................................... 4

Giro pela WS .................................................................................................................................................... 6

Entrevista ........................................................................................................................................................... 10

Especial ..................................................................................................................................................................... 14

Brasco ............................................................................................................................................................................ 24

Wilson Sons Estaleiros ......................................................................................... 26

Wilson Sons Ultratug Offshore .................................................... 28

Wilson Sons Agência ................................................................................................... 34

Wilson Sons Rebocadores ......................................................................... 30

SMS ......................................................................................................................................................................................... 36

Wilson Sons Logística .............................................................................................. 32

Memória .................................................................................................................................................................. 38

Retrospectiva 2014 ........................................................................................................... 20

Desafios de 2015

Xô, pessimismo!

Cargas de projeto em Salvador; Centro de Aperfeiçoamento recebe nova turma; Subprefeito do Centro do Rio visita Brasco; Wilson Sons Logística fecha contrato com PQS; EADI Suape conquista regime aduaneiro especial

Evolução cultural é trabalho constante – Thais Blanco, da consultoria THBlanco

15 anos de Tecon Salvador

Mercado desafiador

Trabalho intenso

Ano de bons resultados

Foco em 2015

Presença ampliada

Operações mais seguras

Estratégia fortalecida

Iniciativas de responsabilidade social e ambiental

Desafios e conquistas

Challenges for 2015

Shoo, pessimism!

Project Cargo in Salvador; Development Centre receives new class; Deputy Mayor from Central Rio visits Brasco; Wilson Sons Logistics signs contract with PQS; EADI Suape achieves special customs regime

Cultural evolution is an ongoing project – Thais Blanco, of consultancy firm THBlanco

15 years of Tecon Salvador

A challenging market

Intense Work

Year of good results

Focus on 2015

Presence expanded

Safer operations

Strategy strengthened

Social responsibility

Challenges and achievements

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empresa associada

NEW,S é uma publicação trimestral do Grupo Wilson Sons, produzida e editada pela Textual Corporativa. Jornalista responsável: Ludmilla Totinick Edição e Redação: Daniel Cúrio Revisão: Liciane Corrêa Diagramação: Traço DesignE-mail: [email protected] Fotos: Arquivo Wilson Sons

GRupo WilSoN SoNS - CEo: Cezar Baião CFo e Relações com investidores: Felipe Gutterres Vice-presidente de Rebocadores, offshore Agenciamento e Estaleiros: Arnaldo Calbucci Vice-presidente de Terminais e logística: Sérgio Fischer.Coordenação editorial: Comunicação & Sustentabilidade

Os artigos assinados e as opiniões são de total responsabilidade de seus autores.Nenhum material desta publicação pode ser reproduzido sem prévia autorização.

Editorial .......................................................................................................................................................................... 3

Outlook ......................................................................................................................................................................... 4

Tour of WS .............................................................................................................................................................. 6

Interview ............................................................................................................................................................... 10

Special .......................................................................................................................................................................... 14

Brasco ............................................................................................................................................................................ 24

Wilson Sons Shipyards ......................................................................................... 26

Wilson Sons Ultratug Offshore .................................................... 28

Wilson Sons Agency ....................................................................................................... 34

Wilson Sons Tugboats .............................................................................................. 30

SMS ......................................................................................................................................................................................... 36

Wilson Sons Logistics .............................................................................................. 32

Memory ..................................................................................................................................................................... 38

A Look Back at 2014 .................................................................................................... 20

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NEW,S Abril 2015 3

Editorial

Desafios de 2015As previsões do mercado apontam pa-ra um ano bastante desafiador para a economia brasileira em 2015, com baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento da inf lação. O que pode parecer um dos cenários mais conturbados possíveis não nos as-susta tanto. É um momento difícil, mas a Wilson Sons, ao longo de mais de 175 anos, já enfrentou situações se-melhantes e seguiu em frente.

Já vivemos em períodos de muitas incertezas. Presenciamos mudanças de regime e até a hiperinf lação. Todas es-sas experiências foram, em certa medi-da, positivas, para olharmos para den-tro de nossa empresa e aprendermos com os desafios.

Neste ano, não poderia ser diferen-te. Em 2015, além dos esforços que já temos feito, buscaremos ser ainda mais eficientes em nossos processos e mais

racionais nas decisões de investimento, garantindo maior eficiência.

Temos motivos para olhar positiva-mente para 2015. Nos terminais de contêineres, continuamos a ver a nave-gação de cabotagem com grande po-tencial, já que é um modal bastante competitivo para longa distância. Nossos estaleiros, com processos e de-sempenho sólidos, nos dão respaldo para buscar oportunidades no merca-do. E na área de rebocagem, as opera-ções que iniciamos no Norte do país no final do ano passado nos proporcio-nam grandes perspectivas.

Nesta edição, trazemos uma maté-ria especial mostrando que nem tudo é pessimismo na economia e que o setor de logística pode trazer boas oportuni-dades para as empresas.

A NEW,S traz também a comemo-ração dos 15 anos do Tecon Salvador,

que é uma importante ferramenta de desenvolvimento para o estado da Bahia.

E como é nossa primeira edição do ano, a retrospectiva não pôde fi-car de fora. Listamos os principais fatos ocorridos nas empresas do Grupo Wilson Sons em 2014 e a expectativa de nossos executivos.

Boa leitura!

Cezar Baião

CEO do Grupo Wilson Sons

Challenges for 2015Market projections indicate that 2015 will be a

highly challenging year, with low Gross Domes-

tic Product (GDP) growth and a rise in inflation.

What might appear to be one of the most tur-

bulent possible scenarios does not unduly worry

us, however. This is a difficult time, but Wilson

Sons, throughout its almost 175 years, has faced

similar situations and forged ahead regardless.

We have already lived through periods of

great uncertainty. We have experienced regime

changes and even hyperinflation. All of these

experiences were to a certain extent positive,

prompting us to look within the company and to

learn from the challenges.

This year will be no different. In 2015, in

addition to the efforts we have already made,

we will seek to be even more efficient in our

processes and more rational in our invest-

ment decisions to ensure greater efficiency.

We have reasons to feel positive about

2015. In the container terminals, we con-

tinue to see great potential in coastal ship-

ping, as it is a highly competitive sector for

long distances. Our shipyards, with their

solid processes and performances, provide

us with a strong foundation for seeking op-

portunities in the marketplace. And in the

field of towage, the operations we began in

the north of Brazil at the end of last year of-

fer great prospects.

In this edition, we include a special article

showing how it is not all pessimism in the econo-

my and that the logistics industry can offer good

opportunities for companies

NEW,S also includes a celebration to mark the

15th anniversary of Tecon Salvador, which is an

important development in the state of Bahia.

And, as this is our first edition of the year,

we had to include a look back at last year. We

list the main events which took place in the

Wilson Sons Group companies in 2014 and

the expectations of our executives.

Happy reading!

Cezar Baião

CEO of Wilson Sons Group

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4 Abril 2015 NEW,S

Cenário

Xô, pessimismo!Em ano de economia desafiadora, analista de transporte e infraestrutura avalia que logística marítima e terrestre podem se destacar

Enquanto alguns empresários se descabelam pensando em como fe-char as contas neste ano, outros, apesar de não enxergarem um céu de brigadeiro, têm motivos para ver 2015 com bons olhos. Isso porque o ano não será tão tenebroso, quanto alguns especialistas apontam, para certos segmentos.

De acordo com o analista de Transporte e Infraestrutura do Citi, Juliano Navarro, as empresas que prestam serviço de logística terres-tre e marítima podem ser beneficia-das pelo cenário econômico. Ele destaca que algumas companhias de infraestrutura terão um ano desa-fiador, por conta do baixo cresci-mento da economia, dos juros de longo prazo crescentes e potenciais dificuldades de investimentos em rodovias, aeroportos e projetos de mobilidade urbana.

“O acesso a crédito para o financia-mento de projetos de infraestrutura já se encontra mais restritivo por parte dos bancos, o que pode agravar a liqui-dez de algumas construtoras e, conse-quentemente, provocar atrasos em obras. Nesse contexto, somando-se à

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NEW,S Abril 2015 5

Dólar valorizado pode estimular as exportações e contribuir para o aumento da movimentação portuária no BrasilA highly valued dollar can boost exports and contribute to the increase of port handling in Brazil

fraca atividade industrial no país, quem pode se beneficiar, ou ao me-nos ter um impacto reduzido, são as empresas provedoras de serviços de logística terrestre e marítima”, expli-ca Navarro.

O economista comenta que esse cenário deriva primordialmente da busca por maior eficiência por parte das empresas e, consequentemente, por redução de custos. “Com rela-ção a serviços de logística marítima, a resiliência deverá ser ainda maior, pois muitos deles são críticos para seus usuários, não havendo serviços substitutos. Porém, é um segmento que será inf luenciado pelo f luxo de comércio exterior e, consequente-mente, pela movimentação de na-

vios nos portos brasileiros. O com-portamento do câmbio exerce grande inf luência nessa dinâmica, em que o real desvalorizado frente ao dólar norte americano tende a prejudicar as importações por um lado, mas favorece as exportações por outro.”

O cenário desafiador para a eco-nomia e para as empresas ligadas di-

reta ou indiretamente ao setor de infraestrutura deverá se repetir em 2016, de acordo com o especialista, porém em menor intensidade.

Para aproveitar as oportunidades, as empresas precisam ter alguns pontos em seus radares. “Para as prestadoras de serviços logísticos, corte de custos também deve estar na pauta. Oportunidades devem surgir com a venda cruzada de ser-viços logísticos variados para os clientes existentes, com o apelo de colaborar para reduzir ainda mais o custo de suas estruturas logísticas”, conclui Juliano Navarro.

While some businessmen are worried about how to balance their accounts this year, others, despite

not seeing things through rose-tinted glasses, have reasons to feel positive about 2015. This is

because they believe the year will not be as gloomy for certain sectors as some specialists suggest.

According to Citi’s Transport and Infrastructure analyst Juliano Navarro, companies which provide

land and maritime logistics services could actually benefit from the economic situation. He empha-

sizes that some infrastructure companies will have a challenging year due to the sluggish growth

of the economy, rising long term interest rates and potential difficulties concerning investments in

highways, airports and urban mobility projects.

“Access to credit for funding infrastructure projects is already more restrictive where the banks

are concerned, which could worsen the liquidity situation of some construction companies and con-

sequently, cause delays to the works. In this context, added to poor industrial performance in Brazil,

those who could benefit, or at least suffer a reduced impact, are companies which provide land and

maritime logistics services”, Navarro explains.

The economist observes that this scenario derives primarily from the search for greater efficiency

on the part of the companies and, consequently, for a reduction in costs. “Concerning maritime logis-

tics services, resilience should be greater still, as many of them are critical to their users, with there

being no substitute services. However, it is a sector which will be influenced by the flow of foreign

trade and consequently by the movement of ships in Brazilian ports. The exchange rate has a great

influence on this dynamic where the devalued real, in relation to the US dollar, tends to prejudice

imports on the one hand, but to favour exports in the other.”

The challenging outlook for the economy and for companies directly or indirectly connected to the

infrastructure sector should continue in 2016, according to the specialist, but with reduced intensity.

To take advantage of the opportunities, companies need to have some points on their radars. “For

the providers of logistical services, cost-cutting should also be on the agenda. Opportunities should

arise with the cross selling of varied logistics services to existing clients, based on the appeal of coop-

erating in order to further reduce the cost of their logistical structures”, concludes Juliano Navarro.

Shoo, pessimism!in an economically challenging year, a transport and infrastructure analyst believes that land and maritime logistics could offer outstanding opportunities

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6 Abril 2015 NEW,S

Giro pela WS

Cargas de projeto em SalvadorTecon Salvador está empenhado na atração deste tipo de carga

Para contribuir ainda mais com o desenvolvimento econômico do es-tado da Bahia, o Tecon Salvador está ampliando seus esforços comerciais na atração de cargas de projeto, aquelas cujas dimensões não cabem em um contêiner. A diretora comer-

cial do terminal, Patricia Iglesias, é quem está à frente desse trabalho.

“Nós sempre fomos uma ferra-menta de atração de investimentos para a Bahia. Dessa maneira, faz to-do o sentido focarmos em cargas de projeto”, af irma a executiva. O

Tecon Salvador já tem experiência com esse tipo de carga. Recen-temente, o terminal recebeu diversos equi-pamentos para instala-ção de parques eólicos no estado da Bahia.

O Tecon Salvador f icou muito tempo

sem agir nesse segmento por conta da própria estrutura, explica Patrícia. Até 2010, não havia área disponível para receber as cargas. No mesmo ano, foi anunciada a expansão do terminal, e as obras duraram até 2012. Só então um espaço foi libera-do para as cargas breakbulk.

“Nosso principal desafio para 2015 é mostrar que nesses 15 anos de história temos know-how e credi-bilidade de mercado para realizar operações bem-sucedidas e eficien-tes neste segmento”, diz a diretora. “Além disso, temos importantes di-ferenciais, como berço próprio para atracação de navios e espaço para armazenagem que dispensa longo deslocamento. Nós, hoje, temos as melhores soluções do estado para cargas de projeto.”

Terminal recebeu carga eólica em 2014 The terminal received wind farm equipment in 2014

To further contribute to the economic development of the state of Bahia, Tecon Salvador is intensifying its commercial efforts to attract project car-go, cargo which is too large to fit into a container. The commercial director of the terminal, Patricia Iglesias, is the person in charge of this initiative.

“We have always been central to attracting investment to Bahia. As such, it makes complete sense for us to focus on project cargo”, states the executive.

Tecon Salvador already has experience with this type of cargo. The ter-minal recently received different pieces of equipment for the construction of wind farms in the state of Bahia. Tecon Salvador spent a long time operating

outside this sector due to its size restriction, explains Patricia. Until 2010, there was no space available to receive the cargo. That same year, the ex-pansion of the terminal was announced and the works lasted until 2012. It was only then that space was made available for the break bulk cargo. “Our principal challenge for 2015 is to show that over these 15 years of our history, we have acquired the know-how and market credibility to carry out successful and efficient operations in this sector”, says the director. “In ad-dition to this, we have important advantages, such as having our own dock-ing berths and storage space which eliminate the need for transfer over long distances. Today, we have the best solutions in the state for project cargo.”

Project Cargo in SalvadorTecon Salvador focuses on attracting this type of cargo

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NEW,S Abril 2015 7

Giro pela WS

Centro de Aperfeiçoamento recebe nova turmaCurso, que começou em março, é homologado pela Marinha

A Wilson Sons Rebocadores rece-beu em março a primeira turma do curso de Conscientização sobre Proteção de Navios. A iniciativa é fruto do credenciamento da em-presa junto à Autoridade Marítima para ministrar a ementa do Ensino Profissional Marítimo. A certif ica-ção, obtida em novembro do ano passado, atesta a qualidade das ins-talações e dos profissionais do Cen-tro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon (CAMWS) da Wilson Sons.

Agora com o aval da Marinha, a Wilson Sons Rebocadores oferece o curso em sua própria unidade, no Guarujá, aos colaboradores que ainda não possuem a formação. Inicialmen-te, foram 20 profissionais que atuam nos portos de Santos e São Sebastião. A companhia tem ainda planos de atender também a outras empresas da comunidade marítima. Recentemen-te, o próprio Centro de Aperfeiçoa-mento Marítimo ministrou treina-mentos direcionados aos comandantes de empurradores da Transpetro e da Hidrovias do Paraguai.

O Curso Especial Básico de Conscientização (EBCP) foi regu-lamentado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) em 2014 com obje-tivo de fornecer aos aquaviários o

conhecimento básico de conscien-tização sobre proteção do navio, que deverá ser aplicado a bordo no dia a dia e em situações de emer-gências. O EBCP é um curso obri-gatório e todos os profissionais do setor devem passar por ele até o f i-nal de 2015.

O Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon foi inaugurado em 2010, ao lado do es-taleiro Guarujá I, e é uma instalação destinada exclusivamente à capaci-tação e treinamento. As aulas minis-tradas abordam temas fundamentais para os tripulantes, como navega-ção, operação de equipamentos para auxílio à navegação, manutenção e avarias operacionais, segurança, meio ambiente e saúde (SMS) e gestão da qualidade.

Um dos grandes diferenciais do Centro de Aperfeiçoamento Maríti-mo é um simulador. O equipamento integra a operação de navios e rebo-cadores em tempo real, seja no apoio portuário, marítimo ou offshore. A companhia investiu aproximadamen-te US$ 850 mil na ferramenta, que reproduz situações extremas, como condições adversas de vento, mar, perda de motor e rompimento de ca-bo de reboque e é usado em treina-mentos de comandantes.

In March, Wilson Sons Tugboats received its first class for their course in Developing Awareness concerning Vessel Protection. The initiative is the result of the company’s accreditation with the Maritime Authority to administer the syllabus of the Professional Maritime Education course. The certification, obtained in November last year, attests to the quality of the facilities and professionals of the William Salomon Centre of Maritime Develop-ment (CAMWS) of Wilson Sons.

Now, with the support of the Navy, Wilson Sons Tugboats offers the course at its own unit, in Guarujá, to associates who do not yet have the qualification. Initially, the course was taken by 20 professionals who work in the ports of Santos and São Sebastião. The company also has plans to provide this service to other com-panies in the maritime community. Recently, the Centre of Maritime Development itself provided training for the captains of the pusher tugs of Transpetro and Hidrovias do Paraguai.

The Special Basic Awareness Course (O Cur-so Especial Básico de Conscientização - EBCP) was regulated by the Directorate of Ports and Coasts (DPC) in 2014, with the aim of provid-ing offshore workers with basic knowledge re-garding awareness of vessel protection, which should be applied on board on an everyday ba-sis and in emergency situations. The EBCP is an obligatory course and the professionals in the sector should take it by the end of 2015.

The William Salomon Centre of Maritime De-velopment was inaugurated in 2010, alongside the Guarujá I shipyard, and is a site designed ex-clusively for training and education. The classes run there address essential issues for crews, such as navigation, the operation of auxiliary navigation equipment, operational and break-down maintenance, insurance, health and the environment (HSE) and quality management.

One of the major advantages of the Centre of Maritime Development is a simulator. This equipment allows for the operation of vessels and tugboats in real time, whether in port, mari-time or offshore support. The company invested approximately US$ 850 thousand in the simula-tor, which reproduces extreme situations such as adverse wind and sea conditions, loss of en-gine power and the breakage of towage cables, and is used to train commanding officers.

Centre for Development receives new classThe course, which started in March, is

ratified by the Navyis approved by the Navy

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8 Abril 2015 NEW,S

Giro pela WS

Subprefeito do Centro do Rio visita BrascoO subprefeito do Centro e Centro Histórico do Rio de Janeiro, Luiz Claudio Vasques (à esquerda), visitou em fevereiro a Brasco Caju. Rece-bido pelo diretor executivo da Brasco, Gilberto Cardarelli (à direita), Vasques foi conhecer o trabalho da companhia e apresentar as ações e propostas da Prefeitura do Rio para a Zona Portuária da cidade.

The Deputy Mayor from central Rio visits Brasco

In February, the Deputy Mayor of the Centre and Historic Centre of Rio de Janeiro, Luiz Claudio Vasques (on the left), visited Brasco Caju. Greeted by the executive director of Brasco, Gilberto Cardarelli (on the right), Vasques came to learn about the company’s work and to present initia-tives and proposals from the Council of Rio for the Port Area of the city.

Wilson Sons Logística fecha contrato com PQS

Companhia usa espaço em condomínio logístico para atender ao cliente

A Wilson Sons Logística fechou em se-tembro contrato com a Petroquímica Suape (PQS) para atendimento de uma demanda urgente. Para este cliente, a companhia usa um espaço do condomínio logístico Cone Su-ape, próximo ao Porto de Suape, em Pernambuco.

A Wilson Sons ocupa quatro mó-dulos no condomínio, com área de aproximadamente 5,5 mil m² e pé direito de 12 metros. A empresa rea-liza operações buffer no armazém. Além de toda infraestrutura ofereci-da pela Cone, as empresas ainda con-tarão com todos os serviços disponí-veis do Truck Pátio, um centro de apoio e triagem de caminhões e mo-toristas lançado em agosto.

Wilson Sons Logistics signs contract with PQS The company uses space in a logistics condominium to serve the client

In September, Wilson Sons Logistics signed a contract with Petroquímica Suape (PQS) to meet an urgent demand. For this client, the company uses space in the Cone Suape logistics condominium, near the Port of Suape, in Pernambuco.

Wilson Sons occupies four modules in the condominium, with an area of approximately 5.5 thousand m² and headroom of 12 metres. The company carries out buffer operations in the warehouse. In addition to the infrastructure offered by Cone, the companies will also have access to all the services available at the Truck Yard, a centre of support and screening of trucks and drivers opening in August.

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NEW,S Abril 2015 9

Giro pela WS

A Estação Aduaneira de Interior (EADI) Suape, administrada pela Wilson Sons Logística em Suape (PE), obteve em janeiro autorização para atuar sob o regime especial de “entreposto aduaneiro”. Dessa for-ma, o porto seco poderá atender a um número ainda maior de clientes que buscam vantagens tributárias e logísticas na armazenagem de pro-dutos importados ou destinados à exportação.

O funcionamento da área sob o novo regime foi autorizado no dia 12 de janeiro pela Receita Federal. Dentre as principais vantagens ofe-recidas pelo entreposto aduaneiro, está a possibilidade de nacionaliza-

ção da mercadoria de forma fracio-nada. Ou seja, o pagamento dos im-postos acontece na medida em que a carga é nacionalizada e posterior-mente retirada do recinto, permi-tindo, assim, um melhor f luxo de caixa e de logística para as empresas.

“É um regime especial oferecido ainda por poucos players no merca-do. Esperamos atender a demanda da região de Suape e incentivar a atração de novos importadores e exportadores, cujas necessidades passam a ser atendidas na região. É uma oportunidade de ampliação e geração de novos negócios”, af irma o gerente da Plataforma Nordeste, Alielton Villas Boas.

EADI Suape conquista regime aduaneiro especialunidade passa operar sob o regime de entreposto aduaneiro, com vantagens a importadores e exportadores

s

Conseguir uma foto pra cá

EADI Suape gains special customs regimeThe unit will operate under the customs

warehouse regime, with advantages for

importers and exporters

In January, the Suape Internal Customs Point (EADI), administered by Wilson Sons Logistics in Suape (PE), obtained authoriza-tion to operate under the special “customs warehouse” regime. As such, the dry port will be able to serve an even greater number of clients who are seeking tax and logistics advantages in the storage of imported prod-ucts or those intended for exportation.

The operation of the area under the new regime was authorized on January 12th by the Federal Revenue Service. Among the main advantages offered by the customs warehouse, is the possibility of the nation-alization of merchandise in break bulk form. This is to say, the payment of the taxes will occur as the cargo is nationalized and subse-quently removed from the warehouse, thus allowing for improved cash flow and logistics for companies.

“It is a special regime still offered to few players in the market. We hope to meet the demand of the Suape region and at-tract new importers and exporters whose needs come to be met in the region. It is an opportunity for expansion and the creation of new business”, states the manager of the Northeast Rig (Plataforma Nordeste ), Alielton Villas Boas.

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10 Abril 2015 NEW,S

Entrevista

Evolução cultural é trabalho constanteTrabalho precisa dar apoio à estratégia da companhia, diz a consultora Thais Blanco

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NEW,S Abril 2015 11

A ssunto que vem se tornando cada dia mais comum entre as grandes empresas, a evolução cultural

não é exatamente um tema novo, como pontua Thais Blanco, sócia diretora, responsável pela

Consultoria THBlanco Gestão da Transformação. A cultura evolui constantemente e, em geral, fora do

controle dos gestores. Segundo ela, é fundamental realizar um trabalho estruturado, para que a

companhia possa assumir as rédeas dessa transformação. “O risco de não dar atenção ao tema é essa

cultura mudar para algo que não coopera para a estratégia da empresa”, diz a consultora.

Em entrevista para a NEW,S, ela detalha melhor o trabalho e explica por que é tão importante.

NEW,S | Qual a importância de trabalhar a evolução cultural nas empresas?Thais Blanco | Cultura é a forma como as pessoas operam dentro da empresa. Essa cultura muda e é ajus-tada sempre. A importância desse trabalho é tomar controle de algo que vai acontecer de qualquer for-ma. O risco de não dar atenção ao tema é essa cultura mudar para algo que não coopere para a estratégia da empresa.

NEW,S | Este é um tema novo?Thais Blanco | Não é propriamen-te um tema novo. A cultura existe desde sempre, mas ainda é trabalhada de forma organizada dentro de pou-cas companhias. Muito tem se falado sobre o tema, houve avanço, mas ain-da há muito espaço para trabalhar a evolução cultural. Nos últimos anos o tema vem sendo mais discutido.

Este é um processo que dá traba-lho. Não se faz cultura em seis meses. É um projeto para três, quatro anos.

NEW,S | Que tipo de empresa está mais voltado para o tema? Há um porte específico? Ou se-tores mais engajados?

Thais Blanco | De um modo ge-ral, as grandes multinacionais foram as primeiras a se preocupar com is-so, pelas necessidades de suas estru-turas. Com operações espalhadas pelo mundo, era necessário ter uma unidade cultural. Depois disso, esse movimento foi observado em com-panhias que passaram por processos de fusão e aquisição. Como cada uma das empresas tinha sua própria cultura, acabava virando uma col-cha de retalhos. Foi aí que percebe-ram a necessidade de criar uma iden-tidade única da empresa atual.

Mais recentemente, empresas fa-miliares que vêm passando por pro-cesso de estruturação têm focado em cultura.

Não há segmento específico. Está muito mais relacionado a empresas que precisam criar uma identidade única. Tem a ver com o modelo de negócio da empresa.

NEW,S | Empresas muito anti-gas, inevitavelmente, passaram por diversas “evoluções cultu-rais”. É mais difícil trabalhar com esse tipo de empresa?Thais Blanco | Está menos rela-cionado com o tempo, e mais com a

maneira com que a empresa lidou com as mudanças. Isso pode criar uma resiliência interna. Os profissio-nais se assustam menos e sabem que podem lidar melhor com isso. Isso facilita o processo.

NEW,S | Que tipo de profissio-nal impõe as maiores barreiras para o trabalho de evolução cul-tural? E qual se engaja mais?Thais Blanco | Como estamos apoiando uma estratégia, precisa-mos do apoio da liderança da em-presa. São eles que estão à frente das estratégias de negócios. Para cascatear essa cultura para dentro da empresa, precisamos trabalhar essa liderança, que vai além do presidente e dos diretores. São eles que vão ditar o tom do comporta-mento desejado e de como vai ser esse processo.

Existe um perfil de profissional que se engaja mais na evolução cul-tural, mas isso não tem a ver com ser mais antigo ou mais jovem na em-presa, mas a uma série de caracterís-ticas pessoais. Quando começa o trabalho, nós já sabemos que vamos lidar com alguns perfis de profissio-nais, comuns em todas as empresas.

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12 Abril 2015 NEW,S

Tem um grupo que vai quase que instintivamente criar resistência ao trabalho. Há outro grupo, de neu-tros, que se bem liderado pode ser trazido para o processo. E há tam-bém os agentes de mudança, que se engajam naturalmente.

Faz diferença quantas vezes e com que facilidade um profissional teve que passar por processos de transformação na sua vida, não ne-cessariamente dentro da empresa, mas também na vida pessoal.

NEW,S | Qual o retorno que você já teve das empresas que passaram com sucesso por este processo?Thais Blanco | Para passar por um trabalho desse é necessário ter consis-tência e persistência. Mudamos valo-res e crenças. Isso não é ciência exata, não é receita de bolo. A própria estra-tégia da empresa pode mudar no meio do caminho. Então, essa evolu-ção tem que estar em consonância com as necessidades que surgirem.

Para transformar a cultura de uma empresa é preciso tempo, compro-metimento, muito planejamento e muita disciplina.

NEW,S | Dentro de um traba-lho bem estruturado, qual é o próximo passo para a maioria das empresas?Thais Blanco | Não existe um fim desse trabalho. Há três passos para as empresas percorrerem: mu-dança, transformação e evolução cultural. O primeiro chamamos simplesmente de “mudança”, que é uma forma diferente de fazer algu-ma coisa, mas sem alterar a dinâmi-ca da organização. Quando falamos de um processo de “transforma-ção”, é uma nova maneira de ser.

Demanda mudanças em níveis mui-to mais profundos. O próximo pas-so, que é o terceiro, é a empresa chegar a um estado de “evolução”, que é contínuo.

A empresa precisa passar por um processo de evolução um pouqui-nho todo dia.

Essa transformação pode ser ne-cessária também de acordo com as estratégias de mercado. Se houver uma fusão ou uma grande mudan-ça no mercado, mais uma vez será necessário transformar a cultura da empresa.

O jeito Wilson Sons em transformação

O Grupo Wilson Sons também está passando por um processo de evolução cultural. Sob a consultoria de Thais Blanco, a companhia busca uma cultura que dê suporte ao seu planejamento estratégico.

A diretora de Desenvolvimento Organizacional da Wilson Sons, Aléa Fiszpan Steinle, explica que, quando foi realizado o trabalho de desenvolvimento da missão e da visão, surgiu o questionamento de qual era o “jeito da Wilson Sons”.

Para definir isso, a companhia aplicou um diagnóstico com a liderança para entender como viam e queriam que a com-panhia fosse.

A partir desse diagnóstico e dos desafios estratégicos que a empresa tinha pela frente foram definidos conceitos que ser-vem de guia nesse processo de evolução cultural. Além disso, cada gestor passou por uma avaliação sobre suas características pessoais. “Alinhar a cultura à liderança é a mola da evolução cultural”, explica a diretora.

Com um grupo de empresas diversificado e operações espalhadas por todo o Brasil, foi dada atenção especial para algu-mas particularidades. “As diferenças culturais e regionais foram respeitadas, mas sempre buscando uma unidade. A ideia é mostrar que juntos somos melhores do que separados”, comenta Aléa.

Posteriormente, somado à cultura e aos seus desafios estratégicos, a companhia definiu seus valores, ou seja, o conjunto de atitudes que fazem parte do dia a dia da empresa.

Para garantir uma evolução constante, a companhia pretende também buscar profissionais que já estejam alinhados com seu estilo. Para isso, foram desenhadas estratégias de seleção, alinhadas aos valores e à cultura, para novos colaboradores.

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NEW,S Abril 2015 13

Cultural evolution is continuous workWork needs to support the company’s strategy, says the consultant Thais Blanco

An issue which has become increasingly common at large companies, cultural evolu-tion, is not exactly a new issue, as Thais Blan-co, managing partner and head of the firm Consultoria THBlanco Gestão da Transfor-mação, observes. Culture evolves continu-ously and, in general, outside the control of managers. According to her, it is es-sential to carry out structured work so that the company can take control of this transformation.”The risk of not paying atten-tion to this issue is that this culture will turn into something which does not support the company’s strategy”, says the consultant. In an interview with NEW,S, she describes the work in greater detail and explains why it is

so important.

NEW, S | Why is it important to work on cul-tural evolution in companies?Thais Blanco | Culture is how people operate within a company. This culture is also changing and being adjusted. The importance of this work is to take control of something which is going to hap-pen anyway. The risk of not paying attention to this issue is that this culture will turn into something which does not support the company’s strategy.

NEW, S | is this a new issue? Thais Blanco | It isn’t exactly a new issue. Cul-ture has always existed, but it is still only worked on in an organized form in few companies. Much has been spoken about the issue, there has been progress, but there is still much scope for work on cultural evolution. In recent years it has been discussed more. This is a process which demands work. You cannot create a culture in six months. It is a project of three, four years.

NEW, S | What kinds of companies are more attuned to the subject? is there a specific size? or are there sectors which are more engaged?Thais Blanco | Generally speaking, the big multinationals were the first to concern them-selves with this, due to the needs of their scale.

With operations spread out all over the world, it was necessary to have cultural unity. Following this, the process was observed in companies undergoing mergers and acquisitions. As each of these companies has its own culture, they ended up becoming like a patchwork quilt. It was then that they realized the need to create a single identity for the new company. More recently, family companies which have under-gone restructuring processes have focussed on culture. There is no specific sector. It is much more related to companies which need to create a single identity. It has to do with the company’s business model.

NEW, S | older companies have, inevitably, undergone various “cultural evolutions”. is it more difficult to work with this kind of company? Thais Blanco | It has less to do with time and more to do with how the company dealt with the changes. This can create an internal resilience. The professionals are less afraid and know that they deal with this better. This facilitates the process.

NEW, S | What kind of professional creates the biggest barriers to the work of cultural evolution? And which are more engaged? Thais Blanco | As we are supporting a strategy, we need the support of the company manage-ment. It is they who are at the front of the busi-ness strategies. To incorporate this culture within a company, we need to work with the manage-ment, which goes beyond the chairman and the directors. It is they who will dictate the tone of the desired behaviour and how this process will develop. There is a kind of a professional who is more engaged with cultural evolution, but this has nothing to do with being at the company more or less time, but with a series of personal charac-teristics. When the work starts, we already know that we are going to deal with certain professional types, common to all companies.

NEW, S | What feedback have you had from companies which have successfully under-gone this process?Thais Blanco | To undergo a process like this you need to have consistency and persistence. We change values and beliefs. This is not an exact sci-ence, or a recipe for a cake. The company’s own strategy can change in the middle of the journey. So this evolution has to be in harmony with the needs which arise. To transform the culture of a company you need time, commitment, a lot of planning and great discipline.

The Wilson Sons way under transformationThe Wilson Sons group is also undergoing a process of cultural evolution. Under the consul-tancy of Thais Blanco, the company is seeking a culture which will support its strategic plan. The director of Organizational Development at Wilson Sons, Aléa Fiszpan Steinle, explains that, when the work on the development of the mission and vision was carried out, there arose the question of what is the “Wilson Sons way”. To define this, the company applied a diagnosis with the management to understand how they saw and wanted the company to be. Based on this diagnosis and the strategic challenges which the company faced, concepts were de-fined which served as a guide in this process of cultural evolution. In addition to this, each manager underwent an evaluation of their per-sonal characteristics. “Aligning the culture of the leadership is the key to cultural evolution”, explains the director. With a group of diversified companies and operations spread out all over Brazil, special attention was given to certain details. “Cultural and regional differences were respected, but always seeking unity. The idea is to show that together we can be better than we are separately”, observes Aléa. Subsequently, in addition to the culture and its strategic chal-lenges, the company defined its values, which is to say, the set of attitudes which form part of everyday life at company. To ensure continu-ous evolution, the company also intends to seek out professionals who are already aligned with its style. For this purpose, selection strategies were designed, aligned with the values and cul-ture, for new associates.

NEW, S | Within a well-structured pro-cess, what is the next step for the ma-jority of the companies?Thais Blanco | There is no end to this work. There are three processes companies can undergo: change, transformation and cultural evolution. The first we simply call “change”, which is a different way of doing the same thing, but without altering the dynamic of the organization. When we speak of a process of “transformation”, this is a new way of being. It requires change on much deeper levels. The next step, the third, is that the company arrives at a state of “evolution”, which is con-tinuous. The company needs to undergo a process of evolution on a small scale every day. This transformation may also be neces-sary depending on the market strategies. If there is a consolidation, or a big change in the market, it will once again be necessary to transform the culture of the company.

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14 Abril 2015 NEW,S

15 anos de Tecon Salvador

Especial

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NEW,S Abril 2015 15

Terminal é importante ferramenta para atração de investimentos para o estado da Bahia

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16 Abril 2015 NEW,S

TRAJETÓRiA DE SuCESSoHá pouco mais de 15 anos, come-çava um capítulo muito especial da história do Grupo Wilson Sons e também do estado da Bahia, com a inauguração do Tecon Salvador, o terminal de contêineres da capital baiana. A companhia já tinha fami-liaridade com o estado, já que sur-giu em Salvador, em 1837, e conti-nuou operando na região por meio de diversas atividades com o passar dos anos.

“O Tecon Salvador tem muito or-gulho de dar continuidade a essa tra-jetória de desenvolvimento. Ao longo desses 15 anos, trabalhamos continu-amente para que a nossa missão de ser uma das principais ferramentas de atração e retenção de investimentos

para o Estado seja bem cumprida”, diz o diretor executivo do Tecon, Demir Lourenço Junior.

O trabalho, efetivamente, começou em 1999, quando a Wilson Sons ven-ceu o leilão de privatização do Termi-nal de Contêineres e Cargas Pesadas e Unitizadas do Porto de Salvador. O contrato de arrendamento, assinado com a Companhia das Docas do Esta-do da Bahia (Codeba), tem duração de 25 anos, renováveis por mais 25 anos. No ano seguinte, o Tecon Salvador foi inaugurado.

“No início, havia muito por fa-zer. Os oito funcionários que se de-dicavam à operação portuária na empresa no período pré-privatiza-ção viraram oitenta após três meses e hoje somamos mais de 730. Os

poucos mais de 49 mil TEU movi-mentados no ano 2000, chegaram a 289 mil em 2013. A produtividade média, medida principal de efici-ência de um terminal de contêine-res, passou de 7,5 para 55 movi-mentos/hora”, destaca o executivo.

O terminal teve crescimento ex-pressivo até que f icou pequeno para tanta demanda. Em 2010, foi auto-rizada a expansão do Tecon Salva-dor, anexando à sua área um espaço que f icava logo ao lado. A expansão foi concluída em 2012 e não só am-pliou a área do terminal como au-mentou o cais Água de Meninos, permitindo a atracação de navios ainda maiores.

Segundo o diretor, no decorrer dos últimos 15 anos, o Tecon Salvador fez

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avanços e aplicou facilidades como a implantação de agendamento on-line de gate in e out, janelas de atra-cação dos navios, e, mais recente-mente, o Portal do Cliente, que irá proporcionar um melhor nível de serviço e proximidade do cliente com o terminal. “Tudo isso é fruto de muito esforço e dedicação de nossos colaboradores e dos investi-mentos realizados pela empresa. Essas injeções de investimentos, que totalizam cerca de US$130 mi-lhões desde 2000, possibilitaram um salto para 530 mil TEU em nossa capacidade.”

Na busca pela excelência, o Tecon fez um trabalho intenso na atração de cargas que eram escoadas por portos mais distantes e elevavam assim o custo logístico das empre-sas. Também buscou conteinerizar novos tipos de produtos e insumos e está empenhado em trazer cargas de projeto para o terminal, impul-sionando ainda mais a economia do estado.

“Enxergamos muitos desaf ios para o nosso futuro. Entre eles, po-demos destacar a abertura de novos mercados, com a atração de cargas de outras regiões econômicas, con-teinerização de cargas historica-mente movimentadas à granel, co-mo é o caso de soja e minérios, além da continuidade do apoio ao desenvolvimento da cabotagem, que contribuirá com a mudança da matriz de transporte das cargas na-cionais consumidas na Bahia ou exportadas para o restante do país. Tudo isso se tornará possível com o permanente engajamento de todos os parceiros do terminal”, conclui Lourenço.

Na página ao lado, o terminal antes da expansãoOn the facing page, the terminal prior to the expansion

15 years of Tecon SalvadorTerminal is important for attracting investment to the state of Bahia

SuCCESS SToRY A little over 15 years ago, a very special chapter began in the history of the Wilson Sons

Group and also in the history of the state of Bahia, with the inauguration of Tecon Salvador,

the container terminal of the Bahian capital. The company was already familiar with the

state, given that it was founded in Salvador in 1837 and continued operating in the region

in various capacities over the years.

“Tecon Salvador is very proud to continue this story of development. Throughout these

15 years, we have worked continuously to ensure that our mission to be one of the main

tools for attracting and retaining investment in the state is fulfilled”, says Tecon’s executive

director, Demir Lourenço Junior.

The work effectively began in 1999, when Wilson Sons won the auction for the privatiza-

tion of the Container and Heavy and Unitized Freight Terminal of the State of Bahia (Terminal

de Contêineres e Cargas Pesadas e Unitizadas do Porto de Salvador ). The leasing contract,

signed with the Docks Company of the State of Bahia (Companhia das Docas do Estado

da Bahia - Codeba), has a term of 25 years renewable for a further 25. The following year,

Tecon Salvador was inaugurated.

“Initially, there was a great deal to do. The eight employees, who were dedicated to port

operations at the company in the pre-privatization era, became eighty within three months

and today number over 730. The little over 49 thousand TEU handled in 2000, had grown

to 289 thousand by 2013. Average productivity, the principal measure of efficiency of a

container terminal, rose from 7.5 to 55 movements/hour”, highlights the executive.

The terminal experienced significant growth until it became too small to handle the de-

mand. In 2010, the expansion of Tecon Salvador was authorized, with the annexation to its

premises of an area beside it. The expansion was concluded in 2012 and not only increased

the area of the terminal but extended the Água de Meninos quay, to allow the docking of

still larger vessels.

According to the director, over the course of the last 15 years, Tecon Salvador has made

advances and adopted practices such as the implementation of online gate in and out

scheduling, docking windows for vessels, and more recently, the Customer Website, which

will provide a better level of service and bring the customer closer to the terminal. “All this is

the result of the great efforts and dedication of our associates and the investments carried

out by the company. These investments, which total around US$130 million since 2000,

have allowed our capacity to leap to 530 thousand TEU.

“In the search for excellence, Tecon conducted intense efforts to attract cargo which was

shipped by more distant ports, thus increasing the logistical costs to companies. It also

sought to containerize new types of products and inputs and is working to bring project

cargo to the terminal, thus further driving the economy of the state.

“We see many challenges in the future. Among them, we can highlight the opening

of new markets, attracting cargo from other economic regions, the containerization of

cargo historically handled in bulk, such as soya and iron ore, as well as continuing to

support the development of coastal shipping, which will serve to change the transport

matrix of Brazilian cargo consumed in Bahia or exported to the rest of the country. All this

will be made possible by the permanent engagement of all the partners of the terminal”,

Lourenço concludes.

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1999 2000 20022001 2006

Wilport Operadores Portuários vence o leilão de privatização do Terminal de Contêineres e Cargas Pesadas e Unitizadas do Porto de Salvador. Em contrato de arrendamento assinado com a Codeba, o Grupo Wilson Sons administrará o terminal por 25 anos, renováveis por mais 25 anos.

Wilport Port Operators wins the auction for the privatization of the Container and Heavy and Unitized Freight Terminal of the Port of Salvador. In accordance with a lease signed with Codeba, the Wilson Sons Group will manage the terminal for 25 years renewable for a further 25 years.

Tecon Salvador realiza expressivos investimentos: dois novos portêineres de última geração oriundos da China, além da inauguração de um armazém com 2.400 m² e pé direito de 8,5 metros.

Tecon Salvador has carried out major investments: two new high-tech portainers from China, in addition to the opening of a 2,400 m² warehouse with headroom of 8.5 meters.

Início das operações do Tecon Salvador.Start of operations at Tecon Salvador.

Início das operações do Depot, localizado na BR-324.

Start of operations at the depot, located on the BR-324 highway.

Tecon Salvador se consolidou como o maior terminal em movimentação de contêineres do Norte e Nordeste do país.

Tecon Salvador has consolidated its sta-tus as the largest terminal for handling containers from the North and Northeast of Brazil.

15 anos de Tecon SalvadorApós obras, expansão, aquisição de equipamentos e recorde de movimentação, terminal celebra suas conquistas

15 years of Tecon Salvador Following the works, expansion, acquisition of equipment and record handling, the terminal celebrates its achievements

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2007 20122010 2014

Assinatura do termo de expansão do Tecon

Salvador.

Signing of the Tecon Salvador expansion agreement.

Recorde histórico na movimentação de

cargas de cabotagem.

Historic record in coastal-shipping cargo handling.

Investimento de cerca de US$13 milhões em obras, equipamentos e tecnologia, dentre os quais destacaram-se os primeiros RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes) do Terminal.

Investments of about US$13 million in construction, equipment and technology, notably the first RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes) of the Terminal.

Inauguração da expansão do Tecon Salvador, totalizando 118 mil m² de área. Chegada dos Portêineres Super Post-Panamax e dos primeiros RTGs elétricos da América Latina; dragagem Cais de Água de Meninos para 15 metros; e início das operações no Cais de Ligação, preferencial para cabotagem.

Inauguration of the expansion of Tecon Salvador, covering a total area of 118,000 m². Arrival of the Super Post Panamax Portainers and the first electric RTGs in Latin America; dredging of the Água de Meninos dock to a depth of 15 meters; and the start of operations at the Connecting Pier, with preferential use for coastal shipping.

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20 Abril 2015 NEW,S

Retrospectiva 2014

Sem dúvida, 2014 foi um ano muito especial para o Grupo Wilson Sons. Além do trabalho realizado em to-dos os seus negócios, a companhia continuou a trabalhar o alinhamen-to estratégico e ampliou sua visão de futuro até 2022. Segundo o CEO do Grupo Wilson Sons, Cezar Baião, planejamento de longo prazo é um tema fundamental para que a com-panhia continue a seguir seu cami-nho tão bem-sucedido.

“Desde o IPO em 2007, fizemos investimentos altos em expansões de capacidade, ampliação de frota e aquisições”, conta o executivo, ex-plicando que o ano passado foi im-portante para ampliar o horizonte do planejamento. “Todos os nossos colaboradores devem saber aonde queremos chegar, como pretende-mos alcançar essa meta e qual a con-tribuição de cada um deles para isso. Avaliamos que quando todos com-preendem como nossas atividades estão conectadas à nossa estratégia, cada um percebe mais valor no pró-prio trabalho e em seu papel na companhia.”

Para apoiar o trabalho, em 2013 foi desenvolvido o Mapa Estratégico da Wilson Sons, uma representação visual que mostra como os objetivos da companhia, combinados, contri-buem para que ela alcance seu plane-jamento. “O mapa torna clara e tan-gível a estratégia do Grupo e permite acompanhá-la de maneira

integrada, disciplinada e organiza-da”, diz o CEO.

Baião ressalta também as demais conquistas das empresas do Grupo Wilson Sons. O ano de 2014 marcou a chegada de seis novas embarcações para as frotas da Wilson Sons Rebocadores e Wilson Sons Ultratug Offshore, a inauguração da Estação Aduaneira de Interior (EADI) Suape da Wilson Sons Logística, o avanço das obras da Brasco Caju e o trabalho intenso da Wilson Sons Estaleiros na construção do Fugro Aquarius.

TERMiNAiSDentre os negócios do Grupo Wilson Sons, os terminais de contê-iner, dois de seus maiores ativos, sempre têm lugar de destaque. No ano passado, o Tecon Rio Grande e o Tecon Salvador registraram au-mento na movimentação por cabota-gem. Na capital baiana, o incremen-to foi de 10,4% nesta modalidade, com 49,2 mil TEU movimentados. Já em Rio Grande, o crescimento foi de 3,7%, totalizando 37,6 mil TEU.

Justamente por conta da cabota-gem, o Tecon Salvador viu crescer a movimentação no f luxo com Ma-naus, e a capital do Amazonas se tornou a principal cidade de origem e destino de cargas transportadas via cabotagem. Manaus superou desti-nos tradicionais, como Santos (SP) e Rio Grande (RS), e hoje é respon-sável por 35% de todo o volume de

cabotagem do Tecon Salvador. Em 2013, a cidade ocupava a terceira posição, com participação de pouco mais de 20% do total movimentado no modal.

Atualmente, dois dos maiores ar-madores, Aliança e Log-in, escalam toda semana em Salvador seus na-vios de cabotagem do f luxo Ma-naus. “Historicamente, subia muita carga para o Norte, enquanto descia pouca para as outras regiões do país. Boa parte dos produtos percorriam longas distâncias pela rodovia. As-sim, enxergamos um grande poten-cial no desenvolvimento desse merca-do, tanto que instalamos em Manaus uma equipe dedicada à atração de cargas para a cabotagem”, conta De-mir Lourenço, diretor executivo do Tecon Salvador.

Também no ano passado, a equi-pe do terminal concentrou esfor-ços na atração de novas cargas, co-mo produtos químicos e minério – concentrado de níquel, compos-to carbeto de silício e peróxido de vanádio.

Uma das novas cargas do setor de mineração é o concentrado de ní-quel da região de Itagibá (BA), que passou a ser exportado por Salvador para o mercado asiático no começo do ano. Outra grande conquista do terminal é o início da movimenta-ção de peróxido de vanádio, com a inauguração de uma grande mine-radora no interior da Bahia.

Desafios e conquistasNo ano em que o Grupo Wilson Sons apresentou sua estratégia, terminais deram destaque para a cabotagem

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Mais uma novidade de 2014 foi a entrada em operação de novas tec-nologias que otimizam a inspeção de contêineres e registram informa-ções dos veículos que acessam o ter-minal. Foram adquiridos um scan-ner e o software OCR (Optical Character Recognition; em portu-guês, Reconhecimento Óptico de Caracteres). Os equipamentos aten-dem à portaria da Receita Federal que determina a inspeção de todos os contêineres de importação e das unidades indicadas pela f iscalização aduaneira, além de prever a automa-tização das informações dos veícu-los que entram no Tecon.

O scanner, equipamento de ins-peção não invasiva, contribui para redução do tempo de desembaraço aduaneiro e evita o manuseio das

cargas, diminuindo o risco de inci-dentes e avarias. Já a tecnologia OCR, instalada nos portões de en-trada e saída do terminal, converte os dados dos veículos diretamente para o sistema do terminal de forma ágil e automatizada.

SAlDo poSiTiVoO Tecon Rio Grande fechou 2014 com saldo positivo. O volume total de cargas cresceu impulsionado pelo incremento no transbordo – proces-so no qual as cargas são transferidas de um navio para o terminal e de-pois partem para outro destino.

Entre o que também alavancou o crescimento no ano passado está a quebra de algumas marcas históri-cas. Em maio, a cabotagem teve seu recorde mensal registrado com 3,9

mil TEU movimentados. Os pro-dutos de maior destaque dessa ope-ração foram arroz, móveis, vinhos, conservas, leite em pó, entre outros. Já abril foi o melhor mês para as operações no terminal desde o iní-cio das atividades em 1997.

“Em Rio Grande, oferecemos ótima infraestrutura, segurança e boas condições para diferentes seg-mentos da economia, pois trabalha-mos com cargas agrícolas, alimentí-cias e de outros setores industriais. Além disso, contamos com escritó-rios comerciais na Serra Gaúcha (Caxias do Sul) e Porto Alegre, para

Tecon Rio Grande investiu em infraestrutura e equipamentos Tecon Rio Grande invested in infrastructure and equipment

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22 Abril 2015 NEW,S

atender com maior agilidade a clientes de todo o nosso estado. Apesar da retração da economia em 2014, conseguimos manter um vo-lume estável nas movimentações. Somos atentos ao mercado, reali-zando os investimentos necessários em infraestrutura, sistemas e pessoal para sempre oferecer as melhores condições aos nossos clientes”, diz o diretor presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.

Algumas iniciativas ao longo do ano também colaboraram para os bons resultados em 2014. O Tecon Rio Grande investiu aproximada-mente US$8,5 milhões em infraes-trutura e equipamentos, que facilita-ram a logística interna para clientes e fornecedores. No primeiro semes-tre, a empresa concluiu a automação completa dos portões de entrada e saída do terminal. O sistema OCR, também implementado no terminal,

dispensou a necessidade de serviço manual para a conferência das car-gas, o que gera mais agilidade e rapi-dez na operação.

A empresa também adquiriu quatro novos reach stackers, equipa-mentos para movimentação de con-têineres. O investimento, que che-gou a US$1,5 milhão, representou ganhos signif icativos em agilidade, qualidade e segurança na movi-mentação das cargas.

Tecon Rio Grande completa 18 anosUm dos principais terminais de contêineres do Brasil completa 18 anos em 2015. O Tecon Rio Grande, um dos mais modernos e bem equipados do país, foi também o primeiro privatizado em um processo licitatório, em 1997. Desde então, a Wilson Sons já investiu mais de US$ 250 milhões na transformação do Tecon em um dos melhores da América do Sul.

Os recursos garantiram sua constante modernização. O Tecon Rio Grande trabalha com seis portêineres tipo Post-Panamax para carga e descarga de contêineres, além de dois guindastes móveis, para movimentação de cargas de projeto. Para movimentações de pátio, o ter-minal conta com 14 guindastes RTG e 12 reach stackers.

O cais de atracação foi triplicado em 2008, chegando a 900 metros de comprimento. O Tecon possui ainda área para movimentação e armazenagem de contêineres

de 390 mil m2, 17 mil m2 de armazéns para cargas em geral e especiais, 10 gates para entrada e saída de cami-nhões, equipamentos de pátio, o mais moderno sistema informatizado de gerenciamento operacional disponível no mercado mundial e um calado de 15 metros, poden-do operar grandes embarcações. Possui também uma fa-cilidade de acesso através de três modais: ferroviário, hidroviário e rodoviário.

Toda essa estrutura garante alto grau de excelência e o terminal registra atualmente uma movimentação mé-dia de 55 contêineres por hora. A empresa opera 16 serviços regulares, com 14 armadores, além de ter mais de 3 mil importadores e exportadores cadastrados em sua carteira, tornando-o uma grande ferramenta para o desenvolvimento econômico do estado do Rio Grande do Sul.

Tecon Rio Grande turns 18

One of Brazil’s main container terminals is turning 18 in 2015. Tecon Rio Grande, which is one of the most modern and well equipped in the country, was also first to be privatized by means of a bidding process in 1997. Since then, Wilson Sons has invested more than US$250 million in transforming Tecon in one of South America’s finest.

These resources have secured continuous modernizing of the instal-lations. Tecon Rio Grande operates with six Post-Panamax container cranes, as well as two mobile cranes for moving project cargo. For yard operations, the terminal is in possession of 14 RTG cranes and 12 reach stackers.

The size of the mooring quay was tripled so that in 2008 it reached a length of 900 meters. Furthermore, Tecon Rio Grande is in possession of

a 390 thousand m2 area for moving and storing containers, 17 thousand m2 of storage space for both general and special cargo, 10 gates for entry and exit of trucks, yard equipment, the latest IT system for operational management available in the market and a 15 meter draft which en-ables it to operate with large vessels. It also boasts access to its facilities through three different modes: by train, water or road.

This whole infrastructure guarantees a high level of excellence, and the terminal currently registers an average traffic of 55 containers per hour. The company operates 16 regular services, with 14 ship-owners, as well as having more than 3 thousand importers and exporters registered in its client base, which makes it important for the economic development of the state of Rio Grande do Sul.

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Challenges and achievementsin the year during which the Wilson Sons Group presented its strategy, terminals concentrated on cabotage

Without a doubt, 2014 was a very special year for the Wilson Sons Group. In addition to the work carried out in all its different businesses, the company continued to concentrate on stra-tegic alignment and expanded its future outlook to 2022. According to Cezar Baião, CEO of the Wilson Sons Group, long-term planning is a fun-damental factor in order that the company con-tinues forward on its successful path.

“Since the IPO in 2007, we invested heavily in increasing capacity, expanding the fleet, and in acquisitions”, says the executive, in reference to the fact that the past year was important for broadening the planning horizon. “All of our staff members must have the knowledge about where we want to move towards, how we intend to achieve that goal and what their individual con-tributions towards this must be. We have come to realize that when people understand that our actions are all linked to our strategy, they each individually come to have a better grasp of the value of their own work as well as their role with-in the company.”

As a tool for supporting the work carried out, in 2013 the Wilson Sons Strategic Map was de-veloped. This map visually represents how, when the company’s objectives are combined, they contribute to achieving its objectives. “The map showcases the Group’s strategy in a clear, tangi-ble manner which allows us to follow it in an inte-grated, disciplined, organized way”, adds the CEO.

Baião further highlights the other achieve-ments by the Wilson Sons Group. 2014 saw the arrival of six new vessels for the Wilson Sons Tugboat and Wilson Sons Ultratug Offshore fleets, the inauguration of Wilson Sons Logistics’ Suape Inland Port (EADI), the progressing build-ing works of Brasco Caju and the intense activ-ity carried out by Wilson Sons Shipyards in the construction of Fugro Aquarius.

TERMiNAlSFrom among the Wilson Sons Group businesses, the container terminals, which are two of its largest

assets, are always worthy of mention. Last year, Tecon Rio Grande and Tecon Salvador registered an increase in cabotage trade traffic. In Salvador, the capital of Bahia, the growth in this mode was of 10.4%, at 49.2 thousand TEU moved. As for Rio Grande, the business rose by 3.7%, reaching 37.6 thousand TEU.

It is precisely due to this cabotage trade that Tecon Salvador’s flow with Manaus grew, and thus the capital of Amazonas turned into the main city of origin and destination for cabotage trade cargo. Manaus overtook traditional destinations such as Santos (SP) and Rio Grande (RS), and it now ac-counts for 35% of the entire Tecon Salvador cabo-tage trade volume. In 2013, the city was in the third position, at just over 20% of the total volume moved in this mode.

Currently, two of the largest ship-owners, name-ly Aliança and Log-in, have their coastal trade ves-sels bound for Manaus stop over in Salvador on a weekly basis. “Historically, there was a lot of cargo bound for the North, whilst not much descended to other regions of the country. A good portion of the products travelled long distances by road. This was how we were able to identify the great potential ex-isting in the development of this market, so much so that we placed a dedicated team in Manaus for attracting cabotage trade cargo”, says Demir Lourenço, executive director at Tecon Salvador.

Also during the course of last year, the termi-nal’s team concentrated on attracting new car-go, such as chemical and mining products, like nickel concentrate, silicon carbide compound and vanadium peroxide.

One of the mining sector’s cargoes is nickel concentrate, which comes from the area of Itagibá (BA), and started to be exported by Salvador for the Asian market at the start of the year. Another of the terminal’s great conquests was the start of opera-tions with vanadium peroxide, thanks to the inau-guration of a large mining endeavor in inland Bahia.

Another new development in 2014 was the im-plementation of new technologies that optimize the inspection of containers and register information about the vehicles accessing the terminal. A scan-ner and OCR (Optical Character Recognition) soft-ware were acquired. The equipment is designed to attend to the Federal Revenue’s reception area, which determines the inspection of all the import containers and the units identified by customs controls, as well as foreseeing the automation of information pertaining to vehicles entering Tecon.

The scanner, which is non-invasive inspection equipment, contributes towards a reduction in cus-

toms disembarkation times and prevents handling of the cargo, reducing the risk of incidences and faults. As for the OCR technology, installed in the terminal’s access and exit points, it converts data pertaining to the vehicles directly to the terminal’s system in an agile, automatic manner.

A poSiTiVE RESulTTecon Rio Grande finished 2014 with positive re-sults. The total volume of cargo grew, boosted by the increase in transshipment – a process through which cargo is transferred from a vessel to the ter-minal, and then sent to another destination.

Another factor that contributed towards the growth that took place last year was the breaking of a number of historical records. During the month of May, the monthly record of 3.9 TEU moved was achieved in cabotage trade. The most noteworthy products relating to this type of operation were rice, furniture, wine, conserves and powdered milk among others. Where April is concerned, it was the best month for operations in the terminal since it started its activities in 1997.

According to Tecon Rio Grande’s director-president, Paulo Bertinetti, “at Rio Grande, we of-fer outstanding infrastructure, safety and optimal conditions to a number of economic sectors, as we work with cargoes from the agricultural and food sectors, among others. We are further in posses-sion of commercial offices in Caxias do Sul and Porto Alegre, so that we may swiftly attend to cli-ents throughout the state. Despite the fact that the economy shrunk in 2014, we managed to maintain a stable volume of movement. We observe the market and carry out the necessary investments in infrastructure, systems and staff in order to always be able to offer our clients the very best service”.

A number of initiatives developed throughout the year also contributed towards the positive results achieved in 2014. Tecon Rio Grande invested ap-proximately US$8.5 million in infrastructure and equipment, facilitating internal logistics for clients and suppliers alike. During the first semester, the company concluded the comprehensive automatiz-ing of the terminal’s entry and exit points. The OCR system, which was also implemented in the termi-nal, did away with the need for a manual cargo in-spection service, deriving in increased operational agility and speed.

The company also acquired four new reach stackers, which are used to move containers. The US$1.5 million investment represents significant agility, quality and safety improvements where the movement of cargo is concerned.

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24 Abril 2015 NEW,S

Brasco

Apesar dos desafios que surgiram no mercado de petróleo e gás, a Brasco conseguiu se destacar em 2014. Para isso, a companhia se apoiou em três importantes pilares de sua atuação: a excelência operacional, a segurança e o relacionamento com os clientes. “Foi um ano desafiador por conta do momento que o mercado vive, mas conseguimos buscar maneiras de supe-rar nossas metas”, conta o diretor exe-cutivo da Brasco, Gilberto Cardarelli.

No ano passado, quando comple-tou 15 anos, a companhia fechou contrato com um importante cliente, a PetroRio, antiga HRT. A empresa que opera o campo de Polvo passou a trabalhar com a Brasco a partir de de-zembro de 2014.

“Todo novo cliente representa muito para Brasco. Esse contrato é muito especial, principalmente por se tratar de um campo já em fase de pro-dução”, diz o executivo. “No passado, durante a campanha exploratória e de desenvolvimento deste campo, a Bras-co esteve presente oferecendo suporte logístico. Por isso, nos alegra voltar a participar desse trabalho.”

Outro ponto positivo foi a conclu-são com sucesso de duas operações, sendo uma para a Queiroz Galvão e outra para a Total. Ambas começaram a ser mobilizadas em 2013 e se encer-raram em 2014.

No ano passado, a Brasco avançou bastante em um trabalho que será um marco de 2015: as obras da Base Caju, no Rio de Janeiro. O cais de 508 me-tros foi concluído, respeitando o cro-nograma e o orçamento do empreen-

Base de Niterói da Brasco, que possui posição estratégica na Baía de Guanabara, conquistou um novo cliente em 2014Brasco’s Niterói base, strategically located in the bay of Guanabara, signed up a new client in 2014

Mercado desafiadorExcelência operacional e segurança ajudam companhia a se destacar

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dimento. A companhia aguarda agora a conclusão dos trabalhos de dragagem.

SEGuRANÇAUm dos pilares da atuação da

Brasco é a segurança. A companhia conquistou em 2014 patamar DuPont de classe mundial em segu-rança, após a realização da segunda pesquisa de percepção na compa-nhia. Esse é o nível mais alto de ex-celência e a Brasco, além da DuPont, que desenvolveu a metodologia e é responsável pelo levantamento, foi a única no país a alcançar essa marca.

“Se não temos um elevado nível cultural de segurança, todo o resto do trabalho ficará comprometido. Nos-sas estatísticas de segurança têm que

estar em nível de excelência mundial para que nossa performance operacio-nal a acompanhe. Esse patamar é o indicador mais relevante para os nos-sos clientes, empresas globais de pe-tróleo e gás”, explica o diretor.

Também no último ano, a compa-nhia celebrou 1.100 dias sem aciden-tes na base de Niterói e outros 1.500 dias sem acidentes na unidade de Guaxindiba. Além disso, a Brasco re-novou as certificações ISO 14001 e

OHSAS 18001 e segue investindo em serviços ambientais, como limpeza de tanques e gerenciamento de resíduos.

A Brasco possui hoje 280 colabora-dores em suas operações no estado do Rio de Janeiro e em São Luís (MA). Em 2014 ocorreram em média 100 atracações por mês nos terminais da companhia. Entre os principais clien-tes atuais estão Anadarko, Chevron, OGPar, PetroRio, Queiroz Galvão, Repsol, Statoil e Total.

NEW,S Abril 2015 25

A challenging marketoperational excellence and safety help the company gain prominence

In spite of the challenges that arose in the oil and gas market, Brasco managed to stand out in 2014. To this end, the company made use of three of the pillars that support its operations: operational excellence, safety and the relationship with its clients. “It was a challenging year on account of the times the market is going through, but we looked for ways to overcome the impediments that lay in our path”, says Gilberto Cardarelli, Brasco’s executive director.

Last year, which was the company’s fifteenth, marked the signing of an important contract with PetroRio, formerly HRT. The company, which operates the Polvo field, started collaborating with Brasco in December 2014.

“Every new client means a lot to Brasco. This contract is very special, mainly on account of it being for a field that is already in the process of production”, says the executive. “Brasco had worked with this client in the past, offering logistic support during the exploration and development campaigns for the field. We are therefore delighted to be partaking of the project once again.”

Another positive aspect was the successful conclusion of two operations, one for Queiroz Galvão, and another for Total. They were both started in 2013 and concluded in 2014.

Last year, Brasco made much progress in a project that will be important in 2015: the building works for the Caju Base in Rio de Janeiro. The 508-meter quay was built, as per the endeavor’s deadlines and budget. The company is currently awaiting the conclusion of the dredging operations.

SAFETYOne of Brasco’s operational pillars is safety. In 2014, the company achieved the DuPont world-class standard of safety, after carrying out a second in-company perception survey. This is the highest level of excellence and, as well as DuPont, who developed the methodology and is responsible for the survey, Brasco was the only company in the country to achieve this.

“If we are not in possession of a high level of safety, the rest of the operation is compromised. Our safety statistics must be at international levels of excellence in order that our operational perfor-mance may follow suit. This standard is the most relevant indicator for our clients, who are interna-tional oil and gas companies”, explains the director.

Also during the course of last year, the company celebrated the 1,100th day without any accidents at the Niterói base, and a further 1,500 days devoid of accidents were recorded at the Guaxindiba unit. Furthermore, Brasco renewed the ISO 14001 and OHSAS 18001 certifications, and continues to invest in environmental services, such as tank cleaning and residue management.

Brasco has a 280 member-strong team in the Rio de Janeiro and São Luiz (MA) operations. In 2014, an average of 100 moorings took place every month in the company’s terminals. Amongst its main clients are Anadarko, Chevron, OGPar, PetroRio, Queiroz Galvão, Repsol, Statoil and Total.

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26 Abril 2015 NEW,S

Wilson Sons Estaleiros

Com seis embarcações entregues no ano passado e outras em diferentes fa-ses de construção em suas duas unida-des, a Wilson Sons Estaleiros se pre-para para mais um ano desafiador. Um dos marcos de 2014 foi o lança-mento e a fase f inal da montagem de um ROVSV (Remotely Operated Vehicle Support Vessel), o primeiro desse tipo a ser construído no Brasil.

Das embarcações entregues no últi-mo ano, cinco foram encomendadas pela Wilson Sons Rebocadores. Ao longo de 2014, chegaram ao mar os re-bocadores WS Phoenix, WS Antares, WS Bellatrix, WS Pegasus e WS Perseus. A expectativa é que outros quatro se-jam entregues neste ano.

A outra embarcação foi o PSV (Platform Supply Vessel) Zarapito, da Wilson Sons Ultratug Offshore. A companhia inclusive já fechou contra-to com a Wilson Sons Estaleiros para construir outros dois PSVs, arremata-dos na sexta rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Maríti-mo (Prorefam), da Petrobras.

Para 2015, os olhos da companhia estão voltados para a conclusão do ROVSV Fugro Aquarius, encomenda-do pela Fugro Brasil. Essa é uma im-portante embarcação de apoio offsho-re e está atualmente em fase de acabamento e comissionamento. A entrega deve ocorrer ainda no pri-meiro semestre.

Trabalho intensoEstaleiro entregou cinco rebocadores e uma embarcação de apoio offshore no ano passado e está em etapa final de construção de um RoVSV

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NEW,S Abril 2015 27

“Esse ROVSV é muito emblemático para a companhia”, conta o diretor exe-cutivo da Wilson Sons Estaleiros, Adalberto Souza. “Já possuímos grande experiência na montagem de PSVs, mas agora vivemos um novo momento. Va-mos buscar novos contratos e ampliar ainda mais nossa gama de embarcações.”

O ROVSV está em construção no estaleiro Guarujá II. Tem 83 metros de comprimento, 18 metros de boca, porte bruto de 1,9 mil toneladas e está equipado com dois veículos subaquá-ticos remotos, que permitem a obser-vação e montagem de estruturas sub-marinas offshore. A embarcação conta com tecnologia e projeto de engenha-ria da holandesa Damen e terá pro-pulsão diesel-elétrica.

Estaleiro Guarujá II, onde o Fugro Aquarius está em construçãoGuarujá II Shipyard, where the Fugro Aquarius is being built

Intense workThe shipyard delivered five tugboats and an offshore support vessel last year, and is in the final stages of building an RoVSV

With six vessels delivered last year, and oth-ers in different stages of construction in its two units, Wilson Sons Shipyards is preparing for yet another challenging year. One of the highlights of 2014 was the launching and final assembly stage of an ROVSV (Remotely Oper-ated Vehicle Support Vessel), the first of its kind to be built in Brazil.

Out of the vessels delivered in the last five years, five were commissioned by Wilson Sons Tugboats. During the course of 2014, the WS Phoenix, WS Antares, WS Bellatrix, WS Pega-sus and WS Perseus tugboats were launched. The delivery of a further four is expected to take place over the course of this year.

Another vessel delivered was Wilson Sons Ultratug Offshore’s PSV (Platform Supply Ves-sel) Zarapito. The company secured a contract with Wilson Sons Shipyards for the building of another two PSVs, the deal was closed dur-ing the sixth round of the Petrobras Program for the Renewal of the Maritime Support Fleet (Prorefam).

In 2015, the company’s focus is turned towards finishing the ROVSV Fugro Aquarius, which was commissioned by Fugro Brasil. It is a significant offshore support vessel and it is currently in the finishing stages and the com-missioning. Delivery is set to take place during the first semester.

“That ROVSV is highly emblematic for the company”, says executive director of Wilson Sons Shipyards Adalberto Souza. “We are already in possession of a great deal of experience in the assembly of PSVs, but we are now at a different stage. We plan to se-cure new contracts and expand our range of vessels even further.”

The ROVSV is under construction at the Guarujá II shipyard. It is 83 meters in length and 18 meters in breadth, it is able to trans-port 1.9 thousand tons of deadweight cargo, and it is equipped with two remote subma-rine vehicles that allow for monitoring the as-sembly of offshore submarine structures. The vessel’s technology and project engineering are by Dutch company Damen, and it will be

diesel-electric propelled.

“Vamos buscar novos contratos e ampliar ainda mais nossa gama de embarcações.”“We plan to secure new contracts and expand our range of vessels even further.”

Adalberto Souza, diretor executivo da Wilson Sons Estaleiros

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28 Abril 2015 NEW,S

Wilson Sons Ultratug Offshore

Com um cenário bastante estável para o mercado de embarcações de apoio offshore, a Wilson Sons Ultratug Offshore – joint venture en-tre o Grupo Wilson Sons e o Grupo Ultramar – conseguiu bons resulta-dos. Novas embarcações, encomen-das e renegociações de contrato fo-ram os destaques de 2014.

O executivo destacou ainda a entrega do PSV (Platform Supply Vessel) Zarapito, em março. Esta é a décima nona embarcação própria da frota da companhia e a última entre as quatro embarcações cons-truídas para os contratos que a em-presa ganhou na terceira rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam), da Petrobras.

Ainda em relação ao Prorefam, a Wilson Sons Ultratug Offshore concorreu e ganhou contratos pa-ra novas construções, na sexta rodada do programa. Serão dois PSVs 4.500, já encomendados à Wilson Sons Estaleiros.

“Nós participamos ainda da séti-ma rodada, concorrendo para cons-truir um AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessel). Nossa estratégia é diversificar nossa frota, o AHTS é uma das interessantes alternativas no mercado de apoio marítimo”, comenta Gustavo Machado. “Não conquistamos um contrato, mas foi um bom exercício.”

O diretor frisou que não houve grande crescimento da frota que atende às empresas de petróleo e gás no ano passado. E, na avaliação dele, para 2015 também não há expectati-va de crescimento da frota, a priori-dade da Petrobras será a renovação de contratos de embarcações já em operação.

SEGuRANÇAOutro marco de 2014 para a compa-nhia foi a implementação do progra-ma de segurança WSUT+, que busca a mudança de cultura dos funcioná-rios para garantir maior segurança às operações. “O resultado foi muito

positivo, mas ainda há um caminho longo para percorrermos. Essa mu-dança de cultura é muito importante para a qualidade das nossas opera-ções”, diz o executivo.

Essa foi a primeira vez que um tra-balho desse tipo foi desenvolvido pela DuPont em embarcações de apoio offshore no Brasil. O executivo res-salta que a segurança sempre foi um valor importante para a companhia e, com a iniciativa, será possível melho-rar ainda mais o desempenho.

Inicialmente, quatro embarcações – os PSVs Saveiros Gaivota, Talha-Mar, Fulmar e Batuíra – foram escolhidas para a implementação do programa. “Já podemos perceber a mudança importante de comportamento dos nossos profissionais em relação à se-gurança”, reforça.

Ano de bons resultadosEntrega do pSV Zarapito e encomenda de novas embarcações marcaram 2014

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Giro pela WS

In a year where a fairly stable scenario in the offshore support vessel market was prevalent, Wilson Sons Ultratug Offshore – a joint venture between the Wilson Sons Group and the Ultramar Group – was able to achieve good re-sults. New vessels in operation and new orders were the highlights of 2014.

According to Wilson Sons Ultratug Offshore’s executive director Gustavo Machado, the delivery of the PSV (Platform Supply Vessel) Zarapito in March was a highlight. This is vessel number nineteen of the company fleet, and it is the last to be delivered from four ordered to attend contracts won during the third round of the Petrobras Program for the Renewal of the Maritime Support Fleet (Prorefam).

Also in relation to Prorefam, Wilson Sons Ultratug Offshore partook of and won the contracts in the public tender process as part of the program’s sixth round. The two 4,500 PSVs, are already on order to Wilson Sons Shipyards.

“We also partook of the seventh round, bidding to build an AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessel), our strategy being to diversify our fleet and AHTS vessels are an interesting alternative for maritime support”, says Gustavo Machado. “We were not able to secure a contract, but it was useful experience.”

The director further highlighted that there had not been much growth in the fleet attending to the oil and gas sector last year. In addition, in his

opinion during the course of 2015 he does not have expectation for fleet growth and Petrobras will prioritize the renewal of contracts of vessels already in operation.

SAFETYAnother stepping-stone for the company during 2014 was the imple-mentation of the WSUT+ safety program, which seeks a change of the workforce culture to guarantee improved operational safety. “The result was very positive, but there is still a long path ahead. This change of mindset is very important for the quality of our operations”, says the executive.

It was the first time a job of this kind was developed by DuPont for offshore support vessels in Brazil. The executive further highlights that safety was always important for the company and that the initiative would allow for improving performance even further.

Initially, four vessels – PSVs Saveiros Gaivota, Talha-Mar, Fulmar and Batúira – were chosen for the implementation of the program. “We are already able to perceive an important behavioral change amongst our professionals where safety is concerned”, he declared.

Year of good resultsThe delivery of pSV Zarapito and the commissioning of new vessels marked 2014

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30 Abril 2015 NEW,S

Wilson Sons Rebocadores

A Wilson Sons Rebocadores teve um ano muito especial. Em 2014, a companhia iniciou operações im-portantes e incrementou sua frota com cinco novos rebocadores azi-mutais, com 70 toneladas de tração estática (bollard pull). Para o diretor operacional da empresa, Sérgio Guedes, essas ações mostram o nível de comprometimento, com a quali-dade, segurança e eficiência nas ope-rações da Wilson Sons Rebocadores.

“Chegar a novos portos e termi-nais e firmar parcerias importantes são a prova de que nosso trabalho é reconhecido e respeitado no merca-do. Além disso, as novas embarca-

ções aumentam nossa capacidade operacional e fortalecem a nossa fro-ta, que é a maior do mercado brasi-leiro”, destaca o executivo.

A maior parte das novas opera-ções está concentrada no estado do Pará. Em agosto, a companhia pas-sou a atender o Porto de Belém, nos terminais de Miramar e Sotave, além dos portos de Vila do Conde, em Barcarena, e Trombetas, em Oriximiná.

“Para a Wilson Sons Rebocadores, essas operações são um marco. Pela primeira vez, estamos realizando operações f luviais, sem contar a oportunidade de atuar em uma re-

gião com significativo crescimento em movimentação de navios e car-gas”, comenta o diretor.

No ano passado, a companhia co-meçou a operar também no Porto do Açu, o complexo portuário que está se desenvolvendo no norte do estado do Rio de Janeiro. Desde outubro, teve início o atendimento experi-mental ao Terminal de Minério (T1) e desde então as operações vêm ocorrendo regularmente.

“Em meados de 2015, passaremos a ter uma frota fixa na região para atendimento a essas operações”, diz o diretor comercial da Wilson Sons Rebocadores, Jonathan Dumphreys.

Presença ampliadaNovas operações e aumento da frota foram os destaques de 2014

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NEW,S Abril 2015 31

A FRoTA CRESCEPara dar conta de novas operações, sem comprometer o atendimento nos demais portos e terminais em que atua, a Wilson Sons Rebocadores in-veste constantemente na construção de novas embarcações. Em 2014, cin-co rebocadores chegaram para incre-mentar a frota, que hoje conta com 74 embarcações operacionais.

As novas embarcações são parte de uma série de 12, que deve ser total-mente entregue até o segundo se-mestre de 2016. Com uma nova identidade, que inclui prefixo que os identifica como parte do Grupo Wilson Sons, foram entregues, em 2014, os rebocadores WS Phoenix, WS Antares, WS Bellatrix, WS Pegasus e WS Perseus. Todos foram constru-ídos nas unidades da Wilson Sons Estaleiros, no Guarujá (SP).

Outro destaque do ano foi a am-pliação da Central de Operação de Rebocadores (COR), iniciando o rastreamento das embarcações da companhia, que atendem os por-tos de Rio Grande (RS), Salvador (BA) e Fortaleza (CE), garantindo, com isso, maior segurança e efici-ência nas operações. No decorrer de 2015, as operações no Pará e no Porto do Açu passarão a ser moni-toradas pela ferramenta.

No final do ano passado, o Cen-tro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon (CAMWS) da companhia recebeu homologação da Marinha do Brasil para ministrar o curso de Conscientização sobre Pro-teção de Navios. A iniciativa é fruto do credenciamento da empresa junto à Autoridade Marítima para minis-trar a ementa do Ensino Profissional Marítimo e atesta a qualidade das instalações e dos profissionais do Centro. A primeira turma foi reali-zada em março deste ano.

Presence expanded

New operations and an increase of the fleet were the highlights of 2014

2014 was a very special year for Wilson Sons Tugboats, as the company started important

operations and increased its fleet by adding five azimuthal-propelled tugboats with a bol-

lard pull of 70 tons. For the company’s director of operations, Sérgio Guedes, these actions

showcase the level of commitment towards quality, safety and efficiency in place at Wilson

Sons Tugboats’ operations.

“Reaching new ports and terminals and signing important partnerships are testimony to

the fact that our work is acknowledged and respected in the sector. Furthermore, the new

vessels increase our operational capacity and strengthen our fleet, which is the largest in

the Brazilian market”, says the executive.

The majority of the new operations are concentrated in the state of Pará. In August, the

company started attending to the port of Belém, as well as the ports of Vila do Conde, in

Barbacena, and Trombetas, in Oriximiná.

“For Wilson Sons Tugboats, these operations are referential. For the first time, we are

carrying out fluvial operations, not to mention starting work in an area where a pronounced

increase in the movement of vessels and cargo is underway”, says the director.

Last year, the company also started to operate in the port of Açu, the port complex that

is being built in the north of the state of Rio de Janeiro. Experimental attendance of the

Mining Terminal (T1) has been taking place since October, and regular operations have

been completed.

“By mid 2015, we will have tug boats based in Açu to attend to these operations”, says the

company’s commercial director, Jonathan Dumphreys.

ThE FlEET GRoWS

In order to be able to cater for the new operations without compromising attendance in the

other ports and terminals it is active in, Wilson Sons Tugboats is constantly investing in the

building of new vessels. In 2014, five tugboats arrived to add to the fleet, which now boasts

74 operational vessels.

The new vessels are part of a series of 12, which is the total amount to be delivered

before the second semester of 2016. With a new identity that includes a prefix to identify

them as part of the Wilson Sons Group, in 2014, tugboats WS Phoenix, WS Antares, WS

Bellatrix, WS Pegasus and WS Perseus were delivered. They were all built in the Wilson

Sons Shipyards units in Guarujá (SP).

Another highlight of the year was the expansion of the Tugboat Operation Center (COR),

which started tracking the company’s vessels, and attends to the ports of Rio Grande

(RS), Salvador (BA) and Fortaleza (CE), thus guaranteeing improved operational safety and

efficiency. During the course of 2015, the operations underway in Pará and the Açu port

started to be monitored by the COR.

At the end of last year, the William Salomon Maritime Improvement Center (CAMWS),

which is run by the company, received legal ratification by the Brazilian Navy to administer

a course on Awareness about Vessel Protection. The initiative is part of the company’s pro-

cess of becoming official in conjunction with the Maritime Authorities to impart the syllabus

for the Professional Maritime Course, which is an indication of the quality of the installations

and the professionals working in the center. The first course took place in March this year.

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32 Abril 2015 NEW,S

Wilson Sons Logística

A Wilson Sons Logística fortaleceu ainda mais sua estratégia de platafor-mas regionais em 2014. A compa-nhia inaugurou a Estação Aduaneira de Interior (EADI) Suape em setem-bro, após vencer licitação de 2013. Junto com o Centro Logístico (CL) Suape, ambos em Pernambuco, a EADI deixa mais robusta a platafor-ma Nordeste da companhia.

Parte de um projeto de US$4,7 milhões, a nova unidade e o CL for-

mam um complexo logístico que in-tegra operações de comércio exterior e logística doméstica.

“Essa inauguração faz parte da nossa estratégia de oferecer soluções completas para nossos clientes na re-gião Nordeste. Além da EADI, foca-da no comércio exterior, e do CL Suape, voltado para a logística do-méstica, temos ainda serviços de transporte que garantem que a ca-deia logística seja atendida de ponta a

ponta”, afirma o diretor executivo da Wilson Sons Logística, Thomas Rittscher III.

A EADI Suape possui instalações de ponta. Ao todo, são 50 mil m², sendo 12 mil m² de área coberta, e 38 mil m2 de pátio. A unidade dispõe ainda de 52 tomadas para contêineres reefer, 42 docas, área refrigerada para produtos farmacêuticos, área para químicos, além de toda a infraestru-tura administrativa para a Receita

Estratégia fortalecidainauguração da EADi Suape incrementa plataforma Nordeste da companhia

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NEW,S Abril 2015 33

Federal, Ministério da Agricultura, Anvisa e suporte aos despachantes.

Ao todo, o complexo de Suape possui área de 79 mil m², com capa-cidade de 29 mil TEU/ano, 16 mil posições-pallet no armazém e 1.225 TEU em posições para contêineres.

Prova da qualidade do trabalho e das instalações, o complexo de Suape da companhia fechou no ano passado um importante contrato com a SC Johnson, fabricante de diversos pro-dutos dos segmentos de limpeza, in-seticidas, repelentes e ceras, entre outros. A empresa já tinha uma ope-ração na região Sudeste, mas há dois anos procurava um centro de distri-buição no Nordeste que se adequasse às suas necessidades. No final de 2013, a Wilson Sons Logística e a SC Johnson se aproximaram e fecharam

contrato para a operação, que come-çou em junho de 2014.

No Centro Logístico Suape, a SC Johnson utiliza uma área de 5 mil m², que pode se expandir no decorrer dos próximos anos, de acordo com a de-manda. Um importante diferencial desse espaço é o adensamento de 1,8 posição-pallet por metro quadrado, aproveitamento muito superior ao da média do mercado, que é de 1,4 posi-ção-pallet por metro quadrado.

EXCElÊNCiAApesar da expansão da concorrên-cia, a Wilson Sons Logística man-teve posição de destaque com a EADI Santo André, consolidando-se como o maior porto seco de São Pau-lo. Esse fator, em conjunto com a es-tratégia de desenvolver soluções inte-

gradas para grandes empresas, vem garantindo o crescimento da platafor-ma logística regional.

O terminal é reconhecido por ter a melhor infraestrutura de recinto alfandegado da região, com dois ar-mazéns com 12 metros de pé direito, dotado de estruturas de verticaliza-ção, que proporcionam maior segu-rança e organização para as cargas. A localização da EADI também é uma vantagem, pois está fora do eixo em que é limitada a circulação de cami-nhões no município de São Paulo.

O executivo ressalta que a EADI Santo André é uma unidade modelo, uma das principais referências de qualidade para a Receita Federal. “Somos reconhecidos por ter a me-lhor estrutura e alinhamento aos nossos clientes”, comenta.

Strategy strengthenedThe inauguration of EADi Suape expands the company’s Northeast platform

In 2014, Wilson Sons Logistics strengthened its regional platform strategy. The company inaugurated the Suape Inland Port (EADI) in September after having won the bidding process in 2013. Together with the Suape Logistics Center (CL), which is also located in Pernambuco, EADI makes the com-pany’s Northeast platform more robust.

The new unit and the CL are part of a US$4.7 million project, and to-gether they make up a logistics complex that integrates foreign trade and domestic logistics operations.

“This inauguration comes as part of our strategy of offering comprehen-sive solutions for our clients in the North-East. In addition to EADI, which is focused on foreign trade, and CL Suape, which deals with domestic lo-gistics, we also offer transport services that guarantee end-to-end atten-dance of the logistics chain”, says Wilson Sons Logistics executive director, Thomas Rittscher III.

EADI Suape is equipped with state-of-the-art installations. In total, 50 thousand m2, 12 thousand m2 being covered area, and 38 thousand m2 yard. The unit is further equipped with 52 electrical sockets for reefer con-tainers, 42 docks, a refrigerated area for pharmaceutical products, an area for chemicals, as well as the whole administrative infrastructure for the Fed-eral Revenue, Ministry of Agriculture, Anvisa and support for dispatchers.

In all, the Suape complex has an area of 79 thousand m2, and the capac-ity for 29 thousand TEU/year, 16 thousand pallet positions in the storage facilities and 1,225 TEU in container positions. By way of proof of the quality

of the work carried out and of the installations, the company closed an important contract last year with SC Johnson, which produces a number of products for the cleaning, insecticide, repellent and wax markets, among others. The company already had an operation in place in the South-East, but had for two years been searching for a distribution center in the North-East that would adapt to its needs. At the end of 2013, Wilson Sons Logistics and SC Johnson came together to close a contract for the opera-tion, which was to start in June 2014.

SC Johnson uses an area of 5 thousand m2 in the Suape Logistics Center, which might be expanded in the next few years, depending on the demand. An important differentiating factor is the densification of 1.8 pallets-position per square meter, which represents a far higher usage ratio than that of the market average, at 1.4 pallets-position per square meter.

EXCEllENCEIn spite of the competition’s growth, Wilson Sons Logistics maintained its prominence thanks to EADI Santo André, consolidating its position as São Paulo’s largest bonded warehouse by value of cargo imported. That factor, coupled with the strategy for developing comprehensive solutions for large companies, has been guaranteeing the growth of the regional logistics platform.

The terminal is acknowledged as having the best customs pre-cinct infrastructure in the region, with two 12-meter high warehouses equipped with verticalization infrastructure, providing increased security and cargo arrangement. EADI’s location is also an advantage, as it is outside of the axis around which trucks are subject to restrictions in the municipality of São Paulo.

The executive says that EADI Santo André is a model unit, and one of reference for the Federal Revenue. “We are known for having the best infrastructure and alignment with our clients”, he says.

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34 Abril 2015 NEW,S

Wilson Sons Agência

Importantes operações e a chegada de novos clientes marcaram o ano de 2014 da Wilson Sons Agência. A companhia, contudo, prefere focar já em 2015, que será bastante promis-sor. “Faremos operações especiais para a indústria de petróleo e gás no Rio de Janeiro”, conta o diretor executivo, Christian Lachmann. “Será um trabalho complexo.”

Um dos diferenciais desse merca-do, explica o executivo, é a agilida-de necessária no atendimento. “Tu-do funciona mais rápido. Por isso, temos equipes especializadas sem-pre de prontidão.” No ano passado, a Wilson Sons Agência realizou qua-tro operações especiais envolvendo navios semissubmersíveis, também para o mercado de petróleo e gás.

Uma das curiosidades de 2014 foi o crescimento da participação da filial Vitória no desempenho total da com-panhia. Isso foi possível graças à che-gada de um novo cliente, a Gearbulk, em setembro. As duas empresas já ha-viam trabalhado juntas até 2009 e re-tomaram a parceria no ano passado.

Para esse cliente, especificamen-te, a Wilson Sons Agência conta com uma equipe dedicada que aten-de cerca de 60 navios por ano. Além

da filial de Vitória, o escritório do Rio de Janeiro também colabora no trabalho.

Outro ponto positivo do último ano foram os embarques de carga vi-va pelo Porto de São Sebastião, em São Paulo. O primeiro foi realizado em maio e exportou cabeças de gado (búfalo) para a Venezuela. Esse tra-balho continua ocorrendo mensal-mente, com muito sucesso.

A atividade exige atuação diferen-ciada junto às autoridades, além de cuidados especiais de embarque da ali-mentação e dos próprios animais. A carga viva também recebe atendimen-to diferenciado tanto na liberação do navio quanto na atracação, que deve ser imediata à chegada ao porto.

Foco em 2015Após desafios de 2014, Wilson Sons Agência já olha para o futuro

Visitador da Wilson Sons Agência a bordo de embarcação: equipe dedicada para atender melhor o clienteWilson Sons Agency inspector on board a vessel: a team dedicated to better attending the client

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Important operations, as well as the arrival of new clients marked 2014 for Wilson Sons Agency. Nonetheless, the company would rather start focusing on 2015, which looks very promising. “We will carry out spe-cial operations for the oil and gas industry in Rio de Janeiro”, says executive director Christian Lachmann. “It will be a complex job.”

According to the executive, one of the differentiating features of this market lies in providing the necessary agility in the attendance. “Every-thing works faster. Therefore, we need specialized teams that are al-ways on the ready.” Last year, Wilson Sons Agency carried out four special operations involving semi-submersible vessels, also for the oil and gas industry.

One of the peculiarities of 2014 was the growth of the participation of the Vitória branch in the company’s total performance. This was made possible thanks to the arrival of a new client, Gearbulk, in Sep-

tember. The companies had already worked together until 2009, and last year they restarted the partnership.

Wilson Sons Agency has a dedicated team of 60 vessels per year for that client specifically. In addition to the Vitória branch, the Rio de Janeiro office also collaborates in this work.

Another positive occurrence that took place last year was the loading of livestock that took place in the port of São Sebastião, in São Paulo. The first was carried out in May, exporting cattle (buffalo) to Venezuela. This continues to take place successfully on a monthly basis.

The activity calls for a different approach in conjunction with the au-thorities, as well as special care when loading the feed and the animals themselves. The live cattle also receives differentiated treatment, both when the vessel is released and for unloading, which must be done immediately after arrival at the port.

Focus on 2015After the challenges faced in 2014, Wilson Sons Agency is already looking to the future

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36 Abril 2015 NEW,S

SMS

Operações mais seguraspelo quarto ano consecutivo, a companhia registrou queda no índice de acidentes com afastamento

Por mais um ano, o Grupo Wilson Sons registrou muitas conquistas na área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Melhoria de indicadores, ampliação de programas e a publicação de um inventário foram apenas alguns dos fatores que mostraram o incremento dessa área ao longo dos anos.

2014 foi o quinto ano consecutivo em que a compa-nhia conseguiu reduzir a taxa de acidentes com afasta-mento de suas operações. De 2013 para 2014, houve que-da de 24%, mas se observarmos o índice desde 2010, ano anterior à implementação do programa de segurança WS+, já houve redução de 75% nos casos.

“Em 2010, registramos 7,14 acidentes para cada 1 mi-lhão de horas trabalhadas. Com os avanços que tivemos nos últimos anos na área de segurança, conseguimos che-gar em 2014 a uma marca de 1,81 acidente a cada 1 mi-lhão de horas”, explica o gerente corporativo de SMS, João David Santos. “Nosso objetivo é chegar a uma taxa de 0,5 acidente até 2020, atingindo assim o patamar de classe mundial de segurança.”

O gerente destaca que além da redução na incidência de acidentes, a Wilson Sons comemora também a redução na gravidade de cada caso. “Os colaboradores estão vol-tando mais rápido ao trabalho, e isso é muito bom quan-do pensamos na saúde deles.”

João David Santos conta que tudo isso só foi possível por conta da ampla adesão dos colaboradores ao programa WS+. Em 2014, o programa chegou a todos os negócios, com o início do WSUT+, na Wilson Sons Ultratug Offshore. “Nossa meta agora é levar o programa para to-das as nossas operações até o final de 2016.”

Para o sucesso dessa iniciativa, o engajamento dos “nú-meros 1” de cada negócio foi essencial. Todos estão dire-tamente envolvidos com as metas de SMS, o que acaba contagiando as demais lideranças e todos os colaborado-res. Segundo Santos, essa é uma boa prática entre as em-

presas em que a agenda de SMS está mais desenvolvida, como as companhias do setor de petróleo e gás.

Outro marco de 2014 foi a publicação do inventário de emissões de gases de afeito estufa de acordo com a metodo-logia do GHG Protocol. “Foi o primeiro passo para, no fu-turo, estabelecermos uma agenda de mudanças climáticas no Grupo”, diz o gerente. “A eficiência energética é um ponto que começará a ser mais bem trabalhado em 2015.”

Safer operationsFor the fourth consecutive year, the company registered a fall in the rate of accidents involving time off

For another year running, the Wilson Sons Group registered a num-ber of achievements in the area of Health, Safety and the Environment (HSE). An improvement in the indicators, the broadening of programs and the publishing of an inventory were but some of the factors that have come to demonstrate the growth of the area throughout the years.

2014 was the fourth consecutive year during which the company managed to reduce the rate of accidents involving time off. Between 2013 and 2014, a 24% fall was registered, but if the statistic is ob-served since 2010, a year before the implementation of the WS+ safety program, a 75% reduction may be observed.

“In 2010, we registered 7.14 accidents for every 1 million hours worked. Thanks to the advances achieved in the last few years in the area of safety, we managed to reach the figure of 1.81 accidents for every 1 million hours worked”, explains corporate HSE manager João David Santos. “Our objective is to reach a rate of 0.5 accidents before 2020, which would place us in a world-class safety bracket.”

The manager highlights the fact that in addition to a reduction in the number of accidents, Wilson Sons celebrates a reduction in the gravity of the accidents that do take place. “The staff members involved are coming back to work sooner, and that is a very good sign where their health is concerned.”

João David Santos declares that all of that was made possible thanks to the widespread adhesion by the workforce to the WS+ program. In 2014, the program was rolled out to all the business units, thanks to the launch of WSUT+ in Wilson Sons Ultratug Offshore. “Our goal now is to rollout the program to all our operations before the end of 2016.”

The commitment of the “number 1s” of each business was essential to ensure the success of the initiative. All of them are directly involved in the HSE goals, which ends up rubbing off on the other managers and staff members. According to Santos, this is a good practice between companies in which the HSE agenda is highly developed, like oil and gas companies.

Another reference for 2014 was the publication of the greenhouse gas emissions inventory in keeping with the GHG protocol. “It was the first step towards, in the future, establishing a climate change agenda for the group”, says the manager. “Energy efficiency is an issue which will start to be dealt with better in 2015.”

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SMS

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38 Abril 2015 NEW,S

Memória

A Wilson Sons contribui há 13 anos ativamente no fomento de iniciativas de responsabilidade social e ambien-tal. Já em 2002, colaborou com o Pro-jeto Parque dos Naufrágios, desenvol-vido em Pernambuco em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco e com o Laboratório de Oceanografia Pesqueira. Premiado pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Pernambuco

(ADVB-PE) com o prêmio Top So-cioambiental e de RH 2014, o projeto promove a correta destinação das car-caças de rebocadores fora de operação para criar recifes artificiais, estimu-lando, assim, a vida marinha, o turis-mo e a pesquisa científica.

Outra importante parceria ocor-re com o projeto Brigada Mirim Ecológica de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, que visa à preservação da

natureza e conscientização da im-portância do meio ambiente à po-pulação – seja ela, local, turistas ou visitantes. A Brigada Mirim tem importante papel no trabalho, saú-de, educação e cidadania aos jovens,

Iniciativas de responsabilidade social e ambientalWilson Sons apoia diversos projetos

Projeto Parque dos Naufrágios foi premiado em 2014The Artificial Shipwreck Parks Project, which received an award in 2014

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procurando conscientizá-los de seus direitos e deveres.

Além desses projetos, há apoios destinados para ações de cunho so-cial, como o concedido à Pastoral do

Menor, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que hoje atua com o projeto “Passaporte da Alegria”, no qual um ônibus é enviado para fazer atendi-mento a crianças e jovens moradores

de rua, na tentativa de investir na inclusão social e, sobretudo, no for-talecimento de seus laços familiares e comunitários. Outro projeto é a Escola de Gente, que promove a in-clusão de grupos vulneráveis, prin-cipalmente pessoas com diferentes deficiências, na sociedade. O proje-to é composto de cursos que são ofe-recidos por instituições e empresas, com o propósito de capacitar jovens sobre a prática de inclusão social.

Também recebe apoio a Organi-zação Não Governamental (ONG) De Peito Aberto, da Bahia, que in-centiva o esporte, educação, cultura e lazer, voltado para crianças e ado-lescentes de comunidades carentes, através da ação “Salvador Esporte e Cidadania”.

Nesse caminho, o Grupo tenta contribuir cada vez mais para a cons-trução de uma sociedade melhor pa-ra todas as pessoas.

Crianças do projeto De Peito abertoChildren of the De Peito Aberto project

For thirteen years, Wilson Sons has actively contributed towards encour-aging social responsibility and environmental initiatives. Back in 2002, the company collaborated in Pernambuco’s Artificial Shipwreck Parks Project, in conjunction with the Pernambuco Federal Rural University and the Fish-ing Oceanography Laboratory. It was granted the Top Social-Environmental and HR Award 2014 by the Pernambuco Association of Sales and Market-ing Leaders (ADVB-PE). The project foresees the correct disposal of the carcasses of tugboats no longer in service to create artificial reefs, thus stimulating marine life, tourism and scientific research.

Another important partnership is the one carried out in conjunction with the Brigada Mirim Ecológica de Ilha Grande, or Ilha Grande’s Young Ecological Brigade in Rio de Janeiro, which advocates for preserving nature and raising awareness about the importance of the environment for the population – be it local, tourists or visitors. The Brigada Mirim plays an important role in promot-ing work, healthcare, education and citizenship among young people, with the intention of raising awareness about their rights and obligations.

In addition to these projects, support is provided to social endeavors, such as the Pastoral do Menor, or Children’s Pastoral, as part of the Rio de Janeiro Archdiocese, whose project Passaporte da Alegria, or Happiness

Passport helps by sending a bus to care for children and young adults living on the streets, the intention being to invest in social inclusion, and above all, strengthening their family and community links. Another project is the Escola de Gente, or People’s School, which focuses on the inclusion of vulnerable groups in society, mainly people suffering from handicaps. The project is comprised of courses imparted by institutions and companies, with the ob-jective of training young people on social inclusion.

The Non-Governmental Organization (NGO) De Peito Aberto, or With Open Hearts, in Bahia also receives support; it encourages sports, educa-tion, culture and leisure and is aimed at children and adolescents from poor communities through its Salvador Esporte e Cidadania, or Salvador Sports and Citizenship.

Through these actions, the Group increasingly attempts to contribute to-wards the building of a better society for everyone.

Social responsibility and environmental initiativesWilson Sons supports a number of projects

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40 Abril 2015 NEW,S

Tecon Salvador15 anos ligando a Bahia ao mundo.

15 years connecting Bahia to the world.

Tecon has been operating for 15 years in Salvador, investing in modernisation and infrastructure to offer greater security and efficiency for shipment and offloading operations of the regions maritime

transport. Our main aim has always been to collaborate and contribute to the development of the state, connecting Bahia to the world. May the coming years bring further challenges and conquests.

Há 15 anos em Salvador, investindo em modernização e infraestrutura para oferecer mais segurança e eficiência nos embarques e descargas da região por via marítima. Nosso

objetivo sempre foi colaborar para o desenvolvimento do estado, ligando a Bahia ao mundo. Que venham os próximos anos, repletos de desafios e conquistas.

www.teconsalvador.com.br

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