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Curso: Licenciatura em ComputaçãoDisciplina: Informática na Educação

O uso da televisão como ferramenta pedagógica

Brasília – DF

Dezembro de 2009

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Faculdade Fortium

Curso: Licenciatura em Computação

Disciplina: Informática na Educação

Componentes:

Carlos Henrique

Deucineide Nicolão Período: 3º semestre

Guilherme Trindade

Patrícia Caldas

O uso da televisão como ferramenta pedagógica

Projeto de pesquisa apresentado em cumprimento à disciplina Informatica na Educação, sob orientação da professora Lucicleide de Sousa, como pré-requisito à aprovação a referida disciplina.

Brasília, 2009

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SumárioIntrodução....................................................................................................3

A Tv no Brasil..............................................................................................4

A Primeira Televisão Educativa no Brasil.................................................4

A Televisão Como Método no Processo de Ensino Aprendizagem.........5

Divergências...............................................................................................5

Aspectos Positivos.....................................................................................5

Aspectos Negativos....................................................................................6

Proteção para a família, as crianças e adolescentes.................................7

Porque classificar?.....................................................................................7

Classificação não é censura........................................................................7

Horários......................................................................................................8

Padronização..............................................................................................8

Quem fará a classificação indicativa?........................................................8

Conclusão.....................................................................................................9

Referencias Bibliográficas........................................................................10

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Introdução

Nesta pesquisa iremos abordar a importância da televisão no processo educativo,

e como o professor poderá usar a tecnologia da TV para ensinar e despertar em seus

alunos o interesse em buscar esse conhecimento, passando assim a ser um cidadão

critico capaz de dissimilar os aspectos nocivos e benéficos que temos através da TV

onde pode ser visto como, um lugar privilegiado de aprendizagens diversas; aprendemos

com a formar nossas opiniões e saber separar o que vem passando assim a ver os pontos

positivos e negativos que a TV nos apresenta.

A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das

sociedades, e podemos buscar o nosso desenvolvimento intelectual através da TV, a

partir do momento que somos conscientizados que a mídia pode nós trazer importantes

conteúdos que nós auxiliáramos para que sejamos seres humanos capazes de absorver o

que a TV tem de útil.

A televisão poderá ser explorada e desenvolvida como alternativa de estimulo

pelos professores e estudantes tornando se um exercício prazeroso e muito produtivo

quando bem articulado ao processo e aprendizagem.

Quando nos propomos a estudar a TV, começamos a discutir sobre escolhas

feitas na elaboração de um produto que nos chega, na intimidade de nossas casas, no

cotidiano de nossas vidas. E essas escolhas inevitavelmente envolvem valores, posições

políticas, éticas, estéticas. Envolvem também compreender, como escreve Milton

Almeida, que “a transmissão eletrônica de informações em imagem-som propõe uma

maneira diferente de inteligibilidade, sabedoria e conhecimento, como se devêssemos

acordar algo adormecido em nosso cérebro para entendermos o mundo atual, não só

pelo conhecimento fonético-silábico das nossas línguas, mas pelas imagens-sons

também” (Almeida, 1994, p. 16).

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A Tv no Brasil

A pré-estréia da Televisão no Brasil aconteceu no dia 3 de Abril de 1950. Foi

com uma  apresentação de Frei José Mojica e as imagens foram assistidas em aparelhos

instalados no saguão dos Diários Associados.

No dia 10 de setembro foi transmitido um filme onde Getúlio Vargas falava sobre seu

retorno à vida política.

Finalmente no dia 18 de setembro a TV Tupi de São Paulo, PRF-3 TV, canal 3,

foi inaugurada.  Era a concretização do sonho de um pioneiro da comunicação no

Brasil: Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, que já controlava uma

cadeia de jornais e emissoras de rádio chamada Diários Associados.

Chateaubriand havia encomendado à RCA equipamento para duas emissoras de

televisão. A antena foi instalada no edifício do Banco do Estado de São Paulo.

A Primeira Televisão Educativa no Brasil

A primeira emissora educativa a entrar no ar foi a TV Universitária de

Pernambuco, em 1967. Entre 1967 e 1974, surgiram nove emissoras educativas cujas

razão social e vinculação eram as mais diversas.

Em 1972, o MEC criou o Programa Nacional de Teleducação – PRONTEL com

o objetivo de coordenar as atividades de teleducação no País.

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A Televisão Como Método no Processo de Ensino

Aprendizagem

A TV é uma das alternativas possíveis na contribuição da construção do

conhecimento, e com a evolução apresentada até os dias atuais, devemos nós

conscientizar que a inovação da televisão e toda tecnologia existente hoje só vem

acrescentar na busca do conhecimento.

Grande parte dos professores se pergunta: como usar a televisão para o

desenvolvimento da construção do conhecimento, para isso é necessário que aja uma

interação entre o professor e os alunos, onde o primeiro passo e escolher a forma como

eles irão abordar um tema e a escolha de um programa.

DivergênciasA Televisão é um meio de comunicação de grande importância na sociedade

atual, por suas diversas controvérsias, despertam amor e ódio de alguns educadores, uns

afirmam que ela aliena e emburrece, outros citam que ela promove a violência e o

consumo desenfreado. Porem hoje a Televisão é a forma popular de mídia de maior

acesso pelas crianças e adultos. Ocupando tempo e espaço cada vez mais centralizados

tanto na vida da criança quanto na do adulto, a televisão acaba ocupando um lugar de

referência na vida social e educacional.

A linguagem audiovisual da Televisão é considerada, preconceituosa e vista por

muitos educadores, apenas como um recurso para suprir a carência pedagógica em sala

de aula, no entanto outros educadores a tem como uma complementação no processo, a

televisão não deve ser vista como a grande ruína da sociedade.

Aspectos Positivos

Na educação com a televisão se utilizam programas como estratégia pedagógica

para motivar aprendizados, despertar interesses, problematizar conteúdos. E educar pela

televisão significa comprometer emissoras a ofertar mais e melhores programas ao

público.

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Na educação, a televisão poderá ser explorada e desenvolvida como alternativa

de estimulo pelos professores e estudantes tornando-se um exercício prazeroso, e muito

produtivo quando bem articulado ao processo de ensino e aprendizagem.

Associar a aprendizagem ao prazer é uma das possibilidades que a televisão

pode proporcionar para todos, em uma apresentação em sala de aula de um programa ou

filme.

A maior parte do referencial do mundo de adultos e crianças provém da

televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos de forma viva e

sedutora.

A televisão abre a sala de aula para o mundo, para a representação da realidade,

de forma dinâmica, combinadas e integradas possibilitam uma melhor apreensão da

realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes

tipos de inteligência, habilidades e atitudes.

Aspectos Negativos

A Televisão produz muitas vezes o indesejável efeito colateral em que “o errado

parece certo”, a corrupção, os desvios de caráter estão cada vez mais presentes na

sociedade e como tal refletem em proporções consideráveis na educação, ficando

impossível para alguns, criarem discernimentos sobre as imagens apresentadas.

As crianças começam seu primeiro contato com a Televisão, a partir dos

primeiros anos de vida, na maioria das vezes sem critérios e limites adequados de

conteúdos por seus pais. Essas famílias que na sua maioria, os pais trabalham o dia todo,

deixam seus filhos expostos a Televisão à qual para eles servem de instrumento de

“segurança” não deixando seus filhos nas ruas, utilizando e servindo como “babas

eletrônicas”.

É evidente que os pais sem tempo livre adequado para cuidar e educar os seus

filhos utiliza esse aparelho de representações de imagens para auxiliá-los na educação

das suas crianças.

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A televisão reprime a disposição para a leitura,

para ler é necessário pensar muito mais do que para ver televisão. A leitura melhora o

vocabulário de uma criança. A queda das notas em leitura pode estar relacionada com o

tempo excessivo passado em frente ao televisor.

Proteção para a família, as crianças e adolescentes

Porque classificar?

As novas regras para classificação indicativa na programação de TV no Brasil

foram estabelecidas pela Portaria nº 264/2007 do Ministério da Justiça. Elas definem a

padronização dos símbolos usados para indicar a classificação do programa e cria a

autoclassificação para as emissoras, entre outras iniciativas.

A classificação indicativa está prevista no Artigo 21 da Constituição Federal e

no Estatuto da Criança e do Adolescente como uma forma de proteger crianças e

adolescentes de conteúdos inadequados veiculados pela televisão, como cenas de

violência, sexo e baixarias, contribuindo para a educação dos jovens. O Artigo 221 da

Constituição também determina que a programação das emissoras de rádio e televisão

deve respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Classificação não é censura

A classificação indicativa é uma conquista cidadã e não se confunde com

censura, falso moralismo ou classificação ideológica. Ela não proibe o acesso das

crianças e dos adolescentes a qualquer programa. Quem controla são os pais. A

classificação indicativa apenas vai fornecer informações objetivas para que os pais ou

responsáveis possam escolher a programação que os filhos irão ver.

O trabalho de classificação é realizado por uma equipe formada por psicólogos,

advogados, comunicadores e pedagogos. A análise dos conteúdos é feita em três fases:

análise objetiva de cenas que tenham sexo, drogas e violência; identificação dos temas e

a gradação, que classifica a obra de acordo com a idade. Os símbolos indicam o que não

é recomendado para cada faixa etária.

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Horários

O horário de proteção à criança e ao adolescente estende-se das 6 (seis) às 23

horas. Com base em critérios de sexo e violência, as obras ganharão símbolos (selos)

coloridos que trazem as seguintes classificações: ER (especialmente recomendado),

livre e faixas etárias de 10, 12, 14, 16 e 18 anos. A portaria estabelece que o fuso

horário adotado no Norte e Nordeste deve ser respeitado em relação à programação de

TV. As crianças e adolescentes dessas regiões são protegidos pela legislação da mesma

maneira que os jovens das demais partes do País.

Padronização

Uma das novidades da Portaria do Ministério da Justiça é a padronização dos

símbolos usados na classificação indicativa. Quando a legislação entrar em vigor, todas

as emissoras deverão exibir, no rodapé da tela, uma frase indicando que aquele

programa é inadequado para pessoas

abaixo de determinada faixa etária. Hoje, esse dado é oferecido apenas por algumas

emissoras e cada uma adota um modelo diferente.

Quem fará a classificação indicativa?

As regras dividem a responsabilidade entre emissoras, sociedade, Judiciário e

governo federal. As emissoras farão a autoclassificação, que será apresentada ao

Ministério da Justiça antes do programa entrar no ar. Ao longo da sua transmissão, o

programa será acompanhado e caso a classificação estabelecida não seja respeitada, o

Ministério da Justiça fará uma reclassificação. Os pais, de posse de informações claras

sobre o conteúdo televisivo, poderão escolher o que os filhos devem assistir. O

Judiciário, por sua vez, punirá com multas ou mesmo retirando do ar as emissoras que

descumprirem a classificação indicativa.

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Conclusão

A televisão pode passar a ser um grande aliado no processo ensino

aprendizagem quando os professores e alunos buscarem de maneira consciente o que a

TV tem a propor sabendo assim distinguir o lado nocivo e benéfico.

Para que a criação do conhecimento aconteça e torne a aula mais dinâmica, o

professor pode utilizar diversos métodos de ensino de acordo com o perfil de cada

turma, passando assim a orientar seus alunos em programas de televisão que tenho um

objetivo especifico para a educação, e essa busca de conhecimento através da mídia

quando bem orientado poderá dar aos alunos novos desafios para a construção dos seus

conhecimentos a partir da sua visão empírica.

Os Adultos e as Crianças se acostumaram a se expressar de forma polivalente,

utilizando a dramatização, o jogo, à interpretação, o concreto, a imagem em movimento.

A imagem mexe com o imediato, com o palpável. Trazendo a facilidade de assimilação

do que se propõe.

Devem-se integrar os meios de comunicação às técnicas convencionais de

educação e aproximá-los para que a educação seja um processo completo, rico,

estimulante.

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Referências Bibliográficas

Educação e Televisão; online disponível em:

http://jarbas.wordpress.com/2009/11/17/educacao-e-televisao/

Acesso em: 20 de Novembro de 2009

Debate: Televisão na Educação; online disponível em:

http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2003/dte/index.htm

Acesso em: 20 de Novembro de 2009

Proteção para a família, as crianças e adolescentes; online disponível em:

http://www.nazarenofonteles.com/publica/Cartilha_Nazareno.pdf

Acesso em: 22 de Novembro de 2009

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