Telinforma | Numero 86 | Julho /Agosto /Setembro 2012 (PDF)

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Angola Telecom Ganhos dos últimos 4 anos Distribuição gratuita

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Angola TelecomGanhos dos últimos 4 anos

Distribuição gratuita

| Revista trimestral da Angola Telecom

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SumárioOs ganhos nos últimos 4 anos .................................................4

Apresentação da nova estrutura da DEO ...........................7

Biometria contribui para assiduidade ...................................9

Souções DUAL para clientes da AT ..................................14

Capacitar quadros de excelência para as TIC´s................18

TelinformaRevista trimestral da Angola

Telecom, n.º 86, Ano 12,

Julho/Agosto/Setembro 2012

Propriedade da

Angola Telecom, Rua das

Quipacas n.º 186 - 6ª andar,

Telf: 222 310 831,

Fax: 222 310 162Email:[email protected]

www.angolatelecom.com

DirectorManuel César

ediçãoGabinete de Comunicação

e Imagem

Conselho editorialManuel César

João Tavares

FotografiaJoaquim António

PaginaçãoJoão Manuel Pedro

DesignGabinete de Comunicação

e Imagem

ColaboraçãoJoaquim António

João Manuel Pedro

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A Angola Telecom regis-tou nos últimos 4 anos avanços consideráveis na oferta e melhoria de ser-

viços à população, com base na sua carteira de projectos previamente aprovada pelo Governo e materia-lizada através do PIP e fundos pró-prios.

As entidades colectivas e singulares passaram a beneficiar de melhor qualidade de serviço, tanto de voz como de Internet, fruto da instala-ção dos cabos de fibras ópticas em todas as capitais de províncias e também já em alguns municípios e da entrada em exploração comer-

os ganhos nos últimos 4 anos

cial de vários projectos de impacto nacional, o que permitiu por outro

informação.Está assim implementado mais de 10.000 km de fibras ópticas a nível nacional, servindo como factor im-portante para a digitalização telefó-nica do país.

Com efeito, foi possível o aumento da penetração telefónica a nível na-cional recorrendo à utilização das diferentes tecnologias de acesso disponíveis (sem fios e com fios) nas 18 províncias do país, assim como a oferta e massificação de Internet de banda larga.

lado, o acesso da população às no-vas tecnologias de comunicação e

A reposição dos serviços de cabines públicas nas zonas urbanas e subur-banas, também conheceu avanços consideráveis, assim como a massi-ficação dos telecentros através das estações liga-liga da InfraSat com predominância nas zonas rurais.

Foi possível triplicar a capacidade de linhas instaladas entre 2008-2012, para acima das 500.000 linhas en-volvendo as tecnologias POTS (te-lefonia tradicional), ADSL, CDMA e WIMAX.No final de 2012 a teledensidade

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potencial na rede da Angola Telecom será de cerca de 1,5%. A Angola Telecom registou nos úl-timos 4 anos um crescimento da sua carteira de clientes de mais de 45.000 clientes distribuídos pelos distintos serviços de voz e Internet.

Através do Cabo Submarino SAT -3 e da componente do Satélite, con-tinuamos a disponibilizar capacida-des de circuitos para operadores de telecomunicações e de outros segmentos do tecido empresarial, oferecendo melhores soluções, integrando num pacote a oferta de serviços de voz, dados e ou Internet.

Há aqui, também, a destacar, a im-plementação em Julho deste ano, da tarifa única nacional, que passou a vigorar para a telefonia dentro da rede da Angola Telecom. Traduziu-se em mais um ganho para a popula-ção, já que independentemente da província a partir da qual se estabe-lece a comunicação, o valor é igual, sendo 8 kuanzas e 93 cêntimos por minuto no horário normal das 07 às 21H00 e 7 Kuanzas e 20 cêntimos no horário económico.Foram portanto, eliminadas as dis-crepâncias de custos que vigorava entre diferentes destinos dentro do

território nacional. No domínio dos projectos em ex-pansão, o ADONES, sistema de cabo submarino em fibras ópticas e equi-pamentos associados ao longo da costa angolana, interligou as cidades de Cabinda, Soyo, N’zeto, Cacuaco, Porto Ambuim, Benguela, Lucira e Namibe. E está em exploração co-mercial entre os troços N’zeto – Cacuaco – Porto Ambuim-Benguela e Lucira Namibe.

expansão nacional da rede CDma 450- com a ampliação da rede básica com recurso à tecnologia sem fios CDMA 450, permitindo a expansão do acesso telefónico e de Internet com maior rapidez e menor custo abarcando as províncias do Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cunene, Huambo, Huíla, Kuanza Norte, Kuanza Sul, Luanda, Malange, Namibe e Uíge.Neste projecto, já estão instaladas 74 mil linhas telefónicas e de Internet e em comercialização nas 13 províncias citadas anteriormente.

Também estão instaladas 640 linhas de telefone convencional e igual nú-mero de Internet ADSL.

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PriT 3- Reabilitação de Infra-estruturas de telecomunicações – ligação em feixes hertzianos entre as províncias da Huíla-Cunene, Huíla-Benguela, Huambo-Bié, Huambo-Kuanza Sul, Uíge-Kuanza Norte e no Zaire Mbanza Congo-N’zeto, bem como o anel rádio de Luanda, dando continuidade à construção da Rede Nacional de Transporte (backbone).

rede metropolitana de luanda – está em implementação em Luan-da uma rede de telecomunicações de Nova Geração (NGN), basea-da em anéis de fibras ópticas, para acesso telefónico convencional e acesso de banda larga à Internet e ainda para o mercado empresarial.Estão instalados quase todos os ca-bos de fibras ópticas e em fase de conclusão as redes de cobre.Em comercialização estão mais de 11 mil linhas de Internet ADSL. rede multiserviços fase 1 (mSn-1)Está concluída a instalação dos ca-bos de fibras ópticas e dos equipa-mentos associados nomeadamente alto Dondo-Quibala-Wuaku Kungo-Huambo e Quibala-Gabela-Sumbe, assim como os anéis metropolita-nos no Sumbe, Huambo, Namibe e Lubango.

Há a destacar neste projecto, 115 estações de base da rede Wimax com capacidade para mais de 97 mil usuários em 12 províncias a saber; Luanda, Cabinda, Zaire, Uíge, Kuanza Norte, Malange, Kuanza Sul, Huambo, Benguela, Huíla, Bengo e Namibe).

região este (ZTe Credit) – Continuação da implementação da rede nacional de telecomunicações (Backbone Nacional) com tecnolo-gia de nova geração (NGN) baseada

em ligações por fibras ópticas. Os serviços são acesso telefónico con-vencional Internet em banda larga, acesso telefónico e dados (CDMA 450) e mercado empresarial (alu-guer de capacidades de transmis-são).

região oeste (Credit oil) – instalação de cabos de fibras ópticas para a rede de transporte nacional cobrindo 12 províncias, a saber, Luanda, Benguela, Kuanza Norte, Malange, Bié, Kuanza Sul, Uíge, Benguela, Huambo, Cunene e Cabinda.Estão em comercialização mais de 22 mil linhas telefónicas e mais de 9 mil linhas de Internet.

angola Cables – A Angola Telecom tem a sua participação como maior accionista neste projecto e conjun-tamente com o SAT – 3 de que é proprietário, oferecerão maiores capacidades de circuitos aos opera-dores nacionais e internacionais.

Para a operacionalidade de toda essa infra-estrutura, o Conselho de Administração com o apoio do Executivo, leva a cabo, um proces-so de profunda reestruturação e ajustamento de todos os recursos, operacionais, financeiros humanos e corporativos, com realce a compo-nente humana em todas as vertentes imprescindíveis para elevar o grau de motivação dos trabalhadores.Por exemplo, neste processo de motivação está quase concluído uma plataforma de benefícios Sociais.O investimento dos projectos aqui enumerados está em cerca de mil milhões de dólares norte america-nos e é financiado PIP e fundos pró-prios.

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A nova estrutura orgânica da área técnica da Angola Telecom, foi apresentada recentemente aos seus

responsáveis e quadros, em acto que decorreu no anfiteatro do edi-fício sede da empresa.Designada como Direcção Execu-tiva de Operações (DEO), estão agregadas à mesma, 5 Unidades Organicas nomeadamente, Direc-ção de Operações e Desempenho, Direcção de Serviços de Campo e Entrega, Direcção de Fábrica de Tecnologia de Informação, Direcção de Fábrica de Rede e Direcção de Gestão de Projectos.Durante o acto de apresentação do novo organigrama da Direcção Exe-cutiva de Operações, o seu Director Executivo Kees Van Peer, ressaltou a necessidade dos trabalhadores co-locarem em prática os conhecimen-tos adquiridos nas mesas redondas enquadrados na nova Visão, Missão e Valores da Angola Telecom. Kees Van Peer disse também que a sua Direcção tem uma enorme ta-

refa de padronizar as plataformas de produtos para que não dependa de terceiros e deste modo, proporcio-nar serviços de telecomunicações de qualidade e eficientes para todos segmentos de clientes. Neste encontro foi referenciado que a comunicação entre os técnicos e a interacção com as outras áreas é prioritária na nova Angola Telecom para que os constrangimentos se-jam rapidamente superados para a satisfação dos clientes. De acordo com o Director Execu-tivo, os quadros que foram indica-dos para os cargos de direcção e chefia no novo modelo de gestão da Angola Telecom, estão compro-metidos em actuar, planear, verifi-car e fazer. O encontro foi presenciado pelo admi-nistrador para área de Operações Eng. Álvaro António Brito Alves, que na oca-sião teceu algumas palavras de incenti-vo e de confiança aos trabalhadores e em particular aos que serão nomeados por terem aceite esse novo projecto e o desafio que terão para frente.

apresentação da nova estrutura da Deo

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Ao longo de três meses (Maio, Junho e Julho), equipas da Direcção Executiva de Recur-

sos Humanos, chefiadas por José Santiago, da DETECON, foram ao interior de Angola afim de com-pletar o processo de ajustamento estrutural e apresentar um suma-rio do projecto de reestruturação e da nova organização da Angola Telecom, sua Visão, Missão e Va-lores, incluindo também o mode-lo de gestão, assim como o novo modelo disciplinar e funcional.

Nessa longa jornada em que foram percorridas 17 províncias, a equipa de trabalho fez um breve historial do desenvolvimento do processo de reestruturação, revisando o mo-delo de mesas redondas que ocor-reram na sede da Angola Telecom, em Luanda, e ouviu as principais

preocupações dos trabalhadores e também algumas opiniões.

No concernente à satisfação das necessidades dos clientes, em te-lecomunicações, a equipa esclare-ceu aos trabalhadores nas direc-ções provinciais que a principal força motriz da Empresa nessas localidades são, especialmente, as vendas residenciais e as vendas às PME (Pequenas e Médias Empre-sas), pelo que, consequentemen-te, todos os trabalhadores devem estar concentrados nesse pressu-posto.

Quanto à relação preço/qualida-de do serviço prestado, apelou-se aos trabalhadores ser necessário compreender que o Valor do ser-viço tem de ser maior que o Preço e este por sua vez, maior do que o Custo, expressado na simples mas

valiosa formula: Valor > Preço > Custo

Constituíram, alternadamente, as equipas que visitaram as províncias os senhores; José Santiago (Coordenador da equipa), Simão Nziaka, Mário Barros, Ana Eugenia, Maria de Fátima, Francisco Bartolomeu, João Francisco e Edna Augusto.

Visitas de apresentação e ajustamento estrutural nas províncias

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Biometria, deriva da junção dos termos gregos [bio (vida) + metria (medida)], é o estudo estatístico das

características físicas ou compor-tamentais dos seres vivos. Recen-temente este termo também foi associado à medida de característi-cas físicas ou comportamentais das pessoas como forma de identificá-las como seres. Hoje, a biometria é usada na identificação criminal, con-trole de acesso, etc. Os sistemas chamados biométricos podem basear o seu funcionamento em características de diversas par-tes do corpo humano, por exemplo:

os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos. A premissa em que se fundamentam

é a de que cada indivíduo é único e possuí características físicas e de comportamento (a voz, a maneira de andar, etc.) distintas.No Processo de Reestruturação da Angola Telecom, dentre outros mé-todos, implementou-se o sistema biométrico para melhor controlar o acesso dos trabalhadores. Na sua fase experimental, em curso, já é notória uma certa adaptação a esse método de controlo de efectivida-de. O Telinforma mediu a pulsação jun-to dos trabalhadores e seleccionou algumas opiniões:

Biometria contribui para a assiduidade

francisco Barros

O sistema biométrico é um sistema regular do livro de ponto electrónico que veio para melhor controlo da efec-tividade dos trabalhadores, criar hábi-tos de assiduidade e pontualidade e mentalizar a nova filosofia de trabalho que permite concentrar o trabalhador no posto de trabalho e também saber o que fazer.

Nessa filosofia a única coisa que me preocupa é o caso do horário em vigor na empresa, visto que das 5:00, hora que a pessoa sai de casa para o local de trabalho, voluntariamente começa já a trabalhar, as 7 horas, para sair 18 horas o que provoca uma sobrecarga de trabalho. Por outro lado, a cidade de Luanda não oferece condições de trânsito para que cheguemos cedo, de volta as nossas casas.

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elias Domingos

Acredito que o ponto biométrico mu-dou muitas coisas, como por exemplo, a organização interna da empresa. Reduziu o atraso de chegada dos trabalhadores aos postos de trabalho, acelerou a pon-tualidade, assiduidade e a identificação de tarefas de cada um. Se o ponto biométrico é positivo no período de laborar, mostra-se um tanto

pesado no que diz respeito ao período pós laboral, pois sabemos todos que a ci-dade de Luanda fica muito congestionada nas horas de ponta, o que quer dizer que muitos trabalhadores chegam às suas ca-sas muito tarde. Se o Conselho de Administração revisse esse aspecto, nesse caso a minha propos-ta recairia em 16 horas para o término de trabalho a nível nacional, com excep-ção ao pessoal que trabalha em turnos.

francisco alexandre

O controlo biométrico é um sistema que controla a assiduidade no local de serviço.É um sistema bom, mas existem outras ma-neiras mais eficazes. Por exemplo a atribui-ção de tarefas ao trabalhador. Não adianta termos trabalhadores presentes mas que no final o saldo é negativo.Concluindo, os trabalhadores devem ser controlados pelas actividades desenvolvidas e não pela presença física. O horário actual é muito pesado à nossa

realidade, os constantes engarrafamentos nos obrigam a levantar da cama às 4:00 para podermos chegar a tempo no local de ser-viço, e com a saída às 18:00 o trabalhador normalmente chega às 21:00 em casa, e 2 horas para o almoço são demais!Este horário diminui o sono e como con-sequência provoca muito stress, baixando o rendimento do funcionário. Há estudos cinéticos que apontam a essa realidade.Temos que pensar no desenvolvimento da empresa e na saúde do trabalhador. Assim sendo, teríamos a entrada às 7:30, uma hora para o almoço e a saída pelas 16:30.

Piquinino Paulino Com relação ao ponto biométrico, diria que veio para organizar a empresa no que diz respeito à pontualidade, assiduidade e interiorizar as formas de gestão moderna. Sabe-se que antes, alguns trabalhadores chegavam muito tarde nos seus locais de trabalho e punham em risco o rendimento da empresa e o seu próprio desempenho. O ponto biométrico não ensina apenas o trabalhador a ficar no seu posto de traba-

lho mas também ensina-o estar conscien-te de que está a trabalhar e a contribuir para o desenvolvimento da empresa e de si próprio, visto que anteriormente não identificava e executava as suas tarefas convenientemente. É verdade que com este sistema nos ve-mos prejudicados apenas em função da sobrecarga física por causa do horário de saída (18 horas), pelo que sugeria que fos-se mais cedo, reduzindo o tempo para o almoço (1 hora) apenas.

Gilberto lopes

Do ponto de vista da modernidade pen-so que está óptimo, mas atendendo à realidade que se vive na Angola Telecom, penso estar fora de contexto. Também seria importante explicar como funciona. Se alguém entra antes da hora poderá sair mais cedo, tendo em conta que são 8 horas de traba-

lho, segundo a Lei Geral do Trabalho (LGT)?O actual sistema de controlo biométri-co contribui para as poucas ausências no local de trabalho, mas por outro lado acarreta custos elevados à empre-sa e contribui para o rápido desgaste do trabalhador. Penso que o melhor se-ria entrar 07:30, o almoço entre 12:30 e 13:30 e que saíssemos às 16:30.

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As cabines telefónicas, a instalar em zonas peri-féricas da cidade ou em localidades sem a co-

bertura telefónica por cabos, serão conectadas por soluções wireless (CDMA ou GSM) – informou o Ad-ministrador da Angola Telecom, Eng. Manuel António quando falava a um semanário luandense.Manuel António adiantou que essa decisão foi tomada devido à espan-tosa velocidade de crescimento das urbanidades, particularizando Luanda, e à não disponibilidade da rede de cabos em toda a sua extensão, pelo que nessas zonas poderão ser utili-zadas tecnologias sem fio. Por outro

lado, quanto à alimentação eléctrica dos equipamentos, tendo em conta os constantes cortes de energia e, em muitas áreas, a ausência dessa, recorrer-se-á ao uso painéis sola-res. Aquele gestor enumerou as vanta-gens desse serviço, quer do ponto de vista financeiro, tanto do ponto de vista de bem-estar e segurança do cidadão, garantindo que a Angola Telecom tudo está a fazer para que as populações, partindo das prin-cipais centralidades urbanas até as zonas recônditas de Angola, possam comunicar sem grandes dificulda-des, estando no entanto preocu-pado com a vandalização que estes

meios têm sofrido em algumas zo-nas, considerando que, mais do que um serviço útil ao público, é um pa-trimónio do Estado pelo que todos os cidadãos, no âmbito dos seus deveres e obrigações, deveriam res-peitar os bens públicos. Para Manuel António, a melhor pro-tecção seria uma melhor atitude comportamental das pessoas, na medida em que nenhum aparato de segurança física das cabines garanti-ria esse desiderato.

Cabines públicas terão suporte wireless em zonas sem a rede de cobre

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A Angola Telecom pro-moveu no meses de Julho e Agosto do corrente ano, a Chamada Grátis aos fins

de semana para os seus clientes.Iniciada a 1 de Julho deste ano, a Chamada Grátis, foi uma oferta que se estendeu a todos os clientes, particulares e empresariais, dentro da rede da Angola Telecom, e está enquadrada na divulgação da tarifa única nacional já em vigor.“Sem necessidade de qualquer ad-esão ou subscrição, aos finais de se-mana dos meses de Julho e Agosto, os clientes conectados à rede da Angola Telecom realizaram gratuita-

mente as suas chamadas, em todo o território nacional” destacou a fonte do Telinforma.A Chamada grátis ao final de semana enquadra-se no compromisso da

Angola Telecom em oferecer sem-pre mais e melhor serviço aos seus clientes, procurando dar vantagens exclusivas, sem contrapartidas ou esforços adicionais.

Chamada grátis para os fins de semanas em Agosto

Liga-liga também configurado para Internet

O Director Executivo da Infrasat, Eng.º António Rocha declarou, em en-trevista ao Telinforma,

que o serviço Liga-Liga tem cumprido eficazmente uma das funções para que foi concebido, levando a comunica-ção telefónica a quem a ela não tinha acesso. Lamentou no entanto o facto da com-ponente Internet desse sistema, inicial-mente prevista, nunca ter sido activada, por falta de uma acção coordenada na implementação dos projectos planifi-cados para o Sector das Telecomuni-cações, mais especificamente, no con-cernente a definição de uma estratégia que possibilitasse aos responsáveis dos telecentros instalar computadores e dar a respectiva formação básica para permitir o acesso da população à Internet. De qualquer forma, António Rocha considera que a componente telefóni-

ca tem correspondido às expectativas.O parque de Vsat instalado e que suporta o serviço Liga-Liga foi her-dado da Angola Telecom e comporta mais de 850 antenas, continuando a ser feitas instalações em vários locais, como estações dos correios, prisões, quartéis e povoações sem serviços das redes móveis. Quanto a questão da manutenção, o nosso interlocutor esclareceu que cabe as partes envolvidas no contrato de exploração desse serviço, cada uma cumprir o acordado. Mais especifica-mente, a garantia de boa conservação das instalações compete ao respon-sável do telecentro e a manutenção técnica dos equipamentos deve ser da responsabilidade da Infrasat. Presentemente, estão em rede e a ser exploradas mais de 300 estações, prevendo-se que até ao final de 2012 estejam reabilitadas mais de 650, pon-tualizou.

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Serviços como WIMAX e EVDO, são duas soluções fundamentais na Internet que também trazem consi-

go um serviço de voz à disposição dos clientes da Angola Telecom no empreendimento “Nosso Centro” da rede comercial “Presild” – de-clarou ao Telinforma o Director de Marketing e Serviços de Venda, Sr. Bartolomeu Pereira, esclarecendo que esses serviços cumprem o ob-jectivo da Angola Telecom em ofe-recer soluções DUAL para os seus clientes.Ainda ao Telinforma, Bartolomeu Pereira adiantou que “a angola Telecom estará presente no ‘nosso Centro’ com uma loja semelhante às que já existem a nível nacional onde serão prestados serviços que vêm no portefólio. a loja trará, em

especial, alguma particulari-dade que tem a ver com um atendimento dirigido para o segmento corporativo, isto é, fora daqueles serviços presta-dos ao segmento a retalho ou residencial e também estarão disponíveis um ou dois gesto-res para tratamento à pedidos dos clientes”. Segundo aquele responsável, a loja naquele empreendimento surge onde, num único espaço do em-preendimento, estão aglutinados vários organismos públicos e priva-dos prestadores de serviços. Sendo assim, a Angola Telecom aderiu ao projecto, permitindo uma maior proximidade aos seus clientes, ten-do em linha de conta os grandes desafios da Empresa que se inserem na necessidade de uma maior dis-ponibilidade dos serviços em deter-

minadas regiões, onde está instalada uma rede nova. Para Bartolomeu Pereira, é im-portante, nessas áreas, inserir lo-jas para dinamizar as capacidades existentes de serviço, quer de voz, como de dados e Internet e, pa-ralelamente, melhorar também os níveis de cobrança que têm sido um grande desafio. Quanto à abertura desta loja, Bar-tolomeu Pereira garantiu que existe uma equipa multidisciplinar envolvi-da no processo da operacionalização e, consequentemente, a inauguração da loja, que tem trabalhado afinca-damente para que venha acontecer o mais breve possível. A loja “Nosso Centro” terá como período normal de atendimento; de Segunda à Sexta-feira das 8H00 às 17H00 e aos sábados das 8H00, até as 12 horas, respectivamente.

Soluções DUal para clientes da angola Telecom

FORMAÇÃO

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FORMAÇÃO

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especialistas da área técnica assimilam conhecimentos sobre a rede in

A Rede Inteligente (IN) é um sistema que propor-ciona flexibilidade, con-fiança para base de dados

e lida com as recentes e novas pes-quisas e politicas dos serviços de telecomunicações. No âmbito da reestruturação e modernização da Angola Telecom foi gizado um plano de formação para todos os quadros tendo em conta a necessidade de suprir as exigências do mercado. Assim sendo, decorreu de 16 de Julho a 3 de Agosto do corrente ano, no edifício sede da Empresa, uma acção formativa sobre tecnologias da Rede Inteligente (IN – Inteligence Netework), dirigida a especialistas da DSI, CTNI e UTPF, áreas muito sensíveis na vida da Empresa, num total de 15 técnicos. Na formação ministrada por um es-pecialista da ZTE e supervisionada pela Direcção Executiva de Recur-sos Humanos foram ministrados temas como a constituição do equi-

FORMAÇÃO

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maria raquel da Silva

Essa tecnologia traz muitas van-tagens, uma vez que irá controlar todo o sistema da Angola Telecom, assim como os produtos e serviços que porá à disposição do cliente. Apesar de haver dificuldades rela-cionadas com o material de apoio para o aprendizado, o intercâmbio directo com a parte técnica, que seria aceder directamente a plata-

forma conforme as explicações do monitor, capítulo a capítulo, a for-mação decorreu da melhor maneira possível e vamos nos esforçar a pôr em prática o que aprendemos nas aulas. Esperamos que acções como esta se repitam, pois, na minha opinião quanto mais técnicos a Angola Telecom formar melhor será a discussão dos temas e a tro-ca de ideias entre os colegas para que atinjamos a qualidade desejada.

Dulce Victoriano

Do ponto de vista intelectual, uma empresa só desenvolve quando tem quadros capazes de interagir com a técnica posta à sua disposição e assim solucionar os grandes proble-mas que surgem dia após dia. E para potenciar os quadros é preciso for-má-los, e com base nessa formação estarão em condições de enfrentar

os desafios que as tecnologias de ponta impõem, considerando que as inovações não param.Precisamos de adaptá-las à realida-de do nosso País, em particular à Angola Telecom. Por isso é que acei-tamos mais uma vez esses desafios, para podermos ajudar a Empresa a desenvolver os projectos com êxito e dar solução aos problemas que os clientes apresentam.

Opinião dos participantes

pamento, ligação do equipamento manutenção e operação do equi-pamento, e configurações das in-formações recebidas. A tecnologia IN tem vantagens na digitalização e comutação, geren-ciamento do sistema ou serviços

de telecomunicações, monitora-mento e execução de diferentes programas e permite aumentar a competição do negócio no merca-do através da produção ou organi-zação de novos serviços, detectar falhas no servidor e dar informa-

ções detalhadas aos técnicos. Para além de melhorar a evolução e o desenvolvimento dos serviços para os clientes ou utilizadores, a rede IN também tem a capacidade de gerir as invenções e criações dos padrões de telecomunicações.

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FORMAÇÃO

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Capacitar quadros de excelência para as TiC´s

Com o objectivo de capa-citar e adequar de novas técnicas e modelos de gestão e liderança os

quadros do Sector das Telecomuni-cações e Tecnologias de Informação, decorreu recentemente uma acção formativa no Centro de Formação Tecnológica do Instituto de Teleco-municações (ITEL) sob a égide do Ministério de tutela e a supervisão da União Internacional das Teleco-municações (UIT).Subordinada ao tema; “Capaci-tar os recursos Humanos de excelência no Sector das Tec-nologias de informação e Co-municação (TiC)”, na acção, di-reccionada a especialistas do ensino médio e superior, foram validadas as formações (hard skills/soft skills – competências técnicas e pessoais), apresentada uma síntese dos con-teúdos programáticos e explicado o impacto que cada formação tem nas competências nucleares a serem de-senvolvidas pelos participantes nas vertentes de liderança estratégica e áreas técnicas, impacto das compe-tências de liderança e de estratégia nos projectos das TIC, para quadros que terão de lidar com situações que requerem competências técni-cas na gestão e liderança. Durante os 3 dias que decorreu a formação, os participantes ad-quiriram também, do consultor da (UIT) de nacionalidade portu-guesa Eng. Luís Barreiro, conceitos básicos necessários para realizar projectos com sucesso, satisfazer os stakeholders (- partes interes-sadas ou intervenientes) e melho-rar a produtividade no local de trabalho.

FORMAÇÃO

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Joaquim Domingos muhongo

Essa formação vira-se sobre várias ques-tões ligadas à liderança a que qualidade e características fundamentais que tem de ter um líder, e falamos também da planificação estratégica e a sua impor-tância enquanto factor fundamental na gestão e na liderança das próprias ins-

tituições. Falamos igualmente dos pres-supostos para realização eficaz de um plano estratégico e a sua importância. Sabe-se que a questão da gestão e lideran-ça não se esgota apenas nesta formação mas sim na actividade quotidiana enquanto coordenadores de grandes projectos no exercício das nossas tarefas nos locais de trabalho e principalmente na planificação estratégica que, repito, é uma ferramenta fundamental nesta matéria de gestão.

Deolinda anastácio manuel Segunda

A formação é de mais-valia visto que es-tamos a aprimorar alguns conhecimen-tos e enriquecê-los cada vez mais para que no futuro possamos implementá-los da forma como foram transmitidos pelo monitor.

Fiquei motivada com a formação por-que os temas que foram dados são diversos, onde podemos destacar a li-derança, estratégia de planeamento, os pontos fortes e pontos fracos da lide-rança e as ameaças. Gostei e saio daqui lúcida porque esta formação veio para mim como um estágio porquanto a mi-nha formação superior seguiu-se neste ramo de gestão.

isaac antónio da Silva

A formação foi bastante proveitosa porque abordou aspectos bastante úteis e actuais, que nos ajudaram a reter alguns conhecimentos que servirão para aplicar nos locais de trabalho e dinamizar a gestão. Penso que é uma formação que veio numa

boa altura e oportuna para todos nós. Gostaria que formações do género se repetissem várias vezes, e fossem abrangentes, por forma a capacitar o maior número possível de traba-lhadores do Sector, porque não é sempre que um trabalhador recebe formação qualificada como essa.

feliciana Gomes

Esse curso é uma mais-valia para os líde-res e não só porque veio transmitir co-nhecimentos úteis à vida quotidiana dos especialistas neste ramo de gestão e lide-rança. Aprendi as técnicas de distinguir as tarefas do chefe, como empregador, e as do trabalhador como empregado e gerir

conflitos entre os colaboradores da mes-ma área. Aprendi também a visão e missão de uma empresa, saber diferenciar cada actividade e pude reter alguns conhecimentos que derivam dos factores de motivação no local de trabalho, identificação das causas como factores de decisão na resolução dos problemas e a sua metodologia.

Opinião dos participantes

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ENTREVISTA

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infrasat almeja resultados líquidos positivos a médio prazo

O Eng.º António Rocha, Mestre em Engenharia Electrotécnica – Telecomunicações e Com-putadores é o actual Director Executivo da InfraSat. Em en-trevista ao Telinforma, António Rocha esclarece a situação da empresa que dirige e põe-nos ao corrente do seu pensamen-to sobre o momento actual e as perspectivas a curto, médio e longo prazos.

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ENTREVISTA

Telinforma (T) – eng.º antónio rocha, agradecemos que nos fale sobre a infraSat e o seu ob-jecto social.Eng.º António Rocha – A Infrasat foi criada por Despacho 44/08, de 10 de Agosto, do Ministro das Telecomuni-cações e Tecnologias de Informação. Tem como objecto social a prestação de serviços de telecomunicações do tipo VSAT. Na realidade, a InfraSat teve génese num projecto de iniciativa do Presidente da República, através do Despacho 21/06, de 21 de Junho que nomeia uma comissão para preparar o Projecto de Telecomunicações Via Satélite de apoio multisectorial e o respectivo sistema de gestão.

T – Há quanto tempo existe essa empresa?Eng.º António Rocha – A equipa que preparou o arranque da Infrasat co-meçou os trabalhos no último trimes-tre de 2008, iniciando a actividade em Janeiro de 2009.

T – Que serviços a infraSat ofe-

rece ao público?Eng.º António Rocha – A Infrasat tem três áreas de negócio distintas: as co-municações para empresas e opera-dores, a telefonia rural (serviço Liga-Liga) e a televisão DTH (UAU! tv).

T – Qual desses serviços traz maiores rendimentos?Eng.º António Rocha – As comunica-ções empresariais e, sobretudo, para operadores (“backhaul” de GSM). Esta área de negócio contribui actu-almente com mais de 90% da factura-ção mensal e é a única área de negó-cio com um contributo positivo para os resultados operacionais.

T – Qual o serviço mais procu-rado pelo consumidor, visto o serviço de maior rendimento não ser necessariamente o mais procurado?Eng.º António Rocha – Apenas os ser-viços Liga-Liga e UAU! Tv se dirigem ao consumidor particular. O serviço Liga-Liga regista uma procura consi-derável, fornecendo comunicações

telefónicas nos locais mais remotos do país, em particular onde ainda não existe cobertura dos operadores móveis ou de postos públicos da rede fixa da Angola Telecom. Em Junho des-te ano cursámos cerca de 650 mil mi-nutos de chamadas na rede Liga-Liga (prefixo 277).

T – Qual a relação existente com a angola Telecom?Eng.º António Rocha – A InfraSat é uma Unidade de Negócios da Angola Telecom, com autonomia funcional e operativa em relação ao operador público. Apesar de ser formalmente uma unidade de negócios, tem uma estrutura organizacional própria, com todas as valências de uma empresa, sendo gerida de forma autónoma.

T – Quantas estações liga-liga temos instaladas e quantas te-mos a funcionar?Eng.º António Rocha – O projecto de telefonia rural que deu origem ao serviço Liga-Liga começou a ser instalado com supervisão directa da

ENTREVISTA

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Angola Telecom. Foram instaladas mais de 850 antenas, continuando hoje a ser feitas instalações em vários locais, como estações dos correios, prisões, quartéis e povoações não abrangidas ainda pelas redes móveis. Devido a questões técnicas assistiu-se à degradação de parte da rede, estando já recuperadas e em funcionamento mais de 300 antenas.

T – Como se pode qualificar o rendimento do serviço liga-liga? Satisfaz as expectativas?Eng.º António Rocha – O serviço Liga-Liga tem cumprido eficazmente uma das funções para que foi conce-bido; levar a comunicação telefónica a quem a ela não tinha acesso. No en-tanto, a componente de Internet, ini-cialmente prevista, nunca foi activada.

T – a quem cabe a responsa-bilidade da manutenção do liga-liga?Eng.º António Rocha – A boa conser-vação das instalações compete ao res-ponsável do telecentro, sendo toda a manutenção técnica dos equipamen-tos responsabilidade da Infrasat.

T – o Telinforma reportou a reactivação de alguns sites no Bungo, Damba, Kibokolo e maquela do Zombo na província do Uíge. Quantos sites já foram reactivados e quantos faltam reactivar?Eng.º António Rocha – Como já foi referido, estão em funcionamento mais de 300 antenas, prevendo-se que até ao final de 2012 se possam atingir 600 a 650. Infelizmente não vai ser possível a recuperação total da rede, devido à vandalização ou roubo de equipamentos, nomeadamente os painéis solares.

T – Quantos canais de TV ofere-ce a UaU!Tv e quantos clientes estão conectados a esse servi-ço? Eng.º António Rocha – A UAU!Tv oferece apenas 14 canais. A planeada expansão do número de canais para 36 nunca ocorreu. O número redu-zido de clientes activos é o resultado desta situação, tendo a UAU!tv pre-juízos acima de 2 milhões de USD só em 2011, sem contar com os custos de segmento espacial, integrados no custo inicial do projecto até Fevereiro de 2013.T – Qual a receptividade do público dos serviços DTH,

TrunkSat e netSat?Eng.º António Rocha – São servi-ços com características distintas. O TrunkSat é um serviço de transmis-são de dados dentro da rede de uma empresa ou operadora, fornecendo um segmento dessa rede via satélite. É, assim, dedicado a grandes empresas, organismos públicos e operadores. A satisfação dos clientes deste serviço é elevada, devido aos níveis de serviço que oferecemos. O NetSat permite o acesso à Inter-net, feito a partir do nosso hub em Talatona por vários caminhos, con-vergindo no cabo submarino SAT-3 e, com uma pequena capacidade, num satélite de órbita inclinada que permi-te a ligação a um teleporto na Europa, para garantir uma conectividade mí-nima quando existem problemas no cabo; este serviço é utilizado já por clientes de menor dimensão, como Pequenas e Médias Empresas e fa-zendas, para navegar na Internet ou usar aplicações numa VPN. Devido a alguns problemas que têm ocorrido nos circuitos de fibra óptica que li-gam a Infrasat ao SAT-3, bem como do circuito ao backbone IP interna-cional da Angola Telecom, a qualidade deste serviço não tem correspondido às expectativas. O DTH é um serviço focado nos segmentos de menor rendimento. Foi inovador aquando do seu lançamen-to, em Novembro de 2009. Fomos os primeiros a usar a raspadinha para recarga de televisão. O número de clientes subiu muito rapidamente mas a entrada de um concorrente fortíssi-mo como a ZAP, para mais a efectuar cross-selling com a Unitel, matou to-talmente o projecto, o qual se encon-tra numa fase letárgica à espera de uma entrada de capital e know-how na área de conteúdos através de um parceiro, uma vez que não possuímos

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ENTREVISTA

nem meios materiais nem humanos para isso. Em alternativa, poderá existir um modelo de negócio inovador que permita a viabilização da UAU!tv. Para analisar essa perspectiva, iremos em breve iniciar trabalhos com uma con-ceituada empresa de consultoria nesta área. De qualquer forma, queremos focar-nos de futuro apenas na oferta da infra-estrutura para a operação de DTH e não nos seus conteúdos nem na oferta comercial.

T – “o CÉU É o limiTe”! Uma boa perspectiva! Quais são as me-tas da infrasat a curto, médio e longo prazos?Eng.º António Rocha – O satélite tem tido um desenvolvimento sem parale-lo nos últimos anos, em particular em África. Para o corrente ano projectá-mos um crescimento das receitas para cerca de 20 milhões de USD (termi-námos 2011 com 14,2 milhões USD) e atingir o equilíbrio operacional. Tere-mos também novos serviços a serem introduzidos no segundo semestre. A prevista e ainda não concretizada in-tegração da actual operação de VSAT da Angola Telecom na Infrasat deverá finalmente ser possível, com o novo

enquadramento no âmbito da sua re-estruturação.A médio prazo pretendemos continuar num crescimento sustentado e alcançar resultados líquidos positivos. Teremos de equacionar a expansão das instalações de Talatona, sendo a Funda um local natural para que tal aconteça. Também o espaço da sede terá de ser reequacionado, na medida em que o respectivo contrato de arrendamento termina daqui a dois anos. Quanto à frota de satélites, temos espaço para crescer com os nossos ac-tuais fornecedores.

T – Tendo em conta a crescente globalização, quais poderão ser as consequências da persistente cri-se financeira mundial nos objecti-vos da infrasat?Eng.º António Rocha – Não vejo impac-to directo da crise financeira nos nos-sos objectivos excepto se ocorrer uma hecatombe que faça o preço do petró-leo descer abruptamente. Os nossos principais clientes são operadores de telecomunicações móveis, que gozam de boa saúde financeira e necessitam de continuar a expandir a sua cobertu-ra, e entidades públicas, em que supor-tamos projectos como o BI, o INSS, o

BUE, entre outros.

T – angola terá um satélite no espaço. Quais são os projectos da infrasat para extrair maiores be-nefícios dessa grande oportunida-de de negócios? Eng.º António Rocha – O Angosat só deverá estar operacional em 2016. Como não conhecemos ainda quem irá explorar comercialmente o satélite nem as condições em que a capacidade será oferecida, é prematuro equacionar a sua utilização. Os nossos contratos de segmento espacial terminam maio-ritariamente em 2015. Até lá esperamos que esteja tudo definido, e aí podere-mos equacionar a utilização do Angosat.

T – eng.º antónio rocha, o Telinforma agradece imenso a sua disponibilidade em satisfazer a curiosidade do nosso público leitor. Eng.º António Rocha – Eu é que agra-deço a oportunidade que foi dada à Infrasat para podermos explicar um pouco da história, objectivos, áreas de intervenção, situação actual e perspec-tivas futuras. Obrigado ao Telinforma. Estamos juntos!

ACTUALIDADE

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aviso de chamada em espera

Este serviço avisa-o de que alguém deseja con-tactá-lo enquanto está a efectuar uma chamada e permite-lhe atender a Segunda chamada mantendo a primeira em espera. Assim não perde nenhuma chamada nem nenhum assunto importante.

Como programar:Após confirmação da subscrição do serviço pelo gestor do produto, poderá programaro seu telefone. Para tanto, basta levantar o aus-cultador e carrega nas teclas *56# e aguardar a mensagem de confirmação.

reencaminhamento de ChamadasCom este novo serviço da Angola Telecom não precisa de ficar preso no escritório à espera de contactos importantes. O serviço “Reencaminha-mento de Chamadas” transfere as chamadas que lhe são destinadas para qualquer telefone à sua es-colha, com toda a comodidade e rapidez.

Este serviço permite-lhe estar sempre contactável. Você agora não perde nenhuma chamada, nenhum negócio, nenhum amigo...

Como programar:Após confirmação da subscrição do serviço pelo gestor do produto, poderá programar o seu tele-fone. Para tal, basta levantar o auscultador e car-regar nas teclas *42* (número de destino)# . O número de destino é o número de telefone para onde quer que as chamadas sejam reencaminhadas. Ouvirá um sinal e logo de seguida a confirmação

da telefonista de que o serviço está disponível.

Barramento de ChamadasSe na sua ausência, no serviço ou em casa existir alguém que utiliza indevidamente otelefone, agora você pode programar o seu telefo-ne e impedir que eles façam aschamadas que não sejam da sua conveniência.

Como programar:À semelhança das outras facilidades, também a programação de barramento de chamadas é muito simples. Após confirmação da subscrição do ser-viço pelo gestor do produto, poderá programar o seu telefone; basta levantar o auscultador e carre-gar nas teclas *34* (código pessoal) * (código de restrição) #. O código pessoal é um conjunto de quatro dígitos escolhido pelo cliente que torna impossível a desactivação do serviço por outras pessoas.

os códigos de restrição são:• Todo o tipo de chamadas (Código 0)• Chamadas nacionais e internacionais (Có-digo 1)• Chamadas internacionais (Código 2)

Como funciona:Para utilizar o serviço siga as instruções fornecidas pela AT após subscrição do serviço.Com este serviço poderá escolher entre quatro níveis de restrição, o tipo de chamadasque quer controlar: Consulte o tarifário em vigor para saber das taxas deste serviço.

FACILIDADES DA REDE FIXA

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SEGURANÇA, HIGIENE

artigo 3º (Conceitos)

a)- o sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho, é um conjunto de normas e regulamentos que visam a melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho, tendentes a salvaguardar a saúde e integridade física do trabalhador, as-sim como a aplicação consciente dos princípios, métodos e técnicas de or-ganização do trabalho, conducentes a redução dos riscos profissionais;

b)- Segurança no trabalho é um conjunto de actividades que permi-tem estudar, investigar, projectar, con-trolar e aplicar os métodos e meios técnico -organizativos que garantam condições seguranças, higiénicas e confortáveis no trabalho, como tam-bém, das disposições jurídico norma-tivas de protecção no trabalho;

c)- Higiene no trabalho é um conjunto de métodos e técnicas não

medicas tendentes a preservar a vida e a saúde dos trabalhadores contra a agressividade dos agentes ambientais nos locais de trabalho onde exercem as suas funções;

d)- Saúde no trabalho não é só ausência de doença ou mal-estar, abarca também os elementos físicos e mentais que afectam a saúde estan-do directamente relacionados com a segurança higiene e a saúde no tra-balho;

e)- Prevenção é o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases das acti-vidades da empresa, tendo em vista evitar ou diminuir os riscos profissio-nais;

f)- risco é a combinação da proba-bilidade e da gravidade de aquisição de uma lesão ou de um dano para a saúde de acordo com a causa e o efei-to momento e a circunstância da sua ocorrência;

g)- acidente de trabalho é o acontecimento súbito que ocorre pelo exercício da actividade laboral ao serviço da empresa e que provo-que no trabalhador lesão ou danos corporais de que resulte incapacidade parcial ou total temporária ou perma-nente para o trabalho ou morte;

h)- Doença profissional é a alte-ração da saúde patologicamente de-finida, gerada por razões da activida-de laboral nos trabalhadores que de forma habitual se expõem a factores que produzem doenças e que estão presentes no meio ambiente de tra-balho ou em determinadas profissões ou ocupações;

i)- incêndio é a reacção de combus-tão não controlada que se desenvolve num lugar e que para a sua interrup-ção necessita de uma intervenção com substância e meios próprios, podendo provocar, como consequência, perda de bens materiais ou de vidas humanas.

Decreto nº 31/94 de 5 de agosto do Conselho de ministro, Publicado no Diá-rio da republica nº 2 i Série.regulamentos e normas sobre Segurança Higiene e Saúde no Trabalho

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

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SAÚDE

As vitaminas são nutrientes importantes para o nosso organismo. São de extrema importância para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente, porque ajuda a evitar muitas doenças.Elas não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de alimentos (frutas, verduras, legumes, carnes etc). A falta de vitaminas pode acarretar em diversas doenças (avitaminoses). Elas podem ser

de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado).

o poder das vitaminas

Vitaminas Fontes Doenças provocadas pela carência (avitaminoses)

Funções no organismo

A Fígado de aves, animais e cenoura

Problemas de visão, secura da pele, diminuição de glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais

Combate radicais livres, formação dos ossos, pele; funções da retina

D Óleo de peixe, fígado, gema de ovos

Raquitismo e osteoporose Regulação do cálcio do sangue e dos ossos

E Verduras, azeite e vegetais Dificuldades visuais e alterações neurológicas

Actua como agente antioxidante.

K Fígado e verduras de folhas verdes, abacate

Deficiência na coagulação do sangue, hemorragias.

Actua na coagulação do sangue, previne osteoporose, activa a osteocalcina (importante proteína dos ossos).

B1 Cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja

Beribéri Actua no metabolismo energético dos açúcares

B2 Leites, carnes, verduras Inflamações na língua, anemias, seborreia

Actua no metabolismo de enzimas, protecção no sistema nervoso.

B5 Fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite, vegetais

Fadigas, cãibras musculares, insónia

Metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares

B6 Carnes, frutas, verduras e cereais

Seborreia, anemia, distúrbios de crescimento

Crescimento, protecção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de harmónios

B12 Fígado, carnes Anemia perniciosa Formação de emacias e multiplicação celular

C Laranja, limão, abacaxi, kiwi, acerola, morango, brócolos, melão, manga

scorbuto Actua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.

H Noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite, gema de ovo, arroz integral

Eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite

Metabolismo de gorduras,

M ou B9 Cogumelos, hortaliças verdes

Anemia megaloblástica, doenças do tubo neural

Metabolismo dos aminoácidos, formação das hemácias e tecidos nervosos

PP ou B3 Ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado

Insónia, dor de cabeça, dermatite, diarreia, depressão

Manutenção da pele, protecção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue

ACTUALIDADE

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CULTURA

Quando eu morrer

Quando eu morrer

Quando eu morrerQuando eu morrer, vou deixar trabalhoPara quem quiser trabalharDescanso para quem quiser descansar.

Quando eu morrerQuando eu morrer, quero que façam de vossas lágrimas um sorrisoTudo porque fui no infinito.

Quando eu morrerDe nada mais me vou lembrarMeu corpo se tornara num aparelho sem sistema

Quando eu morrerMuitos vão perguntar se dos sorrisos que fiquei por darAs palavras que fiquei por falar

Quando eu morrerOutros vão lembrar os momentos vividos na terraE questionar-se do paraíso que me espera

Quando eu morrer e bem na hora de minha morteMuitos vão assustarMuitos vão admirarMuitos vão chorarOutros vão sorrirMas é com Deus com quem vou falar.

(Em homenagem ao malogrado Gando (Loja Nelito Soares) pelo carinho que nutríamos um pelo outro)

Leonardo Agostinho

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ACTUALIDADE

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OPINIÃO

Mendes Canende

O leitor fala

Tema Para a PrÓXima eDiÇÃo“luanda limpa”Comente: O que pensa sobre as pessoas que deitam o lixo no chão?

Josué GongoTodo e qualquer processo tem pontos positivos e negativos, mas temos que ter coragem de decantar as diferentes situações e procurar ser optimistas. O lado positivo que esta onda de renovação traz é o progresso profissional dos técnicos, porque anteriormente muitas ferramentas e meios para o trabalho, principalmente na área técnica, eram monopolizados. Quanto à mudança concretamente dita, penso que, do meu ponto de vista, ainda é muito cedo para cobrar ou julgarmos o processo de reestruturação vigente na Angola Telecom.Sabemos todos que a Angola Telecom é uma empresa de âmbito nacional. Por essa razão devemos dar mais tempo aos que dirigem este processo para a consolidação desejada.

“Onda da Renovação”. Comente

João Baptista sa SilvaPenso que é bem-vinda uma vez que a Angola Telecom é uma das empresas que ao longo dos anos apresentava muitos problemas de gestão no que tange aos recursos humano e não só. Tendo em conta as mudanças que estão a ocorrer no país, é importante que a Angola Telecom também acompanhe as mesmas para que consiga se enquadrar no mercado nacional e internacional com um serviço de qualidade e também com melhores condições de trabalho para que os colaboradores tenham um bom desempenho. Em relação a mudança, já notei muita coisa boa como por exemplo a criação de direcções executivas.

A reestruturação da Angola Telecom, veio tarde mas é bem vinda porque tenho estado a notar muita coisa positiva a nível da própria empresa, até mesmo a consciência do colaborador também esta a mudar desde que começou este processo; Verifico que as pessoas estão mais empenhadas no trabalho, procurando fazer mais e melhor. Independentemente disso, quando se fala da reestruturação, estamos a falar de um processo de mudança que pode trazer muita coisa que os colaboradores não estão habituados.O trabalho que a Detecon esta a levar a cabo, vai devolver a boa imagem que esta empresa merece no mercado das telecomunicações.

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