TEIXO JUNHO 2007
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A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o3
Ficha Tcnica
PropriedadeAgrupamento de Escolas do Teixoso
Equipa Coordenadora
Rui Espinho
Rui Bulha
Fernanda Carreto
GrafsmoAnselmo Pinheiro
ColaboradoresMembros da Comunidade Escolar
Tiragem300 Exemplares
ImpressoReconquista
com agrado que informamoscomunidade escolar que todoscursos CEF propostos foram j
provados. Assim, podemos ga-ntir o funcionamento de 3 Cur-s de Educao e Formao jpartir do prximo ano lectivo. Aerta educativa contempla tam-m mais uma lngua estrangeiraduas novas opes na rea damponente tecnolgica. Mas a
ossa escola no se esgota aqui.aposta na Unidade de Multide-incia representa o esforo do
grupamento na dinamizao dem projecto de incluso.O Teixo adoptou, para este anoctivo, uma nova postura. Aoegar ao nal desta etapa tem-
o de reectir sobre as opes to-
adas. A mudana de imagem e linha editorial abriu o jornal munidade pelo que nos congra-amos com a aceitao do jornalnto da populao. Mas tambmntro da escola se produziram
udanas. Estimulmos, desde ocio, a participao de alunos nornal e, gradualmente foram apa-cendo novos contributos, peloe se justica alterar os critriositoriais. Nos nmeros anteriores
penas os artigos de opinio eramsinados, sendo que os restantesam da responsabilidade da e-ipa coordenadora. Neste nme-, os artigos da responsabilidadeegral de alunos so assinadosmo forma de evidenciar o pro-esso que se tem vindo a registar
m termos de participao maistiva na vida d O Teixo.
O Conselho Executivo
EDITORIAL
O aluno VtorPais, da turma Ado 9 ano da Es-cola Bsica doTeixoso recebeuuma meno hon-rosa no primeirodesao propostopor um concursoque visa estimu-lar o pensamentomatemtico. AUniversidade daBeira Interior (UBI) est a levar a caboum concurso on-line com a designaoCARPE MAT. Destina-se a promovero gosto pela Matemtica e aceita comocandidatos todos os alunos do ensinobsico dos distritos da Guarda e CasteloBranco. Os alunos que quiserem concor-rer podero faz-lo atravs da moradaelectrnica [email protected] . No ne-cessria qualquer inscrio, j que o con-corrente ca automaticamente inscrito aoresponder ao desao proposto.
O primeiro desao, intitulado Umatranquilidade de Equipa, propunha aoconcorrente gerir uma equipa de futebol,na qualidade de treinador. O desao con-sistia em rentabilizar a equipa usando,para isso, clculos matemticos. Esteproblema esteve on-line at 27 de Abril eos vencedores foram anunciados a 11 deMaio no endereo http://carpe.mat.ubi.pt
Vtor Pais
Aps contacto efectuado por um membro do Con-selho Executivo da EB2/3 do Teixoso, a empresaOculista Bonina ofereceu uma consulta oftal-molgica e culos a uma criana carenciada do 1ciclo.
O problema de viso conseguiu ser resolvido emtempo til e o aluno usufruiu dos culos a tempo daresoluo das Provas de Aferio.
Em nome da criana beneciada e em nome daescola, o Conselho Executivo vem, publicamente,agradecer este gentil gesto. Bem haja!
Oculista Bonina ajuda aluno carenciado
NOTCIAS
bem conhecido o desinteresse cres-cente da populao estudantil por reasdo conhecimento em que a Matemtica
joga um papel determinante. Os factosesto documentados: o nmero de alu-nos nos cursos de engenharias e cin -cias exactas oferecidos pelas diversasuniversidades encontra-se em dramticodeclnio. Com esta iniciativa, o Departa-mento de Matemtica da UBI pretendedar mais um contributo para combatereste problema. Promover o gosto pelaMatemtica atravs da resoluo deproblemas apelativos um objectivo am-bicioso pelo qual julgamos valer a penalutar. A permanente aproximao da Uni-versidade da Beira Interior regio emque est inserida condio necessriapara o sucesso de ambas, da Universi-dade e da Beira Interior.
Dep. Matemtica UBI
Manifesto do CARPE MAT
NOTCIAS
A RECET Associao dos Cen-tros Tecnolgicos de Portugal, empareceria com o CITEVE CentroTecnolgico das Indstrias Txtil eVesturio de Portugal levou a caboo Projecto Pedaggico denominadoPense Indstria e Tecnologia. Oprincipal objectivo deste projecto a sensibilizao e motivao dos jo-vens dos ensinos bsico e secundriopara o tema Indstria e Seus Desa-os. Esta aco teve a durao deduas horas semanais, que decorre-ram entre 23 de Fevereiro e 22 deJunho. Nas sesses houve frequente-
mente recurso s novas tecnologiase uma constante componente prticaalusiva a tecnologias industriais, per-mitindo assim aos formandos o con-tacto com a realidade. Esta acofoi frequentada com assiduidade porcerca de 45 alunos (8s e 9s anos)da EB 2/3 do Teixoso, os quais ob-tero um Certicado de FormaoPr-Prossional.
No mbito deste projecto realizou-se uma visita de estudo ao Visionari-um em Santa Maria da Feira em 19 deAbril. Os 37 alunos da nossa escolaforam acompanhados pela professo-ra Teresa Freire e participaram numagrande aventura cientca realizandoexperincias e manipulando os equi-pamentos expostos nas diversas sa-las do Museu de Cincia Interactivo.Os alunos visitaram vrios espaosdistintos. Na sala Magalhes, foramconvidados a descobrir os conceitose noes cientcas ligados explo-rao do nosso planeta. Na sala Men-deleiev, dedicada odisseia da mat-ria, os visitantes tiveram a sensaode penetrar no interior das matrias.
A sala Hubble,dedicada teoriada expanso douniverso e clas-sicao das ga-lxias ou a salaMendel onde osvisitantes tiverama oportunidadede mergulharna odisseia davida e de com-preender melhorcomo funcionamo cdigo gen-
tico, o crebro eos sentidos. Nodecorrer da visi-ta, os alunos responderam, em grupo,a um questionrio sobre os assuntosem estudo. Dois grupos da nossa es-cola obtiveram a pontuao mximae foram premiados com duas enciclo-pdias tendo, um dos grupos, doadoo prmio BE/CRE da EB 2/3 doTeixoso.
A sesso de encerramento do pro-jecto realizou-se no dia 4 de Junho, emSanta Maria da Feira e estiveram pre-sentes todos os centros tecnolgicosque participaram no Pense Indstria.Aos grupos vencedores foram entre-gues prmios oferecidos pelo InstitutoNacional de Propriedade Industrial, nombito do concurso Isto Uma Ideia.Participaram nessa sesso 41 alunosda EB 2/3 do Teixoso, acompanha-dos pelas professoras Teresa FreireGraa Craveiro. Dos projectos a con-curso, no mbito da iniciativa Isto Uma Ideia foram inicialmente selec-cionados 3 da nossa escola. Apenas
um deles passou fase nal, acaban-do por car classicado em 3 lugar.Este projecto, realizado por alunos do8 A e C consistiu no desenvolvimentode uma proposta para criao de umacadeira de rodas multifacetada. Estacriao apresenta algumas funesinovadoras e ir receber o prmio de250 euros em material informtico.
de salientar que algumas das ideiasa concurso tinham como pblico-alvoos cidados portadores de decinciacom destaque para a paralisia ou a ce-gueira como forma de sensibilizar osjovens actuais para a qualidade de vidadaqueles que tm alguma decincia.
A cincia aposta na interactividade para chamar a ateno do pblico mais jovem
Foto de famlia aps um dia em cheio
Cientistas no VisionariumProjecto Pense Indstria termina com visita ao Visionarium. Grupo de alunos arrecada
3 lugar no concurso Isto uma Ideia com cadeira de rodas inovadora.
A E.B.1 e o Jardim de Infncia deBorralheira realizam vrias activi-dades em conjunto, entre elas, a lei-tura semanal de um conto, que muitoagrada aos alunos. um momentomgico de partilha e comunho entreas crianas de diferentes idades (dos3 aos 12 anos).
As crianas aguardam com algumaexpectativa este momento. Quando sesentam, j sabem que tm que fazeruns instantes de relaxamento e siln -cio para se prepararem para ouvir ahistria com ateno.
No final da histria, os alunos fazemo seu reconto, prolongam-na e do-lhe outros finais. Enquanto os mais
velhos produzem textos em prosa oubanda desenhada, os mais peque-nos fazem o registo da histria, uti-lizando os mais diversos materiaisou dramatizam-na, vivendo assim ahistria com mais intensidade.
Estas actividades em conjunto sobastantes enriquecedoras porquepromovem o convvio e a socializa-o de todas as crianas, bem comoos laos de amizade e companhei-rismo entre os alunos de todas asfaixas etrias. Por outro lado, pro-move o gosto pela leitura e escritaatravs do fantstico mundo dos li-vros, desenvolvendo a imaginao ea criatividade.
O gosto pela leitura aprende-se
Hora do ContoNas escolas da Borralheira todas as crianas esperam ansiosamente pela...
A prof. Catarina Brito entrega o prmio aoFilipe Amaral, 9B
Foi atribuido o 1 lugar no concurso
Valentines Day ao aluno Filipe Amaral
do 9B. Esta actividade, promovida pelogrupo de Ingls do 3 ciclo, decorreu no
Dia dos Namorados e consistiu num jogo
de procura de pares famosos da actuali-
dade e histria mundial. O vencedor acer-
tou em todas as respostas, tendo sido omais rpido a faz-lo. Como prmio rece-
beu o livro Johnny English.
Casais famososdo prmios
A 5 feira da Ascenso foi assinala-da pela BE/CRE com actividades deleitura e escrita criativa. Durante a tar-de, a funcionria D. Armnia contouhistrias relacionadas com esta dataperante um pblico muito atento e cu-
rioso. Em vrios locais da escola eravisvel a informao sobre esta aco,solicitando aos alunos que, junto dosfamiliares, recolhessem informaosobre a forma como era vivido estedia no passado para, posteriormente,partilharem a sua pesquisa.
Foi lido um relato recordando queesta data era dia santo de guarda eque, antes do sol nascer, as pessoasiam para o campo colher um raminhode oliveira, espigas de trigo e umaor do campo. Este era guardadotodo o ano para proteco contra astrovoadas. Ao meio-dia, as pessoascolocavam-se debaixo das oliveiras,
porque quando tocavam as AvMa-rias, as folhas da oliveira se viravam.A actividade promoveu a passagemde saberes populares e tradies quefazem parte do nosso patrimnio cul-tural. Os alunos aderiram e o 8C im-provisou mesmo uma pequena pea.
Assinalar o Dia da Espiga
preservar o patrimnio
Participantes no Dia da Espiga
TAEK WON DO
As tardes de quarta-feira ganharamnova animao. Para os interessa-dos, est a funcionar no polivalenteda escola uma classe de Taek WonDo. Integrada no projecto Escolhas,esta oferta uma iniciativa da Beira
Serra em colaborao com a EB 2/3do Teixoso.As artes marciais so importantes,
no s para fazer exerccio, mas tam-bm na criao de hbitos de disci-plina pessoal e cdigos de conduta.
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Acordar manh cedo, sair de
casa, apanhar um autocarro ou
percorrer a p a distncia que
separa a nossa casa da escola.
Esta a nossa rotina diria que
fazemos sem questionar Porque
que devo ir escola?. Muitas
vezes quando comeamos a
perguntar-nos o que andamos
ali a fazer j tarde de mais e j
temos a nossa opinio formada.
Queremos abandonar porque j
vimos outros faz-lo ou porque
temos pressa em ganhar o nos-
so dinheiro. No entanto, rara-
mente conseguimos olhar mais
longe e pensar que aprender na
escola pode ser um privilgio
que nem todos tm ou tiveram.
O meu entrevistado tem uma ex-
perincia do que foi a escola h
50 anos atrs. Vamos ouvi-lo.
Lus: Sou o Lus Duarte e vou agoraentrevistar o sr. Francisco que tem54 anos e reformado. Boa noite, sr.Francisco. Com que idade que en-trou para a escola?
Sr Francisco: Entrei em 1958, com6 anos para a Escola Central da Co-vilh.
L.: Como pode descrever o espaofsico da escola?
S.F.: A escola era muito velha, numantigo convento a cair aos bocados.A Primeira vez que fui janela deum segundo andar entrei em pnicoporque julgava que ia cair e nuncamais l voltei.
L.: Como se relacionava com os seuscolegas?
S.F.: Os meus colegas eram maiorita-riamente lhos de trabalhadores da in-dstria de lanifcios. Era gente pobre,muitos deles rfos e havia algunsconitos. Costumvamos dividir-nospor grupos consoante as freguesiasde onde vnhamos e enfrentvamos amalta de outras freguesias.
L: E que meios de transporte utiliza-vam para ir escola?
S.F.: Ia toda a gente a p. Ainda haviaalguns alunos que viviam longe. A es-cola era perto do stio onde hoje esto Centro Comercial Sporting e haviagente que vinha de perto do EstdioSantos Pinto ou do Lameiro.
L: Como descreve a sala de aulas?
S.F.: A sala de aulas tinha uma car-teira para dois alunos, cada um comespao para o tinteiro, porque ns es-crevamos com caneta de tinta: mo-lhava-se a caneta de tinta no tinteiropara escrevermos. Eu, por exemplo,esborratava muito as coisas, porqueme custava escrever com aquela ca-neta.
L: E que material o senhor usava?
S.F.: Havia, para alm dessa caneta
de aparo, a pedra ou lousa e escre-via-se na pedra. Havia, ainda, oscadernos e o lpis e borracha. Eraquase s isso. Mas o que era dife-rente era o uso dessa pedra porqueera mais barato. Podamos escrevere apagar. Usvamos esta lousas paratreinar, pois assim no gastvamospapel j que os cadernos eram umencargo muito caro para essa altura.
L.: Ento e como que eram os cas-tigos?
S.F.: Eu, por acaso, tive sorte, o meuprofessor no batia muito mas o ha-bitual era haver castigos fsicos. Oprofessor tinha uma rgua muitogrande que metia medo. Mas aindahavia a cana e a palmatria. Quandono fazamos os trabalhos ou quan-do no respondamos bem ao quenos perguntavam, ganhvamos umareguada.
L.: E que disciplinas que tinha?
S.F.: Tnhamos Histria de Portugal,Matemtica, Leitura e Escrita e Geo-graa. Naquela altura a escola bsi-ca que se chamava escola primria,eram os nicos estudos que a maio-ria da populao tinha, por isso, tinhaque se aprender tudo, tnhamos quesaber os rios de cor, as serras de cor,as linhas dos caminho de ferro Ocorpo humano tambm se estudavana 4 classe, e estudavam-se comgrande detalhe os ossos todos. Todo
o estudo era muito feito base dememorizao.
L.: E em termos sociais, o que quevocs aprendiam?
S.F.: No se aprendia nada. O essen-cial era ler e escrever e depois a par-tir da era s a Histria de Portugal,que tnhamos tido uma histria cheiade heris, que antigamente quetinha sido bom, que t nhamos muitosheris, mas em termos sociais nose aprendia assim muito mais do queisso. Esqueci-me de dizer que haviaainda a fotograa do Presidente doConselho, que era o Salazar, em to-das as salas.
L.: A Escola numa ditadura eradifcil?
S.F.: Era uma escola muito maisdifcil, porque no tnhamos muitos
meios em casa para estudar, mastentava-se, os professores tentavamensinar, com o que eram os hbitosda altura. E na escola, para alm dasmatrias que eram dadas - que era aviso da ditadura - no havia muitomais. Investia-se pouco no ensino.Quando acabei a 4 classe, fui a nicapessoa da minha turma que continu-ou os estudos. Cada professor tinhadois anos, o que dava a 1 classe
dava a 3 e o que dava a 2 dava a4 e na 4 classe ramos para a 20ou 30 alunos. Desses, fui o nico quecontinuou a estudar. Todos os outrosno puderam continuar, por motivoseconmicos, embora houvesse bonsalunos.
L.: Quer deixar alguma mensagempara os estudantes de hoje?
S.F.: Que estudem, porque a educa-o torna a vida de adulto muito maisfcil e que aproveitem os meios quelhes so dados e que no foram da-dos a muita gente da minha gerao,para se valorizarem. Antigamentes as pessoas com algumas possespodiam continuar os estudos, os ou-tros tinham que ir trabalhar. Naqueletempo havia alunos que iam pedir aosprofessores para os deixar abandonara escola antes da 4 classe o que eramuito pouco. Isso acontecia para iremtrabalhar no campo a guardar reba-nhos e a ajudar os pais ou na cidadecomo maranos para as lojas onde,no tendo salrio, davam de comer.Hoje, ainda existem algumas dicul-dades mas j no so comparveiscom as que existiam nessa altura.
Hoje, quem pode, que aproveite asoportunidades que tem.
L.: Espero que o testemunho do sr.Francisco sirva para dar a conheceraos mais novos como era andar naescola h 50 anos atrs. Apesar demuito ainda estar para fazer, a nossaescola j no tem nada a ver com aque nos descrita. Muito obrigado. Fi-camos por aqui com o sr. Francisco.
Entrevista c onduzida por:
Lus Duarte
Turma PIEF, n 10
tambm em:
www.teixo.vaibuscar.net
antigamente que era boa?Escola
:
Sala de aulas do Estado Novo
ENTREVISTA
AKE 1: FILMARAs frias da Pscoa foram, cer-mente, nicas para o Guillaumeendes, a Laura Pereira, a Vandaave e a Cludia Santos, todos elesunos do 9 B. Aps terem sido es-lhidos porcasting, tiveram agora aortunidade de participar numa curta
etragem realizada por um grupo deunos nalistas da UBI.As lmagens tiveram lugar em Mar-e Abril e comearam exactamentelas cenas onde participaram estesvens actores. Segundo o produtor
lme, foi acordado com os pro-
ssores responsveis pelo clube denema da escola que as lmagensveriam ter lugar em tempo de friasra no interferirem com as activi-des lectivas e, ao mesmo tempo,ntribuir para a ocupao dos tem-s livres destes alunos.Deste modo, o regresso escola foieio de novidades para contar aoslegas. Foi espectacular e senti-e muito bem ao experimentar umaisa nova, declarou Vanda Navee, um ms antes, mostrara muitasiedade ao saber que tinha sidocolhida. Nunca pensei que fazer
m lme fosse assim e que envolves-tanto equipamento e preparao
sse ao Teixo o Guillaume que, se-ndo o realizador, mostrou muitaturalidade e facilidade perante amara. Cludia Santos, outra dastrizes, mostrou muito prossiona-mo durante as lmagens. Segundomembros da equipa tcnica, assime a Cludia recebia as instruesbre a cena que iria lmar, isolava-e preparava o seu desempenho.
uando dizia Estou pronta! j to-s sabiam que iria cumprir o que lhera pedido. Diverti-me imenso, masnso que mais fcil lmar s com
equipa tcnica minha volta. O que
e envergonha o pblico, declarouLaura, o elemento mais divertido doupo... quando no h assistncia.dos salientaram a mais valia queta experincia representou para asas vidas e so unnimes em dizere, quando a escola fornece a opor-nidade de experimentar algo novo,muito mais apelativa.
TAKE 3: ANTE-ESTREIA NO FITASO ltimo cartaz do ano do Clube de
Cinema da EB 2/3 DO TEIXOSO cau-sou expectativa. Os alunos da escolaestavam ansiosos para ver os colegasno ecr. Tinha sido anunciada uma
sesso em ante-estreia, seguida deuma conversa com a equipa tcnicae com os jovens actores e actrizes. Asala cou lotada para assistir a cercade 20 minutos de cinema.
Os professores responsveis peloClube de Cinema salientaram que foia maior taxa de ocupao desde o in-cio do ano e que caram agradavel -
TAKE 2: ACTORES E CENRIOSSegundo Phillipe Paulo (PP) e
Paulo Espinho (PE), co-autores doprojecto IMPULSOS, havia umahistria para contar mas havia vriasformas de faz-lo. A opo tomadapela equipa envolveu o enquadra-mento da aco na regio. At porquea UBI imps critrios e estes nalistasde cinema quiseram cumpri-los inte-gralmente. De entre esses critrios,saliente-se que o lme teria que serrodado na regio e ser inteiramenteamador. Onde aparentemente ha-via limitaes, estes cineastas viramoportunidades. Estas histrias polici-
ais so, a maior parte das vezes, ur-banas. Ao colocar a aco num meiomais rural, quisemos mostrar o poten-cial fotogrco da regio, como formade divulgar a Beira Interior, salientaPE. A opo de fazer um castingparaas personagens secundrias numaescola do concelho partiu do mesmopressuposto. Como tnhamos de es-
REPORTAGEM
colher actores amadores, e como pre-cisvamos de um grupo de adolescen-tes, achmos boa ideia ir busc-los auma escola. Assim, julgo termos feitoalguma promoo do nosso curso aomesmo tempo que oferecemos aos jovens experincias enriquecedorasem troca., acrescentou PP ao Teixo.
mente surpreendidos com o interesseque o jovem pblico demonstrou pe-los aspectos tcnicos da realizaode um lme.
Durante hora e meia realizador,produtor e sonoplasta satiszerama curiosidade do pblico, explicandocomo se zeram determinadas cenase contando episdios das lmagens.Os actores tambm partilharam assuas impresses, medos e ansie-dades, nomeadamente a diculdadede vencer o medo da exposio pbli-ca.
Muitos dos assistentes aperce-beram-se, pela primeira vez, que ha-
via muitas prosses ligadas ao cine -ma e alguns, manifestaram interessepela licenciatura de cinema.
Todos os intervenientes ganharamalgo com este contacto entre a Uni-versidade e a Escola Bsica e, no -nal, cou o desejo de ver experinciasdeste tipo serem repetidas mais fre-quentemente.
Para lmar vrios segundos so necessrios minutos de preparao
Clube de Cinema encerra o ano lectivo com a ante-estreia do projecto !MPULSOS
Luzes, cmara, aco!
A curta metragem foi vista... ... debatida... e aplaudida.
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OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA 2007/2008
ESCOLA BSICA DO 2 E 3 CICLOS DO TEIXOSO
Ensino Bsico Regular - 3 Ciclo
Lnguas Estrangeiras
Ingls
Francs
Espanhol
Discipl inas de Oferta de Escola
Dana
Oficina de Teatro
Atelier
Msica
Cursos de Educao e Formao CEF
Nvel II 3 Ciclo
Tipo 2(com o 6 ano de escolaridade, 7 ou frequncia do 8
ano de escolaridade) Percurso com a durao de 2 anos.
Jardinagem e Espaos Verdes
Servio de Mesa
Tipo 3 (com o 8 ano de escolaridade ou frequncia do 9ano de escolaridade) Percurso com a durao de 1 ano.
Operador de Pr Impresso
ixo (Tx): O que uma Unidade de
poio Educao de Alunos comultidefcincia?
aria Brbara (M.B): A unidade m conjunto de salas equipadas comateriais especcos adequados aosoblemas de cada aluno. Nestes es-os desenvolvem-se actividadesentadas por vrios tcnicos que
sam a total incluso dos alunoss diferentes ambientes onde eles
vem, convivem e interagem, comor exemplo: na escola, em casa, nobalho e na comunidade.
: Como defne a criana/jovem
m multidefcincia?
B.: So indivduos com acentuadasmitaes cognitivas (mentais) que
to sempre associadas a outrosoblemas graves, com por exemplooblemas motores, sensoriais (audi-os e visuais).tes alunos requerem apoio perma-nte de tcnicos especializados paraalizarem as aces prticas do quo-iano relacionadas com vesturio, hi-ene e alimentao e, na maioria dossos, necessitam de equipamentoscompensao para desenvolveremsuas competncias nas reas sen-
riais, cognitivas, da socializao,municao e orientao vocacionaladeira de rodas, estabilizadores,mpliadores de imagem, caixa de luz,
uipamento informtico, etc.).
: Falou de incluso total, pode
plicar melhor essa ideia?
B.: Incluso um processo assen-num princpio losco educativodo da Declarao de Salamanca
m 1994 onde se preconiza que to-s os alunos devem aprender juntos,dependentemente das diculdadesdiferenas. Este processo, no casos alunos multidecientes, pres-pe a disponibilizao de serviosdicos, sociais e educativos e decursos humanos e materiais apro-ados, assim como, a adequao depaos e equipamentos e exige mu-nas e adequaes na organizaos currculos, nas metodologias de
ensino e nas formas de avaliao.
Na nossa prtica educativa procura-mos desenvolver ao mximo as com-petncias destes alunos para pode-rem vir:- a realizar as aces da vida diria omais autonomamente possvel;- a participar e a interagir com os co-legas e adultos no maior nmero pos-svel de actividades realizadas tantono mbito do grupo/turma, como nasactividades colectivas da escola;- sempre que possvel, a desenvolvernveis signicativos de eccia emdestrezas do seu agrado, com oobjectivo de no futuro poderem de-sempenhar uma actividade laboralprodutiva, enquadrada num sistemade emprego protegido;- a participar e a realizar actividadessociais de cultura e recreio que lheproporcionem prazer e satisfao,etc.
Tx.: Na prtica, que tipo de aces
educativas podero ser implemen-
tadas pelos docentes da Educao
Especial para se alcanarem essas
metas?
M.B.: A interveno do docente deEducao Especial (E.E.) junto doaluno multideciente abarca priorita-
riamente reas relacionadas com osdesenvolvimentos motor, perceptivo,da autonomia pessoal (desempenhodas actividades da vida diria) e so-cial (interaco entre colegas, adultose meio envolvente), cognitivo, da co-municao e linguagem.A interveno programada combase nas indicaes dadas por umaminuciosa e criteriosa avaliao in-dividual de competncias, traduzidanuma observao continuada de com-portamentos, nas diferentes reas, jreferidas. Por exemplo, na rea daautonomia, observa-se que o alunoveste o casaco com ajuda. A propostade trabalho neste item vai no sentidode treinar por etapas, as diferentesaces motoras necessrias ao com-plexo acto de vestir o casaco.Outro tipo de interveno do docentede E.E. est relacionado com a neces-sidade de sensibilizar a comunidadeeducativa para a problemtica espe-
cca de cada aluno, tanto em acesde incluso, como na implementaode estratgias de interaco com oscolegas e adultos nas diferentes ac-tividadesO docente deve auscultar e ter emconta as expectativas e os desejosda famlia relativamente ao futuro doaluno. Deve promover a sua implica-o em todo o processo educativo, deforma a esta complementar, em casa,as aces propostas no programa e-ducativo do seu lho.O docente deve tambm fazer um le-vantamento das diferentes entidadesda comunidade (servios e emprega-dores) para, sempre que possvel,poder incluir o aluno em actividadese aces da vida real, preparando-lheassim o caminho para uma vida psescolar.
No Agrupamento de Escolas do Teixoso funciona uma Unidade deApoio Educao de Alunos com Multidecincia.Fomos conhecer de perto como estes espaos se organizam eque tipo de respostas educativas so dadas aos alunos que os fre-quentam. Falmos com a docente Brbara Marrocano que prestaapoio a duas crianas com multidecincia numa sala de refern-cia desta Unidade, instalada na EB1 do Teixoso.
Tx.: Para que se possa dar uma ade-
quada resposta educativa a estas
crianas exige-se que os docentes
tenham formao adequada?
M.B.: A diversidade e particularidadede cada caso obriga o docente de E.E.a dar continuidade sua formaoespecializada, construindo, ao longodos anos, competncias que lhe per-mitam sustentar as suas tomadas dedeciso no que respeita a avaliao eadequao de estratgias dirigidas a
cada especicidade.
Equipamento adequado essencial para o bem-estar da criana,como a caixa de luz ou a bola de ginstica
A interveno junto do aluno tem de ser criteriosa e abrangente
Agrupamento aposta na incluso
DESTAQUE
Docentes de Educao Especial:Dra. Brbara Marrocano, Dra. Margarida
Morais, Dr. Jernimo SimoTerapeuta Ocupacional:
Dra. Anabela AmaralTarefeiros:
Ulisses Mendes, Carmen Dias,Lurdes Esteves, Joo Pais
Decorreu entre 1 e 3 de Junho, a IV Exposio de Trabalhos dasEscolas do Concelho da Covilh, no largo do pelourinho. O Agru-pamento de Escolas do Teixoso ocupou oito stands cedidos pelaCmara Municipal com trabalhos cheios de vida e cor de todos osnveis de ensino e que serviram para divulgar meritrias prticaspedaggicas desenvolvidas ao longo deste ano lectivo.
As duas casinhas de brincar,das EB1 do Teixoso e Vale For-moso foram dois dos standsmais visitados, principalmentepor crianas que a quiserambrincar. No Dia Mundial daCriana estes espaos anima-ram todos os pequenos que asquiseram explorar.
O recentemente criado Museu Desportivo da E.B. 2/3 doTeixoso exps trofeus que lembram a importncia da prti-ca desportiva para a escola. As lembranas de atletas fa-mosos, como autgrafos, cachecis ou peas de equipa-mento desportivo atraram o pblico.
DESTAQUE
Escolas do Teixoso animam centro da cidade
No Dia Mundial da Criana
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Mexia nasprateleiras, ape-nas pelo prazerde sentir, nasmos, a ma-ciez do papel.
arecia-me que alguns nuncaham sido abertos. Outros, pelontrrio, j tinham sido bastanteanuseados. De repente, uma corul chamou-me a ateno. Ape-r do seu ar desbotado, aquele
bjecto continuava a fascinar-me.s meus olhos brilharam, por
causa daquele reencontro. Noo procurara alis nunca tinhapensado faz-lo mas ali estava, frente dos meus olhos. Queagradvel, para mim, saber queno fora destrudo. O melhor detudo, porm, era saber que conti-nuava a existir, insistente, emboraj envelhecido e gasto.
Peguei nele. Abri-o, folheei-o.Era ele. Novos sentidos desper-taram. O seu cheiro conrmou asua idade. Hum que cheirinhoto agradvel. A memria tambm
prof. Ana Leito O Reencontro
Obs. A menina que j teve 10 anos hoje professora na Escola EB 23 do Teixoso e a autora deste artigo.
feita de olfactos. Recuei minhainfncia. Na escola, onde h vintee oito anos no existia biblioteca,alguns armrios fechados guarda-vam uns quantos exemplares delivro. Apesar disso, ou por causadisso, a minha avidez pela leituraera ainda maior.
Agora, j adulta, o reencontrocom o livro O Meu P de Laran- ja Lima de Jos Mauro de Vas-concelos tambm o regresso minha infncia, quando tinhadez anos. Adorei ler esse livro!
A minha memria atraioa-me,quando tento recordar, com por-menor, a histria daquele ra-pazinho. Tenho que arranjarTEMPO para rel-la. Assim. O re-encontro ser mais pleno.
Actualmente, a escola estmuito diferente (para melhor),em relao quilo que era h 28anos. Entre outras coisas, existeagora uma biblioteca (BE/CRE),bem apetrechada e onde apeteceestar. Um dia destes, vou sen-tar-me l e reler o livro azul.
O meu livro favorito intitula-se Anjos e Demnios e da autoria de DanBrown. Este autor escreveu, entre outras obras, O C-
digo Da Vinci e Fortaleza Digital. Gostei dolivro porque muito realista e faz descries to
precisas que, quando estamos a l-lo, consegui-mos imaginar os edifcios e as ruas tal
e qual como so.Pode ser con-
siderado, por al-gumas pessoas, um
livro muito extenso,mas, para mim, um
livro mdio que se lem cinco dias.
Adriana, 8 C
Um dos meus passatempos preferidos a leitura.onselhar-vos a leitura de um s livro seria muitocil, pois de todos os que li, no consigo escolher o
eu preferido. Porm, posso dizer que gostei muito deA Lua de Joana, porque nos adverte para o pro-
ema da toxicodependncia e mostra-nos o sofrimentoe perder algum de quem muito gostamos. Alerta-s, ainda, para alguns problemas da adolescncia.Tambm gostei muito do livro O Guerreiro Lobo,
mbora seja uma obra menos conhecida. um livro comuita aco e uma linda histria de amor. Alm disso,rotagonista tem que derrotar uma feiticeira negra. Noal feliz, os protagonistas tm filhos e vivem felizes para
mpre.Tambm gosto de alguns livros da coleco Uma Aventura.igam o meu conselho e que se divirtam, como eu, no mundo da leitura.
Vanda Pais, 8 C
Ferno Capelo Gaivota uma obra de Richard Bach para todos os amantes do voo.Para todos aqueles que ainda no leram este livro, Ferno Capelo Gaivota (a personagemncipal) mesmo uma gaivota, s que diferente, porque, em vez de pensar apenas emmida, pensava em aprender a voar, a voar a srio. At que um dia, por causa de serferente dos outros, Ferno Capelo Gaivota foi expulso do seu bando.
Viveu o resto da sua vida sozinho nas montanhas rochosas. Certo dia, apareceramas gaivotas brilhantes que lhe pediram que voasse mais alto. Ao subir, o seu corpo foi-transformando, tal como o das outras gaivotas. Apercebeu-se, ento, que era muito mais fcilar. O paraso isto pensou ele, mas mesmo com este corpo havia limites. No paraso, no devia haver
mites, pensava ele.Certo dia, fnalmente, aprendeu com a gaivota mais velha, mais experiente e mais rpida que o parasoo um espao nem um tempo, o paraso ser perfeito.
Atreve-te, como eu, a ler este livro.
D I Z - M E O Q U E L S . . .
Fonte
:www
.google
.pt
Escolher um livro sempre uma deciso muito difcil, na medida em que todos os textos tm alguma riqueza e beleza.Foi com muita expectativa e curiosidade que optei por adquirir e ler (pelo menos, tentei) o livro SABEDORIA DO DALAI LAMABernard Baudouin. A editora Pergaminho que apresenta esta traduo incluiu a obra no grupo denominado Preceitos dea, o que partida me levou a pensar que se tratava de algo pertinente para a vida do dia-a-dia, valores e atitudes, algunse eu ainda no entendo na perfeio mas que irei encontrar no futuro. Lembrei-me que Dalai Lama recebeu o Prmiobel da Paz, logo, no um cidado banal neste mundo global. E no me enganei. Pois ao ler os seus pensamentos,suas reflexes, deparei com saberes apresentados com muita humildade, numa linguagem acessvel, fazendo-nosnderar sobre actos, decises e muitas interrogaes.Habituado a um mundo extremamente materialista, encontrei neste livro uma filosofia de vida que me levou a reflectir sobre muitos aspectos da minhaa diria mas tendo conscincia de que muitos dos pensamentos, eu no os compreendi na totalidade, pelo que num futuro ser necessrio rel-lo para compreender oe agora ficou i ncompreendido.Todo o livro uma sequncia de reflexes sobre a Humanidade e o Esprito: o Ser; o Amor e a Felicidade; a Meditao; a Vida Espiritual; a No-Violncia; a Morte. Muitos foram osnsamentos que me tocaram e me transmitiram uma sensao de paz e bem-estar. E como diz Dalai Lama TREINAR O NOSSO ESPRITO UMA ARTE. A PRPRIA VIDA UMA ARTE
FRANCISCO RESENDE DIAS, 10
Miguel Alves, 8 B
O P I N I O
LER? Qual a importncia de LER?Porque ser que tanto os professo-res como os nossos pais nos incen-tivam tanto a ler? Porqu? Saber ler como um bilhete s de ida. Quan-
do sabemos ler, podemos viajar portodo o lado sem nunca termos sadodo nosso sof, podemos perceber onosso complicado mundo, podemossimplesmente, ser felizes porque noacredito que algum, actualmente, nosculo XXI, seja totalmente feliz mes-mo no sabendo ler.
A leitura uma forma de nos en-riquecermos a ns prprios, apren-demos a exprimir-nos melhor, co-nhecemos novas palavras e novosmundos. Podemos entrar na histriaque estamos a ler, podemos imagi-nar-nos nela, podemos ser o protago-nista, podemos rever-nos na histria.
Penso que todos deviam experi-mentar ler um pouco, porque comtoda a certeza existe, no mundo in-teiro, um livro que interesse a algum.Poder entrar num mundo totalmentediferente do real qualquer coisa defantstico.
Joo Soares, 9A
H pouco menos devinte anos, chegou-mes mos um livro que,mal sabia eu, iria mu-dar, denitivamente, a
minha viso sobre um dos mais conheci-dos escritores portugueses. O livro, Me-morial do Convento. O autor, Jos Sara-mago.
O primeiro contacto com a obra no foi,de todo, amor primeira leitura. Aps asprimeiras folhas, parei. Deparei-me comuma escrita densa, complexa, fechada,de difceis compreenso e acompanha-mento. Contudo, passado algum tempo,z uma nova tentativa. Obriguei-me aisso. E quando, nalmente, o fechei, apsuma leitura que, medida que ia avan-
ando, ia sendo cada vez mais arrebata-dora, apaixonada e intensa, quei comuma sensao de preenchimento total.Aquele livro era magnco. Comovente.nico. E abriu-me as portas para a escritade Jos Saramago. Desde esse momen-to, j muitos outros foram lidos. Mas lidosno sei se ser a palavra exacta. Talvez,absorvidos. De tal forma que passaram aser companhia desejada, leitura ansiadaem cada incio, prazer antecipado peloque sei que vou encontrar.
Cada obra de Saramago apresenta umaideia, um tema, partida, absurdo e in-verosmil. Impossvel, mesmo. Mas mag-nco e envolvente. O Memorial do Con-vento, com os seus Baltasar e Blimunda,em que ela observa as pessoas no seuinterior, os seus males fsicos (ou emo-cionais?...). O Evangelho Segundo Jesus
Cristo, onde nos apresentado um Cristohumano, com medos e paixes, divididoentre o Bem e o Mal (que dizer do mara-vilhoso dilogo entre Jesus Cristo, Deuse o Diabo?!...), capaz de amar como serhumano e como ser divino?
Todas as personagens, em Saramago,so de uma simplicidade extrema. Nadafazem de importante, nada so de dife-rente. E um sinal dessa simplicidade ofacto de, a maioria delas, no ter nomeprprio. a mulher de..., o marido de,o primeiro cego, o mdico Mas a suasimplicidade s aparente. E existe, a-penas, at ao momento em que algo deextraordinrio acontece nas suas vidas.E, a, revelada toda a sua densidade,maturidade e vivncia, de uma forma
to transparente que ns,leitores, passamos a ser,tambm, uma dessas per-sonagens. o caso damulher de um mdico oftal-mologista que, mediante oavano de uma cegueiraabsurda, que a todos conta-gia, a nica que mantma viso (Ensaio sobre a Ce-gueira). Ou ainda, a mesmamulher que surge, mais tar-de, como responsvel poruma situao indita numpas, onde a esmagadoramaioria da populao votaem branco (Ensaio sobrea Lucidez). E o que dizer
da personagem Morte que,um dia, se cansa da formacomo tratada pelos ho-mens e, simplesmente, deixa de matar?At ao dia em que se apaixona (Inter-mitncias da Morte). E tantos outros
Particularmente visvel nestas trs lti-mas obras, a viso que o escritor apre-senta sobre a sociedade, sobre os seusdefeitos e virtudes, sobre a capacidadeque o ser humano tem de ir at ao maisbaixo degrau da sua condio para, sim-plesmente, sobreviver.
E tudo isto nos transmitido de umaforma muito peculiar. Impossvel de ler,diriam uns. Demasiado complexa, umabarreira intransponvel, diriam outros. Aescrita de Saramago. Apaixonante, diriaeu. A transgresso de regras gramaticaisditas normais um dos seus fascnios
como escritor. O uso dos pontos nais,das translineaes, dos dois pontos etravesso, aquando dos dilogos, limitao ritmo da expresso escrita. E s umaextraordinria noo de regras de cons-truo do discurso permite a Saramagosubvert-las. E , precisamente, estasubverso que confere, aos seus textos,um ritmo e uma uidez fora do comum.
Sei que me perco a falar de Saramagomas, tambm, me perco a ler SaramagoMas seja Jos Saramago ou qualqueroutro escritor, seja jornal (o nosso, claro!)ou Banda Desenhada, seja uma revistaou uma simples nota o importante aleitura!
Prmio Nobel da Literatura em 1998
Na vida depara-mo-nos com duasopes: passar por
ela ou viv-la. Naprimeira, ningum
se lembrar de ns, no deixaremosqualquer vestgio; na segunda, tere-mos a alegria de sermos lembrados,com jbilo, saudade ou at mesmocom sentimentos contraditrios, maso nosso cunho perdurar no tempo.
Tambm na educao podemosadoptar duas posies: PARTICIPA-O ACTIVA/PASSIVA e NO-PAR-TICIPAO. Na primeira verso e,apesar de contraditrias, encontra-mos os que dizem, participarem, masno se v, no se sente presena,marca, quando muito uma assinatura e isso j demais, pois com esteacto, a identicao maior, assimcomo a responsabilidade ou uma ru-brica por vezes, um simples rabisco,que no se sabe de quem com oto conhecido e banal Tomei conhe-cimento.
Por sua vez, a PARTICIPAO AC-
TIVA, que obriga reexo, opini-o, ao assumir de responsabilidades muito relativa. Se toca em algo
muito pessoal, muito nosso, at par-ticipamos apesar de muito esforo,mas no princpio de cada um por si.Quo distante vai a vivncia do ditadopopular Um por todos, todos por um.
Se a PARTICIPAO resultar emevidncia social, at d jeito, podeser til,faz bem ao egoe levanta aauto-estima. Vericamos pois, quea verdadeira PARTICIPAO se en-
fonte:www.instituto-camoes.p
t
prof. Graa Craveiro
Equando, nal-mente, o fechei,aps uma leitura que, medida que ia avan-ando, ia sendo cadavez mais arrebatado-ra, apaixonada e in-tensa, quei com umasensao de preenchi-mento total. Aquele
livro era magnco.
O P I N I O
contra afastada da nossa costa edu-cativa. Seria muito bom e profcuo, sesempre que temos dvidas, queremos
colocar questes, exigimos respostase alternativas, nos dirigssemos ins-tituio, solicitando com veemncia,esclarecimentos e trocssemos opini-es, saberes e valores, porque anal,todos aprendemos uns com os ou-tros. triste vericarmos a plenitudeque a NO-PARTICIPAO adquirena nossa sociedade. Por vezes, ospais alheiam-se da realidade educa-tiva dos seus lhos, esperando ummilagre nal; as empresas e outrasentidades vedam o seu apoio e s al-guns, talvez os iluminados recebemo dote.
Concluindo: todos ns vivemos emsociedade, no entanto, muitos sobre-vivemos no deserto (est na moda), procura do osis da PARTICIPAOe da solidariedade. A todos aquelesque nos acompanham na luta cons-tante de alcanar a meta, o nosso IN-FINITO BEM-HAJA.
Tambm na educao
podemos adoptar duas
posies: participao
activa / passiva
e no-participao.
prof. F. CarretoL E REducao participada?
Atreves-te a ler Saramago?
-
8/6/2019 TEIXO JUNHO 2007
6/7
A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o0 A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o11
A CINCIA E O ACASOAPONTAMENTOS DE LNGUA PORTUGUESA
Apontamento supervisionadopela Prof. Angelina Claro.Apontamento supervisionado pela Prof. Ana Leito.
e all commit mistakes.ome are small. Some areg.he power to know how theyn help you, or how they can
urt you, is a power of selfve, and knowledge.ut the power to know if you
e making something good,on the other side, if you
e making something bad, ispower that lies within you,
nd the choice is yours.m not the proper person tolk about this, but I can warn
ou that we are in a world ofanws and players.very action of every personanges the timeline of the
ame.ou can ask who I am to tellou this, and my answer is: Im no one, just like you. Wee just pawns in this giganticess game.
verything around us is partthat chess game. When we
ublicity on TV, we are beingfuenciated to buy someroducts.hen we buy the product, we
ont win anything, but theV channels, and the owners
the company that make theouct, win money.
veryone except us wins.ith cigarrettes, it happens
xactly the same. We buye cigarrettes. We destroy
ur lives, our body. We doomurselves. What for?o allow a lot of rich people ton more money.
ou can kick those cigarrettesway, turning yourself againsteir rules, their system.
urning against a vice thatventually will destroy youre. You can choose this path,ou can choose to have aealthy life.n the other side, you cane the architect of your ownestruction, you can choosesubmit yourself to a vice.
he Power to see things theay you want is within you.
Bruno Folgado, 9A
S M O K I N G
Em 1968, um cientista da conhecidarma americana 3M procurava produzir
uma super-cola, mas o resultado foi umacola to fraca que teve de ser rejeitada.
Em 1977, um outro cientista da 3M denome Art Fry cantava no coro da igreja,marcando os hinos no seu livro com tirasde papel. Um dia lembrou-se da cola doseu colega para aplicar nessas tiras queassim poderiam car coladas temporaria-mente e ser retiradas quando necessrio,sem deixar marcas.
Em 1980, depois de vrias tentativasde Fry para convencer a rma de que asfolhas adesivas poderiam ter outras apli-caes, comearam a surgir blocos de fo-lhas para notas (post-it), com uma faixaadesiva num dos bordos, que podem serdescoladas e recoladas. So hoje larga-mente utilizados constituindo um grandesucesso comercial.
A faixa adesiva do post-it est cobertapor minsculas cpsulas de cola que re-bentam sob a presso dos dedos. Comono rebentam todas simultaneamente, asfolhas so reutilizveis.
POST
IT
O que representa o misterioso al-garismo suplementar que se segueao nmero do nosso Bilhete de Iden-tidade (dgito que se encontra situadoentre a caixa do nmero e a data deemisso)?
Em primeiro lugar, ele no represen-ta o nmero de pessoas em Portugalcom o mesmo nome que o portador doBI, como vulgarmente referenciado,ou o nmero de multas de estaciona-mento que o portador apanhou, ou
qualquer outra disparatada hiptesedeste tipo. O algarismo suplementar (ou seria, se no tivesse sido cometi-do um erro matemtico!) apenas umalgarismo de controlo que detectase o nmero do BI est correctamenteescrito ou no.
Quando se lida sistematicamentecom grandes quantidades de nmeroscompridos, em que mais tarde oumais cedo se vericaro erros, h que
Sabe-se hoje que mais de 90% doserros ocorridos na transmisso de da-dos numricos so de dois tipos: er-ros singulares (alterao de um nicoalgarismo, o que levaria, por exemplo,2357 a ser escrito como 2358) ou er-ros de transposio (troca de paresde algarismos adjacentes, como napassagem de 2357 a 2375).
Como funciona ento o algoritmoutilizado pelo Ministrio da Justiapara efectuar a deteco destes tiposde erros? Vejamos: multiplique-se odgito de controlo por 1; multiplique-se o dgito mais direita do nmerode BI por 2, o seguinte por 3, etc.
Adicionando os valores obtidos, oresultado ter de ser divisvel por 11(isto , mltiplo de 11).
?
1 x ? + 2 x 1 + 3 x 6 + 4 x 8 + 5 x 1 + 6x 0 + 7 x 2 + 8 x 8 = mltiplo de 11? + 2 + 18 + 32 + 5 + 0 + 14 + 64 =mltiplo de 11? + 135 = mlti plo de 11? = 8
Apenas um pormenor tcnico: comoo que est em causa so divises por11, os restos possveis so 0, 1, 2, ,9 e 10. E so estas as possibilidadespara o dgito de controlo.
Acontece que nos casos em que odgito de controlo 10, o Ministrio
da Justia decidiu substitui-lo (erra-damente) por 0, tornando o algoritmoineciente, nestes casos. Portanto, hBilhetes de Identidade cujo dgito decontrolo est errado. Quando 0 ocorrecomo dgito de controlo, nalgumassituaes trata-se de um zero falso.
Fonte: Buesco, J., O Mistrio do Bilhetede Identidade e Outras Histrias,Gradiva, 2. ed. Setembro de 2001
identicar quais so os erros maisfrequentes e encontrar uma formaautomtica de detectar, assim que onmero escrito, se ele integra errosou no.
Apontamento supervisionado pelo prof. Rogrio Berrincha.
O Misterioso Algarismo Suplementardo Bilhete de Identidade
M A T E M A T I C A N D OPEAKERS CORNER D E S P O R T O
A palavra em questo uma palavragrave, cujo acento tnico , por isso,na slaba bri (ru-br-ca). A palavra latinatransitou para a Lngua Portuguesa e orespectivo acento tnico manteve-se.Ento, tal como faziam os Romanos, de-vemos pronunci-la como grave, quer elaseja um substantivo (Fiz uma rubrica) ouum verbo (Ele rubrica a prova). Vejamos,
ainda, por curiosidade, a histria destapalavra:
Rubrica, s. Do latim rubrica, terra ver-melha, rubrica; giz encarnado; arrebique;a cor vermelha; rubrica, ttulo escrito comcor vermelha; compilao de lei cujos ttu-los estavam escritos a vermelho.
Do Dicionrio Etimolgico da LnguaPortuguesa da editora Livros Horizonteque consultmos, passemos ao Dicionrioda Lngua Portuguesa da Porto Editora:
Rubrica s.f.1 almagre com que os car-pinteiros e serradores marcam as linhasna madeira; 2 ttulo impresso a vermelhonos antigos livros religiosos; 3 indicaodos movimentos e gestos escrita nos pa-pis dos actores; 4 rma; 5 chancela; 6 t-tulo; 7 assinatura abreviada; 8 assinaturaem cifra; 9 indicao; 10 assunto.
O vocbulo em questo foi evoluindosemanticamente, como podemos veri-car, sendo actualmente mais usado coma acepo de assunto e assinatura abre-viada. Assim, quando estivermos s rubri-car algum documento, lembremo-nos que
estamos a ser rubricadores (aqueles querubricam ou assinam) e que, por isso, es-tamos a fazer uma RUBRICA.
QUINHENTAS GRAMAS
ou
QUINHENTOS GRAMAS
Devemos sempre dizer quinhentosgramas de fambre. Porm, se quiser-mos referir-nos s ervas daninhas do
jardim, deveremos dizer, por exemplo, Agrama cresceu muito. Consultemos denovo o dicionrio:
Grama s.f. BOTNICA, erva rasteira(...) prejudicial s culturas.
Grama s.m. milsima parte da massado quilograma-padro e, muito aproxima-damente, a massa de um centmetro degua destilada temperatura de quatrograus Celsius.
Estes dois sentidos distintos advmdas histrias de vida diferentes dasreferidas palavras. A primeira, que umsubstantivo feminino, chegou at nspor via da palavra latina gramina, pluralde gramen (a grama, a erva, a relva).
A segunda, um substantivo masculino,provm do grego grmma, escrpulo, an-tiga unidade de medida de peso equiva-lente a 24 gros ou seis quilates.
Peamos, ento, quinhentos gramasde ambre
Rubricas, gramase vulgares confuses
No dia 10 de Maio de 2007, o
pavilho gimnodesportivo da Es-
cola Bsica dos 2 e 3 Ciclos do
Teixoso acolheu a actividade Pen-
sar com o Corao, que para os
alunos comeou s 9h15 e termi-
nou s 13h30 e para professores
e funcionrios teve incio s 14h30
e terminou s 17h. A ideia partiu
do Ncleo de Estgio de Educa-
o Fsica e foi tornada possvel
pela participao de uma equipa
de enfermeiros do Hospital Amato
Lusitano de Castelo Branco.
A actividade permitiu despertar
toda a comunidade escolar para
os problemas da sade, quais os
cuidados a ter e os comportamen-
tos e hbitos alimentares a evitar.
No dia 19 de Maio de 2007, reali-zou-se no Kartdromo do Tortosendo,a actividade de Karting no mbito dataa Lus Figo, organizada pelo N-cleo de Estgio de Educao Fsicae Desporto Escolar da Escola Bsicados 2 e 3 Ciclos do Teixoso.
A actividade decorreu no perodonormal das aulas (das 9h15 s 13h30),abrangendo as turmas 8A e 9A.
A actividade contou com a boa dis-posio de todos os participantes,sendo notria a vontade dos alunosem voltar a repetir a experincia.
No dia 13 de Abril de 2007, realizou-se na Escola Bsica dos 2 e 3 Ci-
clos do Teixoso com incio s 14h30,o Torneio Individual de Atletismo, nombito da Taa Lus Figo, organizadopelo grupo de Educao Fsica.
Todos os alunos inscritos passarampor vrias estaes, tais como o saltoem altura (no pavilho gimnodesporti-vo), o salto em comprimento ou o lan-amento do peso e velocidade. Comestas actividades os alunos puderamexperimentar diferentes aspectos damodalidade desportiva Atletismo.
As quatro estaes decorreram emsimultneo, com um professor deEducao Fsica responsvel pelaprova do pavilho e dois outros a su-pervisionar as provas decorridas norecinto exterior.
O controle da tenso arterial um bom indicadorda condio fsica de cada um.
Pensar com o
RespiraAtletismo
Kartingemoo
A EB 2/3 do Teixoso recebeu, no
dia 23 de Maro ltimo, o campeo-nato escolar de Andebol 5X5. Aprova, integrada nas actividadesda Taa Luis Figo, foi organizadapelo grupo de Educao Fsica.
As vrias equipas foram com-petindo no pavilho gimnodespor-tivo, ao longo do dia, num esquemade eliminatria. O pblico, maiori-tariamente constituido por alunosda escola, mostrou-se bastanteentusistico e divertido, apoiandotodas as equipas.
Durante toda a manh, as equi-pas dos mais pequenitos foramsendo eliminadas, tendo cadoapuradas para a nal duas equi-pas do terceiro ciclo. Aps um jogobem disputado a equipa .... venceuo campeonato. O pdio foi umafesta do desportivismo.
O pdio foi ocupado pelas trs melhores equipas em ambiente de festa.
C am p
e on a
t o
Es c
o la r
5
X
5
An d
e bo l
Venceu o desportivismoem fnal muito disputada
-
8/6/2019 TEIXO JUNHO 2007
7/7
A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o12
LTIMAS
Os alunos do 4 ano de escolaridadeda Escola E. B. 1 de Teixoso, participa-
ram no projecto Ver e Ser Visto, no m-bito do Programa Nacional PrevenoRodoviria, promovido pelo Governo Civilde Castelo Branco.
Pretendeu-se com este projecto a sen-sibilizao de alunos, professores, encar-regados de educao e populao emgeral para o problema da sinistralidaderodoviria em Portugal.
O projecto foi desenvolvido ao longo doano lectivo nas Actividades de Enriqueci-mento Curricular. Estiveram envolvidos osdocentes titulares de turma e o docente aleccionar a actividade de apoio ao estu-do. Durante as aulas desenvolveramseactividades relacionadas com os temasvelocidade, pees, cintos de segurana,
capacetes para ciclistas entre outras.Posteriormente, os alunos utilizaram asua imaginao e criatividade na elabo-rao de um paneto sobre o tema Vere Ser Visto.
O paneto vencedor a nvel do distrito
foi distribudo pelos alunos, acompanha-dos pela PSP, numa operao stop naPraa do Municpio da Covilh, no diaMundial da Criana, dia 1 de Junho.
Desenho vencedor da campanhaVer e Ser Visto
Projecto de segurana rodoviriano 1 ciclo alerta condutores
Ver e Ser Visto
Comemorou-se, a 12 de Junho, oDia Mundial de Luta Contra o Traba-lho Infantil, este ano especialmentededicado explorao do trabalho naagricultura.
O interesse manifestado pela RTPem cobrir este tema trouxe uma equi-pa de reportagem nossa escola. Aindicao partiu da Directora do PETI,Dra. Joaquina Cadete que, no segui-mento de uma visita efectuada emMaro, ter cado bem impressiona-da com estes alunos.
Assim, esta turma teve uma equipade reportagem a acompanh-la du-rante dois dias. Os reprteres tiveram
oportunidade de observar estes alu-nos em contexto de trabalho e em salade aula, tempo durante o qual foramrecolhendo imagens e testemunhos.
Se ao princpio a cmara fez im-presso a alguns alunos, ao m dealgum tempo j quase todos con-seguiam agir com naturalidade. Osreprteres gravaram o testemunho dealguns destes jovens, que apresen-tam percursos de vida que, em algummomento, se desviou da escola.
A reportagem pde ser vista no Jor-nal da 1 da RTP 1 no dia 10 de Junhocom repeties na RTPN ao longode toda a tarde. Ainda no dia 12, o
programa Antena Aberta da RTPNdebateu o trabalho infantil pelo quea reportagem foi novamente apresen-tada, desta vez com a presena emestdio da Directora do PETI.
O objectivo desta turma precisa-mente trazer estes jovens de volta escola e dar-lhes qualicaes e ap-
A cmara esteve sempre presente durante as tarefas
tides para o desempenho de umaprosso.
O presente curso PIEF a funcionarna EB 2/3 do Teixoso tem a duraode dois anos e encontra-se precisa-mente a meio, da que, neste momen-to, no haja lugar na turma para mais
ningum.A aposta neste PIEF de 3 ciclo
foi dot-lo de uma componente pro-ssional que tivesse interesse paraos percursos de vida destes jovens.Deste modo, com agrado que a e-quipa responsvel pela turma registao bom desempenho destes alunos na
componente tecnolgica que decorrena EPA Quinta da Lageosa. No naldo curso estes alunos tero terminadoo 9 ano, obtendo, ao mesmo tempo,um certicado prossional de Tipo II.
Para jovens que j trabalham duran-te os tempos livres, ns-de-semana
e frias, a componente prossionalde Operador Florestal / RecursosPecurios vem de encontro s suasaspiraes e qualica-os para as tare-fas que habitualmente desempenhamem casa ou nos seus locais de tra-balho.
PIEF com destaque nacionalComemorao do Dia Mundial de Luta Contra o Trabalho Infantil destaca
PIEF do Teixoso como um exemplo de boas prticas educativas
Agrupamento de Escolas do Teixoso
EB 23 DO TEIXOSO
Adro da Ig r e j a Ma t r i z
do Te ixoso
XXI Junho de MMVII
Vem reviver a Histria